Entidade: Unidade: Delegacia de Administração do Ministério da Fazenda no Estado do Pará - DAMF/PA.

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1 Tribunal de Contas da União Número do documento: DC /98-2 Identidade do documento: Decisão 170/ Segunda Câmara Ementa: Tomada de Contas Especial. DAMF PA. Recebimento indevido de pensão de montepio civil. Responsável falecido. Citação dos herdeiros. Inexistência de ação de inventário. Alegações de defesa rejeitadas. Prazo para recolhimento do débito. - A inexistência de ação de inventário não implica que não tenha ocorrido transmissão de domínio de bens aos sucessores. Considerações. Grupo/Classe/Colegiado: Grupo II - CLASSE II - 2ª Câmara Processo: / Natureza: Tomada de Contas Especial. Entidade: Unidade: Delegacia de Administração do Ministério da Fazenda no Estado do Pará - DAMF/PA. Interessados: Responsáveis: Messias da Silva Rocha (falecido em ) e sucessores: Moacir da Cruz Rocha, Maria de Nazaré Rocha Palheta, Maria Helena Rocha Teixeira, Maurício da Cruz Rocha, Maria da Conceição Cruz Rocha, Marcos da Cruz Rocha, Nilton da Cruz Rocha, Maria Lúcia da Cruz Rocha e Daniela Cristiane da Cruz Rocha. Dados materiais: DOU de 20/08/1998 Sumário: Tomada de Contas Especial instaurada em decorrência de recebimentos irregulares de montepio civil. Citação. Alegações de defesa apresentadas. Considerações acerca da responsabilidade dos sucessores nos casos em que ainda não houver sido aberto processo de inventário. Princípio da indisponibilidade dos bens públicos. Rejeição da defesa.

2 Fixação de prazo para recolhimento do débito. Relatório: Trata-se da Tomada de Contas Especial instaurada contra o Sr. Messias da Silva Rocha, em decorrência do recebimento indevido de pensão de Montepio Civil em favor de Maria José da Silva Rocha, que era sua curatelada, no período de a Tendo em vista o falecimento do responsável, efetivou-se a citação, em solidariedade, dos seus sucessores, Srs. Moacir da Cruz Rocha, Maria de Nazaré Rocha Palheta, Maria Helena Rocha Teixeira, Maurício da Cruz Rocha, Maria da Conceição Cruz Rocha, Marcos da Cruz Rocha, Nilton da Cruz Rocha, Maria Lúcia da Cruz Rocha e Daniela Cristiane da Cruz Rocha, filhos do de cujus, para que apresentassem defesa ou recolhessem a quantia devida, havendo os mencionados herdeiros aduzido, no essencial, que não receberam bens em razão do óbito do Sr. Messias da Silva Rocha (fls. 157/199). 3. Considerando que, mediante diligência promovida pela SECEX/PA, o Tribunal de Justiça do Estado do Pará "esclareceu que não havia registro de Ação de Inventário na Comarca de Belém, dos bens de Messias da Silva Rocha", a Unidade Técnica propõe sejam as presentes contas "consideradas iliquidáveis, nos termos do art. 20 da Lei n /92, ante a existência de caso fortuito ou de força maior, comprovadamente alheio à vontade do responsável, e que tornou materialmente impossível o julgamento de mérito, propondo, ainda, o trancamento das contas e o conseqüente arquivamento do processo, nos termos do art. 21, da Lei n /92, c/c o art. 162 do Regimento Interno do TCU" (fls. 253). 4. Em Parecer emitido nos autos, o Ministério Público faz considerações que considero relevante transcrever (fls. 254/255): "A informação quanto à existência de inventário é de especial valor para situações como esta, não apenas para que se identifique o inventariante, mas também para que se conheça quem são, efetivamente, os beneficiários na partilha que porventura venha a ser realizada. Assim, louvamos a iniciativa da SECEX/PA no sentido de buscar tais informações. No presente caso, não foi identificada a existência de Ação de Inventário. Isso, contudo, não significa que não existam bens a inventariar. Muito comuns são os casos em que o inventário só é efetuado 10, 12 ou 15 anos após o falecimento. Neste caso, passaram-se apenas cerca de 5 anos, sendo bastante possível que os sucessores ainda não tenham entendido conveniente ou necessária a partilha dos bens. Apenas uma rigorosa pesquisa com o objetivo de localizar bens em nome do de cujus poderia confirmar a existência ou não de patrimônio a ser transferido aos sucessores, pesquisa essa que alcançaria as bases de dados dos cartórios de imóveis de Belém e das cidades que a circundam, do RENAVAM, da Telepará, do Sistema Rurais (INCRA), do MARE (para

3 identificar CGC de empresa de sua propriedade) etc. Não obstante, entendemos que tais pesquisas devem ser realizadas a partir da fase de constituição dos processos de "Cobrança Executiva" ou mesmo a partir da própria execução promovida pela Advocacia Geral da União. As razões de justificativas apresentadas pelos sucessores do responsável são insuficientes para elidir as irregularidades que lhe são imputadas. O art. 5º, XLV, da Constituição Federal estabelece que a responsabilidade do sucessor deve estar limitada ao valor do patrimônio transferido. No mesmo sentido, o art do Código Civil dispõe que "O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança...". Note-se, porém, que, uma vez existindo bens a inventariar, o fato de não ter sido aberto inventário não afasta a possibilidade de a reparação do dano alcançar os sucessores. Isso porque o art do Código Civil dispõe que a transferência de propriedade ocorre com o evento morte, senão vejamos: 'Art Aberta a sucessão, o domínio e a posse da herança transmitem-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.' A respeito do assunto, servimo-nos dos comentários de Antonio José de Souza Levenhagen (Código Civil, vol. VI, p. 18, 1ª edição, Ed. Atlas): 'A transmissão opera-se, portanto, de imediato, não dependendo, inclusive, de qualquer manifestação dos herdeiros, como não depende, também, de qualquer ato formal de sua parte. Desde que verificado o óbito, os herdeiros, legítimos ou testamentários recebem incontinenti o domínio e a posse da herança, sendo-lhes devidos, por isso mesmo, os frutos e rendimentos dela advindos a partir da morte de seu titular. Como conseqüência dessa transmissão incontinenti, os herdeiros - independentemente de já ter sido ultimado ou não o respectivo inventário - podem valer-se dos interditos possessórios (das ações possessórias) na defesa da herança, caso alguém venha a esbulhar, turbar ou ameaçar a sua posse, direito esse que pode ser exercido por qualquer dos herdeiros desde o instante da morte do titular da herança.' Ainda segundo Levenhagen, a necessidade de inscrição no Registro de Imóveis do formal de partilha ou da certidão do pagamento do quinhão do herdeiro não tem exatamente a finalidade de legalizar o domínio dos herdeiros sobre a herança, uma vez que este, conforme dispõe a Lei, já foi transmitido com a abertura da sucessão. A inscrição no Registro de Imóveis objetiva possibilitar futuras alienações, eis que a Lei de Registros Públicos exige a indicação do número do registro anterior quando da transferência de propriedade. Portanto, a inexistência de Ação de Inventário não implica, necessariamente, que não tenha ocorrido transmissão de domínio de bens aos sucessores. Tal assertiva tem especial importância neste caso, vez

4 que, sem pesquisas mais percucientes, não temos como nos certificar da existência ou não de bens a inventariar quando do falecimento do Sr. Messias da Silva Rocha. Ad Argumentandum, tem legitimidade a Fazenda Pública para requerer o inventário, nos termos do art. 988 do CPC." 5. O nobre representante do Parquet conclui seu Parecer propondo delibere o Tribunal "pela rejeição das alegações de defesa apresentadas, com o estabelecimento de novo e improrrogável prazo para que os sucessores do Sr. Messias da Silva Rocha comprovem o recolhimento do valor devido, até o limite do patrimônio transferido a cada um". 6. É o relatório. Voto: Discute-se nos presentes autos acerca da obrigatoriedade de que seja aberto processo de inventário, para que o Tribunal possa condenar os sucessores do Sr. Messias da Silva Rocha (falecido em ), em virtude da qual entendo cabíveis alguns comentários. 2. Conforme assere o Ministério Público, o art do Código Civil não deixa dúvida sobre quando ocorre o fato jurídico pelo qual o domínio e a posse da herança transmitem-se aos herdeiros legítimos e testamentários; é no exato momento da abertura da sucessão, ou seja, do óbito. 3. Consoante estabelece o art. 983 do CPC, "o inventário e a partilha devem ser requeridos dentro de 30 (trinta) dias a contar da abertura da sucessão, ultimando-se nos 6 (seis) meses subseqüentes". Portanto, resta claro que os sucessores já deveriam ter providenciado a abertura do inventário. O art. 988 do CPC estabelece a legitimidade para requerer a abertura do inventário, incluindo, "o credor do herdeiro, do legatário ou do autor da herança", inciso VI; "o Ministério Público, havendo herdeiros incapazes", inciso VIII; e "a Fazenda Pública, quando tiver interesse", inciso IX. Também o art. 989 institui que "o juiz determinará, de ofício, que se inicie o inventário, se nenhuma das pessoas mencionadas nos artigos antecedentes o requerer no prazo legal". 4. A interpretação desses dispositivos legais leva à inequívoca conclusão de que os sucessores não podem usar o expediente de não abrirem inventário para eximirem-se de ressarcir o prejuízo causado ao Erário. Portanto, a União deve compelir os sucessores a recolherem o débito. Essa obrigatoriedade encontra fundamento no princípio da indisponibilidade dos bens públicos, como bem ilustra o parecer do Parquet especializado, emitido nos TC's n /89-4 e /90-9), ipsis verbis: "Como corolário imediato do princípio da legalidade, tem-se o princípio da indisponibilidade, pela Administração, dos interesses públicos, tão

5 bem sintetizado pelo ilustre Prof. CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO, em sua obra "Elementos de Direito Administrativo", 3ª edição, p. 24: 'As pessoas administrativas não têm portanto disponibilidade sobre os interesses públicos confiados à sua guarda e realização. Esta disponibilidade está permanentemente retida nas mãos do Estado (e de outras pessoas políticas, cada qual na sua esfera) em sua manifestação legislativa. Por isso a Administração e suas pessoas auxiliares têm caráter meramente instrumental' ". 5. De outra parte, é de se consignar que a verificação da existência de bens de fato transferidos do de cujus para os sucessores deve se dar no processo de cobrança executiva, no âmbito do TCU, ou da execução a ser promovida pela Advocacia Geral da União nos termos do art. 131 da Constituição Federal, regulamentado pela Lei Complementar n. 73/93, conforme opina a Procuradoria. Cabe, por oportuno, transcrever passagens da Resolução TCU n. 41/95 norma reguladora da cobrança executiva no âmbito do Tribunal para elucidação da matéria tratada nestes autos: "Art. 5º Compete às Secretarias de Controle Externo, no Distrito Federal e nas Capitais, desenvolver as atividades a seguir discriminadas, em relação às respectivas clientelas, por intermédio de seus servidores, designados nos termos do artigo 4º:" (...) "II - localizar e levantar o patrimônio dos responsáveis, inclusive dos solidários, observando-se as regras adotadas pelo Ministério Público; III - encaminhar ao Procurador-Chefe da União, em cada Estado, os documentos atualizados requeridos para êxito da execução ou de medida preliminar de arresto de bens; IV - atender com presteza às solicitações da Advocacia-Geral da União quanto a documentos que faltarem ou cuja apresentação venha a se tornar oportuna, inclusive, se for o caso, daqueles necessários à propositura de ação pauliana;" (...) "VI - acompanhar a tramitação dos processos e manter registros atualizados de todas as ações de execução, propostas com base em acórdãos condenatórios do Tribunal, solicitando à Advocacia-Geral da União, quando necessário, a prática de atos pertinentes;" (...) "VIII - manter a SECON informada sobre o andamento de todos os processos, e em especial sobre os valores ressarcidos e cobranças de dívidas consideradas inexeqüíveis, mediante relatórios consolidados trimestrais;" (grifo nosso). 6. Resta claro, portanto, que, em caso de inexistência de patrimônio transferido aos sucessores, o débito não será cobrado, como orienta o inciso VIII, supratranscrito. No presente momento, contudo, não deve o Tribunal dispensar a cobrança dos valores consignados nestes autos,

6 motivo pelo qual, com as devidas vênias, divirjo do posicionamento adotado pela Unidade Técnica. 7. Quanto à proposta do Parquet, no sentido de que "(...) os sucessores do Sr. Messias da Silva Rocha comprovem o recolhimento do valor devido, até o limite do patrimônio transferido a cada um", há que ter em conta os arts e 1796 do Código Civil, que dispõem: "Art Sendo chamadas, simultaneamente, a uma herança, duas ou mais pessoas, será indivisível o seu direito, quanto à posse e ao domínio, até se ultimar a partilha." (...) "Art A herança responde pelo pagamento das dívidas do falecido; mas, feita a partilha, só respondem os herdeiros, cada qual em proporção da parte, que na herança lhe coube." 8. Considerando os dispositivos supratranscritos, e uma vez que no presente caso ainda não houve partilha, o espólio do Sr. Messias da Silva Rocha é indivisível. Assim, entendo, divergindo do Parecer do Ministério Público neste ponto, que o Tribunal deva rejeitar a defesa apresentada pelos herdeiros e fixar novo e improrrogável prazo para que o espólio do Sr. Messias da Silva Rocha, na pessoa dos respectivos sucessores, efetue e comprove, até o limite do patrimônio transferido por herança, os débitos configurados nos presentes autos. Com estas considerações e tendo em vista que, devidamente citados, os sucessores do responsável apresentaram defesa, alegando, tão-somente, que não receberam bens em razão do óbito do Sr. Messias da Silva Rocha, acolho, no essencial, o Parecer do Ministério Público e voto por que seja adotada a decisão que ora submeto à apreciação desta Câmara. Assunto: II - Tomada de Contas Especial instaurada em decorrência de recebimentos irregulares de montepio civil. Relator: José Antonio B. de Macedo Representante do Ministério Público: Ubaldo Alves Caldas Unidade técnica: SECEX-PA Quórum: Ministros presentes: Bento José Bugarin (na Presidência) e os Ministros-Substitutos José Antonio Barreto de Macedo (Relator) e Benjamin Zymler.

7 Sessão: T.C.U., Sala de Sessões, em 30 de julho de 1998 Decisão: A Segunda Câmara, diante das razões expostas pelo Relator, DECIDE: rejeitar a defesa oferecida pelos sucessores do Sr. Messias da Silva Rocha, Srs. Moacir da Cruz Rocha, Maria de Nazaré Rocha Palheta, Maria Helena Rocha Teixeira, Maurício da Cruz Rocha, Maria da Conceição Cruz Rocha, Marcos da Cruz Rocha, Nilton da Cruz Rocha, Maria Lúcia da Cruz Rocha e Daniela Cristiane da Cruz Rocha, visto que, em suas justificativas, não lograram elidir a irregularidade em apuração nestes autos, consistente no recebimento irregular de montepio civil, em favor de Maria José da Silva Rocha, curatelada do de cujus, no período de a ; fixar, em conseqüência, nos termos do art. 12, 1º, da Lei n /92, c/c o 2º do art. 153 do Regimento Interno/TCU, o prazo improrrogável de 15 (quinze) dias, a contar da ciência, para que o espólio do Sr. Messias da Silva Rocha, na pessoa dos respectivos sucessores, efetue e comprove, perante o Tribunal (art. 165, inciso III, alínea a, do Regimento Interno), o recolhimento aos cofres do Tesouro Nacional das quantias abaixo especificadas, até o limite do patrimônio transferido por herança, atualizadas monetariamente e acrescidas dos juros de mora devidos, calculados a partir das datas indicadas até a data do recolhimento, na forma da legislação em vigor: Data da Ocorrência Valor Original Data da Ocorrência Valor Original Cr$ , NCz$1.316, Cr$ , NCz$1.369, Cr$ , NCz$1.924, Cr$ , NCz$1.552, Cr$ , NCz$3.005, Cr$ , NCz$5.098, Cr$ , NCz$2.775, Cr$ , NCz$3.413, Cr$ , NCz$4.238, Cr$ , NCz$6.328, Cr$ , NCz$32.248, Cz$3.903, NCz$47.735, Cz$4.474, Cr$34.892, Cz$4.168, Cr$55.656, Cz$4.168, Cr$ , Cz$4.168, Cr$ , Cz$4.168, Cr$ , Cz$4.299, Cr$ ,32

8 Cz$4.299, Cr$ , Cz$4.299, Cr$ , Cz$4.299, Cr$ , Cz$4.299, Cr$ , Cz$4.299, Cr$ , Cz$6.458, Cr$ , Cz$6.449, Cr$ , Cz$6.538, Cr$ , Cz$7.532, Cr$ , Cz$8.970, Cr$ , Cz$10.888, Cr$ , Cz$12.997, Cr$ , Cz$62.067, Cr$ , Cz$21.825, Cr$ , Cz$23.111, Cr$ , Cz$24.479, Cr$ , Cz$26.927, Cr$ , Cz$40.293, Cr$ , Cz$44.258, Cr$ , Cz$50.646, Cr$ , Cz$ , Cr$ , Cz$ , Cr$ , Cz$ , Cr$ , Cz$ , Cr$ , Cz$ , Cr$ , Cz$ , Cr$ , Cz$ , Cr$ , Cz$ , Cr$ , Cz$ ,44 Parecer do Ministério Público: Trata-se Tomada de Contas Especial do Sr. Messias da Silva Rocha, instaurada em decorrência do recebimento indevido de pensão de Montepio Civil, em favor de Maria José da Silva Rocha, que era sua curatelada, no período de a A fls. 85 a 101 constam ofícios de citação dos sucessores do Sr. Messias da Silva Rocha, que faleceu em Todos apresentaram defesa, sustentando um evidente equívoco: embora sustentem que são herdeiros, afirmam que nada receberam após a morte do responsável. A Unidade Técnica, então, promoveu diligências com o fito de identificar o inventariante pelo espólio do Sr. Messias da Silva Rocha ou tomar conhecimento da inexistência de bens a inventariar. Em conseqüência, o Dr. Rômulo José Ferreira Nunes, Juiz de Direito da 21ª Vara Cível e Diretor do Fórum Cível, em expediente de fls. 217, informa da inexistência de Ação de Inventário do responsável.

9 A informação quanto à existência de inventário é de especial valor para situações como esta, não apenas para que se identifique o inventariante, mas também para que se conheça quem são, efetivamente, os beneficiários na partilha que porventura venha a ser realizada. Assim, louvamos a iniciativa da SECEX/PA no sentido de buscar tais informações. No presente caso, não foi identificada a existência de Ação de Inventário. Isso, contudo, não significa que não existam bens a inventariar. Muito comuns são os casos em que o inventário só é efetuado 10, 12 ou 15 anos após o falecimento. Neste caso, passaram-se apenas cerca de 5 anos, sendo bastante possível que os sucessores ainda não tenham entendido conveniente ou necessária a partilha dos bens. Apenas uma rigorosa pesquisa com o objetivo de localizar bens em nome do de cujus poderia confirmar a existência ou não de patrimônio a ser transferido aos sucessores, pesquisa essa que alcançaria as bases de dados dos cartórios de imóveis de Belém e das cidades que a circundam, do RENAVAM, da Telepará, do Sistema Rurais (INCRA), do MARE (para identificar CGC de empresa de sua propriedade) etc. Não obstante, entendemos que tais pesquisas devem ser realizadas a partir da fase de constituição dos processos de "Cobrança Executiva" ou mesmo a partir da própria execução promovida pela Advocacia Geral da União. As razões de justificativas apresentadas pelos sucessores do responsável são insuficientes para elidir as irregularidades que lhe são imputadas. O art. 5º, XLV, da Constituição Federal estabelece que a responsabilidade do sucessor deve estar limitada ao valor do patrimônio transferido. No mesmo sentido, o art do Código Civil dispõe que "O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança...". Note-se, porém, que, uma vez existindo bens a inventariar, o fato de não ter sido aberto inventário não afasta a possibilidade de a reparação do dano alcançar os sucessores. Isso porque o art do Código Civil dispõe que a transferência de propriedade ocorre com o evento morte, senão vejamos: "Art Aberta a sucessão, o domínio e a posse da herança transmitem-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários." A respeito do assunto, servimo-nos dos comentários de Antonio José de Souza Levenhagen (Código Civil, vol. VI, p. 18, 1ª edição, Ed. Atlas): "A transmissão opera-se, portanto, de imediato, não dependendo, inclusive, de qualquer manifestação dos herdeiros, como não depende, também, de qualquer ato formal de sua parte. Desde que verificado o óbito, os herdeiros, legítimos ou testamentários recebem incontinenti o domínio e a posse da herança, sendo-lhes devidos, por isso mesmo, os frutos e rendimentos dela advindos a partir da morte de seu titular. Como conseqüência dessa transmissão incontinenti, os herdeiros -

10 independentemente de já ter sido ultimado ou não o respectivo inventário - podem valer-se dos interditos possessórios (das ações possessórias) na defesa da herança, caso alguém venha a esbulhar, turbar ou ameaçar a sua posse, direito esse que pode ser exercido por qualquer dos herdeiros desde o instante da morte do titular da herança." Ainda segundo Levenhagen, a necessidade de inscrição no Registro de Imóveis do formal de partilha ou da certidão do pagamento do quinhão do herdeiro não tem exatamente a finalidade de legalizar o domínio dos herdeiros sobre a herança, uma vez que este, conforme dispõe a Lei, já foi transmitido com a abertura da sucessão. A inscrição no Registro de Imóveis objetiva possibilitar futuras alienações, eis que a Lei de Registros Públicos exige a indicação do número do registro anterior quando da transferência de propriedade. Portanto, a inexistência de Ação de Inventário não implica, necessariamente, que não tenha ocorrido transmissão de domínio de bens aos sucessores. Tal assertiva tem especial importância neste caso, vez que, sem pesquisas mais percucientes, não temos como nos certificar da existência ou não de bens a inventariar quando do falecimento do Sr. Messias da Silva Rocha. Ad Argumentandum, tem legitimidade a Fazenda Pública para requerer o inventário, nos termos do art. 988 do CPC. Pelo exposto, manifestamo-nos pela rejeição das alegações de defesa apresentadas, com o estabelecimento de novo e improrrogável prazo para que os sucessores do Sr. Messias da Silva Rocha comprovem o recolhimento do valor devido, até o limite do patrimônio transferido a cada um. Ministério Público, em 11 de Maio de 1998.

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