MÓDULO 1.1: A TERRA É MAGNÉTICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MÓDULO 1.1: A TERRA É MAGNÉTICA"

Transcrição

1 MÓDULO 1.1: A TERRA É MAGNÉTICA A descoberta de que a Terra possui um campo magnético próprio ocorreu em 1600 por um cientista chamado William Gilbert. Ele chegou a conclusão de que a Terra se comportava como um grande imã. O estudo do campo magnético da Terra (ou geomagnético) sempre foi de grande importância histórica, tanto para a orientação nas navegações quanto para um melhor conhecimento sobre o planeta Terra. Nos dias atuais há muita pesquisa sendo desenvolvida sobre geomagnetismo. Alguns tópicos ainda estão em plena discussão, como por exemplo, os processos que originam este campo magnético e as suas consequências para a Terra. Neste curso discutiremos desde os tópicos fundamentais até as questões mais complexas que atualmente estão sendo estudadas. Como o campo magnético é uma grandeza vetorial, com intensidade e direção, podemos medi-lo por seus componentes (Figura 1): norte (X), leste (Y), vertical (Z) e por seus ângulos de declinação magnética (D) e inclinação magnética (I). A componente horizontal do campo é representada por H e a intensidade total por F (ou por B). A componente horizontal (H) aponta para o norte magnético. A declinação magnética é o ângulo entre o norte magnético e o geográfico. A intensidade do campo magnético é medida em uma unidade chamada Tesla. O campo geomagnético é expresso em nano-tesla (nt) que é igual a 10-9 tesla. A intensidade do campo na superfície da Terra é da ordem de nt próximo aos pólos e cerca da metade deste valor próximo ao equador (Figura 2). Mas há uma região da Terra onde o campo é mais fraco e essa área é chamada de Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS). Grande parte da AMAS está localizada no Brasil e será um tópico de importante discussão no decorrer deste curso. Figura 1: Componentes do campo geomagnético: X é a componente norte, Y é a componente leste e Z a vertical. O ângulo D é a declinação magnética: desvio da bússola em relação ao norte geográfico e a inclinação I é o ângulo entre a componente horizontal ( H ) e o campo total ( F ). AMAS Figura 2: Mapa do campo magnético em 2005 calculado por um modelo internacional de referência do campo geomagnético (IGRF). O campo magnético observado é resultado da contribuição de diferentes fontes: o campo do núcleo, o campo externo, campo induzido e o campo crustal. Os campos do núcleo, crustal e induzido serão abordados em detalhes no módulo 2, já o campo externo será descrito no módulo 3. Entretanto, para uma visão geral do campo geomagnético, explicamos as principais características em seguida. 1

2 Campo do núcleo (ou campo principal): o campo geomagnético gerado no núcleo possui uma geometria aproximadamente dipolar. Este campo corresponde a cerca de 90% do campo observado, por isso o campo do núcleo também é chamado de principal. Esse campo dipolar funciona como um escudo protetor para as partículas que vêm do Sol e de raios cósmicos que se propagam na direção do nosso planeta. O termo dipolar significa dois pólos, norte e sul, como por exemplo, em um imã. As LINHAS DE FORÇA DO CAMPO MAGNÉTICO em um imã saem do pólo norte para o pólo sul (Figura 3). consideram os pólos magnéticos de acordo com os pólos geográficos. Por isso, a configuração atual do campo magnético indica que o pólo sul magnético está próximo ao pólo sul geográfico e vice-versa (Figura 4). Essa associação não é permanente, já que devido às reversões do campo, os pólos invertem o sentido. Figura 4: Representação atual do campo dipolar da Terra, mostrando as linhas do campo magnético, os pólos magnéticos e geográficos. Figura 3. Linhas de força do campo magnético de um imã. As LINHAS DE FORÇA DO CAMPO MAGNÉTICO descrevem a estrutura do campo magnético. A agulha da bússola aponta ao longo de uma linha de campo. Quanto mais próximas as linhas de campo, maior será a intensidade do mesmo (como nos pólos magnéticos da Terra ou de um imã). Já as linhas de campo afastadas representam campos magnéticos mais fracos. Entretanto esta convenção do imã não é adotada pelos geofísicos no caso da Terra. Note que em nosso planeta atualmente as linhas de força saem do sul geográfico para o norte geográfico (Figura 4). Entretanto, os geofísicos Mas você imagina como é o interior da Terra? O interior da Terra possui quatro camadas principais: a crosta, o manto, o núcleo externo e o núcleo interno (Figura 5). Cada camada possui características específicas de composição, pressão e temperatura. Figura 5: Principais camadas da Terra: crosta, manto e núcleo (interno e externo). 2

3 A crosta possui espessuras diferentes nos continentes e nos oceanos: poucas dezenas de quilômetros nos continentes e menos do que dez quilômetros nos oceanos. Abaixo da crosta, existe o manto que atinge uma profundidade de aproximadamente 2891 quilômetros. O núcleo externo é a única camada liquida da Terra e atinge uma profundidade de 5150 quilômetros. Já o núcleo interno é sólido e se estende até 6371 km (raio da Terra). Mas como sabemos sobre a existência destas camadas e das divisões entre elas? Para responder esta pergunta consulte o: Campo Externo: é gerado pelo VENTO SOLAR ao atingir a magnetosfera terrestre, que é a região em volta da Terra onde o campo magnético está confinado. A parte da magnetosfera voltada para o Sol é comprimida pelo vento solar e atinge 10 Raios da Terra (R e =6371km). Já a parte oposta ao Sol, fica alongada e é chamada de cauda magnética, atingindo 60 R e (Figura 6). Outra região onde o campo externo é produzido é chamada de ionosfera e estende-se de 60 km até 1500 km. A ionosfera é dividida em camadas com espessuras e ionizações diferentes. SAIBA MAIS SOBRE SISMOLOGIA Entretanto, na realidade, não há um imã no núcleo terrestre. O que existe é fluido composto principalmente de ferro (Fe) e níquel (Ni) com uma alta CONDUTIVIDADE ELÉTRICA (σ = 5x10 5 S/m). Este fluido está em constante movimento na presença de um campo magnético pré-existente. Consequentemente, o fluido induz correntes elétricas que ampliam o campo magnético. A CONDUTIVIDADE ELÉTRICA mede a capacidade de um material conduzir uma corrente elétrica. É normalmente representado pela letra grega sigma (σ) e sua unidade é Siemens/metro (S/m). Metais, por exemplo, possuem uma alta condutividade elétrica e por isso são chamados de condutores. Alguns exemplos da condutividade elétrica de materiais encontram-se abaixo (para uma temperatura de 20ºC): Terra Magnetosfera Figura 6: Esquema mostrando o efeito do vento solar no campo magnético da Terra. A magnetosfera é a região de existência do campo geomagnético. O VENTO SOLAR é composto por partículas energizadas e ionizadas, basicamente elétrons e prótons que fluem do Sol para todas as direções. O vento solar é originado na camada mais externa do Sol, chamada corona. A sua velocidade é de aproximadamente 400 km/s, mas pode chegar até 800 km/s. Campo Crustal: é gerado pelas rochas magnéticas que existem na camada mais superficial da Terra. A primeira observação da existência do campo magnético da Terra ocorreu devido à propriedade de atração de uma rocha magnética, o imã natural. O campo magnético antigo é registrado por rochas, 3

4 que contém minerais magnéticos. Estes minerais funcionam como pequenos imãs e orientam-se de acordo com o campo magnético natural naquela época em que as rochas foram formadas. Este tipo de magnetização é chamada de permanente. Quando medimos o campo magnético em um determinado local, a influência de todas as fontes está contida no registro. A Figura 7 mostra a localização dessas diferentes fontes. Não há uma forma automática de se separar o campo do núcleo do campo externo no momento em que estamos fazendo medições. Isso é feito posteriormente usando métodos matemáticos. Figura 7: Esquema mostrando as diferentes fontes do campo magnético da Terra. As primeiras observações do campo geomagnético mostraram que o campo magnético da Terra não é estático, mas varia no tempo em uma ampla escala temporal: de milissegundos até milhões de anos. A Figura 8 mostra um registro da declinação magnética na China do ano de 720 até De modo geral, podemos dividir a variação temporal do campo geomagnético em duas faixas: as variações mais longas, de milhões de anos a dezenas de anos, são geradas pelo núcleo e as variações de mais curto período, como as tempestades magnéticas, são geradas pelo campo externo. Figura 8: Declinação magnética registrada na China. São as rochas magnéticas que registram as variações paleomagnéticas, na escala de milhões de anos. Um fato bem conhecido é que o campo magnético reverteu sua polaridade muitas vezes no tempo geológico. No presente, o dipolo magnético aponta do hemisfério sul para o hemisfério norte (veja Figura 4), mas no passado essa direção já foi invertida muitas vezes. Já as mudanças do campo magnético na escala de centenas de anos são chamadas de variação secular. Desde o início das observações contínuas do campo geomagnético, a cerca de 170 anos atrás, a intensidade do campo magnético global vem decaindo em uma taxa de 6% em 100 anos. Entretanto, o decréscimo da intensidade do campo não é igual em todas as regiões do globo; especialmente na região da AMAS esta diminuição está ocorrendo mais rapidamente. Outra característica interessante da variação secular é o deslocamento do campo para oeste. Assista o vídeo BfS.mov e note que a AMAS estava na África por volta de 1600 e se deslocou para a direção do Brasil, onde encontra-se atualmente. Existem outras variações temporais mais curtas devido à atividade solar, que vão de dezenas de anos até milissegundos. Por exemplo, há 4

5 variações no decorrer de 1 dia (chamada variação diurna). Quando a atividade solar não está muito ativa, o dia é chamado de dia geomagneticamente calmo ou Sq (do inglês: Solar-quiet ). Já quando a atividade solar encontra-se muito ativa, ocorrem tempestades magnéticas, que duram horas. Durante tempestades magnéticas, podem ocorrer problemas em satélites, sistemas de navegação e rádio-comunicação. Estes distúrbios ocorrem mais frequentemente nas áreas onde a intensidade do campo é mais fraca (AMAS), ou seja, onde o escudo protetor da Terra (campo principal) é mais fraco. Todos estes tópicos serão abordados em detalhes nos próximos módulos do curso. Referências Bibliográficas Merril, R. T.; McElhinny, M. W.; McFadden, P. L. (1996). The Magnetic Field of the Earth- Paleomagnetism, the core, and the deep mantle. Academic Press. Olsen, N; Hulot, G.; Sabaka, T.J. (2010). Measuring the Earth s Magnetic Field from Space: Concepts of Past, Present and Future Missions. Space Sci Rev. 155: 65 93, DOI /s Pawar, S. D.; Murugavel, P.; Lal, D. M. (2009). Effect of relative humidity and sea level pressure on electrical conductivity of air over Indian Ocean. Journal of Geophysical Research 114: D Fontes das Figuras Figura 1: Modificado do livro The Magnetic Field of the Earth- Paleomagnetism, the core, and the deep mantle Merril, R. T. et. al. (1996) Figura 3: Homepage da NASA sobre campos magnéticos Magnetic Fields Figura 4: Homepage da Agência Espacial Européia. Autor: Peter Reid (2003) Figura 5: Homepage sobre as camadas da Terra Into the dephts of the Earth e/earth_layers.html Figura 6: Homepage da NASA magfield.html Figura 7: Artigo científico N. Olsen G. Hulot T.J. Sabaka (2010). Figura 8: Homepage sobre paleomagnetismo Autora: Lisa Tauxe Raymond Jeanloz (1990). The nature of the Earth s core. Annu. Rev. Earth Planet. Sci., 18: Serway, Raymond A. (1998). Principles of Physics (2nd ed.). Fort Worth, Texas; London: Saunders College Pub. p

www.google.com.br/search?q=gabarito

www.google.com.br/search?q=gabarito COLEGIO MÓDULO ALUNO (A) série 6 ano PROFESSOR GABARITO DA REVISÃO DE GEOGRAFIA www.google.com.br/search?q=gabarito QUESTÃO 01. a) Espaço Geográfico RESPOSTA: representa aquele espaço construído ou produzido

Leia mais

Magnetismo. Campo Magnético. Professor Bolinha

Magnetismo. Campo Magnético. Professor Bolinha Magnetismo Campo Magnético Professor Bolinha Magnetismo Magnetismo é o ramo da Ciência que estuda os materiais magnéticos, ou seja, que estuda materiais capazes de atrair ou repelir outros a distância.

Leia mais

CAPÍTULO 2 A ATMOSFERA TERRESTRE

CAPÍTULO 2 A ATMOSFERA TERRESTRE CAPÍTULO 2 A ATMOSFERA TERRESTRE 1.0. O Universo O Universo que pode ser observado pelo homem abrange milhões e milhões de quilômetros. Dentro desse Universo existem incontáveis galáxias, destacando-se

Leia mais

MÓDULO 3.3: TEMPESTADES MAGNÉTICAS E

MÓDULO 3.3: TEMPESTADES MAGNÉTICAS E MÓDULO 3.3: TEMPESTADES MAGNÉTICAS E SEUS EFEITOS NAS COMUNICAÇÕES O campo magnético medido na superfície da Terra é resultado de diferentes fontes: o campo gerado no núcleo, o campo induzido na crosta

Leia mais

LABORATÓRIO DE GEOPROCESSAMENTO DIDÁTIC

LABORATÓRIO DE GEOPROCESSAMENTO DIDÁTIC LABORATÓRIO DE GEOPROCESSAMENTO DIDÁTICO Professora: Selma Regina Aranha Ribeiro Estagiários: Ricardo Kwiatkowski Silva / Carlos André Batista de Mello DEFINIÇÃO DE DECLINAÇÃO MAGNÉTICA Muitas pessoas

Leia mais

COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE. Programa de Recuperação Paralela. 2ª Etapa 2014

COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE. Programa de Recuperação Paralela. 2ª Etapa 2014 COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 2ª Etapa 2014 Disciplina: Física Série: 3ª Professor (a): Marcos Vinicius Turma: FG Caro aluno, você está recebendo o conteúdo de recuperação.

Leia mais

GPS GLOBAL POSITION SYSTEM

GPS GLOBAL POSITION SYSTEM FUNDAMENTOS DA NAVEGAÇÃO ELETRÔNICA GPS GLOBAL POSITION SYSTEM ECOBATÍMETRO FISHFINDER AUTOR: PROF. DR. FABIO GONÇALVES DOS REIS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS UNICAMP EDIÇÃO REVISADA BRASIL 2004 6

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = =

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = = Energia Potencial Elétrica Física I revisitada 1 Seja um corpo de massa m que se move em linha reta sob ação de uma força F que atua ao longo da linha. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo

Leia mais

Estrutura da Terra Contributos para o seu conhecimento

Estrutura da Terra Contributos para o seu conhecimento Estrutura da Terra Contributos para o seu conhecimento O Sistema Terra Lua e o passado da Terra O Sistema Terra Lua A conquista da Lua pelo Homem (em 21 de Julho de 1969), tornou possível conhecer com

Leia mais

MÓDULO 2.2: O GEODÍNAMO

MÓDULO 2.2: O GEODÍNAMO MÓDULO 2.2: O GEODÍNAMO A origem do campo magnético principal da Terra sempre foi um assunto de grande interesse científico. Em 1600, o inglês William Gilbert foi o primeiro a propor que a Terra era um

Leia mais

2. Um pedaço de ferro é posto nas proximidades de um ímã, conforme a figura abaixo.

2. Um pedaço de ferro é posto nas proximidades de um ímã, conforme a figura abaixo. Magnetismo 1. Um feixe constituído de três espécies de partículas, A eletrizada positivamente, B eletrizada negativamente e C neutra, é lançado de um ponto O de um campo magnético uniforme de indução B

Leia mais

RESUMO 2 - FÍSICA III

RESUMO 2 - FÍSICA III RESUMO 2 - FÍSICA III CAMPO ELÉTRICO Assim como a Terra tem um campo gravitacional, uma carga Q também tem um campo que pode influenciar as cargas de prova q nele colocadas. E usando esta analogia, podemos

Leia mais

A HORA PELO MUNDO. Inicial

A HORA PELO MUNDO. Inicial Inicial Até o final do século XIX, cada cidade utilizava um sistema de horas exclusivo, baseado no momento em que o Sol atingia o ponto mais alto no céu. Nesse instante, era meio-dia na cidade. A marcação

Leia mais

Método Magnetométrico

Método Magnetométrico Método Magnetométrico Teoria Conceitos Básicos e Unidades Força entre dois pólos magnéticos F = p1 p2 4πµ R 2 Densidade de fluxo magnético (indução magnética) B = µh Unidade de B (SI) weber / m 2 = teslas(t)

Leia mais

5/8/2015. O Campo Magnético... um pouco do passado As primeiras manifestações de fenômenos magnéticos que se tem notícia ocorreu na Magnésia.

5/8/2015. O Campo Magnético... um pouco do passado As primeiras manifestações de fenômenos magnéticos que se tem notícia ocorreu na Magnésia. As primeiras manifestações de fenômenos s que se tem notícia ocorreu na agnésia. Na Grécia antiga, se conheciam as propriedades de um minério de ferro encontrado na região da agnésia, a magnetita, (Fe

Leia mais

AGG0115 GEOFÍSICA I. Prof. Manoel S. D Agrella Filho. Monitores: Daniele Brandt Giovanni Moreira

AGG0115 GEOFÍSICA I. Prof. Manoel S. D Agrella Filho. Monitores: Daniele Brandt Giovanni Moreira AGG0115 GEOFÍSICA I Prof. Manoel S. D Agrella Filho Monitores: Daniele Brandt Giovanni Moreira Paleomagnetismo Estudo do magnetismo fóssil das rochas A rocha contém pequenos minerais magnéticos (magnetita,

Leia mais

MÓDULO 2.1: COMO SE FORMOU A TERRA?

MÓDULO 2.1: COMO SE FORMOU A TERRA? MÓDULO 2.1: COMO SE FORMOU A TERRA? A formação do planeta Terra é um tema fascinante que une áreas do conhecimento científico tais como a astronomia e a geofísica. O desenvolvimento do nosso planeta, até

Leia mais

Tópico 02: Movimento Circular Uniforme; Aceleração Centrípeta

Tópico 02: Movimento Circular Uniforme; Aceleração Centrípeta Aula 03: Movimento em um Plano Tópico 02: Movimento Circular Uniforme; Aceleração Centrípeta Caro aluno, olá! Neste tópico, você vai aprender sobre um tipo particular de movimento plano, o movimento circular

Leia mais

COLÉGIO JOÃO PAULO I GEOGRAFIA - EXERCÍCIOS 1ª PARCIAL V2 1ª SÉRIE

COLÉGIO JOÃO PAULO I GEOGRAFIA - EXERCÍCIOS 1ª PARCIAL V2 1ª SÉRIE COLÉGIO JOÃO PAULO I GEOGRAFIA - EXERCÍCIOS 1ª PARCIAL V2 1ª SÉRIE Professor(a): Richard QUESTÃO 1 Considere a reprodução da obra intitulada La Escuela del Sur de autoria de Joaquin Torres García, artista

Leia mais

Nas figuras a seguir, estão representadas as montagens feitas por quatro estudantes:

Nas figuras a seguir, estão representadas as montagens feitas por quatro estudantes: Atividade extra Fascículo 6 Física Unidade 14 Exercício 1 Adaptado de UFMG - 2010 Um professor pediu a seus alunos que ligassem uma lâmpada a uma pilha com um pedaço de fio de cobre. Nas figuras a seguir,

Leia mais

15 O sistema solar e seus planetas

15 O sistema solar e seus planetas A U A UL LA Atenção O sistema solar e seus planetas Leia com atenção as notícias abaixo, que apareceram em jornais de diferentes épocas. ANO DE 1781 CIENTISTAS DESCOBREM NOVO PLANETA De há quase 2.000

Leia mais

Introdução À Astronomia e Astrofísica 2010

Introdução À Astronomia e Astrofísica 2010 CAPÍTULO 1 ESFERA CELESTE E O SISTEMA DE COORDENADAS Esfera Celeste. Sistema de Coordenadas. Coordenadas Astronómicas. Sistema Horizontal. Sistema Equatorial Celeste. Sistema Equatorial Horário. Tempo

Leia mais

Coordenadas Geográficas

Coordenadas Geográficas Orientação A rosa-dos-ventos possibilita encontrar a direção de qualquer ponto da linha do horizonte. Por convenção internacional, a língua inglesa é utilizada como padrão, portanto o Leste muitas vezes

Leia mais

CAPÍTULO 2 ELEMENTOS SOBRE A TERRA E A CROSTA TERRESTRE

CAPÍTULO 2 ELEMENTOS SOBRE A TERRA E A CROSTA TERRESTRE Definição CAPÍTULO 2 ELEMENTOS SOBRE A TERRA E A CROSTA TERRESTRE A Terra Esferóide achatado nos Pólos e dilatado no Equador. Diâmetro Polar: 12.712 Km. Diâmetro Equatorial: 12.756 Km. Maior elevação:

Leia mais

Gabarito dos exercícios do livro Ciências cap. 5 e 6

Gabarito dos exercícios do livro Ciências cap. 5 e 6 COLÉGIO MARIA IMACULADA QI 05 ch. 72 LAGO SUL BRASÍLIA DF E-MAIL: cmidf@cmidf.com.br SITE: www.cmidf.com.br 6ºano 1º PERÍODO Gabarito dos exercícios do livro Ciências cap. 5 e 6 p. 74 Respostas: 1. Lua

Leia mais

Microfone e altifalante. Conversão de um sinal sonoro num sinal elétrico. sinal elétrico num sinal sonoro.

Microfone e altifalante. Conversão de um sinal sonoro num sinal elétrico. sinal elétrico num sinal sonoro. Microfone e altifalante Conversão de um sinal sonoro num sinal elétrico. Conversão de um sinal elétrico num sinal sonoro. O funcionamento dos microfones e dos altifalantes baseia-se na: - acústica; - no

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE EPICENTROS E HIPOCENTROS

DETERMINAÇÃO DE EPICENTROS E HIPOCENTROS DETERMINAÇÃO DE EPICENTROS E HIPOCENTROS TREINAMENTO TÉCNICO: DA TEORIA A PRÁTICA Apostila de Treinamento (IAG-SISMO-042010) Elaborado por: Afonso Emidio de Vasconcelos Lopes Marcelo Assumpção SÃO PAULO

Leia mais

TC DE FÍSICA 2 a SÉRIE ENSINO MÉDIO

TC DE FÍSICA 2 a SÉRIE ENSINO MÉDIO TC DE FÍSICA 2 a SÉRIE ENSINO MÉDIO Professor(es): Odair Mateus 14/6/2010 1.Na(s) questão(ões) a seguir, escreva no espaço apropriado a soma dos itens corretos. Sobre os conceitos e aplicações da Eletricidade

Leia mais

As estações do ano acontecem por causa da inclinação do eixo da Terra em relação ao Sol. O movimento do nosso planeta em torno do Sol, dura um ano.

As estações do ano acontecem por causa da inclinação do eixo da Terra em relação ao Sol. O movimento do nosso planeta em torno do Sol, dura um ano. PROFESSORA NAIANE As estações do ano acontecem por causa da inclinação do eixo da Terra em relação ao Sol. O movimento do nosso planeta em torno do Sol, dura um ano. A este movimento dá-se o nome de movimento

Leia mais

Física Unidade VI Série 1

Física Unidade VI Série 1 01 a) Os polos sul e norte encontram-se próximos, por isso ocorre atração. b) Polos iguais encontram-se próximos, resultando em repulsão. c) Polos iguais encontram-se próximos, resultando em repulsão.

Leia mais

Fundamentos do Eletromagnetismo (FEMZ4)

Fundamentos do Eletromagnetismo (FEMZ4) Fundamentos do Eletromagnetismo (FEMZ4) Aulas (período diurno): 3as-feiras: Três aulas de teoria 5as.-feiras: Duas aulas de laboratório Conteúdo: Campos Magnéticos. Forças Magnéticas. Leis de Maxwell:

Leia mais

REVISÃO ENEM. Prof. Heveraldo

REVISÃO ENEM. Prof. Heveraldo REVISÃO ENEM Prof. Heveraldo Fenômenos Elétricos e Magnéticos Carga elétrica e corrente elétrica. Lei de Coulomb. Campo elétrico e potencial elétrico. Linhas de campo. Superfícies equipotenciais. Poder

Leia mais

Eletricidade Aula 1. Profª Heloise Assis Fazzolari

Eletricidade Aula 1. Profª Heloise Assis Fazzolari Eletricidade Aula 1 Profª Heloise Assis Fazzolari História da Eletricidade Vídeo 2 A eletricidade estática foi descoberta em 600 A.C. com Tales de Mileto através de alguns materiais que eram atraídos entre

Leia mais

Analise as seguintes afirmações sobre ímãs e suas propriedades magnéticas.

Analise as seguintes afirmações sobre ímãs e suas propriedades magnéticas. Imãs 1. (G1 - ifsp 2013) Um professor de Física mostra aos seus alunos 3 barras de metal AB, CD e EF que podem ou não estar magnetizadas. Com elas faz três experiências que consistem em aproximá-las e

Leia mais

EXOPLANETAS EIXO PRINCIPAL

EXOPLANETAS EIXO PRINCIPAL EXOPLANETAS Antes mesmo de eles serem detectados, poucos astrônomos duvidavam da existência de outros sistemas planetários além do Solar. Mas como detectar planetas fora do Sistema Solar? Às suas grandes

Leia mais

ÓRBITA ILUMINADA HU F 152/ NT4091

ÓRBITA ILUMINADA HU F 152/ NT4091 ÓRBITA ILUMINADA HU F 152/ NT4091 INTRODUÇÃO Trata-se de um modelo científico de trabalho, representando o Sol, a Terra e a Lua, e mostrando como estes se relacionam entre si. Foi concebido para mostrar

Leia mais

Respostas - Exercícios de rotação e translação

Respostas - Exercícios de rotação e translação Respostas - Exercícios de rotação e translação 1) "Durante a minha vida inteira me fiz essas perguntas: Existe vida além da Terra? Se existe, como se parece? De que é feita? Os seres de outros mundos se

Leia mais

Processos Físicos. Episódio: Magnetismo

Processos Físicos. Episódio: Magnetismo Processos Físicos Episódio: Magnetismo Resumo A série Processos Físicos é uma produção da Yorkshire Television e possui dois episódios: Magnetismo e Máquinas e Força. A partir de situações cotidianas,

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3 Linhas de Força Mencionamos na aula passada que o físico inglês Michael Faraday (79-867) introduziu o conceito de linha de força para visualizar a interação elétrica entre duas cargas. Para Faraday, as

Leia mais

MÓDULO 4.2.1: PRINCIPAIS CENTROS DE PESQUISA

MÓDULO 4.2.1: PRINCIPAIS CENTROS DE PESQUISA MÓDULO 4.2.1: PRINCIPAIS CENTROS DE PESQUISA No mundo existem diversos centros de pesquisa dedicados ao estudo do campo magnético da Terra. Nesse módulo vamos listar alguns destes institutos e seus principais

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências Humanas Disciplina: Geografia Série: 6ª Ensino Fundamental Professor: Rogério Duarte Geografia Atividades para Estudos Autônomos Data: 28 / 09 / 2015 Aluno(a): Nº:

Leia mais

Radiação Solar e Vento Solar

Radiação Solar e Vento Solar INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais CMC-213-3 Modelagem de Sensores e Atuadores em Controle de Atitude e Órbita Radiação Solar e Vento Solar Professor: Mário César Ricci Aluno: Delfim Pinto

Leia mais

As forças atrativas entre duas moléculas são significativas até uma distância de separação d, que chamamos de alcance molecular.

As forças atrativas entre duas moléculas são significativas até uma distância de separação d, que chamamos de alcance molecular. Tensão Superficial Nos líquidos, as forças intermoleculares atrativas são responsáveis pelos fenômenos de capilaridade. Por exemplo, a subida de água em tubos capilares e a completa umidificação de uma

Leia mais

Ano: 6º Turma: 6.1 / 6.2

Ano: 6º Turma: 6.1 / 6.2 COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 2ª Etapa 2014 Disciplina: Geografia Professor (a): Fernando Parente Ano: 6º Turma: 6.1 / 6.2 Caro aluno, você está recebendo o conteúdo

Leia mais

Sugestões de avaliação. Geografia 9 o ano Unidade 8

Sugestões de avaliação. Geografia 9 o ano Unidade 8 Sugestões de avaliação Geografia 9 o ano Unidade 8 Nome: Unidade 8 Data: 1. Sobre a Oceania, marque V (verdadeiro) ou F (falso) nas sentenças a seguir. ( ) a colonização da Oceania promoveu o domínio da

Leia mais

GRUPO I 1º BIMESTRE PROVA A

GRUPO I 1º BIMESTRE PROVA A I 1º BIMESTRE A Valor da prova: 3,0 Ordens de grandeza O Atlantis subiu ao espaço na quinta-feira (07/02) com o tipo de missão que justifica sua existência: entregar à Estação Espacial Internacional o

Leia mais

Movimentos da Terra e suas consequências

Movimentos da Terra e suas consequências Movimentos da Terra e suas consequências Movimentos da Terra A Terra descreve, como todos os outros planetas principais do Sistema Solar: Movimento de rotação movimento em torno de si própria, em volta

Leia mais

SESSÃO 5: DECLINAÇÃO SOLAR AO LONGO DO ANO

SESSÃO 5: DECLINAÇÃO SOLAR AO LONGO DO ANO SESSÃO 5: DECLINAÇÃO SOLAR AO LONGO DO ANO Respostas breves: 1.1) 9,063 N 1.2) norte, pois é positiva. 1.3) São José (Costa Rica). 2) Não, porque Santa Maria não está localizada sobre ou entre os dois

Leia mais

CADERNO DE ATIVIDADES

CADERNO DE ATIVIDADES COLÉGIO ARNALDO 2014 CADERNO DE ATIVIDADES CIÊNCIAS Aluno (a): 5º ano Turma: Professor (a): Valor: 20 pontos CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES Releia os registros do seu caderno, os conteúdos dos livros e realize

Leia mais

ANGELO ANTÔNIO LEITHOLD INÍCIO DE ATIVIDADE SOLAR NO CICLO 24 E SUAS IMPLICAÇÕES NA DINÂMICA ATMOSFÉRICA

ANGELO ANTÔNIO LEITHOLD INÍCIO DE ATIVIDADE SOLAR NO CICLO 24 E SUAS IMPLICAÇÕES NA DINÂMICA ATMOSFÉRICA ANGELO ANTÔNIO LEITHOLD INÍCIO DE ATIVIDADE SOLAR NO CICLO 24 E SUAS IMPLICAÇÕES NA DINÂMICA ATMOSFÉRICA CURITIBA ABRIL DE 2011 INÍCIO DE ATIVIDADE SOLAR NO CICLO 24 E SUAS IMPLICAÇÕES NA DINÂMICA ATMOSFÉRICA

Leia mais

Encontrando o seu lugar na Terra

Encontrando o seu lugar na Terra Encontrando o seu lugar na Terra A UU L AL A Nesta aula vamos aprender que a Terra tem a forma de uma esfera, e que é possível indicar e localizar qualquer lugar em sua superfície utilizando suas coordenadas

Leia mais

-2014- CONTEÚDO SEPARADO POR TRIMESTRE E POR AVALIAÇÃO CIÊNCIAS 9º ANO 1º TRIMESTRE

-2014- CONTEÚDO SEPARADO POR TRIMESTRE E POR AVALIAÇÃO CIÊNCIAS 9º ANO 1º TRIMESTRE -2014- CONTEÚDO SEPARADO POR TRIMESTRE E POR AVALIAÇÃO CIÊNCIAS 9º ANO 1º TRIMESTRE DISCURSIVA OBJETIVA QUÍMICA FÍSICA QUÍMICA FÍSICA Matéria e energia Propriedades da matéria Mudanças de estado físico

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO O estabelecimento do fenômeno El Niño - Oscilação Sul (ENOS) e os poucos

Leia mais

Leis de Newton e Forças Gravitacionais

Leis de Newton e Forças Gravitacionais Introdução à Astronomia Leis de Newton e Forças Gravitacionais Rogério Riffel Leis de Newton http://www.astro.ufrgs.br/bib/newton.htm Newton era adepto das ideias de Galileo. Galileo: Um corpo que se move,

Leia mais

Ensino Fundamental II

Ensino Fundamental II Ensino Fundamental II Valor da prova: 2.0 Nota: Data: / /2015 Professora: Angela Disciplina: Geografia Nome: n o : Ano: 6º 4º bimestre Trabalho de Recuperação de Geografia Orientações: - Leia atentamente

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MATO GROSSO DO SUL UEMS CURSO DE FÍSICA LABORATÓRIO DE FÍSICA II. Gerador de Van De Graaff

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MATO GROSSO DO SUL UEMS CURSO DE FÍSICA LABORATÓRIO DE FÍSICA II. Gerador de Van De Graaff UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MATO GROSSO DO SUL UEMS CURSO DE FÍSICA LABORATÓRIO DE FÍSICA II Gerador de Van De Graaff Objetivos gerais: Ao término desta atividade o aluno deverá ser capaz de: - identificar

Leia mais

Planetário de pobre. Introdução. Materiais Necessários. Vamos simular e entender o movimento da abóbada celeste com uma montagem simples e barata.

Planetário de pobre. Introdução. Materiais Necessários. Vamos simular e entender o movimento da abóbada celeste com uma montagem simples e barata. dução Vamos simular e entender o movimento da abóbada celeste com uma montagem simples e barata. Retirado de Rodolfo Caniato, O Céu, ed. Ática, 1990. Cadastrada por Lucas Assis Material - onde encontrar

Leia mais

Lei dos transformadores e seu princípio de funcionamento

Lei dos transformadores e seu princípio de funcionamento Lei dos transformadores e seu princípio de funcionamento Os transformadores operam segundo a lei de Faraday ou primeira lei do eletromagnetismo. Primeira lei do eletromagnetismo Uma corrente elétrica é

Leia mais

Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe

Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe Disciplina: Física Geral e Experimental III Curso: Engenharia de Produção Assunto: Gravitação Prof. Dr. Marcos A. P. Chagas 1. Introdução Na gravitação

Leia mais

Relações Astronômicas Terra - Sol

Relações Astronômicas Terra - Sol Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG 0253 - Climatologia I Relações Astronômicas Terra - Sol Prof. Dr. Emerson Galvani Laboratório de Climatologia e Biogeografia LCB Radiação Solar -

Leia mais

Um Raio no Céu Azul. Antônio Carlos Fontes dos Santos. Instituto de Física, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Um Raio no Céu Azul. Antônio Carlos Fontes dos Santos. Instituto de Física, Universidade Federal do Rio de Janeiro Um Raio no Céu Azul Antônio Carlos Fontes dos Santos Instituto de Física, Universidade Federal do Rio de Janeiro Contextualização O artigo de Joseph R. Dwyer nos mostra o quanto a ciência ainda desconhece

Leia mais

Parte 1 Formação geológica

Parte 1 Formação geológica AULA 1 CONTINENTES Parte 1 Formação geológica O Planeta Terra é formado por seis continentes: África, América, Antártica, Ásia, Europa e Oceania. A Terra apresenta 149.440.850 quilômetros quadrados de

Leia mais

Enga. Daniela Simonini Teixeira. Prof. Tarcisio Vieira

Enga. Daniela Simonini Teixeira. Prof. Tarcisio Vieira A Origem A do Origem Magnetismo da VidaTerrestre Enga. Daniela Simonini Teixeira Prof. Tarcisio Vieira ADVERTÊNCIA Este power point não deve ser considerado como uma publicação acadêmica, por tratar-se

Leia mais

Em 1968, as pessoas puderam pela primeira vez ver uma fotografia da Terra feita do espaço.

Em 1968, as pessoas puderam pela primeira vez ver uma fotografia da Terra feita do espaço. UNIDADE 2 A Terra Em 1968, as pessoas puderam pela primeira vez ver uma fotografia da Terra feita do espaço. Os astronautas americanos Frank Borman, Jim Lovell e William Anders foram os primeiros seres

Leia mais

Introdução à Eletricidade e Lei de Coulomb

Introdução à Eletricidade e Lei de Coulomb Introdução à Eletricidade e Lei de Coulomb Introdução à Eletricidade Eletricidade é uma palavra derivada do grego élektron, que significa âmbar. Resina vegetal fossilizada Ao ser atritado com um pedaço

Leia mais

Prof. Franco Augusto

Prof. Franco Augusto Prof. Franco Augusto Astros São corpos que giram no espaço, classificados de acordo com a luminosidade. Iluminados ou opacos não possuem luz própria, recebendo luz das estrelas. São os planetas, asteroides,

Leia mais

COLÉGIO SÃO JOSÉ PROF. JOÃO PAULO PACHECO GEOGRAFIA 1 EM 2011

COLÉGIO SÃO JOSÉ PROF. JOÃO PAULO PACHECO GEOGRAFIA 1 EM 2011 COLÉGIO SÃO JOSÉ PROF. JOÃO PAULO PACHECO GEOGRAFIA 1 EM 2011 O Sol e a dinâmica da natureza. O Sol e a dinâmica da natureza. Cap. II - Os climas do planeta Tempo e Clima são a mesma coisa ou não? O que

Leia mais

GNSS: CONCEITOS, MODELAGEM E PERSPECTIVAS FUTURAS DO POSICIONAMENTO POR SATÉLITE

GNSS: CONCEITOS, MODELAGEM E PERSPECTIVAS FUTURAS DO POSICIONAMENTO POR SATÉLITE GNSS: CONCEITOS, MODELAGEM E PERSPECTIVAS FUTURAS DO POSICIONAMENTO POR SATÉLITE Prof. Dra. Daniele Barroca Marra Alves Departamento de Cartografia SUMÁRIO Posicionamento Sistemas de Posicionamento GPS,

Leia mais

Eletromagnetismo: imãs, bobinas e campo magnético

Eletromagnetismo: imãs, bobinas e campo magnético Eletromagnetismo: imãs, bobinas e campo magnético 22 Eletromagnetismo: imãs, bobinas e campo magnético 23 Linhas do campo magnético O mapeamento do campo magnético produzido por um imã, pode ser feito

Leia mais

Vestibular1 A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora! www.vestibular1.com.br. Cinemática escalar

Vestibular1 A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora! www.vestibular1.com.br. Cinemática escalar Cinemática escalar A cinemática escalar considera apenas o aspecto escalar das grandezas físicas envolvidas. Ex. A grandeza física velocidade não pode ser definida apenas por seu valor numérico e por sua

Leia mais

Massa... 6 x 10 27 grm Gases principais... N2 (77%), O2 (21%) CO2 (95%), N2 (2.7%)

Massa... 6 x 10 27 grm Gases principais... N2 (77%), O2 (21%) CO2 (95%), N2 (2.7%) Período de translação... 365 dias (um ano) Período de rotação... 23 h 56 m 04 s (um dia) Massa... 6 x 10 27 grm Gases principais... N2 (77%), O2 (21%) 1.88 anos = 687 dias terrestres 24 h 37 m 22.6 s.

Leia mais

MÓDULO 3.1: O CAMPO MAGNÉTICO DO SOL

MÓDULO 3.1: O CAMPO MAGNÉTICO DO SOL MÓDULO 3.1: O CAMPO MAGNÉTICO DO SOL Apesar do Sol e a Terra estarem distantes cerca de 150 milhões de quilômetros, ou seja, 1 UA (Unidade Astronômica), ambos estão intensamente conectados por meio do

Leia mais

Formação estelar e Estágios finais da evolução estelar

Formação estelar e Estágios finais da evolução estelar Elementos de Astronomia Formação estelar e Estágios finais da evolução estelar Rogemar A. Riffel Formação estelar - Estrelas se formam dentro de concentrações relativamente densas de gás e poeira interestelar

Leia mais

Deriva Continental e Tectônica de Placas

Deriva Continental e Tectônica de Placas Deriva Continental e Tectônica de Placas 1 A teoria da tectônica de placas é muito recente, e tem trazido grande ajuda na compreensão dos fenômenos observados na Terra. Abraham Ortelius, um elaborador

Leia mais

Tópico 8. Aula Prática: Movimento retilíneo uniforme e uniformemente variado (Trilho de ar)

Tópico 8. Aula Prática: Movimento retilíneo uniforme e uniformemente variado (Trilho de ar) Tópico 8. Aula Prática: Movimento retilíneo uniforme e uniformemente variado (Trilho de ar) 1. OBJETIVOS DA EXPERIÊNCIA 1) Esta aula experimental tem como objetivo o estudo do movimento retilíneo uniforme

Leia mais

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Assunto: Declinações Magnéticas Prof. Ederaldo Azevedo Aula 7 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br 6. Declinação Magnética: Declinação magnética é o ângulo formado entre o meridiano verdadeiro e o meridiano

Leia mais

Corrente elétrica corrente elétrica.

Corrente elétrica corrente elétrica. Corrente elétrica Vimos que os elétrons se deslocam com facilidade em corpos condutores. O deslocamento dessas cargas elétricas é chamado de corrente elétrica. A corrente elétrica é responsável pelo funcionamento

Leia mais

RECUPERAÇÃO TURMAS: 2º ANO FÍSICA

RECUPERAÇÃO TURMAS: 2º ANO FÍSICA RECUPERAÇÃO TURMAS: 2º ANO Professor: XERXES DATA: 22 / 11 / 2015 RECUPERAÇÃO FINAL FORÇA ELÉTRICA (LEI DE COULOMB) FÍSICA Para todas as questões, considere a constante eletrostática no vácuo igual a 9.10

Leia mais

Vetores Lidando com grandezas vetoriais

Vetores Lidando com grandezas vetoriais Vetores Lidando com grandezas vetoriais matéria de vetores é de extrema importância para o ensino médio basta levar em consideração que a maioria das matérias de física envolve mecânica (movimento, dinâmica,

Leia mais

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO A COMUNICAÇÃO NA INTERNET PROTOCOLO TCP/IP Para tentar facilitar o entendimento de como se dá a comunicação na Internet, vamos começar contando uma história para fazer uma analogia. Era uma vez, um estrangeiro

Leia mais

Índices Teleconectivos

Índices Teleconectivos Índices Teleconectivos NAO North Atlantic Oscillation ENSO El Niño Southern Oscillation Dinâmica do Clima Ana Picado 338 Carina Lopes 868 Introdução: Dinâmica do Clima A circulação atmosférica é bem conhecida

Leia mais

Introdução. Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia em outro.

Introdução. Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia em outro. SENSORES Introdução Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Num circuito eletrônico o sensor é o componente que sente diretamente alguma característica física do meio em que esta inserido,

Leia mais

MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão

MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão Os meios físicos de transmissão são compostos pelos cabos coaxiais, par trançado, fibra óptica, transmissão a rádio, transmissão via satélite e são divididos em duas

Leia mais

POTENCIAL ELÉTRICO E FORÇA ELÉTRICA

POTENCIAL ELÉTRICO E FORÇA ELÉTRICA POTENCIAL ELÉTRICO E FORÇA ELÉTRICA 1. No movimento de A para B (figura) ao longo de uma linha de campo elétrico, o campo realiza 3,94 x 10-19 J de trabalho sobre um elétron. Quais são as diferenças de

Leia mais

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS Título do Podcast Área Segmento Duração Massas de Ar no Brasil Ciências Humanas Ensino Fundamental; Ensino Médio 5min33seg Habilidades: H.7 (Ensino Fundamental)

Leia mais

Exercícios de Cartografia I

Exercícios de Cartografia I Exercícios de Cartografia I 1. Veja os mapas a seguir: As diferentes representações cartográficas, como as apresentadas acima, são definidas a partir de: a) Um momento histórico-geográfico b) Uma orientação

Leia mais

ENSINO MÉDIO 01 - PLANETA TERRA FORMA E MOVIMENTO

ENSINO MÉDIO 01 - PLANETA TERRA FORMA E MOVIMENTO ENSINO MÉDIO 01 - PLANETA TERRA FORMA E MOVIMENTO QUESTÃO 01 - Sobre as características gerais dos movimentos terrestres, julgue os itens: a) É incorreto dizer que o Sol nasce a leste e se põe a oeste,

Leia mais

Bloqueio atmosférico provoca enchentes no Estado de Santa Catarina(SC)

Bloqueio atmosférico provoca enchentes no Estado de Santa Catarina(SC) Bloqueio atmosférico provoca enchentes no Estado de Santa Catarina(SC) Várias cidades da faixa litorânea do Estado de Santa Catarina (SC) foram castigadas por intensas chuvas anômalas ocorridas durante

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA E N OS QUâNTICOS TEORIA - PARTE II. Elétron de diferenciação e elétrons de valência. Distribuição eletrônica de íons

DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA E N OS QUâNTICOS TEORIA - PARTE II. Elétron de diferenciação e elétrons de valência. Distribuição eletrônica de íons DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA E N OS QUâNTICOS TEORIA - PARTE II Elétron de diferenciação e elétrons de valência O elétron de diferenciação é definido como o último elétron do subnível mais energético de um

Leia mais

FUNDAMENTOS DE ESCOLA NÁUTICA FABIO REIS METEOROLOGIA

FUNDAMENTOS DE ESCOLA NÁUTICA FABIO REIS METEOROLOGIA FUNDAMENTOS DE ESCOLA NÁUTICA FABIO REIS METEOROLOGIA Prof. Fabio Reis 2004 FUNDAMENTOS BÁSICOS DA METEOROLOGIA ATMOSFERA E AQUECIMENTO DA TERRA pg.- 02 VAPOR DE ÁGUA - NUVENS pg.- 20 PRESSÃO CARTA SINÓTICA

Leia mais

3º Bimestre. Física I. Autor: Geraldo Velazquez

3º Bimestre. Física I. Autor: Geraldo Velazquez 3º Bimestre Autor: Geraldo Velazquez SUMÁRIO UNIDADE III... 4 Capítulo 3: Eletromagnetismo... 4 3.1 Introdução... 4 3.2 Campo Magnético (B)... 6 3.3 Campo Magnético Gerado Por Corrente... 7 3.4 Campo

Leia mais

Escola E.B. 2,3 de António Feijó. Ano letivo 2014 2015. Planificação anual. 7º ano de escolaridade

Escola E.B. 2,3 de António Feijó. Ano letivo 2014 2015. Planificação anual. 7º ano de escolaridade Escola E.B.,3 de António Feijó Ano letivo 04 05 Planificação anual 7º ano de escolaridade A Terra. Estudos e representações A representação da superfície terrestre A Geografia e o território Compreender

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 10

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 10 ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 10 Índice 1. A Organização do Computador - Continuação...3 1.1. Memória Primária - II... 3 1.1.1. Memória cache... 3 1.2. Memória Secundária... 3 1.2.1. Hierarquias de

Leia mais

4.1. DEPENDÊNCIA DO VOLUME NA ESTABILIDADE MAGNÉTICA. Ea = V Ku, (4.1)

4.1. DEPENDÊNCIA DO VOLUME NA ESTABILIDADE MAGNÉTICA. Ea = V Ku, (4.1) 4. DOMÍNIOS MAGNÉTICOS 4.1. DEPENDÊNCIA DO VOLUME NA ESTABILIDADE MAGNÉTICA As propriedades magnéticas dos minerais magnéticos são sensíveis ao tamanho dos grãos. Considere um conjunto de grãos magnéticos

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS FQA Ficha 3 - Forças fundamentais, leis de Newton e Lei da gravitação universal 11.º Ano Turma A e B 1 outubro 2014 NOME Nº Turma 1. Associe um número da coluna 1 a uma

Leia mais

Professora Bruna. Caderno 13 Aula 28. Quem atinge o solo primeiro? Página 291

Professora Bruna. Caderno 13 Aula 28. Quem atinge o solo primeiro? Página 291 Caderno 13 Aula 28 Quem atinge o solo primeiro? Página 291 Quem atinge o solo primeiro? Vimos na aula anterior, que o tempo de queda para um corpo lançado horizontalmente não depende da sua velocidade

Leia mais

A Terra em Realidade Aumentada

A Terra em Realidade Aumentada A Terra em Realidade Aumentada www.constellatius.com Edmilson Souza Barreto Simone de Oliveira Tenório A Terra em Realidade Aumentada Edmilson Souza Barreto Simone de Oliveira Tenório Livro com aplicação

Leia mais

Experimentos com o Magnetômetro de Tablets e Smartphones

Experimentos com o Magnetômetro de Tablets e Smartphones UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Física Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física Mestrado Prossional em Ensino de Física Experimentos com o Magnetômetro de Tablets e Smartphones

Leia mais

Qual o nosso lugar no Universo?

Qual o nosso lugar no Universo? Qual o nosso lugar no Universo? Acredita-se que no Universo existam cerca de 100 000 milhões de galáxias. As galáxias são enormes grupos de estrelas, gás e poeira. Nem todas são iguais e diferenciam-se

Leia mais

1- Durante o dia conseguimos ver apenas o brilho do Sol e não conseguimos ver o brilho de outras estrelas. Explique por que isso acontece.

1- Durante o dia conseguimos ver apenas o brilho do Sol e não conseguimos ver o brilho de outras estrelas. Explique por que isso acontece. Atividade de Estudo - Ciências 5º ano Nome: 1- Durante o dia conseguimos ver apenas o brilho do Sol e não conseguimos ver o brilho de outras estrelas. Explique por que isso acontece. 2- Cite uma semelhança

Leia mais