SISTEMA GEODÉSICO BRASILEIRO SGB

Transcrição

1 SISTEMA GEODÉSICO BRASILEIRO SGB SIGCIDADES Cadastro Territorial Multifinalitário UFF 06/11/2012 Prof. Alberto

2 PORTARIA N 511 DE 07/12/2009 CTM: Art. 10 O levantamento cadastral para a identificação geométrica das parcelas territoriais deve ser referenciado ao Sistema Geodésico Brasileiro SGB.

3 Como identificar geometricamente parcelas territoriais? Y X,Y X,Y Lote 001 X,Y X,Y X,Y X,Y X,Y Rua O X Através das coordenadas (posição) dos pontos que definem os limites de cada parcela.

4 E se as coordenadas estiverem referidas a diferentes Sistemas de Referência? Lote 001 Lote 002 Y O X Rua Não haverá comunicação geográfica entre as parcelas territoriais!

5 E se as coordenadas estiverem referidas a um mesmo Sistema de Referência? Y Lote 001 Lote 002 Rua O Haverá comunicação geográfica entre as parcelas territoriais, assim como, com outras informações georreferenciadas! X

6 Diferentes Sistemas de Referência?

7 Mesmo Sistema de Referência?

8 SISTEMA GEODÉSICO DE REFERÊNCIA: Um Sistema Geodésico também chamado de Datum Geodésico consiste em um sistema de referência terrestre definido por uma superfície matemática (elipsóide) posicionada no espaço a partir de um ponto de referência (origem), e materializada por um conjunto de pontos distribuídos na superfície terrestre. Um Datum Geodésico pode ser Planimétrico ou Altimétrico, uma vez que a superfície terrestre de referência adotada em cada caso é diferente. Sup. Terrestre Datum Planimétrico Sup. Terrestre Datum Atimétrico

9 SISTEMA GEODÉSICO DE REFERÊNCIA: Polo Norte Z Z A N P (φ, λ, h) (X,Y,Z) P h Sup. Física X A O λ φ Equador Y A Y Greenwich Meridiano X Polo Sul

10 SUPERFÍCIE MATEMÁTICA DA TERRA: FORMA DA TERRA Qual é a forma geométrica que mais se aproxima da superfície Terrestre? Plana?

11 SUPERFÍCIE MATEMÁTICA DA TERRA: FORMA DA TERRA Qual é a forma geométrica que mais se aproxima da superfície Terrestre? Esférica? SOL Terra Lua

12 SUPERFÍCIE MATEMÁTICA DA TERRA: FORMA DA TERRA Qual é a forma geométrica que mais se aproxima da superfície Terrestre? Eipsoidal? α Equador α Equador α α Eixo de Rotação Eixo de Rotação Elipsóide de Cassini Elipsóide de Newton O elipsóide é a figura geométrica que mais se aproxima da superfície terrestre.

13 SUPERFÍCIE MATEMÁTICA DA TERRA: FORMA DA TERRA Qual é a forma geométrica que mais se aproxima da superfície Terrestre? Superfície Geoidal? O Geóide é a superfície que mais se aproxima da superfície terrestre.

14 SISTEMA GEODÉSICO: PONTO DE REFERÊNCIA (ORIGEM) Sup. Terrestre Ponto Origem Geocêntrico Centro do Elipsóide = Centro de Massa da Terra Topocêntrico

15 SISTEMA GEODÉSICO BRASILEIRO: Datum Planimétrico - Córrego Alegre: - Elipsóide: Internacional de Hayford de Origem: Topocêntrico - Ponto Datum: Vértice Córrego Alegre (MG) - SAD69: - Elipsóide: Internacional de Origem: Topocêntrico - Ponto Datum: Vértice Chuá (MG) - SIRGAS2000: - Elipsóide: GRS-80 - Origem: Geocêntrico - Ponto Datum: Centro de Massa da Terra - WGS84: (GPS) - Elipsóide: GRS-80 - Origem: Geocêntrico - Ponto Datum: Centro de Massa da Terra

16 MARCO GEODÉSICO:

17 SISTEMA GEODÉSICO BRASILEIRO: REDE DE REFERÊNCIA PLANIMÉTRICA

18 SISTEMA GEODÉSICO BRASILEIRO: Datum Atimétrico Imbituba - correspondente ao nível médio determinado por um marégrafo instalado no Porto de Imbituba (SC), utilizada como origem para toda rede altimétrica nacional à exceção do estado do Amapá. Porto de Santana - correspondente ao nível médio determinado por um marégrafo instalado no Porto de Santana (AP) para referenciar a rede altimétrica do Estado do Amapá que ainda não está conectada ao restante do País.

19 SISTEMA GEODÉSICO BRASILEIRO: REDE DE REFERÊNCIA ALTIMÉTRICA

20 REDE DE REFERÊNCIA: MARCOS GEODÉSICOS Pilar Chapa Tronco Piramidal

21 REDE DE REFERÊNCIA: TÉCNICAS DE POSICIONAMENTO Astronomia: Triangulação: BASE B C F G A 1 8 D 9 16 E H

22 REDE DE REFERÊNCIA: TÉCNICAS DE POSICIONAMENTO Triangulação:

23 REDE DE REFERÊNCIA: TÉCNICAS DE POSICIONAMENTO Nivelamento:

24 REDE DE REFERÊNCIA: TÉCNICAS DE POSICIONAMENTO Posicionamento por GPS:

25 Evolução Temporal da Rede Planimétrica 1947 Estações Planimétricas VT EP SAT Total

26 Evolução Temporal da Rede Planimétrica 1948 Estações Planimétricas VT EP SAT Total

27 Evolução Temporal da Rede Planimétrica 1949 Estações Planimétricas VT EP SAT Total

28 Evolução Temporal da Rede Planimétrica 1950 Estações Planimétricas VT EP SAT Total

29 Evolução Temporal da Rede Planimétrica 1951 Estações Planimétricas VT EP SAT Total

30 Evolução Temporal da Rede Planimétrica 1952 Estações Planimétricas VT EP SAT Total

31 Evolução Temporal da Rede Planimétrica 1953 Estações Planimétricas VT EP SAT Total

32 Evolução Temporal da Rede Planimétrica 1955 Estações Planimétricas VT EP SAT Total

33 Evolução Temporal da Rede Planimétrica 1957 Estações Planimétricas VT EP SAT Total

34 Evolução Temporal da Rede Planimétrica 1960 Estações Planimétricas VT EP SAT Total

35 Evolução Temporal da Rede Planimétrica 1965 Estações Planimétricas VT EP SAT Total

36 Evolução Temporal da Rede Planimétrica Estações Planimétricas VT EP SAT Total

37 Evolução Temporal da Rede Planimétrica 1975 Estações Planimétricas VT EP SAT Total

38 Evolução Temporal da Rede Planimétrica 1980 Estações Planimétricas VT EP SAT Total

39 Evolução Temporal da Rede Planimétrica 1985 Estações Planimétricas VT EP SAT Total

40 Evolução Temporal da Rede Planimétrica VT EP SAT Total

41 Evolução Temporal da Rede Planimétrica Estações Planimétricas VT EP SAT Total

42 Evolução Temporal da Rede Altimétrica Estações Altimétricas

43 Rede Altimétrica Evolução Temporal da Rede Altimétrica Estações Altimétricas

44 Rede Altimétrica Evolução Temporal da Rede Altimétrica Estações Altimétricas

45 Rede Altimétrica Evolução Temporal da Rede Altimétrica Estações Altimétricas

46 Rede Altimétrica Evolução Temporal da Rede Altimétrica Estações Altimétricas

47 Rede Altimétrica Evolução Temporal da Rede Altimétrica Estações Altimétricas

48 Rede Altimétrica Evolução Temporal da Rede Altimétrica Estações Altimétricas

49 Rede Altimétrica Evolução Temporal da Rede Altimétrica Estações Altimétricas

50 Rede Altimétrica Evolução Temporal da Rede Altimétrica Estações Altimétricas

51 Rede Altimétrica Evolução Temporal da Rede Altimétrica Estações Altimétricas

52 Rede Altimétrica Evolução Temporal da Rede Altimétrica Estações Altimétricas

53 Rede Altimétrica Evolução Temporal da Rede Altimétrica Estações Altimétricas

54 Rede Altimétrica Evolução Temporal da Rede Altimétrica Estações Altimétricas

55 Rede Altimétrica Evolução Temporal da Rede Altimétrica Estações Altimétricas

56 REDE DE REFERÊNCIA: MARCOS GEODÉSICOS Como obter as informações dos marcos geodésicos do SGB?

57 REDE DE REFERÊNCIA: MARCOS GEODÉSICOS Como obter as informações dos marcos geodésicos do SGB?

58 REDE DE REFERÊNCIA PLANIMÉTRICA: RIO DE JANEIRO

59 REDE DE REFERÊNCIA PLANIMÉTRICA: ITAPERUNA RJ (SAT91890)

60 REDE DE REFERÊNCIA ALTIMÉTRICA: RIO DE JANEIRO

61 REDE DE REFERÊNCIA ALTIMÉTRICA: BARRA DO PIRAÍ RJ (RN 1001-L)

62 PORTARIA N 511 DE 07/12/2009 CTM: Art. 11 Os municípios que adotarem o CTM, no âmbito de sua autonomia, implantarão, conservarão e manterão a inviolabilidade dos marcos vinculados ao SGB, de acordo com as recomendações do IBGE. Parágrafo único Levantamentos e locações de obras e novos loteamentos devem ser referenciados ao SGB, apoiados nos marcos municipais correspondentes.

63 PORTARIA N 511 DE 07/12/2009 CTM: Art. 11 Os municípios que adotarem o CTM, no âmbito de sua autonomia, implantarão, conservarão e manterão a inviolabilidade dos marcos vinculados ao SGB, de acordo com as recomendações do IBGE. Parágrafo único Levantamentos e locações de obras e novos loteamentos devem ser referenciados ao SGB, apoiados nos marcos municipais correspondentes.

64 REDE DE REFERÊNCIA CADASTRAL Exemplo: Fonte: Souza G.C Análise de metodologias no levantamento de dados espaciais para cadastro urbano.

65 REDE DE REFERÊNCIA CADASTRAL Marcos: Fonte: Souza G.C Análise de metodologias no levantamento de dados espaciais para cadastro urbano.

66 REDE DE REFERÊNCIA CADASTRAL Exemplo: Fonte: Souza G.C Análise de metodologias no levantamento de dados espaciais para cadastro urbano.

67 REDE DE REFERÊNCIA CADASTRAL Exemplo: Sistema Geodésico Brasileiro Rede de Referência Cadastral

68 REDE DE REFERÊNCIA CADASTRAL Exemplo: X,Y,Z Sistema Geodésico Brasileiro Rede de Referência Cadastral

69 REDE DE REFERÊNCIA CADASTRAL Exemplo: X,Y,Z Sistema Geodésico Brasileiro Rede de Referência Cadastral

70 REDE DE REFERÊNCIA CADASTRAL Técnicas de Levantamento Cadastral: - Topografia

71 REDE DE REFERÊNCIA CADASTRAL Técnicas de Levantamento Cadastral: - Topografia Ângulo Zenital (Z) Ângulo de Inclinação (α) Altura do Prisma (AP) Altura do Instrumento (AI) Diferença de Nível (DN) Distância Horizontal (DH)

72 REDE DE REFERÊNCIA CADASTRAL Técnicas de Levantamento Cadastral: - Topografia

73 REDE DE REFERÊNCIA CADASTRAL Técnicas de Levantamento Cadastral: - Posicionamento por GPS X 3 S,Y3 S,Z3 S X 2 S,Y2 S,Z2 S X 1 S,Y1 S,Z1 S X n S,Yn S,Zn S ρ S3 R ρ S2 R ρ Sn R ρ S1 R X R,Y R,Z R

74 REDE DE REFERÊNCIA CADASTRAL Técnicas de Levantamento Cadastral: - Posicionamento por GPS Fonte: Souza G.C Análise de metodologias no levantamento de dados espaciais para cadastro urbano.

75 REDE DE REFERÊNCIA CADASTRAL Descritivo do Marco: