TRABALHO DE PROJECTO. O Sistema Solar

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1 Escola Secundária Soares Basto TRABALHO DE PROJECTO O Sistema Solar Trabalho Realizado por: Bruno Diogo Oliveira Soares nº8 Diogo Miguel Rodrigues Pereira nº11 Rafael Pinto Tavares nº 24 Ano Lectivo 2006/2007

2 Índice Sistema Solar... 1 Como nasceu o Sistema Solar?... 2 Sol... 3 Mercúrio... 5 Vénus... 6 Terra... 8 Lua Marte Ceres Júpiter Saturno Urano Neptuno Plutão Éris Cometas Asteróides Anexos... 25

3 Sistema Solar O sistema solar é compreendido como um sistema de corpos que giram em torno da estrela mais próxima de nós, o Sol. Actualmente, este sistema é constituído por oito planetas principais, três planetas anões, seus satélites, asteróides, cometas e outros corpos celestes de dimensões inferiores. Além do Sol, como foi já referido os corpos mais importantes que giram em torno deste são os oitos planetas designados por Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno, respectivamente. Os primeiros quatro, chamados do tipo terrestre, têm uma superfície sólida e são de pequenas dimensões. Os quatros planetas seguintes, em que se inclui o maior de todos, Júpiter, assemelham-se a enorme esferas de gás. Normalmente associamos o Sol ao centro das órbitas planetárias, mas o facto de existirem planetas mais ou menos afastados deve-se ao facto do Sol não estar exactamente no centro. O planeta mais próximo é Mercúrio e aquele que se encontra mais afastado é Neptuno. A distância entre o nosso planeta e o Sol varia entre os 147 e 152 milhões de quilómetros, o que corresponde a uma U.A. (Unidade Astronómica). Diferentemente do Sol, nenhum planeta brilha com luz própria. De entre todos os planetas, o que apresenta maior luminosidade é Vénus, uma vez que esta próximo de nós e porque a densa atmosfera reflecte eficazmente a luz solar. A maior parte dos planetas como a Terra têm uma ou mais luas, isto é, satélites naturais. Os únicos planetas que não o possuem são Mercúrio e Vénus. Já os planetas gigantes têm todos numerosas famílias de luas, tal como Júpiter que apresenta um total de 63 luas, embora se pense que existam muitas mais. Plutão, outrora conhecido como planeta principal e após estudos recente, foi despromovido a planeta anão. Um planeta anão é um corpo celeste muito semelhante a um planeta, mas com uma órbita não desimpedida. Além de Plutão, existem mais dois planetas anões: Ceres e Éris. [1]

4 Como nasceu o Sistema Solar? Até ao dia de hoje, foram elaboradas várias teorias acerca da formação do Sistema Solar. Actualmente, acredita-se na teoria nebular reformulada. Segundo esta, o Sistema Solar surgiu de uma nebulosa difusa, constituída por gases e poeiras que começaram a contrair-se devido à sua própria força gravitacional. A contracção da nébula proto-solar levou ao aumento da sua velocidade de rotação inicial e da temperatura, o que fez com que adquirisse uma forma discóide com o proto-sol (massa de gás luminosa) no centro. Lentamente, a nébula proto-solar arrefeceu, o que fez com que as substâncias com maior ponto de fusão se condensassem em partículas do tamanho de grãos de areia. As zonas da periferia arrefeceram mais rapidamente do que as próximas do proto-sol. Essas partículas foram colidindo umas com as outras e formaram corpos de forma irregular, com diâmetro de cerca de 100 metros, que não tinham gravidade suficiente para se tornaram esféricos: os planetesimais. Estes foram crescendo devido ao impacto de uns com os outros, e formaram protoplanetas (com diâmetros entre 100 e 500 quilómetros) que, por acreção de novos materiais, deram lugar aos planetas. No entanto, nem todos os planetesimais formaram corpos de grandes dimensões. Assim, alguns constituíram os asteróides e outros os núcleos dos cometas. [2]

5 Sol Sol Como toda a gente sabe, o Sol é a única estrela do Sistema Solar. É ele que possibilita a existência de vida no nosso planeta. Mas afinal, de que é feito aquele ponto tão brilhante que vê-mos todos os dias por cima das nossas cabeças? Tal como todas as estrelas, o nosso Sol é uma bola gigante essencialmente constituída por hidrogénio e hélio. Com um diâmetro de cerca de 1,4 milhões de quilómetros, é considerado uma estrela de médias dimensões. O Sol tem, no seu interior, uma estrutura em camadas. No centro está o núcleo, sede de reacções de fusão nuclear que produzem uma grande quantidade de energia. No núcleo, a temperatura pode atingir os 15 milhões de º C. Um alfinete assim tão quente iria pegar fogo a tudo dentro de um limite de 100 km. A densidade é de cerca de 100g/cm 3. Estes parâmetros permitem a fusão de hidrogénio em hélio. A energia produzida no núcleo demora bastante tempo a chegar até à superfície do Sol: cerca de 10 milhões de anos. Assim, podemos concluir que a luz que nos está a chegar neste preciso momento é fruto do calor que se desenvolve no seu interior há milhões de anos. Existem também elementos mais pesados, como o oxigénio, azoto, carbono, boro, berílio e lítio. Os fotões criados no núcleo atravessam depois várias camadas de gás, até chegaram à superfície, a fotosfera. Esta é uma camada com cerca de 400 km, onde podemos distinguir vários grãos. Podemos ainda observar manchas solares que são estruturas associadas a fortes campos magnéticos, que se formam nas regiões equatoriais do Sol e movem-se, depois, para latitudes maiores. A sua cor escura é causada pela temperatura inferior à da fotosfera, que é cerca de 6000 º C. Acima da fotosfera, encontra-se a cromosfera que tem uma espessura de cerca de km. Podemos dizer que é a atmosfera do Sol, sendo por isso difícil de [3]

6 Sol observar. Dela emergem por vezes várias protuberâncias, que são longos jactos de hidrogénio que se alongam do Sol em direcção ao exterior. O Sol formou-se há cerca de 5000 milhões de anos. Como é uma estrela média, demorará mais 5000 milhões de anos a transformar todo o hidrogénio em hélio. A partir daí, a sua temperatura aumentará muito, assim como o volume. Porém, a certa altura, arrefecerá, transformando-se num anã branca. [4]

7 Mercúrio Mercúrio Mercúrio é o mais pequeno dos planetas interiores e o que orbita mais próximo e mais velozmente em volta do Sol. A superfície de Mercúrio está totalmente cravejada de crateras resultantes do choque de meteoritos. Geologicamente, Mercúrio está revestido por uma crosta e um manto relativamente finos, mas a sua densidade é muito elevada (mais de 5g/cm 3 ), o que significa que é constituído por um grande núcleo bastante denso. Sendo assim, pensa-se que 70% da massa do planeta consiste num núcleo de ferro e níquel, que ocupa cerca de três quartos do raio do planeta. Com uma distância média de cerca de 58 milhões de quilómetros ao Sol, a órbita de Mercúrio é caracterizada por um excentricidade muito elevada. A rotação de Mercúrio em volta do seu eixo é particularmente lenta e esse aspecto provoca alguns fenómenos característicos: devido à sua órbita completa em torno do Sol, Mercúrio roda sobre o seu eixo apenas uma vez e meia, por isso, um dia em Mercúrio corresponde também a dois anos neste planeta. É um planeta sem atmosfera, se excluirmos uma finíssima camada de hélio de proveniência solar, onde as temperaturas, durante a noite, descem até aos -180ºC enquanto que durante o dia podem atingir os 430ºC. Mercúrio foi alcançado pela primeira vez por uma sonda em Março de 1974 pela sonda Mariner 10. [5]

8 Vénus Vénus Vénus é o segundo planeta do Sistema Solar e tem dimensões semelhantes às dimensões da Terra, mas tem uma rotação retrógrada, isto é, gira à volta do Sol no sentido oposto ao dos outros corpos celestes (apenas Vénus e Urano é que apresentam rotação retrógrada). Este é o planeta mais próximo da Terra e foi explorado por um conjunto de sondas Venera. Pouco depois da sua formação, teria existido em Vénus grandes massas de água que, com a passagem do tempo evaporou fazendo desaparecer os mares. O aspecto do solo actual de Vénus é o de um deserto rochoso iluminado por uma luz amarelada no qual predominam as cores laranja e castanha do terreno. Vénus é também caracterizado pela sua actividade vulcânica, favorecida pela densa atmosfera do planeta que causa a erosão superficial do magma. As rochas têm uma composição semelhante à das rochas basálticas que podemos encontrar na Terra, bem como as crateras vulcânicas e de impacto e os vestígios de fenómenos tectónicos o que permite concluir que Vénus terá sofrido uma história geológica muito complexa e activa. O interior de Vénus é constituído por uma crosta com cerca de 20 km de espessura, um manto de material em fusão com km de espessura e um núcleo interior ferroso com um raio de km. Com 96% de dióxido de carbono, a atmosfera de Vénus cria um fortíssimo efeito de estufa que eleva a temperatura da superfície, podendo esta atingir mais de 400º C, tornando a atmosfera do planeta muito opaca. Existe também pequenas quantidades dos chamados gases inertes ou gases nobres na atmosfera de Vénus (hélio, néon, árgon, crípton e xénon). [6]

9 Vénus Esta atmosfera densa e compacta do planeta e a sua composição baseada principalmente em dióxido de carbono deixa entrar a radiação solar (que aquece a superfície), mas não deixa passar os raios infravermelhos reenviados pelo solo ficando retidos na superfície, produzindo assim um efeito de estufa. [7]

10 Terra Terra A Terra, que nascera há cerca de 4,5 milhões de anos, é o terceiro planeta que órbita em torno do Sol, depois de Mercúrio e Vénus, e anterior a Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno. Este planeta possui um satélite natural chamado Lua. Entre todos os planetas conhecidos do sistema solar, a Terra possui condições únicas: apresenta grandes quantidades de água, tem placas tectónicas e um forte campo magnético, assim como a atmosfera que interage com os sistemas vivos ai existentes. O planeta Terra tem uma forma relativamente esférica, mas a sua rotação causa uma deformação para a forma elipsóidal (achatada nos pólos). O movimento de rotação da Terra em torno de seu eixo imaginário dura 23 horas, 56 minutos e 4,09 segundos, o que equivale a um dia sideral. Nesse período a Terra completa uma volta em torno de um eixo que une o Pólo Sul ao Pólo Norte. Já o movimento de translação da Terra, efectuado ao redor do Sol, leva 365,2564 dias solares médios - o que equivale a um ano sideral. A Terra tem um satélite natural, a Lua, que completa uma volta em torno do planeta a cada 27,3 dias. O plano de órbita da Terra e o seu plano axial não são necessariamente alinhados: o eixo do planeta é inclinado por cerca de 23 graus e 30 minutos em relação a um plano perpendicular à linha Terra-Sol. Essa inclinação é responsável pelas estações do ano. Já o plano Terra-Lua é inclinado por cerca de 5 graus em relação ao plano Terra-Sol - se não o fosse, haveria um eclipse a cada mês. No seu interior, a Terra apresenta um núcleo que se divide pela parte interna, constituída por materiais sólidos, e pela parte externa líquida. Segue-se um manto rochoso, também ele dividido em duas partes, a inferior mais rígida e a superior com mais plasticidade. A parte superior do manto designa-se por litosfera e por cima desta encontra-se a crosta, que pode ser a continental ou oceânica. A litosfera é formada por enormes placas que estão sujeitas a um constante movimento designado por tectónica de placas. O nosso planeta funciona, de certo modo, como um enorme dínamo. A interacção entre o núcleo metálico fundido situado no seu interior [8]

11 Terra e o movimento de rotação do planeta sobre si mesmo produz aquilo a que se chama de campo magnético. O movimento de translacção e o facto do eixo de rotação terrestre se manter sempre paralelo a si mesmo ao longo da órbita é responsável pela alternância das estações do ano (um ano terrestre tem 365 dias). A Terra, ao percorrer a sua órbita elíptica, acaba por se encontrar no ponto mais próximo do Sol em Janeiro, e no ponto mais afastado em Julho. O Verão acontece quando o Sol, à mesma hora (por exemplo, ao meio dia) atinge a altura máxima sobre o horizonte do lugar. Isto significa que é mais amplo o arco que o Sol descreve acima do horizonte no seu movimento diurno e, pó isso, é maior a duração do dia. No Inverno, o Sol está mais baixo no horizonte, e os raios solares atingem o solo mais obliquamente e o dia é mais breve. Como foi já referido, a Terra é o único local onde se sabe existir vida. O conjunto de sistemas vivos (compostos pelos seres e pelo ambiente) do planeta é designado por biosfera. A biosfera provavelmente apareceu há 3,5 biliões de anos. Divide-se em biomas, habitados por fauna e flora peculiares. Nas áreas continentais, os biomas são separados directamente pela latitude (e indirectamente pelo clima). Os biomas localizados nas áreas do pólo norte e do pólo sul são pobres em plantas e animais, enquanto que na linha do Equador encontram-se os biomas mais ricos. A Terra tem uma atmosfera relativamente fina, composta por 78% de azoto, 21% de oxigénio e 1% de árgon, e outros gases vestigiais que inclui o dióxido de carbono e o vapor de água. A atmosfera age como uma zona intermediária entre o Sol e a Terra e as suas camadas, troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera, têm dimensões variáveis ao redor do planeta, de acordo com a estação do ano. [9]

12 Terra Lua A Lua é o único satélite natural da Terra, situando a uma distância de cerca de km do nosso planeta. Quando observado a partir da Terra, o satélite apresenta várias fases e exibe sempre a mesma face, pois o seu período de rotação é igual ao período de translação (27 dias). Tal facto gerou inúmeras especulações a respeito do teórico lado escuro da Lua, que na verdade fica iluminado quando estamos no período chamado de Lua nova. A Lua é um planeta rochoso que não tem atmosfera e apresenta, embora muito escassa, água no estado sólido (na forma de cristais de gelo). Como não apresenta atmosfera, não há erosão dos solos e a superfície da Lua mantém-se intacta durante milhões de anos. É apenas afectada pelas colisões com meteoritos. Este planeta é o principal responsável pelos efeitos de maré que ocorrem na Terra, tal como o Sol, embora este tenha uma participação menor. Podemos designar o efeito de maré que ocorre na Terra como sendo a tendência dos oceanos a acompanharem o movimento orbital da Lua, pois esse efeito causa um atrito com o fundo dos oceanos, atrasando o movimento de rotação da Terra cerca de 0,002 s por século, e, como consequência, a Lua está a afastar-se do nosso planeta em média 3 cm por ano. A Lua é, proporcionalmente, o maior satélite natural do nosso Sistema Solar. A sua massa é tão significativa em relação à massa da Terra que o eixo de rotação do sistema Terra-Lua encontra-se muito longe do eixo central de rotação da Terra. O aspecto da superfície lunar assemelha-se aos desertos terrestres com o terreno coberto por uma camada de pó, chamada rególito. O horizonte é delineado nas colinas e montes que se recortam contra a escuridão do céu negro e iluminado pelas estrelas, mesmo de dia devido à inexistência de atmosfera. A superfície, com frequentes precipícios abruptos e pequenos relevos, é muito acidentada. A principal classificação na morfologia lunar é relativa à diferença entre mares e continentes. Os primeiros são regiões caracteristicamente depressionárias, isto é, abaixo do nível médio do solo, e, na sua maioria, encontram-se na face da Lua voltada para a Terra. Apresentam-se como planícies lisas e sem asperezas com um [10]

13 Terra baixo número de crateras e, dado que reflectem pouco a luz solar, parecem escuros. Considerando-se que os mares sejam formados por causa de enormes torrentes de lava de origem vulcânica em tempos relativamente recentes (há 3,8/3,3 mil milhões de anos) relativamente às outras formações lunares de constituição mais antiga. Os continentes têm, pelo contrário, uma maior elevação e são, em geral, caracterizadas por uma acentuada luminosidade e pela presença de milhares de crateras de dimensões variadas. A superfície lunar compreende também algumas cadeias montanhosas com relevos que atingem os 6000 m de altura. Distribuídas de maneira irregular na superfície lunar, concentram-se sobretudo em volta dos mares, embora o monte mais alto esteja situado numa região próxima do pólo sul lunar. O primeiro astronauta a caminhar na Lua, o norte-americano Neil Armstrong, fê-lo a 20 de Julho de 1969, um dia histórico para a Humanidade. Os astronautas que foram à Lua demoraram cerca de 4 dias a lá chegar. Desde 1972 que o homem não voltou à Lua. [11]

14 Marte Marte Marte, também conhecido como O planeta vermelho, é o quarto a partir do Sol e também o que se assemelha mais à Terra pelas suas características. Embora a sua morfologia seja muito mais complexa, com crateras, planícies, desfiladeiros e vulcões, a superfície de Marte apresenta fortes semelhanças com a superfície da Lua. Um aspecto importante existente em Marte é a existência de água, retida nos estratos mais superficiais das rochas. A estrutura interna de Marte não apresenta o resultado de uma tectónica de placas, pois com o arrefecimento e o consequente aumento da espessura da crosta impediram uma evolução do tipo tectónico, ou seja, Marte é um planeta com uma única placa. Essa placa está situada sob um manto de silicatos e um núcleo de ferro e outros compostos ferrosos. O solo marciano tem um aspecto de um deserto árido e rochoso, semelhante a alguns desertos terrestres. A sua atmosfera é composta por cerca de 96% de Dióxido de Carbono, 2,7% de azoto e 1,6% de árgon enquanto que o oxigénio representa apenas 0,13% e o vapor de água 0,03%. A pressão ao nível do solo é muito baixa, bem como a densidade. Marte possui dois satélites naturais: Phobos e Deimos. Ambos têm uma forma irregular e dimensões reduzidas (27 km e 15 km de diâmetro respectivamente). Ambos os satélites estão ligados pela força gravítica que Marte exerce sobre eles, mostrando assim sempre a mesma face para o planeta. [12]

15 Ceres Ceres Ceres é um planeta anão situado na cintura de asteróides, entre Marte e Júpiter. Apresenta um diâmetro de cerca de 950 km e, apesar de ser um corpo celeste relativamente próximo da Terra, pouco se conhece sobre ele. A sua superfície é ainda desconhecida, embora em 2003 tenham sido encontradas imagens que provam a existência de um ponto branco com origem desconhecida. A sua própria classificação mudou mais de que uma vez: na altura em que foi descoberto foi considerado como um planeta, mas após a descoberta de corpos celestes semelhantes na mesma área do sistema solar, levou a que fosse reclassificado como um asteróide por mais de 150 anos. Apenas no século XXI é que Ceres foi reclassificado com planeta anão. Ceres é o único planeta anão nas proximidades do Sol, enquanto que os outros dois planetas anões (Plutão e Éris), de maior massa que Ceres, situam-se para além da Faixa de Kuiper. Teoricamente, pensa-se que Ceres seria uma massa indiferenciada e homogénea, semelhante a muitos corpos que povoam a Cintura de Asteróides, com uma constituição muito semelhante à da Lua, levando a se supor que a sua superfície deverá ser idêntica à do nosso satélite natural. Existem ainda algumas indicações que sua superfície seja quente e deva possuir uma fraca atmosfera e gelo. [13]

16 Júpiter Júpiter Júpiter é o quinto na ordem dos planetas e é, indiscutivelmente, o maior planeta do Sistema Solar, cabendo dentro dele cerca de 1316 Terras. Tem uma massa igual a cerca de 2,5 vezes a soma das massas de todos os outros planetas do Sistema Solar e cerca de 317,82 vezes a da Terra. O seu diâmetro equatorial médio é km e a densidade média é de 1,33 g/cm3. Júpiter é ainda o segundo planeta mais luminoso do Sistema Solar. Júpiter descreve uma órbita completa em torno do Sol em 11,86 anos. Uma vez que a excentricidade da órbita é grande, a distância média ao Sol (5,20 UA) varia bastante. De todos os planetas do Sistema Solar, Júpiter é o que tem um período de rotação mais curto, rodando com uma velocidade que varia de modo complexo e local segundo a latitude. Assim, o período de rotação varia entre 9h50min e 9h55min, determinando no planeta um considerável achatamento polar. Pensa-se que este gigante gasoso é constituído por um núcleo compacto de rocha e gelo, envolvido numa camada de hidrogénio metálico submetido a uma grande pressão. Por cima, encontramos a atmosfera, constituída essencialmente por hidrogénio e hélio. De uma maneira geral, toda a atmosfera está submetida a intensos ventos ciclónicos que podem atingir velocidades superiores a 100 km/h. Se observarmos Júpiter com um telescópio, verificamos que apresenta um aspecto estriado muito característico: bandas brilhantes e bandas escuras, alternadas, paralelas ao equador. Reparamos também, de certeza, na grande mancha vermelha, que é um furacão colossal que sopra sem parar há pelo menos 300 anos. Com km de diâmetro, tem mais do dobro do tamanho da Terra. Ventos turbulentos circulam à volta do furacão, criando ondulações nas nuvens. A sua cor é provavelmente originada por pequenas quantidades de fósforo químico. [14]

17 Júpiter Dos 63 satélites de Júpiter até agora descobertos, os que foram observados por Galileu e dedicados à família dos Medici são os de maior importância e dimensão. Daí a designação de satélites mediceus de Júpiter atribuída a Io, Europa, Ganimedes e Calisto. Ganímedes destaca-se, sendo o maior satélite do Sistema Solar, enquanto que Calisto é o terceiro maior e Io o quarto. Ganímedes é ainda maior que Mercúrio e Plutão. É uma mistura de rocha e gelo, com inúmeras crateras brancas na superfície. As zonas escuras deste satélite são paisagens antigas e cheias de crateras que não se modificaram durante biliões de anos. As zonas mais pálidas são planas e, provavelmente, foram sendo cheias com gelo. Calisto é o astro mais danificado do Sistema Solar, cuja superfície foi destruída por milhares de meteoritos. Pensa-se que esta lua possui a superfície mais antiga do sistema solar uma vez que o seu solo não parece ter sofrido mudanças substanciais nos últimos milhares de milhões de anos. Io é o satélite mais estranho de Júpiter. Tem tantos vulcões que a sua superfície está constantemente a ser alterada a partir do seu interior. Os vulcões expelem lava de enxofre e fontes de gás que se estendem por centenas de quilómetros para o espaço. Depois, a lava e os gases solidificam na superfície gelada de Io como manchas amarelas e cor-de-laranja. Io tem muitos vulcões porque encontra-se entre as gravidades de Júpiter e de Europa. Como é comprimida e esticada, o seu interior fica extremamente quente. Europa está coberta por uma camada de gelo que a torna lisa. Quando a luz do Sol atinge a sua face de gelo, Europa fica encantadoramente branca. Quase que já não tem crateras, por isso o gelo da superfície deve, de alguma maneira, ter-se movido e enchido a maioria delas. Algumas partes de Europa parecem-se com os lençóis de gelo flutuantes do oceano Árctico. Esta semelhança leva os astrónomos a pensarem que talvez haja um oceano de neve parcialmente derretida ou de água sob a crusta gelada de Europa. Talvez haja, até, estranhas formas de vida neste oceano escondido. Além destes quatro, Júpiter tem pelo menos mais 59 satélites menores. Tem ainda um sistema de anéis. [15]

18 Júpiter Métis Adrasteia Amalteia Tebe Io Europa Ganímedes Calisto Temisto Leda Himalia Lisiteia Elara S/2000 J 11 Carpo S/2003 J 12 Euporia S/2003 J 3 S/2003 J 18 Telxinoe Euante Helique Ortósia Iocasta Ananque Praxidique Harpalique Hermipe Tione Mneme S/2003 J 17 Aitne Cale Taigete S/2003 J 19 Caldene S/2003 J 15 S/2003 J 10 S/2003 J 23 Erinome Aoede Calicore Calique Euridome S/2003 J 14 Pasite Cilene Euquelade S/2003 J 4 Hegemone Arque Carme Isonoe S/2003 J 9 S/2003 J 5 Pasife Sinope Esponde Autonoe Caliroe Megaclite S/2003 J 2 S/2003 J 16 [16]

19 Saturno Saturno Saturno é o sexto na ordem das distâncias dos planetas do Sistema Solar e é o segundo maior planeta. É muito parecido com Júpiter, embora seja mais pequeno. De todos, é sem dúvida o mais belo e espectacular, apresentando uma cor amarelada, assim como um sistema de anéis. Tem numerosos satélites naturais e é também o planeta menos denso do Sistema Solar, com uma densidade inferior à da água. Saturno descreve uma órbita completa em torno do Sol em 29 anos e 166 dias. A excentricidade da órbita é grande, logo a distância média ao Sol, que é 9,6 UA, varia bastante. Possui um grande achatamento nos pólos, como consequência da rápida rotação do planeta no seu eixo (cerca de 10 horas e 14 minutos). A sua atmosfera é essencialmente constituída por hidrogénio, com pequenas quantidades de hélio e metano. Possui um pequeno núcleo rochoso e a temperatura superficial é de -153ºC. Os seus três anéis circulares, são constituídos por inúmeras partículas de gelo ou fragmentos rochosos cobertos por gelo. Na realidade, cada um dos anéis é formado por milhares de pequenos anéis alternados com lacunas. A sua origem ainda não está completamente esclarecida, mas pensa-se que se formaram devido a uma colisão de um pequeno satélite. Em torno de Saturno rodam 56 satélites conhecidos. No entanto, só 35 possuem nomes, destacando-se Titã que é maior do que Mercúrio. Pan Dafne Atlas Prometeu S/2004 S6 Ymir Thymr Pandora Epimeteu Jano Mimas Methone Palene Encélado Tétis Telesto Calipso Dione Helene Polideuces Réia Titã Hiperião Japeto Kiviuq Ijiraq Febe Paaliaq Skathi Albiorix Mundilfari Siarnaq Tarvos Narvi Suttungr [17]

20 Urano Urano Urano foi descoberto em 1781 pelo astrónomo inglês William Herschel. Este planeta está duas vezes mais afastado do Sol do que Saturno, sendo difícil a sua observação a partir da Terra. As primeiras imagens do planeta chegaram até nós em 1986, vindas da sonda Voyager 2. Úrano é um planeta gigante coberto por metano sólido e a sua atmosfera é constituída essencialmente por hidrogénio e hélio, mas é o metano presente nas nuvens superiores que lhe confere a cor azulada. Este planeta possui um sistema de anéis, que foi descoberto em 1977, a partir da Terra. Este sistema é constituído por onze anéis, escuros e estreitos, formados por pedaços de rocha. Encontra-se a uma distância média do Sol de 19,19 U.A. e o seu período de translação é de 84,01 anos, enquanto que a sua rotação completa é efectuada em 16h 18min. Este planeta com Km de diâmetro tem uma massa de 14,58 vezes e um volume 54 vezes superior ao da Terra. A sua densidade média é de 1,38 e a sua temperatura à superfície é de -210 ºC. O pronunciado achatamento que o planeta apresenta é devido ao elevado movimento de rotação. O plano equatorial faz um ângulo de 98º com o plano da órbita, e o sentido da rotação é retrógrado. Cordelia Ophelia Bianca Cressida Desdemona Juliet Portia Rosalind Cupid Belinda Perdita Puck Mab Miranda Ariel Umbriel Titania Oberon Francisco Caliban Stephano Trinculo Sycorax Margaret Prospero Setebos Ferdinand [18]

21 Neptuno Neptuno Neptuno é o planeta principal mais distante do Sistema Solar, sendo o oitavo a partir do Sol. Se viajássemos à velocidade de um concorde, demoraríamos mais de 200 anos a chegar lá. Foi descoberto pelo inglês John Adams em 1846 e é considerado um gémeo de Urano, devido às várias semelhanças que apresentam. É o planeta gigante mais pequeno, mas mesmo assim é o quarto maior do sistema solar, com um diâmetro equatorial de km. A sua massa é 17,15 vezes maior do que a da Terra. Neptuno descreve uma órbita completa em torno do Sol em 164 anos e 280 dias terrestres. Desde que foi descoberto, ainda não descreveu uma volta completa, o que só ocorrerá em O seu período de rotação é de 16h3min. É o planeta gigante mais denso, apresentando uma densidade média de 1,67 g/cm3. Apesar da sua aparência tranquila, Neptuno tem o clima mais violento do Sistema Solar, com tempestades do tamanho da Terra e ventos gelados dez vezes mais velozes do que um ciclone. Tudo isto é provocado pela sua energia interna, que é cerca de 2,5 vezes mais poderosa do que a que recebe do Sol. A sua atmosfera é essencialmente constituída por hidrogénio, metano, hélio, amoníaco e água. A cor azul que caracteriza este planeta é devido à presença de metano na sua atmosfera. Neptuno caracteriza-se ainda, por ter um núcleo sólido maior, em relação à massa total de Júpiter e Saturno. O valor médio da temperatura à superfície de Neptuno de cerca de -214º C. Neptuno possui treze satélites, dos quais de destaca Tritão. Este é o único grande satélite do Sistema Solar com movimento retrógrado. Além disso, através da sonda Voyager II, descobriram-se estranhos vulcões que se assemelham a géisers, não emitindo só jactos de gás, mas também compostos escuros de carbono provenientes do subsolo. Tritão possui, ainda, uma densidade relativamente alta (2 g/cm3). Tudo [19]

22 Neptuno isto levou os cientistas a pensarem que este satélite ter-se-á formado de modo independente de Neptuno, na parte externa do Sistema Solar, e, talvez só depois tivesse sido capturado pela gravidade do planeta. A temperatura da superfície de Tritão é de -235ºC, apenas 38ºC acima de zero absoluto, a temperatura mais baixa possível. Em 1989, a sonda Voyager II descobriu também a existência de quatro anéis à volta do planeta. Náiade Talassa Despina Galateia Larissa Proteu Tritão Nereida Halimede São Laomedeia Psámata Neso [20]

23 Plutão Plutão Plutão é um mundo escuro e frio, a uma distância média de 6 mil milhões de quilómetros do Sol, à volta do qual descreve uma órbita completa em 248 anos. A sua órbita é uma das mais curiosas do sistema solar, com uma inclinação de 17º em relação ao plano das órbitas dos outros planetas, tem uma forma alongada, o que faz com que Plutão não seja sempre o planeta mais distante. De 1979 a 1999, por exemplo, o planeta mais distante foi Neptuno. Plutão é muito diferente dos gigantes gasosos que giram na parte externa do sistema solar: coberto por uma crosta de metano congelado, o seu interior é constituído por gelo e um núcleo central rochoso. Plutão, que tem um diâmetro de 2400 quilómetros, representa ainda um enigma. Foi descoberto em 1930, depois de longas e pacientes observações com o telescópio, este planeta anão continua a ser um mundo desconhecido, que ainda nenhuma sonda automática visitou ou fotografou de perto. Plutão possui três satélites, destacando-se Caronte, que completa uma órbita em 6 dias e 9 horas: o mesmo tempo que Plutão leva a completar uma rotação sobre si mesmo. Por isso, os dois corpos celestes voltam um para o outro sempre a mesma face. Caronte tem um diâmetro de 1150 quilómetros, isto é, metade do diâmetro de Plutão. As características físicas de Plutão são, em grande parte, desconhecidas, pois o planeta anão ainda não recebeu a visita de uma nave espacial e a distância da Terra dificulta investigações mais detalhadas. Até 2006, Plutão era contado como um planeta principal, mas a descoberta de vários corpos celestes de tamanho comparável fez com que a União Astronómica Internacional decidisse considerá-lo como um planeta anão. Então, a 24 de Agosto de 2006 Plutão foi englobado no grupo de Planetas Anões. [21]

24 Éris Éris Éris é, nada mais do que o maior planeta anão do sistema solar. Tem um período orbital de cerca de 560 anos e encontra-se a cerca de 97 u.a. do Sol. A sua orbita é muito parecida com a de Plutão sendo, portanto, bastante excêntrica. Em 21 de Outubro de 2003, um grupo de cientistas encontraram o novo corpo celeste que devido ao seu movimento extraordinariamente lento, não foi considerado como planeta. Novamente em 5 de Janeiro de 2005, uma nova análise revelou novamente a existência de Éris sendo então admitido pelos cientistas. O novo astro é suficientemente brilhante para poder ser visto com um telescópio razoavelmente potente. Apesar de Éris se encontrar cerca de três vezes mais afastado do Sol que Plutão, chega a estar suficientemente perto do Sol para que parte da superfície se descongele e forme uma fina atmosfera. Este planeta anão possui uma lua, Disnomia, que foi descoberta em 10 de Setembro de Foram realizadas estimativas que indicam que Disnomia será oito vezes menor e sessenta vezes menos brilhante que Éris e a sua translação perante este é cerca de catorze dias. Pouco mais se sabe acerca deste planeta anão, mas sobressai o facto de este ser o maior planeta anão alguma vez encontrado no Sistema Solar. [22]

25 Cometas Cometas Os cometas são astros naturais que provêm do Espaço exterior e, por vezes, visitam o Sistema Solar. Estes são aglomerados de poeiras, gases solidificados e gelo, e possuem um núcleo que não excede 15 km de comprimento. Quando os cometas se aproximam do Sol, descrevendo normalmente órbitas elípticas, os gases solidificados e o gelo passam ao estado gasoso. Devido a este acontecimento, forma-se à volta do núcleo uma nuvem de gás e poeira designada por cabeleira. O vento solar afasta os gases para trás do núcleo, dando origem a uma ou mais caudas. É por isso que as caudas dos cometas ficam sempre apontadas para fora das suas órbitas. Fora do Sistema Solar, os cometas são escuros e só se tornam brilhantes quando se aproximam do Sol, pois o gelo que os constitui reflecte grande parte da luz solar que recebem. O cometa mais famoso é o cometa Halley, que visita o nosso Sistema Solar de 76 em 76 anos como reconheceu o astrónomo britânico Edmond Halley, em [23]

26 Asteróides Asteróides Os asteróides são astros menores que planetas e compostos por partes significativas de minerais não voláteis, que estão colocados entre as órbitas de Marte e Júpiter, com períodos de translação de três a seis anos. Alguns asteróides têm órbitas muito excêntricas e passam próximo do Sol. Outros passam regularmente próximo da Lua, tal como Hermes, que se aproxima a quilómetros, e Eros, que se aproxima a 20 milhões de quilómetros da Terra. Muitas das mais recentes crateras de impacto existentes na Lua e na Terra foram provavelmente causadas pela colisão de asteróides. Visto que muitos asteróides têm uma forma estranha, houve geólogos que especularam, explicando a sua formação a partir da explosão de um planeta que teria tido a sua órbita entre Marte e Júpiter. Contudo, a massa total de asteróide foi calculada em apenas um milésimo da massa da Terra, sendo ela própria um planeta pequeno. Hoje aceita-se que vários corpos celestes de tamanho razoável podem ter coexistido muito próximos uns dos outros e que as suas colisões produziram numerosos asteróides menores. A existência de várias "famílias" de asteróides tem sido utilizada para apoiar esta explicação. Mas não se têm verificado factos que comprovem de maneira conclusiva qualquer destas hipóteses. Há astrónomos que admitem a existência de uma segunda cintura de asteróides para além da órbita de Plutão. [24]

27 Anexos Velocidade orbital média (km/seg) Éris 3,436 Plutão 4,7 Neptuno 5,4 Úrano 6,8 Saturno 9,6 Planetas Júpiter Ceres 13,1 17,882 Marte 24,1 Lua 1 Terra 29,79 Vénus 35,03 Mercúrio 47, Velocidade (Km/seg) [25]

28 Período de Translação Duração (Dias Terrestres) , ,2 87,9 224,7 365,2 27,3 686,9 1679,6 4332,5 Mercúrio Vénus Terra Lua Marte Ceres Júpiter Saturno Úrano Neptuno Plutão Éris Planetas [26]

29 Tempo de Rotação Tempo (Horas) , ,2 0 23,9 24,6 9,1 9,8 10,2 17,2 19,8 151,2 0 Mercúrio Vénus Terra Lua Marte Ceres Júpiter Saturno Úrano Neptuno Plutão Éris Planetas [27]

30 Distância Média ao Sol Distância (x10^6 km) ,6 Mercúrio Vénus Terra Lua Marte Ceres Júpiter Saturno Úrano Neptuno Plutão Éris Planetas [28]

31 Massa (Terra=1) , , ,531 17, ,055 0, ,0123 0,108 0,0002 0,002 0,0027 Mercúrio Vénus Terra Lua Marte Ceres Júpiter Saturno Úrano Neptuno Plutão Éris Planetas [29]

32 Volume (Terra=1) Plutão 0,005 Neptuno 57,675 Úrano 62,181 Saturno 761,446 Júpiter 1319,6 Planetas Ceres Marte 0, ,15 Lua 0,0203 Terra 1 Vénus 0,857 Mercúrio 0, [30]

33 Temperatura Máxima Temperatura (ºC) Mercúrio Vénus Terra Lua Marte Ceres Júpiter Saturno Úrano Neptuno Plutão Éris Planetas [31]

34 Densidade Média Densidade Média (g/cm3) Mercúrio Terra Marte Júpiter Úrano Plutão Planetas [32]

35 Raio equatorial Raio Equatorial (km) Mercúrio Vénus Terra Lua Marte Ceres Júpiter Saturno Úrano Neptuno Plutão Éris Planetas [33]