Capítulo 2. Princípios Orçamentários

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Capítulo 2. Princípios Orçamentários"

Transcrição

1 Capítulo 2. Princípios Orçamentários Questões de concursos Orçamento e Contabilidade Pública, 6ª Edição 1. (Cespe MPU Técnico de Controle Interno 2010) Questão bem-elaborada. É exatamente assim que deve ocorrer. O excesso de arrecadação, quando ocorrer, pode ser utilizado de duas formas para atender ao princípio do equilíbrio orçamentário: 1. Utiliza-se para a abertura de créditos adicionais durante a execução do orçamento, ou seja, no mesmo exercício financeiro que ocorreu o excesso. Quando ocorre excesso de arrecadação, a receita arrecadada supera as despesas fixadas. 2. O excesso de arrecadação ocorrido em um exercício, em tese, aumenta o superávit financeiro. Nesta situação, o superávit financeiro será utilizado no exercício financeiro subsequente como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais. Gabarito: Certo. 2. (Cespe MPU Técnico de Controle Interno 2010) O princípio da especificação ou especialização impõe a classificação e designação das rubricas orçamentárias que devem constar na LOA. Essa regra, opõe-se à inclusão de valores globais, de forma genérica, ilimitados e sem discriminação, bem como o início de programas ou projetos não incluídos na LOA e a realização de despesas ou assunção de obrigações que excedam os créditos orçamentários ou adicionais (art. 167, incisos I, II e VI, da CF). Esse princípio está consagrado no 1 o do art. 15 da Lei n o 4.320/1964, a seguir transcrito: Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos. 1 o. entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a Administração Pública para consecução dos seus fins. A Constituição Federal estabelece de forma explicita que é vedada a concessão ou utilização de créditos ilimitados (art. 167, inciso VII). Porém, não há na Constituição Federal de forma EXPLICITA, ou seja, expressamente vedando ou autorizando a especificação ou especialização das rubricas orçamentárias. Na realidade, o princípio da especialização está consagrado na doutrina e de forma implícita tanto na CF/1988 quanto na Lei n o 4.320/1964. Gabarito: Certo. 3. (Cespe MPU Técnico de Controle Interno 2010)

2 O princípio da não afetação ou não vinculação da receita orçamentária de impostos não pode ser vinculada a órgãos ou fundos, ressalvados os casos permitidos pela própria Constituição Federal. O princípio da não afetação de receitas determina que na sua arrecadação, as receitas oriundas dos impostos não sejam previamente vinculadas a determinadas despesas, a fim de que estejam livres para sua alocação racional, no momento oportuno, conforme as prioridades públicas. Previsão do princípio na CF/1988: Art. 67. São vedados: (...) a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, 2 o, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, 8 o, bem como o disposto no 4 o deste artigo (art. 167, inciso IV). As ressalvas a esse princípio, previstas na própria CF, são: Receitas de impostos que podem ser vinculadas, conforme a CF: Fundo de participação dos municípios FPM (art. 159, inciso I, b). Fundo de participação dos estados - FPE (art. 159, inciso I, a). Recursos destinados para as ações e serviços públicos de saúde (art. 198, 2 o, incisos I, II e III). Recursos destinados para a manutenção e desenvolvimento do ensino fundamental Fundef (art. 212, parágrafos 1 o, 2 o e 3 o ); Recursos destinados às atividades da administração tributária, (art. 37, XXII, da CF EC n o 42/2003) Recursos destinados à prestação de garantia às operações de crédito por antecipação da receita ARO, previsto no 8 o do art. 165, da CF art. 167, IV. Recursos destinados à prestação de contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta ( art. 167, 4 o, CF). Receita de tributos (impostos, taxas, contribuições sociais e contribuições de melhoria etc.) que podem ser vinculadas, conforme a legislação: Recursos destinados a programa de apoio à inclusão e promoção social, extensivos somente a Estados e ao Distrito Federal até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida (art. 204, parágrafo único, EC n o 42/2003).

3 Recursos destinados ao fundo estadual de fomento à cultura, para o financiamento de programas e projetos culturais, extensivos somente a estados e o Distrito Federal até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida (art. 216, 6 o, CF EC n o 42/2003). Recursos destinados à seguridade social contribuições sociais, art. 195, I, a, e II da CF. Gabarito: Certo. 4. (Cespe MPU Técnico de Controle Interno 2010) Pegadinha básica do Cespe! As exceções em matéria orçamentária, ou seja, de previsão de receitas e fixação da despesa que a CF/1988 autoriza suas inclusões na LOA são: 1. Autorização para abertura de créditos suplementares. 2. Contratação de operações de crédito qualquer tipo de operação, incluindo: Compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros; 3. Contratação de operações de crédito por antecipação de receita, nos termos da lei. Denomina-se tal operação de ARO (Antecipação de Receita Orçamentária). Observe a regra constitucional (art. 165, 8 o ): A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. Conclusão: A autorização para contratação de operações de crédito, não necessariamente deverá ser de antecipação da receita orçamentária. 5. (Cespe MPU Analista de Orçamento 2010) O princípio da exclusividade está consagrado no 8 o, do art. 165, da Constituição Federal, da seguinte forma: A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

4 Pela regra constitucional pode-se verificar que a lei orçamentária deve tratar, em princípio, de receitas e despesas. A Lei n o 4.320/1964 também consagra esse princípio e estabelece exceções ao prevê que: A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as disposições do art. 43. Abaixo citaremos as matérias que podem ser inseridas na LOA e que não afetam o princípio da exclusividade: autorização para a abertura de crédito adicional suplementar; contratação de qualquer operação de crédito; contratação de operações de crédito por antecipação da receita orçamentária ARO. Cuidado: Crédito adicional é o gênero e suas espécies são: suplementar, especial e extraordinário. A CF/1988 autoriza que seja incluída na LOA (autorização legislativa) somente a abertura da espécie de crédito adicional, o SUPLEMENTAR. Com este princípio evita-se as caudas orçamentárias, ou seja, a inclusão e aprovação de matéria estranha ao orçamento. Gabarito: Certo. 6. (Cespe MPU Analista de Orçamento 2010) O princípio da não afetação de receitas determina que na sua arrecadação, as oriundas dos impostos não sejam previamente vinculadas a determinadas despesas, a fim de que estejam livres para sua alocação racional, no momento oportuno, conforme as prioridades públicas. Previsão do princípio na CF/1988: Art. 67. São vedados: (...) IV a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, 2 o, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, 8 o, bem como o disposto no 4 o deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 42, de )

5 Analisando o texto acima pode-se verificar que a CF de 1988, restringiu a aplicação do princípio da não afetação ou não vinculação da receita aos impostos, observadas as ressalvas indicadas na Constituição. Porém, existe uma pegadinha no comando da questão! Na realidade, o comando da questão se refere ao princípio do equilíbrio orçamentário. A Lei Orçamentária Anual deverá manter o equilíbrio, do ponto de vista contábil, entre os totais de receita e despesa. Assim, na LOA o montante das receitas deve ser igual ao das despesas. 7. (Cespe MPU Analista de Orçamento 2010) O princípio do orçamento bruto indica que as receitas e despesas devem ser demonstradas na LOA pelos seus valores totais, isto é, sem deduções ou compensações. Exemplo: Suponha-se que um estado da Federação arrecade, em média anual, R$ 2 milhões de IPVA e transfere, em média, R$ 1 milhão aos municípios. Na sua proposta orçamentária deve ser apresentada sem as deduções dos recursos a serem transferidos aos municípios. Da seguinte forma: Receitas IPVA ,00 Despesas Transferências de IPVA aos municípios ,00 Forma incorreta: Receitas IPVA ,00 ( - ) Transferências aos municípios ( ,00) Total ,00 Da forma apresentada com as deduções, na totalização das receitas haveria 1 milhão a menos. O princípio do orçamento bruto está previsto na parte final do art. 6 o da Lei n o 4.320/1964. Esse artigo consagra dois princípios, a primeira parte se refere ao princípio da universalidade, e a segunda, o do orçamento bruto. O art. 6 o estabelece que todas as receitas e despesa constarão da lei de orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. Gabarito: Certo. 8. (Cespe MPU Analista de Contábil/Perito 2010)

6 O principio do equilíbrio até mesmo na aprovação da lei orçamentária e em cada exercício financeiro almeja-se que o montante da despesa não deve ultrapassar a receita prevista para o período. Para que não haja desequilíbrio acentuado nos gastos públicos. Uma das finalidades da adoção deste princípio é a tentativa de limitar os gastos públicos sem previsão de receitas, com a finalidade de se impedir o endividamento estatal. Uma proposta de lei orçamentária que apresenta entre as receitas de capital a rubrica, operações de crédito, significa que as receitas a serem arrecadadas dos tributos e da atividade estatal não serão suficientes para cobrir todas as despesas fixadas. Dessa forma, a doutrina entende que a proposta orçamentária é deficitária. A CF/1988 adotou uma postura bastante rígida quanto a este tema. Propôs o equilíbrio entre operações de crédito e as despesas de capital. O art. 167, inciso III, veda a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital. Qual a mensagem transmitida com esse dispositivo? Claramente a de que o endividamento só pode ser admitido para a realização de investimento ou abatimento da dívida. Ou seja, deve-se evitar tomar dinheiro emprestado para gastar com despesa corrente, porém, pode pegar emprestado para cobrir despesa de capital (o déficit nesta situação é permitido). Esta é uma regra constitucional lógica e de grande importância para as finanças públicas do país, denomina-se Regra de Ouro, reforçada na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF, art. 12, 2 o ). O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária. Essa Regra também significa, por outro lado, que a receita corrente deve cobrir as despesas correntes (não pode haver déficit corrente). A Regra de Ouro vem sendo adequadamente cumprida nos últimos orçamentos da União. Gabarito: Certo 9. (Cespe MPU Analista de Contábil/Perito 2010) O constituinte originário permitiu proibiu a inclusão na LOA de matérias estranhas ao orçamento e permitiu a inclusão de abertura de créditos suplementares, bem como operações de crédito, inclusive por antecipação da receita. A inclusão de tais matérias agiliza a execução do orçamento pelo Poder Executivo. Abaixo, citamos as matérias que podem ser inseridas na LOA e que não afetam o princípio da exclusividade: autorização para a abertura de crédito adicional suplementar; contratação de qualquer operação de crédito;

7 contratação de operações de crédito por antecipação da receita orçamentária ARO. 10. (Cespe MPU Analista de Contábil/Perito 2010) Legalmente, conforme previsto na Lei n o 4.320/1964, o orçamento no Brasil obedece ao princípio da anualidade, também denominado de periodicidade. Estabelece que o orçamento deva ter vigência limitada no tempo, um ano. Está explícito no art. 34 da Lei n o 4.320/1964, onde prevê que exercício financeiro deva coincidir com o ano civil. O período de um ano para a LOA também está previsto na Constituição Federal, em especial, onde se menciona o termo anual, (art. 166, 3 o, art. 165, 5 o e 8 o c/c, o art. 167, inciso I). Gabarito: Certo. 11. (Cespe MPU Analista de Contábil/Perito 2010) Realmente, o patrimônio não é objeto de estudo exclusivo da contabilidade, outras ciências também são objeto da contabilidade, a exemplo da administração, economia, engenharia etc. Todas essas ciências observam a contabilidade, considerando tanto os aspectos quantitativos quanto os qualitativos. 12. (Cespe MPU Analista de Controle Interno 2010) O princípio da discriminação ou especialização impõe a classificação e designação dos itens que devem constar na LOA. Essa regra, opõe-se à inclusão de valores globais, de forma genérica, ilimitados e sem discriminação, e ainda ao início de programas ou projetos não incluídos na LOA e à realização de despesas ou assunção de obrigações que excedam os créditos orçamentários ou adicionais (art. 167, incisos I, II e VI da CF). Esse princípio também está consagrado no 1 o, do art. 15, da Lei n o 4.320/1964, a seguir transcrito: Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos. 1 o. entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a Administração

8 Pública para consecução dos seus fins. A Constituição Federal também impõe regra a esse princípio ao estabelecer que é vedada a concessão ou utilização de créditos ilimitados (art. 167, inciso VII). O que são valores globais? São valores incluídos na LOA sem especificação, ou seja, recursos sem destinação específica. Atenção: Na Lei Orçamentária Anual poderá conter determinada quantidade de recursos não especificamente destinada a determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica. Essa regra constitui exceção ao princípio da especificação. Os recursos (dotação orçamentária) sem destinação específica, excepcionados pela CF, serão utilizados para abertura de créditos adicionais, destinados à realização de determinados gastos. Exceções ao princípio da especificação: A reserva de contingência, prevista no art. 91 do Decreto-Lei n o 200/67 e no artigo 5 o, inciso III da LRF. Os investimentos em regime de execução especial, estabelecido no art. 20 da Lei n o 4.320/1964. Estas duas exceções são exemplos de dotações globais que podem ser inseridas na LOA. O princípio da especialização abrange tanto os aspectos qualitativo quanto os quantitativos dos créditos orçamentários, vedando, assim, a concessão de créditos ilimitados. Conclusão: O princípio da discriminação ou especialização NÃO trata da inserção de dotações globais na lei orçamentária, mas sim de sua vedação, em tese. 13. (Cespe MPU Analista de Controle Interno 2010) Perfeito! Questão bastante simples, sem pegadinha. É exatamente assim que está previsto na CF/1988. Esta lei maior permite abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito na própria LOA. São excepcionalidades em relação ao princípio da exclusividade. Gabarito: Certo. 14. (Cespe MPU Analista de Controle Interno 2010)

9 Pegadinha! Realmente existem dois tipos de controle do planejamento: execução e avaliação do orçamento. Porém, o controle externo é da competência do Poder Legislativo. Assim, o controle externo no Brasil pertence ao Legislativo. Observe a regra constitucional: Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: O controle interno do Poder Executivo é exercido pela Controladoria-Geral da União CGU. Nos Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público, cada um possui seu próprio controle interno. Pelo menos legalmente era para existir. Para fins de concurso, existe. Observe a obrigatoriedade na CF/1988: Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: I avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União; II comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da Administração Federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; III exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União; IV apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. 15. (Cespe MPU Técnico de Orçamento 2010) Não se esqueça: O princípio da exclusividade está consagrado na Constituição Federal CF/1988. Conforme o regramento constitucional, tal princípio (EXCLUSIVIDADE), a Lei Orçamentária Anual deve tratar, em tese, sobre a arrecadação de receitas (receitas previstas) e a execução de despesas (despesas fixadas). Porém, a própria CF/1988 estabeleceu três exceções.

10 autorização para a abertura de crédito adicional suplementar; contratação de qualquer operação de crédito ( Compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros ); contratação de operações de crédito por Antecipação de Receita Orçamentária ARO. Atenção: Só a Constituição Federal pode estabelecer outras exceções; caso ocorra, deve ser por Emenda. 16. (Cespe MPU Técnico de Orçamento 2010) O orçamento público se concretiza através da LOA. Conforme a metodologia orçamentária atualmente utilizada no Brasil orçamentoprograma, os instrumentos de planejamento da Administração Pública devem estar integrados entre si. Assim, a LOA, a LDO e o PPA devem ser colocados em prática de forma coordenada e integrada. A LDO é o instrumento que liga a LOA ao PPA. Já a LOA materializa o planejamento (PPA), ou seja, representa a execução ano a ano do PPA. É importante mencionar que os instrumentos de planejamento da Administração Pública são: PPA, LDO, LOA e os Planos e Programas Nacionais e Regionais. Gabarito: Certo. 17. (Cespe MPU Técnico de Orçamento 2010) Questão bastante sutil. Cada ente da Federação (União, estados/df e municípios) possui seu próprio instrumento de planejamento. Assim, o município X, por exemplo, terá seu PPA, LDO e LOA, aprovado pelo Legislativo local Câmara de Vereadores. Mas, onde está o erro da questão? O comando da questão possui duas inconsistências: 1. Conforme o princípio da autonomia federativa, os entes federados são autônomos, não confundindo com a autonomia financeira e orçamentária dos órgãos e Poderes de cada ente. Exemplo: O Ministério Público da União possui autonomia financeira e orçamentária, porém, não possui autonomia de ente federado. Este pode emitir seus próprios instrumentos de planejamento, elaborado pelo Executivo e aprovado pelo Legislativo.

11 2. Tendo em vista que compete à União estabelecer Normas Gerais de Direito Financeiro, os entes federados não têm AMPLA liberdade para elaborar seus orçamentos; devem seguir as regras da Lei n o 4.320/1964, bem como o modelo da União estabelecido pela CF/1988, especialmente quanto à matéria e forma. 18. (Cespe MPU Técnico de Orçamento 2010) Perfeito! O princípio da exclusividade objetiva evitar a ocorrência das denominadas caudas orçamentárias. O que são caudas orçamentárias? Seria a inclusão de outras matérias na LOA. Essa situação era muito comum no passado, antes da CF/1988. Aproveitava-se a lei orçamentária para aumentar tributos, conceder reajustes etc. A atual regra constitucional não mais permite tais práticas do passado. Autoriza apenas a abertura de crédito adicional suplementar, e a contratação, operação de crédito, ainda que por Antecipação de Receita Orçamentária. Gabarito: Certo. 19. (Cespe MPU Técnico de Orçamento 2010) O princípio da UNIDADE informa que todas as receitas e despesas da Administração Pública (dos órgãos e entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social) devem constar em apenas um documento, ou seja, numa única lei orçamentária dentro de cada ente da Federação. Quanto às receitas, este princípio correlaciona-se com o princípio da unidade de caixa da União, posto que as disponibilidades de caixa da União devem ser acolhidas em um único caixa, ou seja, no Banco Central do Brasil (art. 164, 3 o, da CF). Previsão legal do princípio: Art. 2 o da Lei n o 4.320/1964: A Lei de Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa, de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios da unidade, universalidade e anualidade. Modernamente, o princípio da unidade vem sendo denominado de princípio da totalidade, posto que a totalidade dos órgãos está inserida na mesma lei de orçamento e, ainda, com fundamento na consolidação, pela União, dos orçamentos dos diversos órgãos e Poderes de modo a permita ao governo e à sociedade, uma visão de conjunto das finanças públicas. A existência dos instrumentos de planejamento (PPA, LDO e LOA) nada tem a ver com exceção ao princípio orçamentário da unidade.

12 De maneira geral, não há exceções em relação ao princípio da unidade. 20. (Cespe MPU Técnico de Orçamento 2010) Realmente, o ciclo orçamentário inicia-se com o planejamento das ações de governo, ou seja, antes da execução orçamentária. O ciclo ou processo orçamentário pode ser definido como uma série de procedimentos, contínuos, dinâmicos e flexíveis, por meio dos quais se elabora, aprova, executa, controla e avalia a execução orçamentária. O ciclo orçamentário corresponde ao período de tempo em que se processam as atividades típicas do orçamento público, desde sua concepção até a apreciação final (prestação de contas e avaliação de desvios em relação ao planejado). O ciclo orçamentário desenvolve-se basicamente nas sete etapas seguintes: elaboração e revisão do PPA; elaboração e revisão de outros planos; elaboração do projeto da LDO; elaboração do projeto de lei da LOA; apreciação, aprovação, sanção e publicação da LOA; execução; controle e avaliação. Conforme se observa, o ciclo orçamentário ultrapassa um exercício financeiro, não se confundindo com este. O exercício financeiro no Brasil coincide com o ano civil, 1/1 a 31/12. Gabarito: Certo. 21. (Cespe MPU Técnico de Orçamento 2010) O controle ou a avaliação da execução orçamentária podem ser realizados pelos seguintes órgãos: Congresso Nacional. Tribunal de Contas da União TCU. Controladoria geral da União CGU. Observe as regras constitucionais:

13 Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: I avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União; (...) III exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União; IV apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. Assim, quaisquer dos órgãos/poder acima citados podem, durante a realização de auditorias ou fiscalizações, verificar o controle da execução orçamentária. 22. (Cespe MPU Técnico de Orçamento 2010) Perfeito! Questão simples, dispensa até mesmo esforço de memória. O exercício financeiro no Brasil é legal, assim estabelece a Lei n o 4.320/1964: Gabarito: Certo. Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil. 23. (Cespe MPU Técnico de Orçamento 2010) O princípio que prevê a inclusão de todas as receitas e despesas na Lei Orçamentária Anual é o da UNIVERSALIDADE. O princípio da unidade indica que só existe uma lei orçamentária, ou seja, um único orçamento para atender a todos os órgãos e poderes. 24. (Cespe MPU Técnico de Orçamento 2010) O princípio mencionado no comando da questão refere-se ao da isonomia. O art. 5 o da CF/1988 estabelece: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

14 Consiste em tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais. Exceções constitucionais: a própria Constituição, para garantir direitos fundamentais, prevê algumas formas de tratamento diferenciado, mas essas garantias não ferem o princípio da isonomia. Portanto, o princípio acima mencionado nada tem a ver com os princípios orçamentários. 25. (Cespe DPU Contador 2010) O 1 o, do art. 1 o, da Resolução CFC/1993 estabelece que a observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). Determina no seu 2 o do art. 1 o que na aplicação dos princípios fundamentais de contabilidade há situações concretas e a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais. O que isso significa? Exemplo: Um contrato realizado pela entidade pode apresentar juridicamente a forma de arrendamento. Porém, analisando o fato, este evidencia, na prática, uma operação de compra e venda mediante financiamento. Assim, diante do conflito jurídico (forma do contrato) e da realidade do fato (essência), no qual representa um financiamento, a contabilidade registra este. Vamos analisar cada opção: a) O princípio da prudência determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO. Errado. b) Perfeito! Na aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade há situações concretas e a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais. Certo. c) A tempestividade obriga que os registros das variações qualitativas e quantitativas sejam realizados no momento em que ocorrerem, MESMO na hipótese de existir incerteza. Errado. d) Os princípios da atualização monetária e do registro pelo valor original SÃO compatíveis entre si. O valor original deve ser a base de cálculo para fins de atualização monetária. Errado. e) Os princípios fundamentais de contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à ciência da contabilidade, consoante o entendimento predominante da classe contábil. Errado. Gabarito: Letra b.

15 26. (Cespe Sefaz-ES Consultor do Executivo Ciências Contábeis 2010) O princípio da ENTIDADE reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade, e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil. Analisando o texto acima e comparando com o comando da questão pode-se concluir que o registro contábil da operação descrita NÃO está de acordo com o princípio da entidade. O valor da compra do imóvel residencial deveria ter sido contabilizado como empréstimo a Pedro, porque o dinheiro pertencia à empresa e o imóvel fora adquirido para fins residenciais. 27. (Cespe Sefaz-ES Consultor do Executivo Ciências Contábeis 2010) A entidade e a continuidade estão entre os princípios fundamentais de Contabilidade estabelecidos pela Resolução/CFC/93, porém, não existe o princípio da objetividade. Pegadinha!! 28. (Cespe Sefaz-ES Consultor do Executivo Ciências Contábeis 2010) O princípio da atualização monetária estabelece que os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais. São resultantes da adoção do princípio da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA: 1. A moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos do poder aquisitivo. 2. Para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do patrimônio líquido.

16 3. A atualização monetária não representa nova avaliação, mas, tão somente, o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores, ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. 29. (Cespe Aneel Analista Administrativo 2010) Questão muito fácil. Cópia quase literal do art. 2 o da Lei n o 4.320/1964. Mudaram apenas duas palavras. Será falta de criatividade! Observe: Lei n o 4.320/1964: Gabarito: Certo. Art. 2 o. A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade. 30. (Cespe AGU Contador 2010) Em princípio, a CF/1988 veda a vinculação da receita de IMPOSTOS a determinados gastos de órgão, fundo, despesa específica etc., exceto determinadas vinculações previstas na própria Constituição Federal, a exemplo da repartição do produto da arrecadação dos impostos (FPM, FPE etc.). Observe o texto da CF/1988: Art. 67. São vedados: (...) a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, 2 o, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, 8 o, bem como o disposto no 4 o deste artigo (art. 167, inciso IV). Também, não é verdade o que se afirma no comando da questão, a vinculação de receita a determinados gastos não tem a função de equilibrar o balanço financeiro. 31. (Cespe AGU Contador 2010)

17 Cada Poder, órgão, Ministério Público, Tribunal de Contas etc. tem competência para elaborar sua proposta orçamentária e enviá-la ao Executivo MPOG/SOF, para fins de consolidação e posterior encaminhamento ao Congresso Nacional. Da mesma forma, depois de aprovado o orçamento, cada Poder, órgão etc. executa sua dotação orçamentária aprovada pelo Legislativo. Cada Poder Executivo, Legislativo, Judiciário, mais o Ministério Público e Tribunais de Contas executa seus orçamentos de forma autônoma. Já os Ministérios do Executivo não o executam com autonomia, posto que o Chefe do Executivo pode realizar cortes, limitação de despesa, remanejamento etc. Conclusão: A competência de elaboração do orçamento anual NÃO é atribuída privativamente ao Poder Executivo. Todos os Poderes, Ministério Público, TCU etc. elaboram suas propostas orçamentárias. Conforme a CF, competência PRIVATIVA é para o Executivo ENVIAR a proposta orçamentária ao CN. Em um imóvel de propriedade de Pedro, está instalada, em uma cidade do interior, uma pequena loja de material elétrico, da qual são donos Pedro e seu primo Miguel. Necessitando comprar, na capital, materiais para venda na loja, Pedro sacou R$ 5.000,00 da conta bancária da empresa. Efetuada a viagem e as compras, sobraram R$ 1.500,00, que foram utilizados para realizar pequenos reparos no apartamento localizado no piso superior do imóvel da loja. 32. (Cespe Aneel Analista Administrativo 2010) De acordo com o princípio da confrontação da despesa (princípio da competência), o contador da loja deveria proceder da seguinte forma: Registrar R$ 3.500,00 gastos na viagem como despesa do estabelecimento e R$ 1.500,00 como empréstimo a Pedro. Só assim o método das partidas dobradas (para todo débito deve haver igual crédito em uma ou mais contas) será atendido. Cabe observar que ao realizar gastos de R$ 1.500,00 com reparos no apartamento de Pedro o contador feriu o princípio da entidade, haja vista que deixou de segregar o patrimônio da entidade com os do sócio. 33. (Cespe Aneel Analista Administrativo 2010)

18 Perfeito! Conforme comentado na resolução da questão anterior, ao registrar os R$ 1.500,00 como despesa da empresa o contador feriu o princípio da entidade, haja vista que deixou de segregar o patrimônio da entidade com os do sócio. O princípio da ENTIDADE reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil. Assim, o patrimônio dos sócios não pode ser confundido com o da empresa. A retirada de recursos por um sócio-administrador para realizar despesas particulares, que não estejam conforme o objeto da empresa, deve ser registrada como empréstimo ao respectivo sócio. Gabarito: Certo. 34. (Cespe Aneel Analista Administrativo 2010) Todo o valor retirado deve ser registrado: R$ 3.500,00 como despesa da entidade e R$ 1.500,00 a título de empréstimo ao sócio Pedro. 35. (Esaf CGU AFC 2008) a) O princípio da especificação ou especialização, também denominado discriminação da despesa, estabelece que a classificação e a designação dos gastos públicos devem constar na LOA no mínimo por elementos, sendo este (elementos), o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a Administração Pública para consecução dos seus fins (art. 15, 1 o, Lei n o 4.320/1964). Portanto, essa regra opõe-se à inclusão de valores globais, de forma genérica, ilimitados e sem discriminação. Esse princípio foi consagrado na Constituição Federal, a qual veda a concessão ou utilização de créditos ilimitados (art. 167, inciso VII). O que são os valores orçamentários globais? São valores incluídos na LOA sem especificação, ou seja, recursos sem destinação específica. Em princípio, na LOA não deve conter despesas não discriminadas, ou seja, para toda dotação orçamentária deve

19 haver a destinação ou finalidade do gasto com desdobramento por elementos, bem como ter seu valor fixado. Porém, essa regra admite exceções, a exemplo da reserva de contingência e dos investimentos em regime de execução especial, observe: Exceções ao princípio da especificação: A reserva de contingência, prevista no art. 91 do Decreto-Lei n o 200/1967 e no art. 5 o, inciso III da LRF. Os investimentos em regime de execução especial, estabelecido no art. 20 da Lei n o 4.320/1964 (investimento destinado a gastos especiais, a exemplo das despesas com serviços de inteligência e diplomacia). Essas duas exceções são exemplos de dotações globais que podem ser inseridas na LOA sem desdobramento e sem destinação específica. Conclusão: O princípio da especificação não tem a função de estabelecer que a Lei Orçamentária Anual deva especificar a margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal. O demonstrativo da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado deve ser evidenciado no Anexo de Metas Fiscais da LDO. Errado. b) O princípio da unidade ou totalidade estabelece que o orçamento deve ser uno, ou seja, no âmbito de cada UNIDADE DA FEDERAÇÃO deve existir um só orçamento para um exercício financeiro. Errado. c) Em tese, o princípio da não vinculação de receitas, que comporta exceções, é extensivo aos IMPOSTOS. Portanto a vinculação de taxas a fundos legalmente constituídos é compatível com o princípio da não afetação, definido na Constituição Federal. Observe a regra constitucional acerca do princípio da não afetação da receita: Errado. Art. 67. São vedados: (...) a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, 2 o, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, 8 o, bem como o disposto no 4 o deste artigo (art. 167, inciso IV).

20 d) O princípio da exclusividade veda a inclusão na LOA de matéria não orçamentária. Em princípio, a lei orçamentária deve tratar apenas de previsão de receitas e fixação de despesas. Essa regra tem o condão de evitar as denominadas caudas orçamentárias, situação comum antes da CF/1988, ou seja, tratavam-se de matérias sem relação de pertinência com o orçamento, a exemplo da criação de tributos. Assim, na LOA não pode conter autorização para aumento da alíquota de contribuição social, mesmo respeitando-se o prazo de vigência previsto na Constituição. As únicas matérias que podem ser tratadas na LOA como exceções ao princípio da exclusividade são: autorização para a abertura de crédito adicional suplementar; contratação de qualquer operação de crédito; contratação de operações de crédito por Antecipação de Receita Orçamentária ARO. Certo. e) O princípio orçamentário do equilíbrio é constitucionalmente fixado e garante que o total das receitas seja igual ao total das despesas. Errado (Cespe TCU ACE 2007) Essa questão está diretamente relacionada ao princípio da não afetação ou não vinculação da receita. Tal princípio possui regramento constitucional estabelecendo que a receita orçamentária de impostos não pode ser vinculada a órgãos ou fundos, ressalvados os casos permitidos pela própria Constituição Federal. O princípio da não afetação de receitas determina que, na sua arrecadação, as oriundas dos impostos não sejam previamente vinculadas a determinadas despesas, a fim de que estejam livres para sua alocação racional, no momento oportuno, conforme as prioridades públicas. O parágrafo único, do art. 8 o, da LRF regulamentando a regra constitucional do art. 167 da CF estabeleceu que os recursos legalmente vinculados à finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso. Portanto, os recursos legalmente vinculados à finalidade específica deverão ser utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, mesmo que em exercício financeiro diverso daquele em que efetivamente ocorreu o ingresso.

21 37. (Cespe TCE-ES Auditor 2012) Orçamento e Contabilidade Pública, 6ª Edição O texto original da CF/1988 mencionava impostos, porém, emendas posteriores autorizaram a vinculação de receitas de TRIBUTOS. Observe: Vinculação de receita de tributos (impostos, taxas, contribuições sociais e contribuições de melhoria etc.): Recursos destinados a programa de apoio a inclusão e promoção social, extensivos somente a estados e ao Distrito Federal até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida (art. 204, parágrafo único EC n o 42/2003). Atenção: Esta regra é uma faculdade dos estados. Até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de: a) despesas com pessoal e encargos sociais; b) serviço da dívida; c) qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou ações apoiados. Recursos destinados ao fundo estadual de fomento à cultura, para o financiamento de programas e projetos culturais, extensivos somente a estados e ao Distrito Federal até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida (art. 216, 6 o, CF EC n o 42/2003). Recursos destinados à seguridade social contribuições sociais. Art.195, I, a, e II da CF. O gabarito oficial apresentado foi Certo, porém entendo que esta questão deveria ser Errada. 38. (Cespe MMA Analista Ambiental 2008) O princípio da DISCRIMINAÇÃO impõe a classificação e designação dos itens da despesa que devem constar na LOA. Essa regra opõe-se à inclusão de valores globais, de forma genérica, ilimitados e sem discriminação. Veda-se, ainda, o início de programas ou projetos não incluídos na LOA e a realização de despesas ou assunção de obrigações que excedam os créditos orçamentários ou adicionais (art. 167, incisos I, II e VI, da CF). Esse princípio também está consagrado no 1 o, do art. 15, da Lei n o 4.320/1964, a seguir transcrito: Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos. 1 o. entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a Administração Pública para consecução dos seus fins. A Constituição Federal também impõe regra a esse princípio ao vedar a concessão ou a utilização de créditos ilimitados (art. 167, inciso VII).

22 Valores globais são aqueles incluídos na LOA sem especificação, ou seja, recursos sem destinação específica. Atenção: Na Lei Orçamentária Anual poderá conter determinada quantidade de recursos não especificamente destinada a determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica. Essa regra constitui exceção ao princípio da especificação. Os recursos (dotação orçamentária) sem destinação específica, excepcionados pela CF, serão utilizados para abertura de créditos adicionais, destinados à realização de determinados gastos. Poderíamos considerar como exceções ao princípio da especificação: A reserva de contingência, prevista no art. 91 do Decreto-lei n o 200/1967 e no art. 5 o, inciso III da LRF. Os investimentos em regime de execução especial, estabelecido no art. 20 da Lei n o 4.320/1964. Essas duas exceções são exemplos de dotações globais que podem ser inseridas na LOA. O princípio da discriminação ou especialização abrange tanto os aspectos qualitativos quanto os quantitativos dos créditos orçamentários, vedando, assim, a concessão de créditos ilimitados. Conclusão: Cotejando o comando da questão com o que dissertamos acerca do princípio da discriminação pode-se perceber que a apuração e a divulgação dos dados da arrecadação líquida, sem a indicação das deduções previamente efetuadas a título de restituições, nada tem a ver com o princípio da discriminação, mas sim com o do orçamento bruto. 39. (Cespe TCU ACE 2007) O princípio do orçamento bruto estabelece que as receitas e despesas devem ser demonstradas na LOA pelos seus valores totais, isto é, sem deduções ou compensações. 40. (Cespe TCU ACE 2007) O princípio do equilíbrio orçamentário é doutrinário, ou seja, reconhecido pelos estudiosos do Direito Financeiro (contadores, economistas e juristas).

23 No Brasil não existe nenhuma norma legal que determine o equilíbrio entre receitas e despesas no planejamento orçamentário, ou seja, na previsão de receitas e na fixação das despesas. Entretanto, a doutrina reconhece que o Executivo deve encaminhar a proposta orçamentária ao Legislativo em equilíbrio (total das receitas igual ao total das despesas). Porém, esse equilíbrio é apenas didático, posto que o Legislativo pode alterar a proposta inicial e aprovar a LOA em desequilíbrio (receita prevista maior do que as despesas fixadas ou de forma diversa). Certamente na execução orçamentária de qualquer ente da Federação dificilmente ocorrerá equilíbrio, haja vista que a demanda por investimentos é relevante e geralmente as receitas são insuficientes. 41. (Esaf RFB Analista Tributário 2009) Princípio do equilíbrio: a Lei Orçamentária Anual deverá manter o equilíbrio, do ponto de vista contábil, entre os valores de receita e de despesa. Assim, na LOA o total das receitas deve ser igual ao das despesas. Isso não significa que ao final da gestão (exercício financeiro) os valores serão iguais aliás, essa possibilidade é quase improvável. No final do exercício financeiro, as igualdades entre os valores ativo e passivo são evidenciadas nos demonstrativos contábeis. Princípio da unidade: esse princípio informa que todas as receitas e despesas da Administração Pública (dos órgãos e entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social) devem estar contidas em apenas um documento, ou seja, numa lei orçamentária. Assim, cada ente da Federação (União, estados/df e municípios) deve elaborar e aprovar uma única lei orçamentária. Quanto às receitas, correlaciona-se com o princípio da unidade de caixa da União, posto que as disponibilidades de caixa da União devem ser acolhidas em um único caixa, ou seja, no Banco Central do Brasil (art. 164, 3 o, da CF). Assim, conforme o comando da questão, os princípios orçamentários do equilíbrio e da unidade são respeitados quando todas as despesas autorizadas no exercício não ultrapassam o valor das receitas estimadas e cada ente da Federação apresenta um único orçamento no exercício. Gabarito: Letra e. 42. (FCC TRF-11 a Região Analista Judiciário Administrativo 2012) O princípio constitucional da não afetação das receitas encontra-se regrado da seguinte forma: Art São vedados:

24 (...) IV a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, 2 o, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, 8 o, bem como o disposto no 4 o deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 42, de 19/12/2003) De acordo com esta regra, ressalvadas as exceções constitucionais, a Administração Pública NÃO poderá vincular receitas públicas a determinadas despesas, órgãos ou fundos. Esta regra é imperativa aos entes federados (União, estados/df e municípios). Gabarito: Letra a. 43. (FCC TRF-11 a Região Analista Judiciário Administrativo 2012) Em regra, a LOA deve especificar, detalhar, pormenorizar onde os recursos públicos serão aplicados. Esta regra é denominada pela doutrina de princípio da discriminação da despesa. Assim, o comando da questão trata especificamente do princípio orçamentário da discriminação da despesa. Gabarito: Letra c. 44. (FCC TRT-6 a Região Analista Judiciário Contabilidade 2012) Em regra, a lei de orçamento deve tratar de receitas e despesas, salvo exceções previstas na própria CF/1988. O 8 o, do art. 165, da CF/1988 estabelece: A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. É importante observar as exceções: 1. Autorização para abertura de créditos suplementares. 2. Contratação de qualquer tipo de operações de crédito. 3. Contratação de operações de crédito por Antecipação de Receita Orçamentária ARO.

25 A lei acima referida é a 4.320/1964. Isto porque toda e qualquer contratação de operação de crédito, bem como a abertura de crédito suplementar, deve obedecer às regras legais. Atualmente, a LRF também trata da contratação de operação de crédito. Conclusão: Conforme mencionado no comando da questão, o princípio orçamentário da exclusividade foi desrespeitado, porque a Lei Orçamentária do referido município tratou de matéria estranha ao orçamento. Gabarito: Letra a. 45. (FCC TRE-CE Analista Judiciário Contabilidade 2012) Em uma rápida leitura no texto do comando da questão, observa-se que se trata do princípio orçamentário da OPORTUNIDADE. Veja a sua essência: Art. 6 o. O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. (Resolução CFC n o 1.282/2010) Para o setor público, o princípio da oportunidade é base indispensável à integridade e à fidedignidade dos registros contábeis dos atos e dos fatos que afetam ou possam afetar o patrimônio da entidade pública, observadas as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público. A integridade e a fidedignidade dizem respeito à necessidade de as variações serem reconhecidas na sua totalidade, independentemente do cumprimento das formalidades legais para sua ocorrência, visando ao completo atendimento da essência sobre a forma (Apêndice II à Resolução CFC n o 750/1993). É importante destacar que, para atender ao princípio da oportunidade, a contabilidade não pode se restringir ao registro dos fatos decorrentes da execução orçamentária, devendo registrar tempestivamente todos os fatos que promovam alteração no patrimônio. Essa situação é verificada em fatos que não decorrem de previsão e execução do orçamento, como, por exemplo, um incêndio ou outra catástrofe qualquer. Gabarito: Letra b. 46. (FCC TRF-1 a Região Analista Judiciário Contabilidade 2012) O princípio orçamentário da UNIDADE informa que todas as receitas e despesas da Administração Pública dos órgãos e entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social devem estar contidas em apenas um só documento, denominado lei orçamentária. Assim, cada ente da Federação (União, estados/df e municípios),

DIREITO FINANCEIRO ORÇAMENTO PÚBLICO (continuação)

DIREITO FINANCEIRO ORÇAMENTO PÚBLICO (continuação) DIREITO FINANCEIRO ORÇAMENTO PÚBLICO (continuação) III. VEDAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS A vedação, tratada pelo art. 167, da CF, é dividida em 2 tópicos: a) Execução Orçamentária (limitações a serem aplicadas no

Leia mais

4 - A LOA compreende, entre outros, o orçamento de investimento de todas as empresas de que a União participe.

4 - A LOA compreende, entre outros, o orçamento de investimento de todas as empresas de que a União participe. Orçamento Público CF/88 (CESPE SAD/PE Analista de Controle Interno Especialidade: Finanças Públicas/2010) - A seção II do capítulo referente às finanças públicas, estabelecido na CF, regula os denominados

Leia mais

CAPÍTULO VI VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS EM MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA Questões de concursos anteriores Gabarito

CAPÍTULO VI VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS EM MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA Questões de concursos anteriores Gabarito SUMÁRIO CAPÍTULO I INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 1.1 O Direito Financeiro e a Administração Financeira e Orçamentária 1.2 Normas gerais de Direito Financeiro 2. A atividade financeira

Leia mais

CAPÍTULO IV CRÉDITOS ADICIONAIS 1. Introdução 2. Créditos suplementares 3. Créditos especiais

CAPÍTULO IV CRÉDITOS ADICIONAIS 1. Introdução 2. Créditos suplementares 3. Créditos especiais SUMÁRIO CAPÍTULO I INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 1.1 O Direito Financeiro e a Administração Financeira e Orçamentária 1.2 Normas gerais de Direito Financeiro 2. A atividade financeira

Leia mais

Sumário. Serviço Público e Administração Pública

Sumário. Serviço Público e Administração Pública Sumário Capítulo 1 Contabilidade Pública 1.1 Conceito 1.2 Objeto 1.3 Objetivo 1.4 Campo de Aplicação 1.5 Exercício Financeiro 1.6 Regime Orçamentário e Regime Contábil 1.6.1 Regime de Caixa 1.6.2 Regime

Leia mais

L D O e L O A. Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual

L D O e L O A. Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual L D O e L O A Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual L D O e L O A COMUNICADO SICAP Com o objetivo de assegurar o completo funcionamento do SICAP, o Tribunal de Contas vem reiterar, que

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Cód. 05/A

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Cód. 05/A 9 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Cód. 05/A QUESTÃO 16 A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos nas Constituições e Leis Orgânicas dos

Leia mais

Princípios Orçamentários via Periscope

Princípios Orçamentários via Periscope Princípios Orçamentários via Periscope AULA GRÁTIS 21 questões comentadas e destrinchadas por Carol Alvarenga, do Esquemaria e Ponto dos Concursos Cespe / MPU / 2010 Errada #1. Um importante princípio

Leia mais

QUESTÕES DE PROVA FCC PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS. 1) (FCC Analista Judiciário - Contabilidade TRT 4ª 2011) São princípios orçamentários:

QUESTÕES DE PROVA FCC PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS. 1) (FCC Analista Judiciário - Contabilidade TRT 4ª 2011) São princípios orçamentários: QUESTÕES DE PROVA FCC PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS 1) (FCC Analista Judiciário - Contabilidade TRT 4ª 2011) São princípios orçamentários: (A) competência e objetividade. (B) exclusividade e especificação.

Leia mais

AFO ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA DIREITO FINANCEIRO. Professor: Roberto Chapiro

AFO ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA DIREITO FINANCEIRO. Professor: Roberto Chapiro AFO ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA DIREITO FINANCEIRO Professor: Roberto Chapiro Orçamento Público Conceito Lei de iniciativa do Chefe do Poder Executivo, aprovada pelo Poder Legislativo, que

Leia mais

Contabilidade Pública. Aula 2. Apresentação. Aula 2. Orçamento Público. O orçamento nacional deve ser equilibrado

Contabilidade Pública. Aula 2. Apresentação. Aula 2. Orçamento Público. O orçamento nacional deve ser equilibrado Contabilidade Pública Aula 2 Apresentação Prof. Me. Adilson Lombardo Aula 2 Orçamento Público: conceito e finalidades. O orçamento nacional deve ser equilibrado As dívidas públicas devem ser reduzidas...

Leia mais

VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS

VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS . Professor Bruno Eduardo Site: http://www.brunoeduardo.com Email: professor@brunoeduardo.com Facebook: http://www.facebook.com/professorbrunoeduardo PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS Legalidade: o orçamento anual

Leia mais

CONTABILIDADE PÚBLICA

CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE PÚBLICA FAPAN FACULDADE DE AGRONEGÓCIO DE PARAÍSO DO NORTE 1. CONTABILIDADE PÚBLICA 2. ORÇAMENTO PÚBLICO 3. PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS 4. CICLO ORÇAMENTÁRIO 5. INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO

Leia mais

RECEITA ORÇAMENTÁRIA

RECEITA ORÇAMENTÁRIA RECEITA ORÇAMENTÁRIA Receita Orçamentária Efetiva é aquela que, no momento do reconhecimento do crédito, aumenta a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo aumentativo.

Leia mais

Princípios Orçamentários

Princípios Orçamentários 01. Acerca dos princípios orçamentários aceitos em nosso país, é incorreto afirmar a) a existência da separação do orçamento da União em fiscal, de investimento das estatais e da seguridade social não

Leia mais

Sumário. LRF_Book.indb 15 19/03/ :29:01

Sumário. LRF_Book.indb 15 19/03/ :29:01 Sumário Capítulo 1 Disposições Gerais... 1 1.1. Introdução... 1 1.2. Objetivo da obra... 6 1.3. Apresentando a LRF... 6 1.4. Origem da LRF... 7 1.5. Previsão constitucional para implementação da LRF...

Leia mais

LEI MUNICIPAL Nº. 284/2008 Nova Iguaçu de Goiás-GO,

LEI MUNICIPAL Nº. 284/2008 Nova Iguaçu de Goiás-GO, LEI MUNICIPAL Nº. 284/2008 Nova Iguaçu de Goiás-GO, 09.12.2008 Estima a Receita e fixa a Despesa do município de NOVA IGUAÇU DE GOIÁS, para o exercício Financeiro de 2009 e dá outras providências. A CÂMARA

Leia mais

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO UNIDADE: ÁGUAS CLARAS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO UNIDADE: ÁGUAS CLARAS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO UNIDADE: ÁGUAS CLARAS AFO II Administração Financeira e Orçamentária - Pública 1 AFO II Administração Financeira e Orçamentária Pública 1º/2013 UNIDADE III ORÇAMENTO E PLANEJAMENTO

Leia mais

Estou oferecendo um curso completo de AFO em Exercícios no Serão quase 500 questões, todas atualizadas, a maioria de 2014/ /2015/2016.

Estou oferecendo um curso completo de AFO em Exercícios no Serão quase 500 questões, todas atualizadas, a maioria de 2014/ /2015/2016. Questões de concursos públicos 2016 Créditos adicionais Prezado estudante, concursando! Desejo-lhes sucesso na condução de seus estudos! Agradeço aos alunos que fizeram referências elogiosas a nossa iniciativa

Leia mais

Divisão da Aula. 1 Visão Constitucional 2 Visão da LRF. 1 Visão Constitucional. Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO

Divisão da Aula. 1 Visão Constitucional 2 Visão da LRF. 1 Visão Constitucional. Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO Divisão da Aula Professor Luiz Antonio de Carvalho Lei de Diretrizes Orçamentárias - lac.consultoria@gmail.com 1 Visão Constitucional 2 Visão da LRF 1 2 1 Visão Constitucional Art. 165. Leis de iniciativa

Leia mais

ORÇAMENTO PÚBLICO E FINANÇAS FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS (FCC) TRT s 04 PROVAS 16 QUESTÕES ( )

ORÇAMENTO PÚBLICO E FINANÇAS FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS (FCC) TRT s 04 PROVAS 16 QUESTÕES ( ) ORÇAMENTO PÚBLICO E FINANÇAS FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS (FCC) TÉCNICO TRT s 04 PROVAS 16 QUESTÕES (2012 2010) A apostila contém provas de Orçamento Público e Finanças de concursos da Fundação Carlos Chagas

Leia mais

DIREITO FINANCEIRO ORÇAMENTO PÚBLICO

DIREITO FINANCEIRO ORÇAMENTO PÚBLICO DIREITO FINANCEIRO ORÇAMENTO PÚBLICO I. PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS São diretrizes de direito financeiro que aplicamse direta e imediatamente à confecção do orçamento pelo Estado. São normas especificamente

Leia mais

DIREITO FINANCEIRO RECEITAS PÚBLICAS

DIREITO FINANCEIRO RECEITAS PÚBLICAS DIREITO FINANCEIRO RECEITAS PÚBLICAS I. ENTRADAS 1. O conceito de receitas públicas não se confunde com o conceito de entradas (cauções, fianças, depósitos, empréstimos contraídos pelo poder público, etc).

Leia mais

CONTABILIDADE PÚBLICA (NBCT 16) Objeto, Objetivo e Campo de Aplicação (NBCT 16.1)

CONTABILIDADE PÚBLICA (NBCT 16) Objeto, Objetivo e Campo de Aplicação (NBCT 16.1) Conceito (NBCT 16.1) CONTABILIDADE PÚBLICA PROF THIAGO CONSTANTINO CONTABILIDADE PÚBLICA (NBCT 16) Ciência que estuda o patrimônio público e suas variações num determinado período de tempo para fornecer

Leia mais

AUDIÊNCIA PÚBLICA LEI DE DIRETRIZES EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2016

AUDIÊNCIA PÚBLICA LEI DE DIRETRIZES EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2016 AUDIÊNCIA PÚBLICA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS LDO EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2016 PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E TECNOLOGIA DIRETORIA DE ORÇAMENTO

Leia mais

Questões da Prova CFC Questões da Prova CFC

Questões da Prova CFC Questões da Prova CFC Questões da Prova CFC 2013.2 43. Uma sociedade empresária contratou um seguro anual, em 1º de agosto de 2013, para cobertura de incêndio, avaliado no valor de R$180.000,00, com vigência a partir da assinatura

Leia mais

Contabilidade Aplicada ao Setor Público Receitas e Despesas Públicas. Profa.: Patrícia Siqueira Varela

Contabilidade Aplicada ao Setor Público Receitas e Despesas Públicas. Profa.: Patrícia Siqueira Varela Contabilidade Aplicada ao Setor Público Receitas e Despesas Públicas Profa.: Patrícia Siqueira Varela Receita Pública Conceito: todo e qualquer recolhimento feito aos cofres públicos. Receita Orçamentária:

Leia mais

ESTADO DO RIO DE JANEIRO CÂMARA MUNICIPAL DE BARRA DO PIRAÍ Gabinete do Presidente

ESTADO DO RIO DE JANEIRO CÂMARA MUNICIPAL DE BARRA DO PIRAÍ Gabinete do Presidente LEI MUNICIPAL Nº 2511 DE 11 DE DEZEMBRO DE 2014. ESTIMA A RECEITA E FIXA A DESPESA ORÇAMENTÁRIA DO MUNICÍPIO DE BARRA DO PIRAÍ PARA O EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2015. A Câmara Municipal de Barra do Piraí

Leia mais

O Prefeito Municipal de Charrua, Estado do Rio Grande do Sul, FAÇO SABER que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

O Prefeito Municipal de Charrua, Estado do Rio Grande do Sul, FAÇO SABER que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei: LEI MUNICIPAL Nº 378, EM 11 DE OUTUBRO DE 2002. DISPÕE SOBRE AS DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS PARA 2003 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O Prefeito Municipal de Charrua, Estado do Rio Grande do Sul, FAÇO SABER que

Leia mais

PAINEL 3: "Desafios e Perspectivas face a Nova lei de finanças públicas e o processo de Convergência aos padrões internacionais"

PAINEL 3: Desafios e Perspectivas face a Nova lei de finanças públicas e o processo de Convergência aos padrões internacionais PAINEL 3: "Desafios e Perspectivas face a Nova lei de finanças públicas e o processo de Convergência aos padrões internacionais" PLS 229: Inovações, Riscos e oportunidades NATAL - RN 20 de Outubro de 2016

Leia mais

Lei de Responsabilidade Fiscal LC Nº 101 de 4 de maio de 2000

Lei de Responsabilidade Fiscal LC Nº 101 de 4 de maio de 2000 Bom dia, prezados (as) leitores (as). Iniciaremos a partir de hoje uma publicação semanal de artigos sobre orçamento público, visando o concurso do TRF. Serão toques teóricos com questões de provas da

Leia mais

Sumário Capítulo 1 Orçamento Público Atividade financeira do Estado 1.2. Aspectos gerais do Orçamento Público 1.3. Conceitos 1.4. Tipos/Técnicas orçamentárias 1.4.1. Orçamento Tradicional/Clássico 1.4.2.

Leia mais

O que é orçamento público?

O que é orçamento público? O que é orçamento público? É a previsão de arrecadação de receitas e a fixação de despesas para um período determinado. É computar, avaliar, calcular a previsão da arrecadação de tributos e o gasto de

Leia mais

CAPACITAÇÃO EM CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO CEARÁ

CAPACITAÇÃO EM CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO CEARÁ Pacote I Área Nº Disciplinas Horas / Aula 03 Procedimentos Contábeis Orçamentários I PCO I Procedimentos Contábeis Orçamentários II PCO II 05 Procedimentos Contábeis Patrimoniais I PCP I Fundamentos 06

Leia mais

Ramo da ciência contábil que aplica, no. prestação de contas; e o necessário suporte para a instrumentalização do

Ramo da ciência contábil que aplica, no. prestação de contas; e o necessário suporte para a instrumentalização do NBC TSP 16.1 - Conceituação, Objeto e Campo de Aplicação - CASP CONCEITO OBJETIVO ABRANGÊNCIA ENTIDADES DO OBJETO SETOR PÚBLICO Ramo da ciência contábil que aplica, no processo Fornecer gerador informações

Leia mais

LEI 1440/2008 Dispõe sobre as DIRETRIZES para elaboração do ORÇAMENTO do Município de Mangueirinha, para o EXERCÍCIO DE 2009 e dá outras providências.

LEI 1440/2008 Dispõe sobre as DIRETRIZES para elaboração do ORÇAMENTO do Município de Mangueirinha, para o EXERCÍCIO DE 2009 e dá outras providências. LEI 1440/2008 Dispõe sobre as DIRETRIZES para elaboração do ORÇAMENTO do Município de Mangueirinha, para o EXERCÍCIO DE 2009 e dá outras providências. Faço saber, que a Câmara Municipal de Mangueirinha,

Leia mais

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE Resolução CFC 750/93

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE Resolução CFC 750/93 PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE Resolução CFC 750/93 ENTENDENDO O QUE É PRINCÍPIO 1 O primeiro impulso dado a uma coisa. 2 Ato de principiar uma coisa. 3 Origem. 4 Causa primária. 5 O que constitui a matéria.

Leia mais

Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM estatui e eu sanciono a seguinte Lei:

Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM estatui e eu sanciono a seguinte Lei: Estima a Receita e fixa a Despesa do Município de Belém, para o exercício de 2016. O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM estatui e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º

Leia mais

CARTILHA DE ORÇAMENTO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE

CARTILHA DE ORÇAMENTO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE CARTILHA DE ORÇAMENTO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE 2017 1 Cartilha sobre Orçamento 1 - Entendendo o orçamento público A lei do orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a

Leia mais

Prof Flávio S. Ferreira

Prof Flávio S. Ferreira Prof Flávio S. Ferreira flavioferreira@live.estacio.br http://flaviosferreira.wordpress.com 1 Características dos PFC Por ser uma Ciência Social e não exata, a Contabilidade prescinde de princípios que

Leia mais

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 CAPÍTULO 2. Harrison-Manual de Dir Financeiro-5ed.indb 15 08/03/ :10:29

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 CAPÍTULO 2. Harrison-Manual de Dir Financeiro-5ed.indb 15 08/03/ :10:29 SUMÁRIO CAPÍTULO 1 A ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO E O DIREITO FINANCEIRO... 25 1. Atividade Financeira do Estado... 25 2. Direito Financeiro... 27 2.1. Autonomia do Direito Financeiro... 28 2.2. Fontes

Leia mais

Tópico 1. Orçamento Público: conceitos e princípios orçamentários.

Tópico 1. Orçamento Público: conceitos e princípios orçamentários. Tópico 1. Orçamento Público: conceitos e princípios orçamentários. 1.(CGU/2008/Área geral) O Orçamento é um dos principais instrumentos da política fiscal do governo e traz consigo estratégias para o alcance

Leia mais

CRÉDITOS ADICIONAIS suplementares, especiais extraordinários

CRÉDITOS ADICIONAIS suplementares, especiais extraordinários CRÉDITOS ADICIONAIS A Lei do Orçamento Anual tem vigência de um ano, constituindo-se em plano de trabalho do governo e instrumento delimitador de sua ação, pois durante a vigência da LOA, ou seja, durante

Leia mais

Prefeitura do Município de Foz do Iguaçu

Prefeitura do Município de Foz do Iguaçu LEI N o 3.941, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2011. Estima a receita e fixa a despesa do Município de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, para o exercício financeiro de 2012. A Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, Estado

Leia mais

WELTOM CARVALHO NOÇÕES DE ORÇAMENTO PÚBLICO E FINANÇAS. 1ª Edição MAI 2013

WELTOM CARVALHO NOÇÕES DE ORÇAMENTO PÚBLICO E FINANÇAS. 1ª Edição MAI 2013 WELTOM CARVALHO NOÇÕES DE ORÇAMENTO PÚBLICO E FINANÇAS 135 QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS GABARITADAS Seleção das Questões: Prof. Weltom Alves de Carvalho Organização e Diagramação: Mariane dos Reis 1ª

Leia mais

Capítulo I Das Fontes de Custeio e seus limites Capítulo II Do Processo de elaboração do Orçamento Anual... 3

Capítulo I Das Fontes de Custeio e seus limites Capítulo II Do Processo de elaboração do Orçamento Anual... 3 ÍNDICE PÁGINA Capítulo I Das Fontes de Custeio e seus limites... 2 Capítulo II Do Processo de elaboração do Orçamento Anual... 3 Capítulo III Da execução do Orçamento Anual... 3 Capítulo IV Do controle,

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº /2016

PROJETO DE LEI Nº /2016 PROJETO DE LEI Nº 028-03/2016 DISPÕE SOBRE AS DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS PARA O EXERCÍCIO DE 2017, e dá outras providências. IRINEU HORST, Prefeito Municipal de Colinas, RS, no uso de suas atribuições e

Leia mais

LEI N o 1043/2014 SÚMULA: Estima a Receita e fixa a Despesa para o Exercício Financeiro de 2015.

LEI N o 1043/2014 SÚMULA: Estima a Receita e fixa a Despesa para o Exercício Financeiro de 2015. LEI N o 1043/2014 SÚMULA: Estima a Receita e fixa a Despesa para o Exercício Financeiro de 2015. A CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE CRUZEIRO DO IGUAÇU - ESTADO DO PARANÁ, no uso de suas atribuições legais

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2010 2013 INSTRUMENTOS TÉCNICOS DO CICLO ORÇAMENTÁRIO CONSIDERAÇÕES INICIAIS A Constituição de 1988 introduziu significativa alteração no sistema de planejamento e

Leia mais

DE 25 DE NOVEMBRO DE 2011 ALTERA O APÊNDICE II DA RESOLUÇÃO CFC N.º 750/93, APROVADO PELA RESOLUÇÃO CFC N.º 1.111/07

DE 25 DE NOVEMBRO DE 2011 ALTERA O APÊNDICE II DA RESOLUÇÃO CFC N.º 750/93, APROVADO PELA RESOLUÇÃO CFC N.º 1.111/07 RESOLUÇÃO CFC Nº 1367/11 DE 25 DE NOVEMBRO DE 2011 ALTERA O APÊNDICE II DA RESOLUÇÃO CFC N.º 750/93, APROVADO PELA RESOLUÇÃO CFC N.º 1.111/07 O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições

Leia mais

ESTADO DO PIAUÍ PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO FRANCISCO DO PIAUÍ GABINETE DO PREFEITO

ESTADO DO PIAUÍ PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO FRANCISCO DO PIAUÍ GABINETE DO PREFEITO LEI Nº. 503/2015, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2015. Estima a receita e fixa a despesa do município de São Francisco do Piauí para o exercício financeiro de 2016. O PREFEITO MUNICIPAL DE SÃO FRANCISCO DO PIAUÍ,

Leia mais

O DIRETOR DE CONTROLE DOS MUNICÍPIOS DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso de suas atribuições,

O DIRETOR DE CONTROLE DOS MUNICÍPIOS DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso de suas atribuições, NOTA TÉCNICA N.º 03/2014 Dispõe sobre a evidenciação contábil dos ativos das Câmaras Municipais e dos Fundos Especiais O DIRETOR DE CONTROLE DOS MUNICÍPIOS DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA,

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE NEPOMUCENO

PREFEITURA MUNICIPAL DE NEPOMUCENO Nepomuceno, 30 de setembro de 2014. MENSAGEM Nº 036/2014. Exmo. Sr. Francisco Ricardo Gattini DD. Presidente da Câmara Municipal de NEPOMUCENO MG Senhor Presidente, Com os nossos cordiais cumprimentos,

Leia mais

AULA 13: ETAPAS E ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA

AULA 13: ETAPAS E ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA 1 AULA 13: ETAPAS E ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA João Pessoa 2016 Profª Ma. Ana Karla Lucena aklucenagomes@gmail.com Etapas da Receita e da Despesa Orçamentária 2 As etapas da receita e da despesa são as

Leia mais

Rodada #1 Administração Financeira e Orçamentária

Rodada #1 Administração Financeira e Orçamentária Rodada #1 Administração Financeira e Orçamentária Professor Graciano Rocha Assuntos da Rodada 1 Orçamento público: conceitos e princípios. 2 Orçamento-programa. 3 Ciclo orçamentário: elaboração, aprovação,

Leia mais

CONSÓRCIOS PÚBLICOS REGULAMENTAÇÃO CONTÁBIL. Coordenação-Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação CCONF

CONSÓRCIOS PÚBLICOS REGULAMENTAÇÃO CONTÁBIL. Coordenação-Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação CCONF CONSÓRCIOS PÚBLICOS REGULAMENTAÇÃO CONTÁBIL Coordenação-Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação CCONF 1 Consórcios Públicos Legislação Aplicável Lei 11.107/05 Regras de direito financeiro

Leia mais

Tópico 3. Classificação econômica da Receita. Conceitos e estágios da receita.

Tópico 3. Classificação econômica da Receita. Conceitos e estágios da receita. Tópico 3. Classificação econômica da Receita. Conceitos e estágios da receita. 1. (CGU/2008/Área geral) Sobre os conceitos e classificações relacionados com Receita Pública, assinale a opção correta. a)

Leia mais

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 A ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO E O DIREITO FINANCEIRO CAPÍTULO 2 ORÇAMENTO PÚBLICO... 71

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 A ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO E O DIREITO FINANCEIRO CAPÍTULO 2 ORÇAMENTO PÚBLICO... 71 SUMÁRIO CAPÍTULO 1 A ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO E O DIREITO FINANCEIRO... 27 1. Atividade Financeira do Estado... 27 2. Direito Financeiro... 29 2.1. Autonomia do Direito Financeiro... 30 2.2. Fontes

Leia mais

Art. 5º A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem como sua vida definida ou Prof. Humberto F. de Lucena 1

Art. 5º A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem como sua vida definida ou Prof. Humberto F. de Lucena 1 2.8 PRINCÍPIOS E CONVENÇÕES CONTÁBEIS Com o fim de obter a uniformização dentro do campo de atuação profissional em que se desenvolve, a Contabilidade segue princípios doutrinários; que são critérios e

Leia mais

Sumário. Prefácio à Décima Quinta Edição, xv. Prefácio à Décima Quarta Edição, xvi. Prefácio à Décima Terceira Edição, xvii

Sumário. Prefácio à Décima Quinta Edição, xv. Prefácio à Décima Quarta Edição, xvi. Prefácio à Décima Terceira Edição, xvii Sumário Prefácio à Décima Quinta Edição, xv Prefácio à Décima Quarta Edição, xvi Prefácio à Décima Terceira Edição, xvii Prefácio à Décima Segunda Edição, xviii Prefácio à Décima Primeira Edição, xix Prefácio

Leia mais

O sistema orçamentário como parte do sistema de planejamento

O sistema orçamentário como parte do sistema de planejamento O sistema orçamentário como parte do sistema de planejamento Eleições Programas partidários Coalisão Plataforma eleitoral Plano de Desenvolvimento e outros em andamento na Administração Pública Médio prazo

Leia mais

Tópico 3: Ciclo Orçamentário. Execução Orçamentária e Financeira.

Tópico 3: Ciclo Orçamentário. Execução Orçamentária e Financeira. Tópico 3: Ciclo Orçamentário. Execução Orçamentária e Financeira. 1.(Cespe/TCU/2008) No mínimo sessenta dias antes do prazo final para a remessa da proposta do orçamento, o Poder Executivo deve colocar

Leia mais

Administração Pública Brasileira II Manual Técnico de Orçamento - MTO-2014. Fabio Furtado O Manual Técnico de Orçamento - MTO é um instrumento de apoio aos processos orçamentários da União. Conforme proposição

Leia mais

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T 16 NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO NBC T 16.6 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T 16 NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO NBC T 16.6 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T 16 NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO NBC T 16.6 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Conteúdo Item DISPOSIÇÕES GERAIS 1-12 BALANÇO PATRIMONIAL

Leia mais

Contexto A sistemática de financiamento da educação básica pública não tem acompanhado a evolução das demandas. Aconteceram avanços importantes no per

Contexto A sistemática de financiamento da educação básica pública não tem acompanhado a evolução das demandas. Aconteceram avanços importantes no per Qualidade e Financiamento da Educação Básica Carlos Eduardo Sanches 03/03/2016 Contexto A sistemática de financiamento da educação básica pública não tem acompanhado a evolução das demandas. Aconteceram

Leia mais

Prefeitura Municipal de DIAS D AVILA ESTADO DA BAHIA

Prefeitura Municipal de DIAS D AVILA ESTADO DA BAHIA Projeto de Lei n. 278 /2007 De 28 de setembro de 2007. Estima a Receita e fixa a Despesa do Município de Dias D avila para o exercício financeiro de 2008. A Câmara Municipal de Dias D avila, Estado da

Leia mais

Organização da Aula 2. Gestão do Orçamento Público. Aula 2. Contextualização

Organização da Aula 2. Gestão do Orçamento Público. Aula 2. Contextualização Organização da Aula 2 Gestão do Orçamento Público Aula 2 Base legal e orçamento público Princípios Constitucionais; Legislação e instrumentos legais de planejamento público orçamentário. Prof. Nivaldo

Leia mais

Lei Orgânica do Município de Caxias do Sul RS. 04 de abril de 1990

Lei Orgânica do Município de Caxias do Sul RS. 04 de abril de 1990 Lei Orgânica do Município de Caxias do Sul RS. 04 de abril de 1990 COM AS ALTERAÇÕES: (Emenda à Lei Orgânica nº 01, de 17 de maio de 1990. Emenda à Lei Orgânica nº 02,de 29 de novembro de 1991. Emenda

Leia mais

CONTROLE INTERNO LEI MUNICIPAL MÍNIMA

CONTROLE INTERNO LEI MUNICIPAL MÍNIMA CONTROLE INTERNO LEI MUNICIPAL MÍNIMA Constituição Federal Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno

Leia mais

SUMÁRIO CAPÍTULO I DOUTRINA BÁSICA DE DIREITO FINANCEIRO

SUMÁRIO CAPÍTULO I DOUTRINA BÁSICA DE DIREITO FINANCEIRO Direito Financeiro SUMÁRIO CAPÍTULO I DOUTRINA BÁSICA DE DIREITO FINANCEIRO 1 O DIREITO FINANCEIRO NOÇÕES INTRODUTÓRIAS... 21 1.1 O Estado e a atividade financeira... 21 1.2 Necessidades que não podem

Leia mais

AULA 03. Conteúdo da aula: Tributo; Classificação Qualitativa; Impostos; Conceito.

AULA 03. Conteúdo da aula: Tributo; Classificação Qualitativa; Impostos; Conceito. Turma e Ano: Master A (2015) Matéria / Aula: Direito Tributário / Aula 03 Professor: Vanessa Siqueira Monitora: Evellyn Nobre AULA 03 Conteúdo da aula: Tributo; Classificação Qualitativa; Impostos; Conceito.

Leia mais

ANÁLISE DAS CONTAS DE GOVERNO REGRAS DE FINAL DE MANDATO

ANÁLISE DAS CONTAS DE GOVERNO REGRAS DE FINAL DE MANDATO ANÁLISE DAS CONTAS DE GOVERNO REGRAS DE FINAL DE MANDATO COMPETÊNCIAS DO TCE EMISSÃO DE PARECER PRÉVIO LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL DESPESAS COM PESSOAL A LRF prevê a nulidade do ato que resulte aumento

Leia mais

Reunião COSEMS-CE. Lei /2014. Piso Salarial dos ACS e ACE

Reunião COSEMS-CE. Lei /2014. Piso Salarial dos ACS e ACE Reunião COSEMS-CE Lei 12.994/2014 Piso Salarial dos ACS e ACE O Piso Nacional criado corresponde ao vencimento inicial dos ACS e ACE (Art. 9º-A). Desse modo, o valor fixado não contempla eventuais adicionais

Leia mais

apresentação dos objetivos e dos recursos da instituição e do inter relacionamento entre custos e programação.

apresentação dos objetivos e dos recursos da instituição e do inter relacionamento entre custos e programação. Técnicas Orçamentarias Orçamento clássico ou tradicional Técnica orçamentaria que se caracteriza por produzir um documento de previsão de receita e autorização de despesa, onde a preocupação principal

Leia mais

Piso Salarial dos ACS e ACE. Lei /14 e Decreto 8.474/15. Natal, 15 de julho de 2015.

Piso Salarial dos ACS e ACE. Lei /14 e Decreto 8.474/15. Natal, 15 de julho de 2015. Piso Salarial dos ACS e ACE Lei 12.994/14 e Decreto 8.474/15 Natal, 15 de julho de 2015. O Piso Nacional criado corresponde ao vencimento inicial dos ACS e ACE (Art. 9º- A). Desse modo, o valor fixado

Leia mais

que define as prioridades do governo e que tem características orçamentárias. Tem seu início no primeiro ano de mandato do poder

que define as prioridades do governo e que tem características orçamentárias. Tem seu início no primeiro ano de mandato do poder Resumo Aula-tema 02: Orçamento Público O ORÇAMENTO PÚBLICO surgiu da necessidade de o Estado prestar melhores serviços à população, canalizando as energias sociais para o desenvolvimento nacional, prevenindo

Leia mais

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T 16 NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO NBC T 16.5 REGISTRO CONTÁBIL

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T 16 NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO NBC T 16.5 REGISTRO CONTÁBIL NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T 16 NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO NBC T 16.5 REGISTRO CONTÁBIL Conteúdo Item DISPOSIÇÕES GERAIS 1 FORMALIDADES DA ESCRITURAÇÃO

Leia mais

AULA 1 DEMONSTRATIVA

AULA 1 DEMONSTRATIVA AULA 1 DEMONSTRATIVA Currículo do Autor: Curso elaborado pelo professor Alexandre Teshima que é mestre em Ciências Contábeis pela UERJ e pós-graduado em Controle Externo pela FGV. Ocupa o cargo de Auditor

Leia mais

Comentários: Questão legal e muito difícil! Com certeza, uma das questões mais difíceis da prova.

Comentários: Questão legal e muito difícil! Com certeza, uma das questões mais difíceis da prova. (Questão 68) Considere hipoteticamente que os lançamentos a seguir são referentes a uma operação entre entidades pertencentes a Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) distintos. Entidade 1 D 3.X.X.X.4.XX.XX

Leia mais

Instrumentos Constitucionais do Planejamento Público

Instrumentos Constitucionais do Planejamento Público Instrumentos Constitucionais do Planejamento Público Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I - o plano plurianual; II - as diretrizes orçamentárias; III - os orçamentos anuais.

Leia mais

Prof. Francisco C. E. Mariotti

Prof. Francisco C. E. Mariotti Prof. Francisco C. E. Mariotti A RECEITA PÚBLICA Receitas públicas são os recursos previstos em legislação e arrecadados pelo poder público com a finalidade de realizar gastos que atenda as necessidades

Leia mais

Sistemas de Controle das empresas estatais

Sistemas de Controle das empresas estatais Sistemas de Controle das empresas estatais Alexandre Luis Bragança Penteado Gerente Setorial do Jurídico Corporativo de Órgãos Externos da Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS Sistemas de controle do Estado

Leia mais

A NOVA LEI COMPLEMENTAR DAS FINANÇAS PÚBLICAS E OUTRAS

A NOVA LEI COMPLEMENTAR DAS FINANÇAS PÚBLICAS E OUTRAS FGV/EESP CLEAR, STN, Embaixada Britânica e PNUD Seminário Qualidade do Gasto Público no Brasil ESAF, 14 de fevereiro de 2017 A NOVA LEI COMPLEMENTAR DAS FINANÇAS PÚBLICAS E OUTRAS PROPOSTAS PARA A MELHORIA

Leia mais

AULA 1 DEMONSTRATIVA

AULA 1 DEMONSTRATIVA AULA 1 DEMONSTRATIVA Saudações queridos alunos, eu sou o PROF. ALEXANDRE TESHIMA e estou aqui para ajudá-los com a disciplina NÕCÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA para o cargo de ANALISTA

Leia mais

Instrumentos Constitucionais do Planejamento PúblicoP

Instrumentos Constitucionais do Planejamento PúblicoP Instrumentos Constitucionais do Planejamento PúblicoP Constituição Brasileira 1988 - Art. 165 Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I o Plano Plurianual II as Diretrizes Orçament amentárias

Leia mais

Documento legal contendo a previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas por um Governo em um determinado exercício.

Documento legal contendo a previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas por um Governo em um determinado exercício. ORÇAMENTO PÚBLICO 1. Conceito 2. Orçamento na Constituição Federal 3. Princípios orçamentários 4. Orçamento-programa: conceitos e objetivos 5. Receitas e despesas extraorçamentárias SENTIDO AMPLO Documento

Leia mais

Tribunal de Contas do Distrito Federal Luiz Genédio 5ª. Inspetoria de Controle Externo Maio de 2010

Tribunal de Contas do Distrito Federal Luiz Genédio 5ª. Inspetoria de Controle Externo Maio de 2010 Tribunal de Contas do Distrito Federal Luiz Genédio 5ª. Inspetoria de Controle Externo Maio de 2010 Restrições para ano eleitoral Lei de Responsabilidade Fiscal LRF Legislação Eleitoral: Lei nº 9.504/97

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

DIREITO ADMINISTRATIVO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIREITO ADMINISTRATIVO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Autonomia e controle no setor público Controlar é qualquer ação tomada pela administração pública com o objetivo de atingir metas preestabelecidas. A administração

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 28, DE 5 DE MAIO DE Estabelece regras para a implementação da homepage Contas Públicas, de que trata a Lei nº 9.755/98.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 28, DE 5 DE MAIO DE Estabelece regras para a implementação da homepage Contas Públicas, de que trata a Lei nº 9.755/98. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 28, DE 5 DE MAIO DE 1999 Estabelece regras para a implementação da homepage Contas Públicas, de que trata a Lei nº 9.755/98. O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, no uso de suas atribuições

Leia mais

CONCURSO POLÍCIA FEDERAL (PF): DIRETOR-GERAL AUTORIZA CONCURSO. Resolução de questões de concursos públicos LRF (CESPE)/2016.

CONCURSO POLÍCIA FEDERAL (PF): DIRETOR-GERAL AUTORIZA CONCURSO. Resolução de questões de concursos públicos LRF (CESPE)/2016. CONCURSO POLÍCIA FEDERAL (PF): DIRETOR-GERAL AUTORIZA CONCURSO Resolução de questões de concursos públicos LRF (CESPE)/2016. Prezado estudante, concursando! Desejo-lhe sucesso e sorte na conquista de seus

Leia mais

03. Para Ativo (A), Passivo (P) e Patrimônio Líquido (PL), observe as sequências lógicas:

03. Para Ativo (A), Passivo (P) e Patrimônio Líquido (PL), observe as sequências lógicas: TÉCNICO EM CONTABILIDADE 1 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÕES DE 01 A 20 01. A Contabilidade é uma ciência: a) exata, pois tem como pressuposto a precisão e veracidade apresentada em seus relatórios financeiros

Leia mais

Gabinete Senador ACIR GURGACZ PARECER Nº, DE 2015

Gabinete Senador ACIR GURGACZ PARECER Nº, DE 2015 PARECER Nº, DE 2015 Relator Senador Acir Gurgacz Da Comissão Mista de Planos Orçamentos Públicos e Fiscalização - CMO, sobre o Projeto de Lei nº 003, de 2015 - CN, que Altera o Anexo V da Lei 13.115, de

Leia mais

ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE 1988

ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE 1988 Capítulo 2 ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE 1988 2.1. PLANO PLURIANUAL PPA 1. (CESPE TRT/8ª REGIÃO/2016 ANAL. JUD. ADM.) No tocante às diretrizes constitucionais pertinentes ao Plano Plurianual

Leia mais

Resumo Aula-tema 01: Introdução: Serviço Público. Administração Pública. Contabilidade Pública. Regimes Contábeis.

Resumo Aula-tema 01: Introdução: Serviço Público. Administração Pública. Contabilidade Pública. Regimes Contábeis. Resumo Aula-tema 01: Introdução: Serviço Público. Administração Pública. Contabilidade Pública. Regimes Contábeis. Ainda hoje no Brasil, são raras as pesquisas e publicações na área da Contabilidade Pública

Leia mais

PROJETO DE LEI. Estima a receita e fixa a despesa da União para o exercício financeiro de 2017.

PROJETO DE LEI. Estima a receita e fixa a despesa da União para o exercício financeiro de 2017. PROJETO DE LEI Estima a receita e fixa a despesa da União para o exercício financeiro de 2017. O CONGRESSO NACIONAL decreta: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1 o Esta Lei estima a receita da

Leia mais

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 241-D, DE 2016

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 241-D, DE 2016 CÂMARA DOS DEPUTADOS PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 241-D, DE 2016 REDAÇÃO PARA O SEGUNDO TURNO DE DISCUSSÃO DA PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 241-C, DE 2016, que altera o Ato das Disposições

Leia mais

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ORÇAMENTO PÚBLICO

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ORÇAMENTO PÚBLICO CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL CONCEITOS DE ORÇAMENTO PÚBLICO INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ORÇAMENTO PÚBLICO ALBANIR RAMOS 2006 É um processo de planejamento contínuo e dinâmico que o Estado se utiliza para demonstrar

Leia mais

Instrumentos de Planejamento e Orçamento Público

Instrumentos de Planejamento e Orçamento Público Instrumentos de Planejamento e Orçamento Público Conceitos básicos do orçamento no setor público: ciclo orçamentário e instrumentos Fábio Pereira dos Santos As origens históricas do orçamento público Século

Leia mais

Aprova a Classificação das Fontes de Recursos para o Estado de Santa Catarina.

Aprova a Classificação das Fontes de Recursos para o Estado de Santa Catarina. DECRETO N o 2.879, de 30 de dezembro de 2004 Aprova a Classificação das Fontes de Recursos para o Estado de Santa Catarina. O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso da atribuição que lhe confere

Leia mais

AULA 1 DEMONSTRATIVA CURSO ATUALIZADO E DE ACORDO COM O EDITAL PÚBLICADO EM 25/07/2016

AULA 1 DEMONSTRATIVA CURSO ATUALIZADO E DE ACORDO COM O EDITAL PÚBLICADO EM 25/07/2016 AULA 1 DEMONSTRATIVA CURSO ATUALIZADO E DE ACORDO COM O EDITAL PÚBLICADO EM 25/07/2016 APRESENTAÇÃO Saudações queridos alunos, eu sou o e estou aqui para ajudá-los com as disciplinas ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

Leia mais