COMO TECNOLOGIA APARECE ENQUANTO CATEGORIA DE ANÁLISE EM ESTUDOS SOBRE TECNOLOGIA DIGITAL

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1 COMO TECNOLOGIA APARECE ENQUANTO CATEGORIA DE ANÁLISE EM ESTUDOS SOBRE TECNOLOGIA DIGITAL Thassio Alfredo Paulo, Nathalia Christina Gonçalves P. V. de Oliveira, Carmen L. G. de Mattos Universidade Estadual do Rio de Janeiro, UERJ RESUMO As tecnologias sempre foram presentes na história. Uma caneta, um caderno, um quadro, livros, revistas são tecnologia. Entretanto, neste trabalho o foco está sobre as tecnologias digitais, que são os aparelhos eletrônicos como televisão, rádio, computador, celulares etc. Estes últimos, pelo advento da internet, são capazes de criar um espaço virtual, ou o ciberespaço, provocando a virtualização da comunicação. Todavia, será que mais computadores, tablets, celulares, projetores estão contribuindo para uma possível inovação pedagógica? Ou ainda se limitam a perpetuar um velho modelo educativo? Estas são as perguntas que este trabalho pretende responder. Esta pesquisa utilizou duas abordagens de investigação: bibliográfica e etnográfica. Entretanto, somente parte do segmento bibliográfico será apresentado neste texto. Foram analisados (dois mil e trezentos) artigos publicados em periódicos científicos e veiculados via internet, com os temas Tecnologia Digital e Etnografia na Educação. Após esses dois processos de análises procedeu-se a análise detalhada que considerasse o imbricamento e a comparação entre os dois grupos temáticos Tecnologia Digital e Pesquisa Etnográfica, 6 (seis) subgrupos idênticos nomeiam as categorias principais derivadas deste procedimento, são eles: Educação, Tipo de Estudo, Sujeitos, Objetivos, Objetos, Tecnologia. Em cada uma dessas categorias levantou-se ainda as subcategorias temáticas a elas agregadas. A partir destas subcategorias este trabalho foi escrito, com o foco nas tecnologias digitais, e buscando discutir a relação que as tecnologias estabelecem com a educação nesses tempos atuais. Palavras-chave: tecnologias digitais, educação, inovação, virtualidade.

2 INTRODUÇÃO As novas tecnologias vêm permeando cada vez mais o cotidiano humano, de forma que este já não consegue viver sem ela. Este fenômeno global tem exigido diversas adaptações e modificações tanto por parte dos indivíduos quanto de suas relações que estabelece com o meio e o mundo. As tecnologias sempre foram presentes na história. Uma caneta, um caderno, um quadro, livros, revistas são tecnologia. Entretanto, neste trabalho o foco está sobre as tecnologias digitais, que são os aparelhos eletrônicos como televisão, rádio, computador, celulares etc. Estes últimos, pelo advento da internet, são capazes de criar um espaço virtual, ou o ciberespaço, como define Levy (1999), provocando a virtualização da comunicação. O campo da educação vivencia hoje no Brasil e no mundo uma crise de espaço, tempo e conteúdo, pois tem sido desafiado pela virtualidade das relações e da desterritorialização do conhecimento, chamada de o segundo dilúvio por Pierre Lévy (1999). Essas alterações culturais que ocorrem na sociedade pós-moderna alteram o ambiente da escola, pois esta, sendo também um campo concentrado de cultura, sofre os reflexos daqueles que a frequentam. Ademais, as tecnologias digitais oferecem grandes oportunidades para a inovação pedagógica, que já vem sendo questionada por diversos estudiosos. Este trabalho se propõe a estudar a influência exercida pelas novas tecnologias no campo educacional, pois percebe-se uma internalização da tecnologia nos espaços escolares. Todavia, será que mais computadores, tablets, celulares, projetores estão contribuindo para uma possível inovação pedagógica? Ou ainda se limitam a perpetuar um velho modelo educativo? Estas são as perguntas que este trabalho pretende responder. METODOLOGIA Este estudo é de natureza teórico-bibliográfica, foi desenvolvida pelo Núcleo de Etnografia em Educação (NetEdu) e pelo Grupo de Pesquisa Etnografia e Exclusão em Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação (PROPED) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Embasado nas pesquisas desenvolvidas por Mattos, (2011, 2013, 2014, 2015), Mattos; Castro

3 (2010), Lévy (1999), Cysneiros (1999), Ramos (1996) e Oliveira (2001) apresenta-se neste texto, parte dos resultados da pesquisa intitulada: Tecnologia Digital e Pesquisa Etnográfica, derivadas do seu relatório final (MATTOS, 2015). A pesquisa utilizou duas abordagens de investigação: bibliográfica e etnográfica. Entretanto, somente parte do segmento bibliográfico será apresentado neste texto. Foram analisados (dois mil e trezentos) artigos publicados em periódicos científicos e veiculados via internet, com os temas Tecnologia Digital e Etnografia na Educação. Em seguida, os artigos foram organizados em banco de dados através do software EndNote. Formado o banco, os artigos passaram por uma nova e criteriosa seleção, considerando o grau de pertinência e significado para o estudo. Ao final, 285 (duzentos e oitenta e cinco). Destes, 285 (duzentos e oitenta e cinco) textos, 185 (cento e oitenta e cinco) se referiam a Tecnologia e Educação e 100 (cem) a Pesquisa Etnográfica. Essa seleção passou por dois processos de análise: o primeiro manual através de mapas conceituais pelo grupo de pesquisa (alunos de graduação e pós-graduação e outros membros do grupo de pesquisa Etnografia e Exclusão em Educação (GRPSQ, 2004), assim como alguns membros do Núcleo de Etnografia em Educação (NetEdu). Toda a equipe foi envolvida nesse processo e as discussões sobre os resultados se deram durante o seminário semanal de pesquisa na UERJ; o segundo processo de análise utilizou dois softwares um para construção de base de dados (EndNote) e o outro para análises de conteúdo (Atlas.ti). Esses dois recursos digitais são de uso recorrente nos trabalhos de pesquisa do grupo (MATTOS; CASTRO, 2010) Após esses dois processos de análises procedeu-se a análise detalhada que considerasse o imbricamento e a comparação entre os dois grupos temáticos Tecnologia Digital e Pesquisa Etnográfica, 6 (seis) subgrupos idênticos nomeiam as categorias principais derivadas deste procedimento, são eles: Educação, Tipo de Estudo, Sujeitos, Objetivos, Objetos, Tecnologia. Em cada uma dessas categorias levantou-se ainda as subcategorias temáticas a elas agregadas. Chegouse assim ao seguinte quadro: Quadro 1: Categorias e subcategorias de análise derivadas dos temas tecnologia digital e pesquisa etnográfica CATEGORIAS TECNOLOGIA DIGITAL PESQUISA ETNOGRÁFICA Educação Educação;Ensino/Aprendizagem; Escola;Avaliação; Sala de Aula;Didática/Currículo Educação; Escola; Ensino-Aprendizagem; Sala de aula

4 Tipo de Estudo Sujeitos Objetivos Objetos Inovação; Ação; Métodos; Qualitativos; Processo; Desenvolvimento; Problema; Ferramenta; Trabalho; Análise; Projeto; Colaboração; Conceito; Teoria; Produto Aluno; Sociedade/Comunidade; Participante/Sujeito; Professor; Autor/Pesquisador Significado; Crítica; Representação Letramento/Alfabetização; Cultura; Poder/Politica; Ciência; Valores Pesquisa qualitativa; Etnografia; Pesquisa de Campo; Entrevista; Pesquisa ação; Estudo de caso História de vida Professores; Participantes; Autores; Aluno; Pessoa Interação; Processo; Trabalho; Questões; Sentido; Teoria Vida; Contexto; Politicas; Linguagem; Valores; Fracasso; Conceito; Cotidiano Tecnologia Tecnologia; Digital; Computador; Internet; Software; Mídia; TV; Filme/vídeo; Videogame; Interface; Celular; Fotografia Revista/Jornal; Rádio; Música Tecnologia; Inovação; Produção ;Tecnologia Digital; Internet Fonte: Relatório Final da Pesquisa Tecnologia Digital e Pesquisa Etnográfica (MATTOS, 2015) Os artigos foram analisados pelos integrantes do grupo NetEdu, nos seminários permanentes de pesquisa que ocorrem às segundas-feiras, na UERJ. Dessa forma, surgiram, a partir dos textos, algumas categorias relevantes pois se repetiam com frequência em ambos os temas, entre estes escolheu-se para estes textos a categoria tecnologia, em destaque no quadro acima, que será analisada, a partir de alguns dos textos estudados, no que esta tangencia os dois temas maiores da pesquisa: Tecnologia Digital e Pesquisa Etnográfica. Portanto, no âmbito das análises da categoria tecnologia em sua relação como o tema maior: Tecnologia Digital, Mattos (2015) encontrou com mais frequência nos textos as seguintes subcategorias:

5 Nas análises sobre a categoria Tecnologia, os textos analisados exploram os diferentes instrumentos para significar que estavam trabalhando com tecnologias. Algumas categorias secundárias como Digital, Internet, Interface e Celular, inscrevem-se no contexto do que se costuma chamar mundo virtual ou ciberespaço. A virtualidade, portanto, caracteriza os estudos em tecnologia, assim como desterritorialidade e a atemporalidade. A virtualidade é uma terminologia utilizada desde a década de 1930, tomo como exemplo diversos textos do escritor inglês Aldous Leonard Huxley, em especial o livro O Admirável Mundo Novo (1932) que impactou o mundo pela novidade que apresentava em termos da clonagem de embriões, mesmo que tenha sido apresentado de maneira fictícia, a visão do autor se confirmara em 2003, com o anúncio oficial da criação da ovelha Dollly, por investigadores do Instituto Roslin, na Escócia. Verifica-se na literatura acessada que os textos de Huxley têm sido retomados com frequência na última década. Entretanto, chamou-nos a atenção a grande ênfase dos estudos em aparatos eletrônicos, mecanismos e ferramentas como TV, Filme/Vídeo, Videogame e Celular como categorias secundárias que participaram das pesquisas não somente como objetos de estudo, mas como fontes de acesso aos dados. Esse fato mostra a necessidade das pesquisas em educação se preocuparem

6 com os modos como o uso desses equipamentos são utilizados em pesquisas educacionais numa perspectiva crítica, identificando quais são os dados válidos para informar sobre melhorias na escola e do ambiente de aprendizagem. Caso contrário, o tecnicismo, ainda presente em muitas atividades de ensino/ aprendizagem vai permanecer como norma do que se entende por qualidade. Isto é, acreditamos que somente a presença de equipamentos sofisticados e modernos não, necessariamente, implica em qualidade da Educação. Outro fato interessante demonstrado pelos dados e análise é a pouca importância atribuída aos veículos tradicionais de informação, como Revista/Jornal, Radio e Fotografia, sinalizando a influência dos veículos digitais para o acesso à informação/ conhecimento. Para as análises da categoria tecnologia em seu imbricamento com o tema Tecnologia Digital, contou-se nesse texto mais especificamente com as referências de Lévy (1999) que contribui com os conceitos de virtualização e ciberespaço; e, com Cysneiros (1999), Ramos (1996) e Oliveira (2001) que contribuem para pensar a relação das tecnologias digitais com a educação. RESULTADOS Na categoria tecnologia, destacaram-se algumas categorias secundárias, entre elas: digital e internet, que se relacionam com o chamado mundo virtual ou ciberespaço. A virtualização da comunicação e do saber tem relação direta com a escola. Se antes o saber era centralizado em mestres e professores ou em livros, agora pode ser rapidamente acessado com alguns cliques na World Wide Web. Lévy (1999) chama isto de o segundo dilúvio do saber, apontando também para o fato de que o conhecimento se tornou flexível, após a internet; e que os produtores de saberes se espalham e se misturam por todo o mundo, compartilhando de um mesmo campo de atuação: o ciberespaço. Na web, tudo se encontra no mesmo plano. E, no entanto, tudo é diferenciado. Não há hierarquia absoluta, mas cada site é um agente de seleção, de bifurcação ou de hierarquização parcial. Longe de ser uma massa amorfa, a web articula uma multiplicidade aberta de pontos de vista, mas essa articulação é feita transversalmente, em rizoma, sem o ponto de vista de Deus, sem uma unificação sobrejacente (...) LÈVY, 1999, p.160

7 Outras categorias como: computador, Filme/Vídeo e celular chamaram atenção. Esse fato mostra o aumento da popularização desses aparelhos na cultura pós-moderna. Sendo a escola um grande centro cultural, torna-se evidente a necessidade de pesquisar a forma com que esses equipamentos são utilizados dentro da sala de aula. Muitas vezes, o senso comum guarda a impressão de que quanto mais aparatos tecnológicos tiver uma escola, ou uma sala de aula, melhor será o aproveitamento do aluno, ou melhor será a qualidade do ensino/aprendizagem. Sabe-se que quantidade não é qualidade, nem qualidade é quantidade. São duas grandezas diferentes e que, neste caso, são independentes uma da outra. A despeito das tentativas de inserção das tecnologias digitais nas escolas, Cysneiros (1999), referindo-se a Larry Cuban, professor de educação da Stanford University, diz que a sua principal conclusão é que o uso de artefatos tecnológicos na escola tem sido uma história de insucessos (p.13). São diversos os motivos para isso. Aponta, o mesmo autor, que a falta de recursos, resistência dos professores, burocracia institucional e equipamentos inadequados são os fatores que mais contribuem para que a experiência tecnológica na educação seja, no mínimo, desagradável. Dentre estes motivos, o que mais chama atenção é a resistência dos professores, pois se relaciona com o grau de intimidade que o usuário tem com a máquina. Ramos (1996) afirma que a massificação do uso da tecnologia é necessária, mas não é suficiente, é preciso mais, é preciso promover níveis mais sofisticados de compreensão sobre a mesma (p.3). Muitos professores e alunos tiveram, e ainda têm, dificuldades de manusear as tecnologias digitais em seu favor, podendo prejudicar os objetivos de ambos. No surgimento dessas tecnologias, principalmente quando ocorreu a introdução do computador na escola, a principal preocupação era a de ensinar aos alunos a manuseá-los, visando a utilidade desse conhecimento no mercado de trabalho. No início, não havia a preocupação de inserir as tecnologias digitais na sala de aula para que causassem um impacto educacional, ou para que fossem usadas de forma pedagógica. Atualmente, o uso das tecnologias digitais em sala de aula tem se limitado ao uso de PowerPoint para otimizar as aulas. Ainda assim, surgem imprevistos que tornam o equipamento, em vez de um facilitador, um entrave para a aula. Por exemplo: o projetor não funciona, cabo com mal contato, o computador não reconhece, ou mesmo coisas mais simples como acabar a energia

8 elétrica. Entretanto, apesar desses equipamentos serem utilizados como facilitadores, ainda assim não influenciam significativamente na prática pedagógica, resultando o Cysneiros (1999) chama de Inovação Conservadora, que são aplicações da tecnologia que não exploram os recursos únicos da ferramenta e não mexem qualitativamente com a rotina da escola, do professor ou do aluno, aparentando mudanças substantivas, quando na realidade apenas mudam-se aparências (IDEM, p.16) CONCLUSÃO Não pretendemos aqui esgotar completamente as questões sobre a relação de inovação que a tecnologia pode proporcionar à educação, entretanto, com base na pesquisa Tecnologia Digital e Pesquisa Etnográfica e na análise mais aprofundada dos textos catalogados no banco de dados, pode-se perceber que a tecnologia digital, apesar de possibilitar a abertura de novos horizontes para as práticas pedagógicas, ainda não são exploradas em seu potencial real de inovação. Observamos que os recursos digitais devem ser utilizados pelos professores como uma ferramenta que auxilie sua prática pedagógica e não como substituto do ensino. O educador pode, e deve utilizar as ferramentas tecnológicas como Data show, TV/Filme, Celular, em sala de aula, mas é necessário ter a consciência do porquê e para quê está fazendo isso. As aulas precisam estimular o pensamento do aluno sobre o que ele está fazendo e aprendendo. Não basta utilizar um recurso digital em sala de aula só para dizer que sua aula é inovadora, quando na verdade perpetua os velhos padrões tradicionais de ensino. A inovação tecnológica vai além dos aparatos digitais, inovar tecnologicamente na educação é saber usar-lhes de forma criativa na hora de ensinar. As ferramentas tecnológicas não são capazes de pensar numa forma dinâmica de educação, tampouco estão aptas a substituir a figura do professor, que precisa se modelar e remodelar diante de cada nova circunstância. Fica ao cabo desses profissionais, e outros da área da educação, pensarem na melhor forma de aproveitar as tecnologias digitais. O professor pode ser inovador em sala de aula, mesmo não dispondo de altos recursos digitais; em contrapartida uma aula cheia de tecnicismos pode se tornar desmotivadora se o educador continuar com uma prática tradicionalista. A quebra da resistência dos educadores aos novos paradigmas tecnológicos é o primeiro passo, o segundo é capacitar esses profissionais de forma a serem capazes de vislumbrar o potencial

9 da tecnologia digital. Dessa forma poderemos sair do ciclo de inovações conservadoras que vem marcando a relação da tecnologia com a educação. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CASTRO, P. A.; MATTOS, C. L. G. de. Sentidos da escola: fazeres, deveres e saberes. Teias (UERJ. Online), v. 12, p , CYSNEIROS, P. G. Novas tecnologias na sala de aula: melhoria do ensino ou inovação conservadora? Informática Educativa, UNIANDE - Colombia. v.12, n.1, p.11-24, HUXLEY, A. L.O Admirável Mundo Novo. Abril SA Cultural, São Paulo, [1932] Tradução de Felisberto Albuquerque. LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999, 264p. MATTOS, C. L. G. de Tecnologia Digital e Pesquisa Etnográfica. Relatório Final. FAPERJ. APQ1-Auxílio à Pesquisa Básica 2012/1. Proc. n. º /2012. Rio de Janeiro, RJ MATTOS, C. L. G. de; CASTRO, P. A. de. Fracasso Escolar: Gênero e Pobreza. Relatório de Pesquisa. Rio de Janeiro: ProPEd, UERJ MATTOS, C. L. G. de. Tecnologia Digital e Pesquisa Etnográfica. Projeto de pesquisa. UERJ: Rio de Janeiro: ProPEd, UERJ MATTOS, C. L. G. de. Tecnologia Digital e Pesquisa Etnográfica. Relatório final de pesquisa. UERJ: Rio de Janeiro: ProPEd, UERJ MATTOS, C. L. G. de. Tecnologias Digitais e Educação. In: Paula Almeida de Castro. (Org.). Desafios e perspectivas na profissionalização docente - Pibid/UEPB. 1ed.Campina Grande: EDUEPB, 2013, v. 1, p OLIVEIRA, Maria Rita Neto Sales. Do mito da tecnologia ao paradigma tecnológico; a mediação tecnológica nas práticas didático-pedagógicas. Revista Brasileira de Educação, n.18, p , RAMOS, Edla Maria Faust. Educação e informática - reflexões básicas. Graf & Tec, Florianópolis, v. 0, n. 0, p , 1996.