Aparelho Circulatório

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1 93 Aparelho Circulatório Todas as células do nosso organismo têm necessidade, para manterse em vida e desempenhar as suas funções, de receber oxigênio e materiais nutritivos. A tarefa de transportar a elas esses elementos cabe ao sangue, o qual, por sua vez, recebe das células as substâncias de rejeição. Para realizar essa tarefa, o sangue tem necessidade de circular continuamente. Os canais dentro dos quais o sangue circula são os vasos sangüíneos, enquanto o coração é a bomba que dá ao sangue o seu impulso para circulação. Coração e vasos constituem, no seu conjunto, o aparelho circulatório. A circulação abastece as células de nutrientes e oxigênio, leva os hormônios das glândulas endócrinas até os órgãos onde elas atuam, e retira os resíduos metabólicos (bióxido de carbono etc.) e outras substâncias que as células eliminam. Atua também no equilíbrio da temperatura. por: O sistema circulatório é formado - Uma bomba que impulsiona o sangue através do organismo: o coração. - Um sistema de vasos que inclui: artérias, arteríolas, veias, vênulas e capilares. - O sangue. O sangue Os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas tem uma função definida. Os glóbulos vermelhos levam oxigênio. Os brancos combatem infecções, ou seja, vírus e bactérias que atacam o corpo e nos deixam doentes. E as plaquetas ficam responsáveis por parar os sangramentos, como quando alguém faz um corte na mão, ou seja, a plaqueta ajuda na coagulação do sangue. Os três estão misturados numa substância líquida chamada plasma. Um homem tem em média 5 milhões de glóbulos vermelhos por milímetro cúbico de sangue. O Sistema de Vasos Sangüíneos Artérias: Sua função é transportar sangue oxigenado sob uma pressão elevada aos tecidos, por esta razão as artérias têm paredes vasculares fortes e o sangue flui rapidamente nelas. As artérias são tubos expansíveis que têm três capas: - Interna ou íntima: formada por tecido endotelial. - Média: composta principalmente por fibras elásticas. - Externa ou Adventícia: composta principalmente por tecido fibroso. Pela presença do tecido elástico as artérias Estrutura da Artéria Image from Purves et al., Life: The Science of Biology, 4th Edition, by Sinauer Associates ( and WH Freeman ( respondem de forma passiva à pressão do sangue contido. O tecido elástico perde a flexibilidade com a velhice e então as artérias tendem a encolher-se, tornando-se tortas e endurecidas, o que faz com que a pressão se modifique. Arteríolas: São os últimos ramos do sistema arteriolar. Sua estrutura é similar às artérias, sendo a capa média principalmente muscular, pelo que se espera que haja mudanças ativas e não passivas em seu calibre. Portanto a quantidade de sangue que chega à camada capilar pode aumentar ou diminuir em resposta às necessidades dos tecidos e, às vezes, em resposta à atividade emocional. Por exemplo: a palidez provocada pelo medo, a frieza das mãos devida à apreensão ou o rubor facial ante a vergonha. Capilares: Os capilares são compostos de uma só capa: o endotélio. Em média, não medem mais do que 1mm de comprimento e servem de conexão entre arteríolas e Variações na pressão do sangue, velocidade e área das artérias, capilares e veias no aparelho circulatório. Image from Purves et al., Life: The Science of Biology, 4th Edition, by Sinauer Associates ( and WH Freeman ( Estrutura dos Capilares. Image from Purves et al., Life: The Science of Biology, 4th Edition, by Sinauer Associates ( and WH Freeman ( vênulas. A função dos capilares é intercambiar líquidos, nutrientes, eletrólitos, hormônios e outras substâncias entre o sangue e o líquido intersticial ou tissular. Para esta função as paredes capilares são muito finas e permeáveis às moléculas pequenas. Vênulas e Veias: As vênulas recolhem o sangue dos capilares. Estas se unem para

2 formar veias. Possuem três capas como as artérias, porém mais finas, especialmente a capa média. A pressão nelas é mais baixa em comparação com as artérias. As veias atuam como condutoras para o transporte do sangue dos tecidos até o coração, mas, de forma igualmente importante, servem como reserva fundamental do sangue. As veias têm um calibre muito maior do que as artérias, sendo seu fluxo muito mais lento. Estas devolvem ao coração o sangue contra a gravidade e, por isso, têm válvulas que fomentam o fluxo de retorno venoso ao coração. O Coração (a Bomba Muscular) O coração é o órgão central da circulação. É um músculo oco cuja função é recolher o sangue proveniente das veias e lançá-lo nas artérias. O coração está envolvido por uma túnica que se chama pericárdio, enquanto as suas cavidades internas estão forradas por uma membrana delgada: o endocárdio. A parte muscular do coração se chama miocárdio. A forma do coração é aproximadamente a de um cone. A sua ponta corresponde ao quinto espaço intercostal da esquerda. A cor é de um vermelho mais ou menos escuro, mas a uniformidade dessa cor é interrompida por estrias amareladas, devidas às formações de tecido adiposo. O volume do coração varia nos diversos indivíduos. As suas dimensões médias, em um homem adulto, são as seguintes: -comprimento, 98 milímetros; - largura, 105 milímetros; -circunferência, 230 milímetros. O peso é de cerca de 275 gramas. O coração da mulher tem dimensões Os capilares e os vasos que os suprem. Image from Purves et al Estrutura de uma veia (acima) e as ações musculares para movimentar o sangue através das veias 1 - Coronária Direita 2 - Coronária Descendente Anterior Esquerda 3 - Coronária Circunflexa Esquerda 4 - Veia Cava Superior 5 - Veia Cava Inferior 6 - Aorta 7 - Artéria Pulmonar 8 - Veias Pulmonares 9 - Átrio Direito 10 - Ventrículo Direito 11 - Átrio Esquerdo 12 - Ventrículo Esquerdo 13 - Músculos Papilares 14 - Cordoalhas Tendíneas 15 - Válvula Tricúspide 16 - Válvula Mitra 17 - Válvula Pulmonar inferiores de 5 a 10 milímetros, e pesa 5 a 10 gramas a menos. Está localizado na cavidade torácica, diretamente atrás do esterno, deslocado em direção ao lado esquerdo. Suas paredes de tecidos muscular são reforçadas por bandas de tecido conjuntivo. Tanto o coração como todo os vasos estão revestidos por uma capa de células planas, chamada endotélio que evita que o sangue se coagule. A cavidade do coração está dividida em duas partes, uma direita e outra esquerda, separadas por um septo muscular. O coração é constituído por tecido muscular que tem uma característica particular: é formado de fibras estriadas e pluricelulares. As fibras musculares estriadas são características dos músculos que se contraem sob a ação da vontade: por exemplo, são estriados os músculos

3 95 passagem dos ventrículos para as artérias (pulmonar e aorta) o endocárdio se dobra para formar as válvulas sigmóides. Os Vasos do Coração dos braços e das pernas que o homem move à vontade. Os músculos não sujeitos à vontade (como aqueles das vísceras) são, ao contrário, lisos. O músculo cardíaco apresenta, pois, uma exceção, porque, não estando o coração sujeito à nossa vontade, é todavia formado de fibras estriadas musculares que se unem umas às outras, perdendo a sua individualidade. Temos assim a impressão de que o coração é um músculo único e não um conjunto de fibras independentes, como acontece com todos os outros músculos. Algo interessante de se verificar no músculo cardíaco é a forma como suas fibras se dispõem, umas junto às outras, juntando-se e separando-se entre sí, como podemos observar na ilustração abaixo. Uma grande vantagem neste tipo de disposição de fibras é que o impulso, uma vez atingindo uma célula, passa com grande facilidade às outras que compõem o mesmo conjunto, atingindo-o por completo após alguns centésimos de segundos. A este conjunto de fibras, unidas entre sí, damos o nome de sincício. Portanto podemos dizer que existe uma natureza sincicial no músculo cardíaco. Existem, na verdade, 2 sincícios funcionais formando o coração: Um sincício atrial e um sincício ventricular. Um sincício é separado do outro por uma camada de tecido fibroso. Isto possibilita que a contração nas fibras que compõem o sincício atrial ocorra num tempo diferente da que ocorre no sincício ventricular. Como temos já acentuado, o músculo cardíaco é envolvido por uma túnica fibrosa, o pericárdio, que é um verdadeiro revestimento do coração, ao qual porém não adere intimamente. Entre este e o músculo cardíaco fica um espaço ou cavidade pericárdica, forrado por uma membrana que constitui o pericárdio verdadeiro; deste distinguimos um folheto visceral, que adere ao músculo cardíaco, e um folheto parietal que reveste a parede interna do pericárdio fibroso. A cavidade pericárdica permite ao músculo cardíaco dilatar-se e contrair-se livremente. As cavidades cardíacas são, também elas, forradas por uma membrana delgada: o endocárdio. É o endocárdio que, entre a átrio e o ventrículo, se dobra sobre si mesmo formando as válvulas átrio-ventriculares. Do mesmo modo, na O coração tem necessidade de ser convenientemente nutrido. O sangue que circula no coração não o nutre, passa simplesmente pelas suas cavidades. A sua nutrição será, ao contrário, dedicado um complexo de artérias e de veias particulares: as coronárias (direita e esquerda). Provêm elas da aorta. Apenas saída do ventrículo esquerdo, a aorta dá origem as artérias coronárias que reentram imediatamente no coração ramificando-se no músculo cardíaco em numerosas subdivisões. O sangue que nutriu e oxigenou o músculo cardíaco é coletado pela grande veia coronária, a qual desemboca diretamente na átrio direita. O coração é, pois, provido de uma pequena circulação independente. Os Nervos do Coração O coração é um órgão relativamente autônomo. Como possui uma circulação autônoma, também pulsa por si só. O estímulo que faz bater o coração nasce; na verdade, no íntimo do músculo cardíaco. Isto é, o coração está em condições de bater sem a intervenção do sistema nervoso. No entanto, ao coração chegam nervos que provêm do nervo vago e do sistema simpático. Estes nervos regulam as batidas cardíacas: o simpático o acelera, enquanto o vago o torna vagaroso.

4 O coração, para desempenhar a sua função de bomba, deve dilatar as suas cavidades, de modo que se encham de sangue, e, em seguida, comprimi-las, de modo que o sangue seja lançado nas artérias. Esta alternância de dilatações e de contrações se chama revolução cardíaca. A contração chama-se sístole e a dilatação diástole. rápida (9 metros por segundo) e a onda pode ser percebida no pulso, do lado do polegar, onde a artéria radial é mais facilmente perceptível. O pulso radial se percebe quase no mesmo instante em que tem lugar a contração cardíaca; esta pulsação, porém, não corresponde à chegada do sangue, que caminha muito 96 Quando as válvulas do coração funcionam imperfeitamente, porque são apertadas (estenose) ou porque perderam a sua capacidade (insuficiência), às bulhas normais se ajuntam rumores patológicos ou sopros. O coração, contraindo-se, determina fenômenos elétricos, que podem ser registrados. Obtém-se assim o eletrocardiograma, que é formado por uma série de ondas, cada uma das quais é a tradução gráfica inicial da atividade de uma parte do coração. Neste gráfico se distingue uma onda P que corresponde à contração das átrios, e um consecutivo complexo QRS determinado pela contração dos ventrículos. Conclui o ciclo uma onda T. Muitas alterações cardíacas determinam uma modificação da onda eletrocardiográfica normal, de modo que o eletrocardiograma representa um precioso meio de diagnóstico. O Pulso A contração do ventrículo esquerdo determina, com a passagem repentina do sangue na aorta, uma brusca dilatação dessa artéria. A dilatação se transmite ao longo das paredes da aorta (e de todas as artérias que se originam dela) como uma onda. A transmissão é muito mais lentamente do que a onda (50 centímetros por segundo). Dos caracteres do pulso se pode deduzir o procedimento do coração. Do pulso se aprecia a freqüência (número de batidas por minuto), o ritmo (regularidade das batidas), a amplitude (grau de distensão da artéria), a celeridade (tempo empregado pela artéria para atingir a dilatação máxima). Baço É um órgão linfático, situado na parte esquerda da cavidade abdominal. Nele não se produz a contínua destruição dos glóbulos vermelhos envelhecidos; sua principal função está vinculada com a imunidade; como órgão linfático está encarregado de produzir linfócitos (que são um tipo de glóbulos brancos) que se derramam no sangue circulante e toma parte nos fenômenos necessários para a síntese de anticorpos. Apesar de todas estas funções, o baço não é um órgão fundamental para a vida sua forma é oval e com um peso de 150 g o qual varia em situações patológicas. Macroscopicamente, se caracteriza pela alternância entre estruturas linfóides e vasculares, que formam respectivamente a polpa branca e a polpa vermelha. A artéria esplênica entra no órgão e se subdivide em artérias trabeculares, que penetram na polpa branca como artérias centrais e uma vez fora delas se dividem na polpa vermelha. A polpa branca é formada por agregados linfocitários formando corpúsculos, atravessados por uma artéria. A polpa vermelha é formada por seios e cordões estruturados por células endoteliais e reticulais formando um sistema filtrante e depurador

5 capacitado para seqüestrar os corpos estranhos de forma irregular e de certa dimensão. Em síntese as funções de baço são múltiplas; Intervêm nos mecanismos de defesa do organismo, forma linfócitos e indiretamente anticorpos, destrói os glóbulos vermelhos envelhecidos e quando diminui a atividade hemocitopoiética da medula, é capaz de recomeçar rapidamente dita atividade. Por outro lado como contém grande quantidade de sangue, em estado de emergência pode aumentar com sua contração a quantidade de sangue circulante, liberando toda aquela que contém. Dinâmica da Circulação O batimento do coração é iniciado e regulado pelo nódulo sinusal que se encontra na parte superior do átrio direita e do nascimento automático deste nódulo passa o estímulo para o resto do coração pelo tecido de Purkinje. Quando o nódulo sinusal, por qualquer doença, não produz o batimento automático, as outras zonas que constituem a rede ou o tecido de Purkinje podem bater com ritmos de freqüências inferiores. O átrio direito recebe o sangue por intermédio de duas importantes veias. A veia cava superior (sangue da cabeça, braços e parte superior do corpo) e a veia cava inferior (sangue de membros inferiores e parte inferior do corpo). O átrio direito se contrai abrindo a válvula tricúspide (que é a que separa o átrio do ventrículo direito) que, permite a entrada do sangue ao ventrículo direito. A contração do ventrículo direito fecha a válvula tricúspide e abre a válvula pulmonar semilunar desse lado impulsionando o sangue pela artéria pulmonar em direção aos pulmões. Dos pulmões o sangue volta para o átrio esquerdo pelas veias pulmonares. Este é o último caso no qual uma veia leva sangue oxigenado, já que normalmente o sangue oxigenado vai pelo sistema arterial e o sangue com desperdícios, com menor conteúdo de oxigênio, vai pela rede venosa. Mesmo assim, neste caso existe uma exceção quando a artéria pulmonar, que sai do ventrículo direito, leva sangue não oxigenado ou resíduos para os pulmões, e dos pulmões voltam às veias pulmonares com o sangue oxigenado para a parte do coração esquerdo; a átrio esquerda se contrai abrindo a válvula mitral (que é a que separa a átrio do ventrículo esquerdo). A contração do ventrículo esquerdo fecha esta válvula, abre a válvula aorta semilunar e envia o sangue através da aorta a todo o sistema, menos aos pulmões. Toda a porção de sangue que entra no átrio direito deve dirigir-se para a circulação pulmonar antes de alcançar o ventrículo esquerdo e daí ser enviada aos tecidos. O tecido nodal regula o batimento cardíaco que consta de uma contração ou sístole, seguida de relaxamento ou diástole. Os átrios e ventrículos não se contraem simultaneamente; a sístole atrial aparece primeiro, com duração aproximada de 0,15' seguida da sístole ventricular, com duração aproximada de 0,30'. Durante a fração restante de 0,40', todas as cavidades se encontram num estado de relaxamento isovolumétrica (situação onde não há mudança de volumes em nenhuma das quatro câmaras do coração). Um jovem saudável, em repouso, apresenta aproximadamente os seguintes volumes de sangue nas câmaras ventriculares: Volume Diastólico Final (o volume de sangue que se encontra em cada câmara ventricular ao final de uma diástole): 120 a 130 ml. Volume Sistólico Final (o volume de sangue que se encontra em cada câmara ventricular ao final de uma sístole): 50 a 60 ml. Volume Sistólico ou Débito Sistólico (o volume de sangue ejetado por cada câmara ventricular durante uma sístole): 70 ml. Se, durante 1 minuto, um adulto normal em repouso apresenta aproximadamente 70 ciclos (sístoles e diástoles) cardíacos e se, a cada ciclo, aproximadamente 70 ml. de sangue são ejetados numa sístole, podemos concluir que, durante 1 minuto, aproximadamente 5 litros (70 x 70 ml) de sangue são ejetados por cada ventrículo a cada minuto. O volume de sangue ejetado por cada ventrículo a cada minuto é denominado Débito Cardíaco (DC). Resumo do Ciclo Cardíaco: A função impulsora de sangue do coração segue uma sucessão cíclica cujas faces, a partir da sístole atrial, são as seguintes: a) Sístole atrial: a onda de contração se propaga ao longo de ambas os átrios estimuladas pelo nódulo sinusal. O coração tem a direção elétrica automática. O ventrículo tem sangue em seu interior que provém da diferença de pressão: há muito sangue nos átrios e pouco nos ventrículos, 97 e isso faz com que as válvulas se abram e passem o sangue dos átrios aos ventrículos. b) Sístole ventricular: começa a contrair-se o ventrículo, com aumento rápido de sua pressão; nesse momento fecham-se as válvulas tricúspide e mitral, para que o sangue não volte a fluir para os átrios e o aumento de pressão que sobrevém até que se abram as válvulas semilunares, atriais e pulmonares e que passe o sangue rumo à aorta e também à artéria pulmonar, produzindo-se o primeiro som dos ruídos cardíacos. c) Aumento da pressão dos ventrículos: as válvulas semilunares se mantêm fechadas até que a pressão dos ventrículos se equilibra com a das artérias. d) Quando a pressão intraventricular ultrapassa a das artérias, abrem-se as válvulas semilunares e o sangue se dirige pelas artérias aorta e pulmonar. e) Diástole ventricular: os ventrículos entram em relaxamento, sua pressão interna é inferior à arterial por isso as válvulas semilunares se fecham, produzindo o segundo ruído cardíaco. f) Diminuição da pressão com relaxamento das paredes ventriculares, as válvulas tricúspide e mitral continuam fechadas (a pressão ventricular é maior que a atrial) pelo que não sai nem entra sangue nos ventrículos; embora penetre sangue nos átrios ao mesmo tempo. g) A pressão intraventricular é inferior à atrial, porque o átrio vai se enchendo de sangue, o que produz uma diferença de pressão com a qual se abrem novamente

6 as válvulas tricúspides e mitral e recomeça o ciclo. Batimento Cardíaco O coração de uma pessoa em repouso impulsiona aproximadamente 5000 ml de sangue por minuto, que equivalem a 75 ml por batida. Isso significa que, a cada minuto, passa pelo coração um volume de sangue equivalente a todo aquele que o organismo humano contem. Durante um exercício físico intenso o gasto cardíaco (volume de sangue impulsionado pelo coração) pode chegar até 30 l por minuto ( ml/min). Acontece que, ao se praticar alguma atividade física mais intensa, com a dilatação acentuada de diversos vasos sanguíneos na musculatura esquelética, uma quantidade bem maior de sangue passa a retornar ao coração. O coração então, nessas ocasiões, passa também a ejetar a mesma quantidade através de seus ventrículos e evitando assim a ocorrência de uma estase sanguínea. Em determinados momentos, com atividade física intensa, o volume de sangue que retorna ao coração chega até a aproximadamente 25 litros por minuto e, ainda assim, muitas vezes o coração é capaz de bombear todo este volume. Lei de Frank-Starling: Estabelece que o coração, dentro de limites fisiológicos, é capaz de ejetar todo o volume de sangue que recebe proveniente do retorno venoso. Podemos então concluir que o coração pode regular sua atividade a cada momento, seja aumentando o débito cardíaco, seja reduzindo-o, de acordo com a necessidade. Vejamos, portanto, de que forma o coração controla sua atividade: Controle da Atividade Cardíaca O controle da atividade cardíaca se faz tanto de forma intrínseca como também de forma extrínseca. 1. Controle Intrínseco: Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso, as fibras musculares cardíacas se tornam mais distendidas devido ao maior enchimento de suas câmaras. Isso faz com que, ao se contraírem durante a sístole, o fazem com O Ciclo Cardíaco 98 uma maior força. Uma maior força de contração, conseqüentemente, aumenta o volume de sangue ejetado a cada sístole (Volume Sistólico). Aumentando o volume sistólico aumenta também, como conseqüência, o Débito Cardíaco (DC = VS x FC). Outra forma de controle intrínseco: Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso, as fibras musculares cardíacas se tornam mais distendidas devido ao maior enchimento de suas câmaras, inclusive as fibras de Purkinje. As fibras de Purkinje, mais distendidas, tornam-se mais excitáveis. A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior freqüência de descarga rítmica na despolarização espontânea de tais fibras. Como conseqüência, um aumento na Freqüência Cardíaca se verifica. O aumento na Freqüência Cardíaca faz com que ocorra também um aumento no Débito Cardíaco (DC = VS X FC).

7 2. Controle Extrínseco: Além do controle intrínseco o coração também pode aumentar ou reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema Nervoso Autônomo (SNA). O Sistema Nervoso Autônomo, de forma automática e independendo de nossa vontade consciente, exerce influência no funcionamento de diversos tecidos do nosso corpo através dos mediadores químicos liberados pelas terminações de seus 2 tipos de fibras: Simpáticas e Parassimpáticas. As fibras simpáticas, na sua quase totalidade, liberam noradrenalina. Ao mesmo tempo, fazendo também parte do Sistema Nervoso Autônomo Simpático, a medula das glândulas supra renais liberam uma considerável quantidade de adrenalina na circulação. Já as fibras parassimpáticas, todas, liberam um outro mediador químico em suas terminações: acetilcolina. a. Um predomínio da atividade simpática do SNA provoca, no coração, um significativo aumento tanto na freqüência cardíaca como também na força de contração. Como conseqüência ocorre um considerável aumento no débito cardíaco. b. Já um predomínio da atividade parassimpática do SNA, com a liberação de acetilcolina pelas suas terminações nervosas, provoca um efeito oposto no coração: redução na freqüência cardíaca e redução na força de contração. Como conseqüência, redução considerável no débito cardíaco. Sistema de Purkinje A ritmicidade própria do coração, assim como o sincronismo na contração de suas câmaras, é feito graças um interessante sistema condutor e excitatório presente no tecido cardíaco: O Sistema de Purkinje. Este sistema é formado por fibras auto-excitáveis e que se distribuem de forma bastante organizada pela massa muscular cardíaca. Podemos conferir, na ilustração abaixo, como se distribuem as diversas fibras que formam o Sistema de Purkinje: 1. Nodo Sinu-Atrial (SA): Também chamado Nodo Sinusal, é de onde partem os impulsos, a cada ciclo, que se distribuem por todo o restante do coração. Por isso pode ser considerado o nosso marcapasso natural. Localiza-se na parede lateral do átrio direito, próximo à abertura da veia cava superior. Apresenta uma freqüência de descarga rítmica de aproximadamente 70 despolarizações (e repolarizações) a cada minuto. A cada despolarização formase uma onda de impulso que se distribui, a partir deste nodo, por toda a massa muscular que forma o sincício atrial, provocando a contração do mesmo. Cerca de 0,04 segundos após a partida do impulso do nodo SA, através de fibras denominadas internodais, o impulso chega ao Nodo AV. 2. Nodo Atrio-Ventricular (AV): Chegando o impulso a este nodo, demorará aproximadamente 0,12 segundos para seguir em frente e atingir o Feixe AV, que vem logo a seguir. Portanto este nodo, localizado em uma região bem baixa do sincício atrial, tem por função principal retardar a passagem do impulso antes que o mesmo atinja o sincício ventricular. Isto é necessário para que o enchimento das câmaras ventriculares ocorra antes da contração das mesmas, pois, no momento em que as câmaras atriais estariam em sístole (contraídas), as ventriculares ainda estariam em diástole (relaxadas). Após a passagem, lenta, através do nodo AV, o impulso segue em frente e atinge o feixe AV. 3. Feixe AV: Através do mesmo o impulso segue com grande rapidez em frente e atinge um segmento que se divide em 2 ramos: 4. Ramos Direito e Esquerdo do Feixe de Hiss: Através destes ramos, paralelamente, o impulso segue com grande rapidez em direção ao ápice do coração, acompanhando o septo interventricular. Ao atingir o ápice do coração, cada ramo segue, numa volta de quase 180 graus, em direção à base do coração, desta vez seguindo a parede lateral de cada ventrículo. Note que cada ramo emite uma 99 grande quantidade de ramificações. Estas têm por finalidade otimizar a chegada dos impulsos através da maior quantidade possível e no mais curto espaço de tempo possível por todo o sincício ventricular. Com a chegada dos impulsos no sincício ventricular, rapidamente e com uma grande força, ocorre a contração de todas as suas fibras. A contração das câmaras ventriculares reduz acentuadamente o volume das mesmas, o que faz com que um considerável volume de sangue seja ejetado, do ventrículo direito para a artéria pulmonar e, do ventrículo esquerdo para a artéria aorta. Durante todo o tempo o sangue flui, constantemente, por uma vasta rede vascular por todos os nossos tecidos. O coração bombeia continuamente, a cada sístole, um certo volume de sangue para nossas artérias. O sangue encontra uma certa resistência ao fluxo, proporcionada em grande parte pelo próprio atrito das moléculas e células sanguíneas contra a parede de um longo caminho encontrado a frente através de nossos vasos sanguíneos, de variados diâmetros e numerosas ramificações. O fluxo sanguíneo varia bastante nos diferentes tecidos. Determinados tecidos necessitam de um fluxo bem maior do que outros. Tecidos como músculos esqueléticos apresentam grandes variações no fluxo sanguíneo através dos mesmos em diferentes situações: Durante o repouso o fluxo é relativamente pequeno, mas aumenta significativamente durante o trabalho, quando o consumo de oxigênio e demais nutrientes aumenta e a produção de gás carbônico e outros elementos também aumenta.

8 A contração cardíaca e a ação dos nodos nervosos aí situados. Images from Purves et al., Life: The Science of Biology, 4th Edition, by Sinauer Associates and WH Freeman. Através de uma vasodilatação ou de uma vasoconstrição, a cada momento, o fluxo sanguíneo num tecido pode aumentar ou diminuir, devido a uma menor ou maior resistência proporcionada ao mesmo. Dois importantes fatores que determinam o fluxo num vaso pode ser demonstrado pela seguinte fórmula: FLUXO = PRESSÃO / RESISTÊNCIA Diante disso podemos concluir que, aumentando a pressão, o fluxo aumenta; aumentando a resistência, o fluxo diminui. A resistência ao fluxo, por sua vez, depende de diversos outros fatores: 1. Comprimento do Vaso: Quanto mais longo o caminho a ser percorrido pelo sangue num tecido, maior será a resistência oferecida ao fluxo. Portanto, quanto maior for o comprimento de um vaso, maior será a resistência ao fluxo sanguíneo através do próprio vaso. 2. Diâmetro do Vaso: Vasos de diferentes diâmetros também oferecem diferentes resistências ao fluxo através dos mesmos. Pequenas variações no diâmetro de um vaso proporcionam grandes variações na resistência ao fluxo e, conseqüentemente, grandes variações no fluxo. Vejamos: Se um determinado vaso aumenta 2 vezes seu diâmetro, através de uma vasodilatação, a resistência ao fluxo sanguíneo através do mesmo vaso (desde que as demais condições permaneçam inalteradas) reduz 16 vezes e o fluxo, conseqüentemente, aumenta 16 vezes. Existem situações em que um vaso chega a aumentar em 4 vezes seu próprio diâmetro. Isso é suficiente para aumentar o fluxo em 256 vezes. Podemos concluir então que a resistência oferecida ao fluxo sanguíneo através de um vaso é inversamente proporcional à variação do diâmetro deste mesmo vaso, elevada à quarta potência. 3. Viscosidade do Sangue: O sangue apresenta uma viscosidade aproximadamente 3 vezes maior do que a da água. Portanto, existe cerca de 3 vezes mais resistência ao fluxo do sangue do que ao fluxo da água através de um vaso. O sangue de uma pessoa anêmica apresenta menor viscosidade e, conseqüentemente, um maior fluxo através de seus vasos. Isso pode facilmente ser verificado pela taquicardia constante que tais pessoas apresentam. Diante dos diferentes fatores citados acima e de que forma os mesmos interferem no fluxo sanguíneo, podemos melhor entender a Lei de Poiseuille: FLUXO = ÄP.(D) 4 / V.C (Onde: ÄP = Variação de Pressão entre um segmento e outro do segmento vascular - C = Comprimento do vaso - V = Viscosidade do sangue - D = Diâmetro do vaso). 4. Velocidade do Sangue; varia dependendo do diâmetro do vaso: Quanto maior o diâmetro de um vaso, menor será a velocidade do sangue para que um mesmo fluxo ocorra através deste vaso. Pressão Arterial ou Pressão Sangüínea A força da contração cardíaca, o volume de sangue no sistema circulatório e a resistência periférica (que é a resistência que opõem as artérias e veias, já que estas também se contraem, porque têm uma capa media que produz essa contração com o relaxamento) determinam a pressão arterial. Esta pressão aumenta com a energia contrátil, com o maior volume de sangue e, com a energia da constrição e relaxamento dos ventrículos aumenta e diminui a pressão. A pressão sistólica é a mais elevada e corresponde à sístole ventricular. E a pressão diastólica é menor e corresponde a diástole ventricular. A diferença entre as pressões sistólica e diastólica se chama pressão diferencial. 100 Controle da Pressão Arterial O fluxo sanguíneo no interior dos vasos, como já foi dito, depende diretamente da pressão arterial: quanto maior a pressão, maior é o fluxo. Portanto, é muito importante que nós tenhamos uma adequada pressão arterial pois, se esta for muito baixa, o fluxo será insuficiente para nutrir todos os tecidos; por outro lado, uma pressão excessivamente elevada pode, além de sobrecarregar o coração, acelerar o processo de envelhecimento das artérias e, pior ainda, aumentar o risco de um acidente vascular (do tipo derrame cerebral). Para que a pressão arterial em nosso corpo não seja nem elevada demais nem baixa demais, possuímos alguns sistemas que visam controlar nossa pressão arterial. Destacamos abaixo 3 mecanismos importantes que atuam no controle de nossa pressão arterial: MECANISMO NEURAL: Como o próprio nome diz, envolve a importante participação do Sistema Nervoso. Não é o mecanismo mais importante, porém é o mais rápido em sua ação. Situado no tronco cerebral, na base do cérebro, um circuito neuronal funciona a todo momento estejamos nós acordados ou dormindo, em pé, sentados ou mesmo deitados, controlando, entre outras coisas, a nossa freqüência cardíaca, força de contração do coração e tônus vascular de grande parte de nossos vasos. Tal circuito denomina-se Centro Vasomotor.

9 Quanto maior a atividade do centro vasomotor, maior é a frequência cardíaca, maior é a força de contração do coração e maior é a vasoconstrição em um grande número de vasos. Ora, o aumento da freqüência cardíaca e da força de contração provocam um aumento no Débito Cardíaco; o aumento na vasoconstrição provoca um aumento na resistência ao fluxo sanguíneo. Lembremos da seguinte fórmula: PRESSÃO ARTERIAL = DÉBITO CARDÍACO X RESISTÊNCIA. Podemos então concluir que, o aumento da atividade do Centro Vasomotor induz a um conseqüente aumento na Pressão Arterial. Na parede da artéria aorta, numa região denominada croça da aorta, e também nas artérias carótidas, na região onde as mesmas se bifurcam (seios carotídeos), possuímos um conjunto de células auto-excitáveis que se excitam especialmente com a distensão dessas grandes e importantes artérias. A cada aumento na pressão hidrostática no interior dessas artérias, maior a distensão na parede das mesmas e, conseqüentemente, maior é a excitação dos tais receptores. Por isso estes receptores são denominados baroceptores (receptores de pressão). Acontece que esses baroceptores enviam sinais nervosos inibitórios ao Centro Vasomotor, reduzindo a atividade deste e, conseqüentemente, reduzindo a pressão arterial. Portanto, quando a pressão naquelas importantes artérias aumenta (ex.: no momento em que deitamos), os baroceptores aórticos e carotídeos se tornam mais excitados e, com isso, inibem mais intensamente o nosso Centro Vasomotor, localizado no tronco cerebral. Com isso a nossa pressão arterial diminui; por outro lado, quando a pressão naquelas artérias diminui (ex.: no momento em que nos levantamos), os tais baroceptores se tornam menos excitados e, com isso, inibem menos intensamente o nosso Centro Vasomotor, o que provoca um aumento na pressão arterial. MECANISMO RENAL: Este é o mais importante e pode ser subdividido em 2 mecanismos: hemodinâmico e hormonal. Hemodinâmico: Um aumento na pressão arterial provoca também um aumento na pressão hidrostática nos capilares glomerulares, no néfron. Isto faz com que haja um aumento na filtração glomerular, o que aumenta o volume de filtrado e, conseqüentemente, o volume de urina. O aumento na diurese faz com que se reduza o volume do nosso compartimento extracelular. Reduzindo tal compartimento reduz-se também o volume sanguíneo e, conseqüentemente, o débito cardíaco. Tudo isso acaba levando a uma redução da pressão arterial. Hormonal: Uma redução na pressão arterial faz com que haja como conseqüência uma redução no fluxo sangüíneo renal e uma redução na filtração glomerular com conseqüente redução no volume de filtrado. Isso faz com que umas células denominadas justaglomerulares, localizadas na parede de arteríolas aferentes e eferentes no néfron, liberem uma maior quantidade de uma substância denominada renina. A tal renina age numa proteína plasmática chamada angiotensinogênio transformando-a em angiotensina-1. A angiotensina-1 é então transformada em angiotensina-2 através da ação de algumas enzimas. A angiotensina- 2 é um potente vasoconstritor: provoca um aumento na resistência vascular e, conseqüentemente, aumento na pressão arterial; além disso, a angiotensina-2 também faz com que a glândula suprarenal libere maior quantidade de um hormônio chamado aldosterona na circulação. A aldosterona atua principalmente no túbulo contornado distal do néfron fazendo com que no mesmo ocorra uma maior reabsorção de sal e água. Isso acaba provocando um aumento 101 no volume sanguíneo e, conseqüentemente, um aumento no débito cardíaco e na pressão arterial. DESVIO DO FLUIDO CAPILAR: É o mais simples de todos. Através dos numerosos capilares que possuímos em nossos tecidos, o sangue flui constantemente graças a uma pressão hidrostática a qual é submetido. Os capilares são fenestrados e, portanto, moléculas pequenas como água podem, com grande facilidade e rapidez, passar tanto de dentro para fora como de fora para dentro dos através da parede dos capilares. A pressão hidrostática, no interior dos capilares, força constantemente a saída de água para fora dos capilares. Felizmente há uma pressão oncótica (ou pressão coloidosmótica), exercida por colóides em suspensão no plasma (como proteínas plasmáticas) que força, também constantemente, a entrada de água para dentro dos capilares. Normalmente há um certo equilíbrio: a mesma quantidade de água que sai, também entra. Mas quando ocorre um aumento ou redução anormal na pressão hidrostática no interior dos capilares, observamos também um aumento ou uma redução mais acentuada na saída de água através da parede dos mesmos capilares. Isso faz com que fiquemos com um volume sanguíneo mais reduzido ou mais aumentado, dependendo do caso, o que certamente influi na pressão arterial, reduzindo-a ou aumentando-a. A Circulação Sangüínea: os Vasos Para alcançar todas as regiões do nosso organismo, o sangue percorre canais apropriados que se chamam vasos. Os vasos que partem do coração e vão à

10 periferia se chamam artérias; aqueles que seguem o percurso inverso, isto é, que da periferia se dirigem ao coração, se chamam veias. Em linhas gerais, nas artérias corre um sangue rico em oxigênio e em substâncias nutritivas, que ele leva aos vários tecidos do organismo; nas veias, contrariamente, que trazem o sangue da periferia para o coração, corre um sangue rico em anidrido carbônico e substâncias de rejeição. As substâncias de rejeição serão depois eliminadas pelos rins, que têm justamente a tarefa de filtrar o sangue. As trocas gasosas, ao contrário, ou seja, a eliminação de anidrido carbônico e a absorção de oxigênio, têm lugar nos pulmões, por efeito da respiração. As artérias, chegando à periferia do corpo humano, isto é, nos músculos, na pele, em todos os órgãos, se dividem em artérias sempre menores (arteríolas) até que o seu calibre se torna microscópico: é a este nível que têm lugar as trocas entre sangue e células. Estes vasos microscópicos chamam-se capilares e formam nos órgãos e nos tecidos uma vasta rede. Os capilares confluem para pequenas veias (vênulas) que aos poucos se vão unindo umas com outras, tornam-se veias verdadeiras e trazem de volta o sangue ao coração. Do coração partem duas grandes artérias: a artéria pulmonar e a artéria aorta. A artéria pulmonar tem a tarefa de levar o sangue aos pulmões. Depois de ter cedido o anidrido carbônico e de se ter carregado de oxigênio, o sangue volta ao coração pelas veias pulmonares. Todo esse conjunto constitui a pequena circulação. A artéria aorta leva o sangue ao resto do organismo e os seus numerosos ramos acabam formando a rede capilar de todos os órgãos. O sangue é trazido de volta ao coração pelas veias, que se reúnem, enfim, em dois grossos troncos: as veias cavas, que chegam à átrio direita. Todo esse conjunto constitui a grande circulação. A Pequena Circulação A artéria pulmonar parte do ventrículo direito e se bifurca logo em artéria pulmonar direita e artéria pulmonar esquerda, que vão aos respectivos pulmões. Uma vez entradas nos pulmões, ambas se dividem em tantos ramos quantos são os lobos pulmonares; depois uma ulterior subdivisão ao nível dos lóbulos pulmonares, estes se resolvem na rede pulmonar. As paredes dos capilares são delgadíssimas e os gases respiratórios podem atravessá-las facilmente: o oxigênio do ar pode assim passar dos ácinos pulmonares para o sangue; ao contrário, o anidrido carbônico abandona o sangue e entra nos ácinos pulmonares, para ser depois lançado para fora. Aos capilares fazem seguimento as vênulas que se reúnem entre si até formarem as veias pulmonares. Estas seguem o percurso das artérias e se lançam na átrio esquerda. A artéria pulmonar contém sangue escuro, sobrecarregado de anidrido carbônico (sangue venoso). As veias pulmonares contêm, contrariamente, sangue que abandonou o anidrido carbônico e se carregou de oxigênio, tomando a cor vermelha (sangue arterial). A Grande Cicrulação A aorta, ponto de início da grande circulação, parte do ventrículo esquerdo. Forma um grande arco, que se dirige para trás e para a esquerda (croça da aorta), segue verticalmente para baixo, seguindo a coluna vertebral, atravessa depois o diafragma e penetra na cavidade abdominal. Ao fim do seu trajeto, a aorta se divide nas duas artérias ilíacas, que vão aos membros inferiores. Da aorta se destacam numerosos ramos que levam o sangue a várias regiões do organismo. Da croça da aorta partem as artérias subclávias que vão aos membros superiores e as artérias carótidas que levam o sangue à cabeça. Da aorta torácica partem as artérias bronquiais, que vão aos brônquios e aos pulmões, as artérias do esôfago e as artérias intercostais. Da aorta abdominal se destacam os seguintes ramos: - o tronco celíaco, que se divide depois em artéria hepática (que vai ao fígado), artéria esplênica (que vai ao baço) e artéria coronária do estômago; - as artérias mesentéricas, que vão ao intestino; - as artérias renais, que se distribuem nos rins; - as artérias genitais, destinadas aos Órgãos genitais; As artérias genitais são chamadas mais propriamente artérias espermáticas no homem e artérias útero-ováricas na mulher. A aorta se divide, enfim, em dois ramos: as artérias ilíacas, as quais saem do abdome e percorrem a perna até o pé. Mecanismo de formação de uma placa arterial 102

11 pulmonar é acompanhada por duas veias pulmonares (de modo que na átrio esquerda desembocam quatro veias: duas correspondentes à artéria pulmonar direita e duas correspondentes à artéria pulmonar esquerda). Por fim o sangue que chegou à periferia por meio da aorta e das suas ulteriores subdivisões, volta ao coração transportado por duas grandes veias: a veia cava superior e a veia cava inferior. A veia cava superior recolhe o sangue de toda parte do corpo que está acima do diafragma, isto é, do tórax, dos membros superiores, da cabeça e do pescoço. As veias do tórax são representadas pelo sistema da ázigos; as veias da cabeça e do pescoço são representadas pelas jugulares, enfim, as veias dos membros superiores, depois de 103 terem formado na mão, no antebraço e no braço um sistema venoso superficial e um sistema venoso profundo, terminam nas veias subclávias. Todo este complexo sistema venoso se reúne enfim em um grosso único vaso, a veia cava superior, que desemboca no átrio direito. A veia cava inferior recolhe o sangue de toda a parte do corpo que está abaixo do diafragma, isto é, do abdome e dos membros inferiores. As veias ilíacas, que acompanham as artérias do mesmo nome, reunindo-se, dão origem à veia cava inferior. Nas veias ilíacas se recolhe todo o sangue proveniente do pé, da perna, da coxa. Também no membro inferior se distingue um sistema venoso profundo e um sistema venoso superficial. Este se O sistema circulatório compreende aproximadamente quilômetros de canais que transportam o sangue para todas as partes do corpo. Sua característica mais impressionante é a maneira pela qual mantém o sangue em circulação, fluindo do coração para as artérias e das veias para o coração, apesar da força da gravidade e de milhões de rotas alternativas. A bomba do coração dá ao fluxo sua força, enviando o sangue recémoxigenado que jorra da aorta (a maior artéria do corpo), para as artérias menores e até para a parte superior da cabeça. As artérias bifurcam em outras menores, que por sua vez, que dividem em milhões de capilares. Esses capilares acabam se unindo para formar as vênulas, as quais de unem para formar veias, vasos da parede delgada com válvulas interiores que impedem o sangue de voltar atrás. Os capilares representam a última terminação das artérias. O calibre dos capilares é pequeníssimo, varia de 4 a 16 milésimos de milímetro, e é comparável ao de um cabelo. O sangue circula muito lentamente nos capilares (0,8 de milímetro por segundo). As paredes dos capilares são extremamente delgadas, de 1 a 2 milésimos de milímetro; por esta razão o sangue pode ceder às células substâncias nutritivas e delas receber substâncias de rejeição. As veias Têm a tarefa de trazer de volta o sangue da periferia para o coração. Seguem o mesmo trajeto que as artérias, mas são geralmente duplas, isto é, para uma artéria há duas veias. A artéria sangüíneas e, portanto, circulantes, são capazes de se transformarem em macrófagos (células fixas e teciduais) quando atravessam a parede de capilares e se fixam em tecidos. Com isso os monócitos e os macrófagos formam um importante sistema de defesa de nossos tecidos contra seres ou células estranhos que constantemente tentam nos mesmos se proliferar. Este sistema de defesa formado por monócitos e macrófagos é denominado sistema retículoendotelial. Os Linfócitos e o Sistema Imunológico Uma modalidade bastante interessante na defesa de nosso corpo contra a invasão ou proliferação de qualquer agente biológico considerado estranho ao mesmo é a atuação de nosso sistema imunológico, através da ação dos linfócitos. Cada vez que um agente estranho como vírus, bactéria, toxina, fungo, ou mesmo uma célula humana transplantada, é detectada pelo nosso sistema imunológico (tal detecção se faz através da identificação de antígenos presentes na estrutura do agente estranho), uma quantidade muito grande de linfócitos sensibilizados idênticos (clones) é formada e liberada na circulação, especificamente formados com a capacidade de identificarem os tais antígenos detectados inicialmente como estranhos, aderirem-se às estruturas estranhas onde se encontram aqueles antígenos e, assim, facilitar a sua destruição. Ao mesmo tempo, uma quantidade imensa de imunoglobulinas é também liberada na circulação, também com a

12 sai do fígado pelas veias sub-hepáticas que desembocam na veia cava inferior. 104 O Sangue É o nosso tecido líquido, responsável pelo transporte de gases, nutrientes e demais elementos, que devem ser continuamente transportados através do nosso corpo, de um tecido ao outro. recolhe em duas veias que são a grande e a pequena safena. Além do sangue proveniente dos membros inferiores, a veia cava inferior recebe afluentes das paredes abdominais, dos rins (veias renais), dos órgãos genitais (veias espermáticas e útero-ováricas ). Também o sangue proveniente do intestino se lança na veia cava inferior, mas depois de ter passado pelo fígado ao qual é conduzido pela veia porta. Recolhido todo esse complexo venoso, a veia cava inferior atravessa o diafragma, penetra no tórax, correndo paralelamente à aorta, que se dirige, contudo, para baixo, e se lança na átrio direita, pouco abaixo do ponto em que se abre a veia cava superior. A veia porta é um grosso tronco venoso formado pela confluência das veias que vêm do intestino (veias mesentéricas) e do baço (veia esplênica). O sangue que vem pelas veias mesentéricas é rico em substâncias nutritivas, que passaram para o sangue depois de terem sido digeridas pelo intestino. Antes de entrar na veia cava e, portanto, no coração, é conduzido ao fígado pela veia porta. No fígado, as eventuais substâncias tóxicas são eliminadas, enquanto as substâncias nutritivas sofrem uma importante transformação química. Antes de entrar no fígado, a veia porta se divide em dois ramos, direito e esquerdo, os quais, por sua vez, se tornam a subdividir em numerosos vasos e enfim se resolve em uma rica rede de capilares. Convenientemente transformado, o sangue É responsável, também, pela defesa de nosso organismo contra a invasão de microorganismos estranhos que, a todo o momento, tentam se proliferar em nosso corpo. É formado por uma parte líquida (o plasma, onde se dissolvem diversos elementos como proteínas, açúcares, sais, íons, etc.), e uma parte sólida, formada por células (as hemácias, que são células vermelhas e os leucócitos, células brancas) e plaquetas, que são fragmentos de uma célula chamada megacariócito. Hemácias Também chamadas de eritrócitos, são as células vermelhas do sangue. Apresenta esta coloração devido à presença, em seu citoplasma, de grande quantidade de hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio no sangue. As hemácias são células anucleadas, em forma de discos bicôncavos, bastante maleáveis (devido às grandes dimensões da membrana celular com relação ao pequeno volume citoplasmático), podendo, com isso, passar por capilares bastante delgados sem que ocorra o rompimento da própria membrana celular. Cada milímetro cúbico de sangue contém, aproximadamente, hemácias. São produzidas na medula óssea (principalmente de ossos membranosos como esterno, costelas e ilíaco) a partir de uma célula-mãe chamada hemocitoblasto. Durante alguns dias, em sua evolução, passa por vários estágios sucessivos (eritroblasto basófilo, eritroblasto policromatófilo, normoblasto) até que, na forma de reticulócito, através de diapedese, passam através da parede de capilares sanguíneos e vão fazer parte do sangue. Em 1 ou 2 dias cada reticulócito se transforma numa hemácia madura. Cada hemácia vive, aproximadamente, 120 dias. A produção de hemácias pela medula é bastante estimulada por uma proteína presente no plasma chamada eritropoietina. Quanto maior for o nível plasmático de eritropoietina, maior será a proliferação dos hemocitoblastos na medula óssea e, conseqüentemente, maior será a produção de hemácias. Se uma pessoa sofre uma hemorragia, aumenta sua atividade física ou mesmo se mesma se desloca para uma

13 região de altitude bastante elevada, algumas células presentes no parênquima renal, ao detectarem a oferta reduzida de oxigênio que então passam a receber, imediatamente aumentam a síntese da eritropoietina. Enquanto a hemácia vai sendo formada, na medula óssea, em seu citoplasma uma importante molécula protéica vai sendo continuamente sintetizada e se acumulando no interior da célula: a hemoglobina. Para que ocorra uma normal produção de hemoglobina, é necessário que não haja falta de um mineral muito importante para sua síntese: o íon ferro. Na falta de ferro haverá, como conseqüência, falta de hemoglobina no interior das hemácias, o que afetará nitidamente o transporte de oxigênio no sangue. Por isso é muito importante que o íon ferro esteja freqüentemente presente na alimentação das pessoas. liga a moléculas presentes, principalmente no fígado, chamadas de apoferritina. Leucócitos Também chamados de glóbulos brancos, são as células responsáveis pela defesa de nosso corpo. Cada milímetro cúbico de sangue contém aproximadamente a leucócitos. 105 conhecidos como mononucleares. Os quatro primeiro tipos de leucócitos citados acima (neutrófilos, eosinófilos, basófilos e monócitos) são produzidos na medula óssea, a partir de uma célula-mãe chamada mieloblasto. Já os linfócitos são produzidos em diversos tecidos denominados linfóides (gânglios linfáticos, amídalas, adenóides, timo, apêndice, etc.) e são todos derivados de uma célula primordial linfocítica. Os linfócitos atuam de uma forma diferente dos demais leucócitos. São responsáveis por um sistema de defesa, denominado sistema imunológico. Propriedades dos Leucócitos - fagocitose - diapedese - quimiotaxia - movimento amebóide Devido a grande importância do íon ferro na produção de hemoglobina e devido a importância da hemoglobina no transporte de oxigênio no sangue, existe um sistema importante, também, para transporte e armazenamento do ferro em nosso organismo: O ferro, presente principalmente em alimentos como carnes, fígado, gema de ovos, feijão, couve, lentilha, espinafre, etc., logo após ser absorvido, na parede do intestino delgado, se liga a uma proteína presente no plasma denominada transferrina. Ligado à transferrina o ferro é transportado na corrente sanguínea. O ferro também permanece, durante semanas a meses, armazenados em nosso organismo, na forma de ferritina. Para se transformar em ferritina o ferro se Formação do Coágulo - neutrófilos - eosinófilos - basófilos - monócitos - linfócitos Existem 5 tipos de leucócitos: Os 3 primeiros tipos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos) apresentam grânulos citoplasmáticos. Por isso são também denominados granulócitos. Já os monócitos e linfócitos não apresentam grânulos citoplasmáticos. Por isso são conhecidos como agranulócitos. Devido ao aspecto do núcleo, neutrófilos, eosinófilos e basófilos são conhecidos como polimorfonucleares, enquanto que monócitos e linfócitos são Em quase todos os tecidos de nosso corpo existem células de defesa habitando tais tecidos, desempenhando o papel de uma primeira linha de defesa nesses tecidos quando invadidos por algo estranho, que deveria ser imediatamente eliminado. Tais células de defesa, fixas e teciduais, são denominadas macrófagos. Os macrófagos são células com grande poder de fagocitose. Eis alguns exemplos de macrófagos e os tecidos onde habitam: - células de Küppffer - fígado - macrófagos alveolares - pulmões - histiócitos teciduais - sub cutâneo - microglia - cérebro - células reticulares - gânglios linfáticos, baço e medula óssea Os monócitos, que são células

14 Linfócito T Humano específica tendência de se aderirem às estruturas antigênicas que suscitaram a sua formação. Mais interessante ainda é que, mesmo tendo sido eliminados os agentes portadores dos antígenos considerados estranhos, uma memória imunológica permanece e, durante anos, anticorpos específicos estarão circulando pelo nosso sistema vascular e nos protegendo contra novos ataques daqueles mesmos agentes que, num primeiro contato, teriam sido detectados. Os linfócitos não são formados exclusivamente na medula, como os demais leucócitos presentes no sangue, nem são derivados dos mieloblastos, como aqueles. Sua formação ocorre durante todo o tempo, em diversos órgãos ou estruturas de nosso corpo que apresentam os denominado tecido linfóide: gânglios linfáticos, amídalas, adenóides, timo, baço, placas de Peyer, etc. Existem, na verdade, 2 tipos de linfócitos: - Linfócitos T: Responsáveis por uma modalidade de defesa chamada Imunidade Celular. Formam clones de linfócitos específicos para combater os agentes portadores dos antígenos detectados a cada ataque e os lançam na circulação. Suas células precursoras, primitivas, teriam sido processadas, durante a vida fetal, no timo. - Linfócitos B: Responsáveis por uma modalidade de defesa chamada Imunidade Humoral. Não formam clones. Cada vez que detectam a presença de agentes com antígenos estranhos, transformam-se inicialmente e células maiores chamadas plasmoblastos. Estas, então, passam a formar centenas de células chamadas plasmócitos. Cada plasmócito produz e libera na circulação, a cada segundo, milhares de moléculas protéicas de imunoglobulinas. As imunoglobulinas são especificamente formadas com a capacidade de detectarem e se aderirem a cada estrutura portadora daqueles mesmos antígenos detectados por suas células produtoras. Os anticorpos (imunoglobulinas) vão sendo liberados na circulação e podem eliminar os agentes considerados estranhos, destruindo-os, através de uma ação direta ou indireta. Ação Direta As imunoglobulinas ligam-se diretamente às estruturas antigênicas dos agentes estranhos. Podem, então, desencadear diversos efeitos como: - aglutinação: os anticorpos, aderidos aos seres estranhos, aderem-se uns aos outros, formando verdadeiros grumos ou aglutinados. Estes serão, certamente, mais facilmente destruídos por outras células Macrófagos e a formação de Anticorpos: através da fagocitose. - precipitação: os anticorpos, aderidos aos seres estranhos, algumas vezes, formam complexos insolúveis aos líquidos corporais e se precipitam. Assim também serão mais facilmente destruídos pelos macrófagos e demais leucócitos. - neutralização: os anticorpos podem se aderir justamente aos pontos de ação tóxica de uma toxina ou de um vírus, por exemplo, neutralizando, assim, a sua toxicidade ou seu poder invasivo. - lise: os anticorpos, aderidos às estruturas antigênicas dos seres estranhos, destroem a membrana ou estrutura dos mesmos. Ação Indireta 106 Outros fenômenos teciduais podem ocorrer, simultaneamente à ação das imunoglobulinas com seus antígenos e, de certa forma, contribuir, paralelamente, com a destruição e eliminação dos agentes então considerados estranhos. A forma de atuação indireta mais interessante se dá através da ativação do sistema complemento. Através deste sistema, diversas enzimas, quando ativadas, produzem no tecido uma série de fenômenos que visam complementar a ação dos anticorpos na destruição dos agentes estranhos e facilitar a destruição dos mesmos tanto pelos anticorpos como pelos demais sistemas de defesa.

15 Imunidade Celular 107 As enzimas, quando ativadas, podem provocar nos tecidos: - aglutinação - precipitação - neutralização - lise - quimiotaxia para neutrófilos e macrófagos - opsonização - inflamação Fontes de textos e figuras: 1. Online Biology Book The Online Biology Book is hosted by Estrella Mountain Community College, in sunny Avondale, Arizona. Text 1992, 1994, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, M.J. Farabee, all rights reserved. Use for educational purposes is encouraged. 2. O Corpo Humano 2000 jpaulon.rochajr Corporation, All rights reserved ( 3. Anatomia e Fisiologia Humanas Ana Luisa Miranda Vilela ( 4. Fisiologia on-line Prof. Malaghini (PUC-Paraná) (

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