TÍTULO: JOVENS, VULNERABILIDADE E CAMISINHA

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1 TÍTULO: JOVENS, VULNERABILIDADE E CAMISINHA RESUMO: Esse artigo pretende reunir estudos sobre a vulnerabilidade do jovem em relação ao uso da camisinha, comparando os últimos artigos publicados sobre o tema e uma investigação com 1856 participantes da oficina de sensibilização Vale Sonhar, realizada na instalação Prevenindo a Gravidez Juvenil no espaço Catavento Cultural e Educacional, em São Paulo. Palavras-chave: Camisinha, Vulnerabilidade, Jovens, Sexualidade Autores: Camila Macedo Guastaferro (coordenadora do projeto Vale Sonhar no Catavento Cultural, psicóloga e educadora sexual), Juliana Cambauva (psicóloga e educadora sexual), Tamara Petric (psicóloga e educadora sexual), Regiane Araújo (monitora-estagiária), Marília Jucá (monitora-estagiária), Maiara Soares (monitoraestagiária) e Eliane Oliveira (monitora-estagiária). Instalação Prevenindo a gravidez juvenil e a sensibilização dos jovens para a prevenção O projeto Vale Sonhar no Catavento Cultural é um trabalho diferenciado de prevenção de gravidez e doenças sexualmente transmissíveis na adolescência, por se tratar de uma instalação educativa permanente em um museu de ciências e tecnologia. Baseada na metodologia psicodramática, a instalação funciona como uma oficina interativa, na qual os adolescentes são colocados para protagonizar suas escolhas e verificar os impactos de uma gravidez não planejada e de uma doença sexualmente transmissível em seu projeto de vida profissional. O objetivo da oficina é aproximar a realidade do adolescente ao conceito de vulnerabilidade, proporcionando uma vivência do exercício da sexualidade no "como se" que reflete as vulnerabilidades sociais, individuais e programáticas. Ayres (2002) define que a vulnerabilidade individual está ligada a valores, crenças, informação e afetos de cada pessoa. A vulnerabilidade social se refere à situação econômica, às relações de gênero, condições de vida e à cultura. Já a vulnerabilidade programática se relaciona com a existência, qualidade, acessibilidade e sustentação de programas e políticas públicas em prevenção. Assim, para que os programas de prevenção sejam eficazes é preciso estar atento a como esses três fatores afetam a vida do jovem e em quais áreas ele está mais vulnerável. A oficina interativa procura explicitar e discutir a vulnerabilidade individual colocando o jovem diante de escolhas individuais, que serão feitas de acordo com suas crenças e informações e a vulnerabilidade social questionando as relações de gênero, relacionamentos familiares e a cultura que permeia o exercício da vida sexual do jovem. Abaixo, faremos uma descrição de como ela é dirigida: Ao entrar na sala, os adolescentes acomodam-se em pufes dispostos em círculo. São recebidos pela educadora que transmite as regras do jogo, o conceito de faz de conta e apresenta o objetivo da sala: falar de prevenção de gravidez e DST/Aids. Os jovens são orientados a se voltarem ao telão, onde serão projetados, ao longo de todo o trabalho, textos e imagens, de acordo com as etapas da oficina. Ouve-se o narrador do vídeo explicando ao grupo que

2 vivenciarão uma viagem na instalação e para isso serão convidados a sonhar. Introduz-se neste momento o texto no telão,: O sonho é próprio de todos nós. Não há nenhuma realidade sem que, antes, se tenha sonhado com ela (Senador Teotônio Vilela). A frase é lida pelo narrador, que solicita a todos que fechem os olhos para que imaginem como será seu futuro, as pessoas com as quais convive, o lugar onde moram, e, principalmente, qual será a sua profissão ou o seu trabalho. Pede então que abram os olhos e escrevam, no que denominamos folha do sonho, qual é o sonho de vida profissional de cada um. Cada um recebe uma prancheta com a folha de sonho e caneta, que permanece com eles até o final da oficina. Após todos escreverem o sonho, inicia-se a etapa seguinte em que o narrador pede ao grupo que os pufes sejam levados para os cantos da sala, e que cada um procure uma marcação existente no chão e fique sobre ela. Estas marcações são números de 1 a 20; e quando estão todos posicionados, o narrador solicita que fiquem imóveis sobre as marcações. Nesse momento a cenografia da sala muda, os monitores acionam o controle de um labirinto, composto por painéis, e a iluminação proporciona um ambiente de festa. Diante de cada adolescente, há um painel colorido, com imagem e texto. O narrador contextualiza: o grupo está em uma festa, cada um ficou com alguém, perdendo-se do resto da turma. Antes de reencontrar os amigos, devem seguir as pistas do labirinto (informações dos painéis) até que a balada se encerre. Liga-se, então, uma música de festa e o grupo inicia esta nova tarefa. Em cada painel há uma situação que ora corresponde a uma prática sexual, ora a uma conseqüência de uma prática sexual. Um breve texto, coloca o participante na situação/cena proposta, seguido por uma pergunta que tem sempre duas possibilidades de escolha ( A ou B); de acordo com a opção feita, direciona-se para que painel deve-se seguir, explorando assim todo o labirinto. No próximo painel o adolescente encontrará um assinalamento sobre a escolha anterior - se esteve ou não em vulnerabilidade. As escolhas que refletem vulnerabilidade para uma DST/Aids vão direcionando o jovem para o painel 11, no qual ele irá receber uma marca de tinta no pulso simbolizando que está com uma DST. Quando as escolhas refletem vulnerabilidade para uma gravidez, são direcionados para o painel 10, onde ganha uma bexiga, que deve ser colocada debaixo da roupa, simulando assim uma gestação inclusive os rapazes. Após o término da festa, é solicitado aos participantes que peguem um pufe sentem-se de frente ao telão, formando um círculo. Todos sentados, o narrador articula os acontecimentos da balada com uma viagem ao futuro, em que eles devem visualizar o que aconteceu com o sonho profissional que escreveram no início. É projetada a imagem de um trilho de trem, dirigindo-se a um infinito de tempo e espaço e o narrador vai sugerindo, com perguntas, o que pode estar acontecendo na vida dos participantes ao longo da viagem. Ao lado dos trilhos aparecem fotos ilustrando temporalmente onde estariam: a passagem do tempo inicia do momento presente até dali 2 anos, depois mais 2 anos, depois 5 anos, e finalmente mais um ano. Passados 10 anos, o narrador afirma que está na hora de retornar, e então as imagens retrocedem, como se de fato o trem/máquina do

3 tempo estivesse voltando de ré. Enquanto isso, o narrador questiona o grupo quanto ao que foi vivenciado neste futuro, em relação ao sonho profissional e as escolhas realizadas durante a balada. Assim, ele introduz o tema da discussão, que será dirigida pela educadora, informando o grupo que a cada 20 adolescentes que iniciam sua vida sexual, 4 acabam tendo uma gravidez nãoplanejada, deixando em segundo plano o sonho de vida profissional aqui caberia uma citação?. Ele estimula o grupo a pensar se conseguiram ou não realizar esse sonho, e o porquê. As luzes são acesas e a educadora inicia a etapa de compartilhamento: articulando com as últimas palavras do narrador, pergunta àqueles que engravidaram ou se infectaram na oficina se conseguiram visualizar, durante a viagem no tempo, a realização do sonho profissional, e como isso se deu. Ao longo da conversa, os próprios jovens trazem as razões pelas quais a ocorrência de uma gravidez na adolescência e/ou o contágio por uma doença interferem no sonho profissional e exemplificam as situações de vulnerabilidade que vivenciaram no labirinto relacionando com o seu cotidiano. Vulnerabilidades e risco Quando falamos em prevenção a Aids, estamos relacionando todas as ações sociais, individuais e institucionais que podem evitar o aumento da epidemia. Para isso devemos considerar dois conceitos: risco e vulnerabilidade. O risco é definido como a probabilidade de adquirir a infecção pelo HIV. Alguns comportamentos podem criar a possibilidade de infecção, reforçar e perpetuar o risco. O sexo desprotegido é um dos exemplos de risco. A vulnerabilidade resulta de uma série de fatores que reduzem a capacidade das pessoas em evitar a infecção pelo HIV. Como foi dito anteriormente, ela envolve aspectos individuais (ou pessoais) como a falta de informação e das habilidades necessárias para se proteger -, aspectos sociais como normas sociais e culturais, crenças e leis que estigmatizam e desautorizam certas populações e agem como barreiras impedindo as mensagens de prevenção -, e aspectos programáticos (ou institucionais) que se referem a qualidade, cobertura e acesso a serviços de saúde e prevenção. O artigo Aids, sexualidade e atitudes de adolescentes sobre proteção contra HIV (2007), traz os resultados de uma pesquisa aplicada a 1386 adolescentes, com idade média de 17 anos e 3 meses e destaca que, em relação à experiência sexual com penetração, 63,2% dos meninos e 43% das meninas declararam já ter praticado. Sobre o uso de preservativo, 21,6% dos jovens entrevistados disseram que fizeram sexo sem preservativo nos últimos 12 meses. Dentre os adolescentes que admitiram não usar preservativo em suas relações sexuais: a cada cinco jovens, dois acreditam estar se protegendo do vírus HIV mesmo sem o uso da proteção, apesar de 96,6% dos jovens entrevistados informarem que a Aids é um dos problemas que mais causam preocupação ao adolescente. Verificou-se que o uso do preservativo está ligado ao tipo de relacionamento que o jovem está envolvido: quanto maior o grau de compromisso, menor a chance do uso de preservativo. A crença

4 na estabilidade do namoro como garantia de proteção contra a transmissão da doença é um fator que aumenta a vulnerabilidade pessoal (ou individual) do adolescente. Verificou-se também que há falta de informação e uso de fontes ineficazes como a televisão. Os adolescentes que declararam buscar informações nesse veículo foram os que mais se mostraram desfavoráveis ao uso de preservativo. Também relataram que a atitude que mais impede o uso de preservativo é o consumo de álcool. Os fatores de vulnerabilidade apresentados nessa pesquisa ainda são encontrados no nosso trabalho com os adolescentes, principalmente o uso do preservativo em relações estáveis, que é a maior dificuldade entre os casais de jovens, por insegurança ou falta de habilidade para negociar o uso com a parceria. Uso do preservativo Na pesquisa realizada com os participantes da oficina Vale Sonhar no Catavento Cultural e Educacional no mês de agosto de 2010, o objetivo foi atualizar as investigações sobre iniciação sexual, uso de preservativo na última relação e busca por preservativos. Ao final da atividade, os adolescentes respondiam a 3 questões (2 abertas e 1- Você usou preservativo em sua última relação sexual? ( ) sim ( ) não ( ) ainda não tive relações 2- Onde você busca preservativos? 3- Qual seria o melhor lugar para retirar preservativos gratuitamente? 1 fechada) conforme abaixo: Nossa amostra foi de 1856 visitantes sendo 91% adolescentes entre 13 e 18 anos. A distribuição por sexo foi de 57,7% feminino e 41,9% masculino. Notamos que 65% da amostra ainda não tiveram relações sexuais, sendo que 33% já iniciaram a vida sexual. Dos 607 jovens que tiveram relações sexuais, 27,7% não utilizaram preservativo em sua última relação. Gráfico 1 Conforme a tabela 1, percebemos que na faixa etária de 16 a 18 anos há maior número de adolescentes (51%) que já tiveram relações sexuais; porém, ao relacionar com o uso de preservativo na última relação sexual, a faixa etária de 13 a 15 anos utilizou mais preservativo, reforçando que a chance de não usarem camisinha aumenta com a frequência sexual.

5 Faixa etária Já tiveram relações sexuais Uso de preservativo na última relação sexual 13 a 15 anos 24% 76% 16 a 18 anos 51% 74% TABELA 1- Uso de preservativo na ultima relação sexual Durante a oficina interativa, na fase do labirinto, os adolescentes colocam em xeque as informações e conhecimentos que possuem em relação a gravidez, uso de pílula, pílula do dia seguinte, camisinha, sexo oral, sexo anal, DST/AIDS e relacionamento amoroso. Um dos painéis que trabalha essas questões: 5. Sua amiga foi ao médico e descobriu que está com uma DST. Ela achou estranho porque não sentia nada. Você: a) Acha que o médico errou, pois ela só transou com o namorado. Siga para o painel 11 b) Disse para ela que transar sem camisinha traz o risco de pegar uma DST. Siga para o painel 8 O conceito de vulnerabilidade individual e social estão abordados pois questionamos uma informação sobre sinais e sintomas de DST/AIDS e juntamente explicitamos a crença de que no namoro a confiança substitui a prevenção, colocando a menina em situação de risco. Na tabela 2 fizemos um comparativo entre as respostas erradas para o risco de se infectar com uma DST/Aids. Durante a oficina, na população que declarou o não uso do preservativo na ultima relação sexual, encontramos um índice de 46% (13 a 15 anos) e 47% (16 a 19 anos) de vulnerabilidade. Faixa etária Infectaram-se no labirinto, respondendo errado a situações de vulnerabilidade para DST Não se infectaram no labirinto, respondendo certo a situações de vulnerabilidade para DST 13 a 15 anos 47% 53% 16 a 18 anos 46% 54% TABELA 2- Vulnerabilidade para DST/Aids em adolescentes que declararam não terem usado preservativo na ultima relação sexual. Assim como nos achados do estudo realizado por Paiva (2008), que compara dados obtidos em 1998 e 2005 e analisa uso do preservativo na população jovem brasileira, os jovens que não fazem uso de preservativo em sua vida diária apresentaram maior índice de respostas de risco durante a oficina Vale Sonhar no Catavento. Ainda está presente nos repertórios dos adolescentes a falta de percepção da própria vulnerabilidade, o que foi demonstrado no artigo Idade e uso de preservativo na iniciação sexual de adolescentes brasileiros (Paiva,2008), no qual os jovens dizem acreditar estar protegidos mesmo sem fazer uso do preservativo. No estudo feito por Paiva (2008), a faixa etária de início da vida sexual é de 14,9 anos de idade e demonstra que, de 1998 para 2005, houve aumento do uso do preservativo na primeira relação sexual de 17,8% entre os jovens de 16 e 19 anos. Esses

6 dados mostram que, quanto mais cedo o jovem inicia sua vida sexual, maior é sua vulnerabilidade em relação à infecção de DSTs e à gravidez não planejada. Essa vulnerabilidade não está relacionada somente à idade dos jovens, mas também a alguns outros fatores de ordem sociocultural, como escolaridade, religião e gênero. Ao observar a vulnerabilidade associada à faixa etária conforme o gráfico 2, os adolescentes entre 13 a 15 anos participantes da pesquisa apresentaram maior dificuldade em buscar insumos de prevenção, permeados por fatores socioculturais e também individuais como o desconhecimento dos direitos sexuais e reprodutivos e de políticas como o Marco Legal (2005), em seu artigo 17, e o Estatuto da Criança e do Adolescente: Art. 17 O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais. Estatuto da Criança e do Adolescente Lei n.º 8.069, de 13/7/1990 Os direitos sexuais e os direitos reprodutivos se constituem de certos direitos humanos fundamentais já reconhecidos nas leis nacionais e internacionais, e nascem a partir da definição de saúde reprodutiva, buscando interagir os direitos sociais, principalmente, o direito à saúde, à educação, à informação, com os direitos individuais de não interferência e de não discriminação. Seus comandos centrais são: decidir livremente e responsavelmente sobre a própria vida sexual e reprodutiva; ter acesso à informação; ter acesso aos meios para o exercício dos direitos individuais livre de discriminação, coerção ou violência. Gráfico 2

7 Vulnerabilidade de gênero Analisando os números encontrados em nossa pesquisa na oficina Vale Sonhar no Catavento, percebemos algumas diferenças quando observamos o fator gênero: em todas as faixas etárias o número de garotos que já teve relações sexuais é maior que o de garotas. Faixa etária Garotas que já tiveram relações sexuais Garotos que já tiveram relações sexuais 13 a 15 anos 43% 57% 16 a 18 anos 42% 58% TABELA 3- Diferenças de gênero quanto a iniciação sexual Em uma compilação de artigos apresentados em (In) Visibilidade de gênero na sexualidade juvenil: propostas para uma nova concepção sobre educação sexual e a prevenção de comportamentos sexuais de risco, é demonstrado que a diferença entre os gêneros em relação à vida sexual dos adolescentes é totalmente discrepante: os meninos iniciam a vida sexual mais cedo, e possuem mais parceiras sexuais, enquanto as meninas iniciam a vida sexual mais tardiamente e apontam apenas um parceiro sexual. O texto de Paiva et al. (2008) atribui as diferenças de gênero à normatividade e expectativas de atitudes e práticas distintas para homens e mulheres no campo da sexualidade. Estas assimetrias referentes à iniciação sexual refletem a desigualdade de gênero já observada entre os adolescentes, sendo as meninas mais apegadas ao romantismo e à exclusividade e os meninos valorizando a quantidade de parceiras. Assim, práticas sexuais adotadas pelos adolescentes se traduzem por um simbolismo desigual entre os gêneros, isto é, a promoção da sexualidade masculina diante da desvalorização da liberdade sexual feminina. Tais atitudes reprimem a expressão sexual das mulheres; na construção social das negociações intragêneros, o posicionamento das mulheres é passivo em relação aos homens, o que se reflete, por exemplo, na negociação do uso do preservativo. É sabido que a infecção pelo vírus HIV cresce, principalmente, entre o sexo feminino. Atualmente, cerca da metade dos infectados pelo vírus HIV no mundo são mulheres e metade das novas infecções do vírus HIV ocorre entre jovens menores de 25 anos, de acordo com o Relatório Anual da UNAIDS. Os achados da nossa pesquisa (gráfico 3) concordam com os estudos apresentados, pois a busca de preservativos ainda é menor pelas meninas (71%) em relação aos meninos (83%). Apesar de todo o movimento de revolução sexual, vivenciado ao longo das últimas décadas, as mulheres ainda têm dificuldades de autoafirmação, de modo a abrir mão do uso de preservativo, e não cuidar de sua saúde sexual, compreendendo seu direito ao uso do insumo. Para algumas jovens, o uso do preservativo pode associá-las a imagens negativas e preconceituosas, ainda presentes nos discursos dos adolescentes, como de promiscuidade. O fator social ainda atua com importante peso no distanciamento das adolescentes na busca de seus direitos sexuais, inclusive por preservativos.

8 Gráfico 3 Vulnerabilidade programática O último objetivo da pesquisa com os participantes da oficina Vale Sonhar no Catavento foi verificar como é feita a busca gratuita por preservativos, ou seja, se existe conhecimento sobre a distribuição dos insumos nas unidades básicas de saúde e investigar se esse é o melhor local, na ótica do usuário. A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar PeNSE (2009) apresentou dados importantes para considerarmos em nossa avaliação de resultados. Nas escolas que participaram desse levantamento, 73,4% realizou atividade sobre DST/Aids para os escolares do 9o. ano, sendo que 87,5% dos alunos recebeu informações sobre Aids e outras DST. Porém, quando pesquisado sobre a orientação de aquisição gratuita do preservativo, apenas 71,4% dos escolares receberam essa informação. Procuramos verificar se os adolescentes conhecem locais de distribuição e se fazem uso deles. Cerca de 48,38% da amostra adquire os preservativos comprando (farmácias e mercado), 24,46% retira preservativos em postos de saúde e 9,27% nunca procurou ou retirou. Esses números ajudam a entender que, ao responderem sobre o melhor local para retirada gratuita do preservativo, a maioria dos adolescentes (60,51%) declarou ser o posto de saúde, seguido de locais de entretenimento (13,90%) e escola (10,18%). Porém, ao confrontar as respostas, percebemos que os adolescentes que têm vida sexual ativa preferem comprar o preservativo, sendo ainda baixo o número que utiliza os insumos gratuitos, por preconceito quanto à qualidade do preservativo distribuído nas unidades de saúde e por vergonha e desconhecimento de como é feito o processo de retirada. Comparando a opinião dos adolescentes que têm vida sexual ativa em relação aos que ainda não tiveram relações sexuais (gráfico 4), eles discordam apenas em relação à escola como melhor local para a retirada do preservativo, mas destacamos que ambos consideram a UBS (unidade básica de saúde) ainda o melhor local.

9 Gráfico 4 Considerações finais Podemos verificar com os estudos que houve aumento no uso de preservativo entre os adolescentes ao longo da última década, mas ainda como educadores percebemos a dificuldade de manter o uso em relações estáveis o que deixa, principalmente as garotas, vulneráveis à infecção de DST/Aids e à gravidez não planejada. As ações de prevenção que focalizam a vulnerabilidade e colocam o adolescente como protagonista de suas escolhas, dividindo conceitos e conversando a respeito das práticas de risco e dificuldades de negociar o uso do preservativo, têm apresentado um impacto positivo na mudança de comportamentos, principalmente de auto-cuidado. O fator social ainda é um entrave na discussão da prevenção: falar de sexualidade é abordar conteúdos privados, valores, anseios e dúvidas. O caminho para maior adesão aos insumos é aproximar-se das dificuldades e dialogar como se pode vencer a ansiedade e vivenciar uma vida sexual prazerosa e saudável com o preservativo masculino ou feminino. A liberdade sexual é um direito dos adolescentes e a construção de um discurso de igualdade sexual emancipador deve estar associada à desmitificação do duplo padrão sexual, educando-se os jovens de ambos os sexos para uma real igualdade entre os gêneros: equidade de prazer, de poder nas negociações sobre uso de preservativos e contracepção e na responsabilidade pela saúde reprodutiva. Independente das contradições encontradas, é possível perceber através desses estudos que a vulnerabilidade do jovem frente às DSTs e à gravidez não planejada ainda é considerável, e diversos fatores devem ser levados em conta para que se faça um trabalho efetivo nessa área, faixa etária, acesso à informação, modo como a informação é passada, diferenças de gênero, discussão sobre valores, crenças, entre outros. Realizamos esta pesquisa a fim de verificar se os jovens que participam das oficinas de sexualidade ministradas pelo Instituto Kaplan no Museu Catavento Cultural usam ou não preservativo em suas relações sexuais, e precisamos trabalhar mais nos 27,7% que ainda não conseguiram desenvolver a habilidade de prevenção, incentivar os 9% que nunca buscaram ou entraram em contato com uma camisinha a fazer o exercício desta descoberta e ganhar intimidade com o método. E cada vez mais iremos discutir os direitos para que os 40% que desconhecem a oferta dos insumos nas redes de saúde pública possam ser informados quanto a seus direitos e escolham onde gostariam de buscar esses preservativos.

10 Bibliografia Ayres, José Ricardo Carvalho Mesquita. Práticas educativas e prevenção de HIV/Aids: lições aprendidas e desafios atuais. Interface comunicação saúde e educação, vol. 6 no. 11, Agosto 2002, pg Camargo, Brigido V. e Lúcio J. Botelho. Aids, sexualidade e atitudes de adolescentes sobre proteção contra HIV. Revista de Saúde Pública, volume 41 no. 01, São Paulo, Bozon, Michel. Sociologia da Sexualidade. FGV Editora, Rio de Janeiro, Brandão, Elaine Reis e Maria Luiza Heilborn (organizadora). in Família e Sexualidade. FVG Editora, Rio de Janeiro, Grupo Temático da UNAIDS Brasil. AIDS: O Que Pensam os Jovens Políticas e Práticas Preventivas. Edições Cadernos UNESCO Brasil, Série Educação para Saúde, Volume I, Editora Coronário, Brasília, GTPOS, ABIA, ECOS. Guia de Orientação Sexual Diretrizes e Metodologia. Casa do Psicólogo, São Paulo, 1994, 10ª. edição. Marco legal: sa., Nogueira, Conceição, Luisa Saavedra e Cecília Costa. (In) Visibilidade de gênero na sexualidade juvenil: propostas para uma nova concepção sobre educação sexual e a prevenção de comportamentos sexuais de risco. Dossiê: Educação, Gênero e Sexualidade; volume 19 no. 02, Campinas, Paiva, Vera et al. Idade e uso de preservativo na iniciação sexual de adolescentes brasileiros. Revista de Saúde Pública, volume 42 no. 01, São Paulo, PeNSE: Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar. IBGE, Brasília, 2009.

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