Atuação do Médico Veterinário Habilitado no PNCEBT
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1 Atuação do Médico Veterinário Habilitado no PNCEBT Diego Leonardo Rodrigues Me. Médico Veterinário Auditor Fiscal Federal Agropecuário Serviço de Saúde Animal Superintendência Federal de Agricultura
2 Assuntos Fundamentos legais da atuação do MVH; Estrutura do PNCEBT Instruções Normativa nº 06/2004 e sua revisão Dados do PNCEBT Futuro e desafios
3 Defesa Sanitária Animal: quem é responsável? Art. 28-A. Visando à promoção da saúde, as ações de vigilância e defesa sanitária dos animais e dos vegetais serão organizadas, sob a coordenação do Poder Público nas várias instâncias federativas e no âmbito de sua competência, em um Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA) do qual participarão: I serviços e instituições oficiais; II produtores e trabalhadores rurais, suas associações e técnicos que lhes prestam assistência; III órgãos de fiscalização das categorias profissionais diretamente vinculadas à sanidade agropecuária; IV entidades gestoras de fundos organizados pelo setor privado para complementar as ações públicas no campo da defesa agropecuária. Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, alterada pela Lei nº 9.712, de 20 de novembro de 1998.
4 Arcabouço Legal Decreto nº 5.741, de 30 de março de 2006: Art. 75. As três Instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária poderão habilitar profissionais para prestar serviços e emitir documentos, conforme a legislação vigente, na forma definida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior. 1 o Caberá às respectivas Instâncias promover e fiscalizar a execução das atividades do profissional habilitado. 2 o A emissão de documentos e prestação de serviços por profissionais privados habilitados será permitida em casos especiais regulamentados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, observando as demais legislações específicas.
5 Arcabouço Legal Decreto-lei 818/69, de 05 de setembro de Prevê a participação de médicos veterinários não vinculados à administração pública. Ter conhecimento técnico específico; Autorização dada em cada UF, de forma individualizada; Art. 2º O médico-veterinário que infringir o disposto no presente Decretolei, ou as demais disposições legais e regulamentares atinentes a defesa sanitária animal, será declarado Inidôneo para o fornecimento dos atestados, por ato do Ministério da Agricultura, que também representará contra o infrator junto aos Conselhos Federal ou Regionais de Medicina- Veterinária, para a aplicação das medidas disciplinares cabíveis.
6 Arcabouço Legal Exercício da profissão e Código de Ética do Médico Veterinário Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968 e Resolução nº 722, de 16 de agosto de 2002 do CFMV. Aprova o Código de Ética do Médico Veterinário. Art. 6º São deveres do médico veterinário:... VII - fornecer informações de interesse da saúde pública e de ordem econômica às autoridades competentes nos casos de enfermidades de notificação obrigatória; XV - comunicar ao conselho regional, com discrição e de forma fundamentada, qualquer fato de que tenha conhecimento, o qual possa caracterizar infração ao presente código e às demais normas e Leis que regem o exercício da Medicina Veterinária.
7 Estratégias de ação IN 06/04 MEDIDAS VOLUNTÁRIAS COMPULSÓRIAS Certificação de Propriedades Livres Público alvo - Produtores de leite e de genética Normas seguem padrões internacionais Certificação de Propriedades Monitoradas Público alvo - Produtores de corte e de genética Aplicação de princípios de gestão de risco Vacinação obrigatória de bezerras contra Brucelose vacina B19 Fêmeas: 3 a 8 meses de idade Controle do trânsito e eventos Trânsito interestadual de animais destinados à reprodução; Participação em leilões, feiras etc;
8 Estratégias de ação Revisão VOLUNTÁRIAS MEDIDAS COMPULSÓRIAS Certificação de Propriedades Livres Vacinação Controle do trânsito e eventos Ações de vigilância Classificação das UF Saneamento de focos Inquéritos soroepidemiológicos
9 Médico Veterinário no PNCEBT Instrução Normativa nº 30, de 07 de junho de 2006 Facultativo Obrigações junto ao SVO MVH Endosso Oficial dos Atestados Requisitos Técnicos Sanções
10 Médico Veterinário no PNCEBT Instrução Normativa nº 30, de 07 de junho de 2006 Estar inscrito no Conselho Regional de Medicina Veterinária da(s) Unidade(s) Federativa(s) de Atuação; Requerimento na unidade local do serviço oficial de defesa sanitária animal do(s) Estado(s) onde irá atuar; Possuir infra-estrutura e material adequados à execução dos testes de diagnóstico para brucelose e tuberculose; A habilitação tem validade dentro da(s) Unidade(s) Federativa(s) de atuação do médico veterinário para a(s) qual(is) foi habilitado;
11 Médico Veterinário no PNCEBT Instrução Normativa nº 30, de 07 de junho de 2006 DEVERES Cumprir as normas do PNCEBT; Apresentar mensalmente atestados nas unidades locais do município da propriedade; Apresentar mensalmente relatórios de utilização de antígenos e tuberculinas nos locais onde foram adquiridos; Registrar informações de campo para tuberculose; Notificar resultados positivos em 1 dia; Proceder à marcação de positivos e desencadear o processo de eliminação; Atender às convocações do serviço oficial.
12 Informações do PNCEBT PARANÁ 915 médicos veterinários habilitados 91 Suspensos 173 Cancelados por descumprimento do regulamento ou a pedido (25 por descumprimento em 2013/2014/2015).
13 Informações do PNCEBT Situação Epidemiológica da Brucelose Bovina e Bubalina no Brasil Publicado no Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia Brazilian Journal of Veterinary and Animal Sciences V.61,Supl. 1, p.1-141,
14 Prevalência de focos - brucelose
15 Prevalência em animais - brucelose
16 Prevalência de brucelose PR Foco/Animal
17 Prevalência de focos/animais - tuberculose ESTRATO PREVALÊNCIA PROPRIEDADES (%) 1 - Umuarama e Paranavaí 3,69 1, Campo Mourão, Maringá e Londrina 3 - Cornélio Procópio, Ivaiporã e Jacarezinho 4 - L. Sul, Guarapuava e Ponta Grossa 3,48 0,43 1,96 0,17 3,89 0, Cascavel e Toledo Curitiba, União da Vitória, Paranaguá e Irati 7- Francisco Beltrão e Pato Branco 1,03 0,20 2,24 0,22 TOTAL 2,33 0,42 PREVALÊNCIA ANIMAIS (%)
18 Título do Eixo Brucelose: testes x casos (2014) 400 Testes de brucelose realizados Casos Brucelose
19 0,60% Brucelose: %Casos x animais testados (2014) ,50% ,40% ,30% 0,20% Indice Reação Animais Testados Brucelose 0,10% ,00% 0
20 350 Tuberculose: Animais testados x casos (2014) Positivos Tuberculose Testados Tuberculose
21 1,20% Tuberculose: %Casos x Animais testados ,00% ,80% ,60% Indice de Reação Animais testados Tub 0,40% ,20% ,00%
22 Desafios Sugestões e reclamações mais comuns por parte dos MVH: o Falta de antígeno; o Falta de vacina RB51; o Dificuldades na eliminação de animais positivos; o Dificuldades em lançar dados no SIG/ADAPAR;
23 Desafios Não conformidades mais comuns dos MVH: o Não utilização/disponibilização da Ficha de Controle de Animais Tuberculinizados; o Inexistência ou inadequação de algum dos itens de infraestrutura/material; o Não apresentação dos relatórios mensais; o Não notificação dos positivos e inconclusivos; o Delegação da realização dos exames a terceiros; o Falsificação de exames; o Falta de comunicação ao SVO quanto a alteração de endereço residencial ou laboratorial e quanto ao encerramento das atividades.
24 Futuro o Novos Regulamentos; o Controles e Informatização do Serviço Oficial; o Novos métodos diagnósticos; o MVH e redefinição do seu papel.
25 Futuro Todos os pontos fortes e fracos do PNCEBT estão, de alguma forma, ligados à classe médica veterinária.
26 Nos grandes infortúnios da vida, cobramos coragem quando somos o sustentáculo de uma criança Gaston Bachelard Diego Leonardo Rodrigues Auditor Fiscal Federal Agropecuário diego.rodrigues@agricultura.gov.br
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