Biomagnificação de metais pesados em áreas de mineração de carvão e os riscos a saúde humana e a vida silvestre
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1 Biomagnificação de metais pesados em áreas de mineração de carvão e os riscos a saúde humana e a vida silvestre Prof. Dr. JAIRO JOSÉ ZOCCHE (jjz@unesc.net) Universidade do Extremo Sul Catarinense Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais Laboratório de Ecologia de Paisagem e de Vertebrados
2 Jazidas de carvão no sul do Brasil Reservas: 32 bilhões t. 89,25% RS, 10,41% SC. O carvão responde por: 1% de todo o consumo Brasileira de energia e, Fonte: GOMES, A. P., FERREIRA, J. A. F., ALBUQUERQUE, L. F., et al. Carvão fóssil. Estud. av., May/Aug. 1998, vol.12, no.33, p ,3% de toda a energ. elétrica Nacional gerada (DNPM, 2001).
3 Mineração do carvão em Santa Catarina subsolo; Fonte:
4 A céu aberto; Fonte:
5 O carvão Mistura heterogenea complexa de componentes orgânicos e inorgânicos, que contém fases sólidas, líquidas e gasosas (Liu et al., 2005). contém um grande número de elementostraço, em concentrações e modos de ocorrência variáveis (Silva et al., 2011).
6 Origem dos elementos raros no carvão 1 Absorção pelas plantas que o originaram; 2 Concentração por sorção: a) Em solução aquosa, a partir da água em contato com o carvão já formado; b) No estado gasoso, a partir dos gases ao circularem através da matéria carbonosa; 3 Material mineral que se depositou juntamente com a matéria orgânica que originou o carvão.
7 O Problema...
8 Mineração de carvão a céu aberto em Siderópolis - SC Fonte:
9 Fonte: Zim-Alexandre (1999).
10 Fonte:
11 Fonte:
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14 Mineração do carvão em Santa Catarina Os rejeitos dos lavadores, depositados de forma inadequada durante décadas, geram DAM; Fonte: Fonte:
15 Mineração do carvão em Santa Catarina Rio Mãe Luzia Treviso/SC Passivo ambiental que causa danos aos recursos hídricos da região até hoje; Rio Bonito Lauro Muller/SC Fonte:
16 Mineração do carvão em Santa Catarina Em /3 do sistema hidrográfico (BHT, BHU e BHA) comprometido; Hoje - 2/3 do sistema hidrográfico está comprometido;
17 Mineração do carvão em Santa Catarina A água, solo e biota foram diretamente comprometidos em uma área que varia de a ha (Alexandre, 1999); Devido: à DAM gerada em 134 minas de carvão a céu aberto (área total de ha); 115 áreas de depósito resíduos (total de ha), 77 locais com lagoas ácidas (em 58 ha), e; centenas de minas subterrâneas (ABMC, 2008).
18 Mineração do carvão em Santa Catarina Carvão brasileiro contém uma quantidade considerável de pirita (Kalkreuth et al., 2006; Pires e Querol, 2004; Silva et al, 2011). Pirita em contato com a água gera peróxido de hidrogénio (H 2 O 2 ) (Borda et al., 2001, Cohn et al, 2005) e radicais hidroxila (OH ) (Cohn et al, 2004). A formação das espécies reativas de oxigênio (ROS), explica observações recentes de que as lamas aquosas da pirita degradam o RNA de leveduras, RNA ribossomal, e DNA (Cohn et al., 2006).
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21 Fonte: Google Earth
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23 7 cm
24 3,5 cm
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28 Seções transversais da raiz de Typha domingensis Pers. C, E (Área Controle) e D, F (Área Minerada). C-D: Detalhe do cilindro vascular e córtex (30 µm). E-F: detalhe dos polos de protoxilema (PX), metaxilema (MX), córtex (C), medula (M) e lacunas (L). (E-F: 10 µm).
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30 FITORREMEDIAÇÃO DE EFLUENTES DA EXPLOTAÇÃO DO CARVÃO: PODE A MACRÓFITA Eleocharis acutangula (RoxbScult) (Cyperaceae) SER CONSIDERADA UMA ESPÉCIE HIPERACUMULADORA DE METAIS PESADOS? Caroline Magagnin Zocche; Jairo José Zocche
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32 Tadarida brasiliensis Molossus molossus,
33 Cr, Ni, Cu e Pb do fígado de Molossus molossus Fe e Cu em Tadarida brasiliensis Significativamente mais elevados nas áreas mineradas do que na área controle
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37 Table 1. Activity of enzymes superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), glutathione peroxidase (GPx), levels of thiobarbituric acid-reactive substances (TBARS) and of sulphydryl and carbonyl groups in the leg muscle of Hypsiboas faber caught from an open cast coal mine and in the reference area (n=8), state of Santa Catarina, southern Brazil. Parameters Reference area means ± SEM Areas Coal mining area means ± SEM SULPHYDRYL (total thiol) ± ± 8.22 CARBONYL (nmol/mg protein) 3.96 ± ± 0.44 TBARS (nmol/mg protein) 0.50 ± 0.13 NS 0.45 ± 0.10 NS SOD (U/mg protein) 1.27 ± ± 0.63 CAT (U/mg protein) 7.20 ± 1.06 NS 9.12 ± 1.86 NS GPX(mmol/min/mg protein) 1.67 ± ± 1.31
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39 OBRIGADO!!
40 Referências GOMES, A. P., FERREIRA, J. A. F., ALBUQUERQUE, L. F., et al. Carvão fóssil. Estud. av., May/Aug. 1998, vol.12, no.33, p ISSN
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