RESUMO DE AULA. ii) Doação meritória: feita em razão de qualidades da pessoa do donatário.

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1 RESUMO DE AULA 2) Contrato de doação: a) Características:. é gratuito;. é necessária a aceitação (expressa, tácita, ou presumida) do donatário;. permite a execução forçada. No entanto,não se admite a execução forçada da promessa de doação, pois não está presente o animus donandi;. é contrato formal, solene;. a forma especial a ser respeitada é um instrumento público ou particular, exceto no caso de bens móveis de pequeno valor (se houver a tradição do bem logo após a manifestação de vontade), que poderá ser verbal; b) Espécies de doação: i) Doação remuneratória:realizada em razão de serviço prestado pelo donatário, cuja remuneração não tem exigibilidade. Não se revoga por ingratidão do donatário. ii) Doação meritória: feita em razão de qualidades da pessoa do donatário. iii) Doação para casamento futuro (propter nuptias):realizada em razão do casamento. Aplicamse os efeitos da evicção, apesar de ser a título gratuito, salvo disposição em contrário. iv) Doação em favor de herdeiro necessário: configura antecipação de legítima. O donatário é obrigado a levar a colação a doação, salvo se tiver sido expressamente dispensado pelo doador (art CC). Ao herdeiro que não informe no inventário o que recebeu em vida, aplica-se à pena de sonegados, ou seja, perde o direito sucessório sobre o objeto que tenha sonegado. O art. 426 do CC veda a adoção da pacta corvina ou do pacto sucessório, dispondo que os demais herdeiros não podem intervir renunciando o bem doado ou eximindo o donatário de leválo a colação (RESP /MG), pois estariam intervindo em herança de pessoa viva. v) Doação universal: alcança todo o patrimônio de uma pessoa. A doação toda é nula de plena direito (art. 548 do CC). Pode haver doação apenas se estiver garantida alguma forma de sustento. vi) Doação inoficiosa (art. 549 do CC): realizada pela pessoa que tem herdeiros necessários, e ultrapassa a metade disponível. Também é nula de pleno direito. vii) Doação em favor do cúmplice do adultério: Adultério é ato ilícito para o direito civil (art , I CC). Essa espécie de doação não tem proteção legal especial, desta forma é anulável, devendo ser proposta no prazo decadencial de 2 anos, a contar da dissolução da sociedade conjugal (art. 550 CC). viii) Doação na forma de subvenção periódica: consiste na realização de uma prestação em favor do donatário, a ser quitada nos prazos estipulados pelo doador. ix) Doação conjuntiva: é aquela que é feita em favor de dois ou mais donatários. Presumem-se iguais a as partes dos donatários, salvo disposição em contrário. Com a morte de um dos - 1

2 donatários, o seu quinhão vai para seus herdeiros, salvo se o doador estipulou a cláusula de reversão, quando os bens voltarão para o doador, ou se os donatários forem marido e mulher, quando vai para o viúvo. x) Doação com cláusula de reversão: cria uma propriedade resolúvel, por causa pré-existente (art CC). O doador estipula que a doação será recebida pelo donatário, mas se houver a premoriência deste, o bem doado volta para o doador, não seguindo a sucessão hereditária do donatário. Só é válida a cláusula de reversão em favor do doador, a fim de evitar o fideicomisso em vida. xi) Doação com encargo: o doador pode estipular no ato de liberalidade uma contra-prestação, o encargo. O encargo pode ser: a) com prazo para o cumprimento- o vencimento sem a prestação constitui em mora o devedor (mora ex re - opera-se de pleno direito; dies interpellat pro homine - não precisa de notificação); b) sem prazo (mora ex persona)- o devedor precisa ser notificado para prestar o encargo, podendo somente o doador ir a juízo para revogar a doação. A ação revocatória serve para desfazer a doação pelo descumprimento do encargo, que deve ser proposta no prazo de 1 ano, a contar do conhecimento do fato pelo doador. É uma ação personalíssima. Os herdeiros somente poderão propor a ação se o doador tiver falecido em razão do homicídio doloso praticado pelo donatário, salvo se o tiver perdoado. Pode ser revogado por ingratidão do donatário, que praticou ato de ingratidão contra o doador, seu cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão. Atos de ingratidão: i) homicídio doloso tentado ou consumado, independendo de condenação criminal (art. 935 CC); ii) caluniar ou injuriar gravemente o doador; iii) ofensa física contra o doador; iv) donatário, tendo possibilidade, deixa de prestar alimentos ao doador, que deles necessita pois não há em sua família quem pode prestá-los. Neste caso o bem volta para o doador, que encontra ali a oportunidade de conseguir seus alimentos. 3) Contrato de locação a)características:. é o contrato onde uma pessoa permite que outra use certa coisa, temporariamente, mediante remuneração;. deve versar sobre coisa infungível, tendo aluguel como contraprestação;. será sempre temporária, ainda que por longo prazo;. é regido pelo CC (norma geral), pela Lei de Locação e pelo Estatuto da Terra (normas especiais);. deve versa sobre imóveis residenciais e não residenciais. (Não se submetem a lei os imóveis públicos, vagas de garagem, espaços de publicidade, apart-hotéis e arrendamento mercantil. Serão regidas pelo CC, salvo existência de norma especial);. se houver prazo superior a 10 anos, e o locador for casado, a partir do 10.º ano o cônjuge é obrigado a anuir no contrato para que ele continue a surtir seus efeitos. Se não houver anuência, o cônjuge que não anuiu poderá denunciar o contrato;. para reaver a posse de o imóvel locado só cabe Ação de Despejo (se o fundamento for outro, podem ser propostas as ações relativas as ofensas praticadas). - 2

3 No caso de Retomada antecipada do imóvel (nas locações residenciais) há duas normas que definem as espécies de locação: - art. 46 da Lei de locação: prazo igual ou superior de 30 meses, com contrato escrito (o termo final do prazo faz com que qualquer das partes tenha 30 dias para devolver ou retomar); - art. 47: prazo inferior a 30 meses, independente de contrato escrito, ou quando firmada pela palavra falada, qualquer que seja o prazo (o termo final do prazo faz com que qualquer das partes tenha 30 dias para devolver ou retomar). Nestes casos o locador não pode retomar o imóvel na vigência do contrato com prazo certo, salvo ocorrência de uma das hipóteses legais: mútuo acordo, necessidade para uso próprio, necessidade para uso de cônjuge, ascendente, descendente (Súmulas 374, 409, 483, 486 STJ). Se justificar para uma das possibilidades e não a cumprir, responde por ato ilícito. Locação não volta a existir. b) Locação para temporada: Tem regra especial em relação ao prazo: máximo de 90 dias. Se passados 30 dias, não houver retomada ou desocupação, é prorrogada, aplicando o art. 46. Permite a exigência antecipada do valor dos alugueres e de garantia locatícia quanto quaisquer outros efeitos do contrato de locação (danos no imóvel, contas pendentes, prorrogação). Os alugueres devem ser pagos em moeda corrente nacional. E são atualizados por índices oficiais. INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA DINIZ, Maria Helena. Direito Civil Brasileiro. vol I. 3.ed. São Paulo: RT. TARTUCE, Flávio. Direito Civil. vol 3. São Paulo: Método, VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil. vol III, 3 ed. São Paulo: Atlas, JURISPRUDÊNCIA REsp / SP ; RECURSO ESPECIAL 1999/ Relator(a) Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA (1123) Órgão Julgador T2 - SEGUNDA TURMA Data do Julgamento 03/08/2006 Data da Publicação/Fonte DJ p. 357 Ementa RECURSO ESPECIAL. DOAÇÃO DE TERRENO PÚBLICO. REVOGAÇÃO. INEXECUÇÃO DE ENCARGO. PRESCRIÇÃO VINTENÁRIA. ART. 177 DO CÓDIGO CIVIL/16. PRECEDENTES. 1. O prazo prescricional para revogação de doação de terreno público por inexecução de encargo é de vinte anos, nos termos do art. 177 do Código Civil de O art. 178, 6º, I, do Código Civil de 1916 aplica-se apenas às hipóteses de revogação de doação por ingratidão do donatário. Precedentes. 3. Recurso especial provido. REsp / SP, 17/10/2006. RECURSO ESPECIAL - AÇÃO DE COBRANÇA - PROMESSA DE DOAÇÃO - ATO DE LIBERALIDADE - INEXIGIBILIDADE - PROVIDO O RECURSO DO RÉU - PREJUDICADO O RECURSO DA AUTORA. 1. A análise da natureza jurídica da promessa de doação e de sua exigibilidade não esbarra nos óbices impostos pelas Súmulas 05 e 07 deste Tribunal Superior, pois as conseqüências jurídicas decorrem da qualificação do ato de vontade que motiva a lide, não dependendo de reexame fático-probatório, ou de cláusulas do contrato. - 3

4 2. Inviável juridicamente a promessa de doação ante a impossibilidade de se harmonizar a exigibilidade contratual e a espontaneidade, característica do animus donandi. Admitir a promessa de doação equivale a concluir pela possibilidade de uma doação coativa, incompatível, por definição, com um ato de liberalidade. 3. Há se ressaltar que, embora alegue a autora ter o pacto origem em concessões recíprocas envolvendo o patrimônio familiar, nada a respeito foi provado nos autos. Deste modo, o negócio jurídico deve ser tomado como comprometimento à efetivação de futura doação pura. 4. Considerando que a presente demanda deriva de promessa de doação pura e que esta é inexigível judicialmente, revele-se patente a carência do direito de ação, especificamente, em razão da impossibilidade jurídica do pedido. 5. Recurso especial do réu conhecido e provido. Prejudicado o exame do recurso especial da autora. REsp / SP ; RECURSO ESPECIAL 2005/ Relator(a) Ministro HUMBERTO GOMES DE BARROS (1096) Órgão Julgador T3 - TERCEIRA TURMA Data do Julgamento 21/02/2006 Data da Publicação/Fonte DJ p. 272 REVJUR vol. 342 p. 119 Ementa DOAÇÃO. REVOGAÇÃO. INGRATIDÃO DO DONATÁRIO. - O Art do CC/1916 é taxativo ao relacionar as hipóteses de revogação da doação. - Desapego afetivo e atitudes desrespeitosas não bastam para deserdamento. É necessária a demonstração de uma das hipóteses previstas no Código Beviláqua. REsp / RS ; RECURSO ESPECIAL 2003/ Relator(a) Ministro JOSÉ ARNALDO DA FONSECA (1106) Órgão Julgador T5 - QUINTA TURMA Data do Julgamento 05/10/2004 Data da Publicação/Fonte DJ p. 273 Ementa "LOCAÇÃO. LEI 8.245/91. RETENÇÃO E INDENIZAÇÃO POR BENFEITORIAS. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. LEI 8.078/90. INAPLICABILIDADE. Não é nula, nos contratos de locação urbana, a cláusula que estabelece a renúncia ao direito de retenção ou indenização por benfeitorias. Não se aplica às relações regidas pela Lei 8.245/91, porquanto lei específica, o Código do Consumidor." Recurso conhecido e provido. REsp / SP ; RECURSO ESPECIAL 2000/ Relator(a) Ministro CASTRO FILHO (1119) Órgão Julgador T3 - TERCEIRA TURMA Data do Julgamento 09/08/2005 Data da Publicação/Fonte DJ p. 314 Ementa RECURSO ESPECIAL. DOAÇÕES INOFICIOSAS. FRAUDE À LEI. FIXAÇÃO DO EXCESSO. MOMENTO. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. EXCLUSÃO. PARTE. ACÓRDÃO RECORRIDO. FALTA DE INTERESSE. BENEFICIÁRIO. LEGITIMIDADE PASSIVA. JUIZ. ADSTRIÇÃO Á NARRATIVA DOS FATOS. PRESCRIÇÃO VINTENÁRIA. I - Ausente o prequestionamento da matéria referente ao momento de apuração do patrimônio, para fins de verificação do excesso inoficioso, nos termos da Súmula 211 do Superior Tribunal de Justiça. II - Se excluída a parte da relação processual pelas instâncias ordinárias, porquanto não aquinhoado com acréscimo patrimonial indevido, falta-lhe interesse recursal, mormente quando vêm argüindo sua ilegitimidade. III - O beneficiário das doações ilegais tem legitimidade para figurar no pólo passivo das ações que visam à anulação dos negócios dela decorrentes. - 4

5 IV - Conforme reiterados precedentes, o juiz não está adstrito à qualificação jurídica dos fatos formulada na exordial. V - Sob a égide do Código Civil de 1916, o prazo para pleitear a anulação de negócios jurídicos praticados com fraude à lei era vintenário. Precedentes. Recursos especiais não conhecidos, com ressalva quanto à terminologia. REsp / SP ; RECURSO ESPECIAL 1996/ Relator(a) Ministro FERNANDO GONÇALVES (1107) Órgão Julgador T4 - QUARTA TURMA Data do Julgamento 16/11/2004 Data da Publicação/Fonte DJ p. 313 RSTJ vol. 187 p. 335 RT vol. 834 p. 192 Ementa CIVIL. DOAÇÃO INOFICIOSA. 1. A doação ao descendente é considerada inoficiosa quando ultrapassa a parte que poderia dispor o doador, em testamento, no momento da liberalidade. No caso, o doador possuía 50% dos imóveis, constituindo 25% a parte disponível, ou seja, de livre disposição, e 25% a legítima. Este percentual é que deve ser dividido entre os 6 (seis) herdeiros, tocando a cada um 4,16%. A metade disponível é excluída do cálculo. 2. Recurso especial não conhecido. - 5

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