História do Banco do Brasil

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1 História do Banco do Brasil

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3 História do Banco do Brasil Organizador: Diretoria de Marketing e Comunicação do Banco do Brasil Primeira edição atualizada para o novo acordo ortográfico

4 Título Original: HISTÓRIA DO BANCO DO BRASIL Primeira edição (atualizada) Copyright 2010 by Banco do Brasil S.A. Coordenação editorial: Fazenda Comunicação & Marketing Ltda. Capa e projeto gráfico: Fazenda Comunicação & Marketing Ltda. Produção: Fazenda Comunicação & Marketing Ltda. Revisão tipográfica: Aline Luz Fotografias de capa: Acervo Arquivo Histórico do Banco do Brasil Fotografia: Acervo Arquivo Histórico do Banco do Brasil Banco do Brasil: Diretoria de Marketing e Comunicação H ed. rev História do Banco do Brasil Diretoria de Marketing e Comunicação do Banco do Brasil ed. rev. -- Belo Horizonte : Del Rey, Fazenda Comunicação & Marketing, p. : il. ISBN Banco do Brasil História. I. Diretoria de Marketing e Comunicação do Banco do Brasil. Fazenda Comunicação & Marketing. II. Título. CDU: (81)(09) CDD: 981 Responsável pela Ficha Catalográfica: CRB-MG 2742 Composição e impressão: Fazenda Comunicação & Marketing Ltda. (*) Todos os direitos reservados para Banco do Brasil S.A

5 Sumário

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7 Introdução...9 A primeira fundação, em A economia floresce. Surgem novos bancos...25 A reforma bancária : A grande crise...53 Guerra do Paraguai abala economia...69 A escravidão chega ao fim. Novas crises...81 O difícil resgate do papel-moeda...99 Reforma de estatuto ampliou a ação do Banco O esforço de produção e a crise do café Carteira de Crédito Consolidada. Apoio à produção A herança da inflação O esforço de guerra. Redescontos superam limites Democracia, inflação e crises A reforma bancária de Na era da ciência e tecnologia

8 Foto: Acervo Arquivo Histórico do Banco do Brasil

9 Detalhe do interior do prédio do Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro: o local serviu de sede para o Banco entre 1926 e Introdução

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11 Há, na história das nações, momentos de especial significado, quando são tomadas decisões que vão marcar e condicionar a evolução futura e ocorrem fatos destinados a repercutir intensamente, e duradouramente, na vida dos povos. São pontos de inflexão, a indicar mudanças essenciais que, uma vez consumadas, permitirão afirmar-se que afinação, o Estado, a sociedade não serão mais os mesmos. O Banco do Brasil tem a particularidade de se mostrar presente a cada vez que o país enfrenta um desses momentos cruciais. Foi assim quando o príncipe regente Dom João (depois João VI) assinou o alvará que o fundou o Brasil experimentava momento histórico que, do ponto de vista econômico, costuma ser comparado com o que representou a independência política, ocorrida 14 anos mais tarde. Foi também assim quando, graças à visão de estadista do visconde de Itaboraí, ex-primeiro ministro, exministro da Fazenda e presidente do Banco do Brasil, ocorreu o que se pode considerar sua segunda fundação, num instante em que o Império superava os tempos críticos da pós-independência e o conturbado período regencial e inaugurava fase de grande dinamismo econômico. Hoje, vivemos etapa semelhante. Quer do ponto de vista econômico, quer no que toca à política e às transformações que se operam no tecido social, vive o país período de grandes mudanças, com reivindicações crescentes da sociedade em seus vários segmentos, para a conformação de um novo Brasil, poderoso economicamente, democrático politicamente e solidário socialmente. Mais uma vez, observa-se que o Banco do Brasil está no centro dessas mudanças. Recuperando aceleradamente o terreno que perdeu em tempos recentes, assume novas feições, em consonância com a modernização do capitalismo brasileiro. É oportuno, por tudo isso, que nos detenhamos um pouco sobre a história da instituição, até como forma de melhor compreendê-la, conhecendo seu passado para melhor apontar os passos que dará no futuro. E - diga-se - essa compreensão e esse conhecimento não dizem respeito apenas aos que mais de perto respondem pelos destinos do Banco, como seus dirigentes e demais funcionários. Isso é da alçada de todos os brasileiros, tenham ou não responsabilidade administrativa ou interesses financeiros a defender. Esta obra é uma tentativa de contribuir para tanto. Baseia-se em trabalho de maior fôlego e envergadura, qual seja, a história do Banco do Brasil, brilhantemente preparada por dois ilustres membros da comunidade do BB: os juristas Afonso Arinos de Mello Franco e Cláudio Pacheco. Este, no caso, diretamente responsável, juntamente com a profícua equipe sob sua liderança, pelas pesquisas exaustivas realizadas sobre a história do Banco, de cujos resultados oferecemos aqui uma síntese. Síntese que, por definição, não pretende nem poderia atrever-se a conter toda a amplitude, ou toda a profundidade da obra completa. Mas que pode prestar-se a subsidiar todos os interessados em conhecer a história de nossa principal instituição de crédito - que se confunde, como se verá nas páginas a seguir, com a própria história econômica do Brasil. 11

12 Capítulo1 Foto: Acervo Arquivo Histórico do Banco do Brasil

13 A primeira fundação, em 1808 Casa dos Contos, fotografia da Casa Leuzinger (1860). Durante os primeiros cinco anos de funcionamento, o Banco do Brasil ficou instalado no Rio de Janeiro em um prédio na esquina da rua Direita, atual Primeiro de Março, com São Pedro - esta última desaparecida com a abertura da av. Presidente Vargas. Em 1815, transferiu-se para um dos edifícios de maior tradição na cidade, conhecido como Casa dos Contos, também situado na rua Direita, aproximadamente no mesmo local onde hoje está instalado o Centro Cultural Banco do Brasil. A Casa dos Contos abrigou a sede do Banco do Brasil de 1815 a 1826, sendo demolida em 1870.

14 Havia apenas três bancos emissores no mundo - na Suécia, na França e na Inglaterra -, quando o príncipe D. João, recém-chegado ao Brasil, obrigado a deixar repentinamente Portugal, invadido pelas tropas de Napoleão, decidiu criar, em 1808, o Banco do Brasil. As condições, afinal, apontavam para essa necessidade: o processo de mineração entrava em declínio, era grande a escassez de moedas e tanto a intensificação das atividades comerciais, com a abertura dos portos, quanto as despesas com a família real e sua corte exigiam que se aumentasse o numerário existente. A criação do Banco do Brasil foi, então, determinada por um alvará do príncipe regente D. João, futuro D. João VI, expedido no Rio de Janeiro, em 12 de outubro de Antes, operavam no setor de crédito apenas alguns capitalistas nacionais e ingleses, recentemente estabelecidos, que sacavam sobre as praças europeias e recebiam dinheiro em conta corrente ou depósito, na maior parte das vezes para passá-lo aos bancos da Inglaterra ou convertê-lo em títulos de renda assegurada. Essas somas eram sempre entregues em ouro e exportadas como mercadorias. No mesmo ano, por decreto de 3 de setembro, foi iniciada a emissão dos escritos da Alfândega, conhecidos mais tarde por bilhetes, que eram dados como pagamento nas estações públicas. Precursores dos bilhetes ou notas de bancos, os escritos abriam caminho ao papel-moeda do Tesouro. Existia também o cofre de depósito, confiado à Câmara. Servia tanto para depósitos judiciais como para a tranquilidade dos particulares que buscavam segurança para seus capitais, preferindo deixá-los inativos. Para os empréstimos a juros recorria-se ao Cofre dos Órgãos, às Ordens Terceiras e à Casa de Misericórdia, que até o século seguinte, ainda serviria de casa sacadora e repassadora de capitais para a Europa, Ásia, e África 1. O alvará do príncipe determinava no típico estilo pomposo do absolutismo monárquico: Eu, o príncipe regente, faço saber aos que este meu alvará com força de lei virem: que atendendo a não permitirem as atuais circunstâncias do Estado, que o meu Real Erário possa realizar os fundos, de que depende a manutenção da Monarquia e o bem comum dos meus fiéis vassalos, sem as delongas que as diferentes partes, em que se acham, fazem necessárias para a sua efetiva entrada; a que os bilhetes dos direitos das Alfândegas tendo certos prazos nos seus pagamentos, ainda sejam de um crédito estabelecidos, não são próprios para o pagamento, ainda sejam de um crédito estabelecido, não são próprios para o pagamento de soldos, ordenados, juros e pensões, que constituem os alimentos do corpo político do Estado, os quais devem ser pagos nos seus vencimentos em moeda corrente; e a que os obstáculos, que a falta de giro dos signos representativos dos valores põem ao comércio, devem o quanto antes ser removidos, animando e promovendo as transações mercantis dos negociantes desta e das mais praças dos meus domínios, e senhorios com as estrangeiras. 1. Em março e abril de 1893, o Jornal do Commercio, do Rio de Janeiro, publicou, sem revelar a autoria, uma história do Banco do Brasil, bem fundada, à luz da proximidade dos fatos e, presumivelmente, de documentos que, em boa parte, não foram conservados. Utilizamos, por isso, essa fonte. A presente nota refere-se à edição de 26 de março de

15 Vinha, a seguir, a principal parte dispositiva: Sou servido ordenar que nesta capital se estabeleça um Banco Público, que na forma dos Estatutos, que este baixam, assinados por Dom Fernando José de Portugal, do meu Conselho de Estado, ministro Assistente ao Despacho do Gabinete, presidente do Real Erário e secretário de Estado dos Negócios do Brasil, ponham em ação os cômputos estagnados, assim em gêneros comerciais, como em espécies; Cunhadas; promova a indústria nacional pelo giro, e combinação dos capitais isolados, e facilite juntamente aos meios, e aos recursos, de que as minhas rendas reais e as públicas necessitarem para ocorrer às despesas do Estado. O principal objetivo da fundação do Banco, claramente sobressaía não só na prioridade como na insistência com que era destacado na introdução do alvará: proporcionar, com urgência, fundos para a manutenção da cúpula monárquica, composta principalmente pela rainha, D. Maria I, pelo príncipe regente, esposa, prole, parentes próximos e afastados e pelo numeroso conjunto de fidalguia, administração e serventia doméstica. Estimada em até 15 mil pessoas, a corte mantinha um séquito de usufrutuários parasitas com os quais D. João deslocava-se, sob o alvoroço com que as tropas francesas invadiram impetuosamente Portugal, de Lisboa para o Rio de Janeiro. O documento extinguia o Cofre do Depósito e definia, entre outras vantagens, a remuneração dos dirigentes do Banco: Em todos os pagamentos que se fizerem à minha Real Fazenda, serão contemplados e recebidos como dinheiro os bilhetes do dito Banco Público pagáveis ao portador ou mostrados à vista e da mesma forma se distribuirão pelo Erário Régio nos pagamentos das despesas do Estado: e ordeno que os membros da junta do Banco e os diretores dele sejam contemplados pelos seus serviços com as remunerações estabelecidas para os Ministros e oficiais da minha Real Fazenda e administração da justiça, e gozem de todos os privilégios concedidos aos deputados da Real Junta do Comércio. Os estatutos que vinham em anexo ao alvará, extensos e minuciosos, desdobravam-se em providências para a organização do Banco e suas operações. O estabelecimento era denominado Banco do Brasil e a duração de seus privilégios estava fixada em 20 anos, findos os quais, ou se dissolveria, ou novamente se constituiria, se o governo assim entendesse. O capital inicial era de contos de réis, dividido em ações de um conto de réis cada uma, podendo ser aumentado através de novas ações. O giro poderia ser iniciado logo que houvesse em caixa cem ações. Era proibida e nula toda penhora ou execução, fiscal ou civil, sobre ações do Banco, e os acionistas podiam ser nacionais ou estrangeiros. As operações do Banco consistiam, então, no desconto mercantil de letras de câmbio sacadas ou aceitas por negociantes de crédito, nacionais ou estrangeiros; na 15

16 comissão dos cômputos arrecadados de particulares ou estabelecimentos públicos, ou adiantados através de hipotecas; no depósito geral em prata, ouro, diamantes ou dinheiro; na emissão de letras ou bilhetes pagáveis ao portador, no mínimo de 30 mil réis; na comissão dos saques particulares ou do Real Erário, de fundos localizados no estrangeiro ou nacional, em área remota; no recebimento de toda a soma, que se lhe oferecesse a juro da lei; na comissão da venda dos gêneros privativos dos contratos e administração reais, como os diamantes, pau-brasil, marfim e urzela; no comércio das espécies de ouro e prata. O Banco não podia descontar ou receber, por comissão ou prêmio, frutos de operações que pudessem ser consideradas contrárias à segurança do Estado, assim como de contrabando ou de transações suspeitas. Sua assembleia geral era integrada por 40 dos seus maiores acionistas; a junta, por dez; e a diretoria, por quatro. Em cada ano a assembleia elegia cinco novos deputados da junta e dois diretores, sendo permitida a reeleição. Os integrantes da assembleia geral deviam ser portugueses, mas qualquer português que mostrasse procuração de um estrangeiro incluído entre os maiores capitalistas podia representá-lo e entrar. Para o direito a voto nas sessões do Banco exigia-se que o acionista tivesse o mínimo de cinco ações, e a cada lote de cinco ações o acionista podia exercer o direito a mais um voto, até o limite de quatro votos; se dois ou mais possuíssem juntos cinco ações, podia um deles ter voto, apresentando a procuração. Cabia à junta administrar os fundos e, aos quatro diretores, fiscalizar as transações e operações do Banco em geral. Todas as decisões se faziam pela pluralidade dos votos e os casos de empate eram decididos na assembleia geral. A ideia da criação de um Banco de Estado, segundo o historiador Afonso Arinos de Mello Franco, já era familiar nos meios administrativos portugueses alguns anos antes da fundação do Banco do Brasil. Ele assinala que, como tantas, se não todas as ideias que implicavam em progresso político e econômico, com utilização, no velho reino, de novos processos governativos, veio ela do estrangeiro e foi um estrangeiro o primeiro a agitá-la em Portugal: o italiano Domingos Vandelli 2. Arinos refere-se às origens e andanças de Vandelli, aos seus escritos, publicados ou inéditos e a dois projetos que elaborou para a criação de um Banco Nacional, destinado a suprir o governo de numerário, e que datam, seguramente, de fins do século XVIII. Registra também propostas que haviam sido feitas por D. Rodrigo de Souza Coutinho, o conde de Linhares: A sugestão de Vandelli, completada pelas de D. Rodrigo de Souza Coutinho, podemos dizer que se encontra, por antecipação, delineado o organismo do primeiro Banco do Brasil, com as suas vantagens e inconvenientes, ao mesmo tempo utilíssimo e inviável, eivado de uma contradição fundamental que, através de turbulentos episódios e, apesar dos imensos serviços prestados por ele ao país, o levaria a estrondoso e melancólico fracasso. 2. História do Banco do Brasil, 1973, p. 13 a

17 O historiador Horácio Say analisa, com uma visão abrangente, o processo da fundação e do início do funcionamento do Banco: A criação de um Banco de depósitos e de circulação podia ser útil no Brasil no momento em que a abertura dos portos tornava os negócios mais ou menos ativos, os produtos da agricultura chegavam em abundância e vinham fornecer carregamento aos navios que começavam a entrar sob todas as bandeiras. Havia necessidade de uma massa maior do agente intermediário das permutações: assim é que os bilhetes do Banco entraram facilmente e percorreram a circulação, encheram mesmo um vazio no comércio do país, porque a moeda de 960 réis não deixou de circular ainda por muito tempo ao lado deles. 3 Mas o desenvolvimento dos portos e dos mercados de produtos agrícolas foi, na verdade, lento e difícil. O próprio Banco enfrentou, inicialmente, dois problemas bastante interligados: a demora na captação do capital e do seu funcionamento. E, apesar das facilidades concedidas, somente em 11 de dezembro de 1809 mais de um ano depois da sua fundação -, é que começou a funcionar, assim mesmo com apenas um décimo do seu capital que, três anos após, ainda não excedia 126:000$ Em razão desse quadro, o governo resolveu tomar novas medidas em favor do estabelecimento e baixou o alvará, de 20 de outubro de 1812, ordenando que a Real Fazenda entrasse como acionista, destinando, para isso, pelo período de dez anos consecutivos, a arrecadação de antigos e novos impostos, e abrindo mão, durante cinco anos, de qualquer lucro resultante das suas ações. O lançamento do imposto do Banco, como ficou conhecido, era feito no Rio de Janeiro e em todas as capitanias, e era de 12$000 anuais sobre comércio, indústrias e profissões. Mas ficavam isentas as lojas, botequins e tavernas estabelecidas nas estradas, arraiais e capelas, e nas pequenas povoações em que não houvesse magistratura de vara branca. O capital do Banco consolidou-se através dessa arrecadação e, posteriormente, pela própria fluência de capital particular. Desses impostos entraram para os cofres do Banco 576:000$000, correspondentes a 576 ações, sendo 500:000$000 nos primeiros cinco anos ( ) e 76:000$000 entre 1818 e De 1813 em diante cresceu de tal forma a subscrição de ações que, em 1829, o total chegou a Quando, no mesmo ano, extinguiu-se o Banco, o Tesouro possuía apenas 80 ações. As restantes eram de particulares. Uma das medidas que mais contribuíram para esse crescimento foi a concessão de títulos e comendas aos capitalistas que subscrevessem ações. Várias pessoas, inclusive, chegaram a passar por grandes provações para alimentar essa vaidade, tomando dinheiro emprestado a juros altos para adquirir as ações, que não conseguiam vender depois de receber as condecorações Histoire des Relations Commerciales entre la France et le Brésil. 4. Valor expresso em moeda da época, o mil réis (1$000). Um conto de réis valia mil 1$000 (1:000$000). 5. Jornal do Commercio, edição de 26 de março de

18 A falta de uma administração competente e zelosa e o excesso de emissões foram as duas causas principais do fracasso do Banco na fase de sua primeira fundação. A administração do Banco nunca primou por acertada e prudente, espalhando-se por vezes boatos tais de malversações e extravios de dinheiro, que o governo viu-se forçado, não a proceder a rigoroso inquérito, como aconselhava a salvação do estabelecimento, mas a impor silêncio pela violência aos que davam curso àqueles boatos, relatou o conselheiro Pereira da Silva, no livro História da Fundação do Império. Ao narrar este fato, Pereira da Silva diz que o Correio Braziliense acusou o governo sem levantar provas. No entanto, tudo indica que Hipólito José da Costa, o responsável pela edição do jornal, não faltou à verdade. O conselheiro José Antonio Lisboa, no livro Reflexões sobre o Banco do Brasil, publicado em 1821, referindo-se aos perigos que correra o estabelecimento, em 1817, diz ter sido público nesta cidade, que Francisco José dos Santos, negociante desta praça, e José da Rosa Salgado, que exercia o emprego de corretor, ambos terem sido presos, o primeiro na cadeia, e o segundo na Ilha das Cobras, em consequência de denúncia, que se deu contra eles, por falarem do mau uso que se fazia dos fundos do Banco e das prevaricações de seus empregados. Em 1827, o marquês de Queluz afirmou, no relatório da Fazenda, que o Banco do Brasil era um estabelecimento de que se poderia tirar vantagens se estivesse em outras mãos e com outros métodos, mas que, mal administrado como fora, só ocasionaria os estorvos administrativos em que se achava o governo. Pelas dilapidações públicas da sua administração, logo nos princípios dela, relatou, sabermos que o Banco esteve abismado e que só a influência e socorros do governo o levantaram e o restabeleceram. Nas análises realizadas por ordem do governo e constantes de documentos que ainda há poucos anos existiam no Tesouro, reconheceu-se que a escrituração do Banco foi sempre irregular, principalmente a especial da caixa. No período de 1817 a 1821, ocorreram transações sem escrituração, como o desconto de letras pelo dinheiro da caixa do troco das notas em metal, e foram descobertos desfalques em diversas caixas, dos quais o mais alto foi de 761:201$491, que no balanço de 31 de julho de 1828 figura como quantia extraviada. O mesmo tipo de abuso ocorreu no sistema de emissão. Os desvios foram facilitados pelo segredo que cercava as operações, e os acionistas não os ignoravam. Em 1823, eles rejeitaram medidas propostas por Gervásio Pires Ferreira, possuidor de 40 ações, conforme relatou o ministro da Fazenda Bernardo de Souza Franco: Se alguma era intempestiva, como a cessação total de empréstimos ao Tesouro e exigência de prestação fixa para pagamento da dívida anterior e seus juros, não se podia desconhecer a indispensabilidade das que tinham, por fim, melhor regular a escolha, obrigações e responsabilidades dos diretores e mais empregados, para evitar abusos quais os da anterior Junta Diretora, que tudo fizera para se perpetuar na administração Jornal do Commercio, edição de 26 de março de

19 As emissões feitas pelo Banco foram excessivas. De 1810 a 1827, totalizaram :450$000, dos quais :450$000 foram emitidos no Rio de Janeiro, 1.490:000$000 na Bahia, 300:000$000 em São Paulo, 500:000$000 em Pernambuco e 390:000$000 em Minas Gerais. Entretanto, foram recolhidos e incinerados, de 1811 a 1823, valores no total de :530$000, de modo que, em 1829, o saldo em circulação chegava a :920$000. O fundo do Banco, em 1821, era de 2.474:556$000, formado pelo capital de ações realizadas, equivalentes a 2.268:000$000 e fundo de reserva de 206:566$000. Não se podia dizer que estivesse em perfeito estado de solvabilidade uma instituição bancária, cuja emissão já excedia, naquele ano, mais que o triplo do seu capital. Evidencia-se, nessa época, que o Banco estava insolvente, pois não dispunha de recursos capazes de fazer face ao troco de suas notas em circulação, mesmo que o Tesouro pagasse os 4.799:415$000 que lhe devia. Segundo Horácio Say, os bilhetes do Banco tronaram-se excessivos para as necessidades das transações; o seu valor começou a baixar e correram ao Banco para trocá-los; mas as espécies já não estavam ali. A este primeiro sinal de depreciação, de 1818 a 1819, as moedas de prata de 960 réis desapareceram rapidamente da circulação. O real não era mais a expressão do mesmo valor, já deixavam de dar esta moeda por seu valor nominal, obteve prêmio, daí a vantagem de exportá-la. A bela moeda de ouro, de 1809, tinha sucedido a moeda fraca de prata, e esta, em 1818, achou-se substituída pelas miseráveis tiras de papel 7. Em 23 de julho de 1824, a assembleia geral do Banco resolveu fixar a tabela de realização de suas notas na proporção de 75% em bilhetes miúdos, 15% em moedas de ouro e prata e 10% em cobre, o que valia como suspensão de pagamento. Posteriormente, a comissão liquidadora informou aos árbitros nomeados para decidir as pendências entre o Banco e o governo que, depois da data daquela tabela para o troco de suas notas, o estabelecimento continuou a fazer suprimentos ao governo e a descontar os seus papéis de crédito. Daí por diante aumentaram mais esses suprimentos, continuando-se a descontar as letras particulares até 1822, quando cessaram as transações novas. Ao chegar a essa situação, o Banco do Brasil não passava de uma caixa suplementar do Tesouro, onde o governo ia buscar dinheiro até por pedido verbal do tesoureiro geral do Erário. Foi somente, em 1827, através do artigo 22 da lei de 25 de novembro, do mesmo ano, que se proibiu o aumento da emissão, a partir de 1.º de janeiro do ano seguinte, e ordenou-se a retirada de 6.000:000$000 da circulação, mediante a troca por apólices de 5% ao par das notas bancárias, o que, no entanto, não se pôde realizar, pois as apólices de 6% eram vendidas a 65 e a 66. A tal ponto caíra o critério do estabelecimento, que suas notas corriam por 45% de abatimento em moeda de prata, ameaçando cada dia maior baixa. Em abril de 1829, as notas já tinham sofrido 40% de abatimento em cobre, 110% em prata e 190% em ouro, sendo o câmbio para Londres de 23 pence por 1$000. Era impossível ir além, e assim o entendeu o ministro da Fazenda, Miguel Calmon poste- 7. Jornal do Commercio, edição de 26 de março de

20 riormente visconde e marquês de Abrantes -, que apresentou à Câmara dos Deputados proposta do governo para dissolução do Banco através da nomeação de uma comissão liquidadora composta de sete membros, dos quais quatro escolhidos pelo próprio governo, incluindo-se o presidente, e três pela assembleia geral. A Câmara votou pela imediata liquidação do Banco, sancionada em 23 de setembro do mesmo ano. No entanto, adiou-se a dissolução para 11 de dezembro de 1829, data que se esgotavam os 20 anos de privilégios previstos na fundação 8. Mas, pelo menos para seus acionistas, o Banco não podia ser considerado uma instituição prejudicial: as vantagens que auferiram foram grandes e poderiam ter sido maiores se tivessem escolhido administrações mais competentes, como demonstram os balanços dos dividendos pagos anualmente (veja quadro). Dissolvida a instituição, o capital foi distribuído entre os acionistas, que receberam cerca de 81% do valor primitivo das ações. Dividendos pagos pelo Banco do Brasil Ano Valor % $283 1, $680 3, $665 4, $985 5, $717 9, $100 13, $607 18, $315 14, $804 17, $647 10, $062 10, $519 15, $605 11, $878 16, $157 16, $621 12, $869 16, $329 17, $567 18, $927 17,89 O vácuo de suporte bancário resultante da dissolução do banco do Brasil não só provocou críticas como também motivou sugestões de criação de um novo banco de iniciativa governamental. Figuras de destaque da história brasileira, como Cândido Ba- 8. Jornal do Commercio, edição de 26 de março de

21 tista de Oliveira, senador Ferreira Soares, J.F. Normano, Pandiá Calógeras, analisaram e lastimaram a dissolução do Banco 9. Pandiá Calógeras, por exemplo, assinalou que na Câmara dos Deputados vários de seus membros insistiram nas vantagens de uma reorganização do Banco do Brasil, ao invés de uma liquidação pura e simples. A antiga hostilidade contra o estabelecimento de crédito, disse ele, levou a melhor, escorada nas acusações de dilapidações praticadas por diretores do estabelecimento e da retirada em massa, por ocasião da volta de D. João a Portugal, em 1821, em metais preciosos que pertenciam ao Banco. Transformado numa espécie de bode expiatório, o Banco acabou assumindo, segundo Calógeras, a responsabilidade pelas dificuldades de uma situação cujos erros cabiam quase que exclusivamente ao governo, por causa dos empréstimos dispensáveis que solicitou, ou melhor, impôs. Mas, prosseguiu, quando votada a liquidação do Banco e apresentado seu balanço, verificou-se que o papel-moeda em circulação excedia apenas de soma ínfima a dívida do Tesouro com a instituição. Os acionistas receberam 90% de seu capital integralizado, pagas todas as dívidas. Nenhuma crítica pode ser mais eloquente do que essas cifras, argumentou Colágeras, porque comprovam a solvência do estabelecimento, apesar do descrédito espalhado pelos exageros e acusações malévolas contra ele arguidos. E, sobretudo, liquidado o Banco, a praça do Rio ficou longamente privada desse aparelho indispensável à sua economia comercial, erro extremamente grave que lhe foi imposto por uma decisão inconsiderada. Foi essa última consequência que motivou as críticas muito sérias e amargas a elas dirigidas desde os primeiros momentos por financistas e estadistas, e inspirou a ideia de tentar conter o desencadear das correntes que conduzissem a medidas extremas. 10 A primeira tentativa de restabelecimento de um banco nacional ocorreu através da lei de 8 de outubro de 1833, mas não teve êxito, pela falta de apresentação de acionistas. O governo chegou a nomear uma comissão para organizar o levantamento do capital, mas apenas os integrantes dessa comissão animaram-se à subscrição. Com a insuficiência de capital, o próprio ministro da Fazenda pronunciou-se, em novembro de 1834, pela desistência oficial de restabelecimento do Banco, mandando reverter a receita geral dos impostos que a lei criou com o objetivo de compor a cota de capital do governo. E, até 1838, quando foi criado o Banco Comercial do Rio de Janeiro, nenhum outro banco existiu, instruído formal e regularmente, no país. Havia, naturalmente, financiamentos que proliferavam como negócios rendosos e sem concorrentes legalmente instituídos, realizados pelos comerciantes, sob a forma de adiantamento ou vendas a crédito, para seus fregueses e fornecedores. Ou, em maior vulto, os empréstimos que os comissários, sobretudo os do comércio de exportação, faziam aos fazendeiros e lavradores, sob garantia da colheita. Esporadicamente, havia casas bancárias em comandita, ou caixas econômicas de instauração arbitrária ou variada. Também existia a agiotagem, à qual se referiu, em 9. Cláudio Pacheco, História do Banco do Brasil, 1973, vol. II cap a A Política Monetária do Brasil, p. 45 e

22 relatório apresentado à Assembleia Geral Legislativa do Império, na sessão ordinária de 1837, o então ministro da Fazenda, Manoel do Nascimento Castro e Silva:...me parece que, no caso de se não proibir o estabelecimento de casas em que se fazem empréstimos sobre penhores, ou hipoteca, o que seria mais conforme à moral e à política, atento ao escândalo e ao abuso, com que nela se praticam as usuras e dilapidações, devem elas sofrer uma forte taxa de licença, ou patente, sendo sujeitas a um regulamento. Foi nessa época que começou o ocaso do período colonial marcado inicialmente pela vinda da corte portuguesa para o Brasil -, com a consequente aceleração do processo de independência política, paralelamente ao processo da independência econômica, impulsionado por medidas como a abertura dos portos. A renda per capita do país vinha caindo, continuamente, já durante o século anterior. Na primeira metade do século XIX ainda não se via uma tendência de recuperação, mas o decesso estacionava, em face da germinação profunda dos fatores que haviam de dar partida, embora de forma incipiente, ao desenvolvimento brasileiro. Esse período da história brasileira, chamado regencial, que englobou o final do primeiro reinado até a consolidação do segundo, caracterizou-se, no plano político, por um processo insurrecional, ao mesmo tempo prolongado e sangrento. Logo no começo vacilou o trono imperial do Brasil, inclusive porque, sob o impacto da impopularidade e acusado de preocupar-se mais com suas pretensões ao trono português do que com os problemas brasileiros, D. Pedro I renunciou e deixou o trono a D. Pedro II, ainda menino. Evidentemente, esse quadro influi negativamente na situação econômica e financeira do país. No período de 1836 a 1846, por exemplo, verificou-se que em todos os anos, salvo no último, as somas das importações foram bem mais altas do que as das exportações. O desequilíbrio econômico e, especialmente, o financeiro, que já se manifestava anteriormente, tornou-se então, crônico, característica mantida até tempos recentes. Se o período regencial foi, no plano político, marcado pela turbulência das desordens e revoltas, no plano econômico caracterizou-se pela insuficiência da produção exportável e por saldos negativos na balança do comércio exterior, com constante baixa dos valores externos e internos da moeda. Manteve-se, ademais, o processo inflacionário. 22

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24 Capítulo2 Foto: Acervo Arquivo Histórico do Banco do Brasil

25 A economia floresce. Surgem novos bancos Os primeiros bilhetes emitidos pelo Banco do Brasil a partir de 1810, precursores das cédulas atuais, eram apresentados em talões e tinham uma linha de corte para facilitar a verificação de autenticidade. Fac-símile de cédulas da primeira e segunda emissão. Impressas no Rio de Janeiro.

26 Ao encerrar o período regencial, o governo tentava sair de uma posição repressiva, em defesa da ordem, para dar maior atenção aos problemas de administração interna. Na pauta das exportações, o café continuava em marcha ascendente como principal gerador de divisas. Destacaram-se, nessa época, os empreendimentos de Irineu Evangelista de Souza o barão de Mauá -, considerado o empresário brasileiro mais ativo, responsável pela implantação dos estaleiros fundados na baía de Guanabara, que produziram navios para as marinhas mercante e de guerra, e até canhões utilizados em operações militares no Sul, e pela construção da primeira estrada de ferro, ligando Mauá a Raiz da Serra. Outros trechos ferroviários foram construídos e postos em funcionamento. Desenvolveu-se a navegação a vapor, ligando o Brasil à Europa e o Rio de Janeiro aos portos nacionais do Norte e do Sul. Corria paralelamente a navegação à vela, não só no litoral como nas vias interiores, fluviais e lacustres. Continuava, no plano social e econômico, a negra mancha da escravidão, mas já surgiam tentativas de importar mão de obra livre, com a vinda para o Brasil de imigrantes europeus. Esse quadro econômico-financeiro, que se tornava gradualmente fértil, favoreceu a criação dos bancos. Surgiram, primeiro, iniciativas de firmas comerciais que procuravam funcionar como casas bancárias em limitadas operações de câmbio. Em maior âmbito, instalou-se o Banco Comercial do Rio de Janeiro, através de alguns capitalistas da praça que, em 10 de dezembro de 1838, o inauguraram publicamente, sem atenção do governo, que só em 23 de junho de 1842 aprovou seus estatutos. Mais de seis anos depois, na Bahia, instalou-se, a 2 de abril de 1845, o Banco Comercial da Província da Bahia, que iniciou suas operações em 16 de maio, mas só teve os estatutos aprovados em 16 de novembro. A partir daí, o processo de fundação de bancos acelerou-se com a criação do Banco Comercial do Maranhão, em São Luís, em agosto de 1846, do Banco do Pará, em Belém, em setembro de 1847 e do Banco da Província de Pernambuco, que teve seus estatutos aprovados por decreto de dezembro de Em 1851, Irineu Evangelista de Souza e outros capitalistas lançaram uma campanha para a criação de um novo e mais poderoso banco, cujo capital foi fixado em dez mil contos, considerado muito elevado para a época, quando o valor das exportações brasileiras ainda não chegava a 70 mil contos. Obtida a aprovação dos estatutos pelo governo, o novo estabelecimento começou a funcionar em agosto do mesmo ano. De acordo com os estatutos aprovados pelo governo, os bancos podiam emitir vales ou letras ao portador e a prazo determinado, que acabaram circulando como moeda. Instalou-se, assim, com a autorização do próprio governo, um poder de iniciativa privada importante, mas considerado perigoso pelas pessoas que defendiam que o poder de cunhar moeda deveria ser exclusividade governamental. Na esteira de emissões tão fáceis era de se esperar abuso e o resultado foi, também, a abertura para o processo inflacionário. O governo, omisso, promulgou o decreto de 10 de janeiro de 1849, considerado ineficaz, pois, regulando a organização de sociedades anônimas, apenas dispôs nos artigos 9.º e 10.º: 26

27 A instalação da sociedade anônima que tiver por fim fazer operações bancárias só poderá ser autorizada quando se tenha realizada a quarta parte das ações; mas, se não for completado o número total delas no prazo marcado no contrato constitutivo, será a sociedade dissolvida, salvo se tiver do governo autorizações para fazer suas operações com número maior de acionistas, do que o marcado no contrato; o governo nomeará, todas as vezes que entenda conveniente, um ou mais agentes para fiscalizar as operações das sociedades e poderá declará-las dissolvidas quando se verificar que não cumprem as condições a que se sujeitaram. Alguns autores têm considerado o estabelecimento fundado por iniciativa do barão de Mauá como o segundo Banco do Brasil, portanto, um elo da série de bancos com este nome, de 1808 até os nossos dias. Mas, como se tratou de uma instituição exclusivamente particular, sem qualquer iniciativa, ligação ou participação do governo, convém considerá-lo estranho à continuidade da série. Assim, o verdadeiro segundo Banco do Brasil foi criado, em 1853, por lei, sob a iniciativa de José Joaquim Rodrigues Torres, mais conhecido como visconde de Itaboraí, que, por mais de uma vez, exerceu a presidência do estabelecimento, transformando-se numa espécie de seu patrono. Foi a Itaboraí que coube promover a restauração do Banco do Brasil, atuando não somente como ministro da Fazenda, onde tomou posse em 6 de dezembro de 1848, como também na posição de presidente do Ministério, que assumira em 11 de maio de Acusado de contraditório, porque havia se manisfestado contra a criação do Banco, não chegou a se contradizer, pois, na verdade, anteriormente admitiu que, mudadas as circunstâncias, tornava-se admissível essa criação. Ocorrera, realmente, mudança nas circunstâncias, como assinalou Antônio Carlos, ao citar o relatório do conselheiro Ângelo Ferraz, a quem qualificou como emérito financista e homem de Estado na comissão de inquérito sobre a crise de Ferraz asseverou, tratando do período de 1851 a 1856, que a tranquilidade pública do Império cada vez mais se consolidou, a indústria e o comércio, em sua marcha progressiva e próspera, não encontraram tropeços, os negócios da Fazenda apresentavam um belo aspecto, as rendas públicas continuaram aumentando firmemente, colhera-se o resultado de grandes saldos, a amortização da dívida interna não foi suspensa, houve redução de impostos e se elevaram o preço dos nossos títulos da dívida pública interna e externa. Referiu-se, ainda, à grande atividade comercial com negócios satisfatórios 11. As bases para a fundação do novo banco foram apresentadas por Itaboraí no relatório de 1853, ainda como ministro da Fazenda, no qual afirmou que era chegada a ocasião para se criar uma banco de emissão, com os objetivos principais de auxiliar o governo no resgate de papel-moeda e promover o progressivo aumento do crédito e das riquezas nacionais. Ele advertiu que o estabelecimento não podia ser oficial, pois o governo não poderia, sem abandonar a posição de protetor imparcial de todos os interesses da sociedade, encarregar-se de dirigir operações comerciais. Ao justificar a proposta, Itaboraí mostrou-se dotado de seguro conhecimento a respeito de instituições bancárias, dos princípios e cautelas ainda hoje aceitos. Assim, 11. Bancos de Emissão no Brasil, 1923, p. 38 e

28 detalhou as vantagens e também os riscos dessas entidades, a necessidade de regras e controles e de um grau equilibrado de reserva de recursos, a magnitude da organização dos bancos, os proveitos da concentração bancária, evitando a dispersão de capitais por diversos estabelecimentos de crédito e o impreterível preceito de moderação nas emissões. Ao iniciar a implantação do novo banco, mostrou-se convicto do efeito negativo da multiplicidade de instituições de créditos, partindo para a solução de fundar um novo Banco do Brasil através da fusão do homônimo, criado por Mauá, com o Banco Comercial. Entretanto, numa posição que hoje se consideraria oposta à moderna tendência de estatizar as atividades econômicas, Itaboraí não admitiu que o governo se encarregasse de dirigir operações comerciais. Agiu, assim, no sentido de que se procurasse incorporar na capital do Império, através de ações, um banco de depósitos, descontos e emissões, sujeito, porém, à supervisão governamental, através da nomeação, pelo imperador, do presidente da nova instituição financeira, com poder de veto suspensivo sobre qualquer deliberação contrária à lei ou aos estatutos. A proposta ministerial foi apresentada, no Senado, sob forma de emenda a um projeto existente e passou por extensos debates e críticas na Câmara iniciadora e na Câmara dos Deputados, mas foi aprovada sem muita demora e sem alterações. Surgiram, enquanto isso, dificuldades na praça do Rio de Janeiro que provocaram súbita elevação da taxa de juros, o que levou o governo a prestar substancial auxílio aos dois bancos então existentes o Comercial e o do Brasil -, sob a forma de empréstimos em bilhetes do Tesouro e sob a caução de apólices da dívida pública, até o limite de 4.000:000$000. Procedendo sem prévia autorização legislativa, o governo teve de pedir ao Parlamento a aprovação posterior do seu ato, o que só conseguiu depois de acaloradas discussões nas duas casas do Parlamento. Ficou claro que a ideia de Itaboraí era fundar um banco concentrador, dotado de unidade do poder de emissão, para acabar, assim, com os males das últimas fontes. A razão principal que o levou a fundir os Bancos Comercial e do Brasil, foi a necessidade de instituição do princípio da unidade de emissão. Para evitar o risco de uma ruína provocada pela perda de sua capacidade emissora, os dois bancos foram compelidos, através de negociações e de justas compensações, a aceitarem a sua extinção através da fusão. Da mesma forma, os bancos emissores das províncias aceitaram sua conversão em caixas filiais do novo Banco do Brasil. O plano de fusão foi consolidado nos estatutos do novo Banco, que o governo aprovou através do decreto n.º 1.222, de 31 de agosto de O artigo 2.º dos estatutos estabelecia que o fundo capital do novo Banco do Brasil seria de :000$000, divididos em 150 mil ações, das quais, segundo o artigo 70, 80 mil seriam distribuídas aos acionistas dos dois estabelecimentos existentes nesta Corte, a saber: 50 mil ao Banco do Brasil e 30 mil ao Comercial. O artigo 51 dispunha que os estatutos deveriam ser adotados pelos acionistas e aprovados pelo governo e que, preenchidos esses dois requisitos, o ministro da Fazenda faria abrir a subscrição nesta Corte para distribuir mais 30 mil ações, cujos possuidores seriam convocados, juntamente com os acionistas 28

29 dos ditos estabelecimentos, para elegerem a diretoria, que deve instalar o novo Banco e dar princípio às suas operações. Segundo os estatutos, o novo Banco do Brasil poderia realizar somente as seguintes operações: 1. descontar, sem exceder a décima parte do seu fundo efetivo e o prazo de quatro meses, letras de câmbio, da terra e outros títulos comerciais à ordem e com prazo determinado garantidos por duas assinaturas de pessoas notoriamente abonadas, uma pelo menos residente no lugar em que se fizer o desconto -, e escritos das alfândegas e bilhetes do Tesouro; 2. encarregar-se, por comissão de compra e venda de metais preciosos, de apólices da dívida pública e de quaisquer outros títulos de valores, bem como de cobrança de dividendos, letras e de outros títulos a prazo fixo; 3. receber em conta corrente as somas entregues por particulares ou estabelecimentos públicos e pagar as quantias de que estes dispuserem, até a importância do que houver recebido; 4. tomar dinheiro a prêmio por meio de conta corrente ou letras, a prazo superior a 60 dias; 5. comprar e vender, por conta própria, metais precisos; 6. fazer empréstimos, sob penhor de ouro, prata, diamantes, apólices da dívida pública, de ações de companhias acreditadas que tenham cotação real e na proporção da importância realizada; de títulos particulares que representem legítimas transações comerciais e de mercadorias não sujeitas à corrupção, depositadas nas alfândegas ou armazéns alfandegados, mas não podendo emprestar sobre penhor de suas próprias ações; 7. fazer movimentos de fundos de umas para outras praças do Império; 8. efetuar operações de câmbio para importar metais preciosos, ou impedir a exportação deles; 9. emitir notas, isto é, bilhetes pagáveis, à vista e ao portador, os quais terão privilégios exclusivos de serem bem recebidos em pagamentos nas repartições públicas. O artigo 14 autorizava o Banco a ter um cofre de depósitos voluntários para títulos de crédito, pedras preciosas, moedas, joias e ouro em barra, recebendo um prêmio na proporção do valor dos objetos depositados, que seria estimado pela parte do acordo com a direção do Banco. Os artigos 16 e 19 refletiam a intenção de regular a autorização concedida ao novo Banco do Brasil para emitir notas ou bilhetes, para evitar repetição dos abusos cometidos anteriormente, através das seguintes regras: 1. a emissão do Banco não podia ser superior ao dobro do fundo disponível, isto é, dos valores que o Banco tivesse efetivamente em caixa, representados por moedas 29

30 correntes ou barras de ouro de 20 quilates, avaliados pelo preço legal, excetuado o dinheiro recebido a prêmio ou em contas correntes, que era excluído do fundo disponível; admitia-se, no entanto, aumento da emissão com soma igual à do papelmoeda que o Banco tivesse efetivamente resgatado por conta dos :000$000 que teria que fornecer para esse resgate, não podendo esse aumento exceder em caso nenhum o triplo do fundo disponível, nem o limite prescrito na regra seguinte; 2. a emissão também não podia exceder a importância dos descontos operacionais que o Banco podia fazer e dos empréstimos sobre penhores de ouro, de prata e títulos particulares representando legítimas transações comerciais; 3. se em qualquer tempo se reconhecesse que as duas regras antecedentes não davam garantias eficazes ao pronto pagamento das notas do Banco, poderia o governo, após ouvir a diretoria e consultando o Conselho de Estado, decretar que a emissão nunca excedesse a soma dos títulos descontados pelo Banco; 4. além dos limites marcados nas regras 1 e 2, o Banco poderia fazer qualquer emissão adicional, trocando notas por moeda corrente ou ouro em barra do toque de 22 quilates, avaliado pelo preço legal, contando que conservasse em caixa não só o fundo disponível correspondente àquele limite, mas ainda à moeda ou barras de ouro que recebesse em troco da emissão adicional. Estavam ainda contidas nos artigos 21 a 27 dos estatutos medidas destinadas a proteger e garantir as operações do Banco. Eram, por exemplo, proibidos os descontos de letras e outros títulos assinados por diretor que estivesse, na semana, como membro da Comissão de Descontos ou que só tivesse duas firmas de diretores. Nos empréstimos sobre penhor de ouro, prata e diamantes, de apólices da dívida pública, de ações de companhias acreditadas, de títulos particulares que representassem legítimas transações comerciais e de mercadorias não sujeitas à correção, depositadas nas alfândegas ou armazéns alfandegados, o Banco receberia, além do mesmo penhor, letras a prazo não superior a quatro meses, as quais poderiam ser assinadas unicamente pelo mutuário notoriamente abonado. Esses artigos determinavam, ainda, que no caso de penhor de apólices da dívida pública ou ações de companhias, o mutuário deveria transferi-las previamente ao Banco. Se o penhor consistisse em papéis de crédito negociáveis no comércio, ou em ouro, prata e outras mercadorias, o Banco exigiria consentimento por escrito do devedor, autorizando-o a negociar ou alhear o penhor se a dívida não fosse paga no seu vencimento. Um fato extraordinário marcou o lançamento à subscrição pública das primeiras 30 mil ações do Banco. Numa afluência espantosa, pessoas apresentaram pedidos de subscrição para ações, ou seja, para mais de oito vezes o número oferecido à subscrição. Diante da dificuldade em fazer um rateio para escolher os subscritores a serem atendidos, o governo resolveu anular a primeira subscrição e abrir uma segunda, mediante instruções em que se estipulou restrições e até mesmo a cobrança, aos novos subscritores, de uma ágio de 10% sobre cada ação, destinado ao melhoramento das 30

31 calçadas do Rio de Janeiro. Mas o ágio não conteve o enorme fluxo de pedidos. Quando novamente se abriu a subscrição, no dia 17 de outubro de 1853, em apenas duas horas os pedidos excediam o limite de 30 mil ações. No início de 1853, o Ministério presidido por Itaboraí demitiu-se, mas deixou nomeado o primeiro presidente do Banco, o deputado e conselheiro Lisboa Serra, mantido pelo novo Ministério, presidido pelo visconde de Paraná. Em novembro, finalmente, foi eleita a diretoria do Banco exageradamente composta de 15 diretores, além do presidente, que se reuniu pela primeira vez em 5 de dezembro. Sempre a passos lentos, os preparativos para o Banco funcionar se estenderam por mais quatro meses. E, somente no dia 10 de abril de 1854, sem qualquer comemoração ou registro solene, o estabelecimento abriu suas portas. No fim de maio de 1854, quando o Banco do Brasil ainda não tinha completado dois meses de operação, comentava-se que o seu sucesso já era extraordinário e especulava-se sobre as suas expectativas de crescimento e lucratividade, consideradas auspiciosas, o que provocou alta na cotação de suas ações. Mas o Jornal do Commercio publicou comentários mais realistas em sua edição de 29 de maio de 1854, ao analisar o primeiro balancete do Banco, concluindo que os lucros registrados não poderiam manter o mesmo nível. Prematuramente, a diretoria do Banco instalou caixas filiais nas províncias. Em sessões realizadas nos meses de setembro e outubro de 1854 decidiu-se que a caixa filial do extinto Banco da Província de São Paulo ficasse, na forma dos estatutos, convertida em caixa filial deste Banco, que se criasse uma agência na cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais, e se estipulassem regras para a conversão da caixa filial do Rio Grande do Sul. Alguns bancos aceitaram sua conversão em caixas filiais, como os de Pernambuco, Maranhão, Pará e o Banco Comercial da Bahia. Essas caixas não eram propriamente agências, pois desfrutavam de certa autonomia, inclusive com estatutos e diretoria próprios. O objetivo de sua implantação era suprir as necessidades geradas pela vastidão territorial do Brasil e as dificuldades de comunicação, mas essas mesmas circunstâncias impediam que a direção central exercesse o necessário controle e vigilância, para evitar os abusos e desvios que mais tarde acabariam ocorrendo. Enquanto isso, o ritmo de emissões crescia e o Tesouro dentro da eterna linha de insaciabilidade dos governos, apresentava-se para pleitear empréstimos. O Banco inicialmente resistiu, mas, em novembro de 1854, cedeu emprestando ao Tesouro 500 contos de réis à taxa de 6%. Em 31 de dezembro, foi concedido mais um empréstimo de 200 contos de réis, ao prêmio de 5%. Cogitou-se, nessa época, da aquisição de imóvel para sede do Banco. Instalado em um edifício, que o Banco Comercial construíra na rua da Alfândega, esquina com a rua da Candelária, o Banco, no entanto, ali continuou por mais de 72 anos, e somente em 30 de abril de 1926 mudou-se para a rua Primeiro de Março, número 66, onde a sede permaneceu até a transferência para Brasília. Segundo o historiador Fernando 31

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