A resposta do STJ à polêmica sucessão do cônjuge em concorrência com os filhos do falecido

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1 A resposta do STJ à polêmica sucessão do cônjuge em concorrência com os filhos do falecido Por Rodrigo Aita I INTRODUÇÃO Durante a vigência do Código Civil de 1916, até a entrada em vigor da Lei do Divórcio (Lei 6.515/77) o regime de bens legal (aquele conferido ao casamento em caso de ausência de pacto antenupcial) era o da comunhão universal de bens. Neste regime, a meação do cônjuge incide sobre todo o patrimônio do casal, seja superveniente ao casamento, seja pretérito a ele. Por conta desse maior alcance da meação, o cônjuge sobrevivente, na sucessão legítima, não tinha direitos hereditários sobre a meação do cônjuge falecido. A partir do ano de 1977, com a entrada em vigor da Lei do Divórcio, o regime legal de bens no casamento passou a ser a comunhão parcial de bens o que foi ratificado por ocasião do Novo Código Civil de 2002 (art ) e segue hodiernamente como a regra vigente. Destarte, quando os nubentes não fazem opção quanto ao regime de bens, presume-se que escolheram a comunhão parcial. Importante salientar que, ao optar pelo regime de bens do casamento, os nubentes não estão apenas disciplinando patrimonialmente suas relações durante a vida, mas essa escolha também tem consequências na posição que cada um ocupará na sucessão legítima do seu cônjuge. Nesta esteira, o artigo do Código Civil disciplina a ordem de vocação hereditária na sucessão legítima. A primeira posição dessa ordem é ocupada pelos em concorrência com o cônjuge sobrevivente, a depender do regime de bens do casamento: Art A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: 1

2 I - aos, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art , parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; Esse inciso suscitou inúmeras discussões doutrinárias, com reflexos na jurisprudência nacional, gerando precedentes divergentes nos diversos tribunais do País. A redação controvertida do dispositivo gera polêmicas infindáveis e talvez insuperáveis -, razão pela qual mais de um projeto de lei pretende a sua alteração. A preocupação do legislador foi evitar que, com o falecimento de uma pessoa, todos os seus bens passassem à propriedade dos e o(a) viúvo(a) restasse sem condições de sobrevivência. Deve-se ter em mente, porém, que o dispositivo foi concebido nas décadas de 1960 e 1970, tomando por base o modelo de família vigente na época, qual seja: extremamente sólida e baseada exclusivamente no casamento - que até então era, inclusive, indissolúvel. Basta lembrar que o Projeto de Código Civil era do ano de 1974, ao passo que a possibilidade de divórcio apenas surgiu em Pode-se afirmar, portanto, que, naquela época, não se imaginava que o casamento enfrentaria uma crise de efemeridade, nas próximas décadas. Não é novidade que estatisticamente, hoje, uma boa parte dos casamentos termina em divórcio. Em suma: hodiernamente, vivenciam-se as contradições da aplicação de uma disciplina jurídica concebida para uma sociedade de 40 anos atrás. Desse anacronismo, resultou verdadeira perplexidade por parte de todos. Enquanto os operadores do Direito discutem, tentando dar operabilidade ao ordenamento, as pessoas em geral indagam a seus advogados o que, de fato, ocorrerá com seus bens quando de sua morte. Procurando responder a esse questionamento, estabeleceram-se, primeiramente três correntes interpretativas distintas e, mais recentemente, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça inaugurou uma quarta linha de entendimento. Ver-se-á cada uma dessas correntes a seguir. 2

3 II AS CORRENTES INTERPRETATIVAS 1ª CORRENTE: baseada no Enunciado 270 da III Jornada de Direito Civil O Conselho da Justiça Federal, por meio do seu Centro de Estudos Judiciários CEJ tem promovido, desde 2002, as conhecidas Jornadas de Direito Civil. Tais encontros têm por objetivo reunir magistrados, professores, representantes das diversas carreiras jurídicas e estudiosos do Direito Civil para o debate de temas sugeridos pelo Código Civil de 2002 e aprovar enunciados que representem o pensamento da maioria dos integrantes de cada uma das diversas comissões (Parte Geral, Direito das Obrigações, Direito das Coisas, Direito de Empresa, Responsabilidade Civil e Direito de Família e Sucessões). Entre 1º e 3 de dezembro de 2004, realizou-se a III Jornada de Direito Civil, a qual aprovou 133 novos enunciados (de números 138 até 271). Importante ressaltar que tais enunciados são um indicativo para interpretação do Código Civil e significam o entendimento majoritário das comissões temáticas constituídas. Na Comissão de Direito de Família e Sucessões, dentro outros, foi aprovado o seguinte enunciado: Enunciado 270 Art : O art , inc. I, só assegura ao cônjuge sobrevivente o direito de concorrência do autor da herança quando casados no regime da separação convencional de bens ou, se casados nos regimes da comunhão parcial ou participação final nos aqüestos, o falecido possuísse bens particulares, hipóteses em que a concorrência se restringe a tais bens, devendo os bens comuns (meação) ser partilhados exclusivamente entre os. Conjugando-se o teor literal do Código com a interpretação que lhe confere o enunciado acima, extrai-se o seguinte regramento para a sucessão legítima do cônjuge, quando concorre do de cujus: a) no caso de casamento pelo regime da comunhão universal de bens, o cônjuge supérstite não concorre na sucessão, haja vista ter recebido suficiente patrimônio com a meação, incidente sobre a totalidade do patrimônio do casal; 3

4 b) No casamento pela separação convencional de bens, o cônjuge sobrevivente herda em concorrência, para se evitar que eventualmente fique desamparado, já que não terá qualquer direito de meação; c) no casamento pela separação obrigatória, nas hipóteses impostas pelo art do Código civil, igualmente não há concorrência do cônjuge ; d) já na hipótese de casamento pelo regime de comunhão parcial, abrem-se duas possibilidades: d.1 caso o falecido tenha deixado bens particulares, o cônjuge sobrevivente participa da sucessão, porém apenas quanto a esses bens, excluindo-se aqueles adquiridos na constância do casamento, pois estes já foram objeto de meação. d.2 se não houver bens particulares e só bens comuns, o cônjuge não participa da sucessão, pois já recebeu o suficiente a título de meação (situação análoga ao caso de comunhão universal). Do regramento exposto, pode-se inferir o seguinte quadro esquemático: Regimes Meação Cônjuge herda bens particulares? Comunhão universal Comunhão parcial Sim Sim, em concurso obrigatória convencional Cônjuge herda bens comuns? Sim Não Não Não Não definido Não Não Não, em princípio Sim, em concurso Não há, em princípio, bens comuns 4

5 2ª CORRENTE: divergência quanto à comunhão parcial. Embora a primeira corrente tenha obtido êxito em aprovar o enunciado nº 270 enunciado, na III Jornada de Direito Civil, ao se consultar o universo de obras produzidas pelos civilistas brasileiros na atualidade, percebe-se que uma segunda corrente interpretativa tem voz tão expressiva quanto a primeira. Um ilustre exemplo é a professora Maria Helena Diniz 1, renomada civilista e docente da PUC-SP. Os partidários dessa corrente também separam, no casamento pela comunhão parcial, as hipóteses em que o falecido deixou ou não bens particulares. Caso o de cujus não os tenha deixado, o cônjuge sobrevivente não herda nada, reproduzindo o mesmo entendimento da primeira corrente. A diferença entre esta segunda corrente interpretativa e a primeira reside na hipótese em que o regime seja o da comunhão parcial e o falecido tenha deixado bens particulares. Neste caso, diferentemente da posição apontada no item anterior, os partidários da segunda corrente defendem que o cônjuge passa a ser herdeiro, não apenas dos bens particulares, mas de todo o acervo hereditário. Temos, portanto, a seguinte esquematização (pressupondo-se que o falecido tenha deixado bens particulares): Regimes Meação Cônjuge herda bens particulares? Comunhão universal Comunhão parcial Sim Sim, em concurso obrigatória convencional Cônjuge herda bens comuns? Sim Não Não Sim, em concurso Não definido Não Não Não, em princípio Sim, em concurso Sim, se os houver, em concurso com os 1 DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. V. 6: direito das sucessões. 20 ed. São Paulo: Saraiva, P. 124 e sgts. 5

6 3ª CORRENTE: interpretação invertida A terceira corrente interpretativa foi concebida pela doutrinadora e exdesembargadora do TJRS, Maria Berenice Dias 2. Segunda a eminente jurista gaúcha, deve-se ler o dispositivo do art. 1829, I, do CC de forma invertida ao preconizado pelas correntes anteriores: a sucessão do cônjuge casado pela comunhão parcial fica excluída na hipótese de o falecido ter deixado bens particulares. Assim, ao passo que os próceres das duas primeiras correntes defendem que o cônjuge sobrevivente, casado em regime de comunhão parcial de bens com o de cujus, somente assume a condição de herdeiro caso haja bens particulares, esta terceira linha de pensamento prescreve justamente o contrário: só há essa sucessão na hipótese em que ele não os deixou, concorrendo o cônjuge sobrevivente, na herança dos bens comuns. Eis o quadro: Regimes Meação Cônjuge herda bens particulares? Comunhão universal Comunhão parcial Sim Não há herança do cônjuge se houver bens particulares obrigatória convencional Cônjuge herda bens comuns? Sim Não Não Sim, em concurso Não definido Não Não Não, em princípio Sim, em concurso Sim, se os houver, em concurso com os 4ª CORRENTE: entendimento atual do STJ (REsp /MS) Com relação à separação de bens, em que pese a doutrina absolutamente predominante, por meio das três correntes expostas, posicione-se no sentido de que o cônjuge supérstite, casado pela separação convencional de bens, detenha a condição 2 Ponto Final Disponível em: < 6

7 de herdeiro necessário, concorrendo, o STJ entendeu de forma diversa. No dia 01 de dezembro de 2009, ao julgar o mérito do Recurso Especial nº /MS, de relatoria da Ministra Nancy Andrighi, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça inaugurou uma 4ª corrente, segundo a qual o cônjuge casado pelo regime da separação convencional de bens, via pacto antenupcial, fica excluído da sucessão do outro cônjuge em caso de concorrência. A tese da ilustre ministra relatora vem abalizada pelo ensinamento de Miguel Reale 3, supervisor da Comissão elaboradora do atual Código Civil segundo o qual a expressão separação obrigatória, contida no Art. 1829, I do Codex, é um gênero que contém duas espécies: separação legal (do art ) e separação convencional. Conclui o eminente jurista que, seja na separação legal, seja na separação convencional, o cônjuge não será herdeiro necessário da herança. No tocante à comunhão parcial de bens, a Colenda Terceira Turma do STJ, no precedente sub examine, entendeu que, se em vida os cônjuges optaram por comunicar apenas os bens adquiridos na constância do casamento, após a morte essa vontade deve ser respeitada, devendo o cônjuge sobrevivente concorrer apenas quanto aos bens comuns. Caso contrário, estar-se-ia, por conta do óbito, alterando o regime para a comunhão universal de bens, estendendo direitos ao cônjuge sobre os bens particulares do de cujus, contrariando a estipulação feita em vida. O mesmo raciocínio vale para a separação convencional de bens: após a morte, deve ser respeitado aquilo que os cônjuges pactuaram em vida. Se optaram por separar completamente seu patrimônio, tal opção deve ser mantida post mortem. Assim se posiciona a doutra Min. Nancy Andrighi: Por tudo isso, a melhor interpretação é aquela que prima pela valorização da vontade das partes na escolha do regime de bens, mantendo-a intacta, assim na vida como na morte dos cônjuges. Desse modo, preserva-se o regime da comunhão parcial de bens, de acordo com o postulado da autodeterminação, ao contemplar o cônjuge sobrevivente com 3 REALE, Miguel. Estudos preliminares do Código Civil. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, P

8 o direito à meação, além da concorrência hereditária sobre os bens comuns, haja ou não bens particulares, partilháveis, estes, unicamente entre os. [...] Dessa forma, não remanesce, para o cônjuge casado mediante separação de bens, direito à meação, salvo previsão diversa no pacto antenupcial, tampouco à concorrência sucessória, respeitando-se o regime de bens estipulado, que obriga as partes na vida e na morte. Nos dois casos, portanto, o cônjuge sobrevivente não é herdeiro necessário. A partir das considerações extraídas do voto da Min. Nancy Andrighi, inaugurou-se 4 uma quarta corrente de interpretação do art. 1829, I, do Código Civil, que pode ser resumida no seguinte quadro esquemático: Regimes Meação Cônjuge herda bens particulares? Comunhão Cônjuge herda bens comuns? Sim Não Não universal Comunhão parcial Sim Não Sim, em concurso Obrigatória (que pode ser legal ou convencional) Não Não Não 4 Importante frisar que tal posicionamento já havia sido adotado pelo STJ, em sua Quarta Turma, por ocasião do julgamento do REsp /RJ, que antecedeu o precedente analisado no presente estudo em apenas alguns dias (Data de Julgamento: 01/10/2009, ao passo que o REsp / MS foi julgado em 01/12/2009). Em que pese tal circunstância, foi no REsp que a matéria foi detidamente sistematizada. 8

9 III CONCLUSÃO Por todo o exposto, pode-se inferir que o critério utilizado pelo legislador para saber se haverá ou não concorrência do cônjuge do de cujus na partilha do acervo hereditário é o regime de bens adotado no casamento. Fixada essa premissa básica, os desdobramentos da aplicação do art , inciso I do Código Civil, cuja redação não é clara, geram controvérsias doutrinárias e diversas decisões conflitantes nos Tribunais. A doutrina majoritária, representada pela 1ª e pela 2ª correntes expostas, entende que o cônjuge casado pela separação convencional de bens é herdeiro necessário e concorre do de cujus. Neste sentido, também há precedentes do nosso Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (v.g. AC e AgRg ). Quando se trata da comunhão parcial de bens, a doutrina majoritária (1ª e 2ª correntes) é uníssona no sentido de que o cônjuge supérstite apenas herdará caso o de cujus tenha deixado bens particulares. O traço distintivo entre essas duas principais correntes doutrinárias se dá na medida em que a primeira corrente defende a concorrência do cônjuge herdeiros apenas quanto aos bens particulares do falecido, ao passo que a segunda entende que, existindo ao menos um bem particular, o cônjuge concorre herdeiros pela totalidade da herança (bens particulares e bens comuns). De outra banda, em que pese contrarie a interpretação literal do Código e esteja em sentido oposto à doutrina majoritária, o STJ (REsp /MS e REsp /RJ) tem entendido pela exclusão do cônjuge sobrevivente, casado no regime da separação convencional de bens, da concorrência hereditária do falecido. Quanto ao regime da comunhão parcial, a posição mais atual do STJ é no sentido de que, independentemente de o de cujus haver deixado bens particulares, o cônjuge supérstite concorre apenas quanto ao patrimônio comum, entendimento diametralmente oposto à doutrina amplamente majoritária. Percebe-se, portanto, um quadro de verdadeira instabilidade gerada pela má redação do artigo do Código Civil. Diante disso, a posição mais segura para os 9

10 operadores do Direito parece ser a adoção da 4ª corrente, em conformidade precedentes recentes do STJ. Cumpre advertir, todavia, que se trata de decisões de órgãos fracionários, carecendo ainda de manifestação do Órgão Especial do STJ, que reflita a posição institucional do Tribunal. A solução ideal certamente seria a superveniência de alteração legislativa, dando nova redação ao dispositivo e pondo fim a esse império da insegurança jurídica. IV BIBLIOGRAFIA BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial nº /MS. Rel. Des. Nancy Andrighi. Terceira Turma. Julgado em 01/12/2009. DJe 05/02/2010. BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial /RJ. Rel. Fernando Gonçalves. Quarta Turma. Julgado em 01/10/2009. DJe 11/002/2010. BRASIL. Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Agravo Regimental nº Rel. Des. Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves. Sétima Câmara Cível. Julgado em 17/07/2013. BRASIL. Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Apelação Cível nº Rel. Des. Rui portanova. Oitava Câmara Cível. Julgado em 11/10/2007. DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. V. 6: direito das sucessões. 20 ed. São Paulo: Saraiva, GAGLIANO, Pablo Stolze e PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil. Volume 6: direito de família as famílias em perspectiva constitucional. 3 ed. São Paulo: Saraiva,

11 NERY JUNIOR, Nelson e ANDRADE NERY, Rosa Maria. Código civil comentado. 8. ed. rev., ampl. e atual. até São Paulo: Revista dos Tribunais, SIMÃO, José Fernando e TARTUCE, Flávio. Direito Civil. V. 6: direito das sucessões. 3. Ed. São Paulo: Método,

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