AGENTES E ASSISTENTES PESSOAIS: AGENTES INTELIGENTES E A SUA INFLUÊNCIA NAS REDES MUNDIAIS DA INFORMAÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AGENTES E ASSISTENTES PESSOAIS: AGENTES INTELIGENTES E A SUA INFLUÊNCIA NAS REDES MUNDIAIS DA INFORMAÇÃO"

Transcrição

1 AGENTES E ASSISTENTES PESSOAIS: AGENTES INTELIGENTES E A SUA INFLUÊNCIA NAS REDES MUNDIAIS DA INFORMAÇÃO por: Rui Gomes "[...] Os agentes vieram para ficar, não só pela sua diversidade aplicacional, mas também porque já existe um grande número de empresas e unidades de investigação a investir imenso nesta tecnologia. À medida que nos deslocamos cada vez mais através da era da Informação, tomamos consciência que qualquer empresa baseada em Sistemas de Informação, que não invista neste tipo de tecnologia poderá estar a cometer uma falha a nível de mercado Hyacinth S. Nwana em (NWAN, 1996) Universidade de Aveiro, 17 Fevereiro de 2001

2 Índice ÍNDICE 1. Introdução Definições Sistemas Agentes Inteligência Artificial Centralizada/Distribuida Sistemas Multi-Agentes Exemplos Exemplos genéricos Exemplos práticos Caracterização Propriedades Qualidades Categorias Aplicações Pesquisa de Informação Interfaces inteligentes Desenvolvimento Tecnologias Arquitecturas Comunicação entre agentes Sistemas multi-agentes Desempenho dos Agentes Aplicações apropriadas a agentes Competição Mercados Relação Fornecedores /Clientes Relação Fornecedores / Empresas de Desenvolvimento Enquadramento Legal Perspectivas de Evolução Perspectivas de inovação Conclusão Benefícios e Vantagens Disponibilização de largura de banda Eficiência e tempos de resposta na apresentação de resultados Garantias transaccionais Ajuda na utilização de programas complexos Redução de pesquisas redundantes Impacto para a Gestão da Informação Onde saber mais...28 Referências...31 Agentes e Assistentes Pessoais 2

3 Introdução 1. Introdução Durante os anos 80, a comunidade dos estudiosos da Inteligência Artificial (AI) 1, desencorajada pela falta de progresso, após 30 anos de pesquisa em projectos de sistemas, começou a explorar novas áreas onde os sistemas de AI pudessem ter um domínio mais dinâmico. Ao invés de olhar para resultados simulados, simbólicos em mundos artificiais, começaram a explorar as possibilidades de interacções complexas com o mundo físico, através de um mecanismo denominado Agentes. Vários investigadores como Maruim Minsk, Oliver Selfridge, Alan Kay, Nicholas Negroponte, Rodney Brooks e Pattie Maes, passaram a estudar problemas que pudessem demonstrar algum tipo de comportamento dos agentes. Ao mesmo tempo, uma outra comunidade estava a nascer utilizando também o termo agente. Era a comunidade de agentes de software, que estava a explorar o desenvolvimento de partes de código menores e mais confiáveis. O objectivo era desenvolver programas que pudessem agir separadamente e movimentar informações entre dois ambientes distintos. Entretanto a comunidade científica deparasse com um barreira: a elevada quantidade de termos usados para descrever agentes, tais como, intelligent agents, intelligent interfaces, adaptive interfaces, knowbots, knobots, softbots, userbots, taskbots, personal agents e network agents 2, entre outros. Assim um agente pode ser definido como algo que através de sensores reconhece o ambiente em que está inserido e actua sobre ele através de reagentes. E, uma das definições mais aceites, descreve um agente como um programa de software que ajuda o utilizador na realização de alguma tarefa ou actividade. Agente é a palavra utilizada para designar uma entidade inteligente e autónoma. A palavra autónoma, neste caso, significa que cada agente possui existência própria, a qual não é dependente da existência de outros agentes. Os agentes vieram para ficar, não só pela sua diversidade aplicacional, mas também porque já existe um grande número de empresas e unidades de investigação a investir imenso nesta tecnologia. À medida que nos deslocamos cada vez mais através da era da Informação, tomamos consciência que qualquer empresa baseada em Sistemas de Informação, que não invista neste tipo de tecnologia poderá estar a cometer uma falha a nível de mercado (NWAN, 1996).. 1 Para informações sobre Inteligência Artificial (AI), página WWW: 2 Termos recolhidos de A Softbot-Based Interface to the Internet, (ETZIONI e WELD, 1994) Agentes e Assistentes Pessoais 3

4 Introdução 1.1. Definições Sistemas Agentes A utilização da tecnologia de agentes, tem sido um campo de extensas pesquisas por grandes empresas que se esforçam por disponibilizar aplicações práticas que facilitem a interacção dos utilizadores com os sistemas informatizados. Alguma relevância tem sido dada à utilização desta tecnologia de agentes na Internet, para diminuir as dificuldades, que advêm das características próprias da rede, no uso de tecnologias tradicionais. O desenvolvimento e investigação de modelos abrange áreas tão distintas como a psicologia, sociologia, medicina, ciências da computação, sendo mais acentuada nas disciplinas de Inteligência Artificial (AI), o que nos leva a questionar o que é realmente um agente. "It is in our best interests, as pioneers of this technology, to stratify the technology in such a way that it is readily marketable to consumers. If we utterly confuse consumers about what agent technology is (as is the case today) then we'll have a hard time fully developing the market potential." J. Williams on the Software Agents Mailing List 3 Dado que o termo agente é utilizado com conotações várias, também de várias formas tem dificultado, a potenciais utilizadores, a compreensão do significado de agentes e das suas verdadeiras capacidades. Encontram-se mais definições do que exemplos práticos de sistemas baseados em agentes. Produtores e fornecedores de software utilizam, de forma ilicita o termo agentes nas designações dos seus produtos induzindo o mercado potencial de utilizadores de agentes a acreditar que a tecnologia não terá muito mais a oferecer. "In order to survive for the agent, there must be something that really distinguishes agents from other programs, otherwise agents will fail. Researchers, the public and companies will no longer accept things that are called agent and the market for agents will be very small or even not exist." 2 Wijnand van de Calseyde on the Software Agents Mailing List A tecnologia de agentes veio mudar radicalmente o modo como o utilizador utiliza o seu computador, permitindo que o software seja um assistente do utilizador ou, mais propriamente, uma extensão das capacidades associadas à pessoa. Esta tecnologia aproxima o utilizador ao computador, ao apresentar facilidades que são baseadas em conceitos da inteligência artificial distribuída. 3 Lista de discussão (utilizando o correio electrónico como meio de comunicação) sobre Agentes de Software. Esta lista é utilizada tanto pelos utilizadores de produto como empresas de desenvolvimento de agentes. Para informação adicional utilize a referência WWW em : Agentes e Assistentes Pessoais 4

5 Introdução Inteligência Artificial Centralizada/Distribuida Nas abordagens clássicas de Inteligência Artificial (IA), o conceito de inteligência é baseado num comportamento humano individual e a atenção voltava-se para a representação de conhecimento e métodos de inferência. Já a Inteligência Artificial Distribuída (IAD) é baseada no comportamento social e foca as cooperações, as interacções e o fluxo de conhecimento entre as unidades distintas. Na resolução distribuída de problemas, os agentes cooperam uns com os outros, dividindo e partilhando conhecimentos sobre o problema e sobre o processo para obter uma solução. Nesta abordagem, os agentes são projectados para a resolução de um problema específico ou uma classe de problemas. Sob o ponto de vista externo, um sistema de resolução em Sistemas Distribuídos é visto como uma unidade. O processo de coordenação das acções dos agentes é definido durante o tempo de projecto Sistemas Multi-Agentes Em sistemas multi-agentes, o programador não se concentra num problema específico, mas sim num domínio específico. Nesta abordagem, a ideia consiste em coordenar o comportamento inteligente de um conjunto de agentes autónomos, cuja existência pode ser anterior ao despoletar de um problema particular. Os agentes devem raciocinar a respeito das acções e sobre o processo de coordenação entre si. As suas arquitecturas são mais flexíveis e a organização do sistema está sujeita a mudanças visando a adaptação às variações no ambiente e/ou ao problema a ser resolvido. "An agent is a software thing that knows how to do things that you could probably do yourself if you had the time." (JANC, 1995) Exemplos 4 Ted Selker of the IBM Almaden Research Centre Agentes e Assistentes Pessoais 5

6 Introdução Os termos agentes móveis inteligentes, uso da tecnologia de agentes e agentes na Internet são termos já muito correntes mas que por si só não bastam para exemplificar e dar a conhecer a utilização prática destes sistemas. À medida que os computadores são mais utilizados nas tarefas quotidianas e se tornam integrados com um maior número de serviços, o utilizador comum necessita de ajuda para poder lidar com as informações e com a carga de trabalho. Existem, por exemplo, os Agentes de interface, que mudam radicalmente o estilo de interacção do homem com a máquina. Um utilizador pode passar a delegar uma lista de tarefas para agentes personalizados que, deste modo, podem agir em seu benefício. Um agente aprende gradualmente e auxilia o utilizador interagindo do seguinte modo: Observando o utilizador e imitando-o; Recebendo feedbacks positivos e negativos do utilizador; Recebendo instruções explícitas do utilizador; Pedindo conselhos a outros agentes inseridos no meio. Este tipo de agente torna-se cada vez mais útil pela acumulação de conhecimentos sobre a forma como o utilizador lida com certas situações. Sejam alguns exemplos de agentes com estas características: Exemplos genéricos Assistentes Pessoais Digitais: Sob certas condições um agente de interface pode auto-programar-se (ele pode adquirir o conhecimento necessário para assistir o utilizador). Ao agente, é dado um conhecimento mínimo, e ele aprende o comportamento apropriado a partir do seu utilizador ou de outros agentes do meio. As condições particulares nas quais o agente actua são: o uso de aplicações que envolvem uma quantidade substancial de comportamento repetitivo (comportamento repetitivo é potencialmente diferente para diferentes utilizadores). A utilização de uma abordagem baseada no conhecimento. Se a última condição não for encontrada, uma abordagem baseada no conhecimento pode promover o alcance de resultados mais rapidamente do que uma abordagem baseada na aprendizagem. Assistentes de Correio Electrónico Maxims, é um agente que ajuda o utilizador nas operações de rotina na utilização de um programa de . O agente aprende a dar prioridades, a apagar, a responder, a organizar e a arquivar mensagens de recebidas pelo utilizador. Este modelo é implementado em Macintosh Commom Lisp e pode ser utilizado com o pacote comercial Eudora. A principal técnica de aprendizagem é o raciocínio baseado em memórias. Se um utilizador realizar uma acção, o agente memoriza toda a situação executada e gerada. Por exemplo, se o utilizador salvaguarda uma mensagem particular após a ter lido, o agente adiciona a descrição da acção tomada pelo utilizador na memória de exemplos. Quando uma nova situação ocorre, o agente compara-a com a sua base de memória e verifica qual a acção que deve tomar. Agentes e Assistentes Pessoais 6

7 Introdução Agente de gestão de agendamento Este agente ajuda o utilizador no que diz respeito ao agendamento (schedulling) e marcação de reuniões (aceitar, rejeitar, negociar horários, etc.). O comportamento de um utilizador é regularmente repetitivo, no entanto, é muito diferente de indivíduo para indivíduo. Algumas pessoas preferem reuniões pela manhã outras à tarde, diferentes pessoas possuem diferentes critérios para classificar uma reunião como importante, etc.. O agente aprende o comportamento do utilizador e aprende quais são os seus critérios de classificação para marcar as reuniões. Quanto mais situações descritas e caracterizadas tiver o agente melhor será a sua performance. Agente de filtragem de notícias Este agente ajuda o utilizador a seleccionar artigos de uma fonte contínua de informações. À medida que mais e mais informações se tornam disponíveis na rede, mais difícil é para o utilizador possuir ferramentas de filtragem que lhe permitam aceder apenas às informações e artigos do seu interesse. NewT é um sistema que ajuda um utilizador a filtrar notícias. Através deste aplicativo o utilizador pode criar um ou mais agentes de notícias e treiná-los através de exemplos de artigos que podem ou não ser seleccionados. Por exemplo, um utilizador pode criar um agente para informações de negócios, um para notícias policiais, um outro para informações sobre computadores e um outro para notícias de desporto. Para isso um agente é programado e inicializado com templates que possuem exemplos positivos e negativos dos artigos a serem procurados. Agente de Selecção de Entretenimento Este agente ajuda um utilizador a seleccionar filmes, livros, programas de televisão e rádio com base nas suas preferências pessoais. O Ringo é um sistema de recomendação musical personalizado, implementado em UNIX 5. Também já foi desenvolvido algo semelhante para recomendação de livros de ficção científica. Os agentes encontrados nestes sistemas utilizam "filtragem social" memorizando quais os livros ou álbuns que um utilizador possui e os seus níveis de preferência Exemplos práticos O facto de existir um grande desenvolvimento no campo dos agentes levou muitas empresas de desenvolvimento e programadores a aproveitarem a Internet para testar os 5 Sistema operativo clássico e ainda grande responsável pelas infraestruturas operacionais de Networking. Agentes e Assistentes Pessoais 7

8 Introdução seus modelos. Comparar os modelos existentes e as suas capacidades é muito complicado dado que o seu nível de elaboração varia imenso. Associado ao facto de não existir uma única definição de agente, surgem dificuldades em avaliar uma peça de software como agente inteligente. Alguns exemplos de produtos já existentes no mercado. Open Sesame - Esta aplicação utiliza um agente que aprende ao observar as actividades dos utilizadores e memoriza quais as tarefas que de algum modo se repetem optimizando posteriormente automaticamente o uso dessas tarefas. "It streamlines everything you do on your desktop. It eliminates mundane, timeconsuming tasks so that every minute you spend at your computer is productive". O Open Sesame permite também executar tarefas de manutenção que normalmente o utilizador se esquece de executar como por exemplo a reconstrução do desktop. Características do Open Sesame: Aprende a reconhecer regularidades e gera instruções que optimizam essas tarefas; Realiza tarefas agendadas de modo automático e a horas determinadas; Realiza duas ou mais tarefas que o utilizador teria de realizar de modo separado; Disponibiliza ao utilizador atalhos para abrir ou fechar um conjunto relacionado de pastas, aplicações ou documentos; Reordena os menus (windows) das várias aplicações de tal modo que o utilizador pode trabalhar mais eficientemente com diversas aplicações; Permite expandir as capacidades dele próprio oferecendo ao utilizador ferramentas como applets AppleScript 6 e mini aplicações para gerar macros. Utiliza eventos Apple para detectar regularidades ou procedimentos de rotina e optimiza-os. Uma grande vantagem do Open Sesame face a ferramentas com Applescript é que o aplicativo generaliza o intuito das acções que o utilizador pretende realizar e não se limita a registar clicks do rato e outros imputs sem ter em conta as inferências e generalizações Utiliza também dois tipos de triggers: time-based e event-based. Os time-based triggers executam certas instruções num período predefinido de tempo enquanto os event-based triggers executam instruções em resposta a acções realizadas no desktop como a abertura de uma pasta, fechar uma aplicação, iniciar ou desligar o PC, etc. Hoover - Este exemplo disponibiliza um interface individual para diversa informação dos media, como notícias em tempo real, acesso a bases de dados on-line, campos de pesquisa inteligente e fontes de informação empresarial. O Hoover organiza 6 AppleScript permite ao utilizador escrever pequenos programas ou scripts, e utiliza os eventos Apple para os executar. Agentes e Assistentes Pessoais 8

9 Introdução automaticamente um conjunto de informação seleccionada de acordo com o contexto das necessidades ou funções a desempenhar pelo utilizador. Este interface foi projectado para utilizadores e grupos de utilizadores e corre sobre Lotus Notes, embora esta versão esteja em desenvolvimento para outras soluções de groupware. As aplicações do Hoover podem ser divididas em 5 áreas: 1. Disponibilizar informação: Possui um agente de informação que recolhe dois tipos de informação: Notícias em tempo real e publicações em primeira instância em full text. Consegue organizar notícias nos mais variados tópicos: Por empresa, por sector de indústria, categoria governamental, por data, região e muito mais. Os tópicos das publicações recolhidas são guardados no servidor Hoover permitindo ao utilizador rever um histórico ou monitorizar os desenvolvimentos. 2. Investigação: O Hoover baseia-se no tipo de informação que o utilizador necessita, como informações sobre empresas, pessoas, lugares ou mercados. O agente de investigação Hoover procura informação baseada em contextos apropriados, pesquisa nas fontes de notícias e em bases de dados on-line. Os conjuntos e tópicos de informação podem ser automaticamente actualizados sempre que necessário. 3. Mecanismo aplicacional de fluxo de informação O Hoover possui uma funcionalidade designada por "Information Enabled Applications" a qual acelera o fluxo de trabalho na recolha de informação de suporte à decisão. 4. Mais valias para a organização: O Hoover permite reservar um espaço para um grupo ou vários grupos de funcionários que cooperam entre si divulgando os conhecimentos adquiridos em determinados assuntos. Fundamental porque um dos grandes valores nas organizações são o seu potencial de recursos humanos e a interacção existente entre eles. 5. Bases de Dados Internas: O Hoover facilita a compilação da informação interna e externa sem haver conflitos. Isto é possível devido ao sistema de arquitectura aberto designado por Hoover Scripting Language Tool Kit. O Hoover permite ir ao encontro de cerca de 75% das necessidades mais comuns que os utilizadores têm na procura de informação Caracterização Agentes e Assistentes Pessoais 9

10 Introdução Propriedades Um sistema de agentes é semelhante a uma sociedade de seres que resolvem problemas e trocam informações. O termo "agente" é usado para denotar um hardware ou software que possui as seguintes propriedades (Wooldridge,1994) 7 : Autonomia: os agentes operam sem a intervenção directa de seres humanos ou outros agentes, e têm algum tipo de controle sobre suas acções e estados internos (Castelfranchi, 1995) Um agente autónomo é "um sistema capaz de interagir independente e efectivamente com o seu ambiente através dos seus próprios sensores, com o objectivo de realizar alguma tarefa externa ou criada por sua iniciativa";(davidson, 1995) Habilidade Social: a capacidade de os agentes interagirem com outros agentes através de algum tipo de linguagem de comunicação (Genesereth, 1994); Reactividade: Os agentes reconhecem o ambiente e respondem às mudanças que aí ocorrem. O ambiente aqui referido pode ser o mundo físico, um interface gráfico, um agrupamento de outros agentes, uma rede ou ainda uma combinação de todos esses elementos; Pro-Actividade: Os agentes são capazes de tomar iniciativas, apresentando comportamentos dirigidos ao objectivo Qualidades Os agentes possuem diversas qualidades das quais se destacam: (Wooldbridge, 1995) Mobilidade os agentes possuem habilidade para se movimentar na rede; Veracidade - os agentes não comunicam intencionalmente informações falsas; Benevolência - os agentes não têm objectivos conflituosos e fazem o que lhes for pedido; Racionalidade - os agentes têm racionalidade para agir de forma lógica (Galliers, 1998) Categorias Os agentes inteligentes podem ser classificados em várias categorias, de acordo com suas características. A seguinte classificação é apresentada por Andrew Wood: 7 Intelligent Agents : Ecai-94 Workshop on Agent Theories, Architectures, and Languages Amsterdam, the Netherlands August 8-9, 1994 : Proceedings) -Wooldridge, Michael J./ Jennings, Nicholas R. (Edt) Agentes e Assistentes Pessoais 10

11 Introdução Assistente: oferece ajuda e treino. Ensina os passos iniciais para se utilizar e usar um determinado sistema. Fornece apoio contínuo, observando todas as acções do utilizador, as quais pode interceptar e pedir confirmação. Pode ser consultado para mostrar a execução duma tarefa particular, ou então, sugerir métodos alternativos e mais rápidos para executá-la; Guia: ajuda a navegação em bases de dados e híper-media. Classifica, recupera e filtra grandes quantidades de informações, apresentando somente os dados relevantes aos utilizadores, no formato personalizado. Fornece caminhos apropriados para o utilizador navegar pela base de dados, e ajuda-o caso tenha dificuldades; Empregado: executa as tarefas tediosas ou repetitivas. As tarefas são executadas imediatamente e algum tipo de feedback pode ser fornecido tanto pelo utilizador como pelo próprio agente; Disponibilidade: trabalha na ausência do utilizador. De certa forma, seria parecido ao agente empregado, citado anteriormente, excepto pelo facto de as actividades não precisam ser imediatamente executadas. Ou então, são executadas somente após eventos específicos. Por exemplo, pode fazer backups de arquivos de madrugada ou fazer pedidos de compras, caso algum produto atinja o limite mínimo no stock; Comunicador: trabalha com outros utilizadores e seus agentes, para assim, conseguir executar as tarefas pretendidas. Pode, por exemplo, organizar reuniões, reunindo recursos e pessoas. Ou então, pode reunir um grupo de agentes para executar uma actividade mais morosa ou complexa Aplicações O desenvolvimento e investigação de agentes e assistentes pessoais, como já vimos, abrange diversas áreas de actividade tão distintas que permite que o software assista o utilizador ou seja uma extensão das suas capacidades de desempenho. Agentes e Assistentes Pessoais 11

12 Introdução Neste contexto, actividades como gestão de reuniões, pesquisas e filtragem de informação, gestão e execução de tarefas, prestação de cuidados de saúde, auxílio no exercício de engenharia de infra-estruturas e da computação, entretenimento e comércio são items chave a que os agentes e assistentes pessoais estão vocacionados para servir. Destaca-se aqui a sua utilização nas questões práticas da pesquisa de informação e na integração em interfaces inteligentes de apoio ao utilizador Pesquisa de Informação Os agentes são muito utilizados como filtro na recolha de informação e na filtragem de informação relevante. Como sabemos, a informação disponibilizada pela Internet é muito vasta e quando solicitada, muito provavelmente, estará disponível, contudo só conseguimos recuperar parte do que necessitamos. Em geral, os métodos de busca convencionais não parecem ser capazes de resolver este problema. Esses métodos são baseados no princípio do que já é conhecido (registado) e onde está essa informação disponibilizada. Na generalidade o que fazem é utilizar um sistema de informação com bases de dados carregadas de índices para assim proporcionar ao utilizador a informação que deseja. Com o auxílio dos tais índices, o utilizador tem a oportunidade de verificar se a informação solicitada pode ou não ser encontrada na base de dados. Na Internet esta estratégia falha devido aos seguintes factores: Natureza dinâmica da Internet: não há nenhuma supervisão central no crescimento e desenvolvimento da Internet. Qualquer pessoa que quer usar e/ou oferecer informação ou serviços na Internet, é livre para o fazer; Natureza dinâmica da informação na Internet: a informação que não se encontra hoje, pode estar disponível amanhã. E o contrário também acontece, a informação que estava disponível ontem, pode já não estar disponível. Natureza heterogénea da informação: a mesma informação na Internet pode ser disponibilizada em muitos formatos e formas diferentes. Uma solução para este problema é fazer uso de "Agentes Inteligentes" uma vez que se o crescimento da informação continuar a este ritmo, estes mecanismos poderão ser o único modo eficiente para procurar informação na Internet. Algumas vantagens na utilização de agentes nos motores de busca face aos métodos de pesquisa Agentes e Assistentes Pessoais 12

13 Introdução Características dos motores de busca Melhorias que os Agentes Inteligentes podem oferecer Uma busca de informação é baseada em uma ou mais palavras chave introduzidas pelo utilizador. Basta que as palavras chave sejam ambíguas para a consulta encontrar tópicos irrelevantes. Os agentes são capazes de procurar informação de forma mais inteligente, utilizando ferramentas que possibilitam a pesquisa com termos relacionados ou através de conceitos. O mapeamento é realizado pela colheita de informações a partir das referências aos documentos que estão disponíveis na Internet. É um método muito demorado, causador de grande tráfego na rede e não considera a natureza dinâmica da Internet e das informações que nela podem ser encontradas. Os agentes podem gerar a sua própria base de conhecimento sobre fontes de informação disponíveis na Internet, que é actualizada ou ampliada depois de toda busca. A comunicação e cooperação entre agentes habilita-os a executar buscas de informação de forma mais rápida e eficiente, reduzindo o tráfego na rede. A procura por contexto é limitada frequentemente a poucos serviços da Internet. Os agentes assistem o utilizador nas suas necessidades, independentemente da forma como se operam os vários serviços da Internet A informação disponível na Internet têm um carácter dinâmico e grande parte dos motores de busca referenciam lugares (sites) que já não existem, dando origem a referências (links) quebradas. Estes motores de busca não aprendem, por isso não conseguem ajustar os resultados às necessidades dos utilizadores Os agentes ajustam-se de acordo com as preferências e desejos dos utilizadores. Criam-se agentes cada mais adaptados aos utilizadores uma vez que eles vão aprendendo as tarefas executadas e o modo como os utilizadores reagem a certos resultados. Quadro 1: Comparação entre os desempenhos dos motores de busca e a utilização de Agentes Inteligentes Interfaces inteligentes Um interface inteligente tem subjacente um agente implementado por um programa, o qual tende a conhecer através da interacção com o utilizador a personalidade deste. Esse Agentes e Assistentes Pessoais 13

14 Introdução programa, trabalha em background com uma base de conhecimentos, a qual pode ser incrementada ao longo do tempo, pelo utilizador ou pelo próprio agente. Estes agentes são entidades capazes de obter informações desejadas e extrair dados de outros agentes ou utilizadores, e até manipular eficientemente transacções comerciais. Todavia, um interface inteligente pode estar associado a um único utilizador, a uma aplicação, ou a um ambiente de múltiplos utilizadores. O agente deve ser capaz de distinguir experiências e preferências de utilizadores distintos. Um interface inteligente pode ser definido como um personagem, desempenhado pelo computador para representar o utilizador num ambiente virtual. Ao simular e comunicar comportamentos, os interfaces agentes baseiam-se em metáforas de organismos vivos em termos de acessibilidade cognitiva e estilo de comunicação. (Laurel, 1990) 2. Desenvolvimento Agentes e Assistentes Pessoais 14

15 Desenvolvimento 2.1. Tecnologias Arquitecturas A mobilidade, característica comum na definição de agentes, está num objecto (processo, programa, etc..) activo que consegue mover dados e códigos de funcionamento por diversas unidades de memória dentro de um sistema distribuído. Os agentes móveis, por exemplo, devem possuir habilidades para executar operações em qualquer máquina dentro da rede, independentemente do tipo de processador ou do sistema operativo adjacente. Com este tipo de tecnologia, os agentes não precisam de estar instalados em todas as máquinas que poderão utilizá-lo, eles conseguem automaticamente mover-se para as máquinas quando precisam executar alguma tarefa. Esta é uma das características principais no sistema de agentes móveis, semelhante ao utilizado pelo Java Virtual Machine (JVM). O dinamismo natural das classes e objectos Java, combinam com as habilidades avançadas da rede fazendo do Java altamente qualificado para ser usado como plataforma de agentes móveis. Como as classes applets são lidas dinamicamente do servidor Web directamente para o browser, as classes são lidas em tempo real na rede e transmitidas para uma outra localização. O sistema de agentes proporciona uma estrutura na qual os agentes móveis podem trabalhar. Em conjunto com objectos distribuídos dentro do sistema baseado em CORBA contanto com ORB (Object Request Brokers), os agentes solicitam agentes hosts, que proporcionam um ambiente no qual poderão ser executados. No caso das aplicações Java, o ambiente é uma JVM contendo um servidor de objectos onde os agentes realizam as suas operações. Outros agentes podem estar presentes e pode existir comunicação entre si dentro das implementações. Algumas das vantagens consideráveis sobre a utilização das arquitectura de agentes cliente/servidor e sistemas de objectos distribuídos: O desempenho de processamento com agentes é alto, reduzindo assim o volume de transmissão na rede e incrementando a execução. No CORBA, a funcionalidade é equivalente mas a realização de chamadas de métodos remotos repetidos no servidor de objectos não é possível, porque os objectos CORBA não se podem mover através da rede em tempo real. A operação dos agentes não depende da aplicação pela qual o agente foi invocado. Os agentes operam assincronamente evitando que a aplicação cliente tenha de aguardar para obter os resultados. Isto é importantíssimo para utilizadores móveis que não estão sempre ligados em rede. O uso de agentes permite melhorar a nova funcionalidade dentro dos sistemas para execução em tempo real. O sistema de agentes contém mecanismos próprios de distribuição de software automáticos. Um sistema não agente pode exibir estas características mas é necessário mais trabalho na implementação desse protótipo onde haverá atrasos no processamento e geração dos outputs desejados. No entanto, os códigos móveis podem suportar uma transferência de código executável para uma localização remota e para uma execução Agentes e Assistentes Pessoais 15

16 Desenvolvimento assíncrona desde o início. A arquitectura de agentes móveis poderá ser recomendada para sistemas onde as características abordadas são requisitos essenciais. Os agentes móveis resolvem o problema de transmissão pela rede as arquitecturas cliente/servidor não resolvem. As solicitações ou transacções do cliente para o servidor e as repetitivas perguntas/respostas são eliminadas. Os Agentes reduzem o risco na execução e deixam a decisão sobre a localização do código (Cliente vs. Servidor) para ser enviado no final da rotina do processo quando for possível saber mais sobre a finalidade da aplicação. Estes reduzem também problemas oriundos da intermitência ou das dificuldades de conexão. Eles são construídos lentamente para trabalhar "off-line" e os resultados destas solicitações são formulados na retaguarda e apresentados quando a aplicação estiver "on-line" Comunicação entre agentes. Como existe uma grande variedade de software no mercado, criado por diversas pessoas, dos mais diferentes países, filosofias e culturas, obviamente existe uma enorme diferença entre a forma e estrutura dos seus programas. Como os agentes se propõem a comunicar entre os aplicativos do utilizador, sejam eles quais forem, há uma necessidade de criar um padrão uniforme de comunicação. É necessário que primeiro se crie um padrão entre os próprios agentes, para depois de criado e testado, passar a ser usado também nas aplicações comuns. Criar um standard não é uma tarefa simples. Existe a necessidade de ter um grupo de desenvolvimento. Este grupo, tem de ter em consideração a heterogeneidade dos programas, escritos em diferentes momentos, por pessoas diferentes, em diferentes linguagens e com interfaces também diferentes. O grupo DARPA Knowledge Sharing Effort, utiliza a abordagem declarativa, que é baseada na ideia de que a comunicação pode ser modelada com a troca de afirmações declarativas, sendo porém, ao mesmo tempo compactada e suficientemente expressiva para comunicar uma grande quantidade de tipos de informação. Este grupo definiu uma Linguagem de Comunicação de Agentes (ACL), que satisfaz estas necessidades. A ACL é constituída por três partes o seu vocabulário, uma linguagem interna chamada KIF (knowledge Interchange Format) e uma outra linguagem chamada KQML(Knowledge Query and Manipulation Language). Uma mensagem ACL é um expressão KQML na qual os argumentos são termos ou sentenças em KIF, formadas por palavras encontradas no vocabulário da ACL. O vocabulário da ACL é armazenado num dicionário com as palavras apropriadas às áreas comuns das aplicações. Cada palavra tem notações formais (em KIF) e descrição em inglês. É um dicionário aberto permitindo o acréscimo de palavras nas áreas já existentes ou então de novas áreas que possam surgir. Tem-se uma linguagem padrão de comunicação entre agentes. A questão agora é saber como ensinar as aplicações já existentes (legacy software) a dialogar com os agentes. Varias abordagens podem ser realizadas (Figura 1). Figura 1 Abordagens para a integração Agentes e Assistentes Pessoais 16

17 Desenvolvimento Transducer A primeira abordagem será implementar um transducer (tradutor) que serviria de intermediário entre os programas já existentes e os agentes. A aplicação envia a mensagem, o tradutor transforma-a em linguagem ACL e passa ao agente. Na resposta, o tradutor converte para a linguagem da aplicação. Daí resultam problemas associados com os tempos de resposta das traduções de ida e volta e a sua base de conhecimento (quanto mais souber, mais aplicações poderá traduzir, e mais espaço vai ocupar). Apesar disso tem a grande vantagem de funcionar em qualquer aplicativo. Wrapper Esta segunda abordagem implementa um wrapper (envelopedor) ou seja, insere-se código dentro da aplicação para permitir a comunicação em ACL. Isto permite ao wrapper examinar directamente as estruturas de dados do programa e poder mudálas. Torna a comunicação mais eficiente, por não ter que traduzir, diminuiu a comunicação em série e permitiu que a comunicação entre programas que antes não podiam comunicar. No entanto, isto necessita que o código original esteja disponível. Rewrite - Rescrever o programa todo. Aumenta a eficiência e capacidade do programa, e a alteração do código dá ao programa uma nova expressão em termos de funcionalidades e robustez Sistemas multi-agentes. Com a linguagem de comunicação (ou protocolo) e a capacidade de construir agentes disponível, a pergunta que surge é: Como organizar os agentes para colaborarem entre si? Duas abordagens diferentes têm sido exploradas: Comunicação directa - os agentes cuidam da coordenação Coordenação auxiliada - existem programas especiais para organizar a coordenação. Embora ambas sejam interessantes, uma abordagem que permitisse a união delas seria mais prática. Utiliza-se então a abordagem chamada de Sistema Federado. É um sistema em que os agentes não comunicam directamente entre si, mas através de um supervisor, que se encarrega de comunicar entre os diversos supervisores e da comunicação entre os seus agentes. O supervisor precisa de suportar alguns requisitos básicos, permitindo que os agentes possam: pedir informações a outros agentes, observar as actividades de outros agentes, interceptar e mudar os pedidos destinados a outros agentes e estabelecer a comunicação com agentes sob o controlo de outros supervisores (Figura 2). Agentes e Assistentes Pessoais 17

18 Desenvolvimento Figura 2 Sistema Federado Desempenho dos Agentes. O termo medida de desempenho identifica a eficiência de um agente. Contudo, é necessário estabelecer um padrão para determinar o que seria ter êxito para um agente, uma vez que não existe nenhuma medida fixa satisfatória. Este padrão deve ser usado para medir o desempenho dos agentes no seu ambiente, já que estes devem atingir suas metas da melhor forma possível. Alguns aspectos devem ser tidos em consideração como, por exemplo, quando medir. O desempenho do agente deveria ser medido ao longo de todo o seu tempo de actuação. Os agentes poderiam ser subjectivamente indagados sobre o seu desempenho, mas considerando que os agentes poderiam estar em alguns casos, impossibilitados de responder e em outros casos inclinados a iludirem-se, o padrão para a medida do desempenho devia ser um objectivo imposto com alguma autoridade Aplicações apropriadas a agentes Tomando como bases as características comuns dos agentes, podemos identificar um conjunto de características que tornam uma tarefa ou aplicação susceptível a uma abordagem com base na tecnologia de agentes. Propriedades (WOOD, 1996): Adaptação: Tarefa que requer um certo grau de adaptação; o agente necessita desenvolver habilidades para conseguir executar tarefas. Também inclui métodos para evitar falhas e se adaptar-se às próprias necessidades, desejos e objectivos pessoais dos utilizadores. Agentes e Assistentes Pessoais 18

19 Desenvolvimento Pesquisa: A tarefa não é completamente definida; o agente deve considerar uma grande quantidade de possíveis soluções, escolhendo uma das mais adequadas de acordo com sua experiência. Demonstração: A tarefa envolve aprendizagem e treino. Isto inclui ensinar os utilizadores a utilizar as ferramentas de software da maneira mais eficaz e por outro lado justificar os passos que está a exercer. Ajuda: Esta tarefa requer um certo grau de cooperação entre o utilizador e o agente. O agente poderia fazer críticas construtivas ao modo de trabalhar do utilizador, ou dar sugestões sobre como o utilizar deverá utilizar melhor os recursos do sistema. Autonomia: A tarefa requer atenção constante ou regular, mas reduzida entrada ou interacção. Desta forma, delegar esta tarefa seria muito útil e benéfico. Um exemplo seria a monitorização de sistemas simples, onde uma mudança no comportamento poderia gerar a execução automática de alguma tarefa ou acção. Assíncronia: A tarefa tem um intervalo significativo entre o seu início e o seu fim. Este intervalo pode ser devido ao tempo de processamento de grandes quantidades de informação ou mesmo à falta de informações vitais num determinado instante Competição A tecnologia de agentes é significativa porque há um grande interesse comercial que rodeia esta tecnologia. Empresas como IBM, SDK, Mitsubishi s Concordia, General Magic e Telescript estão envolvidas em projectos com esta tecnologia. Os agentes, podem não ser de imediato a principal tecnologia em uso, mas são tidos em muita consideração pelas empresas já envolvidas no desenvolvimento desta tecnologia. Grande parte dos fabricantes actuais de PDAs 8 já existentes no mercado estão conscientes que os seus modelos terão de estar preparados com aplicativos que permitam o envio de comando de operações para agentes inteligentes. Segundo a AlphaCONNECT 9 existe uma nova funcionalidade wireless no PALM VII 10 que irá permitir utilizar uma Network Query Language (NQL) neste modelo. Qualquer utilizador que utilize esta linguagem poderá gerar aplicações inteligentes baseadas em agentes para o Palm VII ou outro PDA, de modo que, virtualmente possam verificar, qualquer tarefa realizável na Internet por qualquer utilizador. A título de exemplo, poderão ser realizados preenchimentos de formulários, retornos de informações e até a realização de transacções. 8 Personal Digital Assistant - PDA 9 Internet Division da AlphaServ.com publicou um artigo em Janeiro de 2000 intitulado Intelligent Agents Come To Palm VII 10 Modelo topo de gama da 3Com, com sistema operativo PalmOS, já possui capacidades wireless, Agentes e Assistentes Pessoais 19

20 Desenvolvimento Users will be able to access and control a server-based version of NQL with the Palm VII or other PALMOS equipment without running additional software running on the device. NQL users subsequently can then use the bots to perform functions anywhere within the Palm Computing network just as they would if they were working directly on the server (AlphaCONNECT, 2000) 2.3. Mercados A super auto-estrada da informação liga directamente milhões de pessoas, por isso qualquer uma está habilitada a ser tanto um mero consumidor como até um potencial fornecedor de produto. De modo a garantir negociações eficazes e seguras são necessários sofisticados mediadores. Os agentes comerciais electrónicos (brokers) têm um papel muito importante neste aspecto, pois organizam os mercados que promovem um consumo e produção da informação eficientes Relação Fornecedores /Clientes Na relação Fornecedores/Clientes existem quatro limitações muito importantes quando se trata de negociações com transações privadas sejam os intermediários meios humanos ou electrónicos. (Resn,1995) Pesquisa de mercado Agentes e Assistentes Pessoais 20

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

Modelo Cascata ou Clássico

Modelo Cascata ou Clássico Modelo Cascata ou Clássico INTRODUÇÃO O modelo clássico ou cascata, que também é conhecido por abordagem top-down, foi proposto por Royce em 1970. Até meados da década de 1980 foi o único modelo com aceitação

Leia mais

10 DICAS DE TECNOLOGIA PARA AUMENTAR SUA PRODUTIVIDADE NO TRABALHO

10 DICAS DE TECNOLOGIA PARA AUMENTAR SUA PRODUTIVIDADE NO TRABALHO 10 DICAS DE TECNOLOGIA PARA AUMENTAR SUA PRODUTIVIDADE NO TRABALHO UMA DAS GRANDES FUNÇÕES DA TECNOLOGIA É A DE FACILITAR A VIDA DO HOMEM, SEJA NA VIDA PESSOAL OU CORPORATIVA. ATRAVÉS DELA, ELE CONSEGUE

Leia mais

Gestão dos Níveis de Serviço

Gestão dos Níveis de Serviço A Gestão dos Níveis de Serviço (SLM) Os sistemas e tecnologias de informação e comunicação têm nas empresas um papel cada vez mais importante evoluindo, hoje em dia, para níveis mais elevados de funcionamento

Leia mais

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) por Mónica Montenegro, Coordenadora da área de Recursos Humanos do MBA em Hotelaria e

Leia mais

Conceito. As empresas como ecossistemas de relações dinâmicas

Conceito. As empresas como ecossistemas de relações dinâmicas Conceito As empresas como ecossistemas de relações dinâmicas PÁG 02 Actualmente, face à crescente necessidade de integração dos processos de negócio, as empresas enfrentam o desafio de inovar e expandir

Leia mais

Aplicações de Escritório Electrónico

Aplicações de Escritório Electrónico Universidade de Aveiro Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Curso de Especialização Tecnológica em Práticas Administrativas e Tradução Aplicações de Escritório Electrónico Folha de trabalho

Leia mais

Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva

Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva PROCESSO DE AVALIAÇÃO EM CONTEXTOS INCLUSIVOS PT Preâmbulo Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva A avaliação inclusiva é uma abordagem à avaliação em ambientes inclusivos em que as políticas e

Leia mais

Manual de Utilizador. Disciplina de Projecto de Sistemas Industriais. Escola Superior de Tecnologia. Instituto Politécnico de Castelo Branco

Manual de Utilizador. Disciplina de Projecto de Sistemas Industriais. Escola Superior de Tecnologia. Instituto Politécnico de Castelo Branco Escola Superior de Tecnologia Instituto Politécnico de Castelo Branco Departamento de Informática Curso de Engenharia Informática Disciplina de Projecto de Sistemas Industriais Ano Lectivo de 2005/2006

Leia mais

Engenharia de Software Sistemas Distribuídos

Engenharia de Software Sistemas Distribuídos Engenharia de Software Sistemas Distribuídos 2 o Semestre de 2009/2010 FEARSe Requisitos para a 1 a entrega 18 de Março de 2010 1 Introdução O projecto conjunto das disciplinas de Engenharia de Software

Leia mais

Suporte Técnico de Software HP

Suporte Técnico de Software HP Suporte Técnico de Software HP Serviços Tecnológicos HP - Serviços Contratuais Dados técnicos O Suporte Técnico de Software HP fornece serviços completos de suporte de software remoto para produtos de

Leia mais

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Multiplexadores Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Transmissor 1 Receptor 1 Transmissor 2 Multiplexador Multiplexador Receptor 2 Transmissor 3 Receptor 3 Economia

Leia mais

. evolução do conceito. Inspecção 3. Controlo da qualidade 4. Controlo da Qualidade Aula 05. Gestão da qualidade:

. evolução do conceito. Inspecção 3. Controlo da qualidade 4. Controlo da Qualidade Aula 05. Gestão da qualidade: Evolução do conceito 2 Controlo da Qualidade Aula 05 Gestão da :. evolução do conceito. gestão pela total (tqm). introdução às normas iso 9000. norma iso 9000:2000 gestão pela total garantia da controlo

Leia mais

A VISTA BACKSTAGE PRINCIPAIS OPÇÕES NO ECRÃ DE ACESSO

A VISTA BACKSTAGE PRINCIPAIS OPÇÕES NO ECRÃ DE ACESSO DOMINE A 110% ACCESS 2010 A VISTA BACKSTAGE Assim que é activado o Access, é visualizado o ecrã principal de acesso na nova vista Backstage. Após aceder ao Access 2010, no canto superior esquerdo do Friso,

Leia mais

PHC dcontroldoc. O acesso a diversos tipos de ficheiros

PHC dcontroldoc. O acesso a diversos tipos de ficheiros PHC dcontroldoc O acesso a diversos tipos de ficheiros A possibilidade de consultar e introduzir documentos, imagens e outro tipo de ficheiros, a partir de um local com acesso à Internet. BUSINESS AT SPEED

Leia mais

Múltiplos Estágios processo com três estágios Inquérito de Satisfação Fase II

Múltiplos Estágios processo com três estágios Inquérito de Satisfação Fase II O seguinte exercício contempla um processo com três estágios. Baseia-se no Inquérito de Satisfação Fase II, sendo, por isso, essencial compreender primeiro o problema antes de começar o tutorial. 1 1.

Leia mais

Introdução à Computação

Introdução à Computação Aspectos Importantes - Desenvolvimento de Software Motivação A economia de todos países dependem do uso de software. Cada vez mais, o controle dos processos tem sido feito por software. Atualmente, os

Leia mais

Extração de Requisitos

Extração de Requisitos Extração de Requisitos Extração de requisitos é o processo de transformação das idéias que estão na mente dos usuários (a entrada) em um documento formal (saída). Pode se entender também como o processo

Leia mais

Entendendo como funciona o NAT

Entendendo como funciona o NAT Entendendo como funciona o NAT Vamos inicialmente entender exatamente qual a função do NAT e em que situações ele é indicado. O NAT surgiu como uma alternativa real para o problema de falta de endereços

Leia mais

Microsoft Access: Criar consultas para um novo banco de dados. Vitor Valerio de Souza Campos

Microsoft Access: Criar consultas para um novo banco de dados. Vitor Valerio de Souza Campos Microsoft Access: Criar consultas para um novo banco de Vitor Valerio de Souza Campos Conteúdo do curso Visão geral: consultas são essenciais Lição: inclui sete seções Tarefas práticas sugeridas Teste.

Leia mais

Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor

Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor Desenvolvimento de Sistemas Cliente Servidor Prof. Esp. MBA Heuber G. F. Lima Aula 1 Ciclo de Vida Clássico Aonde estamos? Page 2 Análise O que fizemos

Leia mais

O Manual do ssc. Peter H. Grasch

O Manual do ssc. Peter H. Grasch Peter H. Grasch 2 Conteúdo 1 Introdução 6 2 Usar o ssc 7 2.1 Gerir os utilizadores.................................... 7 2.1.1 Adicionar um utilizador.............................. 8 2.1.1.1 Associar-se

Leia mais

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TIC 10º C. Planificação de. Curso Profissional de Técnico de Secretariado

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TIC 10º C. Planificação de. Curso Profissional de Técnico de Secretariado Escola Básica e Secundária de Velas Planificação de TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TIC Curso Profissional de Técnico de Secretariado 10º C MÓDULO 1 FOLHA DE CÁLCULO Microsoft Excel Conteúdos

Leia mais

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café ED 2180/14 15 maio 2014 Original: espanhol P Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café 1. O Diretor Executivo apresenta seus cumprimentos e, em nome da Colômbia, encaminha aos Membros

Leia mais

WebSphere_Integration_Developer_D_Jan06 Script

WebSphere_Integration_Developer_D_Jan06 Script WebSphere_Integration_Developer_D_Jan06 Script 1a Nesta demonstração, Will Dunlop, um programador de integração da JK, utiliza o IBM, [ IBM], ou WID para construir um novo serviço orientado para os processos

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA INFORMAÇÕES GERENCIAIS

INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA INFORMAÇÕES GERENCIAIS INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA INFORMAÇÕES GERENCIAIS Asia Shipping Transportes Internacionais Ltda. como cópia não controlada P á g i n a 1 7 ÍNDICE NR TÓPICO PÁG. 1 Introdução & Política 2 Objetivo 3 Responsabilidade

Leia mais

O aumento da força de vendas da empresa

O aumento da força de vendas da empresa PHC dcrm O aumento da força de vendas da empresa O enfoque total na atividade do cliente, através do acesso remoto à informação comercial, aumentando assim a capacidade de resposta aos potenciais negócios

Leia mais

Algoritmos e Programação (Prática) Profa. Andreza Leite andreza.leite@univasf.edu.br

Algoritmos e Programação (Prática) Profa. Andreza Leite andreza.leite@univasf.edu.br (Prática) Profa. Andreza Leite andreza.leite@univasf.edu.br Introdução O computador como ferramenta indispensável: Faz parte das nossas vidas; Por si só não faz nada de útil; Grande capacidade de resolução

Leia mais

PHC dteamcontrol Externo

PHC dteamcontrol Externo PHC dteamcontrol Externo A gestão remota de projetos e de informação A solução via Internet que permite aos seus Clientes participarem nos projetos em que estão envolvidos, interagindo na otimização dos

Leia mais

Software PHC com MapPoint

Software PHC com MapPoint Software PHC com MapPoint A análise de informação geográfica A integração entre o Software PHC e o Microsoft Map Point permite a análise de informação geográfica, desde mapas a rotas, com base na informação

Leia mais

Satélite. Manual de instalação e configuração. CENPECT Informática www.cenpect.com.br cenpect@cenpect.com.br

Satélite. Manual de instalação e configuração. CENPECT Informática www.cenpect.com.br cenpect@cenpect.com.br Satélite Manual de instalação e configuração CENPECT Informática www.cenpect.com.br cenpect@cenpect.com.br Índice Índice 1.Informações gerais 1.1.Sobre este manual 1.2.Visão geral do sistema 1.3.História

Leia mais

Base de Dados para Administrações de Condomínios

Base de Dados para Administrações de Condomínios Base de Dados para Administrações de Condomínios José Pedro Gaiolas de Sousa Pinto: ei03069@fe.up.pt Marco António Sousa Nunes Fernandes Silva: ei03121@fe.up.pt Pedro Miguel Rosário Alves: alves.pedro@fe.up.pt

Leia mais

Etapas de uma campanha de email marketing

Etapas de uma campanha de email marketing Etapas de uma campanha de email marketing Conheça as principais etapas de uma campanha de email marketing, desde o planeamento das acções, até a análise das métricas de resultados. Ao contrário do que

Leia mais

Orientação a Objetos

Orientação a Objetos 1. Domínio e Aplicação Orientação a Objetos Um domínio é composto pelas entidades, informações e processos relacionados a um determinado contexto. Uma aplicação pode ser desenvolvida para automatizar ou

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Serviço a Pedido ( On Demand ) da CA - Termos e Política de Manutenção Em vigor a partir de 1 de Setembro de 2010

Serviço a Pedido ( On Demand ) da CA - Termos e Política de Manutenção Em vigor a partir de 1 de Setembro de 2010 Serviço a Pedido ( On Demand ) da CA - Termos e Política de Manutenção Em vigor a partir de 1 de Setembro de 2010 A Manutenção do Serviço a Pedido ( On Demand ) da CA consiste numa infra-estrutura de disponibilidade

Leia mais

Grupo de trabalho sobre a protecção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais. Recomendação 1/99

Grupo de trabalho sobre a protecção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais. Recomendação 1/99 5093/98/PT/final WP 17 Grupo de trabalho sobre a protecção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais Recomendação 1/99 sobre o tratamento invisível e automatizado de dados

Leia mais

Sistema de Chamados Protega

Sistema de Chamados Protega SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 3 2. REALIZANDO ACESSO AO SISTEMA DE CHAMADOS... 4 2.1 DETALHES DA PÁGINA INICIAL... 5 3. ABERTURA DE CHAMADO... 6 3.1 DESTACANDO CAMPOS DO FORMULÁRIO... 6 3.2 CAMPOS OBRIGATÓRIOS:...

Leia mais

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING Uma aplicação da Análise de Pontos de Função Dimensionando projetos de Web- Enabling Índice INTRODUÇÃO...3 FRONTEIRA DA APLICAÇÃO E TIPO DE CONTAGEM...3 ESCOPO DA

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

Controlo da Qualidade Aula 05

Controlo da Qualidade Aula 05 Controlo da Qualidade Aula 05 Gestão da qualidade:. evolução do conceito. gestão pela qualidade total (tqm). introdução às normas iso 9000. norma iso 9001:2000 Evolução do conceito 2 gestão pela qualidade

Leia mais

5.7.6 Internet/Intranet 176 5.7.7 Gestão logística 177 CAPÍTULO 6. DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE WORKFLOW 181 6.1 Métodos de Desenvolvimento 181

5.7.6 Internet/Intranet 176 5.7.7 Gestão logística 177 CAPÍTULO 6. DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE WORKFLOW 181 6.1 Métodos de Desenvolvimento 181 SUMÁRIO SUMÁRIO PREFÁCIO AGRADECIMENTOS VII XI XIII INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1. ORGANIZAR WORKFLOWS 1 1.1 Ontologia da gestão de workflows 1.2 Trabalho 1 1 1.3 Processos de Negócio 3 1.4 Distribuir e Aceitar

Leia mais

1. NÍVEL CONVENCIONAL DE MÁQUINA

1. NÍVEL CONVENCIONAL DE MÁQUINA 1. NÍVEL CONVENCIONAL DE MÁQUINA Relembrando a nossa matéria de Arquitetura de Computadores, a arquitetura de Computadores se divide em vários níveis como já estudamos anteriormente. Ou seja: o Nível 0

Leia mais

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING 1. Estabelecer a constância de propósitos para a melhoria dos bens e serviços A alta administração deve demonstrar constantemente seu comprometimento com os objetivos

Leia mais

sistemas de informação nas organizações

sistemas de informação nas organizações sistemas de nas organizações introdução introdução aos sistemas de objectivos de aprendizagem avaliar o papel dos sistemas de no ambiente empresarial actual definir um sistema de a partir de uma perspectiva

Leia mais

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas Apresentação da Solução Solução: Gestão de Camas Unidade de negócio da C3im: a) Consultoria e desenvolvimento de de Projectos b) Unidade de Desenvolvimento Área da Saúde Rua dos Arneiros, 82-A, 1500-060

Leia mais

Um Driver NDIS Para Interceptação de Datagramas IP

Um Driver NDIS Para Interceptação de Datagramas IP Um Driver NDIS Para Interceptação de Datagramas IP Paulo Fernando da Silva psilva@senior.com.br Sérgio Stringari stringari@furb.br Resumo. Este artigo apresenta o desenvolvimento de um driver NDIS 1 para

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Sistemas Distribuídos Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Processos- Clientes, Servidores, Migração Capítulo 3 Agenda Clientes Interfaces de usuário em rede Sistema X Window Software do lado cliente para

Leia mais

Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento

Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento Introdução O presente documento descreverá de forma objetiva as principais operações para abertura e consulta de uma solicitação ao Setor de Desenvolvimento

Leia mais

O Manual do Desktop Sharing. Brad Hards Tradução: Pedro Morais

O Manual do Desktop Sharing. Brad Hards Tradução: Pedro Morais Brad Hards Tradução: Pedro Morais 2 Conteúdo 1 Introdução 5 2 O protocolo do Remote Frame Buffer 6 3 Utilizar o Desktop Sharing 7 3.1 Gerir convites do Desktop Sharing............................ 9 3.2

Leia mais

Guia Rápido de Vodafone Conferencing

Guia Rápido de Vodafone Conferencing Guia de Utilizador Vodafone Guia Rápido de Vodafone Conferencing O seu pequeno manual para criar, participar e realizar reuniões de Vodafone Conferencing. Vodafone Conferencing Visão geral O que é uma

Leia mais

A Gestão, os Sistemas de Informação e a Informação nas Organizações

A Gestão, os Sistemas de Informação e a Informação nas Organizações Introdução: Os Sistemas de Informação (SI) enquanto assunto de gestão têm cerca de 30 anos de idade e a sua evolução ao longo destes últimos anos tem sido tão dramática como irregular. A importância dos

Leia mais

Virtualização e Consolidação de Centro de Dados O Caso da UTAD António Costa - acosta@utad.pt

Virtualização e Consolidação de Centro de Dados O Caso da UTAD António Costa - acosta@utad.pt Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Virtualização e Consolidação de Centro de Dados O Caso da UTAD António Costa - acosta@utad.pt Agenda A UTAD Virtualização Uma definição Introdução e abrangência

Leia mais

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia.

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia. 1 Introdução aos Sistemas de Informação 2002 Aula 4 - Desenvolvimento de software e seus paradigmas Paradigmas de Desenvolvimento de Software Pode-se considerar 3 tipos de paradigmas que norteiam a atividade

Leia mais

Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA

Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA RESUMO Ricardo Della Libera Marzochi A introdução ao Service Component Architecture (SCA) diz respeito ao estudo dos principais fundamentos

Leia mais

PHC dteamcontrol Interno

PHC dteamcontrol Interno O módulo PHC dteamcontrol Interno permite acompanhar a gestão de todos os projectos abertos em que um utilizador se encontra envolvido. PHC dteamcontrol Interno A solução via Internet que permite acompanhar

Leia mais

Arquitecturas de Software Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores

Arquitecturas de Software Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Arquitecturas de Software Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Primeiro Teste 21 de Outubro de 2006, 9:00H 10:30H Nome: Número:

Leia mais

Programa de Parcerias e Submissão de Propostas 2014/15

Programa de Parcerias e Submissão de Propostas 2014/15 DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA Programa de Parcerias e Submissão de Propostas 2014/15 O Departamento de Informática (DI) da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL) procura criar e estreitar

Leia mais

Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso

Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso Pedro João 28 de Abril 2011 Fundação António Cupertino de Miranda Introdução ao Plano de Negócios Modelo de Negócio Análise Financeira Estrutura do Plano de

Leia mais

O aumento da força de vendas da empresa

O aumento da força de vendas da empresa PHC dcrm O aumento da força de vendas da empresa O enfoque total na actividade do cliente, através do acesso remoto à informação comercial, aumentando assim a capacidade de resposta aos potenciais negócios

Leia mais

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados 1. Introdução O governo é um dos maiores detentores de recursos da informação. Consequentemente, tem sido o responsável por assegurar que tais recursos estejam agregando valor para os cidadãos, as empresas,

Leia mais

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior Sistemas ERP Introdução Sucesso para algumas empresas: acessar informações de forma rápida e confiável responder eficientemente ao mercado consumidor Conseguir não é tarefa simples Isso se deve ao fato

Leia mais

ÍNDICE. 1. Introdução...2. 2. O que é o Sistema Mo Porã...2. 3. Como acessar o Site Mo Porã...3. 4. Cadastro do Sistema Mo Porã...

ÍNDICE. 1. Introdução...2. 2. O que é o Sistema Mo Porã...2. 3. Como acessar o Site Mo Porã...3. 4. Cadastro do Sistema Mo Porã... ÍNDICE 1. Introdução...2 2. O que é o Sistema Mo Porã...2 3. Como acessar o Site Mo Porã...3 4. Cadastro do Sistema Mo Porã...4 5. Navegando no Site Mo Porã...6 5. 1 Manual de ajuda do sistema Mo Porã...7

Leia mais

Desenvolvendo Websites com PHP

Desenvolvendo Websites com PHP Desenvolvendo Websites com PHP Aprenda a criar Websites dinâmicos e interativos com PHP e bancos de dados Juliano Niederauer 19 Capítulo 1 O que é o PHP? O PHP é uma das linguagens mais utilizadas na Web.

Leia mais

PHC Serviços CS. A gestão de processos de prestação de serviços

PHC Serviços CS. A gestão de processos de prestação de serviços PHC Serviços CS A gestão de processos de prestação de serviços A solução que permite controlar diferentes áreas de uma empresa: reclamações e respectivo tratamento; controlo de processos e respectivos

Leia mais

http://aurelio.net/vim/vim-basico.txt Entrar neste site/arquivo e estudar esse aplicativo Prof. Ricardo César de Carvalho

http://aurelio.net/vim/vim-basico.txt Entrar neste site/arquivo e estudar esse aplicativo Prof. Ricardo César de Carvalho vi http://aurelio.net/vim/vim-basico.txt Entrar neste site/arquivo e estudar esse aplicativo Administração de Redes de Computadores Resumo de Serviços em Rede Linux Controlador de Domínio Servidor DNS

Leia mais

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO. SISTEMAS DE GESTÃO DE BASE DE DADOS Microsoft Access TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO. SISTEMAS DE GESTÃO DE BASE DE DADOS Microsoft Access TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO Microsoft Access TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO CONCEITOS BÁSICOS 1 Necessidade das base de dados Permite guardar dados dos mais variados tipos; Permite

Leia mais

EMPRESAS VIRTUAIS. Autor: Pedro Miguel da Silva Fernandes. PDF processed with CutePDF evaluation edition www.cutepdf.com. Pág.

EMPRESAS VIRTUAIS. Autor: Pedro Miguel da Silva Fernandes. PDF processed with CutePDF evaluation edition www.cutepdf.com. Pág. EMPRESAS VIRTUAIS Autor: Pedro Miguel da Silva Fernandes Pág. 1 (de 5) PDF processed with CutePDF evaluation edition www.cutepdf.com EMPRESAS VIRTUAIS Actualmente, vivemos numa época de grandes mudanças

Leia mais

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG)

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG) Sistema de Informação Gerencial (SIG) Material de Apoio Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são sistemas ou processos que fornecem as informações necessárias para gerenciar com eficácia as organizações.

Leia mais

UFG - Instituto de Informática

UFG - Instituto de Informática UFG - Instituto de Informática Especialização em Desenvolvimento de Aplicações Web com Interfaces Ricas EJB 3.0 Prof.: Fabrízzio A A M N Soares professor.fabrizzio@gmail.com Aula 13 Web Services Web Services

Leia mais

Introdução ao Aplicativo de Programação LEGO MINDSTORMS Education EV3

Introdução ao Aplicativo de Programação LEGO MINDSTORMS Education EV3 Introdução ao Aplicativo de Programação LEGO MINDSTORMS Education EV3 A LEGO Education tem o prazer de trazer até você a edição para tablet do Software LEGO MINDSTORMS Education EV3 - um jeito divertido

Leia mais

15 Computador, projeto e manufatura

15 Computador, projeto e manufatura A U A UL LA Computador, projeto e manufatura Um problema Depois de pronto o desenho de uma peça ou objeto, de que maneira ele é utilizado na fabricação? Parte da resposta está na Aula 2, que aborda as

Leia mais

Solitaire Interglobal

Solitaire Interglobal Solitaire Interglobal POWERLINUX OU WINDOWS PARA IMPLANTAÇÃO SAP Escolher entre as plataformas concorrentes de sistema operacional Linux e Windows para SAP pode ser uma tarefa confusa para as organizações.

Leia mais

ÁREA A DESENVOLVER. Formação Comercial Gratuita para Desempregados

ÁREA A DESENVOLVER. Formação Comercial Gratuita para Desempregados ÁREA A DESENVOLVER Formação Comercial Gratuita para Desempregados Índice 8. Sobre nós 7. Como pode apoiar-nos 6. Datas de realização e inscrição 5. Conteúdos Programáticos 4. Objectivos 3. O Workshop de

Leia mais

Como melhorar o atendimento ao cliente através de uma abordagem multicanal

Como melhorar o atendimento ao cliente através de uma abordagem multicanal Como melhorar o atendimento ao cliente através de uma abordagem multicanal Os clientes estão cada vez mais exigentes e procuram por empresas que prestem um atendimento rápido, eficaz e sem esforço em qualquer

Leia mais

NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO

NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO NIP: Nº DO RELATÓRIO: DENOMINAÇÃO DA EMPRESA: EQUIPA AUDITORA (EA): DATA DA VISITA PRÉVIA: DATA DA AUDITORIA: AUDITORIA DE: CONCESSÃO SEGUIMENTO ACOMPANHAMENTO

Leia mais

Introdução a listas - Windows SharePoint Services - Microsoft Office Online

Introdução a listas - Windows SharePoint Services - Microsoft Office Online Page 1 of 5 Windows SharePoint Services Introdução a listas Ocultar tudo Uma lista é um conjunto de informações que você compartilha com membros da equipe. Por exemplo, você pode criar uma folha de inscrição

Leia mais

3 SERVIÇOS IP. 3.1 Serviços IP e alguns aspectos de segurança

3 SERVIÇOS IP. 3.1 Serviços IP e alguns aspectos de segurança 3 SERVIÇOS IP 3.1 Serviços IP e alguns aspectos de segurança Os serviços IP's são suscetíveis a uma variedade de possíveis ataques, desde ataques passivos (como espionagem) até ataques ativos (como a impossibilidade

Leia mais

INSTRUMENTO NORMATIVO 004 IN004

INSTRUMENTO NORMATIVO 004 IN004 1. Objetivo Definir um conjunto de critérios e procedimentos para o uso do Portal Eletrônico de Turismo da Região disponibilizado pela Mauatur na Internet. Aplica-se a todos os associados, empregados,

Leia mais

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01)

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01) Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01) Submissão de Relatórios Científicos Sumário Introdução... 2 Elaboração do Relatório Científico... 3 Submissão do Relatório Científico... 14 Operação

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

Gestão do Risco e da Qualidade no Desenvolvimento de Software

Gestão do Risco e da Qualidade no Desenvolvimento de Software Gestão do Risco e da Qualidade no Desenvolvimento de Software Questionário Taxinómico do Software Engineering Institute António Miguel 1. Constrangimentos do Projecto Os Constrangimentos ao Projecto referem-se

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br Corporativo Transformar dados em informações claras e objetivas que possibilitem às empresas tomarem decisões em direção ao sucesso. Com essa filosofia a Star Soft Indústria de Software e Soluções vem

Leia mais

Manual AGENDA DE BACKUP

Manual AGENDA DE BACKUP Gemelo Backup Online DESKTOP Manual AGENDA DE BACKUP Realiza seus backups de maneira automática. Você só programa os dias e horas em que serão efetuados. A única coisa que você deve fazer é manter seu

Leia mais

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade.

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. 1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. Todos nós da AGI Soluções trabalhamos durante anos

Leia mais

Hardware (Nível 0) Organização. Interface de Máquina (IM) Interface Interna de Microprogramação (IIMP)

Hardware (Nível 0) Organização. Interface de Máquina (IM) Interface Interna de Microprogramação (IIMP) Hardware (Nível 0) Organização O AS/400 isola os usuários das características do hardware através de uma arquitetura de camadas. Vários modelos da família AS/400 de computadores de médio porte estão disponíveis,

Leia mais