Superior Tribunal de Justiça

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Superior Tribunal de Justiça"

Transcrição

1 HABEAS CORPUS Nº DF (2010/ ) RELATORA IMPETRANTE IMPETRADO PACIENTE : MINISTRA LAURITA VAZ : ANTONIO CARLOS ALVES LINHARES - DEFENSOR PÚBLICO : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS : ILDEU MACIEL DA CUNHA EMENTA HABEAS CORPUS. ART. 129, 2.º, INCISO II, DO CÓDIGO PENAL. PACIENTE QUE TRANSMITIU ENFERMIDADE INCURÁVEL À OFENDIDA (SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA). VÍTIMA CUJA MOLÉSTIA PERMANECE ASSINTOMÁTICA. DESINFLUÊNCIA PARA A CARACTERIZAÇÃO DA CONDUTA. PEDIDO DE DESCLASSIFICAÇÃO PARA UM DOS CRIMES PREVISTOS NO CAPÍTULO III, TÍTULO I, PARTE ESPECIAL, DO CÓDIGO PENAL. IMPOSSIBILIDADE. SURSIS HUMANITÁRIO. AUSÊNCIA DE MANIFESTAÇÃO DAS INSTÂNCIAS ANTECEDENTES NO PONTO, E DE DEMONSTRAÇÃO SOBRE O ESTADO DE SAÚDE DO PACIENTE. HABEAS CORPUS PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESSA EXTENSÃO, DENEGADO. 1. O Supremo Tribunal Federal, no julgamento do HC /RJ, Rel. Min. MARCO AURÉLIO (1.ª Turma, DJe de 17/12/2010), firmou a compreensão de que a conduta de praticar ato sexual com a finalidade de transmitir AIDS não configura crime doloso contra a vida. Assim não há constrangimento ilegal a ser reparado de ofício, em razão de não ter sido o caso julgado pelo Tribunal do Júri. 2. O ato de propagar síndrome da imunodeficiência adquirida não é tratado no Capítulo III, Título I, da Parte Especial, do Código Penal (art. 130 e seguintes), onde não há menção a enfermidades sem cura. Inclusive, nos debates havidos no julgamento do HC /RJ, o eminente Ministro RICARDO LEWANDOWSKI, ao excluir a possibilidade de a Suprema Corte, naquele caso, conferir ao delito a classificação de "Perigo de contágio de moléstia grave" (art. 131, do Código Penal), esclareceu que, "no atual estágio da ciência, a enfermidade é incurável, quer dizer, ela não é só grave, nos termos do art. 131". 3. Na hipótese de transmissão dolosa de doença incurável, a conduta deverá será apenada com mais rigor do que o ato de contaminar outra pessoa com moléstia grave, conforme previsão clara do art. 129, 2.º inciso II, do Código Penal. 4. A alegação de que a Vítima não manifestou sintomas não serve para afastar a configuração do delito previsto no art. 129, 2, inciso II, do Código Penal. É de notória sabença que o contaminado pelo vírus do HIV necessita de constante acompanhamento médico e de administração de remédios específicos, o que aumenta as probabilidades de que a enfermidade permaneça assintomática. Porém, o tratamento não enseja a cura da moléstia. 5. Não pode ser conhecido o pedido de sursis humanitário se não há, nos autos, notícias de que tal pretensão foi avaliada pelas instâncias Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/05/2012 Página 1 de 13

2 antecedentes, nem qualquer informação acerca do estado de saúde do Paciente. 6. Habeas corpus parcialmente conhecido e, nessa extensão, denegado. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da QUINTA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, conhecer parcialmente do pedido e, nessa parte, denegar a ordem. Os Srs. Ministros Jorge Mussi, Marco Aurélio Bellizze, Adilson Vieira Macabu (Desembargador convocado do TJ/RJ) e Gilson Dipp votaram com a Sra. Ministra Relatora. Brasília (DF), 17 de maio de 2012 (Data do Julgamento) MINISTRA LAURITA VAZ Relatora Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/05/2012 Página 2 de 13

3 HABEAS CORPUS Nº DF (2010/ ) IMPETRANTE IMPETRADO PACIENTE : ANTONIO CARLOS ALVES LINHARES - DEFENSOR PÚBLICO : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS : ILDEU MACIEL DA CUNHA RELATÓRIO A EXMA. SRA. MINISTRA LAURITA VAZ: Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado em favor de ILDEU MACIEL DA CUNHA, contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, assim ementado (fl. 54): Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/05/2012 Página 3 de 13

4 "PENAL E PROCESSUAL PENAL. LESÃO CORPORAL GRAVÍSSIMA. TRANSMISSÃO DO VÍRUS HIV. ABSOLVIÇÃO. INVIABILIDADE. INTEGRIDADE FÍSICA. BEM JURÍDICO INDISPONÍVEL. CONSENTIMENTO DA VÍTIMA. INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA. INOCORRÊNCIA. FIXAÇÃO DA PENA-BASE. ART. 59, DO CP. FUNDAMENTAÇÃO. REDUÇÃO DA PENA. 1. A absolvição delitiva mostra-se inviável quando as provas existentes nos autos, em conjunto com a confissão do condenado, demonstram, inequivocadamente, a prática descrita na denúncia. Ademais, se o apelante sabia desde o início que era portador do vírus HIV e, ao manter relações sexuais com a vítima sem a devida proteção, assumiu o risco de transmitir-lhe a enfermidade incurável, impõem-se a sua condenação. 2. Não há que se falar em excludente de ilicitude referente ao consentimento da vítima quando o bem jurídico protegido é indisponível. 3. Impossível falar em inexigibilidade de conduta diversa quando o ato poderia ter sido praticado de outra forma. 4. Incabível a fixação da pena-base acima do mínimo legal, quando inexistirem circunstâncias judiciais desfavoráveis ao réu. 5. Apelo parcialmente provido. " (APR , Rel. Des. ARNOLDO CAMANHO DE ASSIS, 2ª Turma Criminal, DJe de 13/01/2010.) Narra o Impetrante que o Paciente foi condenado, como incurso no art. 129, 2.º, inciso II, do Código Penal, à pena de 03 (três) anos e 06 (seis) meses de reclusão, em regime aberto, tendo sido substituída a reprimenda privativa de liberdade por duas sanções Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/05/2012 Página 4 de 13

5 restritivas de direito. Inconformada, a Defesa interpôs recurso de apelação, que restou parcialmente provido pela Corte de origem, a fim de reduzir a reprimenda do Paciente para 02 (dois) anos de reclusão, mantidos o regime inicial e a substituição da pena. No presente writ, alega, em suma, que o delito previsto no art. 129, 2.º, inciso II, do Código Penal, não se consumou, tendo em vista que, conforme se constata do laudo de exame de corpo de delito, a ofendida é portadora assintomática do vírus HIV, pelo que não restou demonstrado o efetivo dano à sua incolumidade física. Sustenta, também, que o Paciente faz jus ao sursis humanitário. Requer, em liminar, seja determinado ao Juízo das Execuções Penais que se abstenha de executar a pena a que o Paciente foi condenado, até a apreciação final do presente writ. No mérito, pugna pela concessão da ordem, para que a conduta do Paciente seja enquadrada "em alguma daquelas constantes do Capítulo III, Título I, Parte Especial, do Código Penal" (fl. 10); e para que lhe seja concedido o sursis humanitário. O pedido liminar foi indeferido nos termos da decisão de fls. 70/71. As judiciosas informações foram prestadas às fls. 77/79, com a juntada de peças processuais pertinentes à instrução do feito. O Ministério Público Federal manifestou-se às fls. 102/107, opinando pela denegação da ordem. É o relatório. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/05/2012 Página 5 de 13

6 HABEAS CORPUS Nº DF (2010/ ) EMENTA HABEAS CORPUS. ART. 129, 2.º, INCISO II, DO CÓDIGO PENAL. PACIENTE QUE TRANSMITIU ENFERMIDADE INCURÁVEL À OFENDIDA (SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA). VÍTIMA CUJA MOLÉSTIA PERMANECE ASSINTOMÁTICA. DESINFLUÊNCIA PARA A CARACTERIZAÇÃO DA CONDUTA. PEDIDO DE DESCLASSIFICAÇÃO PARA UM DOS CRIMES PREVISTOS NO CAPÍTULO III, TÍTULO I, PARTE ESPECIAL, DO CÓDIGO PENAL. IMPOSSIBILIDADE. SURSIS HUMANITÁRIO. AUSÊNCIA DE MANIFESTAÇÃO DAS INSTÂNCIAS ANTECEDENTES NO PONTO, E DE DEMONSTRAÇÃO SOBRE O ESTADO DE SAÚDE DO PACIENTE. HABEAS CORPUS PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESSA EXTENSÃO, DENEGADO. 1. O Supremo Tribunal Federal, no julgamento do HC /RJ, Rel. Min. MARCO AURÉLIO (1.ª Turma, DJe de 17/12/2010), firmou a compreensão de que a conduta de praticar ato sexual com a finalidade de transmitir AIDS não configura crime doloso contra a vida. Assim não há constrangimento ilegal a ser reparado de ofício, em razão de não ter sido o caso julgado pelo Tribunal do Júri. 2. O ato de propagar síndrome da imunodeficiência adquirida não é tratado no Capítulo III, Título I, da Parte Especial, do Código Penal (art. 130 e seguintes), onde não há menção a enfermidades sem cura. Inclusive, nos debates havidos no julgamento do HC /RJ, o eminente Ministro RICARDO LEWANDOWSKI, ao excluir a possibilidade de a Suprema Corte, naquele caso, conferir ao delito a classificação de "Perigo de contágio de moléstia grave" (art. 131, do Código Penal), esclareceu que, "no atual estágio da ciência, a enfermidade é incurável, quer dizer, ela não é só grave, nos termos do art. 131". 3. Na hipótese de transmissão dolosa de doença incurável, a conduta deverá será apenada com mais rigor do que o ato de contaminar outra pessoa com moléstia grave, conforme previsão clara do art. 129, 2.º inciso II, do Código Penal. 4. A alegação de que a Vítima não manifestou sintomas não serve para afastar a configuração do delito previsto no art. 129, 2, inciso II, do Código Penal. É de notória sabença que o contaminado pelo vírus do HIV necessita de constante acompanhamento médico e de administração de remédios específicos, o que aumenta as probabilidades de que a enfermidade permaneça assintomática. Porém, o tratamento não enseja a cura da moléstia. 5. Não pode ser conhecido o pedido de sursis humanitário se não há, nos autos, notícias de que tal pretensão foi avaliada pelas instâncias antecedentes, nem qualquer informação acerca do estado de saúde do Paciente. 6. Habeas corpus parcialmente conhecido e, nessa extensão, denegado. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/05/2012 Página 6 de 13

7 VOTO A EXMA. SRA. MINISTRA LAURITA VAZ (RELATORA): Inicialmente, apenas esclareço que na espécie não há constrangimento ilegal a ser reparado de ofício, por não ter sido levado o caso a julgamento pelo Tribunal do Júri. Isso porque o Supremo Tribunal Federal, ao julgar o HC /RJ cujo Paciente, ciente de sua condição de portador do vírus do HIV, transmitiu a doença para Vítimas com quem mantinha relacionamentos amorosos, entendeu não se tratar o caso de homicídio. Confira-se a ementa do julgado: "MOLÉSTIA GRAVE TRANSMISSÃO HIV CRIME DOLOSO CONTRA A VIDA VERSUS O DE TRANSMITIR DOENÇA GRAVE. Descabe, ante previsão expressa quanto ao tipo penal, partir-se para o enquadramento de ato relativo à transmissão de doença grave como a configurar crime doloso contra a vida. Considerações. " (HC /RJ, 1.ª Turma, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, DJe de 17/12/2010.) Passo a analisar, assim, o pedido para que seja desclassificada a conduta, para "alguma daquelas constantes do Capítulo III, Título I, Parte Especial, do Código Penal" (fl. 10). narrada (fls. 11/12): A ordem não pode ser concedida no ponto. Na denúncia, a conduta que ensejou a condenação do ora Paciente foi assim "No período compreendido entre abril de 2005 e outubro de 2006, nesta Cidade-satélite de Ceilândia/DF, o denunciado, de forma livre e consciente, mediante meio biológico, ofendeu a saúde da vítima NEIDE DE SOUZA DOS SANTOS, transmitindo a esta o vírus HIV, sabendo ser portador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids). Consta da inclusa peça informativa que o denunciado e a vítima, durante o período acima noticiado, mantiveram relações sexuais constantes no período em que mantiveram envolvimento afetivo. Em princípio, as relações sexuais eram feitas mediante o uso de preservativos, mas, com o tempo e à medida que passaram a ter mais afinidade um para com o outro, deixaram de fazer uso do referido meio de prevenção, embora desde o ano de 1999 ILDEU soubesse ser portador do vírus HIV, fato este inicialmente não dado a conhecimento de NEIDE. O denunciado, voluntária e conscientemente, mesmo ciente de seu estado de saúde, continuou mantendo relações sexuais sem o uso de preservativo e, somente após uma discussão do casal, o mesmo informou à NEIDE que já era portador do vírus HIV, constatação esta atestada também pelo laudo de exame de corpo de delito produzido no curso das investigações. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/05/2012 Página 7 de 13

8 Ao ser interrogado, o denunciado admitiu o relacionamento afetivo com a vítima e a prática de relações sexuais desprotegidas, mesmo com prévia ciência de sua infecção pela dita enfermidade e do notório risco em transmiti-la à parceira. " Inicialmente, quanto à alegação de que não teria havido consumação do delito, mencione-se o que esclareceu o Paciente, em Juízo (fl. 57): "[...]. Que é verdadeira em parte a acusação que lhe é feita na denúncia; Que informa que conheceu Neide em 2005 e ambos passaram a namorar; Que desde à época em que se conheceram, o interrogando informou à vítima que era portador do vírus HIV; Que relatou que era soropositivo antes de manter relação com a vítima; Que ainda informa que informou Neide a respeito da doença quando ela perguntou ao interrogando o motivo pelo qual o interrogando fazia uso de transporte coletivo de passageiros sem pagar, tendo o interrogando esclarecido que era em razão de possuir essa doença; Que mesmo ciente de que o interrogando possuía HIV, Neide concordou em manter relação sexual e no início faziam uso de preservativo, mas em duas ocasiões, o preservativo se rompeu; Que a partir de então, Neide sugeriu ao interrogando que mantivessem relação sexual sem o uso do preservativo, pois ela disse que possuía o 'sangue forte' e afirmou que Deus a protegeria e jamais seria contaminada; Que o interrogando inocentemente concordou com a proposta e desde então passou a manter relação sexual com Neide sem qualquer tipo de proteção [...]." Porém, os graus de jurisdição antecedente inferiram que o Paciente transmitiu enfermidade incurável à Vitima conscientemente, e que esta, na verdade, não sabia da condição de saúde do seu parceiro. É o que consta expressamente, inclusive, o depoimento da vítima, ocorrido durante a instrução do processo-crime (fls. 57/58): "[...] Que informa que conheceu o denunciado, salvo engano em maio de 2004 ou 2005 e passou a manter relacionamento sexual com o réu; Que inicialmente o acusado fazia uso de preservativo, mas em seguida, parou de fazer uso desse método contraceptivo de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis; Que em data posterior às ocasiões em que o denunciado e a depoente mantiveram relação sexual sem uso de preservativo, o acusado revelou à depoente durante uma discussão que estava contaminado com o vírus HIV, indicando que a depoente também poderia estar contaminada; Que a depoente fez três exames para detecção do vírus e o primeiro deu resultado negativo, contudo, os demais identificaram a presença da doença; (...); Que não tem como precisar, mas calcula que a depoente e o acusado mantiveram aproximadamente trinta relações sexuais sem uso de preservativo antes que o acusado revelasse estar contaminado com o vírus HIV; (...); Que foi o acusado quem sugeriu inicialmente que deixassem de fazer uso de preservativo durante as relações sexuais, uma vez que ele não se sentia confortável e a depoente acabou concordando com a proposta, pois confiava no denunciado e em razão disso não se opôs à dispensa do método contraceptivo; (...); Que não tinha Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/05/2012 Página 8 de 13

9 condutor do julgado (fl. 59): conhecimento que o acusado estava doente até ele revelar à depoente a contaminação pelo vírus HIV; Que não tinha conhecimento que o acusado possuía passe livre de transporte público ". Por isso, consignou expressamente o Relator do recurso, que proferiu o voto "Em seu depoimento, a vítima afirmou que manteve relação sexual sem preservativo porque confiava em Ildeu e não sabia de sua condição de infectado. Ainda que houvesse consentido, não caberia falar em excludente de ilicitude, eis que a sua integridade física é considerada, neste caso, bem jurídico indisponível [...]." Assim, firmou o Desembargador, definitivamente, que (fl. 58): "Verifica-se, portanto, que o apelante sabia desde o início que era portador do vírus HIV e, ao manter relações sexuais com a vítima sem a devida proteção, assumiu o risco de transmitir-lhe a enfermidade incurável, impondo-se a sua condenação. " Com efeito, as conclusões das instâncias ordinárias soberanas quanto à análise de fatos e provas, ao examinarem todo o conjunto probatório, não podem ser reavaliadas por esta Corte Superior, a quem compete, na via estreita do habeas corpus, apenas apreciar matéria de direito. Ressaltada tal compreensão, verifica-se, sem maiores dificuldades, que os fatos que ensejaram a condenação na hipótese efetivamente correspondem ao paradigma proibido previsto no art. 129, 2.º, inciso II, do Código Penal, que assim preceitua: "Art Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: [...]. 2 Se resulta: I - [...]; II - enfermidade incurável; [...]. Pena - reclusão, de dois a oito anos." Veja-se a lição de Nucci: "Enfermidade incurável : é a doença irremediável, de acordo com os recursos da medicina na época do resultado, causada na vítima. Não configura a qualificadora a simples debilidade enfrentada pelo organismo da pessoa ofendida, necessitando existir uma séria alteração na saúde." (Nucci, Guilherme de Souza, 10.ª ed. rev. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 210, p. 642) É o caso da Síndrome da Imunodeficiência adquirida. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/05/2012 Página 9 de 13

10 Assim, não é cabível a desclassificação para uma das condutas punidas com sanções mais brandas, tratadas no Capítulo "Da periclitação da vida e da saúde" (art. 130 e seguintes). Em tal Capítulo, não há menção a doenças incuráveis. E, na espécie, frise-se mais uma vez: há previsão clara no art. 129 do mesmo Estatuto de que, tratando-se de transmissão de doença incurável, a pena será de reclusão, de dois a oito anos, mais rigorosa. Acrescento, ainda, que não me olvido de que a Suprema Corte, ao decidir o já mencionado HC /RJ, 1.ª Turma, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, não definiu a capitulação jurídica da conduta questionada nos autos. Naquele caso, o Pretório Excelso apenas excluiu da atribuição do Tribunal do Júri o julgamento da controvérsia, afirmando, porém, que conferiria ao Juízo Singular a competência para determinar a classificação do delito. Entretanto, verifico haver, no voto proferido pelo eminente AYRES BRITTO, judiciosas citações doutrinárias no sentido de que condutas idênticas à ora em análise deveriam ser definidas como lesão corporal grave, e que ora reproduzo: "[...] 11. Posição diametralmente oposta é a de Andrei Zenkner Schimidt, para quem, "quando o portador do vírus omite conscientemente essa sua condição para as pessoas que praticam, com ele, atos capazes de produzir o contágio, sem a devida proteção, ou quando o infectado obriga, moral ou materialmente, a vítima não-infectada a expor-se a arriscada aventura, ou induz a erro (...) tendo em vista a atuação finalística orientada à transmissão da doença, deve haver imputação do delito de lesão corporal qualificada por enfermidade incurável, na forma do art. 129, 2.º, II, do CP Brasileiro." (In: Aspectos Jurídico-Penais da transmissão da AIDS. In: Revista Brasileira de Ciências Criminais, n.37, ano 10, jan/mar. 2002, p. 231.) 12. Refutando também a possibilidade de enquadramento da transmissão dolosa do vírus HIV como homicídio doloso, o professor Juarez Tavares (Teoria do injusto penal. Belo Horizonte: Del Rey, 2000, p. 290) leciona que: "Tomemos, afora, um exemplo um tanto polêmico: alguém infectado pelo vírus da AIDS mantém relações sexuais com outra pessoa, transmitindo-lhe a doença. [...]. [a] questão que se põe é acerca de que tipo, afinal, o agente realiza, se homicídio ou lesões corporais graves. Aqui, o critério a vigorar será o de que o dolo, como vontade de realização da ação e do resultado, deve referir-se a uma ação imediata, e não a uma ação que, por sua cronicidade, conduza à morte. Portanto, só pode haver crime de lesão corporal grave e não homicídio"." Mais. Nos debates havidos no referido julgamento, o eminente Ministro Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/05/2012 Página 10 de 13

11 RICARDO LEWANDOWSKI, ao excluir a possibilidade de a Suprema Corte, naquele caso, conferir à conduta a classificação de "Perigo de contágio de moléstia grave" (art. 131, do Código Penal), esclareceu que, "no atual estágio da ciência, a enfermidade é incurável, quer dizer, ela não é só grave, nos termos do art. 131". Assim, após as instâncias ordinárias concluírem que o Agente tinha a intenção de transmitir doença incurável na hipótese, tenho que a capitulação do delito por elas determinada (art. 129, 2.º, inciso II, do Código Penal) é correta. Prosseguindo, é completamente desinfluente à solução da controvérsia a alegação de que, no caso, a Vítima não apresenta manifestações da doença. Ora, o fato é que, para que a moléstia eventualmente possa permanecer assintomática, o contaminado pelo vírus do HIV necessita de constante acompanhamento médico, com administração de remédios que aumentam sua a expectativa de vida. Porém, como é de notória sabença, não há cura para a referida enfermidade, não havendo dúvidas de que o Paciente transmitiu doença incurável à ofendida. Já o pedido concessão do sursis humanitário não pode ser conhecido. Isso porque não há, nos autos notícia, de que tal pleito foi formulado nas instâncias antecedentes, nem qualquer informação acerca do estado de saúde do Condenado. Nesse sentido: "HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. CONDENAÇÃO EM SEDE DE APELAÇÃO CRIMINAL, PELO TRIBUNAL A QUO. SURSIS HUMANITÁRIO. PACIENTE PORTADOR DO VÍRUS HIV. MATÉRIA NÃO EXAMINADA NA INSTÂNCIA DE ORIGEM. RECOLHIMENTO À PRISÃO. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DO ESTADO DE INOCÊNCIA PRESUMIDO. INOCORRÊNCIA. PRECEDENTES DO STJ. 1. O pleito de imediato reconhecimento do direito subjetivo do paciente à concessão do benefício do "sursis humanitário" não foi apreciado no Tribunal de origem, razão pela qual não há como sequer conhecer deste pedido, sob pena de incorrer em vedada supressão de instância. 2. Consoante reiterada jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a custódia do sentenciado em cárcere, decorrente de sua condenação na instância ordinária, em sede de recurso de apelação, é providência compatível com o sistema processual vigente. 3. Os recursos especial e extraordinário, se interpostos e admitidos, não possuem efeito suspensivo capaz de impedir o regular curso da execução da decisão condenatória. 4. Ordem parcialmente conhecida e denegada. " (HC /SP, 5.ª Turma, Rel. Min. LAURITA VAZ, DJ de 03/11/2003.) "HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. CONDENAÇÃO. DESCLASSIFICAÇÃO PARA USO. PENA ALTERNATIVA. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/05/2012 Página 11 de 13

12 SURSIS HUMANITÁRIO. 1. Por reclamar profunda investigação probatória, a estreita via do habeas corpus não comporta pleito de desclassificação da conduta prevista no artigo 12 da Lei nº 6.368/76 para aquela do artigo 16 deste diploma legal. 2. A Lei dos Crimes Hediondos, porque faz incompatíveis os delitos de que cuida com as penas restritivas de direitos, exclui a incidência da Lei nº 9.714/98, modificativa da parte geral do Código Penal, por força do artigo 12 do próprio diploma penal material brasileiro ("As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial, se esta não dispuser de modo diverso."). 3. Incabe a análise do pedido de sursis humanitário quando, além de não ter sido provado ser o paciente portador do vírus HIV, sequer demonstrou debilitação no seu estado de saúde. 4. Ordem conhecida parcialmente e denegada nesta extensão. " (HC /MG, 6.ª Turma, Rel. Min. HAMILTON CARVALHIDO, DJ de 18/12/2000.) Ante o exposto, CONHEÇO PARCIALMENTE da impetração e, nessa extensão, DENEGO a ordem. É o voto. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/05/2012 Página 12 de 13

13 CERTIDÃO DE JULGAMENTO QUINTA TURMA Número Registro: 2010/ PROCESSO ELETRÔNICO HC / DF MATÉRIA CRIMINAL Número Origem: EM MESA JULGADO: 17/05/2012 Relatora Exma. Sra. Ministra LAURITA VAZ Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro JORGE MUSSI Subprocurador-Geral da República Exmo. Sr. Dr. FRANCISCO XAVIER PINHEIRO FILHO Secretário Bel. LAURO ROCHA REIS IMPETRANTE IMPETRADO PACIENTE AUTUAÇÃO : ANTONIO CARLOS ALVES LINHARES - DEFENSOR PÚBLICO : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS : ILDEU MACIEL DA CUNHA ASSUNTO: DIREITO PENAL - Lesão Corporal - Gravíssima CERTIDÃO Certifico que a egrégia QUINTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: "A Turma, por unanimidade, conheceu parcialmente do pedido e, nessa parte, denegou a ordem." Os Srs. Ministros Jorge Mussi, Marco Aurélio Bellizze, Adilson Vieira Macabu (Desembargador convocado do TJ/RJ) e Gilson Dipp votaram com a Sra. Ministra Relatora. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/05/2012 Página 13 de 13

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 21.628 - SP (2007/0158779-3) RELATORA : MINISTRA LAURITA VAZ RECORRENTE : AGOSTINHO FERRAMENTA DA SILVA JÚNIOR ADVOGADO : JULIANA FERRAMENTA DA SILVA RECORRIDO : TRIBUNAL DE

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.015.473 - RS (2007/0299452-2) RELATOR : MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO AGRAVANTE : SIMONE DAI PRA ZAMIN ADVOGADO : FELIPE NÉRI DRESCH DA SILVEIRA E OUTRO(S) AGRAVADO :

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 781.703 - RS (2005/0152790-8) RELATOR RECORRENTE RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA : UNIÃO : MARCOS ROBERTO SILVA DE ALMEIDA E OUTROS : WALDEMAR MARQUES E OUTRO EMENTA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 27.317 - RJ (2009/0240403-0) RELATOR RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO : MINISTRO GILSON DIPP : P M DA C R : KATUSUKE IKEDA E OUTRO(S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA EMENTA PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA. CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO EXERCIDO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS. COMPROVAÇÃO POR MEIO DE FORMULÁRIO PRÓPRIO. POSSIBILIDADE ATÉ

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA RECORRENTE : MARIA JEANETE FORTES SILVA ADVOGADO : VIRGÍLIO BACELAR DE CARVALHO RECORRENTE : VIRGÍLIO BACELAR DE CARVALHO ADVOGADO : VIRGÍLIO BACELAR DE CARVALHO

Leia mais

DECISÕES» ISS. 3. Recurso especial conhecido e provido, para o fim de reconhecer legal a tributação do ISS.

DECISÕES» ISS. 3. Recurso especial conhecido e provido, para o fim de reconhecer legal a tributação do ISS. DECISÕES» ISS INTEIRO TEOR. EMENTA. TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. ATIVIDADE DE INCORPORAÇÃO DE IMÓVEIS. EXISTÊNCIA DE DOIS CONTRATOS: O DE COMPRA E VENDA E O DE EMPREITADA. CARACTERIZAÇÃO DE FATO GERADOR

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça HABEAS CORPUS Nº 225.082 - PI (2011/0272479-4) RELATORA IMPETRANTE ADVOGADO IMPETRADO PACIENTE : MINISTRA LAURITA VAZ : VIRGILIO BACELAR DE CARVALHO : VIRGÍLIO BACELAR DE CARVALHO : TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão DJe 23/05/2012 Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 24/04/2012 SEGUNDA TURMA HABEAS CORPUS 106.942 GOIÁS RELATOR PACTE.(S) IMPTE.(S) COATOR(A/S)(ES) : MIN. JOAQUIM BARBOSA :SUPERIOR

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA EMENTA DIREITO ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. MILITAR. "AJUDA-DE-CUSTO". MUDANÇA TEMPORÁRIA DE SEDE. POSSIBILIDADE. "INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE". MUDANÇA DE DOMICÍLIO.

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça HABEAS CORPUS Nº 197.783 - SP (2011/0034092-9) RELATORA : MINISTRA MARILZA MAYNARD (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/SE) IMPETRANTE : FABIANA JULIA OLIVEIRA RESENDE - DEFENSORA PÚBLICA IMPETRADO : TRIBUNAL

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg nos EDcl no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 694.688 - SP (2005/0121691-5) RELATOR : MINISTRO FELIX FISCHER AGRAVANTE : ANELINO ANTONIO RODRIGUES ADVOGADO : HERTZ JACINTO COSTA AGRAVADO : INSTITUTO NACIONAL

Leia mais

Poder Judiciário TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO Gabinete do Desembargador Federal Geraldo Apoliano RELATÓRIO

Poder Judiciário TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO Gabinete do Desembargador Federal Geraldo Apoliano RELATÓRIO RELATÓRIO O DESEMBARGADOR FEDERAL GERALDO APOLIANO (RELATOR): Habeas Corpus impetrado por Anderson José Manta Cavalcanti, com pedido liminar, em favor de José Bispo dos Santos Neto, objetivando a declaração

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATORA : MINISTRA MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO MANDADO DE SEGURANÇA. PERÍODO AQUISITIVO DE 2002. DIREITO DE GOZO. ART. 77 DA LEI Nº 8.112/90. OMISSÃO INEXISTENTE. EMBARGOS

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 966.736 - RS (2007/0152846-0) RELATOR : MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO RECORRENTE : PAULO GILBERTO ALTMANN ADVOGADO : ANDRE ROBERTO MALLMANN RECORRIDO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 19.257 - DF (2004/0169336-4) RELATOR : MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA RECORRENTE : JOSÉ FRANCISCO DE ARAÚJO ADVOGADO : ANTÔNIO VALE LEITE E OUTRO T. ORIGEM : TRIBUNAL

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA RECORRENTE : E L DOS S E OUTRO ADVOGADO : JULIANO FONSECA DE MORAIS EMENTA RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE DIVÓRCIO DIRETO CONSENSUAL. CASAMENTO REALIZADO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 43.213 - MG (2013/0400356-8) RELATORA : MINISTRA LAURITA VAZ RECORRENTE : SAMUEL JHON DE JESUS (PRESO) ADVOGADO : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS RECORRIDO : MINISTÉRIO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 996.613 - ES (2007/0244394-3) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS RECORRENTE : ESTADO DO ESPÍRITO SANTO PROCURADOR : RAFAEL INDUZZI DREWS E OUTRO(S) RECORRIDO : COLATINA DIESEL LTDA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 129.804 - PB (2013/0300560-9) RELATOR SUSCITANTE SUSCITADO : MINISTRO REYNALDO SOARES DA FONSECA : JUÍZO FEDERAL DA 8A VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DA PARAÍBA : JUÍZO DE

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 864.760 - GO (2006/0145586-0) RELATORA : MINISTRA JANE SILVA (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/MG) RECORRENTE : UNIÃO RECORRIDO : SALVADOR LAUREANO DE ASSUNÇÃO ADVOGADO : LÁZARO SOBRINHO

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO TOCANTINS TRIBUNAL DE JUSTIÇA Juiz Convocado HELVÉCIO DE BRITO MAIA NETO

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO TOCANTINS TRIBUNAL DE JUSTIÇA Juiz Convocado HELVÉCIO DE BRITO MAIA NETO HABEAS CORPUS Nº 0002031-78.2014.827.0000 ORIGEM: COMARCA DE PARAÍSO DO TOCANTINS 1ª VARA CRIMINAL PACIENTE: RAPHAEL BRANDÃO PIRES IMPETRANTE: ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL SECCIONAL DO TOCANTINS IMPETRADO:

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO JORGE SCARTEZZINI EMENTA PROCESSO CIVIL - AGRAVO DE INSTRUMENTO - NEGATIVA DE PROVIMENTO - AGRAVO REGIMENTAL - SEGURO - ALEGAÇÃO DE DOENÇA PRÉ-EXISTENTE - MÁ-FÉ - REEXAME DE PROVA SÚMULA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI EMENTA CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AGRAVO NO RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO OBRIGATÓRIO DPVAT. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE.

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo Registro: 2015.0000770986 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Mandado de Segurança nº 2097361-61.2015.8.26.0000, da Comarca de, em que é impetrante GABRIELA DA SILVA PINTO, é impetrado

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.311.383 - RS (2012/0041009-1) RELATOR : MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO AGRAVANTE : ANTONIO CHAGAS DE ANDRADE ADVOGADOS : MARCELO LIPERT E OUTRO(S) ROBERTO DE FIGUEIREDO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.391.004 - GO (2013/0219024-8) RELATOR RECORRENTE RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRO MARCO AURÉLIO BELLIZZE : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS : ADEMIR NOLASCO GUIMARÃES : ACHILES

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 31.661 - SP (2011/0284428-9) RELATORA RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO : MINISTRA MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA : WALDEMAR ORDAKJI : LUCIANO KLAUS ZIPFEL : MINISTÉRIO PÚBLICO DO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATORA RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRA NANCY ANDRIGHI : S B : JASON SOARES DE ALBERGARIA FILHO E OUTRO : T C DA C : EBER CARVALHO DE MELO E OUTRO EMENTA Direito civil e processual civil.

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.453.802 - SP (2014/0109774-1) RELATORA : MINISTRA LAURITA VAZ AGRAVANTE : ROSEMEIRE CARFARO AGRAVADO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO EMENTA AGRAVO REGIMENTAL.

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete do Desembargador Federal Marcelo Navarro

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete do Desembargador Federal Marcelo Navarro RELATÓRIO O Senhor DESEMBARGADOR FEDERAL MARCELO NAVARRO: Cuida-se de apelação criminal interposta por Alfredo de Oliveira Santos contra sentença (fls. 455/471) da lavra do MM. Juízo da 13ª Vara Federal

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 437.853 - DF (2002/0068509-3) RELATOR : MINISTRO TEORI ALBINO ZAVASCKI RECORRENTE : FAZENDA NACIONAL PROCURADOR : DANIEL AZEREDO ALVARENGA E OUTROS RECORRIDO : ADVOCACIA BETTIOL S/C

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL Nº 14.960/CS HABEAS CORPUS Nº 108.639 ESPÍRITO SANTO IMPETRANTE: DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO PACIENTE: ADRIANO JOSÉ DA SILVA IMPETRADO: SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA RELATORA: MINISTRA

Leia mais

NORONHA & ZAHR ADVOCACIA E CONSULTORIA JURÍDICA EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL BRASÍLIA DF.

NORONHA & ZAHR ADVOCACIA E CONSULTORIA JURÍDICA EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL BRASÍLIA DF. EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL BRASÍLIA DF. LUCIEN REMY ZAHR, brasileiro, solteiro, Estudante de Direito e Assistente Jurídico, vem a Vossa Excelência,

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO MACHADO CORDEIRO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO MACHADO CORDEIRO ACR 12760 AL (0007902-40.2007.4.05.8000) APTE : JOSEVAL REIS LIMA REPTE : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO APDO : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ORIGEM : JUÍZO FEDERAL DA 4ª VARA AL (SENTENCIANTE: DR. SÉRGIO DE

Leia mais

11175,1;.-.' - ESTADJDA-PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO GABINETE DO DES. NILO LUIS RAMALHO VIEIRA

11175,1;.-.' - ESTADJDA-PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO GABINETE DO DES. NILO LUIS RAMALHO VIEIRA ' -rr r * 11175,1;.-.' - ESTADJDA-PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO GABINETE DO DES. NILO LUIS RAMALHO VIEIRA ACÓRDÃO HABEAS CORPUS N 001.2006.001615-9/001 RELATOR: Des. Nilo Luis Ramalho vieira IMPETRANTE: Francisco

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.102.739 - GO (2008/0223016-9) RELATOR AGRAVANTE PROCURADOR AGRAVADO ADVOGADO : MINISTRO OG FERNANDES : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS : ILDETE DOS SANTOS

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.249.348 - SP (2009/0224656-2) RELATOR : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES AGRAVANTE : FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE S : RITA DE CÁSSIA ALVES COCCO SANDRA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça : UNIMED DE ARAÇATUBA - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO EMENTA PLANO DE SAÚDE. INADIMPLÊNCIA DO SEGURADO SUPERIOR A 60 (SESSENTA) DIAS. NOTIFICAÇÃO PRÉVIA. RESCISÃO UNILATERAL. POSSIBILIDADE. 1. A rescisão

Leia mais

Poder Judiciário Tribunal Regional Federal da 5ª Região Gabinete do Desembargador Federal Rogério Fialho Moreira

Poder Judiciário Tribunal Regional Federal da 5ª Região Gabinete do Desembargador Federal Rogério Fialho Moreira RELATÓRIO Trata-se de recurso em sentido estrito interposto por Célio Bispo Kojuch contra sentença proferida pelo Juízo da 14.ª Vara da SJRN que denegou ordem de habeas corpus através da qual era objetivada

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATORA : MINISTRA ELIANA CALMON EMENTA TRIBUTÁRIO IMPOSTO DE RENDA SOBRE VERBAS INDENIZATÓRIAS TRÂNSITO EM JULGADO FAVORÁVEL AO CONTRIBUINTE LEVANTAMENTO DE DEPÓSITO POSSIBILIDADE. 1. Reconhecida, por

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.133.986 - RS (2009/0133788-0) RELATOR RECORRENTE RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRO JORGE MUSSI : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL : WILER DA LUZ DOS REIS : LÉA BRITO

Leia mais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais Número do 1.0024.14.148142-4/001 Númeração 0807534- Relator: Relator do Acordão: Data do Julgamento: Data da Publicação: Des.(a) Mariângela Meyer Des.(a) Mariângela Meyer 24/02/2015 06/03/2015 EMENTA:

Leia mais

Poder Judiciário TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO Gabinete do Desembargador Federal Geraldo Apoliano

Poder Judiciário TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO Gabinete do Desembargador Federal Geraldo Apoliano RELATÓRIO O DESEMBARGADOR FEDERAL GERALDO APOLIANO (RELATOR): Cuida-se de agravo em execução penal interposto contra sentença que declarou extinta a punibilidade de Cosme Alexandre da Silva, por entender

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.079.644 - SP (2008/0172654-7) RELATORA : MINISTRA ELIANA CALMON RECORRENTE : VELLOZA GIROTTO E LINDENBJOM ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C ADVOGADO : LUIZ EDUARDO DE CASTILHO GIROTTO E OUTRO(S)

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça HABEAS CORPUS Nº 221.913 - SP (2011/0248241-5) RELATOR IMPETRANTE ADVOGADO IMPETRADO PACIENTE : MINISTRO OG FERNANDES : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO : RICARDO LOBO DA LUZ - DEFENSOR PÚBLICO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 300.092 - DF (2001/0005267-3) RELATÓRIO EXMO. SR. MINISTRO VICENTE LEAL(Relator): Eldo Pereira Lopes, por possuir condenação anterior por crime contra a pessoa e contra o patrimônio,

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 905.986 - RJ (2006/0261051-7) RELATOR : MINISTRO ALDIR PASSARINHO JUNIOR RECORRENTE : T B G E OUTROS ADVOGADO : ARMANDO SILVA DE SOUZA E OUTRO(S) RECORRIDO : M K DA S G ADVOGADO : SABRINA

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 126.965 SÃO PAULO RELATOR PACTE.(S) IMPTE.(S) PROC.(A/S)(ES) COATOR(A/S)(ES) : MIN. LUIZ FUX :A P :DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO :DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL :SUPERIOR

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça EDcl no RECURSO ESPECIAL Nº 234.219 - SP (1999/0092625-0) RELATOR : MINISTRO RUY ROSADO DE AGUIAR EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. Inexistência de seus pressupostos. Embargos rejeitados. ACÓRDÃO Vistos,

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 695.205 - PB (2004/0145940-1) RELATOR RECORRENTE ADVOGADOS RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRO CARLOS ALBERTO MENEZES DIREITO : BANCO DO BRASIL S/A : MAGDA MONTENEGRO PAULO LOPES DA SILVA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça EMENTA FALÊNCIA. HABILITAÇÃO DE CRÉDITO. CONTRIBUIÇÃO PARAFISCAL DEVIDA AO SENAI. POSSIBILIDADE. 1. De acordo com a jurisprudência desta Corte, a possibilidade de cobrança do crédito por meio de execução

Leia mais

140 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 1ª CÂMARA CRIMINAL HABEAS CORPUS Nº. 0063587-40.2013.8.19

140 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 1ª CÂMARA CRIMINAL HABEAS CORPUS Nº. 0063587-40.2013.8.19 1 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 1ª CÂMARA CRIMINAL HABEAS CORPUS Nº. 0063587-40.2013.8.19.0000 PACIENTE: FABIO FERREIRA CHAVES DA SILVA AUTORIDADE COATORA: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA

Leia mais

ARNOBWALVESTEU. Poder Judiciário Tribunal de Justiça da Paraíba Gabinete do Des. ARNÓBIO ALVES TEODÓSIO ACÓRDÃO

ARNOBWALVESTEU. Poder Judiciário Tribunal de Justiça da Paraíba Gabinete do Des. ARNÓBIO ALVES TEODÓSIO ACÓRDÃO 1 Poder Judiciário Tribunal de Justiça da Paraíba Gabinete do Des. ARNÓBIO ALVES TEODÓSIO ACÓRDÃO HABEAS CORPUS n 200.2004.020117-61003 Auditoria da Justiça Militar RELATOR : O Exmo. Des. Arnóbio Alves

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 206.770 - RS (2012/0152556-0) RELATOR : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES EMENTA PROCESSUAL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CITAÇÃO POR EDITAL

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES RECORRENTE : FAZENDA NACIONAL : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL RECORRIDO : SIAM ALIMENTOS LTDA E OUTRO : MARCELO DE LIMA CASTRO DINIZ E OUTRO(S) EMENTA

Leia mais

EMENTA ACÓRDÃO. LUÍSA HICKEL GAMBA Relatora

EMENTA ACÓRDÃO. LUÍSA HICKEL GAMBA Relatora INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO JEF Nº 2005.70.53.001322-8/PR RELATOR : Juiz D.E. Publicado em 20/02/2009 EMENTA ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PUBLICO. ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO. ANUÊNIOS SUBSTITUÍDOS POR QÜINQÜÊNIOS.

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.218.980 - RS (2009/0152036-0) RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA EMENTA PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. AGRAVO REGIMENTAL. VIOLAÇÃO DO ART. 535, INCISO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 26.044 - MS (2008/0000154-1) RELATORA RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO PROCURADOR : MINISTRA MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA : MÁRCIA ARAÚJO LIMA : IGOR NAVARRO RODRIGUES CLAURE

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES RECORRENTE : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO RECORRIDO : MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO : WALDNER F DA SILVA INTERES. : MANOEL ALVES FERRASOL : MARCO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça EDcl nos EDcl nos EDcl no AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.028.835 - DF (2008/0027734-2) RELATOR EMBARGANTE EMBARGADO ADVOGADO : MINISTRO LUIZ FUX : UNIÃO : JUCELIA PEREIRA DOS SANTOS E OUTROS : FRANCISCO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 908.764 - MG (2006/0268169-1) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS RECORRENTE : MUNICÍPIO DE SANTA LUZIA ADVOGADO : JOSÉ RUBENS COSTA E OUTRO(S) RECORRIDO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.280.171 - SP (2011/0144286-3) RELATOR RECORRENTE RECORRIDO : MINISTRO MASSAMI UYEDA : A C DE A : ANNA CRISTINA BORTOLOTTO SOARES E OUTRO(S) : B L C DE A E OUTRO : CLEBER SPERI EMENTA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça EDcl no AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.087.718 - RS (2008/0180703-0) RELATOR : MINISTRO FRANCISCO FALCÃO EMBARGANTE : WERNER CANTALÍCIO JOÃO BECKER E OUTRO(S) EMBARGADO : MARIA DAS GRACAS MACHADO DE

Leia mais

Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro Primeira Câmara Criminal

Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro Primeira Câmara Criminal Juízo de origem: 37ª Vara Criminal da Comarca da Capital Embargante: Pither Honorio Gomes Advogado: Defensoria Pública Embargado: Ministério Público Presidente: Marcus Henrique Pinto Basílio Relatora:

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 106.421 - SP (2009/0126372-1) RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN AGRAVANTE : ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA : MARCO ANTÔNIO OLIVA AGRAVADO : CAIO CÉSAR FERRACIOLI FERREIRA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça MANDADO DE SEGURANÇA Nº 10.818 - DF (2005/0116531-1) RELATOR : MINISTRO ERICSON MARANHO (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP) IMPETRANTE : ADELINO SIMÕES JORGE ADVOGADO : ANNA ANDRÉA SIMÕES JORGE IMPETRADO

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA nteiro Teor (4842046) de 8 03/03/2016 09:31 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº 0009189-59.2013.4.03.6100/SP 2013.61.00.009189-0/SP RELATOR APELANTE ADVOGADO APELADO(A)

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 426.242 - RS (2013/0370295-0) RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN EMENTA PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. COFINS. EMPRESAS CORRETORAS DE SEGUROS. MAJORAÇÃO DA ALÍQUOTA

Leia mais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais Número do 1.0071.07.034954-4/001 Númeração 0349544- Relator: Relator do Acordão: Data do Julgamento: Data da Publicação: Des.(a) Bitencourt Marcondes Des.(a) Bitencourt Marcondes 25/03/2009 30/04/2009

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 342.463 - SC (2014/0101370-3) RELATOR EMBARGANTE EMBARGADO : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES : IPB CORRETORA DE SEGUROS LTDA : RAPHAEL DOS SANTOS BIGATON

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO Registro: 2013.0000172403 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0021434-36.2009.8.26.0000, da Comarca de São Paulo,

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 27.622 - RJ (2010/0021048-3) RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO : JEAN IRIDIO DA SILVA VARGAS : MARCELLO RAMALHO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO RELATÓRIO O SENHOR

Leia mais

Excelentíssima Senhora Presidente da Comissão Permanente de Direito Penal do Instituto dos Advogados Brasileiros, Dra.

Excelentíssima Senhora Presidente da Comissão Permanente de Direito Penal do Instituto dos Advogados Brasileiros, Dra. Excelentíssima Senhora Presidente da Comissão Permanente de Direito Penal do Instituto dos Advogados Brasileiros, Dra. Victória Sulocki, Indicação nº 056/2012, sobre o "Projeto de Lei nº 3901/2012, de

Leia mais

Nº 70048989578 COMARCA DE PORTO ALEGRE BARBARA DE PAULA GUTIERREZ GOOGLE BRASIL INTERNET LTDA A C Ó R D Ã O

Nº 70048989578 COMARCA DE PORTO ALEGRE BARBARA DE PAULA GUTIERREZ GOOGLE BRASIL INTERNET LTDA A C Ó R D Ã O APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. SITE DE BUSCA. O trabalho da demandada é tão somente de organizar o conteúdo já existente na internet, cuja elaboração é realizada por terceiros. Ou seja,

Leia mais

PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO Origem: PRT da 4ª Região Órgão Oficiante: Dr. Roberto Portela Mildner Interessado 1: Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região. Interessado 2: Banco Bradesco S/A. Assuntos: Meio ambiente do trabalho

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça S EMENTA CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PLANO DE SAÚDE. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. CIRURGIA BARIÁTRICA. PEDIDO MÉDICO. NEGATIVA DE AUTORIZAÇÃO. DANO MORAL. DECISÃO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 447.888 - RO (2002/0084713-3) RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI RECORRENTE : ADMINISTRADORA E CORRETORA DE SEGUROS - RONSEG ADVOGADO : ODAILTON KNORST RIBEIRO RECORRENTE : SUL AMÉRICA

Leia mais

Tribunal de Justiça do Distrito Federal

Tribunal de Justiça do Distrito Federal Tribunal de Justiça do Distrito Federal Circunscrição :4 - GAMA Processo :2011.04.1.003085-4 Vara : 11 - TRIBUNAL DO JÚRI E VARA DOS DELITOS DE TRÂNSITO DO GAMA Autos nº: 2011.04.1.003085-4 AUTORA: JUSTIÇA

Leia mais

AGRAVO INTERNO EM APELACAO CIVEL 2002.02.01.005234-7

AGRAVO INTERNO EM APELACAO CIVEL 2002.02.01.005234-7 RELATOR : DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO BARATA AGRAVANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROCURADOR : JANE MARIA MACEDO MIDOES AGRAVADO : O FORTE DO SABAO LTDA ADVOGADO : SAULO RODRIGUES DA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.241.305 - RS (2011/0045666-6) RELATORA RECORRENTE RECORRIDO : MINISTRA NANCY ANDRIGHI : MARILENE MARCHETTI : GENÉZIO RAMPON : SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A :

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO fls. 5 ACÓRDÃO Registro: 2014.0000429851 Vistos, relatados e discutidos estes autos do Mandado de Segurança nº 0226204-83.2012.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que é impetrante EDEMAR CID FERREIRA,

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 25.738 - MG (2009/0052319-3) RELATOR : MINISTRO VASCO DELLA GIUSTINA (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RS) AGRAVANTE ADVOGADOS JOÃO PEDRO DA COSTA BARROS AGRAVADO EMENTA

Leia mais

TURMA REGIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - TRUJ

TURMA REGIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - TRUJ Página 1 de 8 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL - 5a. REGIÃO Cais do Apolo, s/n - Edifício Ministro Djaci Falcão, 15o. Andar - Bairro do Recife - Recife - PE TURMA REGIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DE

Leia mais

ACÓRDÃO. Poder Judiciário do Estado da Paraíba Tribunal de Justiça Gabinete da Desembargadora Maria das Neves do Egito de A. D.

ACÓRDÃO. Poder Judiciário do Estado da Paraíba Tribunal de Justiça Gabinete da Desembargadora Maria das Neves do Egito de A. D. AC no 001.2011.003557-1/001 1 Poder Judiciário do Estado da Paraíba Tribunal de Justiça Gabinete da Desembargadora Maria das Neves do Egito de A. D. Ferreira ACÓRDÃO REMESSA OFICIAL No 001.2011.003557-1/001

Leia mais

TURMA RECURSAL ÚNICA J. S. Fagundes Cunha Presidente Relator

TURMA RECURSAL ÚNICA J. S. Fagundes Cunha Presidente Relator RECURSO DE APELAÇÃO nº 2006.2579-1/0, DO 1º JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE LONDRINA Recorrente...: ATAIDIO ANTONIO MEDEIROS Recorrido...: MINISTÉRIO PÚBLICO PENAL. INFRAÇÃO AO ART. 16, CAPUT DA LEI 6.368/76.

Leia mais

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás 1 APELAÇÃO CRIMINAL Nº 512212-28.2009.8.09.0107(200995122121) COMARCA DE MORRINHOS APELANTE : VIBRAIR MACHADO DE MORAES APELADO : MINISTÉRIO PÚBLICO RELATOR : Des. LUIZ CLÁUDIO VEIGA BRAGA RELATÓRIO O

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR RECORRENTE RECORRIDO ADVOGADO RECURSO ESPECIAL Nº 1.364.192 - RS (2013/0029846-4) : MINISTRO SEBASTIÃO REIS JÚNIOR : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL : JAURI JOSÉ SILVA DE OLIVEIRA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça SENTENÇA ESTRANGEIRA CONTESTADA Nº 6.485 - US (2011/0221419-0) RELATÓRIO EXMO. SR. MINISTRO GILSON DIPP(Relator): Trata-se de pedido de homologação de sentença estrangeira proferida pela Corte Superior

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão DJe 01/03/2012 Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 MANDADO DE SEGURANÇA 30.604 DISTRITO FEDERAL RELATOR IMPTE.(S) ADV.(A/S) IMPDO.(A/S) : MIN. GILMAR MENDES :MARCELINA MARIA FERREIRA

Leia mais

EMB. DECL. EM AC 333.188-CE (2002.81.00.013652-2/01). RELATÓRIO

EMB. DECL. EM AC 333.188-CE (2002.81.00.013652-2/01). RELATÓRIO RELATÓRIO 1. Trata-se de Embargos Declaratórios interpostos pela FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO VALE DO ACARAÚ- UVA, contra Acórdão da Segunda Turma deste TRF de fls. 526/528, nos autos de AC 333.188-CE,

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA AGRAVANTE : ONDREPSB LIMPEZA E SERVIÇOS ESPECIAIS LTDA ADVOGADO : IVAR LUIZ NUNES PIAZZETA E OUTRO(S) AGRAVADO : FAZENDA NACIONAL PROCURADORES : ANGELA T GOBBI ESTRELLA

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal )1( oãdróca atneme86242 DE-SM Diário da Justiça de 09/06/2006 03/05/2006 TRIBUNAL PLENO RELATOR : MIN. GILMAR MENDES EMBARGANTE(S) : UNIÃO ADVOGADO(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO EMBARGADO(A/S) : FERNANDA

Leia mais

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores DONEGÁ MORANDINI (Presidente) e EGIDIO GIACOIA.

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores DONEGÁ MORANDINI (Presidente) e EGIDIO GIACOIA. ACÓRDÃO Registro: 2015.0000723861 Vistos, relatados e discutidos estes autos do Agravo de Instrumento nº 2173891-09.2015.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que é agravante RICARDO MORAND DE LIMA, é

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 527.703 - SP (2014/0128049-6) RELATORA AGRAVANTE AGRAVADO ADVOGADO AGRAVADO ADVOGADO : MINISTRA REGINA HELENA COSTA : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL : JOSÉ CARLOS ISSA DIP : PAULO

Leia mais

<CABBCBBCCADACABCCBBABBCCACBABCADBCAAA DDADAAAD>

<CABBCBBCCADACABCCBBABBCCACBABCADBCAAA DDADAAAD> EMENTA: AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO DE DROGAS CRIME EQUIPARADO A HEDIONDO RECURSO NÃO PROVIDO. - O crime previsto no art. 35 da Lei

Leia mais

USUÁRIO CONTA SUA HISTÓRIA

USUÁRIO CONTA SUA HISTÓRIA NOME ESTADO MUNICÍPIO INSTITUIÇÃO GUILHERME SÃO PAULO (SP) GUARUJÁ CENTRO DE DETENÇÃO PROVISÓRIA DE SÃO VICENTE NOME SEXO GUILHERME MASCULINO IDADE 22 25 COR GRAU DE INSTRUÇÃO RELIGIÃO RENDA ESTADO CIVIL

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR LUIZ SÍLVIO RAMALHO JÚNIOR

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR LUIZ SÍLVIO RAMALHO JÚNIOR PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR LUIZ SÍLVIO RAMALHO JÚNIOR Agravo de Instrumento n 2002008013858-5/001. Relator : Desembargador Luiz Silvio Ramalho Júnior.

Leia mais

R E L A T Ó R I O. O Sr. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI: Trata-se de. habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por

R E L A T Ó R I O. O Sr. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI: Trata-se de. habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por HABEAS CORPUS 97.511 SÃO PAULO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI PACTE.(S) : PAULO SALIM MALUF IMPTE.(S) : JOSÉ ROBERTO LEAL DE CARVALHO COATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA R

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 18/11/2014 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.674 SÃO PAULO RELATOR : MIN. ROBERTO BARROSO AGTE.(S) :MUNICÍPIO DE SANTOS PROC.(A/S)(ES)

Leia mais