Estereoquímica. Estereoisomeria

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Estereoquímica. Estereoisomeria"

Transcrição

1 Estereoquímica A estéreoquímica estuda os fenômenos químicos que ocorrem em moléculas que apresentam esteroisomeria. Estereoisomeria Estereoisômeros não são isômeros constitucionais eles têm seus átomos constituintes conectados na mesma seqüência. Estereoisômeros diferem apenas no arranjo de seus átomos no espaço. Os isômeros cis e trans de alcenos são estereoisômeros; podemos ver que isso é verdade ao examinarmos o cis- e trans-1,2-dicloroeteno l l l cis-1,2-dicloroeteno ( 2 2 l 2 ) l trans-1,2-dicloroeteno ( 2 2 l 2 ) Ambos os compostos apresentam a mesma fórmula molécular. A ordem das conexões (ligações) são exatamente a mesma nas duas moléculas. Os isômeros cis-1,2-dicloroeteno e o trans-1,2-dicloroeteno diferem apenas no arranjo de seus átomos no espaço. No cis-1,2- Dicloroeteno, os átomos de cloro estão no mesmo lado da molécula, e no trans-1,2-dicloroeteno os átmos de cloro estão em lados opostos. Então, o cis-1,2-dicloroeteno e o trans-1,2-dicloroeteno são estereoisômeros. 1

2 Os estereoisômeros podem ser classificados em: a) Enantiômeros b) Diastereômeros Enantiômeros são estereoisômeros cujas moléculas são imagens especulares uma da outra, que não se superpõe. Diastereômeros são estereoisômeros cujas moléculas não são imagens especulares umas das outras. Se colocarmos a molécula de cis-1,2-dicloroeteno (Figura 1-a) a imagem que se vê não é o do trans-1,2-dicloroeteno (Figura 1b). Mesmo assim o cis e o trans 1,2-dicloroeteno são estereoisômeros e, como não se relacionam como um objeto e sua imagem especular, são diastereômeros. l l l l cis-1,2-dicloroeteno cis-1,2-dicloroeteno Figura 1-a l l l l trans-1,2-dicloroeteno Figura 1-b trans-1,2-dicloroeteno 2

3 Isômeros cis e trans de cicloalcanos nos fornecem outro exemplo de estereoisômeros que são diastereômeros um do outro. onsidere os dois compostos seguintes cis-1,2-dimetilciclopentano trans-1,2-dimetilciclopentano Esses dois compostos são isômeros um do outro, porque são compostos diferentes que não se convertem um no outro e porque tem a mesma fórmula molecular. Eles não são isômeros constitucionais porque seus átomos estão ligados na mesma seqüência. Por tanto, são estereoisômeros. Eles diferem apenas no arranjo dos seus átomos no espaço. omo não guardam uma relação objeto imagem especular são diastereômeros. 3

4 Enantiômeros e Moléculas Quirais Enantiômeros ocorrem apenas com compostos cujas moléculas são quirais. Uma molécula quiral é definida com uma que não é idêntica a sua imagem no espelho. Uma molécula quiral e sua imagem especular são enantiômero. A palavra quiral vem da palavra grega, cheir, que significa mão. Objetos quirais (incluindo moléculas) possuem um lado direito e um esquerdo. O termo quiral é usado é utilizado para descrever moléculas de enantiômeros porque estão relacionadas uma com a outra da mesma maneira que a mão direita está relacionada com a mão esquerda. Assim, significando moléculas assimétricas. Quando você olha sua mão esquerda no espelho a imagem que você vê no espelho é a da mão direita e vice-versa. Suas mãos esquerda e direita não são idênticas, e isso pode ser mostrado pela observação que elas não se superpõe. Veja figura abaixo:

5 Obejtos (e moléculas) que superpõem a suas imagens especulares são aquirais (simétricos). Uma molécula quiral é definida como uma que não é idêntica a sua imagem no espelho. Fisicamente, a única diferença entre os isômeros ópticos está no sentido para o qual desviam o plano de vibração de uma luz polarizada: para a direita (sentido horário) ou para a esquerda (sentido anti-horário). A luz natural (aquela que recebemos do sol ou de uma lâmpada incandescente) é composta de ondas eletromagnéticas que vibram em infinitos planos perpendiculares à direção da propagação da luz. Se pudéssemos observar um único feixe de luz a partir de uma extremidade, e se pudéssemos realmente ver os planos em que as oscilações estavam ocorrendo, descobriríamos que as oscilações do campo estavam ocorrendo em todos os planos possíveis, perpendicularmente. Quando a luz passa através de um polarizador, a luz que antes vibrava em todos os planos possíveis agora passa a vibra em um único plano. Quando isso ocorre essa luz é chamada de luz plano-polarizada. Se fizermos essa luz plano-polarizada passar por uma amostra contendo alguma substância se o feixe de luz desviar para a direita (dextrogiro(d)) ou para esquerda (levogiro (L)) dissemos que essas substâncias são 5

6 opticamente ativas. Entretanto, se a luz não sofrer nenhum desvio dissemos que essa substância é opticamente inativa. ompostos enantioméricos apresentam o mesmo ponto de ebulição, mesmo ponto de fusão, mesma densidade, mesmos índices de refração, mesmos espectros de infravermelho e etc. Então qual a diferença entre dois enantiômeros? A diferença está no desvio da luz plano-polarizada. Um dos enantiômeros desvia a luz pra direita e outro desvia para esquerda. diastereisomeros não apresentam atividade óptica (opticamente inaticos) 6

7 Moléculas com um arbono Assimétrico Um modo de verificarmos se a molécula de determinado composto orgânico é assimétrico, e portanto, apresenta atividade óptica, é observar se essa molécula possui átomo de carbono assimétrico. arbono assimétrico(*) ou Estereocentro é aquele que sofre hibridização sp 3 e possui quatro grupos diferentes ligados a ele. Sempre que a molécula apresenta um carbono assimétrico ela possui dois isômeros opticamente ativos (um levogiro e outro destrogiro). Esses dois isômeros desviam a luz polarizada em um mesmo ângulo, entretanto em sentidos contrários. Se tivermos os dois isômeros em quantidades iguais um vai desviar o feixe para esquerda e o outro para direita com a mesma intensidade. E no final um anulará o outro. Assim, não será observado nenhum desvio da luz. Essa situação é chama de mistura racêmica ou racemato. Veja o exemplo abaixo: Vamos estudar o exemplo do 2-butanol. 7

8 Observamos primeiramente que esta molécula apresenta um carbono assimétrico. Assim, vamos desenhá-la em sua forma tridimensional e colocá-la diante de um espelho: 3 3 O O Dessa forma, observamos que os dois isômeros guardam uma relação objeto e imagem especular. Mas ao tentarmos superpô-las observamos que nem todos os átomos vão coincidir. Assim, dizemos que essas moléculas são enantiomeros um do outro. Um vai desviar a luz plano polarida para a direita e outro para esquerda. Nomenclatura de Enantiômeros: o Sistema (R-S) Para o exemplo do 2-butanol, de acordo com esse sistema, um enantiômero do 2-butanol deve ser designado (R)-2-butanol e o outro enantiômero deve ser designado (S)-2-butanol.[(R) e (S) vêm das palavras latinas rectus e sinister, significando direito e esquerdo, respectivamente.] Diz-se que essas moléculas têm configurações opostas em -2. onfigurações (R) e (S) são atribuídas com base no seguinte procedimento: 1. Primeiramente, torna-se eficaz passar a estrutura de uma projeção tridimensional para uma bidimensional para facilitar seu entendimento. Assim, utilizaremos as fórmulas de projeção de 8

9 Fischer. Por convenção, projeções de Fischer são escritas com a cadeia carbônica principal estendida do topo ao fundo e com todos os grupos eclipsados. As linhas verticais representam ligações que são projetadas para trás do plano do papel. As linhas horizontais representam ligações que são projetadas para fora do plano do papel. A interseção das linhas vertical e horizontal representa um carbono, geralmente assimétrico. 3 3 O = O A cada um dos quatro grupos ligados ao estereocentro (carbono assimétrico) é atribuída uma prioridade de 1, 2, 3 e (de acordo com seus respectivos números atômicos) aos grupos que estão diretamente ligados ao estereocentro. Quem tem maior prioridade terá menor numeração. O oxigênio tem número atômico mais elevado dos quatro grupos ligados ao carbono assimétrico e recebe a prioridade mais elevada (1). Ao grupo com menor prioridade (geralmente o hidrogênio) será atribuída a menor prioridade (). Não se pode atribuir prioridades ao grupo metila e etila, por essa regra, pois ambos apresentam átomos de carbono diretamente ligados ao carbono assimétrico

10 3. Quando uma prioridade não pode ser atribuída com base no número atômico dos átomos que estão diretamente ligados ao estereocentro, então o próximo conjunto de átomos presentes nos grupos nãodesignados é examinado. Esse processo continua até que uma decisão possa ser tomada. Atribuímos uma prioridade no primeiro ponto de diferença. 1. Após atribuímos todas as prioridades, devemos observar se o grupo de menor prioridade () já está para trás (indicado pelas linhas verticais). Se este for o caso pode-se fazer o giro. No nosso exemplo, o grupos de menor prioridade não está para trás. Assim, devemos fazer a troca de dois grupos quaisquer duas vezes para podermos colocar o grupo de menor prioridade para trás sem que haja a inversão da configuração /2 Primeira troca /3 Segunda troca Desde que, o grupo de menor prioridade fique no plano de trás não importa quais grupos participarem das trocas. No nosso caso, 10

11 primeiramente ocorreu a primeira troca do grupo pelo 2. Em seguida, ocorreu a segunda troca do grupo 1 pelo3. Agora, para achar a configuração do carbono assimétrico, omitimos o grupos de menor prioridade e traçamos um caminho de 1 para 2 e para 3, sem nos importamos com o. Se, quando fazemos isso, a direção for no sentido horário, o enantiômero é chamado (R). Se a direção está no sentido antihorário, o enantiômero é chamado de (S). om base nisso o 2- butanol que estamos analisando é o (R)-2-butanol Assim, se colocarmos a molécula inicial diante de um espelho obteremos o enantiômeros deste composto e sua configuração será (S). E o nome do composto será (S)-2-butanol. Método pra detecção se duas estruturas são enantiômeras uma da outra ou se são duas representações diferentes do mesmo composto. 3 l l 3 A B 11

12 Uma maneira de resolver este problema, mas não a única, é reconhecer que trocar dois grupos no estereocentro inverte a configuração do átomo de carbono e converte uma estrutura com apenas um estereocentro em seu enantiômero; uma segunda troca recria a molécula original. Então prosseguindo dessa forma, mantenha a contagem de quantas trocas são necessárias para converter a molécula A na molécula B. Neste caso, vemos que duas trocas são necessárias, e, novamente, concluímos que A e B são os mesmos. l 3 l/ 3 Primeira troca 3 l / Segunda troca 3 l Uma verificação muito útil é denominar cada composto incluindo sua configuração (R-S). Se os nomes são os mesmos, então as estruturas são as mesmas. Neste caso, ambas as estruturas são (R)-1-omo-1- cloroetano. Moléculas com Mais de um Estereocentro (carbono assimétrico) Muitas moléculas orgânicas, especialmente aquelas importantes em biologia, contêm mais de um estereocentro. O colesterol é um exemplo de molécula com oito estereocentros. Podemos começar, entretanto, com moléculas mais simples. Vamos considerar o 2,3-Dibromopentano uma estrutura com dois estereocentros. 12

13 * * Uma regra útil fornece o número máximo de estereocentros: em compostos cujo isomerismo é devido a estereoisômeros tetraédricos, o número total de estereoisômeros não irá exceder 2 n, onde n é igual ao número de estereocentros tetraédricos. Para 2,3-Dibromopentano não devemos esperar mais do que quatro estereoisômeros (2 2 = ). Nossa próxima tarefa é escrever fórmulas tridimensionais para os estereoisômeros do composto. omeçamos escrevendo as fórmulas tridimensionais para um estereoisômero e, então, escrevemos a fórmula para a sua imagem no espelho A B Agora devemos passa essa estrutura para a projeção de Fischer para facilitar nosso entendimento. 13

14 A 2 5 B Agora iremos determinar a configuração do enantiômero A. Para isso deveremos atribuir prioridades, como visto anteriormente, para cada estereocentro. Assim, vamos determinar a configuração do primeiro carbono (estereocentro). Para isso, vamos chamar todo o grupo que está ligado ao primeiro estereocentro de G. Fazemos isso somente para maior praticidade. 3 G Agora vamos atribuir as prioridades. O bromo tem o maior número atômico, então assume a maior prioridade (1). O hidrogênio assume a menor prioridade (). Em seguida o carbono assimétrico está ligado a dois outros carbonos que têm o mesmo número atômico. Assim, devemos ver a quem estes carbonos estão ligados. O carbono do grupo metil está ligado a três hidrogênios que tem número atômico 1, já o carbono do grupo G está liga a um bromo, um carbono e a um hidrogênio, números atômicos 35, 6, 1, respectivamente. Assim, a prioridade 2 será atribuída ao grupo G e a prioridade 3 será atribuída ao grupo metil. 1

15 3 1 2 trocas: omo o hidrogênio não está para trás devemos fazer duas /3 Primeira troca /1 Segunda troca Agora fazemos o giro indo do 1 para o 2 e depois para o 3, sem nos importarmos com o O giro foi no sentido anti-horário então a configuração é (S). Agora devemos encontrar a configuração do segundo estereocentro Assim, vamos determinar a configuração do segundo carbono assimétrico (estereocentro). Para isso, vamos chamar todo o grupo que 15

16 está ligado ao primeiro estereocentro de D. Fazemos isso somente para maior praticidade. D 2 5 Agora vamos atribuir as prioridades. O bromo tem o maior número atômico, então assume a maior prioridade (1). O hidrogênio assume a menor prioridade (). Em seguida o carbono assimétrico está ligado a dois outros carbonos que têm o mesmo número atômico. Assim, devemos ver a quem estes carbonos estão ligados. O carbono do grupo etil está ligado a um carbono e dois hidrogênios que tem número atômico 6, 1, 1, respectivamente, já o carbono do grupo D está liga a um bromo, um carbono e a um hidrogênio, números atômicos 35, 6, 1, respectivamente. Assim, a prioridade 2 será atribuída ao grupo D e a prioridade 3 será atribuída ao grupo etil trocas: omo o hidrogênio não está para trás devemos fazer duas /2 Primeira troca /3 Segunda troca

17 Agora fazemos o giro indo do 1 para o 2 e depois para o 3, sem nos importarmos com o O giro foi no sentido horário então a configuração é (R). om isso podemos dizer o nome do enantiômero A que é (2S, 3R)-2,3-Dibromopentano. O mesmo raciocínio deve ser adotado para identificar as configurações do enantiômero B para poder determinar sua nomenclatura corretamente. Existem ainda mais duas estruturas para este estereoisômero, que estão representados abaixo: A B D ompostos Meso Uma estrutura com dois estereocentros nem sempre tem quatro estereoisômeros possíveis. Às vezes, existem apenas três. Isto ocorre porque algumas moléculas são aquirais embora contenham estereocentro. 17

18 Para entender isso, vamos escrever as fórmulas estequiométricas para o 2,3-Dibromobutano mostrado aqui. 3 * * 2,3-Dibromobutano omeçamos da mesma maneira como fizemos anteriormente. Escrevemos para um isômero e para sua imagem no espelho A B As estruturas A e B não se superpõem e representam um par de enantiômeros. Quando escrevemos a estrutura e sua imagem especular D, entretanto, a situação é diferente. As duas estruturas se superpõem. Isto significa que e D não representam um par de enantiômeros. As fórmulas e D representam duas orientações diferentes do mesmo composto. 3 3 Esta estrutura quando girada de 180 o noplanodapáginapodese superpor em 3 3 D 18

19 A molécula representada pela estrutura (ou D) não é quiral embora contenha átomos tetraédricos com quatro grupos diferentes ligados. Estas moléculas são chamadas de compostos meso. ompostos meso, por serem aquirais, são opticamente inativos. Assim, para verificar a quiralidade molecular é construir um modelo (ou escrever a estrutura) da molécula e então testar se o modelo (ou estrutura) se superpõe ou não com sua imagem especular. Se sim, a molécula é aquiral. Se não, a molécula é quiral. Outro simples teste é observar se a molécula apresenta plano de simetria. Plano de simetria é um plano, imaginário, que divide a molécula em metades que são imagens especulares uma da outra, como mostra a figura abaixo: 19

A estereoquímica estuda os fenômenos químicos que ocorrem em moléculas que apresentam esteroisomeria.

A estereoquímica estuda os fenômenos químicos que ocorrem em moléculas que apresentam esteroisomeria. . Estereoquímica A estereoquímica estuda os fenômenos químicos que ocorrem em moléculas que apresentam esteroisomeria.. Estereoisomeria Estereoisômeros são isômeros que diferem dos isômeros constitucionais,

Leia mais

ISOMERIA. Mestranda: Daniele Potulski Disciplina: Química da Madeira I

ISOMERIA. Mestranda: Daniele Potulski Disciplina: Química da Madeira I ISOMERIA Mestranda: Daniele Potulski Disciplina: Química da Madeira I Conceito Podem existir substâncias diferentes com a mesma fórmula molecular fenômeno chamado isomeria; Iso: igual; meros: parte; Portanto,

Leia mais

FCAV/ UNESP. DISCIPLINA: Química Orgânica. ASSUNTO: Isomeria

FCAV/ UNESP. DISCIPLINA: Química Orgânica. ASSUNTO: Isomeria FCAV/ UNESP DISCIPLINA: Química Orgânica ASSUNTO: Isomeria Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran 1 1. ISÔMEROS Isômeros: dois ou mais compostos diferentes que apresentam a mesma fórmula molecular. Isomeria

Leia mais

ISOMERIA. Compostos diferentes com a mesma fórmula molecular denominam-se isômeros.

ISOMERIA. Compostos diferentes com a mesma fórmula molecular denominam-se isômeros. ISOMERIA Compostos diferentes com a mesma fórmula molecular denominam-se isômeros. Isômeros constitucionais (ou estruturais) são isômeros que diferem devido à diferente ligação dos seus átomos. Por exemplo:

Leia mais

FCAV/ UNESP. DISCIPLINA: Química Orgânica. ASSUNTO: Isomeria

FCAV/ UNESP. DISCIPLINA: Química Orgânica. ASSUNTO: Isomeria FCAV/ UNESP DISCIPLINA: Química Orgânica ASSUNTO: Isomeria Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran 1 1. ISÔMEROS Isômeros: dois ou mais compostos diferentes que apresentam a mesma fórmula molecular. Isomeria

Leia mais

3.1 ISÔMEROS 3.2 ESTEREOISÔMEROS

3.1 ISÔMEROS 3.2 ESTEREOISÔMEROS 81 3.1 ISÔMEROS Os isômeros são compostos diferentes, com propriedades físicas e químicas diferentes, obtidos da mesma formula molecular. Os isômeros se dividem em dois grandes grupos: Isômeros constitucionais

Leia mais

Estereoquímica. A estereoquímica é o ramo da química que estuda aspectos tridimensionais das moléculas.

Estereoquímica. A estereoquímica é o ramo da química que estuda aspectos tridimensionais das moléculas. Estereoquímica A estereoquímica é o ramo da química que estuda aspectos tridimensionais das moléculas. Para entender o que é estereoquímica, deve-se entender o que é isomeria e como ela se divide. Com

Leia mais

ESTEREOQUÍMICA. Profa. Dra.Geisa. Helmold Aspesi Alves de Arruda

ESTEREOQUÍMICA. Profa. Dra.Geisa. Helmold Aspesi Alves de Arruda ESTEREOQUÍMIA Profa. Dra.Geisa elmold Aspesi Profa.. Dra. Ana Lúcia L Alves de Arruda Definição Isômeros Isômeros constitucionais Estereoisômeros Diastereômeros Enantiômeros Moléculas quirais Nomenclatura

Leia mais

Prof. Hugo Braibante Química - UFSM

Prof. Hugo Braibante Química - UFSM Prof. Hugo Braibante Química - UFSM estereoquímica Conceitos Forma tridimensional das moléculas Moléculas como objeto-imagens Moléculas com simetria Separação de Enantiômeros Diastereoisômeros Atividade

Leia mais

ISOMERIA EM QUÍMICA ORGÂNICA Profº.: Wesley de Paula

ISOMERIA EM QUÍMICA ORGÂNICA Profº.: Wesley de Paula Química Orgânica Aula 1 (Específica) ISOMERIA EM QUÍMICA ORGÂNICA Profº.: Wesley de Paula ISOMERIA INTRODUÇÃO a substância A é um álcool: CH 3 -CH 2 -OH; a substância B é um éter: CH 3 -O-CH 3 ; A e B

Leia mais

Estereoquímica. Aula 8

Estereoquímica. Aula 8 Universidade Federal de Ouro Preto Estereoquímica Aula 8 Flaviane Francisco ilário 1 1 - Quiralidade QUIRAL = Cheir (grego) = Mão Designa corpos e/ou moléculas não sobreponíveis à sua imagem especular.

Leia mais

DISCIPLINA: Química Fisiológica ASSUNTO: Fundamentos de Química Orgânica: isomeria

DISCIPLINA: Química Fisiológica ASSUNTO: Fundamentos de Química Orgânica: isomeria Universidade Estadual Paulista UNESP Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - FCAV DISCIPLINA: Química Fisiológica ASSUNTO: Fundamentos de Química Orgânica: isomeria 1 3ª Semana 07/03/2019: Isomeria

Leia mais

FCAV/ UNESP. DISCIPLINA: Química Orgânica. ASSUNTO: Isomeria

FCAV/ UNESP. DISCIPLINA: Química Orgânica. ASSUNTO: Isomeria FCAV/ UNESP DISCIPLINA: Química Orgânica ASSUNTO: Isomeria Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran 1 1. ISÔMEROS Isômeros são dois ou mais compostos diferentes que apresentam a mesma fórmula molecular. Isomeria

Leia mais

Química Orgânica. Isomeria. Química Orgânica - Prof. Geraldo Lopes Crossetti

Química Orgânica. Isomeria. Química Orgânica - Prof. Geraldo Lopes Crossetti Química Orgânica Isomeria 1 Isomeria Compostos diferentes Mesma fórmula molecular mas diferente estrutura Diferença na ordem em que os átomos estão ligados Isômeros constitucionais (isômeros planos) Isômeros

Leia mais

Esse é um exemplo do fenômeno denominado isomeria. O estudo da isomeria será dividido em duas partes: plana e espacial (estereoisomeria).

Esse é um exemplo do fenômeno denominado isomeria. O estudo da isomeria será dividido em duas partes: plana e espacial (estereoisomeria). ISOMERIA O QUE É ISOMERIA? Quando se substitui um átomo de hidrogênio do etano por um átomo de cloro, pode-se obter somente uma substância, pois, qualquer que seja o hidrogênio substituído, a estrutura

Leia mais

compostos de mesma fórmula molecular

compostos de mesma fórmula molecular Isomeria Estudo dos isômeros Isômeros compostos de mesma fórmula molecular Apresentam propriedades (físicas, químicas ou fisiológicas) diferentes devido às diferenças em suas fórmulas estruturais. O próprio

Leia mais

Isomeria espacial. Prof. Everson Marin

Isomeria espacial. Prof. Everson Marin Isomeria espacial Prof. Everson Marin Classificação Isomeria Geométrica Espacial Óptica Isomeria Geométrica Isomeria Geométrica (Cis Trans) Condições de existência: 1) Cadeias alifáticas com ligação dupla

Leia mais

Fala Gás Nobre! Preparado para reagir? O tema dessa semana é isomeria! Mas o que é isso? Você sabe?

Fala Gás Nobre! Preparado para reagir? O tema dessa semana é isomeria! Mas o que é isso? Você sabe? ISOMERIA Fala Gás Nobre! Preparado para reagir? O tema dessa semana é isomeria! Mas o que é isso? Você sabe? Bem, a isomeria é um fenômeno em que duas ou mais substâncias diferentes, apresentam a mesma

Leia mais

Colégio Ressurreição Nossa Senhora

Colégio Ressurreição Nossa Senhora Colégio Ressurreição Nossa Senhora 3º ano do Ensino Médio Isomeria: plana, geométrica e óptica Prof. Enio S. Santos Isomeria vem do grego e significa "mesma composição" (iso = mesma(s); meros = partes).

Leia mais

PPGQTA. Prof. MGM D Oca

PPGQTA. Prof. MGM D Oca PPGQTA Prof. A Estereoquimica está relacionada ao arranjo tridimensional no espaço dos átomos em uma molécula. Estereoisômeros são moléculas que possuem os átomos com uma mesma conectividade entretanto,

Leia mais

a mesma fórmula molecular ou seja, é necessário recorrer às fórmulas estruturais para os diferenciar.

a mesma fórmula molecular ou seja, é necessário recorrer às fórmulas estruturais para os diferenciar. Química do arbono VIII. ISÓMEROS A fórmula molecular de um composto, indica o tipo e o número de átomos presentes num determinado composto. Alguns exemplos de fórmulas moleculares são 2 6 ou 5 10 O. ontudo,

Leia mais

Prof. Xuxu (Mayanderson) CH 3 - CH = CH 2 C 3 H 6 CH 2 CH 2 - CH 2. Isomeria. Isomeria de cadeia. Classificação 22/05/17. iso = igual meros = parte

Prof. Xuxu (Mayanderson) CH 3 - CH = CH 2 C 3 H 6 CH 2 CH 2 - CH 2. Isomeria. Isomeria de cadeia. Classificação 22/05/17. iso = igual meros = parte Isomeria É o fenômeno pelo qual substâncias que apresentam mesma fórmula molecular apresentam fórmulas estruturais diferentes. Prof. Xuxu (Mayanderson) iso = igual meros = parte Classificação Isomeria

Leia mais

Prof. Hugo Braibante Química - UFSM

Prof. Hugo Braibante Química - UFSM Prof. Hugo Braibante Química - UFSM Conceitos Forma tridimensional das moléculas Moléculas como objeto-imagens Moléculas com simetria Separação de Enantiômeros Diastereoisômeros Atividade biológica Como

Leia mais

PPGQTA. Prof. MGM D Oca

PPGQTA. Prof. MGM D Oca PPGQTA Prof. A Estereoquimica está relacionada ao arranjo tridimensional no espaço dos átomos em uma molécula. Estereoisômeros são moléculas que possuem os átomos com uma mesma conectividade entretanto,

Leia mais

Simetria e Teoria de Grupo. Profa. Célia Machado Ronconi

Simetria e Teoria de Grupo. Profa. Célia Machado Ronconi Simetria e Teoria de Grupo Profa. Célia Machado Ronconi cmronconi@id.uff.br 1 Sabemos intuitivamente quando algo é simétrico. 2 Hemoglobina Cadeia polipeptídica Hemoglobina Grupo hemo contendo Fe 3 Simetria

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PRÉ-VESTIBULAR RUMO À UNIVERSIDADE CAMPUS JOÃO MONLEVADE QUÍMICA ORGÂNICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PRÉ-VESTIBULAR RUMO À UNIVERSIDADE CAMPUS JOÃO MONLEVADE QUÍMICA ORGÂNICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PRÉ-VESTIBULAR RUMO À UNIVERSIDADE CAMPUS JOÃO MONLEVADE QUÍMICA ORGÂNICA ORIENTADORA: PROF.ª DRA. KARLA VIEIRA P R OF.ª LUCAS SIQUEIRA ISOMERIA ÓPTICA - INTRODUÇÃO A

Leia mais

Aula 4 ESTEREOQUÍMICA I. META Entender o arranjo dos átomos no espaço.

Aula 4 ESTEREOQUÍMICA I. META Entender o arranjo dos átomos no espaço. ESTEREOQUÍMICA I Aula 4 META Entender o arranjo dos átomos no espaço. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: estabelecer os conceitos envolvidos na estereoquímica; compreender a diferença entre

Leia mais

Química A MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE. 1º Semestre /2013. Doutor João Paulo Noronha.

Química A MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE. 1º Semestre /2013. Doutor João Paulo Noronha. MESTRADO INTEGRADO EM ENGENARIA DO AMBIENTE 1º Semestre - 2012/2013 Doutor João Paulo Noronha jpnoronha@fct.unl.pt (XII-XIII) UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Faculdade de Ciências e Tecnologia ESTEREOQUÍMICA

Leia mais

Estereoquímica. Prof. Antonio Luiz Braga LabSelen : Laboratório de Síntese de Substâncias Quirais de Selênio

Estereoquímica. Prof. Antonio Luiz Braga LabSelen : Laboratório de Síntese de Substâncias Quirais de Selênio Estereoquímica Prof. Antonio Luiz aga braga.antonio@ufsc.br 1 IMPORTÂNCIA DA SÍNTESE ASSIMÉTRICA (estudo da estereoquímica das reações e das moléculas) FARMOQUÍMICA 2002 drogas enantiomericamente puras:

Leia mais

Aula 5 ESTEREOQUÍMICA II. META Entender o papel da estereoquímica nas reações químicas.

Aula 5 ESTEREOQUÍMICA II. META Entender o papel da estereoquímica nas reações químicas. ESTEREOQUÍMICA II META Entender o papel da estereoquímica nas reações químicas. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: estabelecer novos conceitos envolvidos na estereoquímica; definir diastereoisômeros,

Leia mais

SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA

SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA SOLUÇÃO PC1. [E] D possui cadeia aberta e heterogênea. A reação entre A e B, em meio ácido, forma o éster butanoato de secbutila. B e D são isômeros de função. O composto C possui

Leia mais

GRUPO DE ESTUDO

GRUPO DE ESTUDO GRUP DE ESTUD - 2012 QUÍMIA I PRFESSR SUZA 13/08/2012 ISMERIA Isomeria é a propriedade em que compostos diferentes apresentam fórmulas moleculares iguais mais diferentes fórmulas estruturais diferentes.

Leia mais

SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA - QUÍMICA

SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA - QUÍMICA SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA - QUÍMICA SOLUÇÃO PC1. A) As estruturas são sobreponíveis, ou seja, pertencem ao mesmo composto. B) Diasteroisômeros, ou seja, são estéreo isômeros, mas um não é imagem do outro.

Leia mais

LOUCOS POR QUÍMICA. Prof. Neif Nagib

LOUCOS POR QUÍMICA. Prof. Neif Nagib LUS PR QUÍMIA Prof. Neif Nagib São dois ou mais compostos orgânicos diferentes que apresentam a mesma fórmula molecular. 3 2 Etanol 2 6 3 Metoximetano A isomeria se divide em: Isomeria Plana ou onstitucional.

Leia mais

FCAV/UNESP. DISCIPLINA: Química Fisiológica. ASSUNTO: Noções de Química Orgânica

FCAV/UNESP. DISCIPLINA: Química Fisiológica. ASSUNTO: Noções de Química Orgânica FCAV/UNESP DISCIPLINA: Química Fisiológica ASSUNTO: Noções de Química Orgânica 1 QUÍMICA ORGÂNICA Química Orgânica é a área da Química que estuda os compostos que contêm carbono, chamados de compostos

Leia mais

FCAV/UNESP. DISCIPLINA: Química Fisiológica. ASSUNTO: Noções de Química Orgânica

FCAV/UNESP. DISCIPLINA: Química Fisiológica. ASSUNTO: Noções de Química Orgânica FCAV/UNESP DISCIPLINA: Química Fisiológica ASSUNTO: Noções de Química Orgânica 1 QUÍMICA ORGÂNICA Química Orgânica é a área da Química que estuda os compostos que contêm carbono, chamados de compostos

Leia mais

QUÍMICA ORGÂNICA ISOMERIA ÓPTICA

QUÍMICA ORGÂNICA ISOMERIA ÓPTICA Prof. Sandro Lyra QUÍMICA ORGÂNICA ISOMERIA ÓPTICA 1. Conceitos básicos a) A isomeria óptica ocorre em moléculas assimétricas ou quirais; b) Cada carbono quiral (centro esterogênicos) produz em par de

Leia mais

20/06/2014. Isomeria. Classificação da Isomeria. Propeno. CH2 Ciclopropano

20/06/2014. Isomeria. Classificação da Isomeria. Propeno. CH2 Ciclopropano Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Profª Roberlúcia A. Candeia Disciplina: Química Orgânica Isomeria É o fenômeno onde dois ou mais compostos possuem a

Leia mais

ISOMERIA. Química. PROFESSORA : Taynara Oliveira

ISOMERIA. Química. PROFESSORA : Taynara Oliveira ISOMERIA Química PROFESSORA : Taynara Oliveira ISOMERIA Isomeria é o fenômeno em que compostos orgânicos têm a mesma fórmula molecular, sendo diferentes. ISOMERIA Etimologicamente, significa partes iguais.

Leia mais

Metabolismo e Endocrinologia 2.º Ano LEBM, 29 de Março de Estereoisómeros

Metabolismo e Endocrinologia 2.º Ano LEBM, 29 de Março de Estereoisómeros Metabolismo e Endocrinologia 2.º Ano LEBM, 29 de Março de 2006 Grupo 6: André Gomes, Ricardo Aires, Ruben Pereira Tema: Estereoisómeros e Especificidade Reaccional Estereoisómeros Estereoisómeros são moléculas

Leia mais

Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Profª Roberlúcia A. Candeia Disciplina: Química Orgânica

Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Profª Roberlúcia A. Candeia Disciplina: Química Orgânica Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Profª Roberlúcia A. Candeia Disciplina: Química Orgânica 1 Isomeria É o fenômeno onde dois ou mais compostos possuem

Leia mais

Lista de Exercícios (1)

Lista de Exercícios (1) Química rgânica Departamento de iências Naturais EBS/UNIRI 1 Lista de Exercícios (1) 1 Escrever a configuração eletrônica, mostrando o arranjo do orbital, forma e distribuição dos elétrons nos orbitais

Leia mais

ISOMERIA ESPACIAL. paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs. Profª Loraine Jacobs DAQBI

ISOMERIA ESPACIAL. paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs. Profª Loraine Jacobs DAQBI ISOMERIA ESPACIAL lorainejacobs@utfpr.edu.br paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs Profª Loraine Jacobs DAQBI Relembrando conceitos Isomeria Plana: Depende apenas da localização dos átomos nas moléculas

Leia mais

QUÍMICA ORGÂNICA I. ISOMERIA GEOMÉTRICA

QUÍMICA ORGÂNICA I. ISOMERIA GEOMÉTRICA Prof. Sandro Lyra QUÍMICA ORGÂNICA AULA 10 - ISOMERIA ESPACIAL OU ESTEREOISOMERIA A estereoisomeria aborda dois diferentes fenômenos da isomeria espacial. I. Isomeria geométrica (Cis / Trans ou Z/E) II.

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS: ESTEREOQUÍMICA

LISTA DE EXERCÍCIOS: ESTEREOQUÍMICA UNIVERSIAE O ESTAO O RIO E JANEIRO (UNIRIO) INSTITUTO E BIOCIÊNCIAS ISCIPLINA: PRINCÍPIOS E QUÍMICA ORGÂNICA 1/2012 PROF.ª: CLAUIA JORGE O NASCIMENTO LISTA E EXERCÍCIOS: ESTEREOQUÍMICA 1- Escrever todos

Leia mais

3. Quais são as operações de simetria que podem mostrar que uma molécula é quiral ou aquiral.

3. Quais são as operações de simetria que podem mostrar que uma molécula é quiral ou aquiral. 04.ESTEREOQUÍMICA EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1. Defina: a. estereoisómero; b. enantiómeros; c. diastereoisómero; d. isómeros conformacionais (confórmeros); e. quiralidade. 2. Apresentar um exemplo de molécula

Leia mais

Estereoquímica. Prof a. Dr a. Patrícia Bulegon Brondani

Estereoquímica. Prof a. Dr a. Patrícia Bulegon Brondani Estereoquímica A estereoquímica é o ramo da química que estuda aspectos tridimensionais das moléculas. Para entender o que é estereoquímica, deve-se entender o que é isomeria e como ela se divide. A isomeria

Leia mais

Isomeria Enantiômeros

Isomeria Enantiômeros Bioinformática I Isomeria Enantiômeros Ignez Caracelli Julio Zukerman Schpector 1 O aminoácido Estrutura: 2 carbono central C um hidrogênio grupo amino grupo carboxílico (ácido) grupo R (cadeia lateral)

Leia mais

Isomeria Enantiômeros

Isomeria Enantiômeros Bioinformática I Isomeria Enantiômeros Ignez Caracelli Julio Zukerman Schpector 1 O aminoácido Estrutura: 2 carbono central C um hidrogênio grupo amino grupo carboxílico (ácido) grupo R (cadeia lateral)

Leia mais

Capítulo 5 Estereoquímica: Moléculas quirais

Capítulo 5 Estereoquímica: Moléculas quirais apítulo 5 Estereoquímica: Moléculas quirais slide 1 2010 Pearson Prentice all. Todos os direitos reservados. Introdução ISÔMEROS ISÔMEROS ONSTITUIONAIS ESTEREOISÔMEROS ISÔMEROS cis/trans ou E/Z ISÔMEROS

Leia mais

ISOMERIA. Karla Gomes Diamantina-MG

ISOMERIA. Karla Gomes Diamantina-MG ISOMERIA Karla Gomes Diamantina-MG ISOMERIA Isomeria é o fenômeno em que compostos orgânicos têm a mesma fórmula molecular, sendo diferentes. ISOMERIA Etimologicamente, significa partes iguais. 1. ISO,

Leia mais

Química D Semiextensivo V. 3

Química D Semiextensivo V. 3 GABARIT Química D Semiextensivo V 3 Exercícios 01) B 02) B 03) E omposto A: éter omposto B: fenol omposto : álcool Fórmula molecular dos três compostos: 7 8 éter fenol 2 álcool ompostos de mesma fórmula

Leia mais

Pré UFSC Química. Química Orgânica. Alcinos. Funções Orgânicas. Alcadienos. Hidrocarbonetos. Alcanos. Cicloalcanos. Alcenos.

Pré UFSC Química. Química Orgânica. Alcinos. Funções Orgânicas. Alcadienos. Hidrocarbonetos. Alcanos. Cicloalcanos. Alcenos. Química Orgânica Estuda as propriedades e composição dos compostos que apresentam o carbono como principal elemento químico. Alcinos São hidrocarbonetos acíclicos contendo uma única ligação tripla entre

Leia mais

EMESCAM COLETÂNEA UFES REVISÃO

EMESCAM COLETÂNEA UFES REVISÃO EMESCAM COLETÂNEA UFES REVISÃO GABARITO DISCURSIVAS RESPOSTA DA QUESTÃO 1: a) Definições utilizadas: Carbono primário: aquele ligado a um ou a nenhum outro carbono. Carbono secundário: aquele ligado a

Leia mais

Gabaritos Resolvidos Energia Química Semiextensivo V3 Frente D

Gabaritos Resolvidos Energia Química Semiextensivo V3 Frente D 01) B Composto A: éter Composto B: fenol Composto C: álcool Fórmula molecular dos 3 compostos: C 7 H 8 O Compostos de mesma fórmula molecular e função química diferente isomeria de função. 02) B I. Álcool

Leia mais

Quí. Monitor: Marcos Melo

Quí. Monitor: Marcos Melo Quí. Professor: Xandão Monitor: Marcos Melo Específicas: Isomeria 11 dez EXERCÍCIOS DE AULA 1. O ciclo-propano e o éter etílico (etóxi-etano) foram muito utilizados, no passado, como anestésicos de inalação.

Leia mais

Química E Extensivo V. 5

Química E Extensivo V. 5 Química E Extensivo V. 5 Exercícios 01) a) b) 02) F V V F a) Errada. Existem séries homólogas em qualquer função. b) Certa. Na série homóloga, cada membro tem um CH 2 a mais. Massa molecular: 14µ. c) Certa.

Leia mais

QUÍMICA. Química Orgânica. Parte 2. Prof a. Giselle Blois. Isomeria Espacial: Isomeria Geométrica (cis-trans) e Isomeria Óptica

QUÍMICA. Química Orgânica. Parte 2. Prof a. Giselle Blois. Isomeria Espacial: Isomeria Geométrica (cis-trans) e Isomeria Óptica QUÍMICA Química Orgânica Isomeria Espacial: Isomeria Geométrica (cis-trans) e Isomeria Óptica Parte 2 Prof a. Giselle Blois ISOMERIA ÓPTICA Conceitos necessários: - Luz natural e luz polarizada; - Como

Leia mais

Isomeria Óptica. A Luz Natural. Luz Polarizada. Espato da Islândia Malus Luz natural

Isomeria Óptica. A Luz Natural. Luz Polarizada. Espato da Islândia Malus Luz natural Isomeria Óptica A Luz Natural Luz Polarizada Espato da Islândia 1808 Malus Luz natural 1815 Jean-Batiste Biot onstatei que algumas soluções como o óleo de limão, a cânfora em álcool e o caldode-cana, quando

Leia mais

2.7. Análise Conformacional de Alcanos (Bibliografia Principal: Vollhardt, 3rd) Modos de Representar Moléculas Orgânicas

2.7. Análise Conformacional de Alcanos (Bibliografia Principal: Vollhardt, 3rd) Modos de Representar Moléculas Orgânicas 2.7. Análise Conformacional de Alcanos (Bibliografia Principal: Vollhardt, 3rd) Objetivo principal: Entender como forças intramoleculares tornam alguns arranjos espaciais mais favoráveis energeticamente

Leia mais

Isomeria Isomeria é a ocorrência de dois ou mais compostos diferentes que apresentam a mesma fórmula molecular.

Isomeria Isomeria é a ocorrência de dois ou mais compostos diferentes que apresentam a mesma fórmula molecular. Introdução ao estudo dos isômeros O carbono apresenta uma propriedade que o destaca dos outros elementos químicos: seus átomos podem unir-se em longas sequências estáveis, as cadeias carbônicas. Dessa

Leia mais

Universidade Estadual de Maringá - PROINTE. Lista de Exercícios

Universidade Estadual de Maringá - PROINTE. Lista de Exercícios Universidade Estadual de Maringá - PROINTE PRECEPTORIA DA DISCIPLINA DE QUÍMICA ORGÂNICA I (QUIO I) PRECEPTORES: INGRID DE LIMA FIGUEIREDO E BILL NISHAR SAFADI Lista de Exercícios Exercício 1 Represente

Leia mais

APOSTILA DE QUÍMICA ORGÂNICA 1º BIMESTRE

APOSTILA DE QUÍMICA ORGÂNICA 1º BIMESTRE Nome: nº: Bimestre: 1º Ano/série: 3ª série Ensino: Médio Componente Curricular: Química Professor: Ricardo Honda Data: / / APOSTILA DE QUÍMICA ORGÂNICA 1º BIMESTRE TEORIA 16 ISOMERIA GEOMÉTRICA (CIS-TRANS)

Leia mais

Alcoóis. -Nomenclatura IUPAC: Quantidade de C + tipo de ligação entre C + ol. Ex: Butan-2-ol. Fenóis

Alcoóis. -Nomenclatura IUPAC: Quantidade de C + tipo de ligação entre C + ol. Ex: Butan-2-ol. Fenóis Ácidos e Base -Numa reação entre um ácido e uma base, o ácido atua como o doador de prótons e a base como o aceptor de prótons. O íon H + é considerado um próton, então na reação o ácido perde um H + e

Leia mais

carbonos hidrogênios oxigênio C 2 H 6 O

carbonos hidrogênios oxigênio C 2 H 6 O ISOMERIA carbonos hidrogênios oxigênio O O 2 6 O 2 6 O Os compostos 3 2 O e 3 O 3 são ISÔMEROS ISÔMEROS são compostos diferentes que possuem a mesma fórmula molecular A este fenômeno damos o nome de ISOMERIA

Leia mais

Simetria molecular e teoria de grupos

Simetria molecular e teoria de grupos Simetria molecular e teoria de grupos As propriedades de simetria das moléculas e como elas podem ser usadas para prever espectros vibracionais, hibridização, atividade óptica, etc. Grupo Pontual As moléculas

Leia mais

Quí. Xandão Monitora: Thamiris Gouvêa

Quí. Xandão Monitora: Thamiris Gouvêa Professores: Allan Rodrigues Xandão Monitora: Thamiris Gouvêa Isomeria espacial: óptica 19 set RESUMO Existem compostos químicos que apresentam atividade óptica, ou seja, são capazes de desviar o plano

Leia mais

Prof. Luiz F. Silva Jr - IQ-USP

Prof. Luiz F. Silva Jr - IQ-USP 5.1. Considerações Gerais 5.2. Análise Conformacional de Moléculas Acíclicas 5.3. Estabilidade Relativa dos Ciclo-alcanos: Tensão de Anel 5.4. Análise Conformacional de Ciclo-hexanos Leitura Recomendada:

Leia mais

Relatório: Proposta de Atividade Didática

Relatório: Proposta de Atividade Didática São Paulo, 9 de dezembro de 2008 QFL 5925 Prática de Ensino de Química e Bioquímica Relatório: Proposta de Atividade Didática Curso: QFL 2308 Introdução à Química Orgânica Aluna: Juliana Ribeiro Cordeiro

Leia mais

Química 12.º Ano Unidade 2 Combustíveis, Energia e Ambiente Carlos Alberto da Silva Ribeiro de Melo

Química 12.º Ano Unidade 2 Combustíveis, Energia e Ambiente Carlos Alberto da Silva Ribeiro de Melo Química 12.º Ano Unidade 2 Combustíveis, Energia e Ambiente Carlos Alberto da Silva Ribeiro de Melo Lição n.º 56 Sumário: Isomeria constitucional e estereoisomeria. COMPETÊNCIAS A PROMOVER ESTRATÉGIAS

Leia mais

Química Orgânica Ambiental

Química Orgânica Ambiental Química Orgânica Ambiental Aula 5 Estereoquímica Prof. Dr. Leandro Vinícius Alves Gurgel 1. Estereoquímica - Introdução No início do século XIX, o mineralogista francês Renè Hauy observou a existência

Leia mais

Universidade Federal de Ouro Preto Pré-Vestibular/ENEM Rumo à Universidade Campus João Monlevade ISOMERIA ÓPTICA

Universidade Federal de Ouro Preto Pré-Vestibular/ENEM Rumo à Universidade Campus João Monlevade ISOMERIA ÓPTICA ISOMERIA ÓPTICA Orientadora: Drª Lucília Alves Linhares Professor Monitor: Gabriel Silveira Características da Isomeria Óptica A Diferença fundamental entre os isômeros ópticos está na capacidade de desviar

Leia mais

Disciplina: SQM0485. Prof. Dr. Andrei Leitão

Disciplina: SQM0485. Prof. Dr. Andrei Leitão Disciplina: SQM0485 Prof. Dr. Andrei Leitão Isomeria constitucional 1. Isômeros são diferentes compostos com a mesma fórmula. 2. Isômeros constitucionais se diferem pela ordem de conexão dos átomos. Fórmula

Leia mais

Alcenos e Alcinos. Aula 5

Alcenos e Alcinos. Aula 5 Universidade Federal de Ouro Preto Alcenos e Alcinos Aula 5 Flaviane Francisco Hilário 1 1 Alcenos 1.1 - Estrutura Hidrocarbonetos cujas moléculas contêm ligação dupla carbono-carbono. (olefinas) Hidrocarbonetos

Leia mais

ISOMERIA. Prof. César Lourenço

ISOMERIA. Prof. César Lourenço ISOMERIA Prof. ésar Lourenço carbonos hidrogênios oxigênio O O 2 6 O 2 6 O Os compostos 3 2 O e 3 O 3 são ISÔMEROS ISÔMEROS são compostos diferentes que possuem a mesma fórmula molecular A este fenômeno

Leia mais

Alcenos e Alcinos. Aula 14

Alcenos e Alcinos. Aula 14 Universidade Federal de Ouro Preto Alcenos e Alcinos Aula 14 Flaviane Francisco Hilário 1 1 Alcenos 1.1 - Estrutura Hidrocarbonetos cujas moléculas contêm ligação dupla carbono-carbono. (olefinas) Hidrocarbonetos

Leia mais

Ciência que estuda a química da vida (características dos seres vivos)

Ciência que estuda a química da vida (características dos seres vivos) Ciência que estuda a química da vida (características dos seres vivos) Características dos seres vivos 1 - Complexidade química e organização microscópica Elementos químicos comuns C, O, N, H e P Grande

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Agropecuária. FCAV/ UNESP Jaboticabal. Tópicos Especiais em Estruturas de Biomoléculas em 3D

Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Agropecuária. FCAV/ UNESP Jaboticabal. Tópicos Especiais em Estruturas de Biomoléculas em 3D Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Agropecuária FCAV/ UNESP Jaboticabal Tópicos Especiais em Estruturas de Biomoléculas em 3D Estereoquímica, Propriedades Físicas e Atividade Biológica de Biomoléculas

Leia mais

HIDROCARBONETOS FUNÇÕES ORGÂNICAS

HIDROCARBONETOS FUNÇÕES ORGÂNICAS HIDROCARBONETOS FUNÇÕES ORGÂNICAS FUNÇÕES ORGÂNICAS O átomo de carbono: Apresenta capacidade singular de compartilhar elétrons com outros átomos de carbono formando ligações carbono-carbono estáveis. Permite

Leia mais

Organic Chemistry. 4 th Edition Paula Yurkanis Bruice. Irene Lee Case Western Reserve University Cleveland, OH 2004, Prentice Hall.

Organic Chemistry. 4 th Edition Paula Yurkanis Bruice. Irene Lee Case Western Reserve University Cleveland, OH 2004, Prentice Hall. Organic Chemistry 4 th Edition Paula Yurkanis Bruice Aula 5 Estereoquímica Arranjo de Átomos no Espaço Estereoquímica de Reações de Adição Irene Lee Case Western Reserve University eveland, O 2004, Prentice

Leia mais

4. Represente os isômeros geométricos do ácido butenodióico (ácido maléico cis) e (ácido fumárico trans).

4. Represente os isômeros geométricos do ácido butenodióico (ácido maléico cis) e (ácido fumárico trans). LISTA DE EXERÍIOS DE ISOMERIA ESPAIAL www.heltonsalles.com.br ISOMERIA GEOMÉTRIA 1. Quais são as condições necessárias para um composto apresentar isomeria geométrica? Represente os isômeros geométricos

Leia mais

Exercícios sobre isomeria espacial óptica

Exercícios sobre isomeria espacial óptica Exercícios sobre isomeria espacial óptica 01. (UERJ) A dopamina e a adrenalina são neurotransmissores que, apesar da semelhança em sua composição química, geram sensações diferentes nos seres humanos.

Leia mais

Química Orgânica I. ESTUDO DOS ALCANOS e CICLOALCANOS. Profa. Alceni Augusta Werle ProfaTânia Márcia Sacramento Melo

Química Orgânica I. ESTUDO DOS ALCANOS e CICLOALCANOS. Profa. Alceni Augusta Werle ProfaTânia Márcia Sacramento Melo Química Orgânica I ESTUDO DOS ALCANOS e CICLOALCANOS Profa. Alceni Augusta Werle ProfaTânia Márcia Sacramento Melo 1-Definição 2 2-Fórmula geral e ocorrência natural 3 Petróleo 4 Tabela 1: Frações constituintes

Leia mais

Universidade Estadual de Maringá Programa de Integração Estudantil PROINTE Preceptoria de Química Geral QUIG Cursos de Agronomia e Zootecnia

Universidade Estadual de Maringá Programa de Integração Estudantil PROINTE Preceptoria de Química Geral QUIG Cursos de Agronomia e Zootecnia Universidade Estadual de Maringá Programa de Integração Estudantil PROINTE Preceptoria de Química Geral QUIG Cursos de Agronomia e Zootecnia Exercícios: 1) Conceitue substâncias orgânicas e dê alguns exemplos.

Leia mais

O desenvolvimento de um polarímetro didático para o ensino de Isomeria Óptica.

O desenvolvimento de um polarímetro didático para o ensino de Isomeria Óptica. O desenvolvimento de um polarímetro didático para o ensino de Isomeria Óptica. Ana Cristina Sulzbach 1* (PG), Everton Lüdke 2 (PQ) anacristinasul@gmail.com 1 Universidade Federal de Santa Maria, Programa

Leia mais

Prof. Luiz F. Silva Jr - IQ-USP

Prof. Luiz F. Silva Jr - IQ-USP 7.1. Estereoisômeros e Moléculas Quirais 7.2. Atividade Óptica 7.3. Configuração Absoluta 7.4. Compostos Meso 7.5. Obtenção de Moléculas Enantiomericamente Puras 7.6. Quiralidade no Mundo Biológico Leitura

Leia mais

5.1 ISOMERISMO: ISÓMEROS CONSTITUCIONAIS E ESTEREOISÓMEROS

5.1 ISOMERISMO: ISÓMEROS CONSTITUCIONAIS E ESTEREOISÓMEROS DQ-FT-UNL QUÍMIA II RESUMS DE QUÍMIA RGÂNIA APÍTUL V JÃ PAUL NRNA 0 apítulo 5 ESTEREQUÍMIA MLÉULAS QUIRAIS 5. ISMERISM: ISÓMERS NSTITUINAIS E ESTEREISÓMERS. Isómeros são compostos diferentes que têm a

Leia mais

5. Análise Conformacional

5. Análise Conformacional 5. Análise Conformacional 5.1. Considerações Gerais 5.2. Análise Conformacional de Moléculas Acíclicas 5.3. Estabilidade Relativa dos Ciclo-alcanos: Tensão de Anel 5.4. Análise Conformacional de Ciclo-hexanos

Leia mais

Prova 3 Química QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE QUÍMICA. QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 4

Prova 3 Química QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE QUÍMICA. QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 4 Prova 3 QUESTÕES OBJETIVAS QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE QUÍMICA. UEM Comissão Central do Vestibular Unificado QUÍMICA 01 Assinale a alternativa incorreta.

Leia mais

Prova 3 Química QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE QUÍMICA. QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 1

Prova 3 Química QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE QUÍMICA. QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 1 Prova 3 QUESTÕES OBJETIVAS QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE QUÍMICA. UEM Comissão Central do Vestibular Unificado QUÍMICA 01 A quantidade de Na 2 CO 3.10H 2

Leia mais

Prova 3 Química QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE QUÍMICA. QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 2

Prova 3 Química QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE QUÍMICA. QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 2 Prova 3 QUESTÕES OBJETIVAS QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE QUÍMICA. UEM Comissão Central do Vestibular Unificado QUÍMICA 01 Considere que, a 25 o C, temos

Leia mais

Prova 3 Química QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE QUÍMICA. QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 3

Prova 3 Química QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE QUÍMICA. QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 3 Prova 3 QUESTÕES OBJETIVAS QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE QUÍMICA. UEM Comissão Central do Vestibular Unificado QUÍMICA 01 Assinale a alternativa correta.

Leia mais

ALQUENOS - REVISÃO. Bruice, P Vol. 1 cap.3 e 6 Carey Vol. 1 cap. 6 e 9

ALQUENOS - REVISÃO. Bruice, P Vol. 1 cap.3 e 6 Carey Vol. 1 cap. 6 e 9 ALQUENOS - REVISÃO Bruice, P Vol. 1 cap.3 e 6 arey Vol. 1 cap. 6 e 9 São compostos insaturados que possuem como grupo funcional o =. Estes compostos são ricos em elétrons, portanto reagem com reagentes

Leia mais

Solução Comentada Prova de Química

Solução Comentada Prova de Química 34. A histamina, estrutura mostrada abaixo, é uma substância orgânica que provoca inchaço e coceira, e que é liberada pelas células de defesa, quando somos picados por insetos. N NH 2 N H Se quisermos

Leia mais

Mestrado integrado em Engenharia do Ambiente Licenciatura Bolonha em Engenharia de Materiais. 1º Teste de Química Orgânica 27/04/2013

Mestrado integrado em Engenharia do Ambiente Licenciatura Bolonha em Engenharia de Materiais. 1º Teste de Química Orgânica 27/04/2013 Mestrado integrado em Engenharia do Ambiente Licenciatura Bolonha em Engenharia de Materiais 1º Teste de Química rgânica 7/04/013 esolução 1 composto A é responsável pelo aroma a anis. Escreva os contributores

Leia mais

Física Experimental IV FAP214

Física Experimental IV FAP214 Prof. Henrique Barbosa hbarbosa@if.usp.br Ramal: 6647 Ed. Basílio Jafet, sala 100 Física Experimental IV FAP214 www.dfn.if.usp.br/curso/labflex www.fap.if.usp.br/~hbarbosa Aula 2 e 3, Experiência 3 Birrefringência

Leia mais

ALCANOS E CICLO ALCANOS

ALCANOS E CICLO ALCANOS ALCANOS E CICLO ALCANOS INTRODUÇÃO Um grupo funcional é um grupo de átomos que tem um compostamento químico caracteristico em todas as moléculas que aparece. 30 milhões de compostos orgânicos A química

Leia mais

PLANO DE ESTUDO TRIMESTRE: 1º

PLANO DE ESTUDO TRIMESTRE: 1º C O L É G I O K E N N E D Y / R E D E P I T Á G O R A S PLANO DE ESTUDO TRIMESTRE: 1º PLANO DE ESTUDO Nº 03 PROFESSORA: Rose Barbosa DATA DA AVALIAÇÃO: 27/04/2018 DISCIPLINA : Química ANO/SÉRIE: 3º ANO

Leia mais

Ciência que estuda a química da vida (características dos seres vivos)

Ciência que estuda a química da vida (características dos seres vivos) Ciência que estuda a química da vida (características dos seres vivos) Características dos seres vivos Complexidade química e organização microscópica Elementos químicos comuns C, O, N, H e P Grande diversidade

Leia mais