UROLITÍASE VESICAL E URETRAL EM UM CÃO: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO. Tairon Pannunzio Dias e Silva 1, Francisco Lima Silva 2

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1 UROLITÍASE VESICAL E URETRAL EM UM CÃO: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Tairon Pannunzio Dias e Silva 1, Francisco Lima Silva 2 1. Graduando em Medicina Veterinária (tairon.mvet@gmail.com) Universidade Federal do Piauí/CPCE- Brasil 2. Professor Adjunto IV pela Universidade Federal do Piauí/CCA Departamento de Medicina Veterinária Data de recebimento: 07/10/ Data de aprovação: 14/11/2011 RESUMO A urolitíase ocorre com relativa frequência dentre as afecções que acometem o sistema urinário de cães, formados a partir da hipersaturação de substancias contidas na urina. Os urólitos são concreções minerais compostas de cristalóides orgânicos ou inorgânicos e uma quantidade pequena de matriz orgânica. São estruturas que podem lesar o epitélio do trato urinário, favorecer o desenvolvimento de infecção urinária, ou causar obstrução do fluxo de urina. A sintomatologia clinica associada com urólitos renais e ureterais são diversos e dependem primariamente do tamanho, do número e da localização dos cálculos. Os autores objetivaram relatar um caso de urolitíase vesical e uretral com obstrução total em um cão, apresentando métodos diagnósticos e tratamento. Um cão foi encaminhado para avaliação, onde se pôde constatar apatia, abdômen distendido, algia abdominal, dificuldade de locomoção levantando-se a suspeita de urolitiase. Para diagnóstico definitivo foram realizados exames ultrassonográfico e radiográfico observando a presença de urólitos vesical e uretral, sendo posteriormente removidos através do procedimento cirúrgico. PALAVRAS-CHAVE: urolitíase, cão, relato de caso, diagnóstico, tratamento. BLADDER AND URETHRAL UROLITHIASIS IN A DOG: DIAGNOSIS AND TREATMENT ABSTRACT Urolithiasis occurs relatively frequently among the diseases that affect the urinary system of dogs, formed from the hypersaturation of substances contained in urine. The uroliths are mineral concretions composed of organic or inorganic crystalloids and a small amount of organic matrix. These are structures that can damage the lining of the urinary tract, promoting the development of urinary infection, or cause obstruction of urine flow. The clinical symptoms associated with renal and urethral uroliths are diverse and depend primarily on the size, number and location of the stones. The authors aimed to report a case of bladder and urethral urolithiasis with total obstruction in a dog, presenting diagnostic methods and treatment. A dog was referred for evaluation, and we could observe apathy, distended abdomen, pain, abdominal pain, limited mobility rising urolithiasis suspicion. For definitive diagnosis ultrasound and radiographic examinations were performed noting the presence of bladder and urethral uroliths which were subsequently removed by surgery. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.7, N.13; 2011 Pág. 970

2 KEYWORDS: Urolithiasis, dog, report of case, diagnosis, treatment. INTRODUÇÃO O sistema urinário é projetado de modo a eliminar os resíduos metabólicos em forma líquida. Alterações contínuas na composição da urina promovem a hipersaturação de uma ou mais substâncias eliminadas nesse líquido, e que resultam em sua precipitação e subsequente desenvolvimento e formação de urólitos (OSBORN et al., 2004). Os urólitos são concreções minerais compostas predominantemente de cristalóides orgânicos ou inorgânicos (90-95%) e uma quantidade pequena de matriz orgânica (5-10%). Eles são formados dentro do trato urinário e podem ser denominados de acordo com sua localização (nefrólitos, renólitos, ureterólitos, urocistólitos, uretrólitos), forma (lisa, facetada, piramidal, laminada) e também, de acordo com sua composição mineral (SHAW & IHLE, 1999; FORRESTER, 2003). Essas estruturas podem lesar o epitélio do trato urinário, favorecer o desenvolvimento de infecção urinária, ou causar obstrução do fluxo de urina (LULICH et al., 2004; NELSON & COUTO, 2006). A maioria (90%) dos cálculos urinários caninos encontra-se no aparelho urinário inferior (FORRESTER & LEES, 1998; NELSON & COUTO, 2006), sendo as raças Schnauzers miniaturas, Shih Tzus, Lhasa Apsos, Yorkshire terriers, Pugs, Dálmatas e Basset Hounds mais predispostas (OLSEN, 2004). Além da raça, há outros fatores que predispõem à litogênese: ph urinário favorável, infecções do trato urinário (ITU), alta concentração de cristalóides calculogênicos na urina, estase urinária, reabsorção tubular reduzida, diminuição do poder de inibição da cristalização, dieta, e processos patológicos (p. ex., hiperparatireoidismo, divertículo uracal, desvios portossistêmicos) (FORRESTER & LEES, 1998; LULICH et al., 2004). Cálculos de estruvita (fosfato de amônio-magnésio) e oxalato de cálcio são os tipos mais comuns encontrados nos cães, sendo o primeiro o tipo de urólitos mais associado com a ITU (BEBCHUCK, 2004). Conforme FORRESTER (2003), os sinais clínicos associados com urólitos renais e ureterais são diversos e dependem primariamente do tamanho, do número e da localização dos cálculos. Cálculos encontrados no trato urinário inferior desencadeiam sinais que podem compreender disúria, hematúria, polaciúria e estrangúria (SHAW & IHLE, 1999). Se ocorrer uma obstrução uretral, será palpada uma bexiga distendida, túrgida e dolorida (SOUSA, 2008). A obstrução urinária constitui uma situação emergencial, que tem efeitos sistêmicos (uremia), com o animal apresentando sinais com letargia, anorexia e vômito podendo levar à ruptura ureteral, vesical ou uretral (BEBCHUCK, 2004), resultando em efusão e dor abdominal ou edema subcutâneo (NELSON & COUTO, 2006). A urolitíase é diagnosticada com base nos achados clínicos, radiográficos e ultrassonográficos. Pode-se contar também com a tomografia computadorizada (GRUN et al., 2006). Os achados da urinálise variam: piúria, hematúria, bacteriúria, cilindrúria e cristalúria. No hemograma pode-se encontrar leucocitose quando houver ITU ou pielonefrite. As anormalidades encontradas nos valores bioquímicos séricos podem ajudar a determinar as alterações metabólicas responsáveis pela litogênese ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.7, N.13; 2011 Pág. 971

3 (LULICH et al., 2004), além de demonstrar evidências de disfunção renal (FORRESTER & LEES, 1998; OLSEN, 2004). A radiografia simples e contrastada possibilita diagnosticar urólitos, pesquisar irregularidades da mucosa vesical, divertículos e rupturas urinárias (LULICH et al., 2004). A ultrassonografia também ajuda a identificar urólitos, assim como avaliar o grau de obstrução (FORRESTER & LEES, 1998). A avaliação dos valores da bioquímica sérica ajuda na identificação das anormalidades subjacentes responsáveis pela formação dos urólitos. Geralmente, o hemograma completo e a análise bioquímica sérica ficam normais. No hemograma pode-se encontrar uma leucocitose quando a ITU causar pielonefrite, especialmente junto com obstrução intercorrente (LULICH et al., 1997; FORRESTER, 2003). A detecção de urólitos não é, por si só, uma indicação para intervenção cirúrgica. A cirurgia deve ser considerada em pacientes com obstrução ao fluxo urinário que não possa ser corrigida por métodos não cirúrgicos, como através da passagem de um cateter (cistocentese ou uroidropropulsão), ficando limitada pelo diâmetro do urólitos. Cães com urólitos refratários à terapia clínica, quando recomendações clínicas não podem ser mantidas por causa de intolerância ao fármaco ou à dieta pelo paciente, ou ainda quando ocorrem certos defeitos anatômicos que possam predispor a ITU e à formação dos urólitos (LULICH et al., 2004). Os autores objetivaram relatar um caso de urolitíase vesical e uretral em um cão com obstrução total, apresentando métodos de diagnóstico e tratamento. RELATO DO CASO Foi atendido um cão na clínica veterinária Animal s que atua na área de clínica medica e cirúrgica de pequenos animais, localizada em Teresina, Piauí, Brasil. Um canino macho, da raça Yorkshire de 12 anos de idade pesando 3 quilos, com queixa clínica de dificuldade de locomoção, apatia, polaquiúria, disúria, anorexia, vômito, prostração, várias tentativas de micção não se verificando urina e, apresentando um progressivo emagrecimento. Ao exame clínico constatou-se, apatia, abdômen distendido, algia abdominal, dificuldade de locomoção levantando-se a suspeita de urolitiase. Foi coletado 5 ml de sangue através da venopunção da jugular, com seringa 1 e agulha 2, e acondicionados em tubos de ensaio estéreis, para realização de hemograma, como também para avaliação da função renal e hepática. Para confirmação da suspeita o paciente foi encaminhado ao exame ultrassonográfico para avaliação da cavidade abdominal e exame radiológico para avaliação das vias urinárias inferiores. Na avaliação do hemograma foi observado neutrofilia e linfopenia absolutas, com normocitose e normocromia. O exame bioquímico revelou concentrações de uréia e creatinina de 87 mg/dl e 1,6 ml/dl respectivamente e, fosfatase alcalina de 95 U/L. No exame ultrassonográfico a uretra apresentava paredes espessadas e com sedmentos em seu interior sinais característicos de uretrite; glândula prostática com alterações de volume (HPB); vesícula urinária distendida, apresentando paredes espessadas contendo em seu interior sedmentos, cristais e celularidade intensa 1 Seringas descartáveis 10 ml, Becton Dickson 2 Agulhas descartáveis 25x7mm, Becton Dickson ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.7, N.13; 2011 Pág. 972

4 (cistite bacteriana); região perineal apresentando aumento de volume com infiltração e ecogenicidade mista. Na radiografia abdominal foi diagnosticado presença de microcalculações (cristais) em vesícula urinária e em uretra na base peniana. Foram realizados dois procedimentos cirúrgicos, castração através da ablação dos testículos e da bolsa escrotal e a uretrotomia pré-escrotal, devido a obstrução total da uretra. O protocolo anestésico dissociativo foi realizado para indução, sendo uma diluição de 1 ml de xilazina, 1 ml de ketamina, 1 ml de diazepam em 7 ml de solução fisiológica. Sendo aplicado dessa diluição 1mL para cada 4 kg de peso vivo. A manutenção foi realizada através de anestesia geral inalatória com halotano, após o procedimento cirúrgico foi aplicado antibiótico e cloridrato de tramadol por via intramuscular e no local da cirurgia foi aplicado Rifamicina spray. O pós-cirúrgico foi feito com aplicação de cloridrato de tramadol (4mg/kg QID/IM durante 3 dias) e Meloxican (0.2mg/kg BID, durante 10 dias). DISCUSSÃO A sintomatologia apresentada pelo animal aliada aos exames complementares, principalmente o radiográfico e ultrassonográfico, confirmaram um caso de urolitiase obstrutiva total. A metodologia empregada na confirmação da suspeita corrobora com SPADER et al. (2006), que relataram um caso de urolitíase vesical e uretral em um cão, onde esse apresentava apatia, anorexia, polaquiúria, disúria, hematúria, relutância para movimentar-se e dor a palpação do abdômen ventral, ressaltando ainda que, exames complementares tais como, radiografia simples em projeção lateral e ultrassonografia são fundamentais, tendo este último 100% de acurácia no diagnóstico de litíase vesical (SCHAEFFTER, 1997; LULICH et al., 2004). No exame bioquímico foi verificado concentrações de uréia de 87 mg/dl, valor acima do limite para cães que permite-se valores entre 10 e 31 mg/dl. A creatinina encontrada (1,6 mg/ml) também encontrava-se acima do valor de referência (0,5-1,5mg/mL), demostrando evidenciada disfunção renal (OLSEN, 2004). As concentrações da fosfatase alcalina estão acima do normal, como ressaltado por LULICH et al. (1997), que observaram um leve aumento na atividade sérica dessa isoenzima hepática em cães com urolitíase. No exame ultrassonográfico a uretra apresentava paredes espessadas e com sedmentos em seu interior sinais característicos de uretrite; glândula prostática com alterações de volume (HPB); vesícula urinária distendida em decorrência do aumento prostático e principalmente pela obstrução da uretra, apresentando paredes espessadas contendo em seu interior sedmentos, cristais e celularidade intensa em decorrência de cistite bacteriana (FIGURA 1); região perineal apresentando aumento de volume com infiltração e ecogenicidade mista. Esse método de diagnóstico também foi utilizado por FORRESTER & LEES (1998), que indicam a ultrassonografia na busca e identificação de urólitos, assim como avaliar o grau de obstrução. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.7, N.13; 2011 Pág. 973

5 FIGURA 1: Avaliação ultrassonográfica da vesícula urinária: Presença de sedimentos, cristais e celularidade intensa (cistite bacteriana). Fonte: Clínica Animal s. A radiografia confirma presença de microcalculações (cristais) em vesícula urinária e em uretra especialmente base peniana (FIGURA 2), sendo este último causador da obstrução total. Conforme NELSON & COUTO (2001), a parede vesical fica espessada e os cálculos propriamente ditos são poucas vezes palpáveis, sendo que no relato em questão apenas os cálculos uretrais puderam ser palpados. A radiografia simples e contrastada possibilita diagnosticar urólitos, pesquisar irregularidades da mucosa vesical, divertículos e rupturas urinárias (LULICH et al. 2004). FIGURA 2: Visualização radiográfica do cão. Setas indicando presença de urólitos em vesícula urinária bem como na uretra. Fonte: Clínica Animal s. A castração por ablação de testículos e bolsa escrotal foi realizada devido ao diagnóstico ultrassonográfico referenciar hiperplasia prostática que pode levar entre outras complicações à obstrução uretral, bem como por preferência do proprietário. A uretrotomia pré-escrotal foi realizada para remoção dos urólitos (FIGURA 3) alojados na base do pênis, FOSSUM (2001), afirma que é um procedimento indicado na remoção de cálculos alojados na uretra peniana distal. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.7, N.13; 2011 Pág. 974

6 FIGURA 3: Urólitos extraídos da base da uretra peniana. Fonte: Clínica Animal s Segundo COWAN (1998), a dissolução dos cálculos a e remoção cirúrgica são as escolhas terapêuticas disponíveis para pacientes caninos. As desvantagens para a dissolução clínica podem ser o custo, a necessidade de reavaliações frequentes, a má cooperação do proprietário em relação à manutenção ou regime dietético adequado (FOSSUM, 2001). CONCLUSÕES A urolitíase deve ser diagnosticada e tratada o mais cedo possível, prevenindo complicações futuras de ordem sistêmica, que podem levar o animal a óbito. O uso do diagnóstico por imagem é imprescindível na detecção e avaliação do paciente com urolitíase, fornecendo subsídios para o tratamento, quer seja sua dissolução clínica quer seja remoção cirúrgica. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BEBCHUCK, T.N. Cálculos e neoplasias na bexiga. In: HARARI, J. Segredos em cirurgia de pequenos animais. Porto Alegre: Artmed, p , COWAN, L.A Vesicopatias. In: BIRCHARD, S.J.; SHERDING, R. G. manual Saunders: clinica de pequenos animais. São Paulo: Roca, p , FORRESTER, S.D. LEES, G.E. Nefropatias e ureteropatias. In: BIRCHARD, S.J., SHERDING, R.G. Manual Saunders: Clínica de pequenos animais. São Paulo: Roca, p , FORRESTER, S.D. Nefropatias e ureteropatias. In: BIRCHARD, S. J.; SHERDING, R.G. Manual Saunders: Clínica de Pequenos Animais. São Paulo: Roca, seção 8, cap. 97, p , FOSSUM, T.W. Cirurgia de pequenos animais. São Paulo: Roca, p ; , GRUN, R.L., TEIXEIRA, M.A.C., LUNARDI, V.B., FISCHER, C.D.B., GARRAFIELO, K. Imagem radiográfica, ultrassonográfica e por tomografia computadorizada de ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.7, N.13; 2011 Pág. 975

7 cálculos vesicais de estruvita em um cão (relato de caso). Veterinária em Foco, v.4, n. 1, p , LULICH, J.P., OSBORNE, C.A., BARTGES, J.W., POLZIN, D.J., Afecções do trato urinário inferior dos caninos. In: ETTINGER, S.J.; FELDMAN, E.C. Tratado de medicina interna veterinária: moléstias do cão e do gato. 4 ed. v. 2. São Paulo: Manole, seção XIII, cap. 141, p , LULICH, J.P., OSBORNE, C.A., BARTGES, J.W. Distúrbios do trato urinário inferior dos caninos. In: ETTINGER, S. J. & FELDMAN, E.C. Tratado de Medicina Interna Veterinária. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, cap. 176, p , NELSON, R.W. & COUTO, C.G. Urolitíase canina. In: NELSON, R.W. & COUTO, C.G. Medicina Interna de Pequenos Animais. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, p , NELSON, R.W.; COUTO, C.G. Urolitíase canina. In: NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Medicina interna de pequenos animais. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, p , SCHAEFFTER, C.D. Diagnóstico ultrassonográfico das principais afecções da bexiga urinária em cães e gatos. Revista Clínica Veterinária. v. 2, n. 6, p , SHAW, D.H.; IHLE, S.L. Medicina interna de pequenos animais. Porto Alegre: Artmed, SOUSA, L.C. Urolitíase canina. 85f. Trabalho de conclusão de curso Universidade Castelo Branco, Goiânia, 2008 SPADER, M.B., XAVIER, F.S., FERREIRA, L.N. SILVA., F.S., CUNHA, G., ARAÚJO, G.A. Urolitíase vesical Relato de um caso Disponível em: Acesso em: 17 ago OLSEN, D. Ruptura e cálculos ureterais. In: HARARI, J. Segredos em cirurgia de pequenos animais. Porto Alegre: Artmed, p , OSBORNE, C.A., KRUGER, J.M., LULICH, J.P., POLZIN, D.J. LEKCHAROENSUK, C. Doenças do trato urinário inferior dos felinos. In: ETTINGER, S.J. & FELDMAN, E.C. Tratado de Medicina Interna Veterinária. 5 ed. São Paulo: Manole, v. 2, p , ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.7, N.13; 2011 Pág. 976

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