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- Roberto Almada Antas
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1 1 de 7 21/09/ :50 Harmonia funcional 1 Introdução A harmonia funcional é um campo da música que estuda os acordes, a relação entre eles e a função de cada um dentro da música. Aprender harmonia funcional é muito importante, pois assim teremos o conhecimento teórico do que acontece numa música em termos de harmonia. O baixista é muito conhecido por se importar somente com a tônica do acorde, e ignorar o resto. Queremos tirar essa visão, e poder explorar cada acorde da melhor forma possível, aproveitando todos os seus graus. Terei como objetivo apresentar os conceitos devagar, sem muita pressa, para que vocês possam aproveitar melhor e aprender mais. Hoje iniciaremos com o conceito de intervalos. Propriedades da música Todo e qualquer som musical possui quatro propriedades básicas: Duração: é o tempo de produção do som. Duas notas iguais podem ser diferenciadas de acordo com o tempo de duração de cada nota Intensidade: é a propriedade que o som tem de ser mais forte ou mais fraco. Duas notas se diferenciam de acordo com o volume em que a nota é ouvida. Timbre: é a qualidade do som, que permite reconhecer sua origem. Trata-se da diferenciação do som pela fonte que esta executando o som. Por exemplo, um violino terá um timbre diferente do de uma tuba. Altura: é a propriedade que o som tem de ser mais grave ou mais agudo. Diferença entre um dó e um mi. Quando pensamos em intervalos, pensamos no conceito de altura de uma nota. Intervalos Se eu toco um dó no meu baixo, e em seguida toco um fá, teremos então uma diferença perceptível ente as duas notas, relacionada a sua altura. Intervalo é o nome dado a essa diferença de altura entre duas notas quaisquer. Porém, se eu tocar um dó seguido de um fá, certamente teremos um intervalo diferente de se eu tocar um dó seguido de um ré. Portanto fazemos a pergunta: Como podemos medir um intervalo? Bem, existem varias formas de se medir intervalos (assim como existem varias formas de se medir distancia entre dois pontos). Porem, há uma forma de medida que é mais utilizada hoje em dia. Se pegarmos todas as notas da escala musical usada na música ocidental atualmente, teremos as seguintes notas: C - C# - D - D# - E - F - F# - G - G# - A - A# - B Essas são todas as notas que existem na música, colocadas em seqüência. Então fazemos a seguinte definição: Entre quaisquer duas notas seguidas da seqüência acima, teremos um intervalo de ½ tom entre elas. Portanto temos assim uma definição, que nos permite medir qualquer intervalo entre duas notas. Agora o interessante é notarmos que a diferença entre cada duas notas seguidas da lista, representa exatamente uma casa do contrabaixo. Então podemos usar o seguinte padrão: - 1 casa = ½ tom - 2 casas = 1 tom Agora temos uma forma de medir qualquer intervalo usando nosso instrumento. Vou dar alguns exemplos: Qual é o Intervalo ente C e D? R: Se olharmos o baixo, e tocarmos o C na corda lá, 3a casa, e andarmos duas casas em direção ao corpo do baixo, chegaremos na nota D. Logo, ente C e D temos um intervalo de 1 tom. Qual é o intervalo entre F e G#? R: Se tocarmos o F na corda mi, 1a casa, teremos o G# na mesma corda, na 4a casa. Logo temos 3 casas de diferença entre as duas notas. Portanto entre F e G# teremos 1½ tons. Qual é o intervalo entre G e F#? R: No caso o F# está uma única casa atrás do G. A tendência seria dizer que a diferença entre as notas é de ½ tom, mas o que eu quero saber é a tonalidade entre o G e o F# (ascendente), e não do F# para o G(descendente). Portanto temos que partir do G, e chegar até aonde esta o F# no sentido ascendente. Entre os dois, teremos 11 casas de diferença, portanto teremos 5½ tons entre G e F#. Bem, agora vou dar alguns exercícios. O segredo é achar as duas notas numa mesma corda, contar o número de casas e determinar quantos tons existem ente as notas. Lembrem-se que todos os exercícios pedem intervalos ascendentes(do mais grave para o mais agudo) São exercícios bem simples, mas é muito importante o domínio desse assunto para nossa próxima aula de harmonia funcional. Exercícios: 1) Quantos tons existem entre C e F? 2) Quantos tons existem ente F e B? 3) Quantos tons existem entre Ab e Db? 4) Quantos tons existem entre E e B? 5) Quantos tons existem entre E e A, A e D, D e G? 6) Quantos tons existem entre E e B, A e E, D e A? 7) Quantos tons existem entre E e G#, A e C#, D e F#, G e B? É isso ai, galera! Na próxima aula veremos a escala cromática, e passarei alguns exercícios de técnica sobre ela. Valeu!
2 2 de 7 21/09/ :50 Valeu! Respostas: 1) 2½ tons 2) 3 tons 3) 2½ tons 4) 3½ tons 5) 2½ tons 6) 3½ tons 7) 2 tons posted by ALESSANDRO EUGENIO at 4:17 PM Nessa aula abordaremos as primeiras informações sobre técnica. De acordo com o dicionário, técnica é "um conjunto de processos de uma arte ou ciência", ou seja, nada mais é do que a forma mecânica de se produzir algo artístico, ou científico. Por exemplo, se um escultor deseja realizar uma obra, este deverá possuir uma certa técnica para que ele consiga realizar a escultura que a sua criatividade imaginou. Para tocarmos um instrumento é a mesma coisa. Apesar da música ser algo intuitivo, é necessário que saibamos as técnicas existentes do instrumento, para que saibamos tirar os sons provenientes de nossa criatividade musical. Portanto, essa seção trará conceitos sobre varias formas que existem para se tocar o contrabaixo. Começaremos com uma abordagem em relação à mão esquerda, e depois introduziremos a técnica do pizzicato para mão direita. Técnica da mão esquerda Na história do baixo, existem duas principais técnicas para mão esquerda. A primeira vem da forma executada para se tocar o baixo acústico. Nele, a escala (diferença entre a posições das notas) possui um tamanho maior que a do baixo elétrico, impossibilitando que se posicione um dedo para cada casa. Portanto o dedo anular servirá somente de apoio para o mínimo (figura 2.1). Porém, alguns baixistas mudaram esse conceito, e usaram uma técnica que utiliza um dedo por casa. Isso requer uma abertura maior da mão, que não é possível se obter no instrumento acústico (figura 2.2). É importante dizer que nenhuma das duas técnicas utilizadas é melhor que a outra. As duas funcionam muito bem, e trazem excelentes resultados. Você devera optar por uma delas, e essa será o padrão de mão durante a execução dos exercícios. O dedão tem a função de dar o apoio quando você pressiona uma nota. Ele deverá estar bem centralizado, sempre tentando acompanhar o nível dos demais dedos(figura 2.3). Cuidado para não posicionar o dedão muito em cima, ou muito embaixo. Isso prejudicará sua performance, e ainda poderá fazer mal à sua saúde. Outra coisa importante é não apertar a corda com a ponta do dedo, e sim com a parte mais cheia do dedo, proporcionando uma melhor sonoridade. Técnica da mão direita (pizzicato) Em relação à mão direita, muitas técnicas foram desenvolvidas. Iniciaremos aprendendo a técnica mais utilizada, que é a do pizzicato. Futuramente estaremos introduzindo outros tipos de técnica. O pizzicato consiste em tocarmos as notas com os dedos indicador e médio, de forma alternada, conseguindo, assim, uma boa velocidade. É uma técnica muito utilizada por violonistas de música flamenca. Porém, existem alguns detalhes que devem ser considerados para uma correta execução da técnica. É extremamente importante que exista algum apoio para o peso da mão durante a execução da técnica. Para isso, usamos o dedão. Apoiamos o dedão num dos captadores, fazendo com que a mão fique relaxada e se concentre somente nos movimentos dos dedos (figura 2.4). Podemos também apoiar na primeira corda (figura 2.5), mas quando precisarmos tocar essa corda, devemos transferi-lo rapidamente para o captador. Recomendado para quem possui baixos de cinco ou seis cordas.
3 3 de 7 21/09/ :50 Quando tocamos qualquer seqüência de notas que vai da corda Mi para as cordas mais embaixo, a tendência é que essa corda de cima fique ressoando, deixando o som poluído. Para evitar isso, usamos uma técnica de abafamento, utilizando os dedos anular, mínimo e polegar para abafar as notas que não estão sendo tocadas (figura 2.6). Estarei abordando esse assunto melhor na próxima lição de técnica. A mão deverá ser curva em relação ao antebraço. Nunca deixe o ângulo entre a mão e o antebraço perto de 90 graus, e nem perto de 180 graus. Procure um meio termo, de forma que você se sinta relaxado tocando. posted by ALESSANDRO EUGENIO at 4:02 PM Braço do contra baixo Observe abaixo um desenho com as notas do contrabaixo no braço do instrumento: Para indicar as notas, usamos o esquema de cifras, em que cada letra corresponde a uma nota. C Dó D Ré E Mi F Fá G Sol A Lá B Si # - sustenido (uma casa para a direita) É importante para um bom baixista saber de cór a posição das notas no instrumento. Para isso sugiro começar com as cordas soltas: E, A, D, G. Depois decore pelo menos uma posição das notas que faltam. Após isso, memorize uma posição para cada nota, diferente daquela que você já conhecia. E assim sucessivamente. Outra dica é puxar cifras na net de músicas que você conhece, e treinar com elas. Aos poucos, você vai decorar os nomes das notas, e decorar as notas no braço do baixo de forma mais prática e intuitiva. De qualquer forma, não tente decorar todas as notas de um dia para o outro. Aos poucos, com prática e estudo, você aprenderá automaticamente. posted by ALESSANDRO EUGENIO at 3:53 PM Sábado, Outubro 29, 2005 A TÉCNICA DE VICTOR WOOTEN Oi Pessoal, sei que tenho estado de fora nos últimos meses, mas tem estado difícil conciliar tudo o que tenho para fazer. A lição desta vez é uma explicação e alguns exercícios para o estilo de slap e pluck utilizado pelo baixista Victor Wooten da banda BelaFleck and the Fleckatones. O cara é o rei do slap, isto pode ser visto em seu CD A Show of Hands. Primeiros Passos Antes de mais nada, faça um aquecimento, pois esta técnica consome bastante a força da mão, e caso você comece a sentir alguma dor, pare... descanse as mãos e volte mais tarde a treinar. Nunca force a barra. Agora Sim!... A técnica de Victor consiste em aproveitar o máximo possível os movimentos da mão direita do baixista, tirando notas rápidas sem movimentos muito rápidos das mãos. Primeiro vamos ao Slap normal... só que, ao invés de ricochetear o dedão na corda e voltar, vamos fazer slapar e deixar o dedo passar direto até ele parar na próxima corda. Neste caso, slap lentamente a corda E e deixe o dedo descansar na corda A... faça lentamente, sem pressa, até você encontrar o ponto certo de impacto na E de descanso na A sem muita força. Parte do segredo está ai. O seu dedão está agora na posição exata para o segundo slap, que vem de baixo para cima na corda E atingindo ela por baixo... mais uma vez, vá praticando lentamente para achar o ponto exato aonde a corda deve ser atingida. Então, após este golpe o dedão estará novamente na posição ideal para um novo slap. Vá treinando isto em todas as cordas (até as mais agudas), primeiro lentamente e depois vá aumentando a velocidade. Note que você estará dando o dobro de notas por movimento. Ou seja, mais velocidade com menores movimentos, e a palavra de ordem aqui é precisão. OS.: Esta técnica é mais facilmente executada com o baixo mais alto na correia (estilo Jazzer de Slap). Mas não é impossível se adaptar a técnica para um estilo mais punk, com o baixo quase nos joelhos. J Depois de pegar certa facilidade com a coisa, treine algumas escalas. D = p/ baixo; U = Para cima. D U D U D D U D D U D D U D U D U D U G D A
4 4 de 7 21/09/ :50 A E Sinta que, esta técnica foi passada a Victor Wooten por seu irmão Remy Wooten que é guitarrista, então, qualquer semelhança com a técnica de palhetada alternada não é mera coincidência. No fim das contas, o negócio é muito treino e começar lentamente... com o tempo você irá adquirindo precisão e velocidade. Note que está técnica não fala de escalas, de modos ou qualquer coisa deste tipo... ela é apenas um novo modo de bater nas cordas. Assim sendo, você pode tocar virtualmente qualquer música com ela, como se estivesse tocando com uma palheta. Não vamos parar por aqui? Vamos!? Claro que não. Por que ficar em apenas duas notas por slap?! Se podemos fazer três... o segredo é o seguinte: Dedão para Baixo, Dedão para Cima e Pluck. Como vocês já devem saber, pluck é aquela puxada nas cordas agudas que, normalmente, segue o slap. Comece abafando as cordas com os dedos da mão esquerda. Slap com o dedão na corda E e deixe ele passar direto á corda A... desta posição, como manda o figurino, suba o dedo atingindo a corda E de baixo para cima, então faça o pluck com o dedo anelar na corda G. Mais ou menos assim: P = Pluck D U P D U P G -----x x D A E -x-x x-x Vá treinando, lentamente, aumentando a velocidade. Depois solte as cordas... Tente formar frases. Utilize Tônica e Oitava (conforme dito em outros exercícios). Depois que estiver mais habituado, vá praticando (em todas as cordas) a fazer os dois slap e o pluck na mesma corda. Assim: D U P D U P E -x-x-x-----x-x-x Sinta que você já está fazendo três notas por slap, ou seja, mesmo com sua velocidade habitual de slap você já estará fazendo três notas ao invés de uma. Da para fazer mais uma?! Claro!...e por que diabos temos que fazer o pluck com um dedo e deixar ou outros parados assistindo. Deixe seus outros dedos participarem da brincadeira. Comece treinando assim... abafe as cordas com a mão esquerda. E com a direita vá fazendo pluck na corda G... primeiro com o Anelar e depois com o Médio. Lentamente, então vá aumentando a velocidade. O segredo é coordenação motora. (se você preferir, pode usar o Anelar e o Mindinho ou ainda outra combinação de dedos que você preferir, nada daqui é palavra final.) Depois que você pegar o jeito, tente o seguinte: P1=Pluck com o primeiro dedo; P2=Pluck com o segundo dedo. D U P1 P2 D U P1 P2 G D X--X X--X----- A E -X--X X--X Vá treinando, e nunca esqueça, a palavra aqui é coordenação motora fina. Faça todo o movimento parecer um único, e logo, logo você estará fazendo 4 notas por slap. (quem sabe aparece, logo logo, por ai, gente fazendo 5 ou 6 notas por slap. Volte a treinar todo o movimento em uma única corda e vá descendo em todas as cordas. Depois, tente distribuir os plucks em cordas diferentes. Mais ou menos assim. D U P1 P2 D U P1 P2 G D A E E criando novos padrões e frases. Logo, logo você estará parecendo uma metralhadora de slaps como o mestre Victor Wooten. Poderíamos terminar por aqui... Mais ainda há um último segredo da técnica de Victor Wooten a ser revelado. É o que Victor chama de Thumb- Hammer-Pluck. Consiste no seguinte... slapar a corda solta (ou uma nota qualquer), criar uma nova nota através de um Hammer-On, e finalmente fazer o pluck. Mais ou menos assim. (S=Slap; H=Hammer On; P=Pluck) S H P S H P G D A E Vá treinando seus próprios padrões dentre desta rítmica. Lentamente, e depois mais rápido. Tente começar por outras notas que não corda solta e daí por diante. Esta técnica é isto, agora você é que defini o que fará com ela. CRIANÇAS, NÃO TENTEM ISTO EM CASA!!!!!!!!! Agora... se você já está no estágio avançada destas técnicas, tente o seguinte. Misture as duas técnicas, a de Duplo-Slap e a de Thumb-Hammer-PLuck e a de Pluck duplo. Mais ou menos isto:
5 5 de 7 21/09/ :50 Mais ou menos isto: D H U P1 P2 D H U P1 P2 G D A E Sacou... é só treinar agora... muito swingue para v posted by ALESSANDRO EUGENIO at 1:57 PM Segunda-feira, Janeiro 26, 2004 Bebida favorita dos baixistas. posted by ALESSANDRO EUGENIO at 7:33 PM Quinta-feira, Janeiro 22, 2004 PROPRIEDADES DO SOM Sons são freqüências, medidas em Hertz ( o som do diapasão - nota A - por exemplo, é 440 Hz ) e contém as propriedades abaixo: 1)DURAÇÃO: é o tempo de produção do som. Pode ser mais longo ou mais curto. 2)INTENSIDADE: é a propriedade do som ser mais forte ou mais fraco 3)ALTURA: é a propriedade do som ser mais grave ou mais agudo. 4)TIMBRE: é a qualidade do som que permite reconhecer sua origem. É pelo timbre que sabemos se o som vem de um violão com cordas de nylon ou aço, um baixo acústico ou elétrico, piano, violino, até mesmo um sino e etc. No meio musical usamos o termo timbre para distinguir os diversos sons que um mesmo instrumento pode produzir, por exemplo: existem vários "timbres" de guitarra limpa, guitarra com distorção, ou outro efeito etc. Todo e qualquer som musical tem, simultaneamente, as quatro propriedades. Na escrita musical, as propriedades do som são representadas da seguinte maneira: DURAÇÃO pelas figuras rítmicas (semibreve, mínima, semínima, colcheia, etc) INTENSIDADE pelo sinais de dinâmica ALTURA pela posição da nota no pentagrama e pelas claves TIMBRE pela indicação da voz ou instrumento que deve executar a música. NOTAS - PENTAGRAMA - CLAVES
6 6 de 7 21/09/ :50 O som musical é representado no papel por um sinal que chamamos de nota. As figuras das notas variam de acordo com a duração do som, como veremos adiante em figuras rítmicas. As notas são escritas no pentagrama, que é um conjunto de 5 linhas horizontais e 4 espaços. A posição das notas no pentagrama indica a altura do som, sendo mais grave nas linhas de baixo e mais agudo nas de cima. Quando há notas mais graves ou agudas do que as escritas no pentagrama, usamos linhas suplementares. Ao escrever as notas no pentagrama devemos observar o seguinte padrão: Notas acima da terceira linha, devem ser escritas com a haste para baixo, e abaixo da terceira linha com a haste para cima. As claves são sinais que vem no começo do pentagrama, dando a referência de altura das notas.as principais claves são a de Sol e a de Fá. Observe os exemplos para uma melhor assimilação Armação de Clave Na música tonal, indicamos os acidentes da escala maior que origina o tom na clave. Isso significa que as notas indicadas na clave com sustenidos ou bemóis terão os acidentes fixos, não necessitando escrevê-los cada vez que essas notas aparecem. A indicação desses acidentes segue a ordem dos ciclos tonais, e a escrita na clave deve seguir rigorosamente a estética. Dica para saber a tonalidade pela armadura de clave: SUSTENIDOS: O tom é a nota posterior ao último sustenido da clave BEMÓIS: O tom é a nota do penúltimo bemol da clave. Nessa aula, iniciarei a parte teórica de música, e elas serão apresentadas de uma forma mais formalizada. As pessoas dizem que esta parte do aprendizado é a parte mais chata, e tem gente que fala até que ela não é importante. Porém, digo que o conhecimento da teoria musical só irá trazer benefícios para você, e o ajudará muito no uso prático do contrabaixo. Portanto, siga a lição, faça os exercícios, mesmo que tudo isso pareça não estar te ajudando em nada. Depois de algum tempo, você perceberá que todo esse aprendizado estará beneficiando, e muito, a sua musicalidade. Leitura A leitura de partitura é uma ferramenta muito útil para o músico, pois o prepara para tocar qualquer linha de baixo, em qualquer situação, sem necessidade de muito ensaio, além de dar uma visão mais precisa das linhas que executamos. Porém não é meu objetivo, ainda, me aprofundar nesse assunto. Na verdade só passarei alguns conceitos básicos para que vocês possam entender o que se passa numa partitura, pois nas próximas lições estaremos usando essa notação para dar exemplos, indicar linhas de baixo (groove, licks, solos, transcrições), e também nos exercícios. Leitura Rítmica Primeiramente gostaria de introduzir a leitura rítmica, que consiste somente em se preocupar com a duração das figuras representadas, sem pensar em notas que devemos tocar. Mas primeiramente irei fazer uma definição: Tempo: É o pulso da musica. É a divisão da música em intervalos iguais. Portanto, para escrevermos no papel uma variação rítmica qualquer, é só escolhermos figuras (símbolos) que representam diferentes quantidades de tempo, e alterná-las de forma a obtermos o resultado desejado.observe a tabela abaixo. Cada figura tem um número, que representa a duração dela em termos de tempo. Num compasso quatro por quatro temos então os seguintes valores: Nome Valor (tempos) Semibreve Mínima Semínima Colcheia /2 Semicolcheia /4 Fusa /8 Semifusa /16
7 7 de 7 21/09/ :50 Dessa forma conseguiremos alterná-las, obtendo diferentes variações rítmicas.ao lado direito da figura 1 temos as pausas correspondentes (pausas são figuras que representam silêncio). Pentagrama Conjunto de cinco linhas e quatro espaços. Cada espaço/linha representa uma nota, dependendo da clave que é utilizada. A clave serve de referência para determinar a região dos sons (graves, médios, agudos) que estão sendo ouvidos. Existem três tipos de claves: a clave de sol, a clave de fá e a clave de dó, menos utilizada. No contrabaixo usamos a clave de fá. Agora teremos alguns exercícios para praticar. Use o seu instrumento para executá-los, e comece sempre num beat baixo, com a ajuda de um metrônomo. Depois aumente o beat gradualmente. Ouça a gravação em Midi somente depois de já ter executado os exercícios. Leitura rítmica posted by ALESSANDRO EUGENIO at 11:02 PM
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