Universidade Federal do Rio Grade do Sul Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Departamento de Filosofia

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1 1 Universidade Federal do Rio Grade do Sul Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Departamento de Filosofia Prova prática do concurso público para professor de Ensino de Filosofia Candidata: Gisele Dalva Secco Modelo de atividade - Metodologias filosóficas Texto [1] Anotações: Constance sempre tentou observar a regra de ouro da moralidade, faça com os outros aquilo que gostaria que fizessem com você, ou, como Kant colocou de forma um tanto deselegante, aja apenas segundo a máxima que você possa querer ao mesmo tempo que se torne lei universal. Agora, entretanto, ela está terrivelmente tentada por algo que parece ir contra esse princípio. Ela tem a chance de fugir com o marido de sua melhor amiga e levar toda a fortuna da família com eles. Diante disso, não era o mesmo que o que gostaria que fizessem com ela. Mas, raciocinou, as coisas são mais complexas que isso. Quando prendemos um criminoso, não estamos dizendo que também deveríamos ser presos. Estamos dizendo que deveríamos ser presos se nós estivéssemos nas mesmas circunstâncias que o criminoso. Esse dispositivo é crucial: o contexto é tudo. Então, a pergunta que ela deveria estar se fazendo é essa: será que ela pode desejar que se tornasse uma lei universal que as pessoas na sua situação devessem fugir com o marido e a fortuna de sua melhor amiga? Colocando dessa forma, a resposta parece ser sim. Ela não está dizendo que o adultério e a apropriação de valores são normalmente bons, apenas que são em sua circunstância específica. Então estamos resolvidos: ela pode fugir de consciência limpa. Fontes: Os analetos de Confúcio (séc. V a. C.); Fundamentação da metafísica dos costumes, de Immanuel Kant (1758).

2 2 A regra de ouro de Confúcio aparece de várias formas em praticamente todos os sistemas éticos importantes concebidos pela humanidade. Em sua simplicidade parece oferecer uma regra prática que todos podemos seguir. O problema destacado pela situação de Constance não é apenas uma piada sofista à custa da regra. Vai ao âmago do que realmente significa o princípio. Pois em qualquer das duas interpretações, o princípio é ridículo ou vazio. Se isso significa que nunca devemos fazer à outra pessoa o que não queremos que façam conosco, não importam as circunstâncias, então não faríamos nada desagradável, como punir ou reprimir. Como nos oporíamos a ser presos, não prenderíamos maníacos assassinos. Isso não faz o menor sentido. É por isso que Constance está certa em ver que há circunstâncias envolvidas. Mas como toda circunstância é um pouco diferente, todo caso é, de certa forma, único. Então tudo o que fizermos pode ser justificado com base em que concordaríamos em ser tratados da mesma forma em circunstâncias exatamente iguais. Mas então o aspecto universal da regra de ouro desaparece, e a regra torna-se vazia. Então deveríamos buscar um caminho intermediário? Isso teria de envolver alguma idéia de similaridade relevante. Deveríamos fazer como gostaríamos que fizessem conosco em uma situação que, apesar de não ser exatamente a mesma, é similar das maneiras moralmente relevantes. Então, por exemplo, apesar de todos os assassinatos serem diferentes, eles são relevantemente similares em relação às questões morais fundamentais. É necessário ter uma abordagem como essa para que a regra de ouro funcione, mas o que temos agora é uma regra que está longe de ser uma regra simples e transparente. Pois identificar similaridades não é uma tarefa fácil, e não são apenas aqueles em busca de desculpas para fazer o mal que podem reivindicar uma diferença crucial relevante. Os assuntos humanos são extremamente complexos e se não conseguimos observar as particularidades de cada caso, corremos o risco de não conseguir fazer justiça a todos. Então estamos de volta a Constance. Sua justificativa parece servir muito bem apenas a ela mesma. Mas e se a melhor

3 3 amiga de Constance na verdade for uma mentirosa descarada que já roubou uma fortuna da conta bancária da família? E se ela estivesse fazendo da vida do marido um inferno? Sob essas circunstâncias, a decisão de Constance parece mais um ato de heroísmo que de egoísmo. O dilema de Constance reflete um desafio para qualquer um que tente respeitar princípios morais: como equilibrar a necessidade de seguir princípios gerais com a necessidade igualmente importante de ser sensível às particularidades de cada situação? a Quais temas para o ensino de filosofia no ensino médio podem ser abordados a partir do texto acima? Você consegue identificar quais conceitos instrumentais típicos da filosofia deveriam ser esclarecidos para uma efetiva compreensão desse texto? a Comentário Trata-se de um texto relativamente acessível, que o professor pode pedir para os alunos lerem primeiramente em duplas, e depois sugerir uma leitura em voz alta, por membros da turma. Temos aí a tematização de um aspecto filosófico da ação humana, a saber, a tomada de decisão da perspectiva moral e, mais especificamente, uma discussão sobre um conhecido critério que utilizamos mais ou menos explicitamente para realizá-las: E se todos fizessem o mesmo?. Trata-se da familiar situação de escolha diante de qual muito possivelmente somos forçados a pensar nos critérios para nossas ações. Com esse texto entra

4 4 manifestamente em cena a importância de algumas distinções conceituais típicas da filosofia, como nesse caso a distinção entre perguntas e afirmações sobre fatos, valores e conceitos que poderia auxiliar a distinguir as diferentes formas sob as quais a regra de ouro pode ser expressa, a importância da avaliação sobre fatos como passo prévio à ação, o destaque de quais conceitos estão em jogo e, ainda mais, precisando de clarificação. Poderse-ia igualmente esclarecer, se necessário, a diferença entre a formulação categórica da regra e sua formulação hipotética (uma distinção kantiana que pode ser trazida à tona referindose à passagem de [2] na qual Kant a apresenta entre B//37 e B//40), o que auxiliaria a ler melhor os trechos do texto nos quais o autor se refere à perda de universalidade, simplicidade e transparência do princípio em se condicionalizando o mesmo às circunstâncias de sua aplicação. Uma vez que se trata de um material didático pensado para uma aula (imaginária) introdutória, prefiro apostar na legitimidade da apresentação de orientações acerca de como ensinar a fazer o fichamento simples de um texto (nome de autor, e outros itens de referência bibliográfica, além da anotação do tema do texto, apontamento de seu problema principal e possíveis problemas relacionados; pode-se também sugerir que os alunos teçam uma consideração mais opinativa sobre o texto em duas ou três frases ao final do parágrafo). As fichas de leitura são, já ensinou Umberto Eco em [3], uma ferramenta indispensável para a escrita (bem, ele trata de teses, mas por fim desejamos que nossos alunos do ensino médio desenvolvam a capacidade de produzir redações filosóficas, o que permite alguma adaptação). Proponho um modelo de ficha de leitura um pouco menos elaborada do que a de Eco. É bom lembrar, inclusive, que o importante é a função da ficha na preparação da aprendizagem da dissertação filosófica, e não o modo específico como é montada. Como materiais para-didáticos sobre leitura e anotações de textos filosóficos sugiro o primeiro capítulo de [4] e o terceiro capítulo de [5].

5 5 Referências bibliográficas [1] BAGGINI, J. A regra de ouro. Em: O Porco Filósofo 100 experiências de pensamento para a vida cotidiana. Tradução Edmundo Barreiros. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2006, pp [2] KANT. I. Fundamentação da metafísica dos costumes. Tradução Paulo Quintela. Lisboa: Edições 70, [3] ECO, U. Como se faz uma tese. Tradução Gilson Cesar Cardoso de Souza. São Paulo: Perspectiva, [4] FOLSCHEID, D. & WUNEMBURGUER, J-J. Metodologia filosófica. Tradução Paulo Neves, 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, [5] SAUNDERS, et al. Como estudar filosofia: guia prático para estudantes. Tradução Vinícius Figueira. Porto Alegre: Artmed, Dados bibliográficos: Divisões do texto Introdutório 4 7 BAGGINI, J. «A regra de ouro». Em: O Porco Filósofo 100 experiências de pensamento para a vida cotidiana. Tradução Edmundo Barreiros. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2006, pp Citações Faça com os outros aquilo que gostaria que fizessem com você, ou, aja apenas segundo a máxima que você possa querer ao mesmo tempo que se torne lei universal. (p. x.) Deveríamos fazer como gostaríamos que fizessem conosco em uma situação que, apesar de não ser exatamente a mesma, é similar das maneiras moralmente relevantes. (p. x.) Como equilibrar a necessidade de seguir princípios gerais com a necessidade igualmente importante de ser sensível às particularidades de cada situação? (p. x.) Observações, questões, vocabulário a Máxima (?) a formulação simples ( categórica : que não aceita exceção, universal, sem condição ) a formulação condicional ( hipotética ) a perda da simplicidade (e da universalidade?) a de onde vem a necessidade de seguir princípios gerais que faz parte do dilema? Todos os direitos reservados. Ao utilizar este material, não retirar os créditos. materiais@clef.com.br

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