GERENCIAMENTO ÁGIL DE PROJETOS EM TA

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2 artigo GERENCIAMENTO DE PROJETOS GERENCIAMENTO ÁGIL DE PROJETOS EM TA Samarone Guimarães Ruas Diretor de Aplicações da itech Soluções, uma divisão da Techplus Automação. INTRODUÇÃO Desde a Crise do Software, que forçou com que as Software Houses realizassem projetos de desenvolvimento de Software de uma maneira mais profissional e organizada, muitas metodologias para esse desenvolvimento surgiram. Linguagens foram criadas para modelar e facilitar o entendimento do produto pelo cliente e pela própria empresa desenvolvedora [1]. Na década de 70, a atividade desenvolvimento de software era executada de forma desorganizada, desestruturada e sem planejamento. Gerava-se um produto final de má qualidade, pois não existia documentação, era entregue fora do prazo ou o levantamento de tempo e esforço não correspondia com a real necessidade. Muitas vezes, esta atividade não satisfazia às necessidades do cliente, desperdiçavam-se recursos da empresa e aumentavam-se gastos que não viriam a ser compensadores para o cliente, demandando tempo, esforço e dinheiro. Essa época ficou conhecida como Crise do Software [1]. A partir deste cenário, surgiu a necessidade de tornar o Desenvolvimento de Software como um processo estruturado, planejado e padronizado, para que as necessidades fossem atendidas e os gastos com informatização de processos de informações se tornassem compensadores. Para o atendimento desta padronização, surgiram Metodologias de Desenvolvimento que dividem o processo de desenvolvimento em fases pré-definidas. Essas Metodologias se adequam às características organizacionais, ao ambiente de desenvolvimento implantado em uma organização e às características dos projetos: O tempo que pode ser gasto e a real necessidade do cliente a fim de estimar custos e prazos reais. Entretanto, a crise do software perdura até hoje. Mesmo com técnicas avançadas de desenvolvimento e padrões consolidados na área de criação de softwares, ainda existem características da época da crise: projetos atrasados, erros de estimativa de custos e de tempo que tornam o processo, ainda que sistematizado, passível de muitos erros. Um famoso estudo feito pelo Standish Group, publicado anualmente, mostrava na sua última revisão em 2009 [2]: 24% dos projetos fracassam. 44% dos projetos são entregues com sucesso parcial. E apenas 32% dos projetos obtêm sucesso. A pergunta que fica é: O que podemos fazer para aumentar estes 32%? PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Pela perspectiva dos clientes o processo de desenvolvimento de um software muitas vezes se assemelha a uma caixa-preta. Os requisitos entram por um lado e o produto sai do outro, normalmente muito tarde. Neste intervalo podemos ver a Especificação Funcional e outros documentos e produtos que nos mostra que alguma coisa está acontecendo, mas que não podemos ter certeza do que exatamente. Normalmente, a probabilidade de uma 32 InTech 130

3 GERENCIAMENTO DE PROJETOS artigo mudança de requisito aumenta com o tamanho do projeto, o que aumenta ainda mais a dúvida se o resultado do projeto vai atender as nossas necessidades. Então só resta aguardar e ter esperança que tudo dê certo. Os resultados, no entanto, são incertos e normalmente decepcionantes. Os clientes normalmente ao verem o resultado pela primeira vez tem a síndrome da reação Sim... Mas... [3]: Sim, isto é realmente legal e apreciamos o que foi feito, mas não é exatamente o que precisamos. Talvez: 1. Você não tenha entendido o que queríamos; ou 2. Você tenha entendido, mas mesmo assim tenha feito algo diferente; ou 3. Isto é o que queríamos, mas agora precisamos de algo diferente. O que precisamos é de uma forma do cliente ver e avaliar o progresso antes que seja tarde demais. Precisamos de um processo que ofereça visibilidade mais cedo e que aceite mudanças, mas que mantenha rigor em relação à qualidade. METODOLOGIAS DE DESENVOLVIMENTO Metodologia de Desenvolvimento é um conjunto de práticas recomendadas para o Desenvolvimento de Software, sendo que essas práticas, geralmente, passam por fases ou passos que são subdivisões do processo para ordená-lo e melhor gerenciá-lo [4]. Uma abordagem linear significa que o projeto é desenvolvido etapa por etapa. Por exemplo: 1. O time de projeto primeiro analisa, determinando e priorizando os requisitos. 2. Em seguida, na fase de Design os requisitos são traduzidos em soluções técnicas e as decisões são tomadas em relação a qual tecnologia utilizar, i.e. Java, VB, etc.. 3. Uma vez que os processos são definidos se inicia a fase de desenvolvimento do código. 4. A próxima fase envolve o teste completo do software. 5. Por fim, a última fase envolve a manutenção do software. A Figura 1 mostra a sequência de desenvolvimento em um modelo cascata DISCOVER Business requirements Figura 1 Water fall DESIGN Technical design DEVELOP Coding & testing method DEPLOY Client OK & launch 1 Metodologias tradicionais As metodologias consideradas tradicionais têm como característica marcante serem divididas em etapas e/ou fases. Essas fases são muito bem definidas e englobam atividades como Análise, Modelagem, Desenvolvimento e Testes. Muitas metodologias pesadas são desenvolvidas no modelo em cascata o que dificulta o controle do projeto. A cada alteração em determinado ponto do projeto, como os requisitos, será necessário uma volta ao início do mesmo para alteração de documentação ou outro marco. Neste modelo as fases definidas são sistematicamente seguidas de forma linear. É o modelo mais usado em todo o mercado, porém não é o mais eficaz. Raros projetos seguem esse fluxo linear, além das mudanças de requisitos que ocorrem no decorrer do projeto não serem de fácil adaptação, porque alteram toda a documentação já desenvolvida, o que implica em retrabalho [1]. 2 Metodologias de desenvolvimento ágeis No começo de 2001, motivados pela observação de times de desenvolvimento perdidos entre os processos que existiam na época, alguns especialistas da indústria do desenvolvimento de softwares se uniram para encontrar valores e princípios relacionados ao desenvolvimento que seriam capazes de fazer com que as equipes de desenvolvimento pudessem responder mais rápidos às mudanças nas especificações e que o projeto fosse desenvolvido mais rapidamente. Depois de algum tempo de pesquisa, esses especialistas escreveram um manifesto que ficou conhecido como Manifesto for Agile Software Development [5]. Esse manifesto destaca quatro valores. São eles: Indivíduos e iterações ao invés de processos e ferramentas. Software funcional ao invés de documentação detalhada. Colaboração do Cliente ao invés de negociação de contratos. Responder às mudanças ao invés de seguir um plano. InTech

4 artigo GERENCIAMENTO DE PROJETOS Neste sentido, este novo modelo de desenvolvimento de software foca em dois objetivos comuns: 1. Desenvolver software utilizável mais rapidamente. 2. Fornecer de forma frequente e regular visibilidade ao cliente e stakeholders da solução; Agilidade, para uma organização de desenvolvimento de software, é a habilidade de se adaptar e reagir apropriadamente às mudanças. Um processo ágil é aquele que suporta este grau de adaptabilidade. Portanto não é apenas velocidade de entrega, mas, sobretudo, flexibilidade. Um fator comum nestas metodologias é que elas fornecem visibilidade através de iterações. Uma iteração é uma sequencia de atividades de desenvolvimento conduzidas de acordo com um plano e critérios de avaliação que culmina em um produto de software consistente, integrado e testado. Iterações tem o objetivo expresso de fornecer em um curto período de tempo evidências objetivas da funcionalidade, qualidade e adequação às necessidades do usuário do software em desenvolvimento. Com certeza, um processo que produza incrementos de software mensuráveis frequentemente tem uma importante vantagem competitiva em relação a processos que não o fazem. VISÃO GERAL DE UMA METODOLOGIA ÁGIL De forma resumida, uma metodologia Ágil descreve interações colaborativas, mudanças rápidas e entrega frequente de software em funcionamento ao invés de um processo formal por fases, documentação definida e uma ênfase pesada no planejamento. Desenvolvedores normalmente justificam a adoção da abordagem Ágil pela maior rapidez na entrega de software de alta qualidade. No entanto, um estudo da Forrester Research [10] vê a metodologia Ágil ganhando terreno em situações em que se tem muita incerteza. A possibilidade de aplicar uma metodologia baseada na experimentação e na observação possibilita que os times de desenvolvimento compreendam melhor o problema e faça as correções apropriadas no curso do projeto. Figura 2 Fonte: Forrester Research, Inc. Um projeto descrito por adjetivos como incerto, complexo, de alto risco e urgente não soa como um bom candidato para desenvolvimento. No entanto, esta é uma realidade encontrada em grande parte dos projetos. As práticas de desenvolvimento de software precisam evoluir para: Gerar valor ao negócio ao invés de fazer apenas o que está especificado no papel. No tempo e dentro do orçamento não são mais as únicas diretrizes no desenvolvimento de um projeto de software. Hoje projetos devem gerar valor ao negócio e satisfação ao cliente. Um projeto que entrega uma funcionalidade errada, mesmo que seja o que estava especificado em contrato, ainda assim pode ser considerado um fracasso. Ter um feedback mais rápido. A rapidez pode significar a diferença entre o sucesso e o fracasso em muitos mercados. No entanto a rapidez não está apenas associada à velocidade na entrega de software utilizável e na flexibilidade mas também nos benefícios de um feedback mais cedo no ciclo de desenvolvimento do software. Produzir qualidade na aplicação mais cedo. Qualidade não é mais apenas software confiável, mas também está associado à facilidade de aprender e usar. As aplicações hoje são mais complexas do que antes. Não são mais apenas projetos de automação. Compreendem muitas vezes complexos projetos multidisciplinares com requisitos desconhecidos. Aumentar a probabilidade de sucesso do projeto. Se o software aumenta sua importância em um negócio, também o seu fracasso tem um impacto maior. Em muitas organizações o sucesso de projetos continua baixo. E quanto maior e mais complexo o projeto maior a probabilidade de falha. A reação natural ao aumento desta complexidade é 34 InTech 130

5 GERENCIAMENTO DE PROJETOS artigo aumentar o rigor do processo de planejamento e aumentar a disciplina. No entanto os processos modernos de desenvolvimento sugerem introduzir uma abordagem que encoraje o planejamento frequente em que os times usem a experiência ganha ao longo do projeto e o usem na próxima etapa de planejamento. Encarar a incerteza. Para melhor gerenciar a incerteza os times de desenvolvimento de software precisam mudar da forma tradicional, com abordagem preditiva baseada em artefatos e processos definidos para uma mais flexível, baseada em observações. O processo de desenvolvimento é melhor descrito como uma série de objetivos ao invés de uma lista de atividades para serem feitas. Focando no Por que ao invés do como as técnicas modernas permitem aos times mais flexibilidade para criar um produto de sucesso. O trabalho dentro de um Sprint é fixo. Uma vez que o escopo é definido, é proibida a adição de funcionalidade durante o Sprint exceto pelo time de desenvolvimento. Todo o trabalho a ser feito é caracterizado como um product backlog. Inclui requisitos a serem entregues, testes e atividades de infraestrutura e projeto. Um Scrum Master gerencia a equipe autoorganizada que é responsável pelo sucesso dos resultados de cada Sprint. Uma reunião diária em pé é o método de comunicação padrão; Uma grande ênfase em obedecer o período de tempo definido. Sprints, reuniões diárias, reuniões de revisão e apresentação são todas finalizadas no tempo combinado. A Figura 3 resume os artefatos do Scrum: 1 Scrum Scrum é um processo de gerenciamento de projetos ágeis, adaptado para a área de desenvolvimento de software pelo especialista Ken Schwaber. Ken define Scrum em um de seus livros como: um processo Ágil, ou ainda, um framework para gerenciamento de projetos Ágeis. É um processo de gerência de projetos [6], [7]. Martin Fowler, um dos maiores estudiosos em desenvolvimento de software, comenta em seu artigo A Nova Metodologia [8] que: Nos últimos anos vem crescendo rapidamente o interesse em metodologias ágeis. Também caracterizadas como um antídoto contra a burocracia, estas metodologias despertaram os interesses em toda a extensão da indústria do software. Dentre as técnicas de utilização do Scrum, há a entrega de produtos em períodos de tempo pré-estabelecidos, nunca inferiores a uma semana ou superiores a trinta dias. Para estimular o contato entre empresa e cliente, os projetos são divididos em períodos regulares de tempo. A essas ações dá-se o nome de Sprint. Ao término de cada Sprint, o cliente recebe um conjunto de funcionalidades desenvolvidas e prontas para serem utilizadas. A melhor maneira de comprovar se o software atende às necessidades é fazer com que o cliente o utilize, apontando as qualidades e o que falta ser aperfeiçoado. As práticas chaves do Scrum incluem: Sprints são iterações com um tempo fixo entre 15 e 30 dias de duração. Figura 3 Importante destacar que a participação ativa do cliente no processo de desenvolvimento de software faz com que sejam atribuídas a ele algumas responsabilidades como definição das funcionalidades do produto, decisão quanto às datas de lançamento de conteúdo e ajuste de funcionalidades [7]. GERENCIAMENTO ÁGIL DE PROJETOS EM EMPRESAS DE INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS O desenvolvimento Ágil de Projetos funciona para empresas de Integração de Sistemas? Esta é uma pergunta frequente em artigos e blogs pelo mundo e iremos aqui apresentar os resultados de algumas pesquisas realizadas neste sentido. Um estudo realizado pela Forrester [10] mostra que Integradores de Sistemas (SI) estão cada vez mais utilizando metodologias Ágeis para melhor atender as necessidades dos clientes. Veja a Figura 4. InTech

6 artigo GERENCIAMENTO DE PROJETOS Figura 4 Fonte: Forrester Research, Inc. A maior utilização de métodos Ágeis está criando novas situações em suas aplicações. Quando originalmente descrita no Manifesto Ágil, o objetivo das práticas Ágeis era ajudar times a desenvolver melhor softwares customizados. O estudo da Forrester mostrou que os Integradores de Sistema (SI) estão expandindo o uso de técnicas Ágeis a qualquer situação em que se tenha um time, um problema, e um alto risco. Estas situações incluem desenvolvimento de softwares customizados, mas também manutenção de sistemas, gerenciamento de projetos, desenvolvimento de interfaces com usuário e levantamento de requisitos. Alguns integradores estão utilizando Scrum até mesmo para atividades que não estão relacionadas com o desenvolvimento de software. Na prática o que vemos são Integradores de Sistemas aplicando os princípios do Gerenciamento Ágil, mas com algumas pequenas modificações. Por exemplo, eles nem sempre entregam um software pronto para uso a cada Sprint, ao invés disto, podem entregar um protótipo. Esta abordagem pragmática permite usar o melhor do Manifesto Ágil numa abordagem em que se deseja criar valor para os clientes. As práticas Ágeis estão expandindo para incluir: Implantação de Sistemas: As empresas estão utilizando os métodos ágeis não apenas no desenvolvimento de softwares customizados mas também na implantação de pacotes de aplicações (ERP, CRM, etc.) e soluções de Business Intelligence (BI). Manutenção de software existente: Uma tendência crescente entre Integradores de Sistemas é a utilização da abordagem Ágil para melhor gerenciar a manutenção de sistemas existentes. GERENCIAMENTO ÁGIL DE PROJETOS EM TA Mudando a pergunta anterior, O desenvolvimento Ágil de Projetos funciona para empresas de TA (Tecnologia de Automação)? Vários estudos tem demostrado o impacto da convergência crescente entre TI e TA nos últimos anos [11], [12]. A convergência entre o chão de fábrica e o ambiente de TI provoca grandes mudanças nas empresas de manufatura ao redor do mundo. À medida que o mundo globalizado aumenta a competitividade e abre novas oportunidades, flexibilidade e eficiência são requisitos para atender uma demanda mais exigente. As empresas precisam da informação no tempo certo, no formato certo e para as pessoas certas. É preciso ter um alinhamento entre a tecnologia e os objetivos do negócio. A Figura 5 ilustra um modelo de convergência para ajudar a definir os componentes que devem ser verificados em cada área [8]. Figura 5 É sempre importante pensar em como a integração entre a área de automação e a área de TI pode ajudar a empresa a realizar o seu negócio de forma mais efetiva. A pesquisa realizada por Thanesh [12] indica que há um profundo relacionamento entre as funções da Automação Industrial e a Tecnologia da Informação (TI) nas organizações e desta forma existem várias responsabilidades comuns entre as duas áreas. Levando em conta estas pesquisas podemos concluir que é perfeitamente plausível a utilização de métodos Ágeis para gerenciamento de projetos em automação industrial. Cuidado especial deve ser tomado para softwares com missão crítica, visto que uma análise detalhada de cada elemento do software é necessária e o sistema pode ter uma interação com outros softwares e hardwares [13]. Apesar disto não encontramos nenhuma publicação indicando a utilização destas técnicas por empresas de automação. 36 InTech 130

7 GERENCIAMENTO DE PROJETOS artigo ESTUDO DE CASO A fim de avaliarmos os resultados da utilização de Gerenciamento Ágil de projetos em TA, analisaremos os resultados em uma empresa que atua na área de Automação Industrial e Integração de sistemas de informação há mais de 15 anos [14]. Há cerca de 5 anos, sentindo as dificuldades de gerenciamento de custo/prazo e escopo dos projetos a empresa adotou uma metodologia derivada dos fundamentos do PMI (Project Management Institute). Com aplicados os base métodos nesta metodologia são de gerenciamento do projeto por fases, de modo a registrar, controlar e assegurar as metas acertadas, priorizando sempre Figura 6 o tratamento formal dos eventos, sem perder a flexibilidade exigida pelo mercado. No início de 2010, uma das divisões da empresa, não satisfeita com os resultados advindos da utilização do PMBOK A condução do projeto é efetuada com base em no gerenciamento de seus projetos, iniciou a implantação dos eventos e fases conforme Figura 6. conceitos de Gerenciamento Ágil e Lean IT. InTech

8 artigo GERENCIAMENTO DE PROJETOS O Scrum foi adotado como metodologia formal e, após vários projetos executados sob esta nova abordagem de gerenciamento, podemos citar as seguintes vantagens/desvantagens: Vantagens: Equipe mais comprometida com as metas traçadas no dia-a-dia. Software pronto mais cedo para avaliação do cliente. Alta visibilidade do projeto. Os problemas e dificuldades ficam explícitos permitindo uma atuação mais rápida. Equipe focada. À medida que temos atividades diárias explicitadas a equipe não se dispersa. Melhor atendimento aos requisitos de prazo, com menos burocracia e mais iteração. As prioridades do cliente são atendidas mais cedo. Desvantagens: Necessidade de uma maior participação do cliente. Se o cliente não participa do projeto por indisponibilidade os resultados são comprometidos, pois a diminuição da documentação formal neste caso deixa o cliente sem feedback sobre o andamento do projeto. Clientes que exigem uma grande documentação formal como item contratual tendem a dificultar a adoção da abordagem Ágil. Durante o período de comissionamento e startup é mais complicada a utilização da metodologia ágil pela dificuldade de realização da reunião diária e pela grande dependência de fatores externos à equipe. CONCLUSÃO A indústria de desenvolvimento de software evoluiu e se transformou em uma das mais importantes indústrias do nosso tempo. Do controle da produção de alimentos, passando pelo fornecimento de segurança e controle dos veículos que dirigimos à automação e gerenciamento de negócios o software se tornou uma das propriedades intelectuais mais valiosas do mundo. Neste ambiente competitivo, a empresa para ter sucesso tem que ter a habilidade de criar e desenvolver produtos de software de forma mais rápida e que melhor atenda às necessidades reais dos seus clientes. Metodologias ágeis de desenvolvimento estão liderando este caminho ajudando equipes de software a entregarem produtos de forma mais frequente e com significativo ganho de qualidade. Fazer a mudança para uma prática ágil desafia as nossas noções de best practices de engenharia de software, metodologias de gerenciamento de projetos e estilos de liderança de times de projeto. O caminho para esta transição nem sempre é fácil e a metodologia tradicional e a metodologia Ágil não só podem como devem coexistir para atender os diferentes tipos de projetos e clientes. O futuro aponta para uma coexistência pacífica onde o melhor de cada um seja utilizado [15], [16]. Projetos de indústrias que são regulamentadas, e que exigem a validação do sistema ao seu final não vão deixar de existir simplesmente porque a equipe está adotando uma metodologia Ágil. Ao invés disto estes times precisam aprender a integrar estas necessidades em seus procedimentos ágeis e iniciar um trabalho de investigação de como fazer para que estes requisitos não prejudiquem o projeto. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Pressman, R. S. Engenharia de Software, 5ª Edição Makron Books CHAOS Summary The Standish Group International, Leffingwell, Dean e Muirhead, Dave, Tactical Management of Agile Development: Achieving Competitive Advantage. Rally Software Development Corporation Whitepaper, Sommerville. Software Engineering. 6th Edition, Addison Wesley, Agile Manifesto, 6. Schwaber, Ken, Mike Beedle. Agile Software Development with Scrum. Prentice Hall Schwaber, Ken. Agile Project management with Scrum. Microsoft Press, Fowler, Martin. The New Metodology Neto, Oscar Nogueira de Souza. Análise Comparativa das Metodologias de Desenvolvimento de Softwares Tradicionais e Ágeis: TCC Bacharelado Ciência da Computação da Universidade da Amazônia, West, Dave. Agile Systems Integrators: Plausible or Paradoxical? Forrester Research, July The New Megatrend: Convergence in Manufacturing. Publicação ENET-SP007A-EN-P June Rockwell Automation. 12. Marimuthu, Thanesh: The impact of the convergence of Information Technology and Industrial Automation on operational excellence in the Manufacturing Environment. Dissertação para o MBA na Universidade de Kwazulu-Natal, Wang, Lingfeng and Tan, Kay chen. Modern industrial automation software design: Principles and real-world examples. John Wiley and Sons, Sliger, Michele. Bridging the Gap: Agile Projects in the Waterfall Enterprise. Better Software magazine, July/August Agile Community of Practice. 38 InTech 130

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