Secretaria de Saúde Diretoria Geral de Vigilância à Saúde Gerência de Epidemiologia Perfil Epidemiológico da População do Recife a

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1 Perfil Epidemiológico da População do Recife a Recife

2 Prefeito do Recife João da Costa Vice- Prefeito do Recife Milton Coelho Secretário de Saúde: Humberto Antunes Assessoria Executiva Aexalgina Aguiar Diretoria Geral de Planejamento e Gestão Alberto Luiz Alves de Lima Diretoria Geral de Atenção à Saúde Rodrigo Cariri Diretoria Geral de Regulação em Saúde Márcia Ribeiro Diretoria de Administração Setorial Monica Andrade Diretoria de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde Suely Oliveira Distrito Sanitários I Débora Bento e Silva Distrito Sanitários II Manuela Martins Distrito Sanitários III Georgia Albuquerque Distrito Sanitários IV Roseli Nascimento Distrito Sanitários V Márcia Thedidlau Distrito Sanitários VI Daniele Rodrigues Diretoria de Vigilância à Saúde Adeilza Gomes Ferraz Antonio Flaudiano Bem Leite Gerência Operacional de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis Adriana Luna Gerência Operacional de Vigilância Epidemiológica de Doenças Não Transmissíveis Terezinha Aquino Gerência de Controle de Grandes Endemias e Doença em Eliminação Dayse Maria Gerência Operacional de Informação sobre Mortalidade e Natalidade Luiz Claudio de Souza Oliveira Coordenação do Centro de Informação Estratégica de Vigilância em Saúde Natália Gonçalves Supervisão Operacional de Doenças de Notificação Compulsória Natália Gonçalves Supervisão Operacional de Natalidade Danúsia Oliveira Supervisão Operacional de Mortalidade Conceição Oliveira

3 ELABORAÇÃO TÉCNICA Adriana Luna Ana Paula Regazzi Andréa Maria Ferreira Barbosa Alberto Enildo de Oliveira Marques da Silva Antonio FlaudianoBemLeite Claudia Castro Conceição Maria de Oliveira Daisy Maria da Silva Luiz Claudio Maria de Fatima Gallindo Maria Elvânia Ferreira Petrônio Gusmão Vasconcelos Sérgio Parente Terezinha de Almeida Aquino Verônica Spósito Revisores Antonio FlaudianoBemLeite Terezinha de Almeida Aquino

4 Secretaria de Saúde de Recife. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da área técnica. Série A. Normas e Manuais Técnicos Publicação eletrônica Elaboração, distribuição e informações: Secretaria de Saúde de Recife Rua Major Codeceira, Edf. Julião Paulo da Silva Santo Amaro Recife/fone/fax (81) Fone/fax: CEP: epidemiologia.recife@gmail.com Home page: Impresso no Brasil/Printed in Brazil Ficha Catalográfica Recife. Secretaria Municipal de Saúde. Diretoria Geral de Vigilância em Saúde. Perfil Epidemiológico da população do Recife/ Secretaria Municipal de Saúde, Diretoria Geral de Vigilância em Saúde. Recife: Secretaria de Saúde, p. : il. (Serie A. Normas e Manuais Técnicos) ISBN (não registrado) 1.Perfil Epidemiológico. 2.Tendência. 3. Recife. I. Titulo. II. Serie. NLM WR (não registrado) Catalogação na fonte Biblioteca Biblioteca Municipal de Recife

5 APRESENTAÇÃO Este documento apresenta o Perfil Epidemiológico da População do Recife: ,publicação que marca o compromisso da gerência de epidemiologia em produzir e disseminar,anualmente, análises da situação de saúde. A análise apresentada neste documento é realizada a partir das informações produzidas pelos níveis locais e distritais que alimentam os Sistemas de Informações oficiais do país. A referida análise descreve a situação de saúde da população recifense, sobre o nascer, sobre a magnitude e tendências dos riscos de adoecer e morrer e sobre as desigualdades em saúde, contribuindo para subsidiar os gestores nas tomadas de decisões, propiciando, desse modo, ações para a melhoria dos indicadores de saúde do Recife.

6 LISTA DE QUADRO E TABELA Quadro 1: Indicadores de Natalidade. Recife, Tabela 1: Proporção de nascidos vivos de mães residentes segundo variáveis demográficas e sociais. Recife, Tabela 2: Proporção de nascidos vivos de mães residentes segundo algumas características da gestação e do parto. Recife, Tabela 3: Proporção de nascidos vivos de mães residentes segundo algumas características do recém-nascido. Recife, Tabela 4: Casos de tétano segundo faixa etária. Recife, Tabela 5:Casos confirmados de rubéola segundo ano de início dos sintomas e faixa etária. Recife, * Tabela 6: Distribuição do número de casos de doença meningocócica, coeficiente de detecção (por hab), óbito e letalidade (%). Recife, 2001 a Tabela 7: Número de casos notificados e confirmados de dengue segundo forma clínica, coeficiente de detecção (por hab) e óbitos. Recife, 2001 a Tabela 8: Número de casos e óbitos, coeficiente de detecção (CD) por hab. e letalidade (%) de leptospirose segundo ano de ocorrência. Recife, Tabela 9: Número de casos de Aids segundo ano de diagnóstico, sexo, razão por sexo e coeficiente de detecção (CD) por hab. segundo sexo e total. Recife, Tabela 10: Número de casos de Aids segundo ano de diagnóstico e faixa etária Tabela 11: Número de casos de Aids segundo DS, microrregião, bairro de residência e ano de diagnóstico. DS I e II Tabela 12: Número de óbitos por Aids, razão por sexo e CM ( hab.) segundo ano do óbito e sexo. Recife, Tabela 13: Número de casos de sífilis congênita ocorridos nos DS I e II segundo microrregião, bairro e ano de diagnóstico. Recife, Tabela 14: Número de casos de sífilis congênita e percentual segundo faixa etária materna e ano de diagnóstico. Recife, Tabela 15: Número de casos de sífilis congênita e percentual segundo ano de diagnóstico e realização do pré-natal pela gestante. Recife, Tabela 16: Número e percentual de casos de sífilis congênita nascidos de mães que realizaram pré-natal, segundo período do diagnóstico da sífilis materna e ano de diagnóstico. Recife, Tabela 17: Número e percentual de casos de sífilis congênita nascidas de mães que foram diagnosticadas durante o pré-natal segundo o tratamento dos parceiros e ano de diagnóstico. Recife, Tabela 18: Número de casos de gestante HIV+ segundo ano de notificação, distrito sanitário, microrregião e bairro. DS I e II Tabela 19: Número de casos de gestante com sífilis segundo ano de notificação, distrito sanitário, microrregião e bairro. DS I e II

7 Tabela 20: Número e percentual de casos de gestantes com sífilis segundo ano de diagnóstico e faixa etária. Recife, Tabela 21: Proporção de contatos examinados dos casos novos de tuberculose, segundo o ano de diagnóstico. Recife, Tabela 22: Proporção de contatos examinados dos casos novos de hanseníase segundo o ano de diagnóstico. Recife, Tabela 23: Número e percentual dos casos de intoxicações exógenas segundo faixa etária. Recife, 2007 e Tabela 24: Número e percentual das intoxicações exógenas segundo circunstância da exposição e faixa etária. Recife, 2007 e Tabela 25: Proporção de óbitos pelos principais tipos de causas externas segundo sexo. Recife, 2001 e Tabela 26: Proporção de óbitos pelos principais tipos de causas externas segundo raça/cor. Recife, 2001 e

8 LISTA DE GRÁFICO Gráfico 1: Número de nascidos vivos ocorridos e residentes no Recife, no períodode 2001 a Gráfico 2: Média anual e número de nascidos vivos de mães residentes Gráfico 3: Nascidos vivos segundo faixa etária de 10 a 19 anos (adolescentes) Gráfico 4: Nascidos vivos segundo prematuridade. Recife, Gráfico 5: Distribuição dos nascidos vivos segundo tipo de parto Gráfico 6: Distribuição dos nascidos vivos segundo tipo de parto e estabelecimento.. 22 Gráfico 7: Distribuição dos nascidos vivos segundo parto vaginal e estabelecimento. Recife, 2010 e Gráfico 8: Distribuição dos nascidos vivos segundo parto cesariano e estabelecimento. Recife, 2010 e Gráfico 9: Distribuição dos nascidos vivos segundo Baixo Peso ao Nascer Gráfico 10: Casos de coqueluche por faixa etária. Recife, 2001 a Gráfico 11: Casos de coqueluche segundo distrito sanitário. Recife, Gráfico 12: Casos de varicela segundo faixa etária e ano. Recife, 2004 a Gráfico 13: Coeficiente de detecção da doença meningocócica segundo distrito sanitário. Recife, 2001 a Gráfico 14: Percentual de doença meningocócica segundo sorogrupo Gráfico 15: Coeficiente de detecção de meningite por Haemophilus e Pneumococos por habitantes. Recife 2001 a Gráfico 16: Coeficiente de detecção (por hab) de dengue segundo faixa etária. Recife, 2001 a Gráfico 17: Número de casos confirmados e óbitos de leptospirose segundo distrito sanitário de residência. Recife, Gráfico 18: Coeficiente de detecção de casos de Aids em pacientes com menos de 5anos de idade e tendência linear segundo ano de diagnóstico. Recife, Gráfico 19: Percentual de casos de Aids em pacientes com 13 anos ou mais de idade de ambos os sexos segundo ano de diagnóstico e categoria de exposição sexual ao HIV. Recife, Gráfico 20: Percentual de casos de Aids em pacientes com 13 anos ou mais de idade do sexo masculino segundo ano de diagnóstico e categoria de exposição sexual ao HIV. Recife, Gráfico 21: Razão de casos de Aids entre negros e não negros. Recife, Gráfico 22: Coeficiente de Detecção médio de casos de Aids segundo DS de residência. Recife, Gráfico 23: Coeficiente de Mortalidade ( hab.) por Aids e tendência linear segundo ano do óbito e sexo. Recife,

9 Gráfico 24: Número de casos de sífilis congênita e tendência linear segundo ano de diagnóstico. Recife, Gráfico 25: Coeficiente de detecção (CD) por nascidos vivos segundo ano de diagnóstico. Recife, Gráfico 26: Coeficiente de Detecção de casos de sífilis congênita (por NV) segundo DS de residência e ano de diagnóstico. Recife, Gráfico 27: Coeficiente de Detecção médio de casos de sífilis congênita (por NV) segundo DS de residência e total do Município. Recife, Gráfico 28: Coeficiente de Detecção (por NV) de casos de gestante HIV+ segundo ano de notificação e distrito sanitário de residência. Recife, Gráfico 29: Coeficiente de Detecção médio (por NV) de casos de gestante HIV+ segundo distrito sanitário de residência. Recife, Gráfico 30: Razão de casos de gestantes HIV+ entre negras e não negras Gráfico 31: Coeficiente de Detecção (por NV) de casos de gestante com sífilis segundo ano de diagnóstico e distrito sanitário de residência. Recife, Gráfico 32: Coeficiente de Detecção médio (por NV) de casos de gestante com sífilis distrito sanitário de residência. Recife, Gráfico 33: Razão entre casos de gestantes com sífilis negras e não negras Gráfico 34: Taxa de incidência de tuberculose (por hab.) todas as formas e pulmonar positiva (P+) segundo o ano de diagnóstico. Recife, Gráfico 35: Número de óbito e coeficiente de mortalidade por tuberculose ( hab.) segundo o ano de diagnóstico. Recife, Gráfico 36: Percentual de cura e abandono de tuberculose todas as formas segundo o ano de diagnóstico. Recife, Gráfico 37: Proporção de casos de tuberculose que realizaram teste para HIV segundo o ano de diagnóstico. Recife, Gráfico 38: Taxa de detecção de hanseníase (por hab.) na população geral e em menores de 15 anos de idade segundo o ano de diagnóstico. Recife, Gráfico 39: Proporção de cura e abandono dos casos novos de hanseníase segundo coortes de tratamento. Recife, Gráfico 40: Proporção de casos novos de hanseníase avaliados quanto à incapacidade física no diagnóstico e na cura segundo o ano de diagnóstico. Recife, Gráfico 41: Proporção de casos novos de hanseníase com grau 2 de incapacidade física no diagnóstico segundo o ano de diagnóstico. Recife, * Gráfico 42: Número de pessoas tratadas com DEC* e taxa de positividade** por ano de atuação. Recife, Gráfico 43: Proporção de internações hospitalares por Capítulos da CID Gráfico 44: Proporção de internações hospitalares pelas principais doenças do aparelho circulatório. Recife, 2001 a Gráfico 45: Proporção de internações hospitalares pelas as doenças do aparelho circulatório, segundo faixa etária. Recife, 2001 a

10 Gráfico 46: Proporção de internações hospitalares por principais tipos de neoplasias. 81 Gráfico 47: Proporção de internações hospitalares por neoplasias, segundo faixa etária Gráfico 48: Proporção de internações hospitalares por causas externas, segundo faixa etária. Recife, 2001 a Gráfico 49: Proporção de internações hospitalares por doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas. Recife, 2001 e Gráfico 50: Proporção de internações hospitalares por doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas, segundo faixa etária. Recife, 2001 a Gráfico 51: Proporção de internações hospitalares por doenças do aparelho respiratório. Recife, 2001 e Gráfico 52: Proporção de internações hospitalares por doenças aparelho respiratório, segundo faixa etária. Recife, 2001 a Gráfico 53: Percentual dos casos de intoxicações exógenas segundo sexo Gráfico 54: Percentual dos casos de intoxicações exógenas segundo raça/cor Gráfico 55: Percentual dos casos das intoxicações exógenas segundo via da exposição Gráfico 56: Percentual dos casos de intoxicações exógenas segundo local da exposição Gráfico 57: Percentual dos casos de intoxicações exógenas segundo agente tóxico Gráfico 58: Percentual dos casos das intoxicações exógenas segundo a circunstância da exposição.recife, 2007a Gráfico 59: Percentual das intoxicações exógenas segundo evolução dos casos Gráfico 60: Percentual das intoxicações exógenas segundo Distrito Sanitário de residência. Recife, 2007 e Gráfico 61: Número de notificações de acidentes por escorpião por faixa etária. Recife, 2001 a Gráfico 62: Percentual de notificação de violência interpessoal segundo sexo Gráfico 63: Percentual de notificação de violência interpessoal segundo faixa etária. Recife, 2009 a Gráfico 64: Percentual de notificação de violência interpessoal segundo raça/cor. Recife, Recife, 2009 a Gráfico 65: Percentual de notificação de violência interpessoal segundo tipo de violência. Recife, 2009 a Gráfico 66: Percentual de notificação de violência interpessoal segundo relação vítima/agressor. Recife, 2009 a Gráfico 67: Percentual de notificação de violência interpessoal segundo ocorrência da violência. Recife, 2009 a Gráfico 68: Percentual de notificação de violência interpessoal segundo evolução do caso. Recife, 2009 a

11 Gráfico 69: Coeficiente de Mortalidade segundo capítulos da CID. Recife, 2001 a Gráfico 70: Coeficiente de Mortalidade segundo as principais doenças do aparelho circulatório. Recife, Gráfico 71: Coeficiente de Mortalidade ( habitantes) por doenças do aparelho circulatório segundo sexo. Recife, Gráfico 72: Coeficiente de Mortalidade ( habitantes) por doenças do aparelho circulatório, segundo faixa etária. Recife, Gráfico 73: Coeficiente de Mortalidade ( habitantes) segundo as principais neoplasias malignas. Recife, Gráfico 74: Coeficiente de Mortalidade ( habitantes) por neoplasia maligna segundo sexo. Recife, Gráfico 75: Coeficiente de Mortalidade ( habitantes) por neoplasias segundo faixa etária. Recife, Gráfico 76: Coeficiente de mortalidade ( habitantes) por causas externas segundo os principais tipos. Recife, 2001 a Gráfico 77: Proporção de óbitos pelos principais tipos de causas externas segundo faixa etária. Recife, Gráfico 78: Proporção de óbitos pelos principais tipos de causas externas segundo faixa etária. Recife, Gráfico 79: Coeficiente de mortalidade infantil por faixa etária e ano de ocorrência. Recife, 1980 a

12 LISTA DE ILUSTAÇÕES Figura 1: Média de casos novos de tuberculose segundo bairro de residência. Recife, 2007 a Figura 2: Média de casos novos de hanseníase segundo bairro de residência. Recife, 2007 a Figura 3: Evolução da interrupção da transmissão de filariose linfática. Recife, 2003 e

13 SUMÁRIO 1 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE NATALIDADE Perfil dos nascidos vivos Características demográficas e sociais Características da gestação e do parto Características do recém-nascido PERFIL DE MORBIDADE POR DOENÇAS E AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA, Doenças Imunopreveníveis Coqueluche, Difteria, Tétano, Varicela, Rubéola Meningite Doenças Transmissíveis por Vetores Dengue Leptospirose Principais Doenças Sexualmente Transmissíveis Aids Sífilis Congênita Gestante HIV Gestantes com Sífilis Doenças Crônicas Transmissíveis Tuberculose Hanseníase Desafio da Eliminação da Filariose PERFIL DE MORBIDADE POR DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS Morbidade hospitalar Doenças do Aparelho Circulatório (DAC) Neoplasias Malignas Causas Externas Doenças Endócrinas, Metabólicas e Nutricionais Doenças do Aparelho Respiratório (DAR) Intoxicação Exógena Acidentes por escorpião... 91

14 3.4. Violência Interpessoal PERFIL DE MORTALIDADE Mortalidade por Doenças do Aparelho Circulatório Mortalidade por Neoplasias Malignas Mortalidade por causas externas Mortalidade Infantil

15 Secretaria de Saúde 1 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE NATALIDADE Perfil dos nascidos vivos No período de 2001 a 2011 ocorreram nascimentos no município do Recife, com média de nascidos vivos por ano. Do total, 54,1% foram de residentes no Recife e 45,9% de outros municípios (Gráfico 1). Gráfico 1: Número de nascidos vivos ocorridos e residentes no Recife, no períodode 2001 a Ocorrência Residência Fonte: Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Entre os residentes do Recife, a média anual do número de nascidos vivos foi de nascimentos (Gráfico 2). 15

16 Secretaria de Saúde Gráfico 2:Média anual e número de nascidos vivos de mães residentes. Recife, 2001 a 2011 nº Nº. de NV Média (DP: 1.112) Fonte: Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 1.2. Características demográficas e sociais Na Tabela 1, observam-se os nascidos vivos segundo as características demográficas e sociais. No período de 2001 a 2011, cerca de 54,0% das mães tinham entre 20 a 29 anos e 20,1% eram adolescentes, sendo 0,9% na faixa de 10 a 14 anos e 19,2% na de 15 a 19 anos. Entre 2001 e 2011 houve redução de 26,3% na proporção de mães adolescentes (10 a 19 anos) (Gráfico 3). 16

17 % Secretaria de Saúde Gráfico 3:Nascidos vivos segundo faixa etária de 10 a 19 anos (adolescentes). Recife, ,2 22,4 21,4 21,9 20,4 20,0 19,9 19,0 18,0 17,3 17, Fonte: Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Nota: foi considerado adolescente a faixa etária de 10 a 19 anos de idade Nasceram mais crianças nos Distritos Sanitários (DS) VI (área Sul) e III (área Noroeste), representando 25,6% e 19,8%, respectivamente, do total de Nascidos Vivos (NV) no Recife. O DS I, que corresponde à região Centro do município, apresentou o menor número de NV (5,8%). Em relação ao grau de instrução materna, o percentual de mães com nenhum grau de instrução ou com apenas 1 a 3 anos de estudo, apresentou média, no período, de 6,2%. Em 2011, houve uma diminuição de 73,6% na proporção de mães sem nenhum grau de instrução, em relação a Ressalta-se, também, que em 2001, o percentual de mães com 12 e mais anos de estudo era de 15,6%, e, em 2011, passou para 21,8%, representando um incremento de 39,8%. A raça tem sido muito utilizada nos estudos de desigualdade e nos cuidados com a saúde. Vasta literatura relaciona a raça com as disparidades de resultados em saúde, indicando-a como importante preditor na condição de vida. Entre 2001 e 2010, observou-se que em todos os anos, a cor declarada dos nascidos vivos que apresentou maiores proporções foi cor branca e a parda. Em todo o período a cor parda representou 62,3% e a branca 35,7%. Em 2011 a raça/cor declarada passou a ser a da mãe e não mais a do recém-nascido. 17

18 18 Secretaria de Saúde Tabela 1: Proporçãode nascidos vivos de mães residentes segundo variáveis demográficas e sociais. Recife, Variáveis Demográficas Faixa etária n % n % n % n % n % n % n % n % N % n % n % , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,2 40e , , , , , , , , , , ,2 Ignorado Distrito Sanitário n % n % n % n % n % n % n % n % N % n % n % DS I , , , , , , , , , , ,2 DS II , , , , , , , , , , ,3 DS III , , , , , , , , , , ,7 DS IV , , , , , , , , , , ,0 DS V , , , , , , , , , , ,5 DS VI , , , , , , , , , , ,2 Ignorado ,1 25 0,1 15 0,1 13 0,1 4 0,0 14 0,1 10 0,0 16 0,1 29 0,1 Grau de Instrução n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % Nenhuma 506 2, , , , , , , , , , ,5 1-3 anos , , , , , , , , , , ,2 4-7 anos , , , , , , , , , , , anos , , , , , , , , , , ,5 12e , , , , , , , , , , ,8 Ignorado 498 2, , , , , ,3 91 0, , ,9 73 0,3 90 0,4 Raça/Cor n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % Branca , , , , , , , , , , ,5 Preta 370 1, , , , , , , , , ,6 6 0,0

19 Variáveis Demográficas Amarela 56 0,2 35 0,1 62 0,3 27 0,1 20 0,1 19 0,1 11 0,1 7 0,0 17 0,1 11 0,1 2 0,0 Parda , , , , , , , , , , ,2 Indígena 91 0,4 49 0,2 42 0,2 56 0,3 8 0,0 5 0,0 2 0,0 1 0,0 0 0,0 2 0,0 1 0,0 Ignorado 240 1, , , , ,6 89 0,4 20 0,1 25 0,1 56 0, , ,3 Total , , , , , , , , , , ,0 Fonte:Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 19

20 1.3. Características da gestação e do parto Na tabela 2, encontram-se características dos nascidos vivos referentes à gestação e ao parto. No Recife, entre 2001 e 2011, a proporção de gestantes consideradas assistida no pré-natal com 4 ou mais consultas, ficou em torno de 87,3%. O percentual de gestantes que não compareceu ao pré-natal caiu de 3,9%, em 2001 para 1,0%, em 2011, correspondendo a uma diminuição de 74,9%. A prematuridade ainda representa um problema médico e social relevante, responsável por taxas elevadas de mortalidade no primeiro ano de vida. No período entre 2001 e 2010, a proporção de prematuros oscilou de 7,2% em 2001 para 8,0%, em O ano de 2011 apresentou elevação acentuada, o que pode ser explicado pela mudança no campo de preenchimento da idade gestacional na Declaração de Nascido Vivo, que a partir de 2011 passou a ser preenchido pela data da última menstruação (Gráfico 4). Gráfico 4:Nascidos vivos segundo prematuridade. Recife, % 13,0 12,5 12,0 11,0 10,0 9,0 8,4 8,1 8,0 7,5 7,7 7,9 8,0 8,1 8,2 8,0 7,2 7,0 6, Fonte:Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife No Recife, em todos os anos, mais de 99,0% dos partos ocorreram nas maternidades, sendo os partos domiciliares responsáveis por apenas 0,2%. Com relação ao tipo de parto, a Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza como proporção aceitável de partos cesarianos aquela em torno de 10 a 15%. De 2001 a 2006, predominou o parto vaginal e a partir de 2007 houve ascensão dos 20

21 partos cesarianos, com média no período de 49,1% para os normais e de 50,1% para os operatórios. Em 2010, a cesárea respondeu por 58,4% dos partos, correspondendo a uma elevação de 35,7% das ocorridas em Em 2012, observou-se uma queda para os partos cesáreas e elevação dos vaginais (Gráfico 5). Gráfico 5:Distribuição dos nascidos vivos segundo tipo de parto. Recife, % 61 58,5 56,9 56,4 57, ,9 54,5 54,1 54, ,4 50,9 50, , ,4 45,8 49,1 49,1 45, ,1 43,5 44,1 42, , Fonte:Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Vaginal Cesário Em relação ao tipo de parto por estabelecimento, no ano de 2011 observou-se que o parto cesariano predominou nos hospitais privados, militares e universitários, destacando-se os maiores percentuais para os privados. A menor proporção foi encontrada nos hospitais da rede municipal (Gráfico 6). No entanto, quando se comparou o ano de 2010 com 2011, observou-se uma redução dos partos cesarianos, com exceção apenas dos hospitais universitários, e consequentemente aumento dos partos vaginais. (Gráfico 6, 7 e 8). 21

22 Gráfico 6:Distribuição dos nascidos vivos segundo tipo de parto e estabelecimento. Recife, 2011 Privados 18,5 81,5 Militares Universitário Público estadual Público municipal 25,4 27,6 51,1 48,9 46,6 53,4 74,6 72,4 Cesário Vaginal Fonte: Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife % Gráfico 7:Distribuição dos nascidos vivos segundoparto vaginal e estabelecimento. Recife, 2010 Gráfico 8:Distribuição dos nascidos vivos segundoparto cesariano e estabelecimento. Recife, Privados 7,9 18,5 Privados 81,5 92,2 Militares 25,4 19,9 Militares 74,6 80,1 Universitário 48,9 58,4 Universitário 51,1 41,6 Público estadual 53,4 46,6 Público estadual 46,6 53,4 Público municipal 72 68,8 Público municipal 27,6 31, Vaginal 2011 Vaginal Cesário 2011 Cesário 2010 Fonte: Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Fonte: Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 22

23 Var. referentes a Gestação e Parto 23 Secretaria de Saúde Tabela 2:Proporção de nascidos vivos de mães residentes segundo algumas características da gestação e do parto. Recife, n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % Consulta Pré-Natal Nenhuma 985 3, , , , , , , , , , ,0 1-3 consultas , , , , , , , , , , ,4 4-6 consultas , , , , , , , , , , ,3 7e+ consultas , , , , , , , , , , ,9 Ignorado 245 1, , , , , , , , , , ,4 Duração Gestação n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % Menos de ,1 15 0,1 26 0,1 16 0,1 20 0,1 17 0,1 19 0,1 27 0,1 27 0,1 19 0,1 21 0, semanas 81 0,3 97 0,4 86 0,4 97 0, , ,4 88 0,4 98 0, , , , semanas 191 0, , , , , , , , , , , semanas , , , , , , , , , , , semanas , , , , , , , , , , ,7 42e ,4 94 0,4 95 0,4 91 0, , , ,7 96 0,4 52 0,2 66 0, ,5 Ignorado 15 0,1 14 0,1 18 0,1 11 0,1 12 0,1 24 0,1 14 0,1 29 0,1 39 0,2 14 0, ,1 Tipo de Gravidez n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % Única , , , , , , , , , , ,7 Dupla 437 1, , , , , , , , , , ,2 Tripla e ,1 23 0, ,1 13 0,1 13 0,1 24 0,1 30 0,1 20 0,1 18 0,1 Não informado ,1 Ignorado Tipo de Parto Vaginal , , , , , , , , , , ,8 Cesário , , , , , , , , , , ,2

24 Var. referentes a Gestação e Parto Secretaria de Saúde n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % Ignorado ,1 14 0,1 13 0, Local Ocorrência n % n % N % n % n % n % n % n % n % n % n % Hospital , , , , , , , , , , ,9 Outro Estab de Saúde , ,1 Domicílio 84 0,3 42 0,2 53 0,2 37 0,2 41 0,2 42 0,2 44 0,2 27 0,1 32 0,1 18 0,1 13 0,1 Outros 16 0, , Ignorado Total , , , , , , , , , , ,0 Fonte: Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 24

25 1.4. Características do recém-nascido Secretaria de Saúde Na tabela 3, encontram-se as características referentes aos recémnascidos. Em todo o período, nasceram mais crianças do sexo masculino, perfazendo um total de 51,2%. O índice de Apgar é um instrumento clínico utilizado para avaliar a vitalidade dos recém-nascidos logo após o nascimento, no 1º e 5º minutos de vida. Entre 2001 e 2011, o percentual de Apgar igual ou superior a 7 no 5º minuto de vida ficou acima de 97,0% refletindo, provavelmente, uma assistência adequada na sala de parto. Em relação a hipóxia (Apgar menor que 7), houve pequenas variações em toda série estudada, apresentando média de 1,2%. Entre 2001 e 2011, ocorreu diminuição de 10,7% na proporção de hipóxia leve e moderada (Tabela 3). O baixo peso pode ser subdividido em peso muito baixo ao nascer, aquele com menos de 1500 gramas e peso extremamente baixo ao nascer, aquele com menos de 1000 gramas (OMS, 1994). No Recife, 91,1% dos nascidos vivos apresentaram peso igual ou superior a 2500 gramas, no período de 2001 a O baixo peso variou de 8,5%, em 2001, a 9,1%, em 2011, com média no período de 9,0%. Entre 2001 e 2011 houve elevação de 7,2% na proporção de baixo peso na cidade (Gráfico 9). 25

26 % 10 Secretaria de Saúde Gráfico 9: Distribuição dos nascidos vivos segundo Baixo Peso ao Nascer. Recife, Baixo peso 9 9,2 8,9 9,1 9,2 9,0 8,7 9,1 8,8 9,0 9,1 9,0 8, Fonte: Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Nota: foi cosiderado com baixo peso as crianças que nasceram com menos de 2.500g 26

27 Variáveis referentes ao RN Secretaria de Saúde Tabela 3: Proporção de nascidos vivos de mães residentes segundo algumas características do recém-nascido. Recife, Sexo n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % Masculino , , , , , , , , , , ,6 Feminino , , , , , , , , , , ,4 Ignorado , Apgar 5º Minuto n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % 0 a ,4 83 0,3 90 0,4 93 0,4 96 0,4 96 0,4 73 0,3 88 0, ,5 77 0,4 98 0,4 4 a , , , , , , , , , , ,8 7 a , , , , , , , , , , ,3 Ignorado 140 0, , , , , ,5 89 0, , ,5 69 0,3 99 0,5 Peso ao Nascer (g) n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % < , , , , , , , , , , , a , , , , , , , , , , , a , , , , , , , , , , , e , , , , , , , , , , ,9 Ignorado 17 0,1 9 0,0 15 0,1 6 0,0 9 0,0 13 0,1 7 0,0 3 0,0 1 0,0 2 0,0 0 0,0 Total , , , , , , , , , , ,0 Fonte:Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 27

28 No Quadro 1, encontram-se alguns indicadores de natalidade comparando-se os anos de 2001 e Observou-se que houve aumento, em 2011, nos percentuais de baixo peso ao nascer e prematuridade, com elevação de 7,1% e 71,2%, respectivamente. Chama atenção a redução de 26,3% das mães adolescentes e 74,4% das mães sem nenhuma consulta de pré-natal. Quadro 1: Indicadores de Natalidade. Recife, Indicador Diferença % Nº de Nascidos Vivos (NV) ,7 Proporção de NV com Baixo Peso ao Nascer (< 2500g) 8,5 9,1 7,1 % de NV Prematuros (idade gestacional < 37 semanas) 7,3 12,5 71,2 % de Mães Adolescentes (10 a 19 anos) 23,2 17,1-26,3 % de Mães sem Pré-Natal 3,9 1,0-74,4 % de Mães com Baixa Escolaridade (nenhuma ou < 4 anos de estudo) 9,7 3,8-60,8 % de NV de Parto Cesariano 43,1 57,2 32,7 % de NV com Hipóxia no 5º minuto de vida (Apgar< 7) 1,4 1,3-7,1 Fonte:Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

29 2. PERFIL DE MORBIDADE POR DOENÇAS E AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA, Doenças Imunopreveníveis Coqueluche, Difteria, Tétano, Varicela, Rubéola A coqueluche apresentou um comportamento oscilante no período do estudo, com um marcado aumento no ano de 2003 e posterior declínio.entre os anos de 2003 e 2009 observou-se uma redução de 82,8% no número de casos, entretanto nos anos entre 2005 e 2008, houve elevação de 3 vezes mais no registro da ocorrência desta doença. A faixa etária mais acometida foi a de menores de um ano, com percentual acumulado de 80,4% nos anos analisados e predomínio do sexo feminino com 56,5% do total de casos (Gráfico 10). Gráfico 10:Casos de coqueluche por faixa etária. Recife, 2001 a < 1 ano 1-4 anos 5-9 anos 10+ anos Quando observado o percentual acumulado no período, por distrito sanitário (DS), vê-se que os distritos IV, VI, III e II predominaram com 27,1%, 18,8%, 17,6% e 16,9%, respectivamente (Gráfico 11). 29

30 Gráfico 11:Casos de coqueluche segundo distrito sanitário. Recife, I II III IV V VI Quanto ao encerramento dos casos, observou-se que o critério clínico (clínica + laboratório inespecífico) predominou com 69,8%, seguido do laboratorial específico (cultura) com 22,4%. No período de 2001 a 2008 ocorreram 5 óbitos por coqueluche (3 em 2003, 1 em 2006 e 1 em 2011) distribuídos entre os DS I, II, III, IV e VI todos na faixa etária de menores de um ano. Em relação à difteria, não havia registro de casos da doença desde 1998, porém no período estudado ocorreram 3 casos (2002, 2003* e 2007), um incidindo na faixa etária de menor de 1 ano, um na faixa de 1-4 anos e o terceiro, com evolução para o óbito*, na faixa de 5-9 anos. Ocorrências nos distritos II, III e IV*, respectivamente. Foram registrados, no período, 60 casos de tétano, sendo 1 neonatal. Este caso de tétano neonatal (TNN) ocorreu no ano de 2004, em residente do DS VI em área não coberta pelos Programas Saúde da Família e/ou Programa de Agentes Comunitários de Saúde. A genitora relatou história vacinal há 15 anos sem comprovação e nenhuma consulta pré-natal. O parto foi realizado na Maternidade Municipal Bandeira Filho (DS V). O tétano acidental teve seu comportamento oscilante no período estudado, entretanto entre os anos de 2006 e 2008 observou-se uma redução de 66,7%. A faixa etária de anos apresentou um percentual acumulado de 50,0% e quanto ao sexo o predomínio foi do masculino com 88,3% (Tabela 2). 30

31 Tabela 4:Casos de tétano segundo faixa etária. Recife, * Total % < , , , , , ,3 60 e ,0 Total ,0 *Caso de TNN do DS VI Os distritos sanitários III, IV, VI e II apresentaram percentual acumulado de 25,0%, 21,7%, 18,3% e 16,7% respectivamente. Alguns casos de tétano acidental evoluíram para o óbito. Dois no ano de 2003 na faixa de anos e outro no grupo de 50 e + anos pertencentes aos DS I e IV. Nos anos de 2007 e 2008 ocorreram também dois óbitos na faixa de anos sendo um no DS I e o outro no DS IV. Em 2010 foi registrado um óbito na faixa de anos na área do DS II. A varicela desde 2004 passou a ser notificada como doença de interesse municipal com o objetivo de conhecer seu comportamento e analisar a proposição de medidas de controle, como a adoção da vacina no calendário básico de vacinação.observou-se que entre 2004 e 2005 houve um incremento de 622,3% nos casos notificados e entre 2009 e 2010 uma queda de 34,5%. As faixas etárias de maior risco de adoecer por varicela foram: 1-4 anos e 5-9 anos com 31,9% e 28,1%, respectivamente no período estudado (Gráfico 12). Quanto aos distritos sanitários (DS), o DS IV e DS V foram os que apresentaram as maiores frequências acumuladas 20,3% e 24,1% no período. 31

32 Gráfico 12: Casos de varicela segundo faixa etária e ano. Recife, 2004 a <1 Ano 1-4 a 5-9 a a a a a a a 60 e No período de 2001 a 2011, não houve casos detectados de sarampo e poliomielite na cidade do Recife. Em 2001 foram confirmados 108 casos de rubéola em crianças e adolescentes, sendo a faixa etária de 1 a 9 anos a mais atingida (67,6%) (Tabela 5). A implantação da vacina contra a rubéola no calendário vacinal foi realizada de maneira gradativa entre os anos de 1992 e No período analisado, a rubéola apresentou decréscimo até o ano de 2004 (2 casos). Entretanto, em 2007 houve a ocorrência de um surto no Recife. Neste ano, a Secretaria de Saúde municipal identificou um aumento nas notificações de crianças atendidas com exantema nos hospitais pediátricos do município. A partir dessa situação observada, procedeu-se a realização de busca ativa em escolas, laboratórios e hospitais particulares, sendo então confirmados 36 casos (CD 2,35/ hab.). Nos outros anos não houve casos da doença. A intensificação da vacinação contra rubéola, além de imunizar a população especificamente contra esta doença, ainda tem consequências diretas na prevenção e eliminação da ocorrência de casos de síndrome da rubéola congênita. O último caso com óbito confirmado ocorreu no ano de Ações de prevenção de grande importância como a campanha de vacinação em mulheres em idade fértil e a inclusão no calendário vacinal de adolescentes, 32

33 contribuíram de maneira concreta para a redução da incidência destas doenças nos anos seguintes como outras campanhas de segmento (vacinação de todos envolvidos com turismo em PE). Tabela 5:Casos confirmados de rubéola segundo ano de início dos sintomas e faixa etária. Recife, Faixa Etária (em anos) <1 Ano a a a a a a a a a a ano e Total Meningite A doença meningocócica (DM) é uma doença de notificação que apresenta elevada transcendência na população e pode causar epidemias. Em todo o período estudado foram confirmados 376 casos, com 62 óbitos, representando uma letalidade de 16,49% e uma redução de 48,64% do coeficiente de detecção entre os anos de 2001 e Destaque para o ano de 2011, que apresentou uma letalidade de 41,94%, o que mostra ser uma doença de elevada letalidade e que a atuação da Vigilância Epidemiológica em conjunto com a rede assistencial e o laboratório é imprescindível para se evitar óbitos (Tabela 6). Analisando a situação epidemiológica da doença meningocócica por distrito sanitário (DS), observou-se diminuição do risco de adoecer em todos eles. Apesar de queda do coeficiente de detecção entre 2001 e 2011, ocorreram flutuações com 33

34 aumentos e diminuições entre os anos, evidenciando o DSI que apresentou em 2002 o maior coeficiente de detecção em todo o período analisado (Gráfico 13). Tabela 6: Distribuição do número de casos de doença meningocócica, coeficiente de detecção (por hab), óbito e letalidade (%). Recife, 2001 a 2011 Ano Caso Coef. de detecção Óbito Letalidade (%) , , , , , , ,67 3 7, , , ,67 2 8, , , ,35 3 8, , , , ,94 Gráfico 13:Coeficiente de detecção da doença meningocócica segundo distrito sanitário. Recife, 2001 a ,00 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0, DS I 0,00 11,53 5,13 5,13 5,13 1,28 1,28 2,56 2,56 1,28 1,28 DS II 6,75 6,23 3,33 2,83 3,28 2,79 2,77 1,38 4,10 2,71 1,35 DS III 4,00 7,16 2,37 2,36 0,39 1,55 1,16 0,77 3,43 1,52 3,39 DS IV 3,52 3,10 3,84 2,28 4,14 2,24 2,58 2,93 1,09 0,72 1,06 DS V 3,15 2,08 2,40 2,38 2,02 1,33 2,31 1,63 0,97 1,60 2,21 DS VI 3,65 3,62 1,38 2,74 1,09 1,08 1,87 1,59 2,37 1,57 2,07 No período de 2001 a 2007 observou-se um predomínio do sorogrupo B em relação ao sorogrupo C, apresentando em 2004 a razão de 8. Mais recentemente tem se 34

35 observado um aumento da doença causada pelo sorogrupo C, com predomínio do mesmo desde Entre os anos de 2001 e 2011, verificou-se uma redução do sorogrupo B de 96,3% e um aumento de 66,6% do sorogrupo C. Este sorogrupo provoca epidemias explosivas e com casos mais graves. Diante disto, em outubro de 2010 foi introduzida no calendário básico de vacinação a vacina conjugada anti-meningocócica C, para menores de dois anos. A partir de outubro de 2011 o grupo etário a ser vacinado passou a ser os menores de um ano. É importante que a Vigilância Epidemiológica fique alerta na detecção precoce por surtos ocasionados por esse sorotipo. O elevado percentual de sorogrupo não identificado prejudica o acompanhamento da doença e consequentemente a adoção das medidas de controle adequadas (Gráfico 14). Gráfico 14:Percentual de doença meningocócica segundo sorogrupo. Recife, 2001 a ,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0, B 49,0 32,8 25,6 41,0 29,4 36,0 20,4 10,8 3,70 3,03 2,38 C 10,9 8,96 10,2 5,13 17,6 32,0 9,09 18,9 29,6 24,2 23,8 Ignorado 40,0 58,2 64,1 53,8 52,9 32,0 70,4 70,2 66,6 72,7 73,8 Os coeficientes de detecção da meningite por Haemophilus apresentaram redução no período analisado, isso se deve a introdução no ano de 1999 da vacina Hib. A meningite por Pneumococos apresentou-se no mesmo período um coeficiente de detecção maior que a meningite por Haemophilus. A partir de março de 2010 foi introduzida no calendário básico de vacinação das crianças menores de dois anos a 35

36 vacina por pneumocócica 10-valente (conjugada). O grupo etário alvo para vacinação a partir de abril de 2011 passou a ser os menores de um ano (Gráfico 15). Gráfico 15: Coeficiente de detecção de meningite por Haemophilus e Pneumococos por habitantes. Recife 2001 a ,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0, MH 0,49 0,14 0,21 0,14 0,00 0,20 0,13 0,26 0,06 0,00 0,06 MP 0,90 0,97 1,16 1,29 0,93 0,40 0,72 0,45 0,19 0,20 0, Doenças Transmissíveis por Vetores Dengue A dengue é hoje uma das doenças com maior incidência no Brasil, atingindo a população de todos os estados, independente de classe social. No Recife os primeiros casos foram notificados no ano de 1995 e no período entre 1995 e 2011 os casos ocorridos foram atribuídos aos três sorotipos (DEN 1, DEN 2 e DEN 3). Em 2002 foram confirmados casos de dengue clássica (DC) (CD de 2.341,26/ hab.), 207 de dengue grave e 15 óbitos, caracterizando a reemergência da doença com a introdução do sorotipo do vírus, DEN 3, sendo este considerando ano epidêmico no município. Nos anos de 2008, 2010 e 2011, novamente foram caracterizadas epidemias no Recife, sendo verificada grande redução em 2009 (Tabela 7). 36

37 Tabela 7: Número de casos notificados e confirmados de dengue segundo forma clínica, coeficiente de detecção (por hab.) e óbitos. Recife, 2001 a 2011 Ano Nº de Notificações Dengue Clássico Dengue Grave Total Coef. de Detecção ,15 7 Òbitos , , , , , , , , , ,48 15 O Gráfico 16, mostra a evolução dos coeficientes de detecção de dengue por faixa etária. Observa-se que o grupo de 0 a 9 anos teve o maior crescimento no risco de infecção por dengue. Essa situação revela a ausência de contato com os vírus circulantes em anos anteriores. Gráfico 16: Coeficiente de detecção (por hab) de dengue segundo faixa etária. Recife, 2001 a , , , , , ,00 500,00 0, <1 Ano 100,7 603,5 16,51 12,28 32,15 55,73 113,7 262,0 24,08 700,0 420,7 1 a 9 anos 116,9 1382, 4,06 8,50 31,62 80,49 116,3 283,7 15, , 335,2 10 a 19 anos 169,3 2005, 8,05 7,63 41,21 75,25 62,60 251,4 19, , 349,2 20 a 39 anos 245,7 3082, 12,90 11,02 32,27 70,25 34,85 227,1 24,41 560,0 291,5 40 a 59 anos 255,4 2637, 15,59 9,62 40,48 81,89 33,53 180,9 16,27 490,6 276,0 60 e + 162,3 1669, 5,83 5,79 27,69 47,83 23,98 103,3 14,00 295,5 152,1 37

38 Leptospirose Secretaria de Saúde No período entre 2001 e 2011 foram confirmados casos de leptospirose, destacando-se o ano de 2011 com maior número de casos confirmados (151). O coeficiente de detecção (CD) médio no período foi de 6,5/ habitantes, variando ao longo dos anos entre 4,0 (2003) e 9,8 (2011) (Tabela 8). Tabela 8: Número de casos e óbitos, coeficiente de detecção (CD) por hab. e letalidade (%) de leptospirose segundo ano de ocorrência. Recife, Ano Nº Casos CD Nº Óbitos Letalidade , , , , ,0 9 15, , , , , , , , , ,5 6 7, ,9 8 10, ,4 10 7, , ,6 Total

39 Analisando a ocorrência geográfica da doença, o DS VI apresentou o maior número de casos e o maior número de óbitos (Gráfico 17). Gráfico 17: Número de casos confirmados e óbitos de leptospirose segundo distrito sanitário de residência. Recife, I II III IV V VI casos óbito 2.3. Principais Doenças Sexualmente Transmissíveis Aids Entre os anos de 2001 a 2011, foram diagnosticados e notificados casos de Aids em residentes no município do Recife em todas as faixas etárias. Desses, são do sexo masculino (63,94%) e do sexo feminino (36,06%). A razão entre os sexos (M/F), no total do período ficou em 1,8 casos entre homens para cada caso em mulheres (1,8/1) (Tabela 9). 39

40 Tabela 9: Número de casos de Aids segundo ano de diagnóstico, sexo, razão por sexo e coeficiente de detecção (CD) por hab. segundo sexo e total. Recife, Ano Sexo Coeficiente de Detcção Recife Razão Diagnóstico Masculino Feminino M/F Masculino Feminino Recife ,0 32,64 14,12 22, ,8 40,12 18,91 28, ,9 36,24 16,38 25, ,8 39,17 18,89 28, ,8 40,46 19,61 29, ,6 35,59 19,70 27, ,5 33,32 19,07 25, ,9 36,79 17,05 26, ,8 37,48 18,43 27, ,5 43,11 23,92 32, ,1 37,00 15,06 25,18 Total , OBS:População GEPI DGVS Secretaria de Saúde do Recife Estimadas através do método geométrico, a partir da contagem populacional de 1996 e Censo 2000 IBGE. População 2010 e GEPI DGVS Secretaria de Saúde do Recife Estimada através do método geométrico, a partir dos Censos 2000 e 2010 IBGE. Segundo parâmetros traçados pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, os coeficientes de detecção (CD) calculados são considerados muito altos, com resultados acima de 19/ hab. para o sexo masculino e total de casos. Para o sexo feminino os coeficientes variam de médios (9,5 a 18,9/ hab.) a altos. A faixa etária que concentra o maior número de casos é a de 30 a 39 anos, com notificações (36,30%). Os adolescentes respondem por 58 casos (1,28%) e idosos com mais de 60 anos 141 notificações (3,52%) (tabela 10). 40

41 Tabela 10: Número de casos de Aids segundo ano de diagnóstico e faixa etária. Recife, Faixa Etária Ano Diagnóstico <5 anos e + Total Total O CD entre aqueles com menos de 5 anos de idade é utilizado como indicador da transmissão vertical do HIV. Na série analisada verifica-se uma queda a partir do ano 2004, podendo significar uma maior eficácia das terapias antirretrovirais durante a gestação e pós-parto (gráfico 18). Gráfico 18:Coeficiente de detecção de casos de Aids em pacientes com menos de 5anos de idade e tendência linear segundo ano de diagnóstico. Recife, ,00 14,00 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0, CD 7,78 12,34 14,38 7,34 7,48 8,59 4,87 7,94 6,07 3,10 2,11 41

42 Quanto à categoria de exposição ao HIV entre os pacientes com mais de 13 anos de idade, ainda há um alto percentual de informações ignoradas (27,18% do total). Mesmo assim, verificamos que para 71,01% dos casos (3.169) a infecção se deu por práticas sexuais desprotegidas. A partir do ano 2008 passamos a registrar casos por transmissão vertical entre pacientes deste grupo etário crianças expostas ao HIV que desenvolveram Aids na adolescência (7/4.446). Entre os pacientes de ambos os sexos que se infectaram com o HIV por via sexual, 68,51% se declararam heterossexuais. Esse grupo predomina em todos os anos da série analisada (gráfico 19). Porém, quando observamos apenas os pacientes do sexo masculino, esse predomínio deixa de ser tão evidente. Se for levado em conta a soma percentual dos homens que fazem sexo com outros homens (homo e bissexuais), veremos que suplanta o percentual daqueles que se declaram heterossexuais (Gráfico 20). Sendo assim, a heterossexualização da aids no Recife se deve principalmente ao diagnóstico de casos em mulheres. Gráfico 19: Percentual de casos de Aids em pacientes com 13 anos ou mais de idade de ambos os sexos segundo ano de diagnóstico e categoria de exposição sexual ao HIV. Recife, ,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10, Homossexual 23,72 17,80 18,35 21,48 20,14 17,88 19,52 19,50 20,07 22,75 24,14 Bissexual 11,07 18,12 13,11 13,76 13,31 12,77 7,88 10,28 8,36 4,78 8,81 Heterossexual 65,22 64,08 68,54 64,77 66,55 69,34 72,60 70,21 71,57 72,47 67,05 42

43 Gráfico 20: Percentual de casos de Aids em pacientes com 13 anos ou mais de idade do sexo masculino segundo ano de diagnóstico e categoria de exposição sexual ao HIV. Recife, ,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10, Homossexual 37,27 28,65 30,43 35,96 33,94 33,33 35,40 34,59 36,36 44,26 43,15 Bissexual 17,39 29,17 21,74 23,03 22,42 23,81 14,29 18,24 15,15 9,29 15,75 Heterossexual 45,34 42,19 47,83 41,01 43,64 42,86 50,31 47,17 48,48 46,45 41,10 Entre os pacientes com menos de 13 anos de idade, 100% dos 112 casos registrados ocorreram por transmissão vertical. No quesito raça/cor, casos se declararam negros (pretos + pardos) representando 59,46% do total de registros. A razão entre negros e não negros foi calculada em 2,71/1 (gráfico 21). Gráfico 21: Razão de casos de Aids entre negros e não negros. Recife, Não Negro Negro -1,50-1,00-0,50 0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 Negro Não Negro Razão 2,

44 Quanto a distribuição espacial, verificamos a notificação de casos em 91 dos 94 bairros da cidade (96,81%). Aqueles que concentraram o maior número de casos são COHAB (280), Boa Viagem (212) e Água Fria (199). Os Distritos Sanitários (DS) com maior número de notificações são DS VI (1.140), III (817) e II (796) (tabelas 11 A, B e C). Tabela 11A: Número de casos de Aids segundo DS, microrregião, bairro de residência e ano de diagnóstico. DS I e II Bairro-DS-Micro Total DISTRITO SANITARIO I Microrregião Recife Santo Amaro Microrregião Boa Vista Cabanga Ilha do Leite Paissandu Santo Antônio São José Soledade Microrregião Coelhos Ilha Joana Bezerra DISTRITO SANITARIO II Microrregião Arruda Campina do Barreto Campo Grande Encruzilhada Hipódromo Peixinhos Ponto de Parada Rosarinho Torreão Microrregião Água Fria Alto Santa Teresinha Bomba do Hemetério Cajueiro Fundão Porto da Madeira Microrregião Beberibe Dois Unidos Linha do Tiro

45 Tabela 11B: Número de casos de Aids segundo DS, microrregião, bairro de residência e ano de diagnóstico. DS III e IV Continuação Bairro-DS-Micro Total DISTRITO SANITARIO III Microrregião Aflitos Alto do Mandu Apipucos Casa Amarela Casa Forte Derby Dois Irmãos Espinheiro Graças Jaqueira Monteiro Parnamirim Poço Santana Sítio dos Pintos Tamarineira Microrregião Alto José Bonifácio Alto José do Pinho Mangabeira Morro da Conceição Vasco da Gama Microrregião Brejo da Guabiraba Brejo de Beberibe Córrego do Jenipapo Guabiraba Macaxeira Nova Descoberta Passarinho Pau-Ferro DISTRITO SANITARIO IV Microrregião Cordeiro Ilha do Retiro Iputinga Madalena Prado Torre Zumbi Microrregião Engenho do Meio Torrões Microrregião Caxangá Cidade Universitária Várzea

46 Tabela 11C: Número de casos de Aids segundo DS, microrregião, bairro de residência e ano de diagnóstico. DS V, VI e Recife Continuação Bairro-DS-Micro Total DISTRITO SANITARIO V Microrregião Afogados Bongi Mangueira Mustardinha San Martin Microrregião Areias Caçote Estância Jiquiá Microrregião Barro Coqueiral Curado Jardim São Paulo Sancho Tejipió Totó DISTRITO SANITARIO VI Microrregião Boa Viagem Brasília Teimosa Imbiribeira Ipsep Pina Microrregião Ibura Jordão Microrregião Cohab Bairro Ign Total Considerando todo o período analisado, o DS que apresentou o maior CD foi o DS I, com 53,33/ hab. (gráfico 22). 46

47 Gráfico 22: Coeficiente de Detecção médio de casos de Aids segundo DS de residência. Recife, ,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0,00 DS I DS II DS III DS IV DS V DS VI CD Médio 53,33 33,42 24,71 21,58 25,00 27,96 O Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), registrou óbitos por Aids nesse período. Destes, são do sexo masculino e 513 do sexo feminino. Os Coeficientes de Mortalidade (CM) para hab. mostram um alto risco para essa doença, porém, para o sexo masculino apontam para uma estabilidade nesse indicador e par ao sexo feminino uma leve tendência a alta, elevando também a tendência do coeficiente para o Município (tabela 12 e gráfico 23). Tabela 12: Número de óbitos por Aids, razão por sexo e CM ( hab.) segundo ano do óbito e sexo. Recife, Ano do Óbito Óbitos Coeficiente de Mortalidade M/F Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total ,47 13,26 4,66 8, ,09 14,99 4,22 9, ,74 13,48 4,28 8, ,11 14,15 5,84 9, ,41 12,69 7,84 10, ,05 12,51 5,32 8, ,04 13,16 5,60 9, ,87 13,39 6,23 9, ,46 15,07 5,33 9, ,83 17,05 7,97 12, ,21 13,26 5,14 8,89 OBS:População GEPI DGVS Secretaria de Saúde do Recife Estimadas através do método geométrico, a partir da contagem populacional de 1996 e Censo 2000 IBGE. População GEPI DGVS Secretaria de Saúde do Recife Estimada através do método geométrico, a partir dos Censos 2000 e 2010 IBGE. 47

48 Gráfico 23: Coeficiente de Mortalidade ( hab.) por Aids e tendência linear segundo ano do óbito e sexo. Recife, ,00 16,00 14,00 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0, Masculino 13,26 14,99 13,48 14,15 12,69 12,51 13,16 13,39 15,07 17,05 13,26 Feminino 4,66 4,22 4,28 5,84 7,84 5,32 5,60 6,23 5,33 7,97 5,14 Total 8,66 9,23 8,56 9,71 10,10 8,66 9,12 9,56 9,92 12,16 8,89 OBS:População GEPI DGVS Secretaria de Saúde do Recife Estimadas através do método geométrico, a partir da contagem populacional de 1996 e Censo 2000 IBGE. População GEPI DGVS Secretaria de Saúde do Recife Estimada através do método geométrico, a partir dos Censos 2000 e 2010 IBGE Sífilis Congênita No período entre os anos de 2001 e 2011, foram notificados casos de sífilis congênita em crianças cujas mães residem no município do Recife. O número de casos variou de 182 no ano de 2002 a 293 no ano de 2011, com tendência crescente (gráfico 24). 48

49 Gráfico 24: Número de casos de sífilis congênita e tendência linear segundo ano de diagnóstico. Recife, Casos Os coeficientes de detecção (CD) calculados por nascidos vivos (NV) apresentam níveis elevados em todo o período, denotando um alto risco para este agravo no Município, com CD 5,0/1.000 NV (gráfico 25), longe, portanto da meta de eliminação deste agravo como problema de saúde pública (<1 caso/1.000 NV). Gráfico 25: Coeficiente de detecção (CD) por nascidos vivos segundo ano de diagnóstico. Recife, ,00 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2, CD 8,39 7,52 7,74 9,45 10,90 11,64 11,24 9,26 9,46 10,87 13,19 49

50 A distribuição espacial do número absoluto de casos no Município não foi uniforme, verificando-se uma maior concentração dos mesmos nos Distritos Sanitários (DS) II, III e VI, notadamente nos bairros de Água Fria (156), Nova Descoberta (127) e Ibura (122) (tabelas 13 A, B e C). Tabela 13A: Número de casos de sífilis congênita ocorridos nos DS I e II segundo microrregião, bairro e ano de diagnóstico. Recife, Bairro-DS-Micro Ano de Diagnóstico Total DISTRITO SANITARIO I Microrregião Recife Santo Amaro Microrregião Boa Vista Cabanga Ilha do Leite Paissandu Santo Antônio São José Soledade Microrregião Coelhos Ilha Joana Bezerra DISTRITO SANITARIO II Microrregião Arruda Campina do Barreto Campo Grande Encruzilhada Hipódromo Peixinhos Ponto de Parada Rosarinho Torreão Microrregião Água Fria Alto Santa Teresinha Bomba do Hemetério Cajueiro Fundão Porto da Madeira Microrregião Beberibe Dois Unidos Linha do Tiro

51 Tabela 13B: Número de casos de sífilis congênita ocorridos nos DS III e IV segundo microrregião, bairro e ano de diagnóstico. Recife, Continuação Bairro-DS-Micro Ano de Diagnóstico Total DISTRITO SANITARIO III Microrregião Aflitos Alto do Mandu Apipucos Casa Amarela Casa Forte Derby Dois Irmãos Espinheiro Graças Jaqueira Monteiro Parnamirim Poço Santana Sítio dos Pintos Tamarineira Microrregião Alto José Bonifácio Alto José do Pinho Mangabeira Morro da Conceição Vasco da Gama Microrregião Brejo da Guabiraba Brejo de Beberibe Córrego do Jenipapo Guabiraba Macaxeira Nova Descoberta Passarinho Pau-Ferro DISTRITO SANITARIO IV Microrregião Cordeiro Ilha do Retiro Iputinga Madalena Prado Torre Zumbi Microrregião Engenho do Meio Torrões Microrregião Caxangá Cidade Universitária Várzea

52 Tabela 13C: Número de casos de sífilis congênita ocorridos nos DS V, VIe total do Município segundo microrregião, bairro e ano de diagnóstico. Recife, Continuação Bairro-DS-Micro Ano de Diagnóstico Total DISTRITO SANITARIO V Microrregião Afogados Bongi Mangueira Mustardinha San Martin Microrregião Areias Caçote Estância Jiquiá Microrregião Barro Coqueiral Curado Jardim São Paulo Sancho Tejipió Totó DISTRITO SANITARIO VI Microrregião Boa Viagem Brasília Teimosa Imbiribeira Ipsep Pina Microrregião Ibura Jordão Microrregião Cohab Bairro Ign Total Apesar disto, quando calculado o risco deste agravo por Distrito Sanitário, verificamos que o DS I em todos os anos da série exceto 2002, teve o maior risco calculado, seguido dos DS II e DS III (gráfico 26). 52

53 Gráfico 26: Coeficiente de Detecção de casos de sífilis congênita (por NV) segundo DS de residência e ano de diagnóstico. Recife, ,00 25,00 20,00 15,00 10,00 5, DS I 20,06 8,46 17,29 15,41 19,01 20,44 19,68 18,61 19,82 25,97 24,94 DS II 16,56 14,95 11,75 13,13 14,63 14,48 17,13 17,11 14,26 16,24 22,43 DS III 7,57 6,50 6,36 12,51 11,41 14,09 10,35 9,48 9,59 14,08 13,25 DS IV 5,61 5,21 6,12 4,20 6,93 7,00 10,12 3,80 7,95 6,27 6,50 DS V 5,31 4,71 7,03 8,45 6,77 9,27 7,15 6,02 8,52 6,79 10,05 DS VI 5,12 6,84 5,64 7,77 11,73 10,74 7,05 7,97 5,66 7,83 11,24 Analisando-se os coeficientes médios de detecção por DS, observa-se que os DS I, II e III apresentaram os maiores coeficientes, inclusive acima do apresentado pelo Município que foi de 9,95/1.000 NV (gráfico 27). Gráfico 27: Coeficiente de Detecção médio de casos de sífilis congênita (por NV) segundo DS de residência e total do Município. Recife, ,00 18,00 16,00 14,00 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 - DS I DS II DS III DS IV DS V DS VI Recife CD Médio 18,94 15,63 10,42 6,34 7,26 7,97 9,95 53

54 Observando os casos notificados segundo a faixa etária materna, observa-se que em aproximadamente 70% deles as mães tinham entre 20 e 34 anos. Chama a atenção os elevados percentuais de mães adolescentes, variando entre 12 e 23% (tabela 14), apontando a necessidade de melhor qualificação das equipes de saúde na captação precoce, acolhimento e acompanhamento destas gestantes, garantindo o diagnóstico precoce e tratamento adequado e efetivo. Tabela 14: Número de casos de sífilis congênita e percentual segundo faixa etária materna e ano de diagnóstico. Recife, Ano Faixa etária Materna Diagnóstico % % % % Ign % Total % , , , , , , , , , , , ,84 8 4, , , , ,19 6 2, , , , ,32 6 2, , , ,53 6 2, , , , ,73 4 1, , , , ,78 1 0, , , ,51 4 1, , , , ,41 4 1, , , ,58 2 0, Total 11 0, , , , , Devido à elevada cobertura no acompanhamento da gestação, em 72,9% dos casos de sífilis congênita as mães tiveram acesso ao pré-natal (tabela 15). 54

55 Tabela 15: Número de casos de sífilis congênita e percentual segundo ano de diagnóstico e realização do pré-natal pela gestante. Recife, Ano Realização de Pré-natal Diagnóstico Sim % Não % Ign % Total % , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , Total , , , Devido a problemas no sistema de informação, os dados sobre o período do diagnóstico da sífilis materna estão disponíveis apenas a partir do ano de 2007, demonstrando que apenas metade delas teve a sífilis diagnosticada durante o pré-natal (tabela 4), e 16,3% tiveram seu(s) parceiro(s) tratado de forma concomitante (tabela 16 e 17). É válido destacar que o conceito de efetividade do tratamento da gestante inclui o tratamento penicilínico em um prazo máximo de 30 dias antes do parto e concomitante ao do parceiro. Tabela 16: Número e percentual de casos de sífilis congênita nascidos de mães que realizaram pré-natal, segundo período do diagnóstico da sífilis materna e ano de diagnóstico. Recife, Sífilis materna Ano de Diagnóstico 2007 % 2008 % 2009 % 2010 % 2011 % Total % Durante o pré-natal 94 51, , , , , ,65 No momento do parto/curetagem 79 42, , , , , ,25 Após o parto 6 3,26 7 4,73 6 3,82 8 4, , ,58 Não realizado 1 0, ,12 Ign 4 2,17 2 1,35 5 3,18 4 2, , ,40 Total OBS: Excluídos os casos que não realizaram pré-natal 55

56 Tabela 17: Número e percentual de casos de sífilis congênita nascidas de mães que foram diagnosticadas durante o pré-natal segundo o tratamento dos parceiros e ano de diagnóstico. Recife, Tratamento Ano de diagnóstico parceiro 2007 % 2008 % 2009 % 2010 % 2011 % Total % Sim 20 21, , , , , ,31 Não 48 51, , , , , ,45 Ign 26 27, , ,57 8 9, , ,24 Total OBS:Excluídos os casos que não realizaram pré-natal A ocorrência de sífilis congênita é reconhecida como um indicador sensível de avaliação da qualidade da assistência pré-natal, posto que evidencia deficiências de ordem tanto estrutural como técnica dos serviços de saúde. Embora o pré-natal tenha sido tradicionalmente avaliado pelo número de consultas e pela precocidade do início do acompanhamento, torna-se fundamental garantir uma boa qualidade do conteúdo do atendimento, aspecto que tem sido negligenciado na rede do Sistema único de Saúde SUS¹. Os dados apresentados evidenciam a magnitude do problema no município do Recife e a extensão do desafio que o poder público tem nas mãos para eleger estratégias capazes de impactar nos determinantes deste agravo Gestante HIV + Entre os anos de 2000 e 2011 foram notificadas 932 gestantes HIV+ residentes no Recife. Geograficamente estes casos se distribuem por 75 dos 94 bairros da cidade (80%). Os bairros com maior concentração de casos são Água Fria (68), COHAB (50) e Nova Descoberta (32). Os Distritos Sanitários com maior número de notificações são o DS II (área norte), VI (área sul) e III (área noroeste) (tabelas 18 A, B e C). 56

57 Tabela 18A:Número de casos de gestante HIV+ segundo ano de notificação, distrito sanitário, microrregião e bairro. DS I e II Continuação Bairro-DS-Micro Ano de Notificação Total DISTRITO SANITARIO I Microrregião Recife Santo Amaro Microrregião Boa Vista Cabanga Ilha do Leite Paissandu Santo Antônio São José Soledade Microrregião Coelhos Ilha Joana Bezerra DISTRITO SANITARIO II Microrregião Arruda Campina do Barreto Campo Grande Encruzilhada Hipódromo Peixinhos Ponto de Parada Rosarinho Torreão Microrregião Água Fria Alto Santa Teresinha Bomba do Hemetério Cajueiro Fundão Porto da Madeira Microrregião Beberibe Dois Unidos Linha do Tiro

58 Tabela 18B: Número de casos de gestante HIV+ segundo ano de notificação, distrito sanitário, microrregião e bairro. DS III e IV Continuação Bairro-DS-Micro Ano de Notificação Total DISTRITO SANITARIO III Microrregião Aflitos Alto do Mandu Apipucos Casa Amarela Casa Forte Derby Dois Irmãos Espinheiro Graças Jaqueira Monteiro Parnamirim Poço Santana Sítio dos Pintos Tamarineira Microrregião Alto José Bonifácio Alto José do Pinho Mangabeira Morro da Conceição Vasco da Gama Microrregião Brejo da Guabiraba Brejo de Beberibe Córrego do Jenipapo Guabiraba Macaxeira Nova Descoberta Passarinho Pau-Ferro DISTRITO SANITARIO IV Microrregião Cordeiro Ilha do Retiro Iputinga Madalena Prado Torre Zumbi Microrregião Engenho do Meio Torrões Microrregião Caxangá Cidade Universitária Várzea

59 Tabela 18C: Número de casos de gestante HIV+ segundo ano de notificação, distrito sanitário, microrregião e bairro. DS III e IV Continuação Bairro-DS-Micro Ano de Notificação Total DISTRITO SANITARIO V Microrregião Afogados Bongi Mangueira Mustardinha San Martin Microrregião Areias Caçote Estância Jiquiá Microrregião Barro Coqueiral Curado Jardim São Paulo Sancho Tejipió Totó DISTRITO SANITARIO VI Microrregião Boa Viagem Brasília Teimosa Imbiribeira Ipsep Pina Microrregião Ibura Jordão Microrregião Cohab Bairro Ign Recife Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 59

60 O coeficiente de detecção calculado por nascidos vivos (NV) foi maior para os DS I (área central) e II (área norte) (Gráfico 28). Gráfico 28: Coeficiente de Detecção (por NV) de casos de gestante HIV+ segundo ano de notificação e distrito sanitário de residência. Recife, ,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0, DS I 1,87 2,51 9,77 8,64 5,87 10,96 4,54 9,39 8,46 5,78 9,52 6,88 DS II 1,29 1,31 4,79 4,54 3,88 4,48 8,57 9,17 6,84 3,64 5,31 6,63 DS III 0,81 0,61 2,10 3,08 2,91 6,13 4,40 2,95 4,62 3,27 4,62 0,91 DS IV 0,46 0,23 1,99 3,67 2,62 2,05 3,89 2,94 3,55 3,85 4,44 2,25 DS V 0,71 1,45 1,74 3,15 2,82 4,60 2,12 4,83 4,45 2,93 2,72 3,87 DS VI 0,16 0,62 1,91 4,03 3,38 2,48 4,86 1,78 3,62 2,48 2,91 3,75 *Dados provisórios, sujeitos à revisão O coeficiente de detecção médio para o período foi maior nos DS I (área central), II (área norte) e III (área noroeste) (Gráfico 29). Gráfico 29: Coeficiente de Detecção médio (por NV) de casos de gestante HIV+ segundo distrito sanitário de residência. Recife, ,00 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 DS I DS II DS III DS IV DS V DS VI CD Médio 7,62 5,45 3,30 2,88 3,20 2,89 60

61 No quesito raça/cor, a exemplo das notificações de casos de aids, também foi observada uma redução na informação ignorada. Mesmo assim, em 14,81% dos casos essa informação permaneceu ignorada no período. Para os casos com essa informação, 72,53% se declararam negras (pardas + pretas). A razão de casos entre negras e não negras ficou em 5,7/1 (Gráfico 30). Gráfico 30: Razão de casos de gestantes HIV+ entre negras e não negras. Recife, Não Negro Negro -2,0-1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 Negro Não Negro Razão 5, Gestantes com Sífilis Controlar a transmissão do Treponema pallidum e realizar o acompanhamento dessa infecção entre gestantes é uma maneira eficaz de controlar a transmissão da sífilis congênita. Desde o segundo semestre do ano 2005, a notificação de casos de gestantes com sífilis passa a ser compulsória no Brasil, subsidiando dessa forma, o planejamento e a avaliação de medidas de prevenção e controle desse agravo. A partir do ano 2006, ocorreu a modificação na definição de caso e a notificação envolve toda: Gestante que durante pré-natal apresente evidência clínica de sífilis e/ou sorologia não treponêmica reagente, com teste treponêmico positivo ou não realizado. 61

62 Foi assim excluindo o momento do parto para a notificação da gestante com sífilis, considerando que essa análise seria realizada pela notificação da sífilis congênita. Assim, no período de 2005 a 2011 foram notificadas 740 gestantes com sífilis residentes no Recife, com maior concentração de casos nos DS VI (242), II (149) e III (112). Os bairros com maior número de notificações foram Ibura (67), COHAB (60) e Pina (39), todos no DS VI (tabelas 19 A, B e C). 62

63 Tabela 19A: Número de casos de gestante com sífilis segundo ano de notificação, distrito sanitário, microrregião e bairro. DS I e II Bairro-DS-Micro Ano de Diagnóstico Total DISTRITO SANITARIO I Microrregião Recife Santo Amaro Microrregião Boa Vista Cabanga Ilha do Leite Paissandu Santo Antônio São José Soledade Microrregião Coelhos Ilha Joana Bezerra DISTRITO SANITARIO II Microrregião Arruda Campina do Barreto Campo Grande Encruzilhada Hipódromo Peixinhos Ponto de Parada Rosarinho Torreão Microrregião Água Fria Alto Santa Teresinha Bomba do Hemetério Cajueiro Fundão Porto da Madeira Microrregião Beberibe Dois Unidos Linha do Tiro Fonte: SINAN/Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 63

64 Tabela 19B: Número de casos de gestante com sífilis segundo ano de notificação, distrito sanitário, microrregião e bairro. DS III e IV Continuação Ano de Diagnóstico Bairro-DS-Micro Total DISTRITO SANITARIO III Microrregião Aflitos Alto do Mandu Apipucos Casa Amarela Casa Forte Derby Dois Irmãos Espinheiro Graças Jaqueira Monteiro Parnamirim Poço Santana Sítio dos Pintos Tamarineira Microrregião Alto José Bonifácio Alto José do Pinho Mangabeira Morro da Conceição Vasco da Gama Microrregião Brejo da Guabiraba Brejo de Beberibe Córrego do Jenipapo Guabiraba Macaxeira Nova Descoberta Passarinho Pau-Ferro DISTRITO SANITARIO IV Microrregião Cordeiro Ilha do Retiro Iputinga Madalena Prado Torre Zumbi Microrregião Engenho do Meio Torrões Microrregião Caxangá Cidade Universitária Várzea

65 Tabela 19C: Número de casos de gestante com sífilis segundo ano de notificação, distrito sanitário, microrregião e bairro. DS III e IV Continuação Ano de Diagnóstico Bairro-DS-Micro Total DISTRITO SANITARIO V Microrregião Afogados Bongi Mangueira Mustardinha San Martin Microrregião Areias Caçote Estância Jiquiá Microrregião Barro Coqueiral Curado Jardim São Paulo Sancho Tejipió Totó DISTRITO SANITARIO VI Microrregião Boa Viagem Brasília Teimosa Imbiribeira Ipsep Pina Microrregião Ibura Jordão Microrregião Cohab Bairro Ign Total Fonte: SINAN/Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Analisando-se o risco da aids, verifica-se que o coeficiente de detecção (CD) calculado por NV mostra que nos anos de 2005 e 2006 o maior risco foi encontrado no DS VI. Nos demais anos os maiores riscos foram nos DS I e II (gráfico 31). 65

66 Gráfico 31: Coeficiente de Detecção (por NV) de casos de gestante com sífilis segundo ano de diagnóstico e distrito sanitário de residência. Recife, ,00 14,00 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2, DS I 2,92 4,54 12,81 7,61 7,43 9,52 4,30 DS II 1,19 5,32 2,07 11,20 8,50 8,12 9,48 DS III 0,63 10,57 1,82 3,24 3,27 2,77 2,74 DS IV 2,31 1,82 4,55 2,03 2,56 2,09 4,00 DS V 0,27 3,18 3,22 2,62 4,26 4,89 7,73 DS VI 10,74 13,42 3,21 2,54 3,36 4,55 3,75 Fonte: SINAN/Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife No período analisado, os maiores riscos médios foram encontrados nos DS I, II e VI (gráfico 32). Gráfico 32: Coeficiente de Detecção médio (por NV) de casos de gestante com sífilis distrito sanitário de residência. Recife, ,00 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 - DS I DS II DS III DS IV DS V DS VI Recife CD Médio 6,88 6,48 3,58 2,76 3,76 6,07 4,73 Fonte: SINAN/Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Segundo a faixa etária dessas gestantes, 70,27% tem entre 20 a 34 anos de idade, destacando-se o percentual de aproximadamente 19% de gestantes adolescentes, 66

67 demonstrando a necessidade de uma maior atenção a este grupo etário nas ações de prevenção por parte das unidades básicas de saúde (tabela 20). Tabela 20: Número e percentual de casos de gestantes com sífilis segundo ano de diagnóstico e faixa etária. Recife, Faixa Ano de Diagnóstico Etaria 2005 % 2006 % 2007 % 2008 % 2009 % 2010 % 2011 % Total % ,16 1 0,58 2 2, , ,88 7 0, , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,50 7 7,69 6 6, , , ,41 Total O quesito raça/cor apresenta também problemas na completitude, com altos percentuais de informação ignorada. Mesmo assim, verificamos uma razão entre gestantes negras de não negras da ordem de 4,55/1 (gráfico 33). Gráfico 33: Razão entre casos de gestantes com sífilis negras e não negras. Recife, Não Negro Negro -2,00-1,00 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 Negro Não Negro Razão 4,

68 2.4. Doenças Crônicas Transmissíveis Secretaria de Saúde Tuberculose No município do Recife, a tuberculose apresenta-se como um agravo à saúde de elevada magnitude, atingindo grupos de pessoas com condições econômicas e sociais desfavoráveis, predominantemente do sexo masculino e faixa etária jovem, estando presente em todos os bairros da cidade, com a incidência da doença apresentando uma grande variação entre as diversas microrregiões de cada Distrito Sanitário. O Recife consegue detectar mais de 80% dos casos de tuberculose ao ano, ficando acima da meta nacional que preconiza manter a detecção anual de pelo menos 70% dos casos estimados. Entre 2007 e 2011 foram detectados casos de tuberculose. No período, foram identificados 24 bairros com a média de casos maior que 21 (Figura 1). Esses bairros concentraram 64% do total de casos notificados e 61% da população do município, constituindo-se bairros prioritários para intensificação das ações de intervenção e controle. Figura 1: Média de casos novos de tuberculose segundo bairro de residência. Recife, 2007 a

69 Taxa de Incidência Secretaria de Saúde Ao contrário do Brasil, ainda não se observou queda na incidência da tuberculose no Recife. No período entre 2001 e 2011 verificou-se aumento de 11,8% na incidência. Esse resultado também está associado ao acesso e maior detecção de casos pelos serviços de saúde do município. (Gráfico 34) Gráfico 34: Taxa de incidência de tuberculose (por hab.)todas as formas e pulmonar positiva (P+) segundo o ano de diagnóstico. Recife, ,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0, CI todas as formas 83,8 91,4 103,3 113,1 113,7 96,2 99,3 101,4 95,2 96,4 93,7 CI P+ 36,9 40,9 50,6 54,0 57,3 52,1 53,0 49,4 43,6 50,3 48,9 É importante destacar que anualmente ainda morrem no Recife em média 120 pessoas por tuberculose. No período analisado, a taxa de mortalidade por TB tem apresentado tendência de redução, a taxa média anual de mortalidade na primeira metade da presente década esteve em 9,7/ e na segunda metade da década em torno de 7,0/ habitantes (Gráfico 35). 69

70 T Nº óbito Taxa de mortalidade Secretaria de Saúde Gráfico 35: Número de óbito e coeficiente de mortalidade por tuberculose ( hab.) segundo o ano de diagnóstico. Recife, , ,00 10,00 8, ,00 4,00 2, ,00 Óbitos C. M. 11,7 9,0 10,2 9,5 8,3 8,8 6,8 7,4 7,8 6,1 A atividade de controle de contatos é uma ferramenta importante para prevenir o adoecimento e diagnosticar precocemente casos de doença ativa nesta população, portanto, todos os contatos devem ser avaliados. Embora os dados relativos ao exame de contatos sejam reconhecidamente passíveis de sub-registro, observou-se que o desempenho dessa atividade necessita de grande esforço para maior efetividade (Tabela 21). Tabela 21: Proporção de contatos examinados dos casos novos de tuberculose, segundo o ano de diagnóstico. Recife, Ano diagnóstico Contato registrado Contato examinado %Contato examinado , , , , ,7 A maior dificuldade do município ainda tem sido a ampliação da taxa de cura e a diminuição da taxa de abandono. No período analisado, o percentual médio de cura foi de 60,0%. A meta do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) é atingir 70

71 85%. A taxa média de abandono no período foi de 13,0%, o parâmetro é reduzir para menos de 5% (Gráfico 36). Gráfico 36: Percentual de cura e abandono de tuberculose todas as formas segundo o ano de diagnóstico. Recife, ,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0, %Cura 61,2 59,9 59,3 64,3 64,1 66,2 66,6 64,0 60,5 59,5 43,5 %Abandono 15,6 14,5 13,6 12,4 12,8 10,4 12,4 14,6 13,8 15,0 11,2 Como a tuberculose é a principal causa de morte de pessoas com HIV, quanto mais precoce o diagnóstico, melhores as chances de sobrevida do paciente. Entre 2001 e 2011, houve aumento do percentual de pacientes com tuberculose que fizeram a testagem de anticorpos para HIV (Gráfico 37). Em 2011, o percentual de coinfecção TB/ HIV foi de 12,9%. 71

72 % Secretaria de Saúde Gráfico 37: Proporção de casos de tuberculose que realizaram teste para HIV segundo o ano de diagnóstico. Recife, ,0 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0, %HIV realizado 13,0 14,9 16,8 22,8 27,7 35,6 32,9 33,4 36,1 44,7 43,8 Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Hanseníase Segundo os parâmetros do Ministério da Saúde, a situação de hanseníase do município do Recife é de hiperendemicidade na população geral ( 40/ hab.) e na população de 0 a 14 anos ( 10/ hab.). Esse resultado reflete não apenas as condições sócio-econômicas, mas, também, a qualidade das ações de controle prestadas. Considerando-se que a detecção em menores de 15 anos indica transmissão recente por fontes ativas, esse indicador foi priorizado no monitoramento da doença para que se obtenham resultados efetivos na eliminação de fontes de contágio ainda não detectados (Gráfico 38). 72

73 Taxa de detecção Secretaria de Saúde Gráfico 38: Taxa de detecção de hanseníase (por hab.) na população geral e em menores de 15 anos de idade segundo o ano de diagnóstico. Recife, ,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0, CD todas as formas 61,1 57,8 64,3 72,6 64,4 60,1 58,9 53,9 51,6 55,5 48,5 CD <15a_ ,3 22,4 32,7 29,3 33,6 32,5 35,7 32,1 27,8 28,8 38, No período entre 2007 e 2011 foram detectados casos de hanseníase e identificados 26 bairros prioritários (Figura 2). Esses bairros concentraram 73% do total de casos notificados e 58% do total da população do município. Figura 2: Média de casos novos de hanseníase segundo bairro de residência. Recife, 2007 a

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