Saúde no Brasil Histórias e Desafios. Jaqueline Castro

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1 Saúde no Brasil Histórias e Desafios Jaqueline Castro Residecoadm.hu@ufjf.edu.br

2 Qual a importância de estudar saúde em economia?

3 Saúde é importante para o desenvolvimento na visto que eleva a produtividade e capital humano. Saúde é um dos objetivos mais destacados do desenvolvimento, independente da quantidade produzida devidos aos altos níveis de saúde.

4 Saúde no Brasil Hoje

5 Saúde no Brasil Hoje Falta de Leitos Escassez de Recursos Insatisfação dos profissionais e população Valores baixos pagos pelo SUS por procedimentos Aumento na incidência e ressurgimento de doenças

6 Cenário Político E Econômico Perfil Epidemiológico Organização do Setor de Saúde

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9 Fonte: Pain et al. (2011, p )

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11 O SUS não é homogeneamente ruim. Ele é desigual e injusto. Um hipertenso que mora em São Paulo ou no Amazonas deveria ter o mesmo acesso aos recursos de saúde. Deveria conseguir realizar os mesmos exames, receber os mesmos medicamentos, ser orientado sobre como usá-los e como prevenir outros problemas de saúde. Como se sabe, isso não ocorre nem sequer dentro do mesmo município. Cristiane Segatto com Matheus Paggi para a revista Época (04/11/2011 O SUS que funciona; o SUS que fracassa)

12 IDSUS Com o propósito de avaliar a saúde pública brasileira, o Ministério da Saúde criou, em 2010, o Índice de Desenvolvimento da Saúde (IDSUS). O índice propõe a avaliação do desempenho, a cada três anos nos diversos municípios brasileiros, baseado em 24 indicadores de saúde: 14 de acesso ao serviço (como proporção de mamografias e exames Papanicolau feitos, proporção de internações de alta complexidade); e 10 que medem a efetividade do atendimento recebido (como proporção de parto normal, cobertura vacinal da tetravalente e proporção de cura de novos casos de tuberculose).

13 IDSUS O resultado da avaliação é dado por municípios homogêneos com notas entre 0 e 10, sendo que houveram seis grupos criados, sendo o primeiro grupo um pouco mais rico que o segundo: 1 e 2: formados por cidades que apresentam melhor infraestrutura e condições de atendimento à população; 3 e 4: pouca estrutura de média e alta complexidade; e 5 e 6: não têm estrutura para atendimentos especializados

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16 A repórter Cristiane Segatto, da revista ÉPOCA em 02/03/2012, associa o resultado do IDSUS a 3 principais ocorrências: [...] o primeiro é conviver com doenças superadas pelos países ricos nos anos 60, como diarreia, tuberculose e hanseníase. O segundo é termos recursos comparáveis aos que as nações desenvolvidas gastavam nos anos 80, cerca de 8% do PIB. [...]. O terceiro problema é a demanda pela medicina do século XXI, cujas drogas, tratamentos e exames sofisticados custam mais que o sistema de saúde brasileiro é capaz de pagar. Se o país continuar investindo 8% do PIB em saúde, isso será suficiente apenas para manter o padrão de atendimento à saúde de que dispomos hoje. Para melhorar a qualidade dos serviços e bancar novas tecnologias e drogas mais caras, será necessário gastar mais.

17 Bibliografia SEGATTO, C. O governo concluiu que o SUS vai mal. Ótimo. Época Online. Mar Disponível em: < 2012/03/o-governo-concluiu-que-o-sus-vai-mal-otimo.html>. Acesso em: 05 abr SEGATTO, C. PAGGI, M. O SUS que funciona; o SUS que fracassa. Época Online. ABR Disponível em: < Acesso em: 05 abr PAIM J.; TRAVASSOS C.; ALMEIDA C.; BAHIA L.; MACINKO J. O sistema de saúde brasileiro: história, avanços e desafios. The Lancet. Maio p Disponível em: < em: 17 mar

18 Epidemiologia Jaqueline Castro

19 Estudo dos fatores que determinam a frequência e a distribuição das doenças nas coletividades humanas. International Epidemiological Association Utiliza métodos quantitativos para o estudo dos problemas de saúde.

20 As epidemias têm consequências econômicas em geral reveladas na redução da taxa de crescimento do PIB, devido à perda de mão de obra e por afastar a atividade econômica de esforços mais produtivos.

21 Em epidemiologia, o problema tem origem quando doenças acometem grupos humanos. É a necessidade de remover fatores ambientais contrários à saúde ou de criar condições que a promovam, que determina a problemática própria da epidemiologia.

22 A epidemiologia é frequentemente utilizada para descrever o estado de saúde de grupos populacionais.

23 Incidência X Prevalência

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25 Taxa de Incidência número de novos casos numa população definida. Taxa de Risco taxa instantânea de novos casos na população não infectada num dado período de tempo, ou taxa de novas infecções. Taxa de Prevalência fração da população atualmente infectada. Modelo Padrão: Um aumento na prevalência de uma doença infecciosa tenderá a resultar num aumento na taxa de incidência dessa doença.

26 Elasticidade Prevalência da demanda por tratamento preventivo = Ep

27 Elasticidade Ep baixa (próxima de zero) = Uma pequena ou nenhuma quantidade de prevenção será demandada, resultando em maior prevalência futura. Ep alta (muito acima de zero) = Uma grande quantidade de prevenção será demandada, resultando em prevalência futura mais baixa.

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29 HIV DESACELERA A ECONOMIA SUL-AFRICANA

30 EPIDEMIA DE PREJUÍZOS Governos de todo mundo desdobram-se para evitar que seus países se transformem em um novo México, onde a crise de saúde gerada pela proliferação da gripe suína contaminou também a economia

31 Bibliografia FOLLAND, Sherman; GOODMAN, Allen C.; STANO, Miron. A Economia da Saúde. 5ª ed. Tradução de Cristina Bazan. Porto Alegre: Bookman, p

32 Indicadores Jaqueline Castro

33 As informações epidemiológicas (riscos, fatores de risco etc.) normalmente são apresentadas sob a forma de Indicadores de Saúde.

34 Indicadores são variáveis que permitem quantificar as variações no comportamento dos critérios de qualidade estabelecidos

35 Indicadores são variáveis que permitem quantificar as variações no comportamento dos critérios de qualidade estabelecidos

36 Mais recentemente, na década de 50, a OMS dividiu os indicadores de saúde em três grupos: 1. Os que traduzem diretamente a saúde (ou a sua ausência) em um grupo populacional. Exemplos destes são o coeficiente geral de mortalidade, a esperança de vida a nascer e o coeficiente de mortalidade infantil.

37 2. Os que se referem às condições ambientais que têm influência direta sobre a saúde: abastecimento de água, rede de esgotos, poluição ambiental. 3. Os que medem os recursos materiais e humanos relacionados às atividades de saúde. Como, por exemplo, número de leitos hospitalares em relação ao número de habitantes, número de profissionais de saúde em relação ao número de habitantes.

38 A construção de indicadores de saúde é importante para: Analisar a situação atual de saúde; Fazer comparações; Avaliar mudanças ao longo do tempo.

39 Quem utilizará esses indicadores?

40 É fundamental considerar quem estará utilizando os indicadores (médico, gestor ou paciente), porque cada categoria tem necessidades próprias e perspectivas diferentes.

41 São construídos a partir de: Dados relativos a eventos vitais (nascimentos, óbitos etc.); Estrutura da população; Morbidade (doenças); Serviços e atividades sanitárias.

42 Podem ser: Demográficos Socioeconômicos Mortalidade Morbidade e fatores de risco Recursos Cobertura.

43 As informações de meio externo são as de demografia, geografia, economia, política, cultura, educação, psicossocial, tecnologia, existência ou não de outras instituições de saúde e epidemiológicas. A análise dos indicadores de saúde da comunidade deve ser associada a outras para que se possa formar um melhor juízo das condições de promoção da saúde, prevenção da doença, diagnóstico, tratamento e reabilitação das pessoas que compõem determinada comunidade (BITTAR, 2001).

44 O meio interno, nas instituições de saúde, é aquele caracterizado pelas estruturas de recursos e produção. Estes recursos possibilitam a formação de uma série de indicadores importantes para a administração das instituições de saúde (BITTAR, 2001).

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46 Bibliografia BITTAR, O. J. N. V. Indicadores de qualidade e quantidade em saúde. RAS, Vol. 3, No 12 Jul-Set, SOÁREZ, P. C.; PADOVAN, J. L.; CICONELLI, R. M. Indicadores de saúde no Brasil: um processo em construção. RAS, Vol. 7, No 27 Abr-Jun, Disponível em: < Acesso em: 17 mar

47 OBRIGADA!

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