INSTITUTO DE INFECTOLOGIA EMÍLIO RIBAS MARIA DO SOCORRO CARNEIRO FERRÃO

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1 INSTITUTO DE INFECTOLOGIA EMÍLIO RIBAS MARIA DO SOCORRO CARNEIRO FERRÃO

2 ATENDIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESNTES PORTADORES DE DST/AIDS: Relato do cotidiano Hospitalar 24/08/2013

3 Vírus do HIV

4

5 CASO 1 A.G, 17 anos, feminina, AIDS transmissão vertical. Aos 3 anos foi morar com a Avó materna juntamente com dois irmãos, de 2 anos e 12 anos, devido falecimento dos pais com AIDS. Nesse momento, foi feito investigação do HIV, os dois irmãos negativos. A partir dos 3 anos iniciou o acompanhamento neste hospital. O irmão mais velho usuário de drogas. Aos 9 anos, a paciente sofreu abuso sexual desse irmão, sendo encaminhada para a saúde mental (psicólogo e psiquiatra), indo morar em casa de apoio para crianças portadoras do HIV/AIDS, por ordem judicial. Ficou até 13 anos, quando foi adotada por uma família com dois filhos adolescentes. A convivência foi pacifica no primeiro ano, quando começou a competição por espaço, ciúmes dos pais, piorando o seu quadro mental. Por três vezes tentou o suicídio, parou de tomar todos os remédios. Tudo isso levou os pais ao Fórum, dizendo não querer mais a guarda. Enquanto aguardava a decisão judicial, tentou novamente o suicido, quando foi internada neste serviço. Encontra-se internada há nove meses!!!! Não recebe visitas de familiares, amigos, não estuda, nenhuma casa de apoio, ou abrigo quer recebe-la!!! Se diz abandonada!!!! Muito triste, com períodos de euforias!!! Infantilizada, brinca de bonecas. O quarto de hospital e sua casa!!!

6 CASO 2 G.A.V, 8 anos, AIDS, transmissão vertical, diagnóstico de sífilis congênita com um ano de vida, e também HIV. Mãe não fez pré-natal, usuária de drogas HIV positivo, pai traficante, usuários de droga e HIV positivo, estando presos. Mora com a Avó paterna juntamente com irmão de seis anos com HIV negativo. Essa Avó apresentou um câncer de mama diagnosticou HIV positivo, que pegou do marido traficante usuário de droga. Essa mesma Avó tem mais dois filhos com HIV, todos usuários de drogas, atualmente presos por tráficos. Questões pela criança: tomo remédios meu irmão não!!! Porque meus pais estão presos? Que doença eu tenho? Porque fico internada?

7 CASO 3 Adolescente, 15 anos, acompanhado dos pais, filho único, com diagnóstico recente de AIDS, já com doenças oportunistas. Pais com sorologias negativas. Menor iniciou atividade sexual aos 10 anos sempre com meninos/jovens, sem preservativo. Adquiriu sífilis, HIV, HPV, Gonorreia e herpes genital. Com muitas duvidas: Contar para os amigos/familiares sua condição de HIV/DST? Há quanto tempo meus pais sabiam da minha homossexualidade? Será que eles vão contar para alguém? Ou vamos fazer um pacto de silêncio?

8 CASO 4 - Adolescente, 16 anos. História: com 7 anos de idade, o pai faleceu com AIDS. Era usuário de drogas EV, e mãe fez exame para HIV resultado (+), Pedro fez exame para HIV (+). Acompanhado nessa Instituição, tendo sido internado com: Pneunomia, Diarréia, Desidratação (4 vezes). Última internação +- 6 meses, cirurgia de apêndice Não usa remédio, só quando quer!!!!! Falta à consulta xinga todo mundo Xinga a mãe, médicos, e toda a equipe. Diz ser diferente dos outros amigos, é inquieto, arredio,. Tem namorada e vida sexual ativa (afirma que usa preservativo).

9 HIV É DOENÇA CRÔNICA? TEM CURA? TEM VACINA?

10 ATUALIZAÇÃO EM HIV/AIDS Estimativa de adultos e crianças vivendo com HIV/Aids 2010 North America 1.3 million [1.0 million 1.9 million] Western & Central Europe [ ] Middle East & North Africa Caribbean [ ] [ ] Latin America 1.5 million [1.2 million 1.7 million] Sub- Saharan Africa 22.9 million [21.6 million 24.1 million] Eastern Europe & Central Asia 1.5 million [1.3 million 1.7 million] East Asia [ million] South & South- East Asia 4.0 million [3.6 million 4.5 million] Oceania [ ] Total: 34.0 milhões [ milhões] Fonte: Organização Mundial da Saúde

11 ATUALIZAÇÃO EM HIV/AIDS Resumo global da epidemia da AIDS 2010 Números de pessoas vivendo com HIV/AIDS Pessoas infectadas com HIV em 2010 Mortes por AIDS em 2010 Total Adultos Mulheres Crianças (<15 anos) Total Adultos Crianças (<15 anos) Total Adultos Crianças (<15 anos) 34.0 milhões [ milhões] 30.1 milhões [ milhões] 16.8 milhões [ milhões] 3.4 milhões [ milhões] 2.7 milhões [ milhões] 2.3 milhões [ milhões] [ ] 1.8 milhões [ milhões] 1.5 milhões [ milhões] [ ] Fonte: Organização Mundial da Saúde

12 ATUALIZAÇÃO EM HIV/AIDS Número de Casos de Aids NotiKicados no Brasil Junho (34,6%) (65,4%) Total: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais junho 2011

13 ATUALIZAÇÃO EM HIV/AIDS A Aids no cenários dos nossos dias Doença Crônica 1 Comorbidades 2 Envelhecimento Natural 3 Impacto nas Emoções e Qualidade de Vida 5,6 Envelhecimento Prematuro? 4 Comorbidades 1. Mansky KC. Clin Interv Aging 2010;5:285-92; 2. Guaraldi G, et al. Clin Infect Dis 2009;49: ; 3. Justice AC. Curr HIV/AIDS Rep 2010;7:69 76; 4. Desai S & Landay A. Curr HIV/AIDS Rep 2010;7:4-10; 5. Adams KB, et al. Occup Ther Int 2011;18:4 17; 6. Vance DE, et al. J Neurosci Nurs 2010;42:150-6

14 Quais as consequências da infecção pelo HIV? Diminuição da imunidade celular com consequente risco de infecções e neoplasias oportunistas importância do CD4 Doença sistêmica inflamatória que acelera o envelhecimento importância da viremia

15 Quais as consequências da infecção pelo HIV? Diminuição da imunidade celular com consequente risco de infecções e neoplasias oportunistas Doença sistêmica inflamatória que acelera o processo de envelhecimento MATERIAL DE USO EXCLUSIVO PARA ÁREA MÉDICA

16 HIV/AIDS ENVELHECIMENTO PRECOCE DOENÇA CRÔNICA!?

17 COMPROMETIMENTO MULTISISTÊMICO SISTEMA NERVOSO CENTRAL: DOENÇA CARDIOVASCULAR COMPROMENTIMENTO ÓSSEO, RENAL, FÍGADO, TGI, ENDOCRINO, PULMÃO, HEMATÓLOGICO

18 Distúrbios Mentais ü SÃO MAIS PREVALENTES EM PACIENTES SOROPOSITIVOS PARA HIV ü PROVOCAM COMPORTAMENTOS DE RISCO E INTERFEREM COM A ADESÃO AO TRATAMENTO Distúrbios Psiquiátricos, % HCSUS (N = 2864) NCS- R (N = 9282) Depressão maior Distúrbios do humor Distúrbios gerais de ansiedade Síndrome do pânico Qualquer distúrbio relacionado ao uso álcool/drogas NCS-R (National Comorbidity Survey) HCSUS (HIV Cost and Services Utilization Study) Bing EG, et al. Arch Gen Psychiatry. 2001;58: Burnam MA, et al. Arch Gen Psychiatry. 2001;58: Kessler RC, et al. Arch Gen Psychiatry. 2005;62:

19 INTERFERÊNCIA NO TRATAMENTO E CONSIDERAÇÕES DE SAÚDE A RELAÇÃO ENTRE HIV, DISFUNÇÃO NEUROCOGNITIVA E DEPRESSÃO É COMPLEXA 1,2 QUEIXAS NEUROCOGNITIVAS EM SOROPOSITIVOS PARA HIV TEM SIDO CORRELACIONADAS COM SINTOMAS DEPRESSIVOS 1,2 E USO DE DROGAS ILÍCITAS 3 ADICÇÃO, DEPRESSÃO, E ANSIEDADE PODEM INTERFERIR NO TRATAMENTO DO HIV E ESTÃO ASSOCIADAS COM MAIOR MORTALIDADE, INTERRUPÇÃO DE TARV E MÁ ADESÃO Rourke SB, et al. J Clin Exp Neuropsychol. 1999;21: Castellon SA, et al. J Clin Exp Neuropsychol. 2006;28: O'Connor PG, et al. N Engl J Med. 1994;331: Ickovics JR, et al. JAMA 2001; 285: Pence BW, et al. J Acquir Immune Defic Syndr 2007; 44: Ickovics JR, et al. AIDS 2006; 20: Bangsberg DR, et al. ICAAC Abstract #1721.

20 Prevenção Primária Prevenção Planejada da Gravidez em Mulheres Positivas para o HIV Prevenção da Transmissão Vertical do HIV Garantia de Seguimento e Tratamento Adequados F: OMS, 2010 Intervenções para Prevenir a Transmissão Vertical em Gestantes Positivas para o HIV

21 TRANSMISSÃO TRANSMISSÃO VERTICAL Ø INTRA-ÚTERO: Ø PERI E INTRAPARTO: Ø ALEITAMENTO MATERNO SANGÜÍNEA ABUSO SEXUAL USUÁRIO DE DROGAS DIAGNÓSTICO PRECOCE E INTERVENÇÃO NA GESTANTE TV DO HIV < 2%

22 PROGRAMA NACIONAL DE DST/AIDS INIBIÇÃO LACTAÇÃO; FORNECIMENTO DE FÓRMULAS LÁCTEA ATÉ 6 MESES; PRÉ NATAL DE QUALIDADE, NA PREVENÇÃO SÍFILIS CONGÊNITA; USO DE AZT NO RN ATÉ 42 DIAS DE VIDA; SE MÃENÃO USOU O ARVs AZT + NVP ACESSO AOS EXAMES (HEMOGRAMA, CD4, CV); TESTE RÁPIDO NA MATERNIDADE PARA HIV E SÍFILIS (GESTANTE QUE NÃO REALIZOU EXAME).

23 PROGRAMA NACIONAL DE DST/AIDS INTERVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL; TAXA DE TRANSMISSÃO 8.3%; EM 2004, A SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA FEZ UM LEVANTAMENTO: TAXA DE TRANSMISSÃO NO BRASIL, 3.5% Á 13.8% MÉDIA DE 8.5%; EM SÃO PAULO A TAXA DE TRANSMISSÃO < 2%; PORTANTO TEMOS EM MÉDIA RN EXPOSTO AO HIV/ANO.

24 PROGRAMA NACIONAL DE DST/AIDS SEGUIMENTO DA CRIANÇA EXPOSTA AO HIV: SOLICITAR EXAMES PARA AFASTAR A INFECÇÃO: CARGA VIRAL; CD4; SOROLOGIA ANTI-HIV. AFASTAR CO-INFECÇÕES: VACINAÇÃO.

25 PATOGENIA DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV FATORES MATERNOS > ESTÁGIO DA DOENÇA > ESTADO NUTRICIONAL > RESPOSTA IMUNE > VÍRUS: CARGA VIRAL, GENÓTIPO, FENÓTIPO > EXPOSIÇÃO DO FETO ÀS SECREÇÕES > AMAMENTAÇÃO: COLOSTRO, DURAÇÃO, INFLAMAÇÃO FATORES OBSTÉTRICOS > ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO PLACENTÁRIO > LESÃO DE BARREIRA > IDADE GESTACIONAL > RESPOSTA IMUNE E GENÉTICA FETAL > INTEGRIDADE DA PELE E MUCOSA

26 HIV CO-INFECÇÃO ü HEPATITE B e C ü SÍFILIS ü HPV ü TB ü HTLV ü TOXOPLASMOSE ü CMV ü NEOPLASIAS

27 HISTÓRICO DA AIDS PEDIÁTRICO TRANSMISSÃO VERTICAL; SEXUAL; SANGUÍNEA.

28 CRIANÇAS/ADOLESCENTES VIVENDO COM HIV/AIDS TRATAMENTO; REVELAÇÃO; ADESÃO; ABORDAGEM DO ACOMPANHAMENTO.

29 TRANSMISSÃO HIV/AIDS NO ADOLESCENTE VERTICAL (MÃE/FILHO) SEXUAL SANGÜÍNEA DROGAS ENDOVENOSA

30 SINAIS DE ALERTA PARA DEFINIR DOENÇA. QUANDO SUSPEITAR? QUADRO CLÍNICO CD4/CD8; CARGA VIRAL; CO-INFECÇÕES.

31 ABORDAGEM DO ADOLESCENTE VIVENDO COM HIV/AIDS - TRANSMISSÃO VERTICAL - ADOLESCENTE QUE DESCOBRE SUA CONDIÇÃO DE HIV/AIDS - TRANSFUSÃO SANGÜÍNEA - COMPORTAMENTO DE RISCO SEXUAL - DROGAS ENDOVENOSA

32 ADOLESCENTE COM HIV/AIDS TRANSMISSÃO VERTICAL (VIVENDO COM HIV/AIDS) REVELAÇÃO DO HIV SINTOMAS E SINAIS DA DOENÇA

33 IDAS E VINDAS AOS SERVIÇOS DE SAÚDE; VÍNCULO COM A INSTITUIÇÃO E A EQUIPE DE SAÚDE INTERNAÇÕES MEDICAÇÕES

34 CONHECE OS EXAMES (CD 4, CARGA VIRAL, ETC...) IMPORTANCIA DA ADESÃO AOS MEDICAMENTOS EFEITOS COLATERAIS DOS ANTIRETROVIRAIS (ARV)

35 TRATAMENTO ANTIRETROVIRAIS DOENÇAS OPORTUNISTAS PROFILAXIAS DAS DOENÇAS

36 DIFICULDADES!!!!!

37 DIFICULDADES NA ABORDAGEM ADESÃO; TERMINALIDADE (CUIDADOS PALIATIVOS); INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS; ATRASO NA LIBERAÇÃO DE ARVS PARA CRIANÇA/ ADOLESCENTE; POUCOS ESTUDOS NA ÁREA PEDIÁTRICA.

38 PREPARO DA EQUIPE: (MULTIPROFISSIONAL MULTIDISCIPLINAR) CUIDADORES REVELAÇÃO

39 ANTES DOS ARVS!!! A PREOCUPAÇÃO ERA COM SOBREVIVÊNCIA!!! HOJE!!! COM OS ARVS DE ALTA POTÊNCIA : QUEREMOS MELHORAR QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES AUMENTO DA SOBREVIDA

40 SEGUIMENTO AMBULATÓRIO; HOSPITAL DIA; UNIDADE DE INTERNAÇÃO.

41 DEFINIÇÃO CASOS DE AIDS ADOLESCENTES A) CATEGORIA IMUNOLÓGICA 1- CD 4 > 500 CÉLULAS (>29 %) 2- CD 4 ENTRE CÉLULAS (14 a 28%) 3- CD 4 <200 CÉLULAS (< 14%)

42 B) CATEGORIA CLÍNICA - ASSINTOMÁTICA - SINTOMÁTICA (DOENÇAS INDICATIVA DE AIDS)

43 OBJETIVO DO TRATAMENTO ARVS: PROLONGAR E MELHORAR QUALIDADE DE VIDA REDUZIR CARGA VIRAL E AUMENTAR CD4 REDUZIR A TRANSMISSÃO TRABALHO EM EQUIPE ADESÃO TRABALHO EM EQUIPE

44 ANTIRRETROVIRAIS APROVADOS: NRTI, Nucleoside reverse transcriptase inhibitor; NNRTI, Non- nucleoside reverse transcriptase inhibitor; PI, protease inhibitor Nelhinavir Integrase Inhibitor Delavirdine CCR5 Antagonist/Fusion Inhibitor Ritonavir Indinavir Nevirapina 3TC Saquinavir Tenofovir Lopinavir/r Amprenavir Efavirenz Abacavir Enfuvirtide Darunavir Atazanavir Emtricitabina Tipranavir Fosamprenavir Maraviroc Raltegravir Etravirina 5 AZT ddl ddc d4t AZT - zidovudina; ddi - didanosina; ddc - zalcitabina; d4t estavudina; 3TC lamivudina

45 Arsenal terapêutico para crianças ITRN e ITRNt ZIDOVUDINA (1993) ESTAVUDINA (1997) DIDANOSINA (1998) LAMIVUDINA (1999) ABACAVIR (2001) TENOFOVIR (2003) DIDANOSINA EC (2005) ITRNN NEVIRAPINA (2001) EFAVIRENZ (1999) ETRAVIRINA (2010) INIBIDORES DE PROTEASE RITONAVIR (1996) (2011) SAQUINAVIR (1996) INDINAVIR (1997) NELFINAVIR (1998)* AMPRENAVIR (2001) LOPINAVIR/r (2002) (2010) ATAZANAVIR (2004) FOSAMPRENAVIR (2005) (2011) DARUNAVIR (2007) (2011) TIPRANAVIR (2011) INIBIDOR DE FUSÃO ENFUVIRTIDA (2005) INIBIDOR DE INTEGRASE *excluído em 2007 RALTEGRAVIR (2009)

46 EFEITOS ADVERSOS DOS ANTI-RETROVIRAIS DISTÚRBIO GÁSTRICO INTESTINAIS: NAÚSEAS VÔMITOS DIARRÉIA HEPATITE GASTRITE NEURITE PERIFÉRICA PANCREATITE COLESTEROL ELEVADO TRIGLICERÍDEOS ALTOS ALERGIA NO CORPO DISTURBIOS HORMONAIS METABÓLICOS PSIQUIÁTRICOS ANEMIA RISCO DIABETES RISCO DE INFARTO LIPODISTROFIA OSTEOPENIA OSTEOPOROSE DISFUNÇÃO SEXUAL CÁLCULO RENAL

47

48 HISTÓRICO DA AIDS PEDIÁTRICA DÉCADA 1980 Ø CRIANÇAS COM INFECÇÕES DE REPETIÇÃO; Ø DESNUTRIDA GRAVE; Ø DIARRÉIA CRÔNICA; Ø INFECÇÕES OPORTUNISTAS. FEITO O DIAGNÓSTICO DE AIDS PEDIÁTRICA TRATAMENTO: SEM ARVS PROGNÓSTICO: RESERVADO!!!

49 HISTÓRICO DA AIDS PEDIÁTRICA DÉCADA 1990 AUMENTO DOS CASOS DE AIDS EM MULHERES AUMENTO DOS CASOS DE HIV/AIDS NA CRIANÇA EXAMES DE CD4/CARGA VIRAL CONTROLE DOS BANCOS DE SANGUES/PREVENÇÃO PROFILAXIA DAS INFECÇÕES OPORTUNISTAS INTERVENÇÃO NA TRANSMISSÃO VERTICAL (MELHOR ENTENDIMENTO MOMENTO DA INFECÇÃO) CLASSIFICAÇÃO IMUNOLÓGICA/CLÍNICA DAS CRIANÇAS/ ADOLESCENTE

50 HISTÓRICO DA AIDS PEDIÁTRICA DÉCADA 1990 DEFINIÇÃO DA CRIANÇAS/ADOLESCENTE DOENTE E/OU EXPOSTO AO HIV PREOCUPAÇÃO COM ÀS CO-INFECÇÕES VACINAS (CALENDÁRIO VACINAL) NOVOS ANTI-RETROVIRAIS TRABALHO EM EQUIPE; CONSENSOS BRASILEIROS (MINISTÉRIO DA SAÚDE) MOBILIZAÇÃO DA SOCIEDADE PARA IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE HIV/AIDS

51 HISTÓRICO DA AIDS PEDIÁTRICA DÉCADA 2000 MAIORES CONHECIMENTOS SOBRE O VÍRUS; NOVOS ANTI-RETROVIRAIS/EFEITOS ADVERSOS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSA; NOVOS EXAMES; TRABALHO EM EQUIPE; PREOCUPAÇÃO COM ADESÃO/REVELAÇÃO; ATUAÇÃO DE OUTRAS ESPECIALIDADES MÉDICAS NO ATENDIMENTO DO HIV/AIDS (ONCOLOGISTA, CARDIOLOGISTA, NEUROLOGISTA, PSIQUIATRA, DERMATOLOGISTA, ENDOCRINOLOGISTA, ORTOPEDISTA ETC...).

52 HISTÓRICO DA AIDS PEDIÁTRICA DÉCADA 2000 RESISTÊNCIA DOS ARVS; AUMENTO DA SOBREVIDA DOS PACIENTES COM MELHORIA DA QUALIDADE; IMPACTO: REVELAÇÃO/ADESÃO/ PREVENÇÃO.

53 É AGORA!!! A IMPORTÂNCIA DA ADESÃO/PREVENÇÃO: EQUIPE MULTI-DISCIPLINAR; O CUIDADOR; VACINAS PARA HIV; AINDA COM DIFICULDADES NA REVELAÇÃO!!! OS ADOLESCENTES!!!!

54 FATORES QUE INFLUENCIAM NA EVOLUÇÃO DA INFECÇÃO PELO HIV Ø DIAGNÓSTICO PRECOCE Ø CONHECIMENTO/EXPERIÊNCIA DO MÉDICO Ø ACOMPANHAMENTO MÉDICO ADEQUADO Ø ACESSO A MEDICAMENTOS E EXAMES LABORATORIAIS ESPECÍFICOS

55 A RESISTÊNCIA AOS ANTI- RETROVIRAIS DEVERÁ SER O GRANDE LIMITADOR DA SOBREVIDA DOS PACIENTES EM MÉDIO E LONGO PRAZO.

56 TRATAMENTO DIMINUI A REPLICAÇÃO DO VÍRUS DO HIV NO SANGUE: DIMINUI A CARGA VIRAL MELHORA A IMUNIDADE: AUMENTA O CD4 QUE SÃO AS CELULAS DE DEFESAS, DIMINIUINDO AS DOENÇAS OPORTUNISTAS E CONSEQUENTEMENTE A MORTE ISSO É VERDADE!!!!

57 VERDADES: NOS ANOS 2000 PREVENÇÃO NA GESTANTE, BANCOS DE SANGUE, NOS FERIMENTOS COM CONTATO (SANGUE, MEDICAMENTOS NOS CASOS DE ESTUPRO, E PÓS EXPOSIÇÃO) AS PESSOAS TEM PRECONCEITOS COM RELAÇÃO AO HIV/AIDS A QUEM REVELAR A CONDIÇÃO HIV? VERGONHA? MEDO? DISCRIMINAÇÃO?

58 VERDADES: A TERAPIA DEPENDE: PESO, IDADE, CARGA VIRAL CD4 DOENÇAS OPORTUNISTAS ÍNDICE MASSA CORPOREA CO-INFECÇÕES (TUBERCULOSE, DST, CÂNCER)

59 VERDADES: SE NÃO USAR O MEDICAMENTO ADEQUADAMENTE O VIRUS SE TORNA RESISTENTE, E EU POSSO TRANSMITIR PARA ALGUÉM UM VIRUS FORTE NÃO POSSO TRANSAR SEM CAMISINHA!!!! DST AUMENTA O RISCO DE PEGAR O HIV!!!

60 MITOS: NÃO PRECISO DOS REMÉDIOS!!! NÃO ME SINTO DOENTE... NASCI COM HIV E DAÍ??!!! VOU TRANSAR TODOS (AS).. NÃO TENHO RESPONSALIDADES POR TER O HIV: PEGUEI DA MINHA MÃE OU ALGUÉM PASSOU PARA MIM O RESTO...

61 MITOS: POSSO TRANSAR SEM CAMISINHA, JÁ QUE TENHO CARGA VIRAL BAIXA E CD4 ALTO SE O PARCEIROS (AS) COM HIV POSSO TRANSAR SEM CAMISINHA??

62 MITOS: SE CARGA VIRAL BAIXA E CD4 ALTO POSSO PARAR OS REMÉDIOS?? POSSO: BEBER? FUMAR? DROGAS OS REMDIOS DEFORMA MEU CORPO? ENGORDA?

63 Adesão Revelação Desafios da Transmissão Ver0cal do HIV Abordagem do Adolescente Falha Terapêutica Resistência Oportunidades Perdidas Direito Reprodutivo Reprodução Assistida Desconhecimento/Não Atualização do Profissional Alta Dinamicidade da Epidemia Ai, o que fazer? O que fazeeer?

64 F: EUA,2011; UNAIDS,2011.

65 CUIDAR DO CUIDADOR TRABALHO EM EQUIPE; ADESÃO REVELAÇÃO PREVENÇÃO EXAMES ESCOLA HORÁRIOS DOS ARVS E NO DIA À DIA... ORIENTAÇÕES SOBRE OS ARVS INTERNAÇÕES RESISTÊNCIA AOS ARVS TREINAMENTOS/RECICLAGEM CONTROLE DA DOR ORIENTAÇÃO ALIMENTAR CO-INFECÇÕES PROCEDIMENTOS MÉDICOS VACINAS TERMINALIDADE

66 PACIENTES MULTI DROGA RESISTENTE CO-INFECÇÕES ADESÃO DST TRANSIÇÃO PEDIATRA/CLÍNICO GRAVIDEZ VACINA PARA HIV!!!! E Hoje... SEXUALIDADE FAMÍLIA PERSPECTIVA: DOENÇA CRÔNICA Controle da Dor AMIGOS MORTE!!! REVELAÇÃO ESCOLA/FACULDADE PROFISSÃO TRABALHO EM EQUIPE; Terminalidade

67 E HOJE... QUEM CUIDA DO CUIDADOR? OU MELHOR: QUEM CUIDA DE NÓS?????!!!!!!!

68 FUTURO ELIMINAÇÃO DA TRANSMISSÃO DE MÃE/ FILHO CONTROLE DAS DSTs TODOS OS PACIENTES RECEBENDO TRATAMENTO NO MUNDO CURA VACINAS AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA!!!

69 E OS CASOS QUE DISCUTIMOS?

70 ESTAMOS JUNTOS!!!!!

71

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