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1 Conforme previsto, realizou-se em Brasília, entre 24 e 26 de junho, a I Conferência sobre Questões de Gênero na Imigração Brasileira. O evento, que atendeu a uma das demandas emanadas da IV Conferência Brasileiros no Mundo (2013), foi organizado pela área consular do Ministério das Relações Exteriores (SERE), em estreita coordenação com o Conselho de Representantes dos Brasileiros no Exterior (CRBE) e a Fundação Alexandre de Gusmão. A Conferência permitiu o aprofundamento da discussão dos principais problemas de gênero e sexualidade que afetam as comunidades brasileiras no exterior. Como resultado, puderam ser delineadas propostas de políticas, linhas de ação e iniciativas concretas em benefício dessas comunidades no exterior, a serem implementadas gradualmente, nos próximos meses, pelo Ministério das Relações Exteriores e entidades parceiras. 2. A abertura do evento foi feita pelo Secretário Geral do Itamaraty. Os discursos proferidos pelos membros da mesa inaugural encontram-se no sítio secretario-geral-abre-i-conferenciasobre-questoes-de-genero-na-imigracao-brasileira O evento foi integralmente transmitido ao vivo pela internet, tendo sido disponibilizado endereço de para manifestações, as quais foram lidas e processadas ao longo dos trabalhos. 3. Participaram do evento, além das áreas competentes do Ministério das Relações Exteriores (SERE), representantes de órgãos governamentais com competências sobre os diversos temas tratados, a saber: Advocacia-Geral da União, Secretaria de Direitos Humanos/PR (Autoridade Central Administrativa Federal para a Convenção da Haia e Coordenação Geral de Promoção dos Direitos LGBT), Defensoria Pública da União, Departamento de Polícia Federal (Divisão de Direitos Humanos), Secretaria Nacional de Justiça/MJ, Ministério da Saúde, Ministério do Turismo, Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Secretaria de Políticas para as Mulheres. Participaram ainda, na qualidade de observadores, representantes da Empresa Brasileira de Comunicação, Governo do Estado de Goiás (Secretaria de Assuntos Internacionais), Câmara Distrital do Distrito Federal, Organização Internacional para as Migrações (OIM) e Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), além de observadores da sociedade civil no Brasil. 4. Por parte do Conselho de Representantes de Brasileiros Residentes no Exterior (CRBE) e da sociedade civil no exterior, o evento contou com a presença de representantes das seguintes jurisdições consulares: Barcelona (Sras. Maria Badet e Sandra de Melo Franco), Beirute (Sra. Rosalie Bou Assi), Berlim (Sra. Raimunda de Lira Mendritzki), Boston (Sra. Margareth Basilio Shepard), Bruxelas (Sra. Angela Santos Cardoso), Estocolmo (Sra. Genalda Ringnell), Genebra (Sr. Lorenz Richard Koch), Lisboa (Sra. Maria Magdala Gusmão), Londres (Sra. Marta Fernandes), Madri (Sra. Edinéia Cabioch), Miami (Sra. Renata Bozzetto e Sr. Urbano Santos) Milão (Sra. Mara Heidempergher), Munique (Sra. Dalia Ferreira Bischof), Nagoya (Sr. Edilson Kinjo e Sra. Sandra Kudeken), Oslo (Sra. Celma Hellebust e Noris Dias), Paramaribo (Sr. José Paulo Ribeiro), Paris (Sra. Camille Cabral), Porto (Sra. Ana Cristina Saladrigas), Roma (Sra. Angélica da Rocha), Roterdã (Sr. Marcos Elísio Viana e Sra. Clivia Caracciolo), São Francisco (Sr. Danilo Dias Dacosta), Tóquio (Sr. Miguel Kamiunten e Sra. Elisa Akiko Iwaki), Toronto (Sr. Armando Padovan), Victoria/Austrália (Sr. David Chong), Washington (Sra. Ana Lucia Lico) e Zurique (Sras. Fernanda Pontes Clavadetscher e Ocirema Kukleta). 5. Os debates entre a sociedade civil, o Ministério das Relações Exteriores e os demais órgãos

2 governamentais parceiros transcorreram em atmosfera de grande cordialidade e respeito, sendo marcados por atitude realista e pragmática por parte de todos. Para isso, muito terá contribuído o amplo processo de preparação prévia realizado ao longo de um ano. O processo iniciou-se em 2014, com a instrução dada à rede consular para que consultasse as comunidades e lideranças brasileiras em suas jurisdições sobre a eventual existência de questões de gênero que as afetassem de forma sistemática. Foi obtida resposta afirmativa em cerca de trinta jurisdições, onde foram então realizadas plenárias públicas, reuniões e consultas virtuais. As lideranças presentes à Conferência representaram as comunidades nessas jurisdições. Na etapa seguinte, criou-se um grupo de trabalho composto por diplomatas da área consular do MRE e coordenadores do CRBE, que se reuniu diversas vezes no formato de videoconferência, para analisar as contribuições recebidas e identificar os temas comuns, os quais serviram de base para a montagem da agenda do evento. A seguir, as contribuições foram compiladas em formato de "diagnósticos" e "propostas de linhas de ação", sendo as lideranças no exterior solicitadas a fazer reflexões adicionais sobre as possíveis medidas a serem implementadas. Esses foram os principais insumos a partir dos quais se discutiram os temas ao longo da Conferência. Resumem-se, a seguir, os principais temas levantados ao longo dos debates ocorridos em cada uma das mesas temáticas. Mesa 1 - Quais são os problemas e como debatê-los? 6. A Diretora do DCB (Departamento de Comunidades Brasileiras do Ministério das Relações Exteriores) fez um apanhado dos principais problemas levantados pelas comunidades brasileiras no exterior ao longo das plenárias públicas e reuniões organizadas pelos postos consulares em 2014 e 2015, bem como a partir de manifestações por escrito enviadas pelas lideranças comunitárias aos postos. Ressaltou os temas prevalecentes na maioria das jurisdições, como a violência doméstica física e especialmente psicológica, frequentemente agravada pela situação de dependência econômica com relação ao cônjuge local, insuficiente domínio do idioma e costumes do país de residência e isolamento social. 7. A violência seria fator desencadeador de outras dificuldades, como a prolongação, pelas cônjuges brasileiras, de casamentos deteriorados, por temor de cancelamento da autorização de residência no país. Em caso de divórcio, verifica-se que os órgãos responsáveis locais tendem a conceder a guarda de filhos menores ao genitor de nacionalidade local, geralmente alegando sua maior integração à sociedade e melhores condições financeiras. A subtração de menores para o Brasil por genitoras brasileiras seria decorrência de episódios de violência e do temor, muitas vezes fundado, da iminente perda da guarda dos filhos. Casos de depressão e doenças graves pareceriam estar aumentando em vários países, possivelmente em decorrência do isolamento das imigrantes brasileiras, longe de suas famílias, não inseridas no mercado de trabalho e frequentemente dependentes em vários aspectos do cônjuge estrangeiro. 8. Entre os principais problemas registrados, haveria ainda a imagem estereotipada da mulher brasileira, observada na mídia e em campanhas publicitárias do setor de turismo em alguns países. Outro problema comum seria aquele enfrentado por membros do grupo LGBT brasileiros, especialmente homossexuais, também vítimas de violência física e psicológica, inclusive por parte de cônjuges e companheiros. 9. Ressaltou problemas identificados pontualmente em algumas jurisdições, como atendimento especial à população carcerária LGBTI, tráfico de pessoas e proxenetismo, rejeição por mulheres brasileiras das redes de socialização e apoio da comunidade brasileira local disponíveis no intuito de acelerar a integração à comunidade local, assédio das mulheres brasileiras no meio acadêmico e dificuldades enfrentadas por mulheres idosas, geralmente viúvas sem filhos,

3 ou com filhos ausentes, residentes em abrigos locais sem qualquer atendimento orientado para estrangeiros. 10. A Coordenadora da temática de gênero do CRBE, Sra. Maria Badet, fez apresentação complementar, indicando os resultados de pesquisas feitas junto às comunidades. Mesa 2 - Imagem e imaginários dos brasileiros e brasileiras e seus desafios versus exploração laboral, assédio sexual e preconceitos. 11. A mesa contou com a participação de diplomata do Departamento Cultural (DC/SERE), que explicou as ações daquela unidade em apoio à projeção de novos talentos brasileiros no exterior, iniciativa que pode ter efeitos positivos para a imagem da mulher brasileira, na medida em que divulga o trabalho de artistas brasileiras envolvidas em diversos campos das artes. Indicou que, em havendo disponibilidade orçamentária, poderão futuramente ser intensificadas aquelas ações de forma estratégica em jurisdições escolhidas. 12. Contou-se ainda com a presença de representantes do Ministério do Turismo e da EMBRATUR, com quem foram discutidas, em caráter preliminar, as possibilidades de aquele órgão prestar pequeno apoio a festas comunitárias brasileiras no exterior, em vista de seu potencial de propaganda turística para o país, por um lado, e de fomento de uma imagem positiva da comunidade brasileira, por outro. Sugeriram-se três formas simultâneas de apoio, a saber, mediante pequeno apoio financeiro a festas comunitárias temáticas que atraem igualmente brasileiros e estrangeiros (carnaval, festa junina e outras), disponibilização de material turístico para distribuição naqueles eventos e capacitação de multiplicadores da própria comunidade que possam atuar de forma profissional como agentes de divulgação do turismo e da imagem brasileira naqueles eventos. Acordou-se voltar a discutir o assunto com a EMBRATUR nas próximas semanas, de modo a se discutirem possibilidades a curto e médio prazo. 13. Representantes das comunidades no exterior levantaram algumas propostas inovadoras de ações visando a fomentar uma imagem mais positiva da mulher e da comunidade brasileira em geral no exterior. As propostas, que serão publicadas no Portal Brasileiros no Mundo tão logo sua edição seja finalizada pelo CRBE, incluíram ações como encontros informativos nos postos consulares, cartilhas para brasileiros que estão pensando em emigrar, campanha de divulgação sobre a diversidade da sociedade brasileira, fomento de uma imagem do Brasil junto à mídia internacional a partir de uma perspectiva de gênero e utilização, em calendários e outros meios, de fotografias captando imagens da mulher imigrante brasileira. Mesa 3 - Violência de gênero no mundo. 14. A partir dos diagnósticos realizados nas diversas jurisdições representadas, os debates centraram-se em ações concretas que poderão ser adotadas a curto ou médio prazo. Representante da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM/PR) discorreu a respeito do Serviço Ligue 180, lançado no exterior em caráter piloto em 2011 e expandido em março de 2015 para 12 outros países (Argentina, Guiana Francesa, Paraguai, Uruguai e Venezuela /EUA - apenas a jurisdição de São Francisco, em caráter piloto / Bélgica, França, Holanda, Inglaterra, Noruega e Suíça). Indicou os planos de expansão, até 2016, à Alemanha e outros 3 países a definir. Informou haver material novo sobre o serviço prestes a para ser divulgado. 15. Em resposta a uma série de comentários e sugestões de aperfeiçoamento do atendimento prestado pelo Serviço Ligue 180 ao exterior feitas pelos participantes vindos do exterior, a Diretora do DCB informou estar previsto para iniciar-se em breve, tão logo seja recebida

4 sinalização da SPM, ciclo de audioconferências entre aquela Secretaria, a área consular do MRE e os postos consulares envolvidos. As audioconferências servirão para montar-se um script mais completo para as atendentes do Ligue 180, que inclua não apenas endereços das entidades locais de apoio, mas também informações úteis como legislação local pertinente e encaminhamentos possíveis para cada tipo de problema. 16. Foram recebidas inúmeras propostas de capacitação de agentes consulares e multiplicadores das comunidades brasileiras no exterior, que os habilitem a oferecer às brasileiras necessitadas o melhor acompanhamento possível. Representante de Barcelona propôs a elaboração de roteiro para atendimento em casos que envolvam violência doméstica e problemas correlatos, bem como diretrizes claras que padronizem, em toda a rede de postos. Foram sugeridas campanhas de esclarecimento às potenciais vítimas de violência de gênero que embarcam para o exterior. 17. Representantes das comunidades no exterior lançaram diversas propostas de ações, sobretudo visando a reduzir a vulnerabilidade das emigrantes brasileiras e sua exposição a condições inducentes ao sofrimento de várias formas de violência. Além da expansão e aperfeiçoamento do Ligue 180 no exterior, as propostas incluíram a realização de mesas redondas para intercâmbio de informações, elaboração de campanhas de esclarecimento, ações de empoderamento e apoio online a grupos vulneráveis específicos. Representante da Polícia Federal sugeriu a colocação de pequeno folheto no passaporte do/a viajante brasileiro/a no momento de sua entrega, contendo informações de caráter preventivo. 18. Representante da Secretaria de Políticas para as Mulheres Indicou que a I Conferência sobre Questões de Gênero na Imigração Brasileira será considerada como plenária livre preparatória para a IV Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres da SPM a realizar-se em 2016 (data a definir), devendo seus resultados ser formatados pela área consular do MRE conforme os requisitos da SPM. Mesa 4 - Conselhos Tutelares e Subtração de Menores 19. A mesa contou com a participação de representantes dos principais órgãos competentes para o assunto, Secretaria de Direitos Humanos (Autoridade Central para a Convenção da Haia sobre Sequestro Internacional de Menores - ACAF), Secretaria de Políticas para as Mulheres e Defensoria Pública da União, além de diplomata da DCJI/MRE. 20. Os debates sobre o tema revelaram amplo consenso quanto à desinformação de grande parte dos genitores brasileiros sobre o efetivo apoio que o Estado brasileiro pode conceder em casos de disputa pela guarda de menores brasileiros em países estrangeiros e em casos de subtração de menores do exterior para o Brasil ou do Brasil para o exterior. Houve igualmente consenso quanto à extrema conveniência de se concentrarem esforços em ações de prevenção e esclarecimento. A questão já teve seu primeiro seguimento, conforme relatado na circtel enviada a um grupo de postos selecionados, com a formação de grupo de trabalho interministerial para elaborar cartilha informativa (em versão completa para formação de agentes consulares e multiplicadores e em versão resumida para o público) e realização em etapa posterior de ampla campanha de divulgação no Brasil e no exterior. 21. Ao discorrer sobre o tema, representante da ACAF/SDH assinalou haver, atualmente, cerca de 90 casos de crianças subtraídas do Brasil para o exterior e ressaltou a estreita ligação verificada entre a subtração internacional de menores e a violência doméstica que a antecede. Explicou que, pela Convenção da Haia sobre o assunto, o menor tem de retornar à sua residência habitual, que não é necessariamente no país de sua nacionalidade; da mesma forma,

5 em caso de disputa de guarda de menor ou acionamento da referida Convenção, o juízo competente será o da localidade de residência habitual do menor. Informou serem realizadas reuniões bilaterais regulares entre o Brasil e os países com maior número de casos de subtração de menores envolvendo ambos. Enfatizou a necessidade de as mães brasileiras terem conhecimento básico da legislação sobre o tema no país onde residem ou pretendem vir a residir, de modo a estarem preparadas para eventuais contingências. Nesse sentido, anunciou que estará sendo iniciado em breve estudo comparativo do conteúdo normativo da legislação sobre o tema de vários países. 22. A propósito da campanha de esclarecimento, a Diretora do DCB indicou estar sendo cogitada idéia de se distribuírem cartilhas resumidas sobre a questão nos postos consulares, por ocasião da entrega de passaporte de menores e de certidões de nascimento, de modo a atingir-se de forma direta o público-alvo do esforço. 23. Foram recebidas algumas sugestões preliminares de conteúdo adicional para as cartilhas a serem produzidas. Representante do Conselho em Beirute ressaltou que as bases da legislação sobre o tema no Líbano e em outros países da região são frequentemente de caráter religioso, atribuindo ao pai os direitos na maior parte dos casos. Representante de Roterdã mencionou a importância de se prestarem esclarecimentos quanto ao eventual direito de visitas, em caso da concessão da guarda para apenas um dos genitores, por parte do outro genitor e dos respectivos avós; apresentou igualmente proposta de que a preservação da sanidade mental do menor objeto de disputas nessa esfera seja considerada prioritária com relação a quaisquer outras disposições legais. Representante do Conselho em Zurique enfatizou a necessidade de instituir-se mecanismo de consultas bilaterais para casos de menores retidos por Conselhos Tutelares em abrigos ou entregues a terceiros, com base em decisão judicial estrangeira. 24. Ainda sobre o tema, representante da DPU mencionou a conveniência de que passem a ser incluídos nos cursos de Direito no Brasil temas de subtração internacional de menores, com todos os seus desenvolvimentos. 25. Conforme mencionado acima, já estão sendo iniciadas as primeiras ações de seguimento às propostas discutidas sobre o tema. Mesa 5 - Comunidade LGBTI e seus desafios: 26. A mesa contou com a participação de representantes dos principais órgãos competentes para o assunto - Secretaria de Direitos Humanos (Coordenação Geral de Promoção dos Direitos LGBT), Secretaria de Políticas para as Mulheres e Defensoria Pública da União. Contou ainda com a participação de funcionários da Divisão de Divulgação do Ministério das Relações Exteriores (DIVULG/SERE). 27. O Coordenador de Promoção dos Direitos de LGBT (Coordenação Geral de Promoção dos Direitos de LGBT/CGLGBT/SDH) teceu relato da evolução histórica da criação dos órgãos brasileiros para defesa daquela comunidade, desde 1970, até 2015, culminando no Sistema Nacional de Promoção de Direitos LGBT. Funcionária da DIVULG/SERE discorreu sobre a recém-lançada publicação da série "Mundo Afora" referente às boas práticas de outros países em políticas públicas de defesa e empoderamento das comunidades LGBT e distribuiu exemplares do livro, muito bem recebido pelos participantes da Conferência. 28. Na troca de idéias sobre possíveis linhas de ação a serem adotadas, representante do Conselho de Cidadãos de Victoria apontou a necessidade da disponibilizar-se profissional da área de saúde mental para prestar apoio e suporte às comunidades LGBTI brasileiras em locais

6 de maior concentração. Membro da comunidade brasileira em Roma propôs ações preventivas de "educação para os diferentes", com a introdução de disciplina escolar no Brasil que familiarize os estudantes com a diversidade de gênero. 29. Representante do Conselho de Cidadãos de Paris apontou para a importância de que sejam atendidas demandas dos transexuais brasileiros no tocante à facilitação do uso de nome que corresponda à sua identificação sexual, de modo a evitar constrangimentos; nessas condições, tomou-se nota da proposta de dar-se orientação à rede consular para que adote o uso do "nome social" nos atendimentos a integrantes desse grupo. Em linha semelhante, representante do Conselho de Cidadania de Zurique solicitou sejam organizados módulos de capacitação para agentes consulares, sensibilizando-os, entre outros temas, a prestar atendimento especial ao grupo LGBTI. 30. Representante do Conselho em Madri sugeriu projeto regional para educação no exterior das famílias com integrantes pertencentes aos grupos LGBTI. De Lisboa, por sua vez, veio a proposta de expansão do projeto "Todos e todas iguais na diversidade", que inclui educação para a cidadania e empoderamento da comunidade como fatores de inserção social. Representante do Conselho de Cidadania de Barcelona recordou problemas existentes nos presídios, bem como o projeto "Operação Libélula" que visa a educar agentes penitenciários para que dêem tratamento adequado aos detentos pertencentes ao grupo LGBTI. Mesa 6 - Tráfico de seres humanos e proxenetismo/exploração sexual 31. A mesa contou com a participação de representantes dos principais órgãos competentes para o assunto - Secretaria de Políticas para as Mulheres, Secretaria Nacional de Justiça/MJ, Ministério do Turismo/EMBRATUR e Defensoria Pública da União. 32. Representante da Secretaria de Políticas para as Mulheres ressaltou a importância de se trabalharem simultaneamente nos três eixos da temática: a repressão ao crime, a atenção às vítimas e a prevenção. No tocante às ações de atenção às vítimas, de competência daquele órgão, mencionou o compromisso com o aperfeiçoamento e expansão progressiva do serviços Ligue 180 no exterior. 33. Representante da Coordenação-Geral de Enfrentamento à Violência contra crianças e adolescentes da Secretaria de Direitos Humanos mencionou as ações integradas com o Disque 100 operado por aquele órgão, que atende aos grupos vulneráveis. 34. Delegado da Divisão de Direitos Humanos da Polícia Federal mencionou ter sido registrada redução recente nos índices reportados de tráfico de brasileiros, restando interpretar-se se tal dado indicaria efetiva redução dos crimes ou sua subnotificação. Contribuindo com informação ainda pouco conhecida, representante do Conselho de São Francisco informou ter sido retomada naquela jurisdição a prática ilícita de remoção não autorizada de órgãos de cidadãos e cidadãs brasileiros cooptados pelo tráfico. 35. Representante do Ministério do Turismo (Coordenação Geral de Proteção à Infância) discorreu sobre o Plano Nacional sobre Tráfico, no que tange às competências daquele órgão no tocante ao turismo sustentável e à prevenção da exploração sexual de crianças e adolescentes. Deu conhecimento da existência de um "Manual do Multiplicador do Ministério do turismo" sobre tráfico e exploração sexual de crianças e adolescentes. ( oes/manual_do_multiplicador.pdf), desenvolvido em parceria com a Universidade de Brasília. Os cursos online estão disponíveis a todos os interessados e podem ser feitos inclusive a partir do

7 exterior. 36. Ainda no tocante a publicações governamentais disponíveis sobre o tema, representante do Ministério da Saúde mencionou o trabalho "Saúde, Migração, Tráfico e Violência contra Mulheres - o que o SUS precisa saber", elaborado no âmbito daquele Ministério, com contribuições da área consular do MRE (disponível em Representante da Coordenação de Tráfico de Pessoas do Ministério da Justiça mencionou três manuais elaborados pela Coordenação: Guia de Referência, Manual de Formação de Formadores e o Guia de atuação da rede, à disposição no sítio do Ministério. Representante da SDH fez referência ao aplicativo "Protege Brasil", que disponibiliza dados sobre delegacias e órgãos de apoio existentes no Brasil, assim como postos com serviços consulares no exterior. 37. Representante do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) no Brasil mencionou os dados mundiais do tráfico: 70% envolvendo mulheres; 53% destinado à exploração sexual (79% envolvendo mulheres e meninas e 8%, homens) e 49% ao trabalho em condições análogas à de escravo (dos quais 83% composto por homens). A UNODC colocou-se à disposição para eventuais parcerias que possam resultar da I Conferência. O Diretor da Organização Internacional de Imigração (OIM) para o Cone Sul fez relato sobre o fundo de retorno à assistência a vítimas, que tem socorrido vítimas do tráfico em diferentes países. Explicou que o órgão dispõe, atualmente, de fundos para mediação, hospedagem e retorno voluntário (até dólares por pessoa). 38. Parte dos debates versou sobre a necessidade de obtenção de recursos financeiros para custeio de projetos de combate ao tráfico, bem como sobre as possibilidades de estabelecimento de parcerias com ONGs no exterior, grande parte das quais propiciariam a abordagem e encaminhamento corretos e adequados às vítimas do tráfico. Representante do Conselho de Cidadãos de Roterdã discorreu sobre os serviços prestados pela Casa Brasil- Holanda e solicitou apoio ao trabalho preventivo no âmbito do tráfico. Sessões finais e Encerramento 39. Os módulos finais da Conferência incluíram workshop para intercâmbio de boas práticas entre os Conselhos de Cidadãos/Cidadania presentes e, em seguida, divisão do grupo em duas mesas de trabalho para consolidação das propostas de ações a serem implementadas ao longo dos próximos meses, a título de seguimento da Conferência. Os materiais estão sendo finalizados pelos coordenadores do CRBE e serão publicados, tão logo disponíveis, no Portal Brasileiros no Mundo. 40. Com base na linha dos debates, as ações resultantes da Conferência deverão ter grande ênfase em esforços de esclarecimento/educação e prevenção dos principais problemas de gênero que afligem a diáspora brasileira, como violência de gênero e disputa pela guarda e subtração internacional de menores. Nesse contexto, foram numerosas as propostas de capacitação de agentes consulares, diplomatas e multiplicadores da comunidade em diversas áreas. Paralelamente, outra linha de ação deverá ser a formação e fortalecimento gradual de redes de apoio no exterior, que possam servir como instrumento de reversão do isolamento social e empoderamento dos segmentos potencialmente mais vulneráveis das comunidades brasileiras emigradas, e que são vítimas potenciais dos problemas aqui relatados. De maior fôlego serão eventuais campanhas de informação e esclarecimento em território brasileiro, conforme amplamente sugerido, necessitando, para sua implementação, da formação de ampla parceria com os órgãos competentes no país.

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