CONCEPÇÃO ESTRATÉGICA

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1 Ministério da Defesa - Ministério da Ciência e Tecnologia CONCEPÇÃO ESTRATÉGICA Ciência, Tecnologia e Inovação de Interesse da Defesa Nacional Brasília, 2003

2 Ministério da Defesa Secretaria de Logística e Mobilização Departamento de Ciência e Tecnologia Divisão de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento Esplanada dos Ministérios, Bloco Q - 3º Andar Cep: Brasília/DF Ministério da Ciência e Tecnologia Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento Esplanada dos Ministérios, Bloco E - 4 Andar Cep: Brasília/DF Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida desde que citada a fonte. Normalização Bibliográfica BIB/SEGAB/GAB Concepção estratégica : Ciência,Tecnologia e Inovação de Interesse da Defesa Nacional / Ministério da Defesa ; Ministério da Ciência e Tecnologia. - Brasília : MD/MCT, p. 1. Ciência e tecnologia. 2. Inovações tecnológicas. 3. Brasil - Defesa. I. Título. II. Título: Ciência, Tecnologia e Inovação de Interesse da Defesa Nacional. CDU 5/6:355.02(8l)

3 Sumário Apresentação 5 Introdução 7 Missão 11 Visão Contexto de Ciência, Tecnologia e Inovação da Defesa Nacional 13 Objetivos Estratégicos 17 Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação de Interesse da Defesa Nacional 25 Áreas e Tecnologias de Interesse da Defesa Nacional 35 Glossário 53 Referências 55

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5 Apresentação Congratulamo-nos com os organizadores deste útil volume pela oportuna incitativa de trazê-lo a público. Não podemos mais conceber que as tarefas da defesa sejam tidas como afetas apenas a militares, nem que a responsabilidade pelo desenvolvimento seja percebida exclusivamente como atribuição de órgãos específicos, que atuam em isolamento. O mundo em que vivemos se caracteriza por múltiplos canais de interdependência e não deixa espaço para uma visão estreita e compartimentada dos fenômenos sociais. As várias dimensões da realidade estão em constante processo de entrelaçamento. E, nesse contexto, não tenhamos dúvida: a defesa, de um lado, e ciência, tecnologia e inovação, de outro lado, interpenetraram-se de forma inexorável. Ao livro que o leitor tem em mão deve ser reconhecido o mérito de fazer jus à complexidade de vários aspectos dessa saudável interpenetração. E, ao fazê-lo, a obra refere-se, em última instância, a uma questão crucial do atual momento político por que passa o Brasil: a busca do desenvolvimento pleno. Já consolidamos a convicção, no Brasil, de que o caminho para o desenvolvimento pleno passa, necessariamente, pelos bancos escolares, pelas bancadas dos laboratórios e pelos portões das nossas empresas. Sem uma integração de esforços dificilmente responderemos ao desafio de tornar a sociedade brasileira mais justa e equilibrada. Mas, nos dias de hoje, não basta saber fazer. É preciso fazer melhor e mais rápido. Por isso mesmo "parceria" e "inovação" passam a ser as palavras de ordem a que temos de nos apegar. Quando refletimos sobre o que é preciso para que o Brasil avance, de forma segura e autônoma, rumo ao futuro que nosso povo legitimamente almeja, é impossível deixar de pensar na centralidade da área de ciência, tecnologia e inovação. Não por outra razão, o adequado desenvolvimento científico e tecnológico figura entre os objetivos centrais do Governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sabemos que progressos nessa área estratégica são não apenas essenciais para o efetivo desenvolvimento econômico e social do País, mas também imprescindíveis para os propósitos de garantia da sua defesa. E acreditamos que os Ministérios da Defesa e da Ciência e Tecnologia têm muito a realizar em um campo tão fértil. Felizmente, a parceria entre as nossas Pastas já apresenta múltiplas dimensões. Cabe-nos aprofundá-las e diversificálas. Na área espacial, por exemplo, a cooperação entre o Ministério da Defesa e o da Ciência e Tecnologia é antiga. É orgulho para qualquer brasileiro que visite o museu da "La Villete", em Paris, ver o nosso País indicado como membro do seleto grupo de nações do "clube espacial". E a nossa Força Aérea foi, como se sabe, o berço dessa iniciativa, em uma demonstração nítida da relevância da contribuição das Forças Armadas para o desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil. Com efeito, as Forças Armadas oferecem, em matéria de ciência e tecnologia, aportes valiosos para a elevação dos graus de autonomia do País. A Marinha, o Exército e a Aeronáutica mantêm, tradicionalmente, centros de excelência cuja produção, particularmente no que se refere a pesquisa aplicada, se mostra fundamental para as conquistas científicas e tecnológicas havidas no Brasil. E, naturalmente, as atividades econômicas de maior densidade tecnológica, tributárias dessas conquistas, além de formarem recursos humanos especializados e de gerarem empregos de elevado padrão, contribuem para uma inserção mais qualitativa da economia brasileira nas trocas internacionais, produzindo efeitos sistêmicos

6 sempre positivos. São muitas as manifestações da contribuição científica e tecnológica das Forças Armadas para o desenvolvimento do Brasil. Nossa Marinha está concentrada no projeto de um submarino de propulsão nuclear, cujos benefícios tendem claramente a transcender os domínios daquela Arma. Nosso Exército, por sua vez, tem-se dedicado ao aperfeiçoamento de sua tecnologia de comunicações, e, também nesse caso, haverá uma saudável irradiação de conhecimento em proveito de outros segmentos da sociedade. Quanto ao setor aeronáutico, além dos avanços já mencionados em termos de tecnologia espacial e dos conhecidos êxitos do País na seara da indústria aeronáutica, não podemos deixar de mencionar o nosso renovado empenho em levar a bom termo o projeto do Veículo Lançador de Satélites. Também o Programa Fronteiras constitui exemplo concreto do que os nosso Ministérios têm feito, juntos, pelo desenvolvimento científico nacional. O cerne do programa, que se concentra na Amazônia, é o de pôr à disposição de pesquisadores, para pronta utilização, tanto a experiência e as instalações de nossas Forças Armadas na região quanto a capacidade técnica e financeira do BNDES. A iniciativa, da qual também participam os Ministérios da Integração Nacional, da Educação e do Meio Ambiente, visa produção de conhecimento científico confiável, à formação de recursos humanos e à garantia do desenvolvimento sustentável e da segurança do nosso espaço amazônico. Com o Programa Fronteiras, desejamos promover a articulação de agentes produtivos e gerar benefícios não apenas para as populações locais, mas para a sociedade brasileira em seu conjunto. Imbuídos do mesmo espírito, estamos lançando, em parceria com outros Ministérios, o "Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação de Interesse da Defesa Nacional". Da forma como o concebemos, esse sistema permitirá a definição de prioridades conjuntas e uma mobilização política em torno de objetivos comuns. Em suma, temos agido, ao longo de quase um ano de gestão, com base no entendimento de que os tempos atuais não admitem ilhas nem feudos. Temos de ser inovadores, de construir sinergias, de operar em rede. Os resultados que buscamos apenas serão obtidos se trabalharmos coletivamente. Este livro - que privilegia, como seu título indica, a concepção estratégica dos assuntos de ciência, tecnologia e inovação de interesse da defesa nacional - contempla várias das vertentes desse esforço conjunto. Que a obra que ora se traz a lume seja, ao mesmo tempo, um retrato do que já temos feito e um incentivo para que sigamos construindo uma nova forma de trabalhar em prol da defesa e do desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil. José Viegas Filho Ministro de Estado da Defesa Roberto Amaral Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia

7 Introdução

8 Ciência, Tecnologia e Inovação de Interesse da Defesa Nacional O tema Defesa Nacional, principalmente nos dias atuais, precisa ser considerado como da mais alta relevância no universo das preocupações, do planejamento estratégico e das ações da área governamental e conhecido, em toda a sua abrangência, pelos diversos setores da sociedade civil. Digna de destaque é a ampliação que tem sido conferida ao conceito de Defesa Nacional. Esta, agora, deixa ser entendida como objeto de preocupação exclusiva da caserna e passa a ser foco da atenção constante, também, de toda a sociedade brasileira. Diretamente associado à Defesa Nacional está o conceito de Segurança Nacional, a qual, quase sempre, esteve vinculada à expressão militar do poder nacional. Relacionada à manutenção de objetivos nacionais, como a afirmação da soberania, a manutenção da integridade territorial e da ordem interna, este assunto parecia distante das principais preocupações de muitas nações que, por se sentirem mais seguras em relação à ameaça internacional, direcionavam seus esforços estratégicos para outras áreas, até então, prioritárias. O mundo, que passa por um amplo e acelerado processo da globalização, tem assistido resignadamente à deterioração do conceito de soberania nacional em algumas regiões do planeta, em face de ousadas estocadas promovidas pelo implacável terrorismo internacional, pelo tráfico de armas e de drogas e, também, pela ampliação do poder político, econômico e militar de nações hegemônicas e globalizantes. Cada vez mais, verifica-se a crescente descaracterização dos contornos nacionais, que vão perdendo a sua função de demarcar a linha da atuação suprema e independente dos Estados, expressa nos campos do poder: fisiográfico, psicossocial, político, econômico, militar e científico-tecnológico. Fatos acontecidos recentemente têm mudado rapidamente este cenário: redes internacionais de terrorismo e crime organizado exigem uma melhor coordenação dos diferentes setores envolvidos no combate e repressão dessas atividades, fazendo com que esferas de responsabilidades que antes pareciam afastadas tornem-se mais próximas; ações políticas, econômicas e militares de alguns países sobre outros, menos preparados para defender a sua soberania. Mesmo em nome da defesa da paz mundial, atos de guerra têm sido perpetrados sem o necessário respaldo legal do direito e do apoio internacionais. Faz-se mister, então, que os países que valorizam a democracia, a liberdade e o respeito mútuo entre os povos, se mantenham devidamente preparados para sustentar a sua própria autodeterminação e, também, a das demais nações livres e democráticas do planeta. Na área de Ciência e Tecnologia, o Brasil, país que tem buscado com persistência o seu completo crescimento, tem enfrentado, como acontece também com os demais países emergentes, ventos desfavoráveis soprados por nações do primeiro mundo que, por meio de barreiras técnicas ou comerciais, procuram dificultar o vôo brasileiro em direção ao grande desenvolvimento científico-tecnológico, a fim de evitar quaisquer progressos que venham permitir a aproximação de eventuais países concorrentes. Do ponto de vista da Defesa Nacional é necessário, portanto, que o avanço científico-tecnológico brasileiro dê suporte à consolidação do nosso país como potência emergente no cenário mundial, o qual, diante das crises internacionais, tem pautado o seu procedimento pela busca incansável das soluções equilibradas e pacíficas. "Si vis pacem, para bellum" ("Se queres a paz, prepara-te para a guerra"). Dentro dessa máxima, sobressaem as nossas demandas por Forças Armadas leves e eficientes, com rápida capacidade de mobilização, portadoras de modernas tecnologias que amplificam a nossa capacidade de defesa e, também, de dissuasão. 8

9 Introdução Caminhando nessa direção, os Ministérios da Defesa (MD) e da Ciência e Tecnologia (MCT) têm alinhado alguns de seus objetivos, visando ampliar iniciativas institucionais no sentido de buscar o engajamento de importantes representações de nossa sociedade, no esforço comum de integração dos órgãos civis, militares, universitários e empresariais, que têm por missão desenvolver Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I) no País. Orientados por essa visão, o MD e o MCT têm trabalhado em conjunto, no sentido de que sejam implementadas as Diretrizes de C,T&I para a Defesa Nacional, propostas no Seminário realizado na Capital Federal, em 26 de novembro de 2002, as quais fundamentarão o planejamento estratégico, o desenvolvimento de processos de gerenciamento e de avaliação, a gradual harmonização e a integração das atividades de C,T&I das Forças Armadas (FFAA) com o Sistema Nacional de C,T&I. Outras tarefas foram realizadas por Grupos de Trabalho compostos de representantes do Ministério da Defesa, do Ministério da Ciência e Tecnologia, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, da Academia e da Indústria, para a estruturação de um Sistema de C,T&I de interesse da Defesa Nacional (SisCTID) e a identificação de Áreas e Programas Estratégicos atinentes à Defesa a ao desenvolvimento nacional. Convém ressaltar que dentro desse novo ambiente de C,T&I de interesse da Defesa Nacional, alguns paradigmas tiveram que ser rompidos ou naturalmente criados. A idéia de inovação, por exemplo, adquire agora grande relevância, ou seja, a pesquisa e o desenvolvimento em C&T passam a ficar voltados para a indústria nacional. Com uma indústria nacional de defesa fortalecida, os bons resultados gerados pelos novos produtos que brotarão das demandas tecnológicas de Defesa estarão refletidos, ao final desse processo, no almejado desenvolvimento nacional. Cria-se, também, a partir da necessidade de se buscar recursos para o suporte financeiro de projetos de interesse da Defesa Nacional, um novo modelo de atuação para o MD, que passa a desempenhar, doravante, e de modo inédito, o papel de articulador, aproximando detentores de boas idéias e investidores que estiverem nelas interessados. Ao final deste grande esforço, que converge no lançamento do Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação de interesse da Defesa Nacional (SisCTID), em 2003, pode-se verificar a enorme satisfação profissional experimentada por todos os que colaboraram para o sucesso deste trabalho e concluir o seguinte: "O trabalho está apenas começando...". 9

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11 Missão Visão 2015

12 Ciência, Tecnologia e Inovação de Interesse da Defesa Nacional M i s s ã o O Ministério da Defesa, no que se refere à área de Ciência, Tecnologia e Inovação, tem a seguinte missão: "Viabilizar soluções científico-tecnológicas e inovações, para a satisfação das necessidades do país atinentes à defesa e ao desenvolvimento nacional. V i s ã o "O Ministério da Defesa será uma organização de referência na condução dos assuntos relativos à área de Ciência, Tecnologia e Inovação de interesse da Defesa Nacional, por meio do(a): domínio de tecnologias que atendam às necessidades da Defesa Nacional; contribuição para o fortalecimento da indústria nacional; reconhecimento institucional, no Brasil e no exterior; e gestão eficiente e eficaz." 12

13 Contexto de Ciência, Tecnologia e Inovação da Defesa Nacional "A principal questão inquietante de hoje: estar vivo num mundo que decreta nossa falência cotidianamente através da obsolescência de tudo". (Nélida Piñon) 13

14 Ciência, Tecnologia e Inovação de Interesse da Defesa Nacional A revolução científico-tecnológica A humanidade tem assistido, nos campos da ciência e da tecnologia, à maior corrida de todos os tempos. O que poucas pessoas podiam imaginar há alguns anos, hoje é realidade. Tecnologias revolucionárias no campo da energia, p. ex., como células solares, células a combustível e turbinas eólicas, ocupam na economia de hoje a mesma posição do motor de combustão interna e do gerador eletromagnético no fim do século XIX. Embora essas importantes tecnologias já existam há algum tempo, elas são usadas, apenas, em pequenos nichos de mercado, além do quê todo o seu potencial de emprego ainda não é completamente conhecido. Assim como ocorreu com o automóvel e a lâmpada incandescente, muito lentamente a célula solar e o carro elétrico a hidrogênio estão conquistando novas e importantes posições - e poderão resultar numa terceira revolução energética. Outro exemplo, o avanço da tecnologia sem fio e, por conseqüência, o aumento da troca de mensagens curtas de texto estão, neste momento, causando profundas mudanças na sociedade moderna. Em Tóquio, é mais comum ver gente digitando mensagens no celular do que falando ao telefone. A tecnologia sem fio, a fusão entre computadores móveis e a internet trarão grandes transformações para a comunicação pessoal e o trabalho em equipe. O computador pessoal, nos anos 80, e a internet, na década de 90, foram os predecessores do que se chama hoje de smart mobs (celular inteligente ou comunidades inteligentes). As possibilidades para o melhor entendimento deste mundo e a busca de soluções para os problemas que o afligem, implicam em mudanças em nossos instrumentos conceituais, ou seja, do paradigma da simplicidade (mecânico, reducionista e linear) para o paradigma da complexidade (interdisciplinar, dinâmico e nonlinear), onde as soluções, em geral, não são compartimentadas e limitadas a um círculo restrito de atores. Hoje, as soluções demandam o estabelecimento de parcerias num ambiente aberto, multilateral, ágil e flexível. 14

15 Contexto de Ciência, Tecnologia e Inovação da Defesa Nacional A pressão político-econômica internacional Incerteza. Tal é o princípio que baliza hoje a caminhada da humanidade. O campo de instabilidade alargou-se às dimensões do planeta e, em quase todos os domínios, reina agora a indeterminação. Ao universo previsível da antiga Guerra Fria sucede um contexto geopolítico fortemente perturbado, imprevisível, enigmático. A globalização e o neoliberalismo são paradigmas que têm norteado as grandes movimentações econômicas nesta década. A globalização, que na realidade é seletiva, pois visa a determinadas regiões, atividades e segmentos sociais a serem integrados mundialmente, desenvolve-se em meio ao aprofundamento da revolução tecnológica, por meio da regionalização dos blocos econômicos nítida reação à crescente competição econômica, e produz a fragmentação social e a descaracterização geográfica, resultado negativo dos custos extraordinários desta gigantesca transformação para muitos grupos sociais e regiões "perdedoras". Na virada do século e do milênio, ao lado do progresso, configuram-se elementos de regressão social, política e cultural-ideológica, prenunciando o que Alain Minc denominou de Nova Idade Média. A era da informática é, também, a dos fundamentalismos, do desemprego estrutural e do renascimento dos nacionalismos tribais. Por trás do caos e do cenário de "fim dos tempos", o que se processa é, na realidade, a luta pela articulação de um novo sistema mundial, apoiado num novo paradigma social e produtivo que substitua o fordista-keynesiano. Este período de crise e transição, cujos resultados não se encontram pré-determinados, poderá durar ainda mais algumas décadas. Os principais países protagonistas do sistema internacional em transformação têm buscado reafirmar sua preponderância por meio de formas menos onerosas. Não é mais possível arcar com os custos da época da Guerra Fria. Assim, têm sido estabelecidos novos códigos morais e de conduta, ancorados em organizações e regimes internacionais, como forma de exercer sua hegemonia mundial. Os princípios que começam a substituir o Direito Internacional abarcam cada vez mais temas como democracia liberal, direitos humanos, economia de mercado, narcotráfico, terrorismo, defesa de minorias étnicas e questões ambientais, entre outras. A decisão, porém, sobre quais violadores destes princípios são passíveis de punição tem sido abertamente casuística. Dentre as estruturas hegemônicas de poder, encontram-se aquelas destinadas a acelerar o progresso científico e tecnológico em favor das potências já dominantes, bem como reorganizar o sistema produtivo mundial. Também, pode-se mencionar a reincorporação de regiões ao sistema capitalista e a concentração de poder, ainda que realizada de forma difusa ou camuflada. Por fim, as estruturas hegemônicas de poder visam à reorganização territorial e à limitação da soberania das nações que não integram o condomínio do poder mundial. Alguns países periféricos, diga-se de passagem, aderem a esta agenda de redução de seu próprio poder, aderindo a acordos de desarmamento unilateral, como o caso da adesão ao TNP (Tratado de Não Proliferação Nuclear), enquanto as grandes potências (as mais armadas) sequer cogitam em discutir tal problema. Há uma tendência de redução da soberania dos Estados nacionais, que pode ser percebida até mesmo pela nova linguagem utilizada nas relações internacionais. Até a década de 1980, era comum referir-se a países como Brasil, México e Índia, por exemplo, como potências médias, potências regionais, Estados em desenvolvimento ou países recémindustrializados. Atualmente, são denominados mercados emergentes, o quê evidencia o desvanecimento das noções de Estado, nação, desenvolvimento, potência ou mesmo de projeto nacional. 15

16 Ciência, Tecnologia e Inovação de Interesse da Defesa Nacional A busca do desenvolvimento nacional sustentável O esforço nacional em busca do desenvolvimento sustentável do País tem percorrido um caminho balizado por três importantes placas de sinalização a econômica, a social e a ambiental e por um objetivo fundamental de erradicação da pobreza. Há uma inequívoca indicação para políticos, empresários, profissionais e para a população em geral, de que só haverá desenvolvimento sólido, permanente e adequadamente financiado (ou seja, sustentável) se as mencionadas sinalizações estiverem devidamente alinhadas e focadas no bem-estar de todos os cidadãos brasileiros. Neste sentido, devem ser preparados mecanismos destinados a garantir que todas as propostas legislativas importantes incluam uma avaliação dos custos e dos benefícios econômicos, ambientais e sociais. Os preços devem refletir os custos ambientais e sociais, o que dará origem a um mercado com produtos e serviços menos poluentes e que alterará os comportamentos dos consumidores. O fortalecimento do processo de integração proporcionado pelo Mercosul, o estreitamento de relações com os vizinhos amazônicos desenvolvido no âmbito do Tratado de Cooperação Amazônica, a intensificação da cooperação com os países africanos de língua portuguesa e a consolidação da Zona de Paz e de Cooperação no Atlântico Sul resultado de uma ação diplomática positiva e concreta conformam um verdadeiro anel de paz em torno do País, viabilizando a concentração de ações com vistas à consecução do esforço nacional de desenvolvimento sustentável e de combate às desigualdades sociais. A implementação de uma política de defesa nacional, voltada para a paulatina modernização da capacidade de autoproteção, depende da construção de um modelo de desenvolvimento sustentável, que compatibilize as prioridades nos campos político, social, econômico e militar, com as necessidades de defesa e de ação diplomática. Nesse processo, é fundamental a conciliação das necessidades da Defesa Nacional com a disponibilidade de recursos humanos e financeiros existentes no País, buscando sempre o envolvimento dos segmentos acadêmico, científicotecnológico e industrial. 16

17 Objetivos Estratégicos 17

18 Ciência, Tecnologia e Inovação de Interesse da Defesa Nacional Para cumprir a sua Missão de "viabilizar soluções científico-tecnológicas e inovações, para a satisfação das necessidades do País atinentes à Defesa Nacional e ao desenvolvimento nacional", por meio do Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação de interesse da Defesa Nacional (SisCTID), o Ministério da Defesa, em coordenação com outros Ministérios da República e com representações dos setores Empresarial e Acadêmico, desenvolverá suas ações de modo a atingir prioritariamente dez objetivos, que são abaixo apresentados. Fica implícito que todos os objetivos e ações doravante estabelecidos neste documento estarão sempre voltados para os interesses da Defesa Nacional. Conforme foi mostrado anteriormente, a Visão 2015 é composta de quatro temas. E esses temas deram origem aos seguintes objetivos estratégicos: TEMA 1 - Domínio de tecnologias que atendam às necessidades da Defesa Nacional 1. Ampliação do conteúdo tecnológico dos produtos e serviços de Defesa. 2. Elevação do nível de capacitação de recursos humanos. 3. Aprimoramento da infra-estrutura de C&T de apoio a programas e projetos de interesse da Defesa Nacional. TEMA 2 - Contribuição para o fortalecimento da indústria nacional 4. Criação de um ambiente favorável à inovação e à competitividade industrial. 5. Implantação de mecanismos de financiamento das atividades de C,T&I de interesse da Defesa Nacional. TEMA 3 - Reconhecimento institucional, no Brasil e no exterior 6. Ampliação do interesse dos diversos segmentos da sociedade pelas iniciativas nas áreas da C,T&I voltadas para a Defesa Nacional. 7. Aprimoramento da imagem de excelência institucional. TEMA 4 - Gestão eficiente e eficaz. 8. Integração das iniciativas de C,T&I de interesse da Defesa Nacional, conduzidas nas organizações militares de P&D, nos institutos, nas universidades civis e na indústria. 9. Estabelecimento de política para a valorização de recursos humanos, baseada em resultados. 10. Implantação de sistemática que integre o planejamento estratégico, o ciclo de desenvolvimento de produtos e serviços de Defesa e a avaliação de resultados. A seguir, são apresentadas ações estratégicas que darão sustentação aos objetivos acima estabelecidos. 18

19 Objetivos Estratégicos O b j e t i v o 1 Ampliação do conteúdo tecnológico dos produtos e serviços de Defesa Em uma leitura acurada da história da nação brasileira é possível constatar a inquestionável importância do papel desempenhado pela indústria bélica nacional no desenvolvimento científico-tecnológico do País, haja vista as extraordinárias contribuições para diversos setores produtivos, entre as quais, podem ser citadas a implantação da indústria aeronáutica brasileira; a participação na implantação do programa do álcool automotivo; o enriquecimento do urânio, dentro do Programa Nuclear Brasileiro, para abastecimento de Angra I e Angra II; e outras contribuições. É possível, também, observar o quanto foi importante identificar corretamente e executar programas de P&D de materiais e serviços de interesse da Defesa Nacional, duradouros no tempo, os quais, quase sempre, tiveram correspondência direta com a expansão tecnológica dos produtos nacionais e, em conseqüência, com o desenvolvimento do País. Por outro lado, a busca pela inovação tecnológica, que agrega altos valores a novos processos e produtos, pode se constituir em uma alavanca fundamental para a elevação do conteúdo tecnológico dos materiais e serviços de defesa, por meio do incentivo e da realização de projetos inovadores. AÇÕES ESTRATÉGICAS Viabilizar a execução de programas mobilizadores. Viabilizar a execução de projetos inovadores. O b j e t i v o 2 Elevação do nível de capacitação de recursos humanos A capacitação de recursos humanos decorrente da grande evolução científico-tecnológica experimentada, principalmente, nos últimos cinqüenta anos, tem sido um dos principais fatores indutores do expressivo salto qualitativo no processo de desenvolvimento dos países. No que se refere ao SisCTID, a ampliação da competência profissional dos diferentes atores que o compõem deverá ser constantemente buscada pelos principais agentes (o governo, o setor educacional e as empresas) e estar direcionada para metas bem definidas no tempo e no espaço, visando a disponibilidade de recursos humanos bem qualificados. Deve-se observar que, de acordo com os bons procedimentos preconizados pela visão moderna de gestão de projetos, só faz sentido investir no aprimoramento intelectual de pesquisadores, técnicos e cientistas, desde que os objetivos a serem alcançados estejam muito bem delineados. AÇÕES ESTRATÉGICAS Buscar o intercâmbio científico-tecnológico das instituições militares de P&D com instituições no Brasil e no exterior, que possa permitir o acesso do País às tecnologias de interesse da Defesa Nacional. Estimular as Forças Armadas a priorizar a capacitação de recursos humanos, vinculada a programas e projetos de 19

20 Ciência, Tecnologia e Inovação de Interesse da Defesa Nacional interesse da Defesa Nacional. Condicionar o aporte de recursos financeiros às capacitações de recursos humanos que estejam alinhadas às tecnologias de interesse da Defesa Nacional. O b j e t i v o 3 Aprimoramento da infra-estrutura de C&T de apoio a programas e projetos de interesse da Defesa Nacional Para que as atividades a serem desenvolvidas nos institutos de P&D integrantes do SisCTID possam ser realizadas com a eficácia e a eficiência almejadas, é imprescindível, entre outros fatores, que a infra-estrutura desses órgãos passe por um permanente processo de manutenção de instalações e de adequação tecnológica (absorção de novos equipamentos, metodologias e processos laboratoriais), no sentido de apoiar, no momento oportuno, a execução de programas mobilizadores e projetos inovadores. Esse aperfeiçoamento constante, geralmente, relegado a segundo plano, será necessário à vitalização do SisCTID e requererá o ingresso contínuo de recursos financeiros oriundos dos principais agentes (governo e setor empresarial) para o aprimoramento de laboratórios, campos de provas, oficinas, redes informatizadas e outros. AÇÕES ESTRATÉGICAS Estabelecer um processo orgânico de investimento nos laboratórios e nas demais instalações das instituições que integram o SisCTID. Implementar redes de laboratórios. Buscar a certificação e o reconhecimento nacional e internacional, dos laboratórios que integram o SisCTID. Buscar o estabelecimento de reciprocidade entre órgãos nacionais e internacionais certificadores de laboratórios. O b j e t i v o 4 Criação de um ambiente favorável à inovação e à competitividade industrial A indústria de Defesa, que sempre desempenhou um papel ativo na sustentação do desenvolvimento brasileiro, principalmente nos anos 80, vive, hoje, um período caracterizado pela redução da taxa de produtividade, devido à queda geral e pronunciada das encomendas militares e do volume das exportações. Tais fatos, que têm levado à falência e à obsolescência do parque industrial nacional ligado à fabricação de materiais de emprego militar, geram reflexos bastante negativos, principalmente sobre as pequenas e médias empresas, justamente, as que mais investem, proporcionalmente, nos esforços de desenvolvimento bélico. A queda da taxa de produtividade da indústria leva, em conseqüência, à perda de competitividade dentro do setor. A reversão desse desempenho indesejável dependerá do nível de engajamento das empresas industriais no processo de 20

21 Objetivos Estratégicos inovação, que aponta, inicialmente, para a necessidade de priorização de seus investimentos em projetos de pesquisa e desenvolvimento. Portanto, é fundamental que seja incentivada a busca pela inovação e criado um ambiente fomentador de competitividade no âmbito da indústria nacional de materiais e serviços de interesse da Defesa, visando o seu fortalecimento e desenvolvimento dentro do SisCTID, pois, entende-se que, com uma indústria de defesa robusta, a Defesa Nacional estará também fortalecida. AÇÕES ESTRATÉGICAS Inserir C,T&I de interesse da defesa no contexto da cadeia produtiva nacional. Estimular a substituição de tecnologias e de produtos importados de interesse da Defesa Nacional por correspondentes nacionais competitivos. Incentivar a criação de centros de excelência. Implementar uma política de proteção do conhecimento e de propriedade intelectual. Adequar o tempo de P&D de produtos de defesa às necessidades da indústria. Incentivar o registro de patentes. O b j e t i v o 5 Implantação de mecanismos de financiamento das atividades de C,T&I de interesse da Defesa Nacional Para a execução de programas mobilizadores e a concretização de projetos inovadores, o SisCTID precisará da garantia de um fluxo contínuo de recursos financeiros, como forma de se contrapor ao vazio provocado pela retração dos valores orçamentários destinados aos investimentos em C,T&I para a Defesa Nacional, e aos sistemáticos contingenciamentos. A estabilidade de regras e a continuidade de recursos são absolutamente necessárias para sinalizar ao setor produtivo o acerto de suas decisões na direção de busca de mais inovação e, por conseguinte, mais competitividade. AÇÕES ESTRATÉGICAS Captar recursos financeiros nos fundos setoriais, no mercado de capitais, em contratos com a indústria, e em outras fontes. Estabelecer mecanismos que assegurem a continuidade dos projetos estratégicos ao longo dos períodos orçamentários e governamentais. Ampliar a prestação de serviços pelas instituições militares de P&D. Estimular contatos de representantes das Forças Armadas no exterior, visando o estabelecimento de parcerias e arranjos financeiros com instituições ou empresas estrangeiras voltadas para tecnologias de interesse da Defesa Nacional. 21

22 Ciência, Tecnologia e Inovação de Interesse da Defesa Nacional O b j e t i v o 6 Ampliação do interesse dos diversos segmentos da sociedade pelas iniciativas nas áreas da C,T&I voltadas para a Defesa Nacional A Defesa Nacional não deve mais ser considerada como objeto de preocupação, apenas, das Forças Armadas. Deve, também, ser foco da atenção permanente de toda a nossa sociedade. Algumas razões para tal mudança de paradigma podem ser citadas: a crescente convergência de interesses estrangeiros no País; a necessidade de vigilância eficaz e constante na linha de nossas fronteiras; a existência de vulnerabilidades no campo da segurança pública; e outras. Atuando como aglutinador de objetivos e catalisador de esforços, o SisCTID deverá criar condições para a formação de um ambiente pró-ativo em P&D, que atraia demandas da sociedade e, em especial, a participação dos diversos setores nacionais, com ênfase para a interação com o segmento estudantil, na discussão e no equacionamento de soluções para as questões afetas à segurança da população, à defesa de nossos espaços territorial, marítimo e aéreo, enfim, à Defesa Nacional. AÇÕES ESTRATÉGICAS Divulgar as atividades desenvolvidas pelas Forças Armadas na área de C&T, em linguagem apropriada para os diversos públicos, de modo a ampliar o apoio e a simpatia da sociedade às iniciativas de interesse da Defesa Nacional. Criar programas de participação da comunidade estudantil em áreas de interesse da Defesa Nacional. Ampliar a participação das Forças Armadas no esforço nacional de educação. Transformar conhecimentos científico-tecnológicos desenvolvidos nos institutos militares de P&D em tecnologias que atendam aos interesses mais amplos da sociedade. O b j e t i v o 7 Aprimoramento da imagem de excelência institucional A fim de associar o desempenho do SisCTID à excelência e liderança na condução da P&D de materiais e serviços de Defesa, deverá ser construída a imagem institucional do Sistema por meio de elementos de comunicação com os públicos interno e externo, incluindo a apresentação física e arquitetônica, a apresentação e a qualidade de suas mensagens e serviços, e todas as suas manifestações gráficas, ou seja, marca, logotipo, tipografia e cores em todas as formas de aplicação. Essa imagem também pressupõe uniformidade e coerência na comunicação e visa a construir um ambiente de simpatia com o público, onde o SisCTID seja reconhecido pelos benefícios expandidos à sociedade e, também, pela excelência gerencial, calcada em princípios de qualidade total, focada nos clientes (Forças Armadas, Indústria e Sociedade), embasada na permanente avaliação de resultados e conectada a uma política de valorização pessoal de seus colaboradores. 22

23 Objetivos Estratégicos AÇÕES ESTRATÉGICAS Criar a logomarca Defesa para a área de C, T&I. Implementar um programa de identidade visual que consolide a marca Defesa. O b j e t i v o 8 Integração das iniciativas de C,T&I de interesse da Defesa Nacional, conduzidas nas organizações militares de P&D, nos institutos e nas universidades civis Avalia-se que o potencial científico-tecnológico-inovador, latente nos institutos militares de ensino, de pesquisa e desenvolvimento, deverá ganhar um grande impulso no sentido de sua materialização em bens e serviços, quando tais órgãos estiverem plenamente integrados aos institutos e universidades civis congêneres, que compõem o sistema nacional de C,T&I, sempre buscando a geração de benefícios tangíveis para a nossa sociedade. Tem-se observado, nos últimos anos, a existência de significativos passos no campo da C&T, desenvolvidos tanto no meio dos institutos civis de P&D, quanto nos órgãos militares de ensino e pesquisa, entretanto, sem qualquer orientação estratégica, alinhamento de metas, e a mínima coordenação de ações, que permitam uma complementaridade de potencialidades, uma profícua integração de esforços. Portanto, pretende-se buscar a formação de um ambiente de intensa cooperação entre as instituições militares e civis que atuam em C,T&I, a fim de promover o aproveitamento intelectual de cientistas e pesquisadores, o compartilhamento de laboratórios e equipamentos e o emprego racional de recursos financeiros. AÇÕES ESTRATÉGICAS Incentivar parcerias com universidades, centros de excelência e a indústria, para o desenvolvimento de novos produtos, tecnologias e serviços. Integrar as atividades correlatas dos centros militares de P&D. Integrar os centros militares de P&D às redes temáticas de C&T. Incentivar o cadastramento de pesquisadores e tecnólogos, que integram o SisCTID, em base de dados de abrangência e de reconhecimento nacionais. O b j e t i v o 9 Estabelecimento de política para a valorização de recursos humanos, baseada em resultados O País deve preservar a competência de seus pesquisadores e cientistas, reconhecidos internacionalmente, tanto pela capacidade de trabalho quanto pelo poder criativo, que muito têm contribuído para a evolução científico-tecnológica no mundo moderno. Entretanto, para manter esses brilhantes profissionais no País, é necessário que lhes sejam 23

24 Ciência, Tecnologia e Inovação de Interesse da Defesa Nacional proporcionadas melhores condições de trabalho (traduzidas, p.ex., por boa infra-estrutura laboratorial e equipamentos modernos), planos de carreira adequados e remuneração compatíveis com a relevância dos serviços prestados. É possível constatar que não são poucos os casos de cientistas e técnicos brasileiros que, por não se sentirem atraídos e integrados ao ambiente de C,T&I nacional, acabam emigrando, a fim de poder melhor desenvolver o seu potencial. AÇÕES ESTRATÉGICAS Implementar programa de incentivo à P&D, por meio de premiações e recompensas a recursos humanos. Empenhar-se no aperfeiçoamento do plano de carreira dos servidores vinculados às instituições militares de C,T&I. O b j e t i v o 10 Implantação de sistemática que integre o planejamento estratégico, o ciclo de desenvolvimento de produtos e serviços de Defesa e a avaliação de resultados Para consolidar uma posição de excelência e se tornar referência nacional, o SisCTID deverá ter uma estrutura capaz de facilitar a implantação de processos de gestão fundamentada em princípios de qualidade total, focada nos clientes desse sistema (Forças Armadas, Indústria e Sociedade), voltada para uma política de reconhecimento profissional e embasada na avaliação permanente de resultados. É imprescindível, também, estabelecer uma linha de trabalho em prospecção, para que seja possível acompanhar a evolução mundial de materiais e serviços de Defesa no campo científico-tecnológico-inovador e identificar os programas e projetos estratégicos que possam produzir impactos positivos para a Defesa e para a Sociedade (caráter dual dos materiais e serviços de Defesa). AÇÕES ESTRATÉGICAS Implementar sistemas de informação e prospecção tecnológica, e de identificação de áreas estratégicas emergentes de C,T&I, de interesse da Defesa Nacional. Desenvolver indicadores de C,T&I assentados em referências metodológicas internacionais. 24

25 Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação de Interesse da Defesa Nacional 25

26 Ciência, Tecnologia e Inovação de Interesse da Defesa Nacional I n t r o d u ç ã o A Constituição Federal de 1988, no seu Capítulo IV - Da Ciência e Tecnologia - estabelece no caput do Artigo 218 que o "Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa e a capacitação tecnológicas." Os três primeiros parágrafos deste Artigo dizem que: 1.º A pesquisa científica básica receberá tratamento prioritário do Estado, tendo em vista o bem público e o progresso das ciências. 2.º A pesquisa tecnológica voltar-se-á preponderantemente para a solução dos problemas brasileiros e para o desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional. 3.º O Estado apoiará a formação de recursos humanos nas áreas de ciência, pesquisa e tecnologia, e concederá aos que delas se ocupem meios e condições especiais de trabalho. Em complemento, o Artigo 219 da Carta Magna estabelece que o "mercado interno integra o patrimônio nacional e será incentivado de modo a viabilizar o desenvolvimento cultural e sócio-econômico, o bem-estar da população e a autonomia tecnológica do País, nos termos de lei federal." Por outro lado, conforme disposto no Pensamento Estratégico da Escola Superior de Guerra, o Poder Nacional é composto por Expressões, dentre as quais se situa a Expressão Científica e Tecnológica. As Funções Administrativas ou Estratégicas desta Expressão compreendem as funções dos órgãos com responsabilidade pelas ações estratégicas, visando alcançar os objetivos decorrentes das políticas estabelecidas. Compreendem as atividades de fiscalização, de formação de recursos humanos, de suporte à pesquisa e ao desenvolvimento experimental e de realização de serviços científicos e tecnológicos. Incluem, também, as atividades de incentivo, promoção, fomento e informação relativos à Ciência e Tecnologia. Em cumprimento aos dispositivos constitucionais, às políticas estabelecidas para a área de Defesa e às Funções Administrativas da Expressão Científica e Tecnológica do Poder Nacional, o Ministério da Defesa realizou em 2002 um Seminário conjunto com o Ministério da Ciência e Tecnologia, onde foi divulgado o documento Ciência, Tecnologia e Inovação - Proposta de Diretrizes Estratégicas para a Defesa Nacional. Neste documento, o Ministro da Defesa decidiu criar o Sistema de Ciência Tecnologia e Inovação da Defesa Nacional e definiu a seguinte orientação: O Sistema de Ciência e Tecnologia de Defesa deve atingir o efetivo domínio dos conhecimentos científicos e tecnológicos e da capacidade de inovação, visando cooperar com a satisfação das necessidades do País atinentes à Defesa e ao desenvolvimento nacional. Em decorrência dessa orientação, em 2003 foram formados grupos de trabalho regionais em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, São José dos Campos e Campinas, destinados a estabelecer procedimentos para a estruturação e a implementação do SisCTID, e identificar áreas e programas estratégicos de interesse da Defesa Nacional com base em cultura de trabalho em redes e de gestão por processos. 26

27 Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação de Interesse da Defesa Nacional P r e m i s s a s b á s i c a s Para a concepção do SisCTID, foram tomadas como base as seguintes premissas: Quanto à estrutura ter baixa interferência nas organizações já atuantes; possibilitar atuação descentralizada; ser flexível e adaptável a mudanças; estar preparado para não desperdiçar oportunidades; e revitalizar a visão estratégica. Quanto à atuação buscar novas parcerias e integração; identificar inovações e fomentar idéias inovadoras; identificar e explorar oportunidades; ser transparente aos usuários; possibilitar a salvaguarda de informações estratégicas ou sigilosas; e possibilitar o planejamento, organização, direção e controle. Quanto à implementação ser de fácil acesso e utilização; voltar-se para a eficiência, eficácia e efetividade; e permitir avaliar o desempenho com vistas ao seu aperfeiçoamento. Tais premissas, agrupadas ou isoladas, e acrescidas de Objetivos Estratégicos; Diretrizes e Ações Estratégicas; Áreas, Programas e Projetos Estratégicos, formatarão o SisCTID. E s t r u t u r a As capacidades desejadas para o sistema, de modo a ter baixa interferência nas organizações já atuantes, possibilitar atuação descentralizada, flexível e adaptável às mudanças e permitir foco estratégico, apontam para o conceito de gestão por processos, e não para uma mudança estrutural, pois, deseja-se evitar qualquer redimensionamento no organograma do Ministério da Defesa. Na gestão por processos, que prioriza os processos essenciais e não as funções das pessoas das organizações, verifica-se que há vantagens, como: ganho em motivação (cada unidade é responsável pelos seus resultados), embora possa haver perda de controle; conciliação de ambientes externos com a estrutura interna das organizações; 27

28 Ciência, Tecnologia e Inovação de Interesse da Defesa Nacional maior dinamismo, pela operacionalização horizontal das ações; valorização do trabalho em equipe e maior cooperação entre as pessoas; ampliação da visão dos processos envolvidos; identificação das interfaces funcionais. Verifica-se, na gestão por processos, a maior flexibilidade na coordenação das ações internas e a menor susceptibilidade do sistema considerado a perturbações externas. Faz necessário, entretanto, que haja uma clara atribuição de cada ator desse sistema e a definição do fluxo e do tipo das informações nele veiculadas. A t u a ç ã o As características desejadas para o sistema - integrador, inovador e seguro -, indicam que o SisCTID deve ter dois modos de acesso: controlado e livre. No primeiro, onde são realizados o planejamento, a execução e o controle (avaliação e tomada de decisões gerenciais) das ações, estarão contidos os projetos estratégicos e as informações sigilosas. Em conseqüência, a concessão de acesso ao Sistema deverá seguir a legislação sobre salvaguarda de assuntos sigilosos. No segundo modo, o livre, espera-se que os acessos gerem um ambiente do tipo caótico ou randômico, com múltiplas entradas de informações, a fim de fomentar a inovação tecnológica e as parcerias a ela vinculadas. Observa-se que as características almejadas para esse modo de acesso são típicas de uma rede, com cada nó representando um ator diferente. Nesse modo "caótico" de acesso, denominado Rede de Cooperação (Figura 1), a atuação do Sistema será desenvolvida visando a formação dos processos de parcerias e a integração, por meio das seguintes etapas: apresentação de dados; negociação; formalização; execução e acompanhamento das negociações. Figura 1 - Rede de Cooperação 28

29 Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação de Interesse da Defesa Nacional O dinamismo deverá caracterizar o desempenho dessa Rede de Cooperação. Presume-se que uma ampliação dessa rede poderá indicar reflexos de uma maior participação dos órgãos de C&T integrantes do SisCTID, uma maior expressão da criatividade, o aproveitamento de oportunidades de negócios e/ou a geração de inovações. Por outro lado, um encolhimento da rede poderá mostrar a ineficácia da gestão, a existência de poucos negócios e/ou a baixa participação dos órgãos de C&T. O primeiro teste da viabilidade de sua implantação foi concretizada com o estabelecimento da primeira parceria, portanto, a criação dos primeiros nós da rede, envolvendo o MD e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), mediante a obtenção e a instalação do programa Sistema de Gestão de Projetos Estratégicos (SGPE), customizando para o MD, para atender o modo de acesso "controlado". O SGPE - versão MD é uma ferramenta desenvolvida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), para uso via web, construída a partir da plataforma Lotus Notes. Com o delineamento físico do SisCTID, pôde-se iniciar a concepção do modo de gestão do sistema. G e s t ã o O MD dispõe de uma Comissão Assessora de Ciência e Tecnologia para a Defesa (COMASSE), órgão que tem por competência a avaliação e a otimização permanente da gestão do SisCTID. A COMASSE deverá atuar como Comitê Estratégico, coordenando o ciclo de definição estratégica e criando as metas e as medidas para o estabelecimento da carteira de projetos (Figura 2) de C,T&I do MD, pelos Comitês Técnicos. Figura 2 - Ciclo de Definição da Carteira de Projetos (baseada em concepção da Petrobrás) Devido à implantação desse Sistema em redes, a COMASSE deverá redirecionar o seu modo de atuação, ampliando suas funções gerenciais por meio de sua Secretaria-Executiva, que focará atenção na gestão de cinco áreas de coordenação, conforme Fleisch & Österle (2002), a seguir apresentadas: Gestão da Cadeia Produtiva: tem por objetivo conduzir o planejamento operacional e a execução dos processos, 29

30 Ciência, Tecnologia e Inovação de Interesse da Defesa Nacional o mais eficientemente possível. Ao contrário da inovação, a gestão da cadeia de produção não redesenha nada, mas multiplica saídas claramente definidas e busca utilizar os efeitos da economia de escala de forma a gerar lucro; Gestão de Relacionamentos: tem por objetivo conquistar clientes e/ou fornecedores e ganhar suas lealdades. Baseada nas idéias dos sistemas cooperativos de saída, tenta cobrir o mais amplo espectro possível de requisitos de clientes, para utilizar os efeitos da economia de escopo. As parcerias nesta área incluem todos os clientes com os quais existe um relacionamento do tipo de mercado; Inovação: tem por objetivo a criação rápida de novos produtos. Nas fases iniciais de um projeto, a inovação requer um ambiente dinâmico. Conforme este avança, flui de forma mais sistemática ao longo da organização; Infra-estrutura: distingui-se da gestão da cadeia produtiva em termos de conteúdo, tratando das atividades de apoio. O seu conteúdo não tem alto grau de repetição e suas transações, por vezes, são complexas. Como regra geral, existe um alto grau de dependência entre os parceiros da infra-estrutura, o que torna os relacionamentos estáveis; Desenvolvimento Organizacional: incentiva a disposição dos próprios colaboradores e dos parceiros para a cooperação. Emprega procedimentos especiais para avaliar e premiar o desempenho, para desenvolver parcerias e para conquistar parceiros. Em qualquer sistema, são fatores decisivos para a obtenção de credibilidade a eficiência, a eficácia e a efetividade, sendo a velocidade no trâmite das informações um componente fundamental. Hoje, as trocas de informações dentro do Sistema de Defesa seguem um fluxo ditado por normas estabelecidas pelas cadeias de comando, que são morosas e, geralmente, unidirecionais, não fomentando a discussão de novas idéias. A modernização do modus operandi da COMASSE ocorrerá com a instituição de uma estrutura matricial de trabalho, pelo menos nos níveis de execução, com uma nova Secretaria-Executiva constituída por um escritório virtual, envolvendo as Forças e o MD. Em conseqüência, as resoluções e as ações derivadas da COMASSE serão conhecidas em reduzido espaço de tempo e sem burocracia, por todos os envolvidos em um determinado processo. Atualmente, a Secretaria-Executiva é exercida pela Divisão de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento (DIAPD), do Departamento de Ciência e Tecnologia (DEPCT), da Secretaria de Logística e Mobilização (SELOM). Outras vantagens desta proposta são: a ampliação da capacidade geral de trabalho; a padronização de dados e informações; e, principalmente, a consolidação das posições das Forças, em todos os assuntos ligados à C,T&I. Essa Secretaria-Executiva deverá ser ampliada com a inclusão dos pontos focais (contatos) de outras organizações e a criação de um escritório virtual mais abrangente e bem articulado, conforme a Figura 3. Figura 3 - Um escritório virtual ideal 30

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