As marcas dos castigos na infância

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1 Seminário Educar Sem Castigo Discutindo o Projeto de Lei 7672/2010 As marcas dos castigos na infância Cida Alves Núcleo de Prevenção da Violências e Promoção da S aúde S MS de Goiânia Rede Não B ata Eduque S alvador/b ahia

2 C a d a gesto, c a d a a to c o tid ia n o

3 e s tá im p re g n a d o d e v a lo re s, crenças e te o ria s.

4 A s n o s s a s p rá tic a s re fle te m a n o s s a v is ã o d e Mundo.

5 Magnitude e Im p a c to s d a v io lê n c ia fí s ic a n a s a ú d e

6 A c a d a dois dias, e m m é d ia, c in c o c ria n ç a s d e a té 1 4 a n o s m o rre m v í tim a s d e a g re s s ã o.

7 O u s e ja, a cada dez h o ra s, u m a c ria n ç a é a s s a s s in a d a n o B ra s il. Sistema de Informação de mortalidade (SIM) Ministério da Saúde 2008.

8 Principais caus as de morte s eg undo faixa etária. Bras il, 2008* Faixa etária (anos) < Total 1ª Afecções Perinatai s Causas Externas Causas Externas Causas Externas Causas Externas Causas Externas Causas Externas DAC DAC DAC DAC ª Anomalia Congênit a DAR Neoplasi a 669 Neoplasi a 681 Neoplasia 899 DIP DAC Causas Externas Neoplasi a Neoplasi a Neoplasia ª DAR DIP Sistema Nervoso 436 Sistema Nervoso 483 DAC 659 Neoplasi a DIP Neoplasi a Causas Externas DAR Causas Externas ª DIP Anomalia Congênit a 732 DIP 424 DIP 342 Sistema Nervoso 515 DAC Neoplasi a Aparelho Digestiv o Aparelho Digestiv o Endócrin a DAR ª Causas Externas 992 Sistema Nervoso 709 DAR 350 DAR 328 DIP 489 DAR Aparelho Digestiv o DIP DAR Aparelho Digestiv o Endócrina ª Endócrin a 641 Neoplasi a 581 Anomalia Congênit a 218 DAC 315 DAR 488 Aparelho Digestiv o DAR DAR Endócrin a Causas Externas Aparelho Digestivo DAC-Doenças do Aparelho Circulatório DIP-Doenças Infecciosas e Parasitárias Fonte: S IM/S VS /MS *Dados preliminares. DAR-Doenças do Aparelho Respiratório

9 Principais caus as externas de morte s egundo faixa etária. B ras il, 2008* Faixa etária (anos) < Total 1ª Asfixia 561 Submersão 484 AT 645 AT 789 Homicídi o Homicídi o Homicídi o AT AT AT Homicídio ª AT 103 AT 415 Submersão 362 Homicídi o 603 AT AT AT Homicídi o Homicídi o Quedas AT ª Homicídi o 60 Asfixia 107 Homicídi o 110 Submersão 458 Submersão 711 Suicídio Suicídio Suicídio Suicídio Homicídi o Suicídio ª Quedas 42 Homicídi o 79 Quedas 66 Suicídio 96 Suicídio 615 Submersão Submersão 863 Quedas 946 Quedas 953 Suicídio Quedas ª Submersão 28 Quedas 71 Asfixia 44 Quedas 67 Quedas 97 Quedas 332 Quedas 635 Submersão 729 Submersão 446 Asfixia 835 Submersão ª Suicídio 0 Suicídio 0 Suicídio 8 Asfixia 27 Asfixia 39 Asfixia 110 Asfixia 119 Asfixia 165 Asfixia 164 Submersão 373 Asfixia A T-A cidentes de Transporte Fonte: S IM/S VS /MS *Dados preliminares.

10 10% d a s c ria n ç a s q u e s e a p re s e n ta m n a s u rg ê n c ia s d o s h o s p ita is n o B ra s il, c o m m e n o s d e 5 a n o s, s ã o v ítim a s d e a b u s o fís ic o. N a s in te rn a ç õ e s h o s p ita la re s, v e rific a -s e e le v a d a o c o rrê n c ia d e tra u m a tis m o c ra n ia n o e m c ria n ç a s. M IN IS T É R IO D A S A Ú D E,

11 % Res ultados Tipo de Agres são s ofrida s egundo grupo populacional, VIVA Física Psicologica Negligência Sexual Mulher Criança Adolescente Idoso (n=934) (n=272) (n=697) (n=124)

12 Res ultados Local de ocorrência da Agres s ão s egundo grupo 58 populacional, VIVA Residência Via publica Escola Bar ou similar Local prática esportiva Outro Mulher Criança Adolescente Idoso (n=934) (n=272) (n=697) (n=124)

13 % 80 Res ultados Relação do Agres s or com a Vítima s egundo grupo populacional, VIVA Familiar 60 Conhecido Desconhecido Mulher Criança Adolescente Idoso (n=934) (n=272) (n=697) (n=124)

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15 Letalidade d a v io lê n c ia fí s ic a Mortes por violência contra crianças e adolescentes* T ip o d e V io lê n c ia /A n o N e g lig ê n c ia Violência fís ica V io lê n c ia s e x u a l V io lê n c ia p s ic o ló g ic a N e g lig ê n c ia, v io lê n c ia fí s ic a e s e x u a l N e g lig ê n c ia, v io lê n c ia fí s ic a N e g lig ê n c ia, v io lê n c ia fí s ic a V io lê n c ia fí s ic a, s e x u a l A te n ç ã o m á x im a Total *Os casos constantes desses dados vão de zero a dezessete anos, cuja a população em 1992, na Inglaterra, era de (AZE VE DO; GUE R R A, 1995).

16 (...) a maior ameaça à vida dos jovens em nosso País, na atualidade, não são mais as doenças, mas sim a violência. Jarbas Barbosa da Silva Júnior Secretário de Vigilância em Saúde/MS Horacio Toro Ocampo Representante do Brasil da Organização Pan-Americana da Saúde OMS Impacto da violência na saúde dos brasileiros MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2005.

17 3,3% d o P IB b ra s ile iro s ã o g a s to s c o m o s c u s to s d ire to s d a v io lê n c ia, c ifra q u e s o b e p a ra 10,5% q u a n d o in c lu i o s c u s to s in d ire to s e a s tra n s fe rê n c ia s d e re c u rs o s B R IC E Ñ O -L E O N,

18 O s c u s to s d ire to s d a v io lê n c ia re p re s e n ta três vezes m a is d o q u e o B ra s il g a s ta c o m ciência e tecnologia. B R IC E Ñ O -L E O N,

19 A p e s a r d e e s ta rre c e d o re s, o s n ú m e ro s a p re s e n ta d o s a n te rio rm e n te re v e la m a p e n a s a ponta do iceberg.

20 Só alcançaremos a dimensão real da tragédia diária que atinge crianças e adolescentes no Brasil, se nos aproximarmos da dor visceral vivenciada em cada história de violência física.

21 A dor infinita e singular!

22 N o in te rio r d e S ã o P a u lo, u m g a ro to d e s e is a n o s fo i es pancado violentamente p o r s u a m ã e e p a d ra s to e d e p o is la n ç a d o d e u m a p o n te.

23 Iz a b e lla N a rd o n i fo i m o rta p o r e s tra n g u la m e n to e jogada pela janela d e u m p ré d io d e c la s s e m é d ia, e m S ã o P a u lo. O p a i e a m a d ra s ta fo ra m o s a u to re s d e s te c rim e.

24 D u ra n te n o v e m e s e s, J o ã o V ito r, d e 1 2 a n o s, e Ig o r, d e 1 1 a n o s, m o ra ra m e m u m a b rig o e m R ib e irã o P ire s. E le s fic a ra m lá p o rq u e o p a i e a m a d ra s ta e ra m sus peitos de maus tratos e abandono.

25 E m m a io d e s te a n o, c o m b a s e n u m a a v a lia ç ã o p s ic o ló g ic a, a ju í z a d a V a ra d a In fâ n c ia d e c id iu m a n d a r o s m e n in o s d e v o lta p a ra c a s a. S e g u n d o a a n á lis e, a s c ria n ç a s manipulavam a realidade p a ra c o n s e g u ir v a n ta g e n s.

26 N a s e m a n a a n te rio r a o a s s a s s in a to, a s c ria n ç a s fo ra m e n c o n tra d a s n a ru a p o r g u a rd a s c iv is e m R ib e irã o P ire s, n a G ra n d e S ã o P a u lo. D e a c o rd o c o m o b o le tim d e o c o rrê n c ia, o s m e n in o s d is s e ra m q u e foram expuls os d e c a s a e q u e, in c lu s iv e, a m a d ra s ta c h e g o u a d a r d in h e iro p a ra q u e e le s fo s s e m p a ra a s c id a d e s d e S u z a n o e m S ã o P a u lo.

27 D o is d ia s d e p o is, o s irm ã o s J o ã o V ito r d o s S a n to s R o d rig u e s, 1 3 a n o s, e Ig o r G io v a n i S a n to s R o d rig u e s, 1 2 a n o s, fo ra m barbaramente as sassinados p e lo p a i, c o n ta n d o c o m a c u m p lic id a d e d a m a d ra s ta, n a c id a d e d e R ib e irã o P ire s (S P ).

28 O s amoladores d e fa c a

29 Q u e m u n d o é e s s e, m e u D e u s! P o r q u e m ã e s e p a is fa z e m is to? M a s, c o m u m e n te, a s p e s s o a s lo g o d e p o is des viam o olhar ou os ouvidos dos noticiários e re to rn a m c o m o d a m e n te a a lim e n ta r s u a s v e lh a s c re n ç a s e a titu d e s d e s e m p re, c o m o p o r e x e m p lo :

30 T o d o p a i e m ã e tê m o poder e pos s e abs oluta s o b re o s filh o s ; A s c o n d u ta s d o s p a is s o b re o s filh o s s ã o in c o n te s tá v e is e e s te s p o d e m e d e v e m b a te r e m s e u s filh o s p a ra e s te s aprendam o que é correto; N e n h u m a fa m í lia d e v e s e r invadida em s ua privacidade;

31 Q u e a o b a te r e m s e u s filh o s o s p a is nunca perderão o controle d a s itu a ç ã o ; O s c o n flito s d e v e m s e r res olvidos no tapa; U m pouco de violência n ã o v a i p re ju d ic a r o d e s e n v o lv im e n to d e s e u s filh o s.

32 B e m, s in to m u ito, m a s você e eu não estamos inocentes nestas histórias, p o is e s te s p a is e m ã e s s e g u e m a s m e s m a s c re n ç a s q u e a m a io ria d o s c id a d ã o s b ra s ile iro s ta n to d e fe n d e, c o m o a s q u e fo ra m c ita d a s a c im a. S ó o q u e m u d a é a in te n s id a d e d o s a to s ; o p rin c í p io q u e g e ra e s s a s c re n ç a s é o m e s m o : q u e o s fin s ju s tific a m o s m e io s.

33 S o m o s n ó s, b e m in te n c io n a d o s c id a d ã o s, q u e a lim e n ta m o s d ia a d ia e s s a s c re n ç a s e d a m o s im p lic ita m e n te c o n s e n tim e n to p a ra q u e e s te s p a is c h e g u e m a ta n to. O s a u to re s d e v io lê n c ia s fí s ic a s levaram ao extremo, à s ú ltim a s c o n s e q u ê n c ia s, p ro v a v e lm e n te te n s io n a d o s p o r s u a s d ific u ld a d e s a fe tiv a s o u p e lo s s tre s s e s c o tid ia n o s, o que a maioria da s ociedade defende.

34 E le s s ã o os protagonis tas, os ícones de nos so trágico discurs o. O d is c u rs o q u e o m u n d o a d u lto é s u p e rio r, e q u e tu d o p o d e e m re la ç ã o a o s m a is jo v e n s, n o s im p e d e d e in te rd ita r, lo g o n a o rig e m, a v io lê n c ia fís ic a c o m e tid a c o n tra c ria n ç a s e a d o le s c e n te s. A g e n e ra liz a ç ã o d e s s e d is c u rs o p ro te g e o s a u to re s d e v io lê n c ia s e d e s c u id a d a s v í tim a s.

35 G e ra lm e n te q u a n d o a c o n te c e u m a s itu a ç ã o d e v io lê n c ia, d irig im o s a n o s s a a te n ç ã o p a ra d o is p e rs o n a g e n s, o autor da violência e o s u je ito q u e s o fre a v io lê n c ia. N o e n ta n to, c o s tu m a m o s e s q u e c e r u m p e rs o n a g e m c ru c ia l n e s ta h is tó ria : o amolador de faca. O a m o la d o r d e fa c a re p re s e n ta to d o s a q u e le s q u e d e fo rm a tá c ita o u e x p lic ita d iz e m to d o s o s d ia s : Faça, você pode! Você deve, é de s eu direito! Não deixe barato, mos tre quem manda aqui!

36 A c re d ito q u e u m d o s motores que faz a roda do ciclo vicios o da violência girar é o cons entimento d a d o p o r n o s s a s o c ie d a d e à s fo rm a s v io le n ta s d e s e re s o lv e re m a s d ife re n ç a s, o s c o n flito s. O u s o d e v io lê n c ia s fí s ic a s n a e d u c a ç ã o e n o c u id a d o d e c ria n ç a s e a d o le s c e n te s te m p e rp e tu a d o o c ic lo v ic io s o d e v io lê n c ia d e n tro d a v id a fa m ilia r. Os pais batem nos filhos ; os filhos batem em s eus irmãos e colegas de es cola e de rua; depois, filhos e colegas batem em s uas namoradas, parceiras e es pos as, que por fim, também batem em s eus filhos.

37 S e m e a m o s v e n to s e c o lh e m o s tempes tades!

38 Vulnerabilidades e C o n s e q u ê n c ia s

39 P a ra fin s d id á tic o s, d iv id ire i e m d o is g ru p o s d ife re n te s o s a d u lto s q u e c o s tu m a m u s a r v io lê n c ia s fí s ic a s n a e d u c a ç ã o d e s e u s filh o s. O s a d u lto s d o primeiro grupo utilizam a violência fís ica de forma aleatória: o c o rre m, g e ra lm e n te, p e lo d e s c o n tro le e m o c io n a l, im p u ls iv id a d e o u a lg u m tra n s to rn o m e n ta l a s s o c ia d o. N e s s e c a s o, a v io lê n c ia fí s ic a n ã o p o s s u i u m o b je tiv o d is c ip lin a r, m e s m o q u e a a rg u m e n ta ç ã o a p a re n te s e ja d e m e lh o r e d u c a r o s filh o s.

40 E s te tip o d e a u to r d e v io lê n c ia é v u ln e rá v e l ta n to a o s elementos internos (a n s ie d a d e, d e p re s s ã o, fru s tra ç õ e s e tc.) como externos (s tre s s o re s ) p re s e n te s e m s u a v id a (á lc o o l, d ro g a s, c o n flito s c o n ju g a is o u d e tra b a lh o e d ific u ld a d e s fin a n c e ira s ). A v io lê n c ia fí s ic a u tiliz a d a p o r e s te tip o d e a g re s s o r s e m a n ife s ta d e fo rm a m a is s e v e ra.

41 S ã o e x e m p lo s b a s ta n te c o m u n s a s s e g u in te s fo rm a s d e v io lê n c ia s fís ic a s : q u e im a d u ra s p o r p o n ta s d e c ig a rro o u p o r o b je to s a q u e c id o s (fe rro d e p a s s a r ro u p a s e ta lh e re s in c a n d e s c e n te s ); envenenamentos ; ferimentos com objetos contundentes, traumatis mos craniano; fraturas ósseas.

42 N o s e g u n d o g ru p o e s tã o o s a d u lto s q u e s e u tiliz a m d e c a s tig o s fí s ic o s c o m a finalidade educativa. O s ta p a s, o s b e lis c õ e s, o s s o la v a n c o s n ã o c o s tu m a a c o n te c e r d e m o d o a le a tó rio. E le s o c o rre m q u a n d o s e q u e r in ib ir o u e lim in a r u m c o m p o rta m e n to s u p o s ta m e n te in a d e q u a d o d a c ria n ç a o u d o a d o le s c e n te.

43 Primeira V u ln e ra b ilid a d e Perda do Controle P o ré m, n o s d o is g ru p o s d e a d u lto s o s c a s tig o s fí s ic o s e s tã o, g e ra lm e n te, a s s o c ia d o s à s n e c e s s id a d e s d e c o n tro le d o c o m p o rta m e n to d o o u tro e a o s e n tim e n to d e fru s tra ç ã o (s e ja e m re la ç ã o a u m a e x p e c ta tiv a o u a u m d e s e jo ).

44 O a d u lto q u e u s a c a s tig o s fís ic o s e m s e u s filh o s e s tá e m c e rto s m o m e n to s s us ceptíveis à irritabilidade e à impuls ividade. S u a s re a ç õ e s e s tã o n o rm a lm e n te a fe ta d a s p o r s e n s a ç õ e s e s e n tim e n to s n e g a tiv o s.

45 E x c ita ç ã o e x c e s s iv a, ira, fru s tra ç ã o e m e d o p ro v o c a m re a ç õ e s n o s is te m a n e rv o s o a u tô n o m o. C o m is s o, u m a fo rte d e s c a rg a a d re n é rg ic a p o d e a fe ta r o c o m p o rta m e n to d o s p a is. A a d re n a lin a é o h o rm ô n io d a s a ç õ e s a c e le ra d a s. É c o m u m o re la to d e p a is s o b re a s u a perda de controle no momento da aplicação de um cas tigo fís ico.

46 A s p e s q u is a s c o n firm a m a fre q ü ê n c ia d e s te d e s c o n tro le. U m a p e s q u is a re a liz a d a n o s E s ta d o s U n id o s, e m , d e m o n s tro u q u e e n tre a s m ilh a re s d e p e s s o a s c o n s u lta d a s, um quarto delas admitiram que pelo menos uma vez perderam o controle ao cas tigar fis icamente s eus filhos. N a s in v e s tig a ç õ e s d e g ra v e s v io lê n c ia s fí s ic a s c o n tra c ria n ç a s e a d o le s c e n te s m u ito s p a is re la ta m q u e o s in c id e n te s c o m e ç a ra m c o m o u m a p u n iç ã o c o m u m.

47 S egunda v u ln e ra b ilid a d e Fragilidade corporal da criança - A fo rç a q u e o a d u lto a v a lia s e r p e q u e n a p o d e n ã o s e r p a ra a s c ria n ç a s. P o r is s o, b a te r e m c ria n ç a s é fis ic a m e n te p e rig o s o. A s c h a m a d a s p u n iç õ e s m a is le v e s p o d e m, m u ita s v e z e s, c a u s a r s é rio s fe rim e n to s. S a c u d ir b e b ê s, p o r e x e m p lo, p o d e le v a r a c o n c u s s õ e s, d a n o s c e re b ra is e a té m e s m o c a u s a r a m o rte (S in d ro m e d o b e b ê s a c u d id o ).

48 Terceira v u ln e ra b ilid a d e Confiança na eficiência dos cas tigos fís icos como método punitivo-dis ciplinar - E s s a c o n fia n ç a im p e d e o s p a is d e v e re m a s fa lh a s q u e e s te m o d e lo o fe re c e. A s s im, a s p u n iç õ e s q u e c o m e ç a m le v e p o d e m e v o lu ir p a ra m e d id a s m a is s e v e ra s. D ia n te d a in e fic iê n c ia d e s s e m é to d o, a te n d ê n c ia d o s p a is é a c h a r q u e a d o s e e s ta fra c a, a u m e n ta n d o p ro g re s s iv a m e n te a in te n s id a d e d a v io lê n c ia.

49 In d e p e n d e n te d a finalidade, das caracterís ticas do autor da violência fís ica e das vulnerabilidades pres entes, a p rá tic a d e b a te r p a ra e d u c a r tra z c o n s e q u ê n c ia s n e g a tiv a s p a ra s a ú d e e o d e s e n v o lv im e n to d e c ria n ç a s e o s a d o le s c e n te s.

50 O s riscos para o bom des envolvimento das crianças não s e res tringem s omente na intensidade da violência, m o d e ra d a o u im o d e ra d a. O s ris c o s e s tã o p re s e n te s n a p ro p o s ta d o m é to d o, q u e é p ro v o c a r d o r e s o frim e n to fí s ic o.

51 Pes quisas a p o n ta m q u e o s c a s tig o s fí s ic o s : C o n trib u i p a ra o d e s e n v o lv im e n to d e fu s õ e s p a to ló g ic a s o u d is fu n c io n a is

52 N e s s a fo rm a d e d is c ip lin a m e n to h á m e n s a g e n s m u ito p e rig o s a s, e m q u e s e fu n d e a m o r c o m d o r, c ó le ra e s u b m is s ã o : e u te p u n o p a ra o te u p ró p rio b e m, e u te m a c h u c o p o rq u e te a m o. A d u p la m e n s a g e m q u e a p u n iç ã o fí s ic a c a rre g a p o d e le v a r a o d e s e n v o lv im e n to d e dis funções preceptivas, trans tornos adaptativos e comportamentos es tereotipados na vida dos filhos.

53 Vivência Clínica N o tra b a lh o te ra p ê u tic o e n c o n tre i m u ita s m u lh e re s q u e s o fria m c o m o s a to s d e v io lê n c ia d o m a rid o o u p a rc e iro s e m c o n s e g u ire m s e p ro te g e r o u e n c o n tra r u m a a lte rn a tiv a d e m u d a n ç a p a ra o s e u p a d rã o d e re la c io n a m e n to c o n ju g a l. E s s a s m u lh e re s tin h a m, e m c o m u m, u m a h is tó ria d e v io lê n c ia a n te rio r, p ra tic a d a p e la fa m í lia d e o rig e m.

54 M u ita s d e s s a s m u lh e re s e x p re s s a v a m e m s e u c o m p o rta m e n to s u b m is s o u m a a d a p ta ç ã o e s te re o tip a d a à s c o n d u ta s v io le n ta s (p s ic o ló g ic a, s e x u a l o u fí s ic a ) q u e s o fria m d e s e u s p a is o u c u id a d o re s q u a n d o m e n in a s. P o ré m, o im p re s s io n a n te é q u e e la s tra z ia m s u b ja c e n te s a d o r e o m e d o, a c re n ç a d e q u e quem pune ou cas tiga com violência é porque tem s entimentos verdadeiros, porque ama.

55 Pes quisas a p o n ta m q u e o s c a s tig o s fí s ic o s : o fe re c e m u m m o d e lo in a d e q u a d o, p o r p a rte d o s a d u lto s, d e lid a r c o m s itu a ç õ e s d e c o n flito s, q u e é o u s o d a fo rç a, d a v io lê n c ia ;

56 Aprendizagem s ocial d a v io lê n c ia O s jo v e n s q u e s o fre m v io lê n c ia s in tra fa m ilia re s d o tip o fí s ic o s e v e ro, p s ic o ló g ic o e s e x u a l s ã o : 3,2 vezes m a is tra n s g re s s o re s d a s n o rm a s s o c ia is ; 3,8 vezes m a is v í tim a s d a v io lê n c ia n a c o m u n id a d e ; 3 vezes m a is a lv o s d e v io lê n c ia n a e s c o la d o q u e o s jo v e n s c u jo a m b ie n te fa m ilia r é m a is s o lid á rio e s a u d á v e l (A S S IS, ).

57 P e s q u is a d o re s fa z e m o s e g u in te a le rta : filh o s d e p a is d o m in a d o re s, c o e rc itiv o s, e x p lo s iv o s e e s p a n c a d o re s te n d e m a d e s e n v o lv e r u m a reação complementar patológica. O u to rn a m -s e e x tre m a m e n te s u b m is s o s, a s s u s ta d o s, p o d e n d o d e s e n v o lv e r p ro c e s s o s p s ic o p a to ló g ic o s g ra v e s c o m o fo b ia s, tra ç o s p s ic ó tic o s e d e p re s s ã o. O u c a m in h a m p a ra o u tro e x tre m o : re b e la m -s e, a s s u m in d o tra ç o s d e d e lin q ü ê n c ia.

58 A pesquisadora paranaense, Paula Inez Cunha Gomide, encontrou em suas pesquisas cinco correlações entre os estilos parentais de se educar os filhos e os comportamentos antisociais de jovens adolescentes. Os comportamentos anti-sociais estão correlacionados à prática educativas negativas como o abuso físico, a punição inconsistente, a disciplina relaxada, a monitoria negativa e a negligência.

59 Negligência ocorre quando os pais não estão atentos às necessidades de seus filhos, ausentam-se das responsabilidades, omitem-se no auxilio dos filhos, ou quando simplesmente quando há uma interação familiar sem afeto, sem amor. Cida Alves

60 Punição inconsistente ocorre quando os pais punem ou reforçam os comportamentos de seus filhos de acordo com o seu bom humor ou mau humor de forma não continente ao comportamento da criança, ou seja, é o estado emocional dos pais que determinam as ações educativas e não as ações da criança. Assim as crianças aprende a discriminar o humor de seus pais e não aprende se seu ato foi adequado ou inadequado;

61 A monitoria negativa se caracteriza pelo excesso de fiscalização da vida dos filhos e pela grande quantidade de instruções repetitivas, que não seguidas pelos filhos, produzindo um clima familiar hostil, estressado e sem diálogo, já que os filhos tentam proteger sua privacidade evitando falar sobre sua particularidades;

62 Disciplina relaxada caracteriza-se pelo não cumprimento de regras estabelecidas. Os pais ameaçam e quando se confrontam com comportamentos opositores e agressivos dos filhos e logo após omitem-se em fazer valer as regras;

63 Abuso físico quando os pais machucam ou causam dor em seus filhos na tentativa de controlá-los. A prática do abuso físico pode gerar crianças apáticas, medrosas, desinteressadas e principalmente comportamentos antisociais.

64 Os comportamentos pró-sociais dos jovens adolescentes estão correlacionados com práticas educativas positivas como o monitoramento positivo e o comportamento moral dos pais ou responsáveis.

65 A monitoria positiva é definida como o conjunto de práticas parentais que envolvem atenção e conhecimento dos pais acerca de onde seu filho se encontra e das atividades desenvolvidas pelo mesmo. São ainda componentes da monitoria positiva as demonstrações de afeto e carinho dos pais, principalmente relacionados aos momentos de maior necessidade da criança.

66 O comportamento moral refere-se a uma prática educativa onde os pais transmitem valores como honestidade, generosidade, senso de justiça, fazendo discriminação do certo e do errado através de modelos positivos, sempre mediante a relação com afeto (GOMIDE, 2003).

67 Pes quisas a p o n ta m q u e o s c a s tig o s fí s ic o s : D ific u lta o u d e te rio ra o s v í n c u lo s a fe tiv o s e n tre p a is e filh o s ;

68 N a p e s q u is a A disciplina como forma de violência contra crianças e adolescentes (M A R Q U E S et al., ), a lg u n s d e p o im e n to s evidenciam o comprometimento do vínculo familiar e m d e c o rrê n c ia d o p a d rã o in te ra c io n a l v io le n to. D o is re la to s ilu s tra m c o m o a v io lê n c ia fí s ic a a fe to u a v id a d o s s u je ito s e n tre v is ta d o s.

69 E m u m d e p o im e n to u m s u je ito d iz : tiv e v á rio s c o n flito s c o m m e u p a i, q u e e ra u m a p e s s o a m u ito rí g id a. S a í d e c a s a q u a n d o tin h a 1 2 a n o s. C o m 1 5 a n o s v o lte i p a ra c a s a, m a s m e u p a i c o n tin u a v a o m e s m o. P o r is s o, fui embora e nunca mais voltei (apud M A R Q U E S et al., ).

70 E m o u tra e n tre v is ta, u m s u je ito in fo rm a : q u a n d o e u e ra p e q u e n a, e u e ra m u ito c a s tig a d a. M e u p a i e ra m u ito a g re s s iv o. E le b a tia a té tira r s a n g u e, q u e e ra p a ra a g e n te a p re n d e r. E p o r is s o, e u c a s e i m u ito c e d o p a ra fu g ir d e le (apud M A R Q U E S et al., ). O cas amento precoce ou o abandono do lar foi o caminho encontrado p o r e s s e s d o is s u je ito s p a ra ro m p e r c o m a re la ç ã o fa m ilia r v io le n ta.

71 A fuga de cas a fo i ta m b é m a o p ç ã o d o jo v e m c a n to r e c o m p o s ito r n o rd e s tin o, L u iz G o n z a g a, a p ó s te r s id o s u rra d o p e la m ã e e p e lo p a i. E m u m a g ra v a ç ã o a o v iv o, n o s h o w Volta pra curtir d e , e le c o n ta c o m o o c o rre u a s u a a rrib a d a d e c a s a. O c a n to r c o n h e c id o c o m o o R ei do Baião c o n ta a s u a h is tó ria a o s o m d o triâ n g u lo e d a z a b u m b a :

72 S ó v o lte i e m c a s a 1 6 a n o s d e p o is d a m in h a a rrib a d a. S ó fu g i d e c a s a p o rq u e e u q u e ria c a s a r. M ã e e ra m u lh e r v io le n ta, c a s a r h a a a m! M a s e u e ra to c a d o z in h o p é d e s e rra, n a m o ra d o r c o m o o d ia b o, n e g u im fio ta... N a m o re i u m a e s tu d a n te. A í m e n in o q u a n d o o p a i d a m o ç a s o u b e d e u u m a p o lp a d a m o lé s tia. (...) N a m e s m a h o ra m ã e, n ó s v o lta m o s p ra c a s a. (...). D a í a p o u c o m e n in o fo i u m S ã o J o ã o d e R e i lá d e n tro d a C a m a rin h a, th á a, th á a [im ita n d o s o n s s e c o s d e p a n c a d a s ], (...) to m a, to m a v a le n te, th á a, th á a [s o n s d e p a n c a d a s ]. (...) meu pai que nunca tinha me batido aproveitou e emendou... Ah menino s ó voltei 16 anos depois (...) (G O N Z A G A, ).

73 D e a c o rd o c o m a c o n c lu s ã o d o O E studo causal sobre o desaparecimento infantojuvenil, a s ra z õ e s q u e p ro v o c a ra m a s a í d a d e c a s a d a s c ria n ç a s e a d o le s c e n te s fo ra m : agres s ões fís icas (35% ), a lc o o lis m o d o s p a is o u d o s jo v e n s (2 4 % ), v io lê n c ia d o m é s tic a p re s e n c ia d a p e la c ria n ç a o u a d o le s c e n te (2 1 % ), d ro g a s u s a d a s p e lo s filh o s o u o s p ro g e n ito re s (1 5 % ), a b u s o s e x u a l/in c e s to (9 % ) e n e g lig ê n c ia (7 % ). O s d e m a is c a s o s re g is tra d o s s ã o d e s e q ü e s tro e ra p to s (S Ã O P A U L O, ).

74 Pes quis as a p o n ta m q u e o s c a s tig o s fís ic o s : a re s triç ã o im e d ia ta d e u m c o m p o rta m e n to in a d e q u a d o p e lo u s o d a d o r im p e d e p a is e filh o s d e c o n h e c e re m a s origens das dificuldades e s uas motivações, fic a n d o m a is d ifí c il a re a l e la b o ra ç ã o e s u p e ra ç ã o d o s m e s m o s ;

75 Pes quis as a p o n ta m q u e o s c a s tig o s fís ic o s : fa c ilita o s u rg im e n to d e d e s v io n o c o m p o rta m e n to, c o m o es conder ou dis s imular p o r m e d o d o c a s tig o fís ic o ;

76 Pes quis as a p o n ta m q u e o s c a s tig o s fís ic o s : o c o m p o rta m e n to d e s e ja d o s ó o c o rre n a p re s e n ç a d o p u n id o r, p o is o c o n tro le d e s te s e d á p o r coação externa e não pela aceitação íntima d a c ria n ç a o u a d o le s c e n te ;

77 Pes quis as a p o n ta m q u e o s c a s tig o s fís ic o s : a p a re c e m dificuldades na aprendizagem e na internalização das regras e dos valores de certo e e rra d o, p o is e la s v ê m a s s o c ia d a s a s e n tim e n to s e s e n s a ç õ e s n e g a tiv a s ;

78 As fases do desenvolvimento moral de Lawrence Kohlberg (1978) Nível pré-moral Fase 1: Orientação punição-obediência Fase 2: Orientação permuta - instrumental Nível convencional Fase 3: Orientação bom rapaz, boa moça Fase 4: Orientação de preservação do sistema Nível de princípios Fase 5: Orientação contrato social Fase 6: Orientação pelos princípios éticos universais

79 Nível pré-moral Fase 1: Orientação punição-obediência Motivo: Conforma-se para evitar castigos em submissão a pessoas com poder superior. Exemplo: Eu não minto porque, se mentir, minha mãe me bate.

80 Nível pré-moral Fase 2: Orientação permuta - instrumental Motivo: Conforma-se apenas para obter lucros ou vantagens. Exemplo: Se eu não delatar o Zeca, ele não vai me delatar.

81 Nível convencional Fase 3: Orientação bom rapaz, boa moça Motivo: Conforma-se para agradar aos outros. Exemplo: Se o papai algum dia souber que eu minto, nunca mais confiará em mim novamente. Por isso não minto.

82 Nível convencional Fase 4: Orientação de preservação do sistema Motivo: Conforma-se por preocupação com o bem da sociedade em geral, e não apenas de um grupo pessoal. Exemplo: Obedeço à lei porque é minha obrigação de bom cidadão. Torna a vida mais fácil para todos.

83 Nível de princípios Fase 5: Orientação contra social Motivo: Conforma-se para manter o respeito do espectador imparcial, que julga em termos de bem-estar da comunidade, assegurando direitos iguais para todos. Exemplo: Obedeço à lei porque a sociedade só pode funcionar se as pessoas respeitarem os direitos umas das outras.

84 Nível de princípios Fase 6: Orientação pelos princípios éticos universais Motivo Conforma-se para evitar a auto-condenação e viver de acordo com os princípios éticos universais. Exemplo: A violência transgride os direitos dos outros seres humanos. A vida humana é sagrada e deve ser respeitada acima de tudo. Fonte: KOHLBERG apud DAVIDOFF, 1983, p. 105.

85 Quando se empregam extensamente práticas de poder (coação, humilhação e castigos corporais), as crianças tendem a desenvolver moralidades externas, isto é, baseadas no temor do castigo. Ela não deixa realizar um comportamento que entende internamente que este é errado, mas simplesmente para evitar a punição. Na ausência da punidor ela pode voltar a realizar os atos.

86 Espinoza dizia que o homem evita alguma coisa baseado em que ela é nociva, ele age como um escravo. Segundo Espinoza, só é livre o homem que evita essa mesma coisa porque outra coisa é melhor (VIGOTSKI, 306, 2004).

87 Toda relação não livre com um objeto, todo medo e toda dependência já significam a ausência de sentimento moral. O ético é sempre livre em termos psicológicos (VIGOTSKI, 307, 2004).

88 O comportamento moral deve basear-se não em uma proibição externa mas em um comedimento interno, ou melhor, naquilo que deva levar o homem a um ato bom e bonito (VIGOTSKI, 316 e 317, 2004).

89 N a fa s e in ic ia l d e v id a d a c ria n ç a o que mais afeta as s uas aprendizagens são os exemplos, o u s e ja, c o m o o s p a is e o u re s p o n s á v e is a g e m o u e x p re s s a m re a ç õ e s à s c irc u n s tâ n c ia s d a v id a c o tid ia n a. N ã o b a s ta d iz e r o q u e é c o rre to e é tic o, m a s s im fa z e r, n a v id a c o tid ia n a, o q u e é c o rre to, p rin c ip a lm e n te c o m o s p ró p rio s filh o s.

90 C o m o é possível ensinar aos filhos a n ã o p ro v o c a r o u in flig ir d o r e s o frim e n to a o s d e m a is s e o s e d u c a m o s u tiliz a n d o m é to d o s d is c ip lin a re s c o m o a s a m e a ç a s, a s h u m ilh a ç õ e s e o s c a s tig o s fí s ic o s?

91 C o m o e n s in a m o s a n ã o a g re d ir, b a te r e m a c h u c a r o s o u tro s s e agredimos, batemos e machucamos os nos s os próprio filhos para educá-los?

92 Extravagante ou recatada, a v io lê n c ia s e m p re c u m p re o m e s m o p a p e l, s u b ju g a r e c o n tro la r o o u tro. P o rta n to, s ã o in c o n c iliá v e is o s m é to d o s v io le n to s c o m a e d u c a ç ã o q u e te m c o m o c o m p ro m is s o p ro m o v e r o d e s e n v o lv im e n to e a a u to n o m ia d o s u je ito.

93 D o ponto de vis ta ético, n ã o fa z d ife re n ç a s e a d o r a p lic a d a n a c ria n ç a é m o d e ra d a o u im o d e ra d a. A im p o s tu ra e s tá e m a c re d ita r q u e s e p o d e le s a r a in te g rid a d e d e a lg u é m p a ra q u e s e a tin ja u m d e te rm in a d o fim. N e s s e s e n tid o, d e v e -s e q u e s tio n a r o p rin c í p io d e s s e m é to d o, p o is e le te m c o m o ú n ic o re c u rs o p e d a g ó g ic o a d o r e s o frim e n to d o a p re n d iz.

94 A Canção dos Homens Quando uma mulher, de certa tribo da África, sabe que está grávida, segue para a selva com outras mulheres e juntas rezam e meditam até que aparece a canção da criança. Quando nasce a criança, a comunidade se junta e lhe cantam a sua canção. Logo, quando a criança começa sua educação, o povo se junta e lhe cantam sua canção. Quando se torna adulto, a gente se junta novamente e canta. Quando chega o momento do seu casamento a pessoa escuta a sua canção.

95 Finalmente, quando sua alma está para ir-se deste mundo, a família e amigos aproximam-se e, igual como em seu nascimento, cantam a sua canção para acompanhá-lo na "viagem". "Nesta tribo da África há outra ocasião na qual os homens cantam a canção. Se em algum momento da vida a pessoa comete um crime ou um ato social aberrante, o levam até o centro do povoado e a gente da comunidade forma um círculo ao seu redor. Então lhe cantam a sua canção".

96 "A tribo reconhece que a correção para as condutas anti-sociais não é o castigo; é o amor e a lembrança de sua verdadeira identidade. Quando reconhecemos nossa própria canção já não temos desejos nem necessidade de prejudicar ninguém." "Teus amigos conhecem a "tua canção" e a cantam quando a esqueces. Aqueles que te amam não podem ser enganados pelos erros que cometes ou as escuras imagens que mostras aos demais.

97 Eles recordam tua beleza quando te sentes feio; tua totalidade quando estás quebrado; tua inocência quando te sentes culpado e teu propósito quando estás confuso. Tolba Phanem Música : South African Music - Zintombi Montagem maricarusocunha@terra.com.br Visite o site:

98 P o r m in h a s filhas,

99 P o r s e u s filhos,

100 P o r to d o s, e m fim : V io lê n c ia Jamais!

101 B log Educar s em violência h ttp ://to le ra n c ia e c o n te n ta m e n to.b lo g s p o t.c o m / T o d o s p e n s a m o s e m d e ix a r u m p la n e ta m e lh o r p a ra o s n o s s o s filh o s.. Q u a n d o é q u e c o m e ç a re m o s a p e n s a r e m d e ix a r filhos melhores p a ra n o s s o m u n d o. Autor D esconhecido

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