AED Parte V Análise Econômica da Responsabilidade Civil Teoria Econômica da Responsabilidade Civil

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1 Teoria Econômica da Responsabilidade Civil Mesmo que não haja culpa, a política pública exige que a responsabilidade seja fixada onde quer que ela reduza com a maior eficácia os riscos para a vida e a saúde inerentes a produtos defeituosos que cheguem ao mercado. Roger Traynor 1

2 Teoria Econômica da Responsabilidade Civil As pessoas muitas vezes prejudicam umas às outras fazendo algo errado: Motoristas colidem nas ruas Um cidadão dá um soco na cara de outra pessoa Um dispositivo intra-uterino causa infertilidade permanente Um jornal dá uma notícia errada acabando com a reputação de alguém A vítima não pode intentar uma ação sob o direito contratual porque não houve quebra de promessa. Também não pode se basear no direito de propriedade, pois integridade física e reputação não são propriedade. Esses fatos demonstram a necessidade de um terceiro corpo principal do direito privado, além do direito contratual e do direito de propriedade. Trata-se do direito dos atos ilícitos indenizáveis. 2

3 Essência Econômica da Responsabilidade Civil O direito de propriedade e o direito contratual possibilitam que as pessoas cooperem em relação a muitas espécies de dano que uma pessoa inflige a outra. No entanto, há danos que os custos de barganha são exageradamente altos que impedem totalmente a cooperação. Exemplos: Um homem acerta um soco em outro, quebrando-lhe o nariz, por acreditar que ele está tendo um caso com sua esposa. 3 caçadores num mato a procura de animais para abater. Um caçador atira, por acidente, no outro, causando cegueira permanente. Uma firma produz uma mercadoria que, normalmente, não causa prejuízos ao consumidor, mas, em algumas situações, pode ser prejudicial. 3

4 Essência Econômica da Responsabilidade Civil O direito da responsabilidade civil diz respeito a relações entre pessoas para as quais os custos de transação de acordos privados são elevados. A responsabilização civil é um instrumento de política pública disponível para internalizar externalidades criadas por altos custos de transação. A finalidade econômica da responsabilidade civil é induzir os autores e as vítimas de lesões a internalizarem os custos do dano (como no caso da empresa que sabe que seu produto pode gerar prejuízos ao consumidor). O autor deve internalizar o custo do dano, indenizando a vítima. Isso faz com que sejam criados incentivos para investir em segurança num nível eficiente, evitando danos que podem acontecer em consequência da falta de cuidado. 4

5 Responsabilidade Civil na Legislação Brasileira A responsabilidade civil vincula-se à ideia de reparação do dano, de restabelecimento do equilíbrio. Art. 186 do Código Civil: Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. A responsabilidade tem por base a comprovação da culpa do agente, que pode ser verificada pela constatação de imprudência, negligência ou imperícia no comportamento lesivo, havendo um nexo de causalidade entre a violação do direito causadora de dano e a conduta ilícita. 5

6 Responsabilidade Civil na Legislação Brasileira Elementos relacionados à obrigação de ressarcir: 1. Conduta Para que exista a responsabilidade civil há a necessidade de ato realizado ou pelo próprio agente ou por ato de terceiro. A regra é a responsabilidade surgindo de ato praticado pelo próprio agente, porém, alguns atos realizados por terceiros também podem incidir responsabilidade contra pessoas que não agiram diretamente para a feitura do ato. Pode-se citar como exemplos: o pai responde pelos atos dos filhos menores que estiverem em seu poder ou em sua companhia; o patrão responde pelos atos de seus empregados, e assim por diante. 6

7 Responsabilidade Civil na Legislação Brasileira Elementos relacionados à obrigação de ressarcir: 2. Dano Não cabe indenização por exposição ao risco. A indenização eficiente não pode levar em conta apenas os danos tangíveis, como custo de tratamento médico, mas também danos emocionais, estresse, dor, enfim, tudo que diminua a utilidade da pessoa. A indenização perfeita significa uma quantia em dinheiro suficiente para deixar a vítima de um dano numa situação tão boa quanto a que ela estaria antes do dano e do dinheiro. Dificuldade: valoração subjetiva (quanto vale a dor de alguém ou pior, quanto vale a morte de um ente querido?) 7

8 Responsabilidade Civil na Legislação Brasileira Elementos relacionados à obrigação de ressarcir: 3. Nexo causal AED Parte V Análise Econômica da Responsabilidade Civil O réu precisa ter causado o dano (o ato ilícito tem que ter gerado o dano) Situação prática: Suponha que um carro enguice e pare sobre os trilhos de uma linha de trem porque seu carburador teve uma manutenção ruim. Há como responsabilizar alguém? 8

9 Responsabilidade Civil Objetiva A junção desses três requisitos, conduta, dano e o nexo causal, é o que gera a chamada responsabilidade civil objetiva (causou dano a outrem, há a obrigação de repará-lo). Não há que se discutir se houve ou não culpa do agente. Art. 931 do Código Civil: Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação. Todo produto posto em circulação deve ter segurança suficiente para não acarretar danos a outrem, pois, se o contrário acontecer, surgirá o correspondente dever de reparar. 9

10 Responsabilidade Civil Subjetiva A responsabilidade civil subjetiva implica necessariamente a inclusão de um quarto pressuposto caracterizador: o dolo ou culpa do agente causador Normalmente a indenização é devida por aquele que, no exercício de atividade profissional, causar dano por negligência, imprudência ou imperícia. 10

11 Teoria Econômica da Responsabilidade Civil A análise econômica da responsabilidade civil, em vez de se concentrar no ato ilícito civil, procura estudar os efeitos econômicos da responsabilização. O modelo se baseia nos elementos mais simples: o custo do dano e o custo de se evitar o dano. A probabilidade de um acidente (p) diminui com o aumento da precaução (x), logo a função p(x) é decrescente. O valor do prejuízo causado por um acidente é representado por A. Assim, o prejuízo esperado é dado por p(x).a (que também é decrescente) Seja w o custo unitário da precaução. Consequentemente, w.x equivale à quantia total gasta com precaução. 11

12 Minimização dos custos sociais de acidentes Os custos sociais esperados de acidentes são dados por: CS = wx + p(x)a 12

13 Minimização dos custos sociais de acidentes A eficiência exige que se minimizem os custos sociais esperados do acidente. x * é o nível socialmente eficiente de precaução (nível de precaução que minimiza os custos sociais esperados do acidente). O nível de precaução é resultante tanto do esforço do autor quanto da vítima. 13

14 Exemplos de acidentes e precauções 14

15 Incentivos para precaução lado da vítima Já vimos como achar o nível eficiente de precaução, mas quais os incentivos necessários para obtê-lo? Vejamos primeiro o caso em que não há responsabilização. Assim, a vítima tem o custo da precaução e arca com o dano esperado: w v x v + p(x v )A A vítima vai querer minimizar seus custos e, portanto, vai escolher x * v (como anteriormente). A regra da ausência da responsabilização faz com que a vítima internalize os custos e benefícios da precaução, o que dá a ela incentivos para tomar precauções eficientes. 15

16 Incentivos para precaução - lado da vítima Vamos agora imaginar que o autor do dano seja objetivamente responsável e a vítima recebe indenização perfeita I=A. Assim, o total líquido de custos com que a vítima espera arcar é CS = w v x v + p(x v )A - p(x v )I A vítima vai querer minimizar seus custos e, para tanto, tem que escolher um valor de x v que minimize w v x v. Já que x v não pode ser negativo, o mínimo ocorre quando a precaução é zero: x v =0. Portanto, mostramos que a regra da responsabilidade objetiva com indenização perfeita não dá à vítima incentivos para tomar precaução (ela internaliza o custo e externaliza o benefício da precaução => não tem incentivo para se precaver). 16

17 Incentivos para precaução - lado do autor do dano Considere que o autor do dano é sempre responsabilizado. Ele tem que pagar uma indenização perfeita I=A. Assim, o custo do autor do dano é w c x c + p(x c )A O autor do dano vai querer minimizar seus custos e, portanto, vai escolher x * c (como anteriormente). Com a regra da responsabilidade objetiva com indenização perfeita, o autor do dano internaliza custos e benefícios, escolhendo um nível de precaução eficiente. 17

18 Incentivos para precaução - lado do autor do dano Por fim, com ausência de responsabilização. O prejuízo A recai sobre a vítima (o autor do dano não paga indenização). Os custos do autor do dano são somente: w c x c O autor do dano vai querer minimizar seus custos e, portanto, vai escolher x c =0. A regra de ausência de responsabilização não dá ao autor do dano incentivos para tomar precauções. 18

19 Incentivos para precaução - síntese Como a ausência de responsabilização proporciona incentivos para a precaução eficiente por parte da vítima Uma regra de ausência de responsabilização é preferível quando só a vítima pode tomar precauções contra acidentes. Como a responsabilização objetiva proporciona incentivos para a precaução eficiente por parte do autor do dano Uma regra de responsabilização objetiva é preferível quando só ele pode tomar precauções contra acidentes. 19

20 Responsabilidade objetiva X subjetiva A estipulação de regras com responsabilidade objetiva tem crescido nos últimos tempos relativamente às regras com responsabilidade subjetiva. Por quê? É muito mais fácil provar o nexo causal do que provar a culpa. Exemplo: é muito mais fácil provar que a explosão de uma garrafa de Coca-Cola feriu um funcionário de um restaurante do que provar que o fabricante adota processos de engarrafamento negligentes. Se a responsabilização exige que a vítima prove a culpa, os fabricantes não serão responsabilizados frequentemente e tomarão poucas precauções. 20

21 Danos causados por produtos de consumo O custo do fornecimento do refrigerante depende da produção e da responsabilização. O comportamento dos consumidores depende das informações que possuem, do direito da responsabilidade civil e do mercado de refrigerantes. Pressupomos que o preço de uma unidade de refrigerante equivale ao custo de produção mais o custo de responsabilização. 21

22 Danos causados por produtos de consumo Primeiro caso: consumidores perfeitamente informados com regra de ausência de responsabilização Os consumidores conhecem os custos esperados e sabem que terão que arcar com o suposto prejuízo. Logo irão preferir o refrigerante cujo custo integral para eles é menor => refrigerante em lata. 22

23 Danos causados por produtos de consumo Primeiro caso: consumidores perfeitamente informados com regra de ausência de responsabilização Consumidores perfeitamente informados escolherão o produto mais eficiente sob uma regra de ausência de responsabilização. 23

24 Danos causados por produtos de consumo Segundo caso: consumidores imperfeitamente informados com regra de ausência de responsabilização Os consumidores não conhecem os custos esperados do acidente. A escolha deles dependerá do palpite deles sobre o risco do acidente. 24

25 Danos causados por produtos de consumo Segundo caso: consumidores imperfeitamente informados com regra de ausência de responsabilização Os consumidores imperfeitamente informados não escolherão necessariamente o produto mais eficiente sob uma regra de ausência de responsabilização. 25

26 Danos causados por produtos de consumo Terceiro caso: consumidores imperfeitamente informados com regra de responsabilidade objetiva. A responsabilidade objetiva e a concorrência perfeita fazem com que o preço do refrigerante equivalha a seu custo integral (50 centavos por garrafa e 45 por lata). Os consumidores preferirão latas a garrafas, independentemente de superestimarem, subestimarem 26 ou fazerem pouco-caso do perigo associado às garrafas.

27 Danos causados por produtos de consumo Terceiro caso: consumidores imperfeitamente informados com regra de responsabilidade objetiva. Os consumidores imperfeitamente informados escolherão o produto mais eficiente sob uma regra de responsabilidade objetiva. Este exemplo oferece a justificativa básica para responsabilizar objetivamente os fabricantes pelo dano que produtos defeituosos causam aos consumidores: o preço da responsabilização será embutido no preço, direcionando os consumidores para a escolha eficiente, apesar de terem informações imperfeitas. 27

28 Bibliografia AED Parte V Análise Econômica da Responsabilidade Civil COOTER, Robert; ULEN, Thomas. Direito & Economia. Porto Alegre: Bookman, quinta edição,

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