N' 21. REGIMES COM'LEMEJ'lrrAlES DE PREVIDÊNCIA

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1 N' 21. REGIMES COM'LEMEJ'lrrAlES DE PREVIDÊNCIA Hélio de Oliveira Portocarrero de C1Stro Luiz Guilherme Schymura de OliYeira Renato Fragelli Cardoso SérgIO RibeIro da Costa Werlang Unel de.\1agalhães \laio de 199~

2 REGIMES COMPLEMENTARES DE A PREVIDENCIA Equipe Hélio de Oliveira Portocarrero de Castro * Luiz Guilherme Schymura de Oliveira ** Renato Fragelli Cardoso ** Sérgio Ribeiro da Costa Werlang* * U riel de Magalhães** Agradecemos à CEPAL e ao Ministério da Previdência Social pelo financiamento da pesquisa Universidade Santa Únula (Rio de Janeiro, RJ.) "Escola de Pós-Graduaçio em Economia da Fundaç10 Getúlio Vargas (Rio de Janeiro, R.J.)

3 ÍNDICE 1 - INTRODUÇÃO LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA VERSUS AUTO-REGULAÇÃO MODELO DE FISCALIZAÇÃO Ação do Estado Fiscalização de Investimentos Aplicações Compulsórias no Setor Produtivo CONDIÇÕES PARA CONTITUIÇÃO DE FUNDOS DE PENSÃO Vinculação à Previdência Social Tratamento Fiscal Incentivo à Poupança para a Aposentadoria: Justificativa Econômica Discussão dos Diferentes Tipos de Tratamento Fiscal Privilegiado Sumário da Experiência Internacional no Tratamento Fiscal dos 19 Fundos de Pensão O Caso Brasileiro Atual: Descrição Detalhada e as Modificações 21 Sugeridas Financiamento de Fundo de Pensão com Participação nos Lucros 2S Condições para o Caso de Extinção da Empresa patrocinadora do Fundo Fundos de Contribuições Definidas Fundos de Beneficios Definidos S - Concessão de Empréstimos à Patrocinadora 28 S - TIPOS DE PLANOS DE BENEFÍCIOS MUDANÇAS DE EMPREGO E DE FUNDOS DE PENSÃO (VESTING) Mudanças de Emprego Congelamento de Acordo CENÁRIOS DE INVESTIMENTO Controle de Investimentos TRANSFERÊNCIA DE GESTÃO 35 2

4 9 - MODELOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR PÚBLICA E DOS 36 SERVIDORES PÚBLICOS Previdência Complementar Pública Previdência dos Funcionários Públicos OS FUNDOS DE PENSÃO NA ADMINISTRAÇÃO DE PLANOS DE 40 SAÚDE 11 - QUEDA DO TETO DE BENEFÍCIOS Efeitos sobre as receitas do I.N.S.S O Papel da Cobertura Média na Geração do Estoque de Capital 44 BmLIOGRAFIA 46 ANEXOS A.I - NOTA TÉCNICA SOBRE OS REGIMES DE REPARTIÇÃO E DE AI CAPITALIZAÇÃO A.II - ASPECTOS DA EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL 1 - França 2 - Reino Unido 3 - Suécia 4 - Chile S - Canadá 6 - México 7 - Estados Unidos da América A9 A9 All A13 AIS A17 AIS A21 A.ill PROPOSTA DE REFORMULAÇÃO DO SISTEMA A32 PREVIDENCIÁRIO BRASILEIRO (Elaborada para Comissão Executiva de Refonna Fiscal ) 1 - Introdução A Proposta A3 3 A. IV - TEMAS BÁSICOS PARA DESENVOLVIMENTO DE PESQUISA A47 (Sugestões apresentadas pela Secretaria de Previdência Complementar / MPS) 3

5 1 - INTRODUÇÃO Nos últimos anos, o sistema previdenciário brasileiro tem sido objeto de muita frustração por parte da sociedade. Este debate ganhou especial destaque com a recente concessão, pela Justiça. de ganho de causa aos aposentados que pleiteavam o famoso reajuste de 147«'10 para seus beneficios, a título de reposição de perdas acumuladas no passado. Em se tratando de um problema que envolve toda a população do pais, não surpreende que a discussão tenha tido tanta participação e que as partes envolvidas tenham lutado tanto para defender seus interesses. Como em muitas outras discussões em que as demandas sociais, por mais justas que sejam, colidem com restrições orçamentárias, todas as partes envolvidas neste debate parecem ter razão. De um lado, tem-se aposentados insatisfeitos com o baixo poder aquisitivo dos beneficios recebidos, apesar de terem contribuído para a Previdência por muitos anos durante suas vidas ativas. De outro, tem-se trabalhadores ativos e seus empregadores inconformados com o elevado valor de suas contribuições. O Estado, por sua vez, encontra-se em profunda crise orçamentária, não dispondo de recursos para elevar o valor dos beneficios concedidos sem aumentar, ainda mais, o que já cobra dos contribuintes do sistema previdenciário. Isto é o que vem sendo feito nos últimos anos com limitado sucesso no curto prazo, mas com grande fracasso no longo prazo. Com efeito, embora as elevações de receitas previdenciárias - via aumentos de alíquotas sobre folha de pagamento, bem como criação de contribuições sobre o faturamento das empresas - tenham evitado o colapso do sistema, elas não resolveram seu problema estrutural. A elevação contínua das contribuições sobre folha de pagamento não conseguiu impedir a queda do poder de compra dos beneficios, mas trouxe conseqüências adversas sobre a formalização do mercado de trabalho. Por aumentar especificamente o custo da mão-de-obra, vis-a-vis os demais fatores de produção, estas contribuições tendem a acelerar a automação de processos com substituição de trabalho por máquinas, causando desemprego e, conseqüentemente, queda de salários reais, acentuando a já grande desigualdade de renda observada no pais. As contribuições sobre faturamento das empresas, por outro lado, são distorsivas do ponto de vista microeconômico, pois oneram com maior intensidade os produtos cujas cadeias de produção envolvem mais etapas. Estes produtos são justamente 4

6 os que têm maior valor adicionado sobre forma de remuneração de mão-de-obra. Os impostos sobre faturamento, portanto, tendem a reduzir a demanda por mão-de-obra, reduzindo sua remuneração. Ao se persistir neste tipo de fonte de recursos, cria-se um forte incentivo à mudança da estrutura produtiva do país em direção a produtos com menor valor adicionado, reduzindo-se a demanda por mão-de-obra e os salários reais, bem como se incentiva a verticalização do processo de produção para se escapar desta tributação. Dadas as dificuldades de se conseguir aumentos reais de contribuições à Previdência, seus administradores foram forçados a ajustar para baixo em termos reais o valor dos beneficios. Ajudados por uma inflação sempre crescente, a correção dos beneficios nominais em intervalos fixos de tempo, associada à correção mensal das contribuições que acompanhavam a folha salarial da economia e o faturamento das empresas, permitiu ao administrador previdenciário acomodar as despesas à limitação de receitas, em um equilibrio instável cuja variável de ajuste era o valor real dos beneficios pagos. Não é exagero afirmar que a Previdência foi, durante os últimos anos, sócia da inflação, pois sua saúde financeira melhorava sempre que a taxa de inflação se elevava. o Brasil não foi o primeiro país, nem será o último, a enfrentar problemas na área de previdência social. A elevação da expectativa de sobrevida após a aposentadoria, decorrente dos progressos da medicina e do aprimoramento das condições sanitárias das populações, tem trazido dificuldades semelhantes em outros lugares do planeta. Alguns países adotaram alternativas ousadas que devem ser estudadas para se avaliar sua aplicabilidade ao caso brasileiro. Acreditamos que a solução do problema existe, mas exigirá uma reformulação do sistema atual à semelhança do que já se fez em outros lugares. A impossibilidade de se financiar aposentadorias de poder aquisitivo médio e alto em regime de repartição é uma constatação da imensa maioria das economias capitalistas. De uma maneira geral, todos países optaram por um regime de repartição administrado pelo Estado para o suprimento de aposentadorias de baixo valor, atendendo, desta forma, toda a população e, para aposentadorias de valores médios e altos, deixou a tarefa para a previdência privada em regime de capitalização. Dentr( as vantagens de se ter um regime de capitalização privado, de caráter complementar, para pagamento de beneficios de valores médios e elevados, ao invés de se deixar ao Estado a tarefa de gerir um amplo regime de repartição para cobrir esta faixa de beneficios, podem-se destacar: 5

7 1. Maior transparência de custeio e de rentabilidade no regime de capitalização, cujo trabalhador pode acompanhar, ao longo sua vida de trabalho, a evolução de suas contribuições e compará-las com os beneficios que irá receber; 2. Reduz-se o horizonte de atuação do Estado, permitindo-se que este concentre sua atenção sobre a população de baixa renda; 3. Tem-se uma clara definição de direitos à semelhança do direito de propriedade; 4. Em caso de grandes catástrofes - como a 2& Guerra Mundial que destruiu os ativos dos fundos de pensão alemães - a passagem imediata do regime de capitalização para o de repartição, constitu~ ainda que de forma não ideal. uma solução de curto prazo para o custeio dos beneficios; 5. Reduz-se o viés anti mão-de-obra na decisão das empresas de escolher entre trabalho e outros fatores de produção (capital, terra). Ao elevar especificamente o custo de trabalho, as contribuições previdenciárias incidentes sobre folha. de pagamento tendem a reduzir a demanda por mão-de-obra, agravando a distribuição de renda em detrimento do trabalho; 6.Tem-se maior incentivo à formalização do mercado de trabalho, visto que o custo da mão-de-obra não é agravado; 7. Reduz-se a interferência política sobre o sistema de provisão de aposentadorias que possa a ser regido pela legislação que regula o direito de propriedade; 8. Introduz-se uma externalidade possível à ampliação dos mercados de capitais, aumentando-se as ligações entre os poupadores e investidores, com beneficios inequívocos para a formação de capital da economia e melhoria da eficiência alocativa da poupança e, 9. Cria-se um mecanismo de financiamento de longo prazo para as empresas, permitindo ampliar o horizonte de crescimento econômico. Uma vez definidos os motivos que justificam a ampliação do sistema de previdência complementar no BrasiL apresenta-se abaixo sugestões para o aprimoramento das regras e incentivos que têm impacto direto sobre este setor. A escolha dos tópicos abordados seguiu orientação recebida pelos técnicos da Secretaria da Previdência 6

8 Complementar, cuja lista de temas básicos para desenvolvimento de pesquisa está no Anexo A.IV. No Anexo L apresenta-se uma fonnulação matemática simplificada dos regimes de repartição e capitalização. Aos leitores poucos familiarizados com a influência das variáveis relevantes para a determinação das relações entre contribuições e beneficios desses dois regimes alternativos, recomendamos a leitura daquela nota técnica. No Anexo li, descreve-se a experiência internacional na área de previdência pública e privada em alguns países selecionados. O objetivo deste anexo é ilustrar as diferentes alternativas adotadas por outras nações, procurando-se aprender as vantagens e desvantagens dos modelos por elas adotados. o Anexo m contém a proposta de refonnulação do sistema previdenciário brasileiro desenvolvida por esta equipe para a Comissão Executiva de Reforma Fiscal, em LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA VERSUS AUTO-REGULAÇÃO A primeira questão que o economista deve colocar-se ao abordar uma questão em que a regulação apresenta importância tio destacada é exatamente a inicial: porque regulamentação especial? Devem os fundos de pensão ser submetidos a um regime especial de tratamento fiscal, por exemplo, ou deve mesmo haver uma lei específica para fundos de pensão? A regulação de uma atividade tem custos que são arcados pelo erário. Só se justifica, em tennos de eficiência econômica, em casos bem específicos, em geral relacionados à presença de extemalidades ou bens públicos. Um argumento possível de se defender seguiria pelo caminho da plena hoerdade contratual entre partes livres: empregadores e empregados, tal que, estabelecendo um ato juridicamente perfeito não haveria razão para a participação do governo, a não ser na qualidade de guardião dos contratos livremente acordados, função típica da justiça civil. Fundos de pensão costumam, porém, receber tratamento legal especial, mesmo em países que fizeram do credo liberal a pedra de toque de sua legislação econômica, como é o caso do Chile. Podemos identificar dois argumentos, ambos com 7

9 desdobramentos para a ação prática: isto é, ambos com implicações para ações institucionais específicas. O primeiro diz respeito à organizaçlo previdenciária de um país. O sistema de previdência complementar, freqüentemente, é de participaçlo obrigatória, como no caso do Reino Unido, da França, da Suécia e de outros países. No caso dos Estados Unidos, a participação não é obrigatória, mas o sistema é objeto de legislaçlo cuidadosa e bastante extensa; trata-se, portanto de um sistema privado, mas submetido a legislação especial. A legislação é aí justificada por ser a previdência privada beneficiada por um tratamento fiscal especial. tanto que há possibilidade de se estabelecer beneficios para os empregados fora do sistema coberto pela lei específica, conhecida como ERISA I. O tratamento fiscal especial é suficiente para explicar Uma regulaçlo mínima: por exemplo, a verificação do estatuto e do funcionamento da instituiçlo. Em uma regulação especifica o estado se permite muito mais; por exemplo, o estabelecimento de uma instância de justiça administrativa, tal como no caso do mercado de capitais. O segundo argumento segue raciocínio semelhante à defesa da regulamentação do mercado de capitais, com o qual a previdência privada apresenta tantas afinidades. No caso do mercado de capitais, o argumento apela à questão das externalidades negativas decorrentes da quebra de confiança. Este argumento pode ser aplicado ao caso dos fundos de pensio, mas temos de observar que normalmente a participação em um fundo patrocinado por um empregador faz parte de uma cesta adquirida no ato do vínculo empregatício. A hberdade de participaçlo do empregado é, de fato, limitada. Este é o ponto essencial a propósito da regulaçlo especifica: o fundo de pensão não se apresenta a seu participante em um co~exto de competiçlo. É a ausência real de concorrente que toma o fundo de pendo um tipo de instituiçlo que exige funna específica de regulaçio. Esta questão nos permite desde logo tratar de uma falácia freqüentemente levantada a respeito do sistema regulatório da previdência privada: a possibilidade de autoregulação. No caso do mercado de capitais, a auto-regulaçio se justifica porque as finnas concorrem entre si. Todas estão ineressadas, para sua sobrevivência individual, em que não sobrevenham extemalidades que fragilizem o mercado, embora alguma em algum momento possa exatamente lucrar com as perdas gerais. Portanto, entende-se que as finnas se autoregulem e estabeleçam uma autoridade consensual que venha a ter poderes fiscalintórios. O argumento de que a auto-regulaçlo é uma sobrevivência do sistema corporativo medieval e, na realidade, é utilizado para facilitar barreiras de entrada nio nos diz respeito, 1 EmpIoyec Retir lDcome Socurity Ad 8

10 porque sequer a justificativa básica para a auto-regulação se aplica ao caso dos fundos de pensão. Os fundos devem ser regulados e fiscalizados por autoridade externa. 3 - MODELO DE FISCALIZAÇÃO Ação do Estado A questão que vamos abordar é de cunho inteiramente prático: considerando, como já mostramos acima, que a autoridade que regula e fiscaliza os fundos de pensão deve ser externa ao sistema, haverá necessidade de que esta autoridade seja pública? Parece não haver alternativa, ainda que parcial. É o que indica a experiência internacional. Mesmo em situação de desregulamentação, o Estado não pode deixar de exercer seu papel regulador de certas atividades. O que se pergunta é se há necessidade de um aparato fiscalizador ou se a auditoria privada, acompanhada de controle da autoridade pública, não seria mais apropriada. Infelizmente, o mercado de auditoria não se apresenta suficientemente equipado para atender essa demanda. Por isso, deverá ser necessário equipar um corpo de fiscais para o acompanhamento do sistema de previdência privada. O fiscal, neste caso, tem de ter um treinamento bastante eclético, já que deverá atuar tanto no campo das relações previdenciárias quanto no campo da análise de investimentos. importante que neste trabalho sejam apresentadas sugestões específicas para a formação de um corpo de fiscais especializado em previdência privada. É Em princípio, a fiscalização dos fundos de pensão, no Brasil, deveria estar a cargo da Secretaria de Previdência Complementar do MPS que, para tal, deveria contar com quadro próprio de pessoal, especializado na função, com efetivos suficientes para o adequado acompanhamento da atuação de cada uma das entidades de previdência privada, em freqüência pelo menos mensal. O Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários se constituiriam em órgãos coadjuvantes de fiscalização, sendo acionados pela Secretaria de Previdência Complementar sempre que julgados pertinentes e necessários a uma correta e efetiva ação do Estado na supervisão dos fundos. De qualquer modo, a responsabilidade final pela fiscalização das entidades de previdência privada deve caber, de forma clara e inequivoca na lei, à Secretaria de Previdência ComplementarlMPS. 9

11 3.2 - Fiscalização de Investimentos: a "Regra de Prudência" como Base Nos EUA, a regulamentação das aplicações dos fundos de pensão é muito flexível, não estabelecendo pisos ou tetos, por tipos de ativos ou suas respectivas subclasses, a serem obedecidos pelos administradores de carteiras. A única exceção a essa regra é a limitação a um máximo de 10% das aplicações em ações da patrocinadora, para os planos de beneficios definidos. É importante notar, entretanto, que o ERISA2 (condensação da legislação relativa aos fundos) estabelece critérios gerais de eficiência e prudência para a formação das carteiras. A orientação básica é no sentido de promover a diversificação dos ativos nas carteiras, de forma a minimizar os riscos associados à obtenção de um retomo mínimo, de sentido atuarial, nas aplicações dos fundos de pensão. Na Inglaterra, prevalece jurisprudência que consagra também, como no caso norte-americano, uma espécie de "regra do especialista prudente". No Chile, há uma complexa legislação que exige diversificação baseada em máximos e mínimos por ativos e suas subclasses, classificando os ativos de renda fixa em niveis de risco ( com proibições de aplicação dos fundos de pensão nos níveis mais altos) e exigindo, para aplicações em ações de uma empresa, níveis mínimos de pulverização dos títulos em circulação entre o público investidor (caso contrário, os fundos chilenos não podem aplicar seus recursos nesses títulos de renda variável das empresas). É, de um modo geral, uma legislação pouco prática, exigindo enorme burocracia de controle, somente admissível (embora, mesmo assim, com perda da lógica regulatória), num pais que não conta com mais de 15 grandes (e abertos) fundos de pensão. No Japão, até o final dos anos 80, a legislação contemplava limites maximos, por grandes classes de ativos dos fundos de pensão, embora com um limite mínimo (alto) para títulos públicos. Nos últimos anos, aboliram-se as exigências de diversificação, exceto no que se refere a um mínimo de 50% das aplicações dos fundos, que devem ser destinadas aos títulos públicos (com rentabilidade real positiva!!). No Brasil, julgamos pertinente que sejam abolidas as restrições de mínimo, nas aplicações dos fundos de pensão, passando-se para um regime de apenas limites máximos (como já é o caso das Entidades Abertas de Previdência Privada e das reservas técnicas das seguradoras) e que se caminhe gradualmente para o uso de uma "regra de prudência" genérica, como nos casos norte-americano e inglês. Na verdade, ao longo do 2-Ernploy.:c's Rctiremmt Income Secunty Act" (1974). 10

12 tempo, na medida em que a Secretaria de Previdência ComplementarlMPS passasse a contar com o devido aparato de fiscalização, bastaria que se exigisse que os administradores de fundos de pensão agissem com "prudência", na diversificação de aplicações, numa comparação com seus próprios pares. Comportamentos que se afastassem do "típico", a juízo dos reguladores, seriam passíveis de fiscalização mais ngorosa. No mais, as próprias sentenças judiciais de casos eventualmente levados a tribunal, criariam jurisprudência específica no assunto Aplicações Compulsórias DO Setor Produtivo As aplicações dos fundos de pensão não devem, como já foi dito, estar sujeitas a limites minimos. Comumente, veiculam-se idéias contrárias a esta prescrição, sendo uma das mais freqüentes a que recomenda que uma certa fração dos ativos dos fundos sejam direcionadas para "investimentos produtivos". Os fundos fazem investimentos no setor produtivo ao possuírem ações em seu portfólio. Não é necessário que a compra de ações por fundos seja feita no momento da emissão de novas ações por uma empresa. Ao adquirir ações no mercado secundário - bolsa de valores -- um fundo de pensão está permitindo que o vendedor das ações compre outras ações em uma emissão primária. Visto de outra forma, se os fundos passarem a canalizar uma fração muito elevada de suas aplicações para o mercado secundário de ações, ao invés de adquirirem ações em emissões primárias, a conseqüência será uma elevação das bolsas. Isto trará incentivo a que as empresas com ações negociadas em bolsa façam novas emissões primárias e empresas que não tenham ações em bolsas abram o capital, emitindo ações para negociação em bolsa. O resultado será uma canalização de recursos para empresas. Mesmo que esses recursos não sejam oriundos dos fundos de pensão, terá sido as compras dos fundos no mercado secundário que provocaram a troca de posições de outros investidores em direção às emissões primárias. Uma outra forma de enxergar o mesmo fenômeno é imaginar que os vendedores das ações compradas pelos fundos não adquiram ações em emissões primárias mas que apliquem em depósitos à prazo em bancos. O aumento da oferta desses depósitos, decorrentes de compras de ações por fundos, levará à queda das taxas de juros atraindo empresas tomadoras. Neste caso, as compras de ações no mercado secundário por fundos terão, por outro mecanismo, induzido à canalização de recursos para as empresas do setor produtivo. 11

13 Conclui-se, portanto, que a legislação não deve acatar sugestões desprovidas de sentido econômico, como a de vinculação de parte das aplicações dos fundos em atividades "do setor produtivo". 4 - CONDIÇÕES PARA A CONSTITUIÇÃO DE FUNDOS DE PENSÃO Vinculação á Previdência Social A experiência internacional nos permite vislumbrar um número grande de fonnas de vinculação entre a previdência básica oficial e a previdência complementar privada. No Chile, por exemplo, a previdência básica oficial tem um papel puramente assistencial. Só os cidadãos aposentados que não conseguem obter um beneficio mensal mínimo é que fazem jus ao beneficio pago pelo Estado. Na Guiana e no Líbano, a participação no sistema oficial é voluntária para trabalhadores que estão em programas privados. Na Grã-Bretanha e no Japão, o sistema oficial está dividido em duas faixas. A primeira paga um beneficio básico, independente da renda do trabalhador antes de se aposentar. Enquanto que, na segunda faixa, a filiação não é compulsória para cidadãos que estiverem contribuindo para um fundo de pensão privado. O sistema previdenciário brasileiro é estruturado de fonna semelhante ao dos Estados Unidos da América. O sistema oficial, com filiação obrigatória, está organizado em regime de repartição, enquanto o complemento á aposentadoria é obtido através de contribuições (voluntárias) a fundos de pensão. Os fundos brasileiros estão basicamente estruturados em planos de beneficios definidos, onde a grande maioria complementa o montante pago pelo sistema oficial. Assim, por exemplo, se um trabalhador deve receber de aposentadoria 20 saláriosminimos, hoje em dia, este receberá aproximadamente 10 salários mínimos do MPS e o restante será pago pelo fundo de pensão. Se houver uma reestruturação no sistema oficial de fonna a que o MPS só pague beneficios até 5 salários-minimos, por exemplo, o fundo passaria a pagar os restantes 15 salários-mínimos. 12

14 A visão do grupo com relação a esta questão é a de que se evite esta forma de vinculação à Previdência Social. Desta feita, o cidadão deve contribuir a um fundo de pensão de maneira a obter um montante independente do que este recebe do sistema oficial. No caso do exemplo acima, o trabalhador receberia 10 salários-mínimos do fundo de pensão, independente da reestruturação que venha a ocorrer na Previdência Social. A idéia de se desvincular o beneficio pago pelo fundo de pensão do efetuado pelo sistema oficial tem por meta a saúde atuarial do plano privado. O principal objetivo com esta estratégia é evitar que mudanças estruturais na Previdência Social tragam conseqüências desestabilizadoras nos fluxos financeiros dos fundos de pensão. Uma eventual redução futura do valor do beneficio previdenciário pago pela previdência oficial deveria ser compensada - possivelmente com algum bônus previdenciário - com os custos recaindo sobre a previdência oficial. Os Fundos de Pensão não têm como custear essas despesas Tratamento Fiscal Incentivo à Poupança para a Aposentadoria: Justificativa Econômica Em todos os países do mundo existem mecanismos governamentais indutores da poupança de longo prazo, com o objetivo de assegurar uma determinada renda ao individuo que se aposenta. O exemplo mais importante destes mecanismos é o dos sistemas previdenciários oficiais. No sentido clássico, a aposentadoria deve ser provida sempre que um cidadão perder sua capacidade laborativa (por velhice ou invalidez), uma vez que a partir de então este não mais poderá sustentar-se por meio de remuneração de seu trabalho, ou seja, por meio do retomo de seu estoque de capital humano. Cabe aqui uma indagação: por que há a necessidade de induzir o individuo a comportar-se de maneira previdente, já que este poderia fazer sua própria poupança, ou adquirir apólices de seguro privadas, precavendo-se contra a eventual perda da capacidade laborativa? Hoje em dia, o motivo que é mais aceito para explicar a intervenção estatal na provisão de aposentadorias reside no fato do governo ter uma atitude paternalista. Se o estado é altruísta, segue-se que não deixará nenhum cidadão em situação de miséria 13

15 extrema, ou seja incapacitado de sobreviver. Por sua vez, o individuo sabendo que este é o comportamento dos governos, altera seus hábitos de poupança, gastando muito mais do que o faria se não houvesse proteção alguma, pois sabe que existe sempre uma "válvula de escape" : o paternalismo estatal. Desta forma, entende-se que o estado deva partir do princípio de que seus cidadãos comportar-se-ão desta forma, estando assim justificado a forçá-los a ter alguma poupança para o futuro. Uma questão importante, mas que não será abordada no presente trabalho, é por que os governos comportam-se de forma altruísta. Em todos os países existem sistemas previdenciários oficiaís, com exceção do Chile. Mesmo no Chile, onde o sistema é praticamente todo privado, há duas formas de intervenção estatal importantes: uma assistencialista que garante uma renda mínima (e está causando muita evasão, pelos mesmos motivos expostos na alternativa ao imposto de renda negativo proposto por Luiz Guilherme Schymura de Oliveira), e outra a obrigatoriedade de poupança de um percentual de aproximadamente 13% do salário mensal. Assim sendo, os países já possuem em seus sistemas previdenciários oficiaís um mecanismo indutor como o que foi justificado acima. A necessidade de existência de tratamento fiscal preferencial no caso dos fundos de pensão é mais delicada. Por que razão é preciso que haja intervenção governamental adicional na formação de poupança individual? Várias são as razões apontadas para isto, que serão enumeradas e discutidas abaixo. Como será visto, o principal motivo é a necessidade de formação de estoque de capital fisico. aposentadoria. (i) Estimular o uso de soluções privadas para o problema da poupança para a Esta justificativa é precária. Diz que a razão de haver mais intervenção governamental é estimular o setor privado a executar algo que o estado já deveria estar fazendo. Parte do pressuposto de que o estado deveria prover com um plano de aposentadoria maior que o básico. Ora, este é precisamente o problema que se está querendo explicar: por que é preciso uma intervenção estatal maior que a provisão de aposentadoria em nível assistencial? (ü) Permitir grande flexibilidade para o planejamento de aposentadorias Se este argumento fosse válido, qualquer setor da economía poderia pleitear uma isenção de impostos. De fato, sempre que se suprimem os impostos incidentes sobre uma atividade, aumenta-se a margem de lucro deste setor, de modo que há flexibilidade nas 14

16 ações que podem ser tomadas por estas entidades privadas. Resta saber qual o motivo que determina que a poupança para fins de aposentadoria é um setor da economia que tem características especiais que o distingue dos outros. (iü) Os indivíduos têm vísão de curto prazo, isto é, não sabem que é necessário poupar para o futuro. Baseia-se esta explicação em uma hipótese muito forte: os indivíduos são incapazes de planejar seu futuro, a não ser em horizontes muitos curtos. Se este pressuposto fosse verdade, claramente haveria razão mais do que suficiente para que o estado canalizasse incentivos para que o setor privado poupasse. Ocorre que não há razão para supor que os indivíduos não levem em consideração o futuro distante. Em diversas situações do dia-a-dia as pessoas levam em consideração o futuro distante: quando fazem um financiamento de longo prazo para adquirir um imóvel, quando compram uma apólice de seguro de vida, quando ingressam em um programa complementar de aposentadoria privada (EAPP - entidade aberta de previdência privada), quando decidem estudar (tipicamente a decisão de estudar é de retomo a longo prazo), quando fazem uma poupança para um(a) filho(a), etc. Ou seja, se em várias situações do cotidiano os indivíduos mostram-se preocupados com o longo prazo, por que exatamente na decisão de poupar ou não para fazer face ao fim de sua capacidade laborativa eles passam a ser "míopes" (ou seja, levam em consideração apenas o curto prazo)? Claramente, não há motivo para isto e, portanto, esta justificativa também é muito tênue. (iv) O estado é paternalista não só no sentido assistencialista (isto é, está preocupado com a sobrevivência do cidadão), como também leva em consideração que o padrão de vida de seus cidadãos não deve ser substancialmente alterado quando da aposentadoria. F oi mostrado acima que deve haver alguma intervenção governamental que induza o individuo a poupar para que este não se aproveite do caráter paternalista das sociedades modernas. Suponha que fosse verdade que o paternalismo dos estados modernos fosse tão forte que levasse em consideração não só a sobrevivência de seus cidadãos, mas também o fato de que estes não deveriam perder muito de sua posição relativa na sociedade ao se aposentarem. Neste caso, o mesmo raciocínio poderia ser utilizado em maior grau para justificar a concessão de beneficios fiscais aos fundos de pensão, adicionalmente aos sistemas previdenciários oficiais. O problema com esta argumentação é sua total dependência de uma hipótese extremamente forte. Por exemplo, quando um empresário fosse à falência, por esta hipótese o estado deveria dar-lhe uma 15

17 contribuição para que não perdesse muito de seu padrão de vida anterior, o que é um completo absurdo. Assim, esta justificativa não pode ser seriamente considerada. (v) É importante estimular a fonnação de capital fisico na economia. Esta é a razão relevante para que haja tratamento fiscal preferencial nos fundos de pensão. O sistema de previdência privada é um grande gerador de poupanças de longo prazo. Nos EUA o estoque de riqueza dos fundos de pensão privados é de 50% do PIB norte-americano (aproximadamente 3 trilhões de dólares). Isto pode indicar o potencial de formação de capital que pode ser induzido pelo aperfeiçoamento do sistema de previdência privada em nosso país: cerca de USS 250 bilhões, que significa cerca de dez vezes o atual montante de USS 25 bilhões. O Brasil ainda é um país em desenvolvimento, e apresenta altas taxas de retomo esperado em seu estoque de capital, pois este é escasso. Dessa forma, o aumento do capital fisico de nossa economia contribuiria muito para a melhoria do bem estar da população brasileira Discussão dos Diferentes Tipos de Tratamento Fiscal Privilegiado Tendo sido compreendido que é fundamental que haja tratamento fiscal privilegiado para os fundos de pensão, já que estes são importante fontes de recursos de longo prazo, resta saber quais são as diversas alternativas existentes para que estes incentivos sejam aplicados. Há dois tipos básicos de incentivos fiscais: os de imposto de renda e os de outros tributos. (i) Incentivos no Imposto de Renda a) Contribuições do Empregado Esta forma de incentivo permite que os empregados façam contribuições a seus fundos de pensão, ou façam um fundo de pensão individual (como o P AlI no Brasil) com contribuições que são deduzidas da renda líquida sobre a qual incide o imposto de renda de pessoa fisica. É comum que os beneficios sejam taxados quando forem recebidos. Isto equivale apenas a uma postergação do pagamento de impostos, sem efeito líquido sobre o valor presente da receita do governo. A seguir, mostra-se que este é o caso. Para se ter uma idéia da ordem de grandeza do ganho do contribuinte com este tratamento fiscal preferencial, considere o caso de um fundo de pensão que renda a taxa de juros real da economia, que denota-se por r (ao ano). Suponha que haja N anos para que o empregado 16

18 aposente-se e que, a cada ano, este empregado teria que pagar uma alíquota t de imposto de renda sobre seu salário. Por fim, se seu salário anual é dado por w (em unidades monetárias constantes) e se deposita no fundo a quantia c todo ano, o empregado paga imposto apenas sobre (w-c). Portanto, este deixa de pagar t.c todos os anos, enquanto este valor é capitalizado à taxa r em seu fundo. O valor presente do fluxo de impostos que não serão pagos até a aposentadoria é dado por: Valor Presente dos Impostos Não Pagos = ( l+r-(l+~t-ij t.e t.e t.e te = t.e (*) (l+r) (1+r)2 (l+r)n-i r Quando chega a época da aposentadoria o valor das contribuições acumuladas no fundo é dado por c todos os anos capitalizado à taxa r: Valor Acumulado no Fundo = ((1 + rt -1)] e.(i + r)n +e.(1 + r)n-i e(i + r) = e r (1 + r) (**) [ Se este valor fosse todo sacado de uma só vez, sobre este incidiria a alíquota de imposto t. Calculando o valor presente dos impostos pagos: Valor Presente do Imposto Pago = ( 1 N ).t. (Valor Acumulado no Fundo) = (l+r) I (l+r)- ( t-i l+r =t.e r =(por (*» = Valor Presente dos Impostos Não Recolhidos! Dessa maneira, sempre que possível do ponto de vista de arrecadação, o governo deve preferir este esquema de incentivo. Como será visto adiante, na exposição da experiência internacional, este tipo de mecanismo de incentivo é muito utilizado. Note que, uma vez que o salário real do individuo ao aposentar-se é normalmente superior ao seu salário real médio durante a vida, e que a alíquota de imposto de renda é tão maior quanto maior for seu salário, em geral pode ser esperado um pequeno ganho de receita para o fisco, caso o esquema acima seja obedecido: a alíquota média 17

19 incidente sobre os beneficios será superior á alíquota média que incidiria sobre as contribuições. b) Contribuições do Empregador Aqui também há um tipo de beneficio que é constantemente utilizado. O empregador deduz como despesa a sua contribuição para o fundo de pensão de seus empregados. Neste caso, diferentemente do caso anterior, há perdas fiscais reais, uma vez que a alíquota incidente sobre o lucro real da empresa é diferente da alíquota incidente sobre o trabalhador. Este é o esquema de incentivo que é mais utilizado na experiência internacional. c) Imposto de Renda Incidente sobre os Investimentos do Fundo Há vários tipos de remuneração do capital: os juros, os dividendos e os ganhos de capital. Em várias nações são previstos incentivos fiscais que desconsideram a taxação sobre estas remunerações, quando os investimentos são provenientes de fundos de pensão. Estes incentivos representam sempre ganhos para o participante desses fundos, e são um tipo adicional de incentivos. No Brasil já há isenção de impostos sobre dividendos para todos os investidores residentes (considera-se que o dividendo já é taxado quando a empresa que o paga recolhe imposto sobre seu lucro). d) Beneficios Recebidos Os beneficios sio sempre taxados como se fossem renda corrente, exceto no caso em que as contribuições forem taxadas. Em alguns países ocorre que as contribuições dos trabalhadores não são taxadas, de forma que o beneficio que for atribuído à da contribuição do empregado não é taxado. (ü) Outros Tributos Há alguns casos internacionais de estímulos através de outros impostos. Um destes ocorre no sistema de previdência privado alemão. Os fundos de pensão alemães são fechados e similares aos de outros países. Contudo, a maioria das empresas alemãs utiliza-se de um sistema de formação de reservas que é integrado ao balanço da empresa: o fundo tem personalidade juridica independente. Neste caso, existe um incentivo extra para as empresas constituírem seus fundos desta segunda forma (que é predominante na Alemanha - cerca de 70% dos fundos constituídos): quando o empregador contribui para 18

20 um fundo que é do tipo usual (com personalidade juridica independente da empresa) ele é obrigado a pagar adicionalmente a contribuição sobre folha salarial. Este ponto não é de grande importância, mas apenas ilustra que existem várias soluções alternativas para os incentivos governamentais à fonnação de fundos de pensão privados na experiência internacional Sumário da Experiência Internacional no Tratamento Fiscal dos Fundos de Pensão (i) Contribuições do Empregado Países que pennitem deduzir da renda tributável (l.r.p.f.) a contribuição do empregado sem condicionantes: - Canadá, Dinamarca, França. Grécia, Holanda. Inglaterra. Itália, Japão e Suíça. Países que pennitem a deduzir da renda tributável (I.R.P.F) a contribuição do empregado com condicionantes: - Existe limite para a isenção: Austrália. Bélgica, Irlanda e Portugal. - Estados Unidos: contribuições dos empregados nos planos de beneficio definido não são deduzidas. Por outro lado, como mencionado acima. para os beneficios que são advindos da contribuição definida. as contribuições são dedutíveis até o limite de USS Países que não pennitem a deduzir da renda tributável(i.r.p.f.) a contribuição do empregado mas onde esta não é uma restrição importante: - Alemanha (como foi mencionado, a maioria dos fundos é composta de reservas técnicas contábeis nos balanços das empresas, de modo que para estes não faz sentido falar em contribuições do empregado), Espanha e Luxemburgo (todos os fundos neste dois países são de reservas técnicas contábeis). Países que não pennitem deduzir da renda tributável a.r.p.f,) a contribuição do empregado: - Brasil 19

21 (ii) Contribuições do Empregador Países que pennitem deduzir do lucro tributável (I.R.PJ.) a contribuição do empregador sem condicionantes: - Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Dinamarca, Espanha, França, Grécia, Holanda, Inglaterra, irlanda, Itália, Japão, Luxemburgo e Suíça. Países que pennitem deduzir do lucro CI.R.P.J.) a contribuição do empregador com condicionantes: - Existe limite para a isenção: Bélgica e Portugal. - Estados Unidos: contribuição do empregador nos planos de beneficio definido são dedutíveis. Para os planos de contribuição definida as contribuições são dedutíveis até o limite de 15% da folha de salários. (üi) Imposto de Renda Incidente sobre os Investimentos do Fundo Países que isentam de I.R. o retomo dos investimentos do fundo sem condicionantes: - Bélgica, Canadá, Estados Unidos, França, Grécia, Holanda, Inglaterra, Irlanda, Japão, Portugal e Suíça. Países em que a isenção não faz sentido: Alemanha, Espanha e Luxemburgo Países que não isentam de I.R. o retomo dos investimentos do fundo: - Austrália, Dinamarca e Itália. (iv) Beneficios Recebidos Países que taxam os beneficios recebidos dos fundos de pensão privados sem condicionantes: - Austrália, Bélgica, Brasil, (só na parcela que não foi taxada na fonte quando da contribuição), Canadá, Dinamarca, Estados Unidos (assim como no BrasiL só na parcela que não foi taxada na fonte quando da contribuição) Espanha, França, Grécia, Holanda, Inglaterra, Irlanda, Itália, Japão, Luxemburgo e Suíça. 20

22 Países que taxam os beneficios recebidos dos fundos de pensão privados com condicionantes: - Alemanha e Portugal (taxam acima de detenninado valor) O Caso Brasileiro Atual: Descrição e Sugestões o tratamento das contribuições e o dos retornos sobre as aplicações dos fundos ou de seu patrimônio quando ror o caso, são diferentes. As contribuições costumam compor-se de duas parcelas, as contribuições do empregador e as do empregado. Se os fundos fossem caracterizados por perfeita portabilidade para o empregado, a questão se apresentaria de fonna bem simples. Poderiamos entender que a origem das contribuições é irrelevante em relação ao fisco. De fato, representariam. independentemente de sua proveniência fonnal uma fonna de salário indireto do empregado e, como tal deveria ser tratada. Justifica-se neste caso a isenção de imposto de renda com base no argumento de diferimento fiscal. É, por exemplo, o que parece ter reconhecido a Receita Federal com a Instrução Nonnativa no 2, de 7/1/93, que isenta de imposto "os beneficios recebidos de entidades de previdência privada, relativamente ao valor correspondente às contribuições cujo ônus tenha sido do participante, desde que os rendimentos e ganhos de capital produzidos pelo patrimônio da entidade tenham sido tributados na fonte". Não sendo isentas as contribuições do participante, devem ser seus beneficios, para evitar bi-tributação. A questão da tributação torna-se especialmente interessante quando se observa que a contribuição vertida pelo empregador tem tratamento diferenciado em relação à do empregado. Esta é apresentada ao fisco; aquela é simplesmente descontada pela empresa como despesa, da renda bruta. Considerando que a parcela paga pela patrocinadora é uma fonna indireta de remuneração do trabalho, portanto da mesma natureza que a outra, esta situação significa que parte da remuneração do empregado não chega a ser apresentada ao fisco. Como observado acima, se o fundo tivesse perfeita portabilidade, não haveria muito questionamento: ambas componentes da contribuição integral têm de ter tratamento igual. Por isso podemos dizer que, no caso de fundos em que só se realiza contribuição do empregador, boa parte da remuneração de um executivo não é levada ao fisco, subestimando-se o rendimento. Em situações fiscais onde há um limite de isenção para contribuições individuais, pode configurar-se um tratamento diferenciado injustificável. 21

23 o problema é na realidade m81s complicado, porque os fundos não apresentam portabilidade integral nem instantânea. Assim. as contribuições formalmente atribuídas ao empregador não constituem integralmente parte da remuneração do empregado. Não é impossível estabelecer um critério com base em observação estatística para aproximar-se de uma percentagem média representativa, levando em conta o tumover de emprego, os critérios de estabelecimento de direitos. Como estas características variam por empresa devido a traços específicos de seus mercados e de seus acordos institucionais, nenhum critério geral será verdadeiramente eqüitativo, mas a situação de eqüidade será melhor aproximada se houver algum critério determinado com base na razão e no bom senso do que se não houver nenhum. (i) Estudo de Caso: o P AlT e a Legislação Tributária o PAlT ( Patrimônio Individual do Trabalhador) foi criado pelo Decreto Lei n de 21 de novembro de Consiste num sistema de formação voluntária de patrimônio para a aposentadoria, tanto para individuos como para empresas. É inspirado no IRA (Individual Retirement Account): empresas elou individuos podem fazer seu próprio plano de previdência complementar. Assim. se um profissional liberal quisesse complementar a sua aposentadoria, ele poderia administrar seu plano de pensão individual, através de uma poupança resgatável por acasião de sua aposentadoría. Na verdade, o P AlT tem outras regras, como a que permite a retirada da poupança com pelo menos 10 anos de contribuição. Uma das características mais importantes do PAlT é permitir que empresas e individuos juntem-se em um palno de contribuição definida, que tem total portabilidade. Em outras palavras, há uma conta individual em nome do beneficiário que pode ser transferida para outro P AlI (inclusive um que seja individual) caso este beneficiário sinta-se insatisfeito com a administração de seus recursos. o P AlT foi concebido de forma extremamente moderna, e de acordo com os padrões tributários normalmente empregados em todos os paises: a) As contribuições pagas pela empresa, bem como os rendimentos auferidos pelo fundo P AlT, não são considerados integrantes da remuneração dos beneficiários para efeitos trabalhistas ou previdenciários, nem de contribuição sindical, e também não integram a base de cálculo para as contribuiões do FGTS~ b) As contribuições da empresa são dedutíveis como despesas operacionais, e não são consideradas como renda bruta do beneficiário~ 22

24 c) As contribuições do indivíduo podiam se abatidas de sua renda bruta até o limite de 30% da mesma, ou de CR$ ,00 (aproximadamente US$ de novembro de 1986); d) Os rendimentos das aplicações do P AlT não eram tributados correntemente, mas somente no resgate das cotas. Houve imediata adesão de empresas e indivíduos ao P AlT, o que demonstrou que este era um instrumento de grande valia para a formação de poupança de longo prazo. Poder-se-ia argumentar, contudo, que o sucesso do P AIT foi dissociado de suas vantagens fiscais em relação às entidades de previdência privada de então, isto é, a isenção (d) acima. A mudança do tratamento tributário do PAlT, que é descrita abaixo, mostra que este argumento não procede. A reforma tributária de dezembro de 1988 (Lei no de 22 de dezembro de 1988, posteriormente modificada em relação à incidência do IR sobre os beneficios pela Lei n de 14 de abril de 1989) atingiu o tratamento fiscal do PAlT em dois pontos, correspondentes aos ítens (c) e (d) acima: extinguiu a dedutibilidade da contribuição dos indivíduos, e instituiu a tributação dos rendimentos das aplicações do fundo. O resultado não poderia ser mais devastador: não hà praticamente nenhuma empresa ou indivíduo que tenha aberto um PAlT após dezembro de Este pequeno estudo de caso mostra a importância do tratamento fiscal em consonância com os padrões internacionais para que seja atingido o objetivo de formação de estoque de capital. (ü) A Legislação Brasileira Atual: Sugestões de Alteração A Legislação brasileira atual coloca em pé de igualdade as entidades abertas, fechadas e o PAlT, em relação ao tratamento fiscal. A situação fiscal da previdência complementar privada encontra-se, essencialmente, na Lei no de 22 de novembro de 1988, e na Lei no de abril de a) A Contribuição do beneficiário é considerada renda tributável, e sob a mesma incide a alíquota de IRPF do beneficiário. Esta tributação é "compensada" quando do resgate, a exemplo do que ocorre nos EUA com fundos de beneficio definido; 23

25 b) A contribuição da empresa não é considerada renda tributável para o individuo; c) A contribuição da empresa não forma base de cálculo de contribuições trabalhistas e previdenciárias; d) A contribuição da empresa é dedutível como, despesa operacional, de forma que não incide sob a mesma o IRPJ; e) Os rendimentos das aplicações financeiras são tributados da mesma forma que as empresas: recolhidos na fonte sobre renda fixa e recolhidos no balanço sobre ganhos de capital; t) Os beneficios advindos de contribuições de empregadores são taxados, e os - advindos de contribuições dos empregados não. Como foi visto pelas experiências nos diversos países, e como ficou claro do caso da tributação do PAlT, há necessidade de alteração da legislação atual. As principais modificações sugeridas são: a) As contribuições de empregados e empregadores devem ter tratamento idêntico: devem ser excluídos da renda tributável tanto da empresa quanto do indivíduo. Em princípio não deveria existir um limite do total contribuído nem de um, nem de outro, seja como percentual da renda bruta do indivíduo, seja como teto. Contudo, caso haja "abuso" deste dispositivo, deve haver a possibilidade de introdução de tetos. No caso do P AIT o limite de dedução para a contribuição do empregado era de dólares (de novembro de. 1986) ou da remuneração bruta do indivíduo, e pareceria estar adequado. É sempre recomendável que o tratamento fiscal à contribuição do empregado seja idêntico ao dado à contribuição do empregador, para que se evítem "arbitragens fiscais" em acordos entre empregados e empregadores. Assim, se os limites forem impostos, estes devem, ao contrário do que acontece nos EUA, e ao contrário do caso do PAlT, englobar as contribuições somadas do empregado e do empregador; b) As aplicações financeiras das entidades de previdência deveriam ser isentas de imposto de renda; 24

26 c) Todo o beneficio deve ser taxado à alíquota média do beneficiário, quando do resgate. Por fim. não há justificativa econômica para incentivos maiores do que os que são propostos acima, pois o caso do P AlT ilustra bem que foram suficientes para induzir a formação de capital de longo prazo, que é o principal objetivo econômico da previdência complementar. Por exemplo, uma dedução em dobro como receita operacional da contribuição do empregador seria apenas um aumento da transferência liquida do Governo para a classe dos empregados em empresas que têm fundos de pensão (que são normalmente grandes) que é, sem dúvida alguma, uma classe privilegiada no país. Não há justificativa para privilégios adicionais para camadas relativamente abastadas da população Financiamento de Fundo de Pensão com Participação nos Lucros A possibilidade de vincular as contribuições da empresa patrocinadora a seus lucros não é uma novidade. Nos EUA, por exemplo, existem os "profit sharing plans"- PSP. O funcionamento destes fundos é baseado no fato de que para certas empresas que atuam em setores muito imprevisíveis, sobretudo de pequeno e médio porte, sustentar um fundo de pensão com o compromisso de fazer contribuições periódicas pode ser uma carga demasiadamente pesada. Este tipo de empresa costuma optar por PSPs nos quais sua obrigação de fazer contribuições só ocorre quando tiver lucros. Os PSPs não podem ser incluidos nem na categoria de fundos de beneficios definidos nem de fundos de contribuições definidas, pois o valor do beneficio a ser pago ao aposentado dependerá não apenas do retomo das aplicações, mas também do montante de contribuições. Estas variam em função do lucro da patrocinadora e também não têm valor pre\iamente definido para os beneficios, pois seria incompatível com a saúde financeira do fundo. A criação de fundos que tenham como fonte de recursos participações nos lucros no caso do Brasil deve ser prevista pela legislação, visto que nossa economia é muito instável, o que dificulta a muitas empresas assumirem o compromisso de fazer contribuições definidas para um fundo. Dada a imprevisibilidade destas contribuições, deve-se procurar nestes casos, incentivar os fundos mistos em que as contribuições da patrocinadora sejam em função dos lucros e a dos trabalhadores em regime de contribuição definida. 25

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