Rede Social Lagoa. Diagnóstico Social de Lagoa 2011

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1 Rede Social Lagoa

2 Rede Social Lagoa Diagnóstico Social de Lagoa 2011 Diagnóstico Social de Lagoa

3 Rede Social Lagoa ÍNDICE GERAL I. Rede Social de Lagoa: Em cooperação, para o desenvolvimento Local 10 II. Metodologia 11 III. Constituição dos Grupos de Trabalho 13 IV. Caracterização do Concelho de Lagoa Caracterização geográfica População, Território e Habitação Segurança Educação Respostas Sociais Saúde Proteção Social Participação Cívica e Política Lazer e Atividades de Ocupação dos Tempos Livres Mercado de Trabalho Economia 80 V. Áreas Temáticas Educação 82 a. Principais Problemas e Fragilidades 82 b. Potencialidades, Oportunidades e Ameaças 82 i. Potencialidades 83 ii. Oportunidades 84 iii. Ameaças 84 c. Outros Problemas Identificados Pelo Grupo da Educação Respostas Sociais 86 a. Principais Problemas e Fragilidades 86 b. Potencialidades, Oportunidades e Ameaças 86 i. Potencialidades 86 ii. Oportunidades 87 iii. Ameaças 88 c. Outros Problemas Identificados Pelo Grupo das Respostas Sociais 88 Diagnóstico Social de Lagoa

4 3. Economia 90 a. Principais Problemas e Fragilidades 90 b. Potencialidades, Oportunidades e Ameaças 90 i. Potencialidades 90 ii. Oportunidades 91 iii. Ameaças Saúde 93 a. Principais Problemas e Fragilidades 93 b. Potencialidades, Oportunidades e Ameaças 93 i. Potencialidades 93 ii. Oportunidades 94 iii. Ameaças 94 c. Outros Problemas Identificados Pelo Grupo da Saúde Glossário Lista de siglas e abreviaturas Bibliografia Anexos 109 a. Anexo 1 Trabalho realizado pelo Grupo da Educação 110 b. Anexo 2 Trabalho realizado pelo Grupo das Respostas Sociais 184 c. Anexo 3 Trabalho realizado pelo Grupo da Economia 207 d. Anexo 4 Trabalho realizado pelo Grupo da Saúde 226 Rede Social Lagoa Diagnóstico Social de Lagoa

5 Rede Social Lagoa ÍNDICE DE GRÁFICOS, TABELAS E FIGURAS 1. Localização geográfica da Região do Algarve Localização geográfica do Concelho de Lagoa Delimitação administrativa do Concelho de Lagoa Panorama geral Evolução da população residente Alojamentos segundo o tipo de alojamento e a forma de ocupação dos alojamentos familiares Alojamentos segundo o tipo de alojamento Alojamentos familiares, segundo forma de ocupação Alojamentos familiares de residência habitual, segundo a existência de infraestruturas e o regime de propriedade Caracterização do parque habitacional propriedade do município de Lagoa (regime de renda apoiada) População residente nos bairros municipais segundo ocupação População residente nos bairros municipais segundo faixas etárias Famílias clássicas, segundo a sua dimensão População residente, segundo grupos etários e sexo Movimento natural da população População estrangeira em situação regular Casos identificados como sem abrigo, por freguesia Equipamentos de segurança no concelho de Lagoa Evolução do crime em Portugal Continental Evolução do crime Distrito de Faro Evolução do crime Concelho de Lagoa Evolução dos crimes registados Posto GNR Lagoa Posto GNR Carvoeiro Crimes registados Processos de promoção e proteção de crianças e jovens Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Lagoa População residente por nível de instrução mais elevado Evolução da taxa de analfabetismo em Portugal ( ) Evolução da taxa de retenção e desistência - Portugal Continental Evolução da taxa de retenção e desistência Algarve 28 Diagnóstico Social de Lagoa

6 29. Evolução da taxa de retenção e desistência Lagoa Resultados escolares Lagoa 2008/ Resultados escolares 2009/ Taxa de desistência por idades 2009/ Situações de absentismo CPCJ de Lagoa Estabelecimentos de ensino Equipamentos educativos Identificação dos estabelecimentos educativos com resposta pré-escolar Recursos educativos nas Escolas Básicas 2, 3 e Escola Secundária Educação Retrato geral Alunos (público e privado) 2008/ Educação Retrato geral Docentes 2008/ Crianças em Pré-Escolar por estabelecimento de ensino 2010/ Número de crianças e educadores no Pré-Escolar 2010/ Evolução do nº de crianças inscritas em Pré-Escolar Alunos matriculados 1º Ciclo 2010/ Evolução do número de crianças inscritas no 1º Ciclo Alunos matriculados 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico 2010/ Alunos matriculados Ensino Secundário 2010/ Alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente Caracterização dos Cursos de Educação e Formação 2010/ Cursos de Educação e Formação de Adultos 2010/ Cursos de Educação Extraescolar para adultos 2010/ Centro Novas Oportunidade Dados de janeiro Universidade Sénior de Lagoa caracterização das atividades Estabelecimentos com creche e berçário Respostas sociais para adultos / seniores, por freguesia Ano de início de funcionamento das creches, por freguesia Horário de funcionamento das creches Resposta social creche Nº de utentes e capacidade, por freguesia Taxa de cobertura do equipamento creche Resposta social Lar de Idosos Nº de utentes, capacidade e taxa de cobertura Resposta social Apoio Domiciliário Nº de utentes, capacidade, taxa de cobertura Munícipes com deficiência e/ou incapacidade, segundo instituição de Rede Social Lagoa Diagnóstico Social de Lagoa

7 acompanhamento Taxa de mortalidade padronizada pela idade Taxa de mortalidade infantil Risco de morrer até aos 5 anos Taxa de mortalidade padronizada por cancro da mama feminino antes dos 65 anos Taxa de mortalidade padronizada por cancro do colo do útero antes dos 65 anos Taxa de mortalidade padronizada por cancro do cólon e reto antes dos 65 anos Taxa de mortalidade por doença isquémica cardíaca antes dos 65 anos Taxa de mortalidade padronizada por AVC antes dos 65 anos Taxa de mortalidade padronizada por HIV/Sida antes dos 65 anos Taxa de mortalidade padronizada por suicídio antes dos 65 anos Taxa de mortalidade padronizada por doenças atribuídas ao álcool antes dos 65 anos Centros de saúde e extensões do concelho de Lagoa Distância, recursos humanos e utentes com/sem médico de família Distância do Centro de Saúde ao Hospital de referência População inscrita no ACES Barlavento, com e sem médico de família População inscrita ACES Barlavento e Centro de Saúde de Lagoa, segundo grupos etários População inscrita por programa de saúde, Lagoa Taxa de cobertura de saúde infantil e juvenil Taxa de cobertura de saúde do adulto e total Taxa de cobertura de planeamento familiar Grupo de apoio à saúde mental infantil GASMI Nº de crianças acompanhadas pela equipa de intervenção direta de Lagoa, segundo idade Unidade de cuidados continuados, de ambulatório e internamento Doentes acompanhados pela equipa de cuidados continuados de Lagoa, segundo faixa etária Mapa de edifícios do ACES Índice de envelhecimento por concelho do Barlavento Índice de dependência de jovens por concelho do Barlavento 57 Rede Social Lagoa Diagnóstico Social de Lagoa

8 89. Índice de dependência de idosos por concelho do Barlavento Índice de dependência total por concelho do Barlavento Taxa bruta de natalidade por concelho do Barlavento Taxa bruta de natalidade Barlavento Algarve Continente População inscrita no ACES Barlavento, por concelho, com e sem médico de família População inscrita no ACES Barlavento, por grupos etários, por concelho do Barlavento em Transportes escolares 2010/ Bolsas de estudo para alunos do ensino superior Serviços de ação social escolar Pré-Escolar e 1º Ciclo 2010/ Serviços de ação social escolar 2º e 3º Ciclo e Ensino Secundário 2010/ Apoios sociais atribuídos pelo município de Lagoa no âmbito do Fundo de Emergência Social Caracterização dos apoios sociais atribuídos pelo município de Lagoa no âmbito do Fundo de Emergência Social Programa Municipal de Apoio ao Arrendamento 2010 Caracterização dos beneficiários Indicadores de prestações sociais da Segurança Social Pensionistas de Segurança Social, segundo tipo de pensão Beneficiários do subsídio de desemprego, segundo sexo Subsídio parental inicial da Segurança Social, segundo sexo Beneficiários do subsídio de desemprego da Segurança Social, segundo idade comparação nacional e regional Beneficiários do rendimento social de inserção, segundo o sexo Beneficiários do rendimento social de inserção, segundo idade Participação política nas eleições legislativas Participação política nas eleições legislativas Participação dos encarregados de educação em reuniões de escola Ofertas de ocupação de férias escolares Identificação e avaliação dos espaços públicos por parte das juntas de freguesia Número de crianças e de pessoal nas atividades de tempos livres Trabalhadores por conta de outrem nos estabelecimentos segundo Rede Social Lagoa 63 Diagnóstico Social de Lagoa

9 setor de atividade e sexo Comparação nacional Trabalhadores por conta de outrem nos estabelecimentos, segundo nível de habilitações Comparação nacional Ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem nos estabelecimentos, segundo sexo Comparação nacional Ganho mensal dos trabalhadores por conta de outrem nos estabelecimentos, segundo nível de habilitações Continente e Algarve Ganho mensal dos trabalhadores por conta de outrem nos estabelecimentos, segundo nível de habilitações Lagoa Desempregados inscritos no Centro de Emprego, segundo os níveis de escolaridade Comparação nacional novembro Desempregados inscritos no Centro de Emprego, segundo o escalão etário comparação nacional Comparação nacional novembro Evolução do número de desempregados inscritos no Centro de Emprego Evolução do número de desempregados residentes na região do Algarve inscritos no Centro de Emprego Evolução do número de desempregados residentes em Lagoa inscritos no Centro de Emprego e Formação Profissional de Portimão Desempregados inscritos no Centro de Emprego, segundo sexo novembro 2011 Comparação nacional Indicadores de empresas Empresas (Sede), segundo o escalão de pessoal ao serviço, Rede Social Lagoa Diagnóstico Social de Lagoa

10 Rede Social Lagoa I REDE SOCIAL DE LAGOA EM COOPERAÇÃO, PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL O Programa de implementação da Rede Social, criado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 197/97, de 18 de novembro, prevê a criação de uma metodologia de trabalho a nível local baseada na facilitação de processos de planeamento que permitam a implementação de projetos sociais através da criação de planos de ação que contemplem a atuação dos diversos parceiros sociais intervenientes na dinâmica social dos concelhos, participantes ao longo de todo o processo de planeamento. A Rede Social de Lagoa, implementada em novembro de 2004, possui como princípios basilares a subsidiariedade e a participação das organizações e dos cidadãos no processo de renovação e inovação das intervenções sociais. Promotora do desenvolvimento social planeado, estratégico e participado, a Rede Social de Lagoa surge da perceção da indispensabilidade de se aumentar e melhorar o conhecimento das realidades locais, potenciando-se assim o trabalho social e o aproveitamento dos recursos existentes. Após sete anos de implementação da Rede Social em Lagoa, uma intervenção participada continua a constituir-se um desafio, registando-se, no entanto, bastantes experiências positivas que encorajam o prosseguimento desta via. Este diagnóstico constitui-se, assim, como um importante instrumento de análise das necessidades sociais do concelho, sendo uma ferramenta de apoio à tomada de decisão e ao planeamento estratégico de desenvolvimento do nosso concelho. Diagnóstico Social de Lagoa

11 Rede Social Lagoa II METODOLOGIA O Diagnóstico Social de Lagoa foi elaborado a partir de uma linha metodológica cuja finalidade é promover a participação ativa dos diversos parceiros sociais que constituem o Conselho Local de Ação Social de Lagoa (CLAS de Lagoa). A utilização de uma metodologia participativa de implementação de projetos promove a circulação de informação e de conhecimento, facilitando o envolvimento e participação dos diversos atores sociais ao longo das diferentes fases do procedimento. Tendo por base a metodologia de planeamento MAPA Método de Planeamento e Avaliação, uma metodologia integrada e participativa que permite a articulação entre as diversas fases do Projeto (diagnóstico, planeamento e avaliação) (Shiefer, Dobel, Batista, Dobel, Nogueira & Teixeira, 2006), o Diagnóstico Social de Lagoa foi elaborado a partir da utilização de técnicas participativas de diagnóstico. Neste sentido, foram realizados 5 (cinco) Workshops de Planeamento Participado onde participaram ativamente os parceiros sociais que constituem o CLAS de Lagoa. Estas sessões participativas de planeamento e diagnóstico contribuíram para a elevação dos níveis de participação e debate da fase de diagnóstico, fortalecendo-se assim o trabalho em rede. Foi aplicada a técnica Nuvem de Problemas que permitiu identificar as problemáticas sociais percecionadas no concelho, resultando a definição das seguintes áreas temáticas: Planeamento, Monitorização e Avaliação Integrados; Educação; Economia; Saúde; Respostas Sociais. Em sede de Workshop, procedeu-se à constituição de 4 (quatro) Grupos de Trabalho, cada um responsável por uma área temática, nomeando-se para cada um uma Entidade Coordenadora incumbida da sua dinamização. Diagnóstico Social de Lagoa

12 Os Grupos de Trabalho tornaram-se responsáveis pela recolha estatística e pesquisa documental relativa a cada uma das áreas temáticas, bem como a realização da análise SWOT, ou seja, a identificação das potencialidades, fragilidades, ameaças e oportunidades, relativas a cada uma das áreas definidas, tratando-se de atores privilegiados, conhecedores da realidade local. Relativamente ao Planeamento, Monitorização e Avaliação Integrados, o Núcleo Executivo, sendo o órgão técnico-operativo da Rede Social de Lagoa, ficou encarregue de desenvolver um Sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social que se constitua como um instrumento técnico de gestão do funcionamento e de mensuração do impacto das ações do Programa. A par com estas atividades e com o objetivo de promover a participação e o trabalho em Rede, o Núcleo Executivo promoveu a realização de Reuniões com as Coordenadoras dos Grupos de Trabalho e com os Presidentes das Juntas de Freguesia. Este documento consiste na compilação dos contributos de todos os parceiros que constituem o CLAS de Lagoa na identificação das problemáticas sociais do concelho, sendo que em anexo são apresentados os documentos realizados pelos quatro Grupos de Trabalho onde poderá ser observada uma caracterização mais profunda de cada um dos eixos de intervenção. Rede Social Lagoa Diagnóstico Social de Lagoa

13 Rede Social Lagoa III CONSTITUIÇÃO DOS GRUPOS DE TRABALHO EDUCAÇÃO ENTIDADE COORDENADORA Escola Internacional do Algarve Entidades representadas Escola Internacional do Algarve Câmara Municipal de Lagoa ADR Quinta de S. Pedro Agrupamento de Escolas Rio Arade PIEC CAI Ferragudo Centro Popular de Lagoa CPCJ de Lagoa Associação Academia Cultural Sénior de Lagoa Agrupamento PAMOL Direcção Regional de Educação do Algarve Diagnóstico Social de Lagoa

14 Rede Social Lagoa RESPOSTAS SOCIAIS ENTIDADE COORDENADORA Santa Casa Misericórdia de Estombar Entidades representadas Santa Casa da Misericórdia de Estombar Câmara Municipal de Lagoa ACD CHE Lagoense ADR Quinta de S. Pedro Centro de Apoio Social de Carvoeiro Centro de Apoio Social de Porches CAI Ferragudo Centro Popular de Lagoa Sociedade Boa União Parchalense CPCJ de Lagoa Diagnóstico Social de Lagoa

15 Rede Social Lagoa SAÚDE ENTIDADE COORDENADORA CPCJ de Lagoa Entidades representadas CPCJ de Lagoa Câmara Municipal de Lagoa Freguesia de Lagoa APDPK Ass. Portuguesa Doentes Parkinson ACES Algarve II Barlavento - Centro de Saúde de Lagoa Centro Popular de Lagoa CHBA Centro Hospitalar Barlavento Algarvio Associação dos Dadores de Sangue Diagnóstico Social de Lagoa

16 Rede Social Lagoa ECONOMIA ENTIDADE COORDENADORA Junta de Freguesia de Lagoa Entidades representadas Freguesia de Lagoa Câmara Municipal de Lagoa GABINAE, Lda Freguesia de Estombar Freguesia de Ferragudo Freguesia de Parchal Freguesia de Porches Diagnóstico Social de Lagoa

17 Rede Social Lagoa IV CARACTERIZAÇÃO DO CONCELHO DE LAGOA 1. CARACTERIZAÇÃO GEOGRÁFICA Situado na Região do Algarve, geograficamente, o Concelho de Lagoa situa-se a 50Km da cidade de Faro, capital do Distrito, em pleno Barlavento Algarvio. A sua área total é de 88,3 Km 2 e, segundo dados do INE referentes ao ano de 2011, residem no concelho pessoas. 1 LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA REGIÃO DO ALGARVE 2 LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DO CONCELHO DE LAGOA Diagnóstico Social de Lagoa

18 Constituído por seis freguesias (Lagoa, Porches, Parchal, Carvoeiro, Ferragudo e Estombar), o concelho apresenta uma densidade populacional de 260,29 hab/km 2. Rede Social Lagoa 3 DELIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA DO CONCELHO DE LAGOA 2. POPULAÇÃO, TERRITÓRIO E HABITAÇÃO 4 PANORAMA GERAL ANO UNIDADE PORTUGAL CONTINENTAL ALGARVE LAGOA Área Total Km ,3 4996,0 88,3 População residente 2011 Nº Densidade Populacional 2011 Hab/Km 2 112,78 90,27 260,29 Nados Vivos 2009 Nº Taxa de crescimento efetivo 2009 % 0,09 0,91 2,02 Taxa de crescimento natural 2009 % -0,05 0,02 0,11 Índice de longevidade 2009 Nº 46,8 47,9 46,9 Fonte: INE, 2010 e INE, 2011 Diagnóstico Social de Lagoa

19 Rede Social Lagoa 5 EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE ANO REGIÃO CONTINENTE ALGARVE LAGOA Fonte: INE, 2011, INE, 2001; INE, ALOJAMENTOS SEGUNDO O TIPO DE ALOJAMENTO E A FORMA DE OCUPAÇÃO DOS ALOJAMENTOS FAMILIARES ANO 2011 TIPO DE ALOJAMENTO ZONA GEOGRÁFICA TOTAL TOTAL CLÁSSICO FAMILIAR NÃO FORMAS DE OCUPAÇÃO CLÁSSICO RESIDÊNCIA RESIDÊNCIA HABITUAL SECUNDÁRIA VAGO COLETIVO PORTUGAL ALGARVE LAGOA Fonte: INE, ALOJAMENTOS SEGUNDO O TIPO DE ALOJAMENTO ANO 2011 ZONA GEOGRÁFICA TOTAL FAMILIAR TIPO DE ALOJAMENTO COLETIVO PORTUGAL ALGARVE LAGOA Fonte: INE, 2011 Diagnóstico Social de Lagoa

20 ZONA GEOGRÁFICA COM ÁGUA CANALIZADA SEM ÁGUA CANALIZADA COM SISTEMA SEM SISTEMA COM INSTALAÇÃO SEM INSTALAÇÃO PROPRIETÁRIO OU COPROPRIETÁ RIO ARRENDAMEN TO OU SUBARRENDA MENTO OUTROS Rede Social Lagoa 8 ALOJAMENTOS FAMILIARES, SEGUNDO FORMA DE OCUPAÇÃO ANO 2011 PORTUGAL ALGARVE 19% 13% 68% RESIDÊNCIA HABITUAL RESIDÊNCIA SECUNDÁRIA VAGO 40% 13% 47% RESIDÊNCIA HABITUAL RESIDÊNCIA SECUNDÁRIA VAGO LAGOA 46% 9% 45% RESIDÊNCIA HABITUAL RESIDÊNCIA SECUNDÁRIA VAGO Fonte: INE, ALOJAMENTOS FAMILIARES DE RESIDÊNCIA HABITUAL, SEGUNDO A EXISTÊNCIA DE INFRAESTRUTURAS E O REGIME DE PROPRIEDADE ANO 2011 ÁGUA SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS INSTALAÇÃO DE BANHO OU DUCHE REGIME DE PROPRIEDADE TOTAL PORTUGAL ALGARVE LAGOA Fonte: INE, 2011 Diagnóstico Social de Lagoa

21 Rede Social Lagoa 10 CARACTERIZAÇÃO DO PARQUE HABITACIONAL PROPRIEDADE DO MUNICIPIO DE LAGOA (REGIME DE RENDA APOIADA) 2011 ANO Nº TOTAL DE FOGOS Nº TOTAL DE MORADORES IDADE MÉDIA DOS MORADORES ,75 MÉDIA DOS RENDIMENTOS MENSAIS PER CAPITA DOS AGREGADOS FAMILIARES ,29 Fonte: Grupo da Economia Rede Social de Lagoa (Anexo3) 11 POPULAÇÃO RESIDENTE NOS BAIRROS MUNICIPAIS OCUPAÇÃO ANO 2009 Fonte: Grupo da Economia Rede Social de Lagoa (Anexo 3) 12 POPULAÇÃO RESIDENTE NOS BAIRROS MUNICIPAIS FAIXAS ETÁRIAS ANO 2009 Fonte: Grupo da Economia Rede Social de Lagoa (Anexo 3) Diagnóstico Social de Lagoa

22 Rede Social Lagoa 13 FAMÍLIAS CLÁSSICAS, SEGUNDO A SUA DIMENSÃO ANO 2011 ZONA GEOGRÁFICA FAMÍLIAS CLÁSSICAS SEGUNDO A DIMENSÃO (PESSOAS RESIDENTES) COM 5 OU TOTAL COM 1 COM 2 COM 3 COM 4 MAIS Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % PORTUGAL , , , , ,5 ALGARVE , , , ,2 LAGOA , , , , ,5 Fonte: INE, POPULAÇÃO RESIDENTE, SEGUNDO GRUPOS ETÁRIOS E SEXO ANO 2011 ZONA GEOGRÁFICA TOTAL 0-14 ANOS ANOS HM H M HM H M HM H M Nº % Nº % Nº % PORTUGAL , , ALGARVE , , LAGOA , , (CONTINUA) ANOS 65 OU MAIS ZONA GEOGRÁFICA HM H M HM H M Nº % Nº Nº Nº % Nº Nº PORTUGAL , , ALGARVE , , LAGOA , , Fonte: INE, 2011 Diagnóstico Social de Lagoa

23 Rede Social Lagoa 15 MOVIMENTO NATURAL DA POPULAÇÃO Fonte: INE, 2007; INE 2008; INE 2009; INE POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM SITUAÇÃO REGULAR REGIÃO ANO PORTUGAL ALGARVE LAGOA Fonte: SEFSTAT Portal de Estatística ( 17 CASOS IDENTIFICADOS COMO SEM ABRIGO, POR FREGUESIA 2011 FREGUESIA Nº CARVOEIRO 1 ESTOMBAR 10 FERRAGUDO 1 LAGOA 1 PARCHAL 0 PORCHES 0 NÓMADA 13 TOTAL 26 Fonte: Grupo da Economia, Rede Social de Lagoa (Anexo 3) Diagnóstico Social de Lagoa

24 Rede Social Lagoa 3. SEGURANÇA 18 EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA NO CONCELHO DE LAGOA NÚMEROS DE POSTOS DA GNR 2 ÁREA DE AÇÃO DOS POSTOS 88,3Km 2 NÚMERO DE AGENTES AO SERVIÇO 56 NÚMERO DE HABITANTES POR AGENTE 444 Fonte: GNR Silves, EVOLUÇÃO DO CRIME EM PORTUGAL CONTINENTAL Portugal Continental Portugal Continental Fonte: Diagnóstico Local de Segurança, 2010 Lagoa 20 EVOLUÇÃO DO CRIME DISTRITO DE FARO Faro Faro Fonte: Diagnóstico Local de Segurança, Lagoa Diagnóstico Social de Lagoa

25 Rede Social Lagoa 21 EVOLUÇÃO DO CRIME CONCELHO DE LAGOA Lagoa Lagoa Fonte: Diagnóstico Local de Segurança, Lagoa 22 EVOLUÇÃO DOS CRIMES REGISTADOS POSTO GNR LAGOA / POSTO GNR CARVOEIRO DATA POSTO GNR GNR Lagoa GNR Carvoeiro Total Entre 01/01/2009 e 30/09/ Entre 01/01/2010 e 30/09/ Fonte: GNR Silves 23 CRIMES REGISTADOS 2009 TIPO DE CRIME REGIÃO PORTUGAL CONTINENTAL ALGARVE LAGOA CRIMES CONTRA AS PESSOAS CRIMES CONTRA O PATRIMÓNIO CRIMES CONTRA A VIDA EM SOCIEDADE CRIMES CONTRA O ESTADO LEGISLAÇÃO AVULSA TOTAL DE LESADOS / OFENDIDOS Fonte: SIEJ ( Diagnóstico Social de Lagoa

26 Rede Social Lagoa 24 PROCESSOS DE PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS COMISSÃO DE PROTECÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS DE LAGOA 2010 PROBLEMÁTICA EXPOSIÇÃO A MODELOS DE COMPORTAMENTO DESVIANTE NEGLIGÊNCIA MAUS TRATOS PSICOLÓGICOS / ABUSO EMOCIONAL MAUS TRATOS FÍSICOS EXERCÍCIO ABUSIVO DA AUTORIDADE INGESTÃO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS ABANDONO ESCOLAR PRÁTICA QUALIFICADA DE CRIME TOTAL DE PROCESSOS POR FAIXA ETÁRIA FAIXA ETÁRIA Nº DE PROCESSOS Nº DE PROCESSOS Nº DE PROCESSOS Nº DE PROCESSOS Nº DE PROCESSOS Nº DE PROCESSOS Nº DE PROCESSOS Nº DE PROCESSOS Nº DE PROCESSOS de 15 anos TOTAL Fonte: Grupo da Educação Rede Social de Lagoa (Anexo 1) Diagnóstico Social de Lagoa 2011

27 4. EDUCAÇÃO Rede Social Lagoa 25 POPULAÇÃO RESIDENTE POR NÍVEL DE INSTRUÇÃO MAIS ELEVADO NÍVEL DE INSTRUÇÃO POPULAÇÃO RESIDENTE (2011) Nº % Sem qualificação académica ,55 Ensino Básico - 1º ciclo ,35 Ensino Básico 2º ciclo ,86 Ensino Básico 3º ciclo ,2 Ensino Secundário ,21 Pós - Secundário 514 2,24 Superior ,59 Total Fonte: INE, EVOLUÇÃO DA TAXA DE ANALFABETISMO EM PORTUGAL TAXA ANALFABETISMO 1991 TAXA DE ANALFABETISMO 2001 PORTUGAL CONTINENTAL 10,9 % 8,9 % ALGARVE 14,2 % 10,4 % LAGOA 10,6 % 9,5 % PORTIMÃO 11,8 % 8,8 % SILVES 18,5 % 13,7 % ALBUFEIRA 12,2 % 7,7 % Fonte: Grupo da Educação Rede Social de Lagoa (Anexo 1.) 27 EVOLUÇÃO DA TAXA DE RETENÇÃO E DESISTÊNCIA PORTUGAL CONTINENTAL Fonte: Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação (2011) Diagnóstico Social de Lagoa

28 28 EVOLUÇÃO DA TAXA DE RETENÇÃO E DESISTÊNCIA - ALGARVE Rede Social Lagoa Fonte: Gabinete de Estatística e Planeamento de Educação (2011) 29 EVOLUÇÃO DA TAXA DE RETENÇÃO E DESISTÊNCIA LAGOA / / / / / /09 E.B. 1º Ciclo 8,4 7,3 5,7 2,8 3,5 4,6 E.B. 2º Ciclo 18,2 11,9 10,2 9,5 11,6 7,4 E.B. 3º Ciclo 20,4 20,7 21,4 16,4 14,7 14,1 Ensino Secundário 40,1 43,6 39,6 25,6 26,4 23 Fonte: Gabinete de Estatística e Planeamento de Educação (2011) 30 RESULTADOS ESCOLARES /2009 UNIDADE % TAXA PRÉ- ESCOLARIZAÇÃO ENSINO BÁSICO TAXA BRUTA DE ESCOLARIZAÇÃO ENSINO SECUNDÁRIO TAXA DE RETENÇÃO E DESISTÊNCIA ENSINO BÁSICO 1ºC 2ºC 3ºC ENSINO SECUNDÁRIO CONTINENTE 83,2 131,0 149,2 3,4 7,5 13,8 18,7 ALGARVE 75,2 143,7 150,9 5,2 10,9 17,4 20 LAGOA 82,2 131,2 53,9 4,6 7,4 14,1 23 Fonte: Gabinete de Estatística e Planeamento de Educação (2011) Diagnóstico Social de Lagoa

29 Rede Social Lagoa 31 RESULTADOS ESCOLARES 2009/2010 LOCAL 1º CICLO ENSINO BÁSICO TAXA DE RETENÇÃO DESISTÊNCIA 2º CICLO ENSINO BÁSICO TAXA DE RETENÇÃO DESISTÊNCIA 3º CICLO ENSINO BÁSICO TAXA DE RETENÇÃO DESISTÊNCIA ENSINO SECUNDÁRIO TAXA DE RETENÇÃO DESISTÊNCIA NACIONAL 3,8% 8% 12,6% 34,9% ALGARVE 5,99% 13,5% 16,7% 42,5% LAGOA 5,5% 11% 14% 16% Fonte: Grupo da Educação Rede Social de Lagoa (Anexo 1) 32 TAXA DE DESISTÊNCIA POR IDADES 2009/2010 IDADES NACIONAL CONCELHO 14 Anos* 1,8% 15,3% 15 Anos** 9,3% 17,4% 16 Anos*** 13,1% 34,1% Fonte: Grupo da Educação Rede Social de Lagoa(Anexo 1) *14 Anos - % de alunos matriculados no sistema de ensino aos 14 anos em 2008/2009 e que não se matricularam no sistema em 2009/2010. **15 Anos - % de alunos matriculados no sistema de ensino aos 15 anos em 2008/2009 e que não se matricularam no sistema em 2009/2010. ***16 Anos - % de alunos matriculados no sistema de ensino aos 14 anos em 2008/2009 e que não se matricularam no sistema em 2009/2010. Diagnóstico Social de Lagoa

30 Rede Social Lagoa 33 SITUAÇÕES DE ABSENTISMO CPCJ DE LAGOA 2009 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS 1ºCICLO 2º CICLO 3º CICLO CEF ENSINO SECUNDÁRIO AGRUPAMENTO RIO ARADE AGRUPAMENTO PADRE ANTÓNIO MARTINS OLIVEIRA OUTROS CONCELHOS TOTAL Nº DE ALUNOS MATRICULADOS TAXA DE ABSENTISMO % 1.0% - Fonte: Grupo da Educação, Rede Social de Lagoa (Anexo 1) 34 ESTABELECIMENTOS DE ENSINO Ano Letivo LOCAL 2005/ / / /09 Público Privado Público Privado Público Privado Público Privado CONTINENTE ALGARVE LAGOA TOTAL LAGOA Fonte: Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação Diagnóstico Social de Lagoa

31 Rede Social Lagoa 35 EQUIPAMENTOS EDUCATIVOS Legenda: Centro Novas Oportunidades Creches (9) Jardins-de-infância (13) Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico (9) Escolas do 2º/3º Ciclos do Ensino Básico (3) Escolas Secundárias (1) Fonte: Grupo da Educação Rede Social de Lagoa (Anexo 1) Diagnóstico Social de Lagoa

32 Rede Social Lagoa 36 IDENTIFICAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS EDUCATIVOS COM RESPOSTA PRÉ- ESCOLAR ESTABELECIMENTO GESTÃO LOCALIDADE FREGUESIA SERVIÇOS INTEGRADOS A Colmeia CPL IPSS Lagoa Lagoa BE; CR; PE; ATL; CAF Centro Paroquial de Estômbar Ché-Bebé - CHE Lagoense IPSS Estombar Estombar BE; CR; PE; ATL IPSS Parchal Parchal BE; CR; PE; ATL; CAF O Necas Privado Parchal Parchal BE; CR; PE; ATL Escola Internacional do Algarve Privado Lagoa Lagoa PE; 1C; 2C; 3C; ES Jardim-de-infância de Carvoeiro Jardim-de-infância de Estômbar EB 1 de Ferragudo /JI Ferragudo EB 1 de Lagoa / JI de Lagoa EB 1 da Mexilhoeira da Carregação / JI da Mexilhoeira da Carregação Jardim-de-infância do Parchal nº 1 Jardim-de-infância do Parchal nº 2 Jardim-de-infância do Porches Público Carvoeiro Carvoeiro PE Público Estômbar Estômbar PE Público Ferragudo Ferragudo PE; 1C Público Lagoa Lagoa PE; 1C Público Mexilhoeira da Carregação Estômbar PE; 1C Público Parchal Parchal PE Público Parchal Parchal PE Público Porches Porches PE Fonte: Grupo da Educação Rede Social de Lagoa (Anexo 1) Legenda: Berçário (BE); Creche (CR); Pré-escolar (PE); Atividades Tempos Livres (ATL); Componente de Apoio à Família (CAF); 1º Ciclo (1C); 2º Ciclo (2C); 3º Ciclo (3C); Ensino Secundário Diagnóstico Social de Lagoa

33 Aula Polivalente EVT Música Informática Laboratórios Coberto Descoberto Equipamento Lúdico Biblioteca Auditório Pavilhão Desportivo Salas de desporto Nº de Campos de Jogos Balneário Refeitórios Rede Social Lagoa 37 RECURSOS EDUCATIVOS DAS ESCOLAS BÁSICAS 2, 3 E ESCOLAS SECUNDÁRIAS Nº de Salas Recreio Estabelecimento EB 2,3 Jacinto Correia Sim Sim Sim EB 2,3 Prof. João Conim NA Sim Sim 1 NA 2 NA 1 B B EB 2,3 Rio Arade Escola Internacional do Algarve 16 NA NA Sim NA NA Sim Sim Sim ESPAMOL Sim Sim NA Fonte: Grupo da Educação, Rede Social de Lagoa (Anexo 1) Legenda: NA Não aplicável B - Bom Diagnóstico Social de Lagoa 2011

34 Rede Social Lagoa 38 EDUCAÇÃO RETRATO GERAL ALUNOS (PÚBLICO E PRIVADO) ANO LETIVO 2008/2009 EDUCAÇÃO PRÉ - ESCOLAR ENSINO BÁSICO* 1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO ENSINO SECUNDÁRIO* Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % CONTINENTE , , , , ,48 ALGARVE , , , , ,1 LAGOA , , , , ,68 Fonte: Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação (2011) 39 EDUCAÇÃO RETRATO GERAL - DOCENTES ANO LETIVO 2008/2009 CONTINENTE ALGARVE LAGOA EDUCAÇÃO PRÉ- ESCOLAR Fonte: Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação (2011) *Nota: Inclui Ensino Regular, Cursos CEF, Processo RVCC, Cursos profissionais e Cursos EFA ENSINO BÁSICO ENSINO BÁSICO - 3º CICLO E ENSINO 1º Ciclo 2º Ciclo SECUNDÁRIO EDUCAÇÃO ESPECIAL ESCOLAS PROFISSIONAIS Público Privado Púbico Privado Púbico Privado Público Privado Público Privado TOTAL LAGOA Diagnóstico Social de Lagoa 2011

35 40 CRIANÇAS EM PRÉ-ESCOLAR POR ESTABELECIMENTO DE ENSINO 2010/2011 Rede Social Lagoa CONCELHO GESTÃO JARDIM DE INFÂNCIA NÚMERO DE CRIANÇAS 3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS 6 ANOS SALAS TOTAL CRIANÇAS LISTA DE ESPERA LAGOA PÚBLICO J.I. de Estombar J.I. de M.Carregação J.I. de Parchal * J.I. de Parchal * J.I. de Ferragudo * J.I. de Lagoa J.I. de Carvoeiro J.I. de Porches Sub - Total LAGOA PRIVADO S/ FINS LUCRATIVOS A Colmeia Centro Paroquial de Estombar CHE-Bébé LAGOA Sub-Total PRIVADO C/ FINS Escola Internacional do Algarve LUCRATIVOS Sub-Total Total Fonte: Grupo da Educação Rede Social de Lagoa (Anexo 1) Diagnóstico Social de Lagoa 2011

36 Rede Social Lagoa 41 NÚMERO DE CRIANÇAS E EDUCADORES NO PRÉ-ESCOLAR 2010/2011 GESTÃO JARDIM DE INFÂNCIA FREGUESIA MATRICULADOS POR IDADE 3 A 4 A 5 A 6 A TOTAL DOCENTES E NÃO DOCENTES EDUCA DORES/ AS AUXILIA RES Nº DE SALAS DE ATIVIDADE RÁCIO CRIANÇAS POR SALA RÁCIO CRIANÇAS POR EDUCADOR CAPACIDADE TAXA DE OCUPAÇÃO PRIVADO S/ FINS LUCRATIVOS PRIVADO S/ FINS LUCRATIVOS A Colmeia C. P. Estombar Lagoa PRIVADO S/ FINS LUCRATIVOS Ché-bebé Parchal % Estombar % % PRIVADO COM FINS LUCRATIVOS E.I. do Algarve Lagoa % PÚBLICO JI de Carvoeiro Carvoeiro ** 1 20* 20* % PÚBLICO JI de Estombar Estombar PÚBLICO JI de Ferragudo Ferragudo % % PÚBLICO PÚBLICO PÚBLICO PÚBLICO JI de Lagoa JI da Mex. da Carregação JI do Parchal nº 1 JI do Parchal nº 2 Lagoa % Estombar % Parchal % Parchal % PUBLICO JI do Porches Porches % Total Fonte: Grupo da Educação Rede Social de Lagoa (Anexo 1) % Diagnóstico Social de Lagoa 2011

37 Nº DE ALUNOS Rede Social Lagoa 42 EVOLUÇÃO DO Nº DE CRIANÇAS INSCRITAS EM PRÉ-ESCOLAR PÚBLICO PRIVADO / / / /2011 ANO LETIVO Fonte: Grupo da Educação Rede Social de Lagoa (Anexo 1) 43 ALUNOS MATRICULADOS 1º CICLO 2010/2011 ENSINO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Escolas 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano Total Alunos Alunos Alunos Alunos Alunos Turmas PÚBLICO PADRE ANTÓNIO MARTINS DE OLIVEIRA EB 1 de Carvoeiro EB 1 de Lagoa EB 1 de Porches EB 1 de Vale D el Rei SUB TOTAL EB 1 Ferragudo PÚBLICO RIO ARADE EB 1 Estômbar EB 1 Mexilhoeira da Carregação EB 1 Parchal Sub-Total Privado Sub-Total Escola Internacional do Algarve Total Fonte: Grupo da Educação, Rede Social de Lagoa (Anexo 1) Diagnóstico Social de Lagoa

38 PRIVADO PÚBLICO PÚBLICO ENSINO AGRUPAMENTO ALUNOS TURMAS ALUNOS TURMAS ALUNOS TURMAS ALUNOS TURMAS ALUNOS TURMAS ALUNOS TURMAS Nº DE ALUNOS Rede Social Lagoa 44 EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE CRIANÇAS INSCRITAS NO 1º CICLO / / / / /11 ANO LETIVO Privado Público Fonte: Grupo da Educação Rede Social de Lagoa (Anexo 1) 45 ALUNOS MATRICULADOS 2º E 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO 2010/2011 5º ANO 6ºANO 7ºANO 8ºANO 9ºANO TOTAL ESCOLAS PADRE ANTÓNIO MARTINS DE OLIVEIRA EB 2, 3 Jacinto Correia ESPAMOL PIEF 6 1 PIEF SUB TOTAL RIO ARADE EB 2, 3 Prof. João Conim EB 2,3 Rio Arade SUB TOTAL ESCOLA INTERNACIONAL DO ALGARVE TOTAL 2º CICLO 3º CICLO ALUNOS TURMAS ALUNOS TURMAS Fonte: Grupo da Educação Rede Social de Lagoa (Anexo 1) Diagnóstico Social de Lagoa

39 ALUNOS TURMAS ALUNOS TURMAS ALUNOS TURMAS ALUNOS TURMAS ALUNOS TURMAS ALUNOS TURMAS ALUNOS TURMAS Rede Social Lagoa 46 ALUNOS MATRICULADOS ENSINO SECUNDÁRIO 2010/2011 LOCALIDADE ESCOLA CURSOS GERAIS 10º 11º 12º SUB TOTAL ALUNOS CURSOS PROFISSIONAIS 10º 11º 12º SUB TOTAL ALUNOS TOTAL LAGOA ESPAMOL LAGOA ESCOLA INTERNACIONAL DO ALGARVE TOTAL ALUNOS TURMAS ALUNOS TURMAS Fonte: Grupo da Educação Rede Social de Lagoa (Anexo 1) Diagnóstico Social de Lagoa 2011

40 47 ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARATÉR PERMANENTE Rede Social Lagoa AGRUPAMENTO DE ESCOLAS PRÉ- ESCOLAR 1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO ENSINO SECUNDÁRIO TOTAL ALUNOS C/ NEE cp TOTAL ALUNOS AE % DE ALUNOS COM NEE cp PADRE ANTÓNIO MARTINS DE OLIVEIRA ,3 RIO ARADE ,4 ESCOLA INTERNACIONAL DO ALGARVE TOTAL ,6% ,9% Fonte: Grupo da Educação, Rede Social de Lagoa (Anexo 1) 48 CARACTERIZAÇÃO DO CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO 2010/2011 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS RIO ARADE ESCOLA E.B. 2, 3 Prof. João Cónim E.B. 2, 3 Rio Arade CURSO TIPO Nº DE ALUNOS Serviço de Bar Tipo 2 2º ano 12 Operador de Manutenção de Campos de Golf Tipo 2 1º ano 17 Empregado de Mesa Tipo 2 2º ano 10 Cozinha Tipo 3 1º Ano 14 EB 2,3 Jacinto Correia Serviço de Bar e Cafetaria Tipo 2 2º Ano 12 Empregado Comercial Tipo 3 1º Ano 14 PADRE ANTÓNIO MARTINS DE OLIVEIRA ESPAMOL Instalação e Reparação de Computadores Operador de Manutenção de Campos de Golf Cuidados e Estética do Rosto e do Corpo Tipo 2 1º Ano 22 Tipo 2 2º Ano 8 Tipo 2 1º ano 21 Cuidados e Estética do Rosto e do Corpo Tipo 2 2º ano 11 Fonte: Grupo da Educação Rede Social de Lagoa (Anexo 1) Diagnóstico Social de Lagoa

41 49 CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS 2010/2011 Rede Social Lagoa NÍVEL LOCAL Nº FORMANDOS CURSOS EFA B3 Secundário EB 2,3 Rio Arade 11 ESPAMOL 28 SUB-TOTAL 39 ESPAMOL 74 SUB-TOTAL 74 TOTAL 113 Fonte: Grupo da Educação, Rede Social de Lagoa (Anexo 1) 50 CURSOS DE EDUCAÇÃO EXTRAESCOLAR PARA ADULTOS 2010/2011 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS RIO ARADE AGRUPAMENTO DE ESCOLAS PADRE ANTÓNIO MARTINS DE OLIVEIRA Tipo de Curso Área Localidade Nº de Formandos Artes Decorativas Lagoa 25 SOCIOPROFISSIONAL Doçaria Regional Lagoa 26 Fonte: Grupo da Educação, Rede Social de Lagoa (Anexo 1) Artes Decorativas Parchal 18 TOTAL CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES DADOS DE JANEIRO 2011 FASES DO PROCESSO TOTAL ESCOLAR TOTAL PROFISSIONAL TOTAL ESTADO INSCRITOS ACOLHIMENTO DIAGNÓSTICO ENCAMINHADO PARA RVCC ENCAMINHADO PARA OUTRAS OFERTAS FORMATIVAS EM RVCC CERTIFICADO TRANSFERIDO SUSPENSO TOTAL Fonte: Grupo da Educação, Rede Social de Lagoa (Anexo 1 Diagnóstico Social de Lagoa

42 Rede Social Lagoa 52 UNIVERSIDADE SÉNIOR DE LAGOA CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES 2011 Ação de Formação Nº de Formandos Artes Plásticas 18 História 15 Noções Básicas de Saúde 33 Informática 45 Arte de Viver 37 Educação Musical 42 Pintura 14 Poesia 20 Sociologia 25 Espanhol 14 Danças Sociais 27 Qualidade Alimentar 20 Inglês 30 TOTAL DE FORMANDOS INSCRITOS 120 Fonte: Grupo da Educação, Rede Social de Lagoa (Anexo 1) Diagnóstico Social de Lagoa

43 Rede Social Lagoa RESPOSTAS SOCIAIS ESTABELECIMENTOS COM CRECHE E BERÇÁRIO ESTABELECIMENTO GESTÃO FREGUESIA O Cubo Mágico CASP SERVIÇOS PRESTADOS BENEFICIÁRIOS CAPACIDADE MÁXIMA TAXA DE UTILIZAÇÃO* Nº DE ACORDOS COM A SEGURANÇA SOCIAL Nº DE VAGAS SOCIAIS POR RESPOSTA SOCIAL LISTA DE ESPERA BERÇÁRIO IPSS Porches Creche % A Escolinha CASC IPSS Carvoeiro Creche % A Colmeia Centro Popular de Lagoa Centro Paroquial de Estômbar IPSS IPSS Lagoa Estômbar Berçário Creche Berçário Creche CRECHE % % Atelier da Criançada Berçário IPSS Estômbar ADR Quinta de S. Creche % Pedro Ché-Bebé Berçário IPSS Parchal ACD CHE-Lagoense Creche % O Moinho Berçário IPSS Ferragudo CAI Ferragudo Creche % Colégio do Parchal Privado Parchal Berçário Não se Não se % Creche Aplica Aplica Fonte: Grupo da Educação e Grupo das Respostas Sociais Rede Social de Lagoa (Anexos 1 e 2) Diagnóstico Social de Lagoa 2011

44 Rede Social Lagoa 54 RESPOSTAS SOCIAIS PARA ADULTOS / SÉNIORES POR FREGUESIA la LEGENDA: LAR DE IDOSOS APOIO DOMICILIÁRIO CENTRO DE CONVIVIO CENTRO DE DIA CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS CENTRO SÉNIOR Fonte: Grupo das Respostas Sociais, Rede Social de Lagoa (Anexo 2) Diagnóstico Social de Lagoa

45 Rede Social Lagoa 55 ANO DE ÍNICIO DE FUNCIONAMENTO DAS CRECHES, POR FREGUESIA FREGUESIA ATÉ CARVOEIRO 1 ESTOMBAR 1 1 FERRAGUDO 1 LAGOA 1 PARCHAL 1 1 PORCHES 1 TOTAL Fonte: Grupo das Respostas Sociais Rede Social de Lagoa (Anexo 2) 56 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DAS CRECHES HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO ENTIDADE TOTAL Centro de Apoio Social de Carvoeiro 8.00h-19h00 Centro Paroquial de Estombar Centro de Apoio a Idosos de Ferragudo Creche 6 Centro Popular de Lagoa Associação Cultural e Desportiva da Che Lagoense Centro de Apoio Social de Porches 7.30h-19.30h Associação Desportiva e Recreativa Centro Cultural e Social Quinta de S. Pedro h-19h00 Colégio do Parchal 1 Fonte: Grupo das Respostas Sociais, Rede Social de Lagoa (Anexo 2) Diagnóstico Social de Lagoa 2011

46 Rede Social Lagoa 57 RESPOSTA SOCIAL CRECHE Nº DE UTENTES E CAPACIDADE POR FREGUESIA Nº DE UTENTES CAPACIDADE % CAPACIDADE FACE FREGUESIA Nº DE CRECHES PRIVADA S/ FINS LUCRATIVOS PRIVADA C/ FINS LUCRATIVOS TOTAL PRIVADA S/ FINS LUCRATIVOS PRIVADA C/ FINS LUCRATIVOS TOTAL AO TOTAL DA RESPOSTA CARVOEIRO ,9% ESTOMBAR FERRAGUDO LAGOA PARCHAL PORCHES TOTAL ,5% ,2% % ,2% ,2% % Fonte: Grupo das Respostas Sociais, Rede Social de Lagoa (Anexo 2) 58 TAXA DE COBERTURA DO EQUIPAMENTO CRECHE 2011 CAPACIDADE TAXA DE COBERTURA PRIVADO S/ FINS LUCRATIVOS PRIVADO C/ FINS LUCRATIVOS TOTAL ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO INFANTIL 0-3 ANOS PRIVADO S/ FINS LUCRATIVOS PRIVADO C/ FINS LUCRATIVOS CONCELHO DE LAGOA ,6% 5% 61,6% Fonte: Grupo das Respostas Sociais Rede Social de Lagoa (Anexo 2) Diagnóstico Social de Lagoa 2011

47 Rede Social Lagoa 59 RESPOSTA SOCIAL LAR DE IDODOS Nº DE UTENTES, CAPACIDADE E TAXA DE COBERTURA PRIVADOS S/ FINS LUCRATIVOS PRIVADOS C/ FINS LUCTARIVOS TOTAL CONCELHO FREGUESIAS Nº CAPACIDADE UTENTES C/ ACORDO TAXA DE COBERTURA Nº CAPACIDADE TAXA DE COBERTURA Nº CAPACIDADE UTENTES COM ACORDO LAGOA ESTOMBAR FERRAGUDO LAGOA PORCHES CARVOEIRO ,0% 2,19% 0,0% 0,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% PARCHAL ,0% 0 0 0,0% TOTAL CONCELHO , Fonte: Grupo das Respostas Sociais, Rede Social de Lagoa (Anexo 2) Diagnóstico Social de Lagoa 2011

48 Rede Social Lagoa 60 RESPOSTA SOCIAL APOIO DOMICILIÁRIO Nº DE UTENTES, CAPACIDADE, TAXA DE COBERTURA CONCELHO FREGUESIA PRIVADO SEM FINS LUCRATIVOS Nº DE CAPACIDADE ACORDO UTENTES LISTA DE ESPERA ESTOMBAR FERRAGUDO LAGOA LAGOA PORCHES CARVOEIRO PARCHAL TOTAL TAXA DE COBERTURA 4,08% Fonte: Grupo das Respostas Sociais, Rede Social de Lagoa (Anexo 2) 61 MUNÍCIPES COM DEFICIÊNCIA E/OU INCAPACIDADE POR INSTITUÇÃO DE ACOMPANHAMENTO SPEM CASA SANTO AMARO ASMAL CENTRO SAÚDE LAGOA CRACEP SCME CENTRO POPULAR LAGOA TOTAL CONCELHO DE LAGOA Fonte: Grupo das Respostas Sociais, Rede Social de Lagoa (Anexo 2) Diagnóstico Social de Lagoa

49 Rede Social Lagoa SAÚDE TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA PELA IDADE CONTINENTE ALGARVE ACES 568,15 610,66 588,89 63 Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL CONTINENTE ALGARVE ACES 3,52 2,50 2,38 Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) 64 RISCO DE MORRER ATÉ AOS 5 ANOS (óbitos em crianças com 0 a 4 anos de idade, num ano / total de nados vivos, num ano) CONTINENTE ALGARVE ACES 4,42 3,54 2,97 Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) 65 TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA POR CANCRO DA MAMA FEMININO ANTES DOS 65 ANOS CONTINENTE ALGARVE ACES 11,15 12,94 7,39 Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) 66 TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA POR CANCRO DO COLO DO ÚTERO ANTES DOS 65 ANOS CONTINENTE ALGARVE ACES 2,41 3,56 1,32 67 Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA POR CANCRO DO CÓLON E RETO ANTES DOS 65 ANOS CONTINENTE ALGARVE ACES 7,37 7,16 8,13 Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) 68 TAXA DE MORTALIDADE POR DOENÇA ISQUÉMICA CARDIACA ANTES DOS 65 ANOS CONTINENTE ALGARVE ACES 9,16 15,94 8,59 Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) Diagnóstico Social de Lagoa

50 69 TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA POR AVC ANTES DOS 65 ANOS CONTINENTE ALGARVE ACES 9,60 10,01 12,05 Rede Social Lagoa Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) 70 TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA POR HIV/SIDA ANTES DOS 65 ANOS CONTINENTE ALGARVE ACES 6,18 6,76 5,63 Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) 71 TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA POR SUICÍDIO ANTES DOS 65 ANOS CONTINENTE ALGARVE ACES 5,95 8,13 4,90 Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) 72 TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA POR DOENÇAS ATRÍBUIDAS AO ÁLCOOL ANTES DOS 65 ANOS CONTINENTE ALGARVE ACES 12,98 14,40 14,86 Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) 73 CENTROS DE SAÚDE E EXTENSÕES DO CONCELHO DE LAGOA FREGUESIA CENTRO DE SAÚDE EXTENSÃO LAGOA 1 0 CARVOEIRO 0 1 ESTOMBAR 0 1 FERRAGUDO 0 1 PORCHES 0 1 PARCHAL 0 1 TOTAL 1 5 Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) Diagnóstico Social de Lagoa

51 Rede Social Lagoa 74 DISTÂNCIAS, RECURSOS HUMANOS E UTENTES COM/SEM MÉDICO DE FAMÍLIA Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) 75 DISTÂNCIAS DO CENTRO DE SAÚDE E EXTENSÕES AO HOSPITAL DE REFERÊNCIA CS LAGOA EXTENSÃO CARVOEIRO EXTENSÃO ESTOMBAR EXTENSÃO FERRAGUDO EXTENSÃO PARCHAL EXTENSÃO PORCHES 9,3Km (11,2Km) 14,7Km (16,6Km) 4,9Km (8,7Km) 3,0Km (10,3Km) 2,4Km (9,0Km) 13,9Km (15,8Km) Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) Diagnóstico Social de Lagoa

52 Rede Social Lagoa 76 POPULAÇÃO INSCRITA NO ACES BARLAVENTO, COM E SEM MÉDICO DE FAMÍLIA Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) 77 POPULAÇÃO INSCRITA ACES BARLAVENTO E CENTRO DE SAÚDE DE LAGOA, SEGUNDO GRUPOS ETÁRIOS Total a a a 18 2 a 13 1 ano 0 anos anos 1 ano 2 a a a a Total ACES Barlavento Lagoa Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) Diagnóstico Social de Lagoa

53 Rede Social Lagoa 78 POPULAÇÃO INSCRITA POR PROGRAMA DE SAÚDE LAGOA Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) 79 TAXA DE COBERTURA DE SAÚDE INFANTIL E JUVENIL TAXA DE COBERTURA DE SAÚDE INFANTIL TAXA DE COBERTURA DE SAÚDE JUVENIL 1.ª Consultas Utentes (0-13) % 1.ª Consultas Utentes (14-18) % LAGOA ,45% ,39% ACES BARLAVENTO ,79% ,50% Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) 80 TAXA DE COBERTURA DE SAÚDE DO ADULTO E TOTAL TAXA DE COBERTURA DE SAÚDE DO ADULTO TAXA DE COBERTURA TOTAL (exceto SM PF) 1.ª consultas Utentes 19 % 1.ª consultas Total Utentes % LAGOA ,62% ,59% ACES BARLAVENTO ,11% ,86% Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) Diagnóstico Social de Lagoa

54 Rede Social Lagoa 81 TAXA DE COBERTURA DE PLANEAMENTO FAMILIAR 2010 TAXA DE COBERTURA DE PLANEAMENTO FAMILIAR 1.ª consultas Mulheres (15-49) % LAGOA ,18% ACES BARLAVENTO ,64% Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) 82 GRUPO DE APOIO À SAÚDE MENTAL INFANTIL GASMI 2010 Nº DE PROCESSOS QUE TRANSITARAM DE CRIANÇAS REFERENCIADAS 52 LISTA DE ESPERA PARA ACOLHIMENTO 5 ACOLHIMENTO EFETIVADO 36 ADMISSÃO PARA ACOMPANHAMENTO 43 LISTA DE ESPERA PARA ACOMPANHAMENTO 9 SAÍDAS/ALTAS 37 Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) 83 Nº DE CRIANÇAS ACOMPANHADAS PELA EQUIPA DE INTERVENÇÃO DIRETA DE LAGOA, SEGUNDO IDADE 2010 IDADE NÚMERO DE CRIANÇAS ACOMPANHADAS 5 MESES 1 2 ANOS 2 3 ANOS 1 4 ANOS 2 5 ANOS 5 6 ANOS 7 TOTAL 18 Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) Diagnóstico Social de Lagoa

55 Rede Social Lagoa 84 UNIDADE DE CUIDADOS CONTINUADOS, DE AMBULATÓRIO E INTERNAMENTO TIPOLOGIA EQUIPAS ENTIDADE ECCIs total de 12 equipas Lagoa 1 UC Portimão (SCMP) 19 camas Unidades de Convalescença UC Lagos (H.S.Gonçalo H.P.P.) 11 camas UC Al-Vita (Portimão) 30 camas Média Duração e Reabilitação UMDR de Portimão (SCMP) 26 camas UMDR Al-Vita (Portimão) 30 camas Longa Duração e Manutenção ULDM Algoz (Qta S.Sebastião) 30 camas ULDM Estômbar(SCM Estômbar) 32 camas ULDM Silves (SCM de Silves) 20 camas Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) 85 DOENTES ACOMPANHADOS PELA EQUIPA DE CUIDADOS CONTINUADOS LAGOA, POR FAIXA ETÁRIA 2010 Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) Diagnóstico Social de Lagoa

56 Rede Social Lagoa 86 MAPA DE EDIFÍCIOS DO ACES FREGUESIA UNIDADES FUNCIONAIS INSTALADAS POPULAÇÃO INSCRITA LAGOA UCSP Lagoa I, URAP CARVOEIRO UCSP Lagoa II CENTRO SAÚDE DE LAGOA E EXTENSÕES ESTOMBAR UCSP Lagoa I FERRAGUDO UCSP Lagoa II PARCHAL UCSP Lagoa II PORCHES UCSP Lagoa II TOTAL Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) 87 ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO POR CONCELHO DO BARLAVENTO Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) Diagnóstico Social de Lagoa

57 Rede Social Lagoa 88 ÍNDICE DE DEPENDÊNCIA DE JOVENS POR CONCELHO DO BARLAVENTO Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) 89 ÍNDICE DE DEPENDÊNCIA DE IDOSOS POR CONCELHO DO BARLAVENTO Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) Diagnóstico Social de Lagoa

58 Rede Social Lagoa 90 ÍNDICE DE DEPENDÊNCIA TOTAL POR CONCELHO DO BARLAVENTO Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) 91 TAXA BRUTA DE NATALIDADE POR CONCELHO DO BARLAVENTO Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) Diagnóstico Social de Lagoa

59 Rede Social Lagoa 92 TAXA BRUTA DE NATALIDADE BARLAVENTO, ALGARVE E CONTINENTE Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) 93 POPULAÇÃO INSCRITA NO ACES BARLAVENTO, POR CONCELHO, COM E SEM MÉDICO DE FAMÍLIA INSCRITOS UTENTES SEM MÉDICO UTENTES COM MÉDICO PESO TOTAL DE UTENTES SEM MÉDICO ALJEZUR ,61% LAGOA ,21% LAGOA ,39% MONCHIQUE ,00% PORTIMÃO ,52% SILVES ,93% VILA DO BISPO ,61% Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) Diagnóstico Social de Lagoa

60 Rede Social Lagoa 94 POPULAÇÃO INSCRITA NO ACES BARLAVENTO, POR GRUPOS ETÁRIOS, POR CONCELHO DO BARLAVENTO, EM CONCELHO FAIXAS ETÁRIAS 0 a a a Nº % Nº % Nº % Nº % Total ALJEZUR % 237 4% % % LAGOA % % % % LAGOS % % % % MONCHIQUE 640 9% 247 4% % % PORTIMÃO % % % % SILVES % % % % VILA DO BISPO % 279 4% % % Fonte: Grupo da Saúde, Rede Social de Lagoa (Anexo 4) Diagnóstico Social de Lagoa

61 Rede Social Lagoa 7. PROTEÇÃO SOCIAL 95 TRANSPORTES ESCOLARES ANO LETIVO 2010/2011 ENTIDADE PROMOTORA NÍVEIS DE ENSINO Nº DE ALUNOS MATRICULADOS ALUNOS COM TRANSPORTE ESCOLAR NÚMERO % Pré-escolar % CÂMARA MUNICIPAL DE LAGOA 1º Ciclo % 2º e 3º Ciclos e Secundário % Total ,35% Fonte: Grupo da Educação, Rede Social de Lagoa (Anexo 1) 96 BOLSAS DE ESTUDO PARA ALUNOS DO ENSINO SUPERIOR ENTIDADE PROMOTORA CÂMARA MUNICIPAL DE LAGOA ANO LETIVO 2007/ / /2010 Nº DE BOLSAS ATRIBUÍDAS Fonte: Grupo da Educação, Rede Social de Lagoa (Anexo 1) Diagnóstico Social de Lagoa

62 Rede Social Lagoa 97 SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL ESCOLAR PRÉ-ESCOLAR E 1º CICLO 2010/2011 ESTABELECIMENTO ESCALÃO A* ESCALÃO B** JI Carvoeiro 6 5 JI Estombar 4 3 JI Ferragudo 8 16 JI Lagoa JI Mexilhoeira JI Parchal JI Parchal JI Porches 13 3 SUBTOTAL EB 1 Carvoeiro EB 1 Estombar EB 1 Ferragudo EB 1 Lagoa EB 1 Mexilhoeira EB 1 Parchal EB 1 Porches 35 7 EB 1 Vale D El Rei 5 3 Subtotal Total Fonte: Grupo da Educação, Rede Social de Lagoa (Anexo 1) *Escalão A Comparticipação de 100% no valor das refeições escolares e Manuais escolares **Escalão B Comparticipação de 75% no valor das refeições escolares e Manuais escolares Diagnóstico Social de Lagoa

63 Rede Social Lagoa 98 SERVIÇOS DA AÇÃO SOCIAL ESCOLAR 2º E 3º CICLO ENSINO SECUNDÁRIO 2010/2011 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS AGRUPAMENTO RIO ARADE AGRUPAMENTO PADRE ANTÓNIO MARTINS DE OLIVEIRA TOTAL ESCALÃO A* 2º CICLO 3º CICLO ENSINO SECUNDÁRIO ESCALÃO B** ESCALÃO A ESCALÃO B ESCALÃO A ESCALÃO B PERCENTAGEM 19% 61% 23% Fonte: Grupo da Educação, Rede Social de Lagoa (Anexo 1) 99 APOIOS SOCIAIS ATRIBUIDOS PELO MUNICIPIO DE LAGOA NO ÂMBITO DO FUNDO DE EMERGÊNCIA SOCIAL Período de Atribuição De 01 agosto 2011 a 17 novembro 2011 Nº de Agregados Familiares Apoiados Total de apoios atribuídos Fonte: Município de Lagoa, 2011 *Escalão A Comparticipação de 100% no valor do Passe Escolar, Refeições escolares e Manuais escolares **Escalão B Comparticipação de 75% no valor do Passe Escolar, Refeições escolares e Manuais escolares Diagnóstico Social de Lagoa

64 Rede Social Lagoa 100 CARACTERIZAÇÃO DOS APOIOS SOCIAIS ATRIBUIDOS PELO MUNICIPIO DE LAGOA, NO ÂMBITO DO FUNDO DE EMERGÊNCIA SOCIAL (AGOSTO NOVEMBRO 2011) 101 Fonte: Município de Lagoa, 2011 PROGRAMA MUNICIPAL DE APOIO AO ARRENDAMENTO 2010 CARACTERIZAÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS Fonte: Grupo da Economia, Rede Social de Lagoa (Anexo 3) Diagnóstico Social de Lagoa 2011

65 Rede Social Lagoa 102 INDICADORES DE PRESTAÇÕES SOCIAIS DA SEGURANÇA SOCIAL 2010 VALOR ANUAL MÉDIO DAS PENSÕES VALOR MÉDIO DE SUBSIDIOS DE DESEMPREGO VALOR MÉDIO DOS SUBSÍDIOS DE DOENÇA NÚMERO MÉDIO DE DIAS DE SUBSÍDIOS DE DESEMPREGO TOTAL INVALIDEZ VELHICE SOBREVIVÊNCIA HM H M HM H M DIAS NÚMERO MÉDIO DE DIAS DE SUBSÍDIOS DE DOENÇA CONTINENTE ALGARVE LAGOA Fonte: INE, 2011a 103 PENSIONISTAS DA SEGURANÇA SOCIAL, SEGUNDO TIPO DE PENSÃO 2010 UNIDADE Nº TOTAL TOTAL INVALIDEZ VELHICE SOBREVIVÊNCIA PENSIONISTAS EM 31 DEZ TOTAL PENSIONISTAS EM 31 DEZ TOTAL PENSIONISTAS EM 31 DEZ TOTAL PENSIONISTAS EM 31 DEZ CONTINENTE ALGARVE LAGOA Fonte: INE, 2011a Diagnóstico Social de Lagoa 2011

66 Rede Social Lagoa 104 BENEFICIÁRIOS DE SUBSÍDIO DE DESEMPREGO, SEGUNDO SEXO 2010 SEXO UNIDADE Nº TOTAL H M TOTAL NOVOS BENEFICIÁRIOS TOTAL NOVOS BENEFICIÁRIOS CONTINENTE ALGARVE LAGOA Fonte: INE, 2011a 105 SUBSÍDIO PARENTAL INICIAL, DA SEGURANÇA SOCIAL, SEGUNDO O SEXO 2010 Fonte: INE, 2011a Diagnóstico Social de Lagoa

67 Rede Social Lagoa 106 BENEFICIÁRIOS DO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO DA SEGURANÇA SOCIAL, SEGUNDO IDADE 2010 COMPARAÇÃO NACIONAL E REGIONAL CONTINENTE MENOS DE 25 ANOS ANOS ANOS ANOS ANOS 55 E MAIS ANOS Fonte: INE, 2011a ALGARVE MENOS DE 25 ANOS ANOS ANOS ANOS ANOS 55 E MAIS ANOS Fonte: INE, 2011a MENOS DE 25 ANOS ANOS LAGOA ANOS ANOS ANOS 55 E MAIS ANOS Fonte: INE, 2011a Diagnóstico Social de Lagoa

68 Rede Social Lagoa 107 BENEFICIÁRIOS DO RENDIMENTO SOCIAL DE INSERÇÃO, SEGUNDO SEXO 2010 Fonte: INE, 2011a 108 BENEFICIÁRIOS DO RENDIMENTO SOCIAL DE INSERÇÃO, SEGUNDO IDADE 2010 LAGOA 20% 12% 47% MENOS DE 25 ANOS ANOS ANOS 21% 55 E MAIS ANOS Fonte: INE, 2011a Diagnóstico Social de Lagoa

69 Rede Social Lagoa 8. PARTICIPAÇÃO CÍVICA E POLÍTICA 109 PARTICIPAÇÃO POLÍTICA NAS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS ANO 2009 LOCAL Nº DE INSCRITOS Nº DE VOTANTES % VOTANTES NACIONAL ALGARVE LAGOA , , ,90 Fonte: Direcção Geral da Administração Interna ( 110 PARTICIPAÇÃO POLÍTICA NAS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS ANO 2011 LOCAL Nº DE INSCRITOS Nº DE VOTANTES % VOTANTES NACIONAL ALGARVE LAGOA , , ,86 Fonte: Direcção Geral da Administração Interna ( 111 PARTICIPAÇÃO DOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO EM REUNIÕES DE ESCOLA AGRUPAMENTO DE ESCOLAS PADRE ANTÓNIO MARTINS DE OLIVEIRA AGRUPAMENTO DE ESCOLAS RIO ARADE ESPAMOL EB 2,3 JACINTO CORREIA* EB 2,3 PROF. JOÃO CÓNIN EB 2,3 RIO ARADE PRÉ-ESCOLAR 92% 95% 1º CICLO Mais frequente 74% * 2º CICLO 62% * Pouco satisfatória 3º CICLO 59% * SECUNDÁRIO Não têm informação Fonte: Grupo da Educação, Rede Social de Lagoa (Anexo 1) * A Escola referiu que a participação dos pais, quando convocados pelo Órgão de Gestão, aumenta exponencialmente. Diagnóstico Social de Lagoa

70 Natal Páscoa Verão OFERTA FORMATIVA HORÁRIOS PERIODOS DE FUNCIONAMENTO Nº VAGAS BENEFICIÁRIOS OUTROS SERVIÇOS Rede Social Lagoa 9.LAZER E ATIVIDADES DE OCUPAÇÃO DOS TEMPOS LIVRES 112 OFERTAS DE OCUPAÇÃO DE FÉRIAS ESCOLARES FÉRIAS INSTITUIÇÃO ACD CHE Lagoense X X X Atividades desportivas, educativas e lúdicas 9h 17h 19 de dezembro a 3 de janeiro; 21 de abril a 2 de maio; 01 de julho a 30 de agosto; Anos Almoço ACD Ferragudo Sapinho de verão ADR Quinta de S. Pedro Associação dos Amigos da Mexilhoeira da Carregação - - X - X X X X X. Atividades desportivas, educativas e lúdicas Atividades desportivas, educativas e lúdicas Atividades desportivas, praia, entre outras. 9h 18h 07h 30m - 19h 30m 9h 18h Biblioteca X X X 15h 18h Serviços Desportivos Municipais Serviços Desportivos Municipais Piscinas Municipais - - X - - X X X X ECUBAL - - X Escola de Futebol João Moutinho Projec to AGARR A ONDA! - - X X X X Atividades desportivas Atividades desportivas Atividades desportivas Atividades desportivas, educativas e lúdicas Atividades desportivas Acampament os, intercampos 9h 30m 12 h 14h 30m 17 h 9h 18h 01 de julho a 31 de agosto 24 junho - início do ano letivo (setembro) 19 de dezembro a 3 de janeiro; 21 de abril a 2 de maio; 01 de julho a 30 de agosto; 19 de dezembro a 3 de janeiro; 21 de abril a 2 de maio; 01 de julho a 30 de agosto; 1 de julho a 12 de agosto 1 de julho a 12 de agosto 19 de dezembro a 3 de janeiro; 21 de abril a 2 de maio; 01 a 29 de julho; Anos Almoço Anos Almoço Anos Almoço Anos Anos Anos Anos Almoço 09h 17h 1 a 31 de julho Anos Almoço 9h 18h 10h 18h Lagoa Atividades Académico - - X 12h-17h desportivas Clube Fonte: Grupo da Educação, Rede Social de Lagoa (Anexo 1) 01 de junho a 31 de agosto. 19 de dezembro a 3 de janeiro; 21 de abril a 2 de maio; 01 de julho a 31 de agosto; 1 de julho a 12 de agosto Anos 40 (25 por período) 6 18 Anos Anos Almoço Diagnóstico Social de Lagoa

71 PORCHES PARCHAL LAGOA FERRAGUDO ESTOMBAR CARVOEIRO FREGUESIA Nº DE EQUIPAMENTOS /ESPAÇOS PÚBLICOS FAIXA ETÁRIA DOS BENEFICIÁRIOS AVALIAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS EXISTENTES AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS EQUIPAMENTOS ADEQUAÇÃO DOS ESPAÇOS ÀS NECESSIDADES DA POPULAÇÃO ASPETOS A MELHORAR NECESSIDADES DE MAIS EQUIPAMENTOS Rede Social Lagoa 113 ESPAÇOS PÚBLICOS IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS ESPAÇOS PÚBLICOS POR PARTE DAS JUNTAS DE FREGUESIA 7 Todas as faixas etárias Razoável Razoável Adequado Manutenção Não 11 Todas as faixas etárias 9 Espaços Razoável; 2 Espaços Insuficiente. 10 Espaços Razoável; 1 Espaço Degradado. 8 Espaços Adequados; 3 Espaços Pouco Adequado Manutenção; Melhoramentos; Limpeza/ segurança; Atualização de equipamentos. Sim: - Parque geriátrico Espaço Todas as faixas etárias 2 Espaços Utentes ACD Ferragudo 3 Espaço Muito Bom 1 Espaço Bom 5 Espaço Razoável 4 Espaços Insuficientes 3 Espaço Muito Bom 1 Espaço Bom 5 Espaço Razoável 4 Espaços Degradado Não adequados - Melhor rentabilização; Dinamização dos espaços; Construção de estruturas de apoio. Sim: - Circuito de manutenção; - Parque geriátrico; - Zonas de desporto nas praias Espaços Todas as faixas etárias 2 Espaços População sénior 5 Espaços Crianças 12 Espaços Bom 4 Espaços Razoável 2 Espaços Insuficientes 1 Espaço Sem informação 3 Espaço Muito Bom 9 Espaços Bom 3 Espaços Razoável 2 Espaços Degradados 1 Espaço Sem informação; 12 Espaços Adequados 6 Espaços Pouco adequados - Maior dinamização; - Requalificação e adequação de materiais e infraestruturas; Sim: - Necessidade de espaços culturais e de recreação. 7 2 Espaços 6 aos 20 anos; 1 Espaço 6 aos 16 anos; 1 Espaço A partir dos 6 anos; 2 Espaço Todas as idades; 1 Espaço Até aos 12 anos. 7 Espaços Bom 1 Espaço Muito Bom; 3 Espaços Bom; 2 Espaços Sem qualificação. 2 Espaços Pouco Adequados; 2 Espaços Adequados; 1 Espaço Muito Adequado; 2 Espaços Sem qualificação. - Alargamento dos horários; - Falta de acompanhamento técnico. Não. 4 2 Espaços 15 aos 20 anos; 2 Espaços Todas as idades; 4 Espaços Sem informação 3 Espaços Degradados; 1 Espaço Sem informação; 3 Espaços Não adequados; 1 Espaço Sem informação; Alargamento dos horários; - Mais policiamento e de segurança; Manutenção e melhoria dos espaços Sem informação Fonte: Grupo da Educação, Rede Social de Lagoa (Anexo 1) Diagnóstico Social de Lagoa

72 DOCENTES AUXILIARES ANIMADORES Nº DE SALAS DE ATIVIDADE RÁCIO CRIANÇAS POR SALA RÁCIO CRIANÇAS POR DOCENTE/ANIMADOR CAPACIDADE DE Nº DE CRIANÇAS TAXA DE OCUPAÇÃO Rede Social Lagoa 114 NÚMERO DE CRIANÇAS E DE PESSOAL NAS ATIVIDADES DE TEMPOS LIVRES 2010/2011 MATRICULADOS POR CICLO DOCENTES E NÃO DOCENTES GESTÃO INSTITUIÇÃO 1º CICLO 2º CICLO TOTAL Privado s/ fins lucrativos Privado s/ fins lucrativos Privado s/ fins lucrativos A Colmeia C. Paroquial de Estômbar Ché-bebé % % % Total % Fonte: Grupo da Educação, Rede Social de Lagoa (Anexo 1) Diagnóstico Social de Lagoa 2011

73 Rede Social Lagoa MERCADO DE TRABALHO TRABALHADORES POR CONTA DE OUTRÉM NOS ESTABELECIMENTOS, SEGUNDO SETOR DE ATIVIDADE E SEXO COMPARAÇÃO NACIONAL 2009 CONTINENTE TOTAL Fonte: INE, 2011 HOMEM MULHER PRIMÁRIO CAE:A SECUNDÁRIO CAE:B - F TERCIÁRIO CAE: G - U Fonte: Grupo da Economia, Rede Social de Lagoa (Anexo 3) ALGARVE TOTAL HOMEM PRIMÁRIO CAE:A SECUNDÁRIO CAE:B - F TERCIÁRIO CAE: G - U MULHER Fonte: Grupo da Economia, Rede Social de Lagoa (Anexo 3) LAGOA TOTAL HOMEM PRIMÁRIO CAE:A SECUNDÁRIO CAE:B - F TERCIÁRIO CAE: G - U MULHER Fonte: Grupo da Economia, Rede Social de Lagoa (Anexo 3) Diagnóstico Social de Lagoa

74 Rede Social Lagoa 116 TRABALHADORES POR CONTA DE OUTRÉM NOS ESTABELECIMENTOS, SEGUNDO O NÍVEL DE HABILITAÇÕES COMPARAÇÃO NACIONAL 2009 NIVEL DE HABILITAÇÕES UNIDADE Nº TOTAL <1º CICLO EB 1º CICLO EB 2º CICLO EB 3º CICLO EB ENSINO SECUNDÁRIO BACHARELATO LICENCIATURA MESTRADO DOUTORAMENTO CONTINENTE ALGARVE LAGOA Fonte: Grupo da Economia, Rede Social de Lagoa (Anexo 3) 117 GANHO MÉDIO MENSAL DOS TRABALHADORES POR CONTA DE OUTRÉM NOS ESTABELECIMENTOS, SEGUNDO SEXO (VALOR EM EUROS) COMPARAÇÃO NACIONAL ,5 1036,4 985,8 976, ,5 898,6 807,7 810,9 CONTINENTE ALGARVE LAGOA Fonte: Grupo da Economia, Rede Social de Lagoa (Anexo 3) TOTAL HOMEM MULHER Diagnóstico Social de Lagoa 2011

75 Rede Social Lagoa 118 GANHO MÉDIO MENSAL DOS TRABALHADORES POR CONTA DE OUTRÉM NOS ESTABELECIMENTOS, SEGUNDO NÍVEL DE HABILITAÇÕES 2009 (VALOR EM EUROS) CONTINENTE DOUTORAMENTO MESTRADO LICENCIATURA BACHARELATO ENSINO SECUNDÁRIO 3º CICLO EB 2º CICLO EB 1º CICLO EB < 1º CICLO ,8 2005,9 1952,2 1094,9 1820,1 850,4 754,9 737,6 ALGARVE DOUTORAMENTO MESTRADO LICENCIATURA BACHARELATO ENSINO SECUNDÁRIO 3º CICLO EB 2º CICLO EB 1º CICLO EB < 1º CICLO 0 977,9 807,3 769,1 757,6 1742,6 1513,3 1505,6 1563,3 Fonte: INE, 2011a Diagnóstico Social de Lagoa

76 Rede Social Lagoa 119 GANHO MÉDIO MENSAL DOS TRABALHADORES POR CONTA DE OUTRÉM NOS ESTABELECIMENTOS, SEGUNDO NÍVEL DE HABILITAÇÕES 2009 (VALOR EM EUROS) LAGOA MESTRADO LICENCIATURA BACHARELATO ENSINO SECUNDÁRIO 3º CICLO EB 2º CICLO EB 1º CICLO EB < 1º CICLO ,4 819,5 762,8 746,4 1406,1 1439,6 1695,2 Fonte: Grupo da Economia, Rede Social de Lagoa (Anexo 3) Diagnóstico Social de Lagoa

77 Rede Social Lagoa 120 DESEMPREGADOS INSCRITOS NO CENTRO DE EMPREGO, SEGUNDO OS NÍVEIS DE ESCOLARIDADE COMPARAÇÃO NACIONAL NOVEMBRO 2011 <1º CICLO EB % 1º CICLO EB % 2º CICLO EB % 3º CICLO EB % SECUNDÁRIO % SUPERIOR % TOTAL % CONTINENTE , , , , , , ALGARVE , , , , , , LAGOA 58 3, , , , , , Fonte: IEFP, DESEMPREGADOS INSCRITOS NO CENTRO DE EMPREGO, SEGUNDO O ESCALÃO ETÁRIO COMPARAÇÃO NACIONAL NOVEMBRO 2011 <25 ANOS % ANOS % ANOS % 55 + ANOS % TOTAL % CONTINENTE , , , , ALGARVE , , , , LAGOA , , , , Fonte: IEFP, 2011 Diagnóstico Social de Lagoa 2011

78 Rede Social Lagoa 122 EVOLUÇÃO DO Nº DE DESEMPREGADOS RESIDENTES EM PORTUGAL CONTINENTAL, INSCRITOS NOS CENTROS DE EMPREGO Fonte: IEFP, 2011; IEFP, 2010; IEFP, 2009; IEFP, 2008; IEFP, EVOLUÇÃO DO Nº DE DESEMPREGADOS RESIDENTES NA REGIÃO DO ALGARVE, INSCRITOS NOS CENTROS DE EMPREGO ALGARVE 0 NOVEMBRO 2007 NOVEMBRO 2008 NOVEMBRO 2009 NOVEMBRO 2010 NOVEMBRO 2011 Fonte: IEFP, 2011; IEFP, 2010; IEFP, 2009; IEFP, 2008; IEFP, EVOLUÇÃO DO Nº DE DESEMPREGADOS RESIDENTES EM LAGOA, INSCRITOS NO CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE PORTIMÃO LAGOA 0 NOVEMBRO 2007 NOVEMBRO 2008 NOVEMBRO 2009 NOVEMBRO 2010 NOVEMBRO 2011 Fonte: IEFP, 2011; IEFP, 2010; IEFP, 2009; IEFP, 2008; IEFP, 2007 Diagnóstico Social de Lagoa

79 Rede Social Lagoa 125 DESEMPREGADOS INSCRITOS NO CENTRO DE EMPREGO, POR GÉNERO COMPARAÇÃO NACIONAL NOVEMBRO 2011 CONTINENTE MULHER 53% HOMEM 47% Fonte: IEFP, 2011 ALGARVE MULHER 49% HOMEM 51% Fonte: IEFP, 2011 LAGOA MULHER 50% HOMEM 50% Fonte: IEFP, 2011 Diagnóstico Social de Lagoa

80 Rede Social Lagoa ECONOMIA INDICADORES DE EMPRESAS 2008 DENSIDADE DE EMPRESAS PROPORÇÃO DE EMPRESAS INDIVIDUAIS PROPORÇÃO DE EMPRESAS COM MENOS DE 250 PESSOAS AO SERVIÇO PROPORÇÃO DE EMPRESAS COM MENOS DE 10 PESSOAS AO SERVIÇO PESSOAL AO SERVIÇO POR EMPRESA Nº/KM2 % Nº VOLUME DE NEGÓCIOS POR EMPRESA Milhares de euros CONTINENTE 11,9 68,6 99,9 95,5 3,5 337,5 ALGARVE 11,9 70, ,9 2,8 157,9 LAGOA 35,9 67, , Fonte: Grupo da Economia, Rede Social de Lagoa (Anexo 3) 127 EMPRESAS (SEDE), SEGUNDO O ESCALÃO DE PESSOAL AO SERVIÇO 2008 TOTAL TOTAL MENOS DE OU MAIS CONTINENTE ALGARVE LAGOA Fonte: Grupo da Economia, Rede Social de Lagoa (Anexo 3) Diagnóstico Social de Lagoa

81 Rede Social Lagoa V ÁREAS TEMÁTICAS PROBLEMAS, RECURSOS E OPORTUNIDADES Em sede de Workshop, os parceiros da Rede Social de Lagoa identificaram problemas e necessidades de intervenção com vista ao desenvolvimento social do concelho em quatro áreas distintas: Educação Respostas Sociais Economia Saúde Após a identificação dos problemas, foram constituídos quatro grupos de trabalho que realizaram uma análise detalhada dos mesmos, identificando potencialidades, oportunidades e ameaças, relacionadas com cada eixo de intervenção. Cada grupo produziu trabalhos distintos que se encontram em anexo a este documento e deverão ser consultados para informações mais pormenorizadas sobre as diferentes áreas temáticas. Diagnóstico Social de Lagoa

82 Rede Social Lagoa 1. EDUCAÇÃO a. PRINCIPAIS PROBLEMAS E FRAGILIDADES Abandono / Desistência Escolar. Absentismo escolar. Insucesso / Retenção escolar. Inexistência / Insuficiente acompanhamento dos Encarregados de Educação no percurso educativo dos filhos. Desadequação do Sistema Educativo para lidar com alunos com problemas comportamentais / disciplinares / emocionais. Inexistência de projetos educativos e/ou orientação vocacional. Baixas expectativas dos jovens relativamente ao prosseguimento de estudos. Insuficientes / Inexistentes Centros de Atividades Ocupacionais. Inflexibilidade / Inadaptação do funcionamento / organização dos equipamentos / serviços e respostas sociais às necessidades da comunidade. Dificuldade da família em garantir as suas funções básicas (sobrevivência, proteção, afeto, confiança, segurança). Fracas competências pessoais, sociais e parentais. Comportamentos delinquentes / marginalidade. Baixas qualificações / competências profissionais. Desajustamento / Desadequação entre a oferta de ensino / formação e as necessidades do mercado de trabalho. Fraca participação comunitária e cívica por parte dos cidadãos. Deficiente divulgação / informação sobre atividades desenvolvidas pelas associações locais. Baixos salários/rendimentos. Desemprego. b. POTENCIALIDADES, OPORTUNIDADES E AMEAÇAS Através da aplicação da Análise SWOT, o Grupo da Educação da Rede Social de Lagoa identificou um conjunto de potencialidades locais, oportunidades externas e ameaças contextuais ao nível da problemática da Educação. Diagnóstico Social de Lagoa

83 Rede Social Lagoa i. POTENCIALIDADES As potencialidades identificadas pelo Grupo da Educação constituem-se como uma real oportunidade de minorar os problemas identificados pelos parceiros da Rede Social de Lagoa relativamente a este eixo temático. Neste âmbito, foi possível identificar um conjunto de recursos e experiências positivas que preveem a continuidade do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido nesta área. Número elevado de Associações Recreativas, Desportivas e Culturais, com ofertas diversificadas. Boa cobertura do 1º ciclo. Existência de equipamentos e infraestruturas públicas e privadas. Existência de oferta formativa destinada a jovens com insucesso escolar e em risco de abandono escolar (CEF, Currículos alternativos, PIEC). Existência de Programas de promoção do sucesso escolar e desenvolvimento de competências pessoais e sociais promotoras de inclusão social (Programa Escolhas Projeto AGARR A ONDA Pré Competências e Crescer a Brincar). Projetos de prevenção de comportamentos de risco (Programa Atlante). Implementação de Gabinetes de Apoio à Família e ao Aluno. Existência de Serviços de Psicologia e Orientação nas Escolas. Sinalização precoce de situações de risco e articulação das entidades de primeira linha com a CPCJ. Dinamização de Clubes Escolares. Existência de Centro Novas Oportunidades. Existência de Serviço Escola Segura, ligado à GNR de Silves, que abrange as escolas do concelho. Existência do Conselho Municipal de Educação. Existência de atividades de tempos livres: ATL e OTL. Existência de Ensino Artístico Especializado a partir dos 3 anos: Ensino Articulado, Ensino Complementar e Curso Profissional. Oferta de Cursos Profissionais. Existência de Gabinete da Juventude. Existência de Escola de Trânsito. Funcionamento do Espaço Internet e pontos wireless. Existência de Associações de Pais. Boa cobertura das Freguesias a nível de IPSS. Tecido Empresarial aberto a parcerias. Possibilidade de apresentação e negociação, a nível local, de criação de atividades de lazer para e com jovens. Diagnóstico Social de Lagoa

84 Rede Social Lagoa ii. OPORTUNIDADES Relativamente às condições do ambiente externo ao concelho de Lagoa salientam-se algumas oportunidades de intervenção, facilitadoras da continuidade da intervenção e motivadoras do empenho dos diversos parceiros sociais neste eixo específico de intervenção. Ajustar a oferta formativa aos interesses e necessidades das empresas e formando. A legislação permite uma maior conciliação entre a vida familiar e profissional. A política nacional educativa prevê a articulação entre a escola e a comunidade. Política nacional de combate ao insucesso escolar. Estudos de construção de projetos de vida: limitações e potencialidades. iii. AMEAÇAS O ambiente externo, paralelamente às oportunidades, apresenta também alguns estrangulamentos ao desenvolvimento do concelho relativamente a este eixo de intervenção. Alterações frequentes na política educativa. Falta de financiamento para a contratação de recursos humanos. Constrangimentos económicos. Desmotivação da comunidade educativa face à realidade nacional atual. Tendência crescente para o aumento das situações de ruturas familiares. Falta de recursos humanos e outros técnicos para acompanhamento às famílias. c. OUTROS PROBLEMAS IDENTIFICADOS PELO GRUPO DA EDUCAÇÃO Ao longo do extenso trabalho de pesquisa elaborado pelo Grupo da Educação e após vasta reflexão do mesmo sobre a problemática, foram identificadas fraquezas adicionais às identificadas em Workshop. Fraca dinamização da Escola de Trânsito. Falta de articulação das Associações de Pais com a restante comunidade educativa. Diagnóstico Social de Lagoa

85 Rede Social Lagoa Desresponsabilização dos pais no processo educativo e no projeto vida dos filhos. Insuficiência de ações de formação para os elementos da comunidade escolar. Nº insuficiente de assistentes operacionais face à realidade atual das escolas, apesar do cumprimento da legislação em vigor. Falta de espaços adequados à ocupação dos tempos livres dos jovens. Falta de competências parentais. Taxa de Insucesso Escolar acima dos valores nacionais. Falta de expectativas e projetos de vida nos jovens em risco. Falta de abertura das Associações e IPSS s para uma intervenção integrada. Falta de disponibilidade por parte das famílias para acompanhamento dos jovens no seu processo de projeto de vida. Fraca dinamização do Gabinete da Juventude. Falta de dinamização e articulação entre as várias Associações Desportivas, Recreativas e Culturais do Concelho. Falta de apoio técnico nos equipamentos e infraestruturas públicas e privadas. Insuficiente nº de Gabinetes de Apoio à Família e ao Aluno e de equipas multidisciplinares nos mesmos. Falta de apoio de serviços técnicos especializados na avaliação e acompanhamento dos alunos e das famílias. Insuficiência de atividades de tempos livres gratuitas. Falta de associações juvenis. Diagnóstico Social de Lagoa

86 Rede Social Lagoa 2. RESPOSTAS SOCIAIS a. PRINCIPAIS PROBLEMAS E FRAGILIDADES Insuficiência de Respostas Sociais na área dos Idosos: Apoio Domiciliário e Internamento. Falta de Respostas Sociais para adultos com algum tipo de dependência com idade inferior a 65 anos: doenças mentais, neurológicas e deficiência Falta de Respostas de Acolhimento Temporário (definir com recolha de dados: Crianças, Sem- Abrigo, Mulheres vitimas de violência doméstica ). Isolamento Social dos Idosos. Falta de Serviços de Apoio à População Imigrante. SOS no Terreno (Casos Sociais). Falta de equipamentos sociais de resposta à primeira infância: Berçário e Creche. b. POTENCIALIDADES, OPORTUNIDADES E AMEAÇAS Através da aplicação da Análise SWOT, o Grupo das Respostas Sociais da Rede Social de Lagoa identificou um conjunto de potencialidades locais, oportunidades externas e ameaças contextuais ao nível da problemática apresentada. i. POTENCIALIDADES As potencialidades identificadas pelo Grupo das Respostas Sociais constituem-se como uma real oportunidade de minorar os problemas identificados pelos parceiros da Rede Social de Lagoa relativamente a este eixo temático. Neste âmbito, foi possível identificar um conjunto de recursos e experiências positivas que preveem a continuidade do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido nesta área. Diagnóstico Social de Lagoa

87 Rede Social Lagoa Existência de três lares no concelho de Lagoa. Existência de serviços de apoio domiciliário em quatro freguesias do concelho. Existência de Equipa Domiciliária de Cuidados Continuados Integrados de Lagoa. Unidade de Cuidados Continuados Integrados de Longa Duração / Manutenção de Estombar Apoio do Município de Lagoa a instituições que acompanham utentes do concelho. Equipa multidisciplinar que identifica e sinaliza as situações que necessitam de acolhimento, procedendo, de seguida, ao encaminhamento dos mesmos. Instituições com serviços de apoio aos idosos. Organismos públicos com serviços de apoio aos idosos. Atividades de convívio social / ateliers. Projeto Pró-Bem. Projeto Viva +. Universidade Sénior. Cartão Lagoa Social. Oferta de creche subsidiada (com acordos de cooperação com a Segurança Social) em todas as freguesias do concelho, procurando dar resposta às famílias de estratos socioeconómicos mais baixos e intermédios. Serviços e horários ajustados às necessidades das famílias, facilitando a conciliação entre a vida familiar e a atividade profissional. Proximidade do local de residência-creche e/ou creche-trabalho. Instituições do concelho disponíveis para apoiarem a população imigrante dentro dos serviços que dispõem. Serviços de apoio existentes no concelho (Rede Solidária, Organismos Públicos). Rede Social de Lagoa. Cooperação entre as entidades. Acordo com a Segurança Social para os serviços de Apoio Domiciliário em Porches e Carvoeiro. ii. OPORTUNIDADES Relativamente às condições do ambiente externo ao Concelho de Lagoa salientam-se algumas oportunidades de intervenção, facilitadoras da continuidade da intervenção e motivadoras do empenho dos diversos parceiros sociais neste eixo específico de intervenção. Diagnóstico Social de Lagoa

88 Rede Social Lagoa Valorização da formação, enquanto instrumento de qualificação das instituições, nomeadamente em Gestão da Qualidade com o objetivo de preparar as entidades para a certificação na norma ISSO 9001 Sistemas da Gestão da Qualidade. Programas de financiamento de certificação de IPSS. Curso de Português para Estrangeiros promovidos pelo Centro de Emprego e Formação Profissional de Portimão. Candidatura para construção de Lar em Ferragudo. iii. AMEAÇAS O ambiente externo, paralelamente às oportunidades, apresenta também alguns estrangulamentos ao desenvolvimento do concelho relativamente a este eixo de intervenção. Envelhecimento populacional. Aumento da esperança média de vida. Atual conjuntura económica e social em que o país se encontra. Aumento da criminalidade. Indisponibilidade por parte das Família para prestar apoio. Ausência de acordo de cooperação entre as entidades e a Segurança Social. c. OUTROS PROBLEMAS IDENTIFICADOS PELO GRUPO DAS RESPOSTAS SOCIAIS Ao longo do extenso trabalho de pesquisa elaborado pelo Grupo das Respostas Sociais e após vasta reflexão do mesmo sobre a problemática, foram identificadas fraquezas adicionais às identificadas em Workshop. A Unidade de Cuidados Continuados Integrados de Longa Duração / Manutenção de Estombar é um internamento provisório. Inexistência de um local de acolhimento temporário, para receber casos sociais de outros concelhos. Apoio Domiciliário insuficiente para abranger todas as zonas geográficas do concelho. Incapacidade dos serviços para prestar apoio a todos os casos existentes. Isolamento social voluntário. Diminuição da taxa de natalidade no concelho de Lagoa. Diagnóstico Social de Lagoa

89 Rede Social Lagoa Desadequação do número de utentes à capacidade total das instituições. Insuficiente articulação entre as instituições do concelho no sentido de gerirem de forma eficiente as vagas existentes. Colocação das crianças em creches fora do concelho, onde os pais trabalham. Inexistência de Instituições certificadas no concelho. Inexistência de serviços de apoio no concelho. Desconhecimento do número real de casos de isolamento social existentes no concelho. Existência de amas ilegais no Concelho de Lagoa. Desemprego de um ou mais membros das famílias que conduz à retirada de crianças das creches. Elevado número de população imigrante. Diagnóstico Social de Lagoa

90 Rede Social Lagoa 3. ECONOMIA a. PRINCIPAIS PROBLEMAS E FRAGILIDADES Falta de apoios a famílias monoparentais. Subsidio-dependência. Desemprego. Falta de articulação entre escolas/entidades formadoras e o tecido empresarial local. Dificuldade no acesso à habitação para agregados familiares com recursos económicos baixos face à oferta imobiliária onde residem. Trabalho precário: Sazonalidade. Utilização das Medidas Sociais de Emprego (CEI) para suprir necessidades de recursos humanos efetivas. Baixa qualificação dos desempregados. Pobreza escondida. Ausência de apoio social para indivíduos isolados. b. POTENCIALIDADES, OPORTUNIDADES E AMEAÇAS Através da aplicação da Análise SWOT, o Grupo da Economia da Rede Social de Lagoa identificou um conjunto de potencialidades locais, oportunidades externas e ameaças contextuais ao nível da problemática apresentada. i. POTENCIALIDADES As potencialidades identificadas pelo Grupo da Economia constituem-se como uma real oportunidade de minorar os problemas identificados pelos parceiros da Rede Social de Lagoa relativamente a este eixo temático. Neste âmbito, foi possível identificar um conjunto de recursos e experiências positivas que preveem a continuidade do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido nesta área. Diagnóstico Social de Lagoa

91 Rede Social Lagoa Programa Municipal de Apoio ao arrendamento para famílias carenciadas. Concurso de Atribuição de Habitação Social para arrendamento de fogos devolutos do parque habitacional do Município. Cartão LagoaSocial (Assistência ao Lar para + 65 anos ou pessoas dependentes, descontos em bens e serviços, Teleassistência no regime subsidiado). Teleassistência da Cruz Vermelha Portuguesa para todos os munícipes que o requeiram. Existência de um Gabinete de Inserção Profissional. Existência de um Centro Novas Oportunidades. CPCJ de Lagoa. Equipa RSI. Proximidade geográfica com o Centro de Emprego e Formação Profissional de Portimão. Existência de três Gabinetes Sociais de Proximidade (GASP) no Concelho que facilitam a articulação entre cidadãos e serviços públicos e privados de apoio social. Existência de uma Loja Social em Lagoa. Existência do Programa Fundo de Emergência Social. ii. OPORTUNIDADES Relativamente às condições do ambiente externo ao concelho de Lagoa são de salientar algumas oportunidades de intervenção, facilitadoras da continuidade da intervenção e motivadoras do empenho dos diversos parceiros sociais neste eixo específico de intervenção. Programa da administração central de Apoio ao Arrendamento Jovem (Porta 65). Programa da administração central para a reabilitação de habitação privada: RECRIA (Habitações arrendadas anteriores a 1980) e Programa SOLARH (habitação própria permanente de agregados carenciados). Adesão do Município à Campanha Nacional de Direito à Alimentação. Orientações Europeias que incentivam a qualificação, formação e aprendizagem ao longo da vida. Programa de Estágios Profissionais. Diagnóstico Social de Lagoa

92 Rede Social Lagoa iii. AMEAÇAS O ambiente externo, paralelamente às oportunidades, apresenta também alguns estrangulamentos ao desenvolvimento do concelho relativamente a este eixo de intervenção. Elevadas taxas de juros dos créditos à habitação. Elevado valor das rendas de habitação. A não celebração de contratos de arrendamento que permitam recorrer a apoios do Estado. Dificuldades orçamentais do setor público que dificulta a implementação de medidas de apoio social. Crescimento da taxa de desemprego nacional com reflexos localmente. Diagnóstico Social de Lagoa

93 Rede Social Lagoa 4. SAÚDE a. PRINCIPAIS PROBLEMAS E FRAGILIDADES Falta de respostas no âmbito Psicossocial (Concretamente respostas face às solicitações para acompanhamentos psicológicos/psiquiátricos) - Equipas Multidisciplinares articuladas. Falta de IPSS s (de respostas sociais) de Apoio à Deficiência em Adultos (CAO) e em geral. Falta de respostas ao nível da Terapia da Fala. Falta de respostas a famílias em processos de rutura (18 aos 30 anos). Violência Interparental. Violência doméstica (crianças, mulheres, idosos, família ). Falta de recursos públicos no âmbito da Pedopsiquiatria e Psiquiatria. Falta de acessibilidades físicas aos equipamentos públicos. Despiste e intervenção precoce de NEE na 1ª infância Consciencialização à família e acompanhamento psicológico à mesma e à criança. Deficiência Adultos (Acompanhamento). Alcoolismo. Violência doméstica (crianças, mulheres, idosos, família ). b. POTENCIALIDADES, OPORTUNIDADES E AMEAÇAS Através da aplicação da Análise SWOT, o Grupo da Saúde da Rede Social de Lagoa identificou um conjunto de potencialidades locais, oportunidades externas e ameaças contextuais ao nível da problemática apresentada. i. POTENCIALIDADES As potencialidades identificadas pelo Grupo da saúde constituem-se como uma real oportunidade de minorar os problemas identificados pelos parceiros da Rede Social de Lagoa relativamente a este eixo temático. Neste âmbito, foi possível identificar um conjunto de recursos e experiências positivas que preveem a continuidade do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido nesta área. Diagnóstico Social de Lagoa

94 Rede Social Lagoa Criação do Pólo de Lagoa da equipa GASMI (Grupo de Apoio à Saúde Mental Infantil). Criação dos Núcleos de Crianças e Jovens em Risco. Criação do grupo Regional da violência /site. Existência de uma equipa de intervenção precoce na infância no Centro de Saúde de Lagoa. Protocolo ARSA, I.P./CML GAPAF/AMA. Protocolo ARSA I.P. / Instituição Amigos dos Pequeninos de Silves. Protocolos na contratação de médicos cubanos e colombianos. Protocolo no âmbito da saúde mental ARSA, I.P./ Hospital D. Estefânia. Contratualização de prestação de serviços médicos e de enfermagem com empresas. Protocolo ARSA, I.P. / CML no âmbito do apoio domiciliário em saúde. ii. OPORTUNIDADES Relativamente às condições do ambiente externo ao concelho de Lagoa, salientam-se algumas oportunidades de intervenção, facilitadoras da continuidade da intervenção e motivadoras do empenho dos diversos parceiros sociais neste eixo específico de intervenção. Implementação dos ACES. Criação de Observatórios na Unidade de Saúde Pública. Alargamento da intervenção de equipas multidisciplinares às entidades comunitárias por problemática. Plano Nacional de Saúde Mental. iii. AMEAÇAS O ambiente externo, paralelamente às oportunidades, apresenta também alguns estrangulamentos ao desenvolvimento do concelho relativamente a este eixo de intervenção. Dificuldade na obtenção de indicadores ao nível regional e nacional em áreas específicas. Iniquidade na distribuição dos recursos técnicos e humanos na região algarvia. Diagnóstico Social de Lagoa

95 Rede Social Lagoa c. OUTROS PROBLEMAS IDENTIFICADOS PELO GRUPO DA SAÚDE Ao longo do extenso trabalho de pesquisa elaborado pelo Grupo da Saúde e após vasta reflexão do mesmo sobre a problemática, foram identificadas fraquezas adicionais às quais identificadas em Workshop. Inexistência de recolha sistemática de indicadores, bem como a sua compilação ao nível local e regional (dependências e deficiência). Fraca divulgação de metas regionais/planos Regionais de Ação. Inexistência de Pedopsiquiatria e insuficiência de respostas no que respeita à psiquiatria/psicologia no Barlavento (setor público). Recursos humanos insuficientes nas equipas de intervenção da saúde mental infantil. Centralização da Unidade de Terapia familiar na capital da região. Inexistência de relatórios no âmbito da acessibilidade a edifícios/serviços a pessoas com mobilidade reduzida, invisuais e amblíopes. Diagnóstico Social de Lagoa

96 Rede Social Lagoa 5.GLOSSÁRIO Abandono escolar Saída do sistema escolar e de formação em que o indivíduo já possui a escolaridade obrigatória, mas vai integrar um quadro de inserção socioprofissional igualmente precário em relação aos que não cumpriram o percurso estipulado legalmente. Absentismo escolar Falta de assiduidade às aulas. Acessibilidade Orientação da procura de acordo com um circuito lógico, mais conveniente para os cidadãos, mais racional para os serviços e mais económico para o sistema. Carta Educativa Instrumento de planeamento e ordenamento prospetivo de equipamentos educativos a localizar no Município, de acordo com as ofertas de educação e formação que seja necessário satisfazer, no quadro de desenvolvimento demográfico e socioeconómico de cada Município. Casa de Abrigo Resposta social, desenvolvida em equipamento, que consiste no acolhimento temporário a mulheres vítimas de violência, acompanhadas ou não de filhos menores, que não possam, por questões de segurança, permanecer nas suas residências habituais. Centro de Atividades de Tempos Livres Resposta social, desenvolvida em equipamento ou serviço, que proporciona atividades de lazer a crianças e jovens a partir dos 6 anos, nos períodos disponíveis das responsabilidades escolares e de trabalho, desenvolvendo-se através de diferentes modelos de intervenção, nomeadamente acompanhamento/ inserção, prática de atividades específicas e multiatividades. Tem como objetivos criar um ambiente propício ao desenvolvimento de cada criança ou jovem, de forma a ser capaz de se situar e expressar num clima de compreensão, respeito e aceitação de cada um; colaborar na socialização de cada criança ou jovem, através da participação na vida em grupo; favorecer a inter-relação família/escola/comunidade/ estabelecimento, em ordem a uma valorização, aproveitamento e rentabilização de todos os recursos do meio; proporcionar atividades integradas num projeto de animação sociocultural, em que as crianças possam escolher e participar voluntariamente, considerando as características dos grupos e tendo como base o maior respeito pela pessoa; melhorar a situação socioeducativa e a qualidade de vida das crianças; potenciar a interação e a inclusão social das crianças com deficiência, em risco e em exclusão social e familiar. Para Crianças e jovens a partir dos 6 anos de idade. Centro de Atividades Ocupacionais Resposta social, desenvolvida em equipamento, destinada a desenvolver atividades para jovens e adultos com deficiência grave. Diagnóstico Social de Lagoa

97 Rede Social Lagoa Centro de Alojamento Temporário Resposta social, desenvolvida em equipamento, que visa o acolhimento, por um período de tempo limitado, de pessoas adultas em situação de carência, tendo em vista o encaminhamento para a resposta social mais adequada. Tem como objetivos, proporcionar alojamento temporário; garantir a satisfação das necessidades básicas de sobrevivência; apoiar na definição do projeto de vida. Para pessoas adultas em situação de carência, nomeadamente população flutuante, sem-abrigo e outros grupos em situação de emergência social. Centro de Convívio Resposta social, desenvolvida em equipamento, de apoio a atividades sócio-recreativas e culturais, organizadas e dinamizadas com participação ativa das pessoas idosas de uma comunidade. Tem como objetivos prevenir a solidão e o isolamento; incentivar a participação e potenciar a inclusão social; fomentar as relações interpessoais e intergeracionais; contribuir para retardar ou evitar a institucionalização. Para pessoas residentes numa determinada comunidade, prioritariamente com 65 e mais anos. Centro de Dia Resposta social, desenvolvida em equipamento, que presta um conjunto de serviços que contribuem para a manutenção das pessoas idosas no seu meio sócio-familiar. Tem como objetivos proporcionar serviços adequados à satisfação das necessidades dos utentes; contribuir para a estabilização ou retardamento das consequências nefastas do envelhecimento; prestar apoio psicossocial; fomentar relações interpessoais e intergeracionais; favorecer a permanência da pessoa idosa no seu meio habitual de vida; contribuir para retardar ou evitar a institucionalização; contribuir para a prevenção de situações de dependência, promovendo a autonomia. Para pessoas que necessitem dos serviços prestados pelo Centro de Dia, prioritariamente pessoas com 65 e mais anos. Centro de Noite Resposta social, desenvolvida em equipamento, que tem por finalidade o acolhimento noturno, prioritariamente para pessoas idosas com autonomia que, por vivenciarem situações de solidão, isolamento ou insegurança, necessitam de suporte de acompanhamento durante a noite. Tem como objetivos acolher, durante a noite, pessoas idosas com autonomia; assegurar bem-estar e segurança; favorecer a permanência no seu meio habitual de vida; evitar ou retardar a institucionalização. Para pessoas de 65 e mais anos com autonomia ou, em condições excecionais, com idade inferior, a considerar caso a caso. Cobertura Medida da extensão em que os serviços prestados englobam as respetivas necessidades numa comunidade. Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) De acordo com o disposto no n.º 1 do art. 12º da Lei 147/99, trata-se de uma entidade oficial não judiciária e com autonomia funcional que visa promover os direitos da criança e do jovem (até aos 18 anos, ou 21 quando solicitado) e prevenir ou pôr termo a situações suscetíveis de afetar a sua segurança, saúde, Diagnóstico Social de Lagoa

98 Rede Social Lagoa formação, educação ou desenvolvimento integral, de forma a garantir o seu bem-estar e desenvolvimento. Competências Parentais e a Formação de Pais como o processo de fornecer aos pais, ou outros prestadores de cuidados, conhecimentos específicos e estratégias para ajudar a promover o desenvolvimento da criança... Inclui uma gama de conteúdos diversificada como fornecer informação sobre os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança, apoiar os pais no ensino de determinadas habilidades, ou competências aos seus filhos e na gestão de problemas de comportamento. 1 Componente de Apoio à Família Uma vez que as atividades letivas do Ensino Pré-Escolar público terminam às 15h e 30m, a Câmara Municipal de Lagoa assinou protocolo de colaboração com algumas entidades, no sentido de assegurarem estas crianças até às 17h, ou até às 19h, consoante as necessidades das famílias. (Decreto-Lei n.º 147/97, de 11 de julho). Consulta no domicílio Consulta prestada ao utente no domicílio, em lares ou em instituições fins. Consulta programada Período de consulta com marcação prévia, presencial ou telefónica. Continuidade de cuidados Cuidados de saúde em que o doente consulta sempre o mesmo médico ou recorre a uma consulta sempre por causa do mesmo problema de saúde. Creche Resposta social, desenvolvida em equipamento, de natureza socioeducativa, para acolher crianças até aos três anos de idade, durante o período diário correspondente ao impedimento dos pais ou da pessoa que tenha a sua guarda de facto, vocacionado para o apoio à criança e à família. Tem como objetivos proporcionar o bem-estar e o desenvolvimento integral das crianças num clima de segurança afetiva e física, durante o afastamento parcial do seu meio familiar, através de um atendimento individualizado; colaborar estreitamente com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades em todo o processo evolutivo das crianças; colaborar de forma eficaz no despiste precoce de qualquer inadaptação ou deficiência assegurando o seu encaminhamento adequado; prevenir e compensar défices sociais e culturais do meio familiar. Para crianças até aos 3 anos de idade. Cuidados continuados Cuidados prestados de forma continuada, com base no programa individual de cuidados, de acordo com as necessidades específicas. Idealmente são integrados e em parceria. Cuidados de saúde primários De acordo com a Declaração de Alma Ata, de 1978, os cuidados de saúde primários são cuidados essenciais de saúde, baseados em métodos, em 1 Coutinho, M., Análise Psicológica (2004), 1 (XXII): Diagnóstico Social de Lagoa

99 Rede Social Lagoa tecnologias práticas, cientificamente bem fundamentadas e socialmente aceitáveis, colocadas ao alcance universal e de indivíduos e da comunidade (OMS, 1978). Cuidados de saúde Serviços prestados aos indivíduos e às comunidades por agentes dos serviços de saúde, ou outros profissionais, com o fim de promover, manter, monitorizar ou restaurar a saúde. Curso Educação Formação A criação de Cursos de Educação e Formação surge no âmbito do Plano Nacional de Prevenção do Abandono Escolar, procurando dar resposta às necessidades educativas e formativas dos jovens que preferem obter qualificação profissional em detrimento do prosseguimento de estudos, uma vez que conferem dupla certificação, escolar e profissional. Estes cursos destinam-se essencialmente a jovens com idade igual ou superior a 15 anos, em risco de abandono escolar ou abandono sem obtenção da escolaridade obrigatória. Os Cursos de Educação e Formação ministrados nas escolas do concelho no ano letivo de são das seguintes tipologias: Tipologia 2 confere o 9º de escolaridade e qualificação profissional de nível 2 e destina-se a jovens que completaram o 6º ano, frequentaram o 7º com ou sem aproveitamento e/ou o 8º ano sem aproveitamento; Tipologia 3 confere o 9º de escolaridade e qualificação profissional de nível 2 e destina-se a jovens com aproveitamento no 8º ou com a frequência sem aproveitamento do 9º ano; Formação Complementar confere o 12º ano e uma qualificação profissional de nível 3 a jovens detentores de cursos da tipologia 2 e 3 ou cursos de qualificação inicial de nível 2. Cursos de Educação e Formação de Adultos (Cursos EFA) Conciliam uma formação de base (escolar) com uma componente tecnológica (profissional) que integra um estágio, o que confere uma dupla certificação (escolar e profissional). Nalgumas situações, o percurso frequentado pode conduzir a uma certificação apenas escolar ou profissional. Estes cursos são indicados para quem necessita de completar o 9º ou o 12º ano de escolaridade e não dispõe de uma experiência profissional relevante. Podem ainda ser indicados para quem pretende uma reconversão profissional. Educação Extraescolar A Educação Extraescolar é uma modalidade de ensino que compreende o conjunto das atividades educativas que têm lugar fora do sistema regular de ensino, através de processos formais e não formais. Tem como objetivos, tal como as outras modalidades, a aquisição e desenvolvimento de atitudes, valores, competências e conhecimentos que favoreçam o desenvolvimento pessoal do adulto e a melhoria de desempenho dos seus diferentes papéis na sociedade. (Dec. Lei nº 74/91 de 9 de fevereiro). Diagnóstico Social de Lagoa

100 Rede Social Lagoa Não confere, contudo, grau académico. A Educação Extraescolar engloba os seguintes cursos: alfabetização (visam o combate ao analfabetismo literal e funcional), atualização (visam o combate ao analfabetismo regressivo e a atualização de conhecimentos escolares ou outros), socioeducativos (têm como objetivo a formação cultural ou a formação cívica), socioprofissionais (centram-se essencialmente na formação para o trabalho). Educação Pré-Escolar De acordo com a lei nº 5/97, de 10 de Fevereiro, o pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida, sendo complementar da ação educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita cooperação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário. 1 - A educação pré-escolar destina-se às crianças com idades compreendidas entre os 3 anos e a idade de ingresso no ensino básico e é ministrada em estabelecimentos de educação préescolar. 2 - A frequência da educação pré-escolar é facultativa, no reconhecimento de que cabe, primeiramente, à família a educação dos filhos, competindo, porém, ao Estado contribuir ativamente para a universalização da oferta da educação pré-escolar. 3 - Por estabelecimento de educação pré-escolar entende-se a instituição que presta serviços vocacionados para o desenvolvimento da criança, proporcionando-lhe atividades educativas e atividades de apoio à família. 4 - O número de crianças por cada sala deverá ter em conta as diferentes condições demográficas de cada localidade. Ensino Básico Nível de ensino correspondente aos primeiros anos de educação escolar, ou formal; o ensino básico compreende três ciclos sequenciais, sendo o 1.º de quatro anos, o 2.º de dois anos e o 3.º de três anos, organizados nos seguintes termos: No 1.º ciclo (1º, 2º, 3º e 4º anos) o ensino é globalizante, da responsabilidade de um professor único, que pode ser coadjuvado em áreas especializadas; No 2.º ciclo (5º e 6º anos), o ensino organiza-se por áreas interdisciplinares de formação básica e desenvolve-se predominantemente em regime de professor por área; No 3.º ciclo (7º, 8º e 9º Ano), o ensino organiza-se segundo um plano curricular unificado, integrando áreas vocacionais diversificadas, e desenvolve-se em regime de um professor por disciplina ou grupo de disciplinas. Equipas Multidisciplinares Uma equipa ou grupo composto por representantes de diversos contextos profissionais, tendo todos diferentes áreas de especialização. Diagnóstico Social de Lagoa

101 Rede Social Lagoa Estabelecimento ATL É um estabelecimento de ensino que acolhe um número igual ou superior a cinco crianças em simultâneo. (Definição adaptada do Despacho Normativo nº 96/89, de 21 de outubro de 1989). Estes centros de atividades de tempos livres devem proporcionar às crianças experiências que contribuam para o seu crescimento enquanto pessoa, satisfazendo as suas necessidades de ordem física, afetiva, intelectual, e social. Estabelecimento de Educação Pré-Escolar Resposta, desenvolvida em equipamento, vocacionada para o desenvolvimento da criança, proporcionando-lhe atividades educativas e atividades de apoio à família. Tem como objetivos promover o desenvolvimento pessoal e social da criança e proporcionar-lhe condições de bem-estar e segurança; contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da aprendizagem e desenvolver a expressão e a comunicação através da utilização de linguagens múltiplas como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo; despertar a curiosidade e o pensamento crítico; proceder à despistagem de inadaptações, deficiências e precocidades, promovendo a melhor orientação e encaminhamento da criança; incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efetiva colaboração com a comunidade; apoiar a família através de fornecimento de refeições e de prolongamentos de horários com atividades de animação socioeducativa. Para crianças com idades compreendidas entre os 3 anos e a idade de ingresso no ensino básico. Formações Modulares Certificadas Permitem concluir ou efetuar um percurso formativo integrado no Catálogo Nacional de Qualificações, de uma forma gradual e flexível, com a possibilidade de o interromper e retomar mais tarde, de acordo com a disponibilidade do adulto. Estas formações podem variar entre 25 e 600 horas, contribuindo para a obtenção de uma qualificação ou para completar processos de RVCC. Imigração É o movimento de entrada com ânimo permanente ou temporário e com intenção de trabalho e / ou residência de pessoas ou populações de um país para outro. Indigência Juvenil Comportamentos efetuados por jovens e que ameaçam a ordem pública. Iniciativa Novas Oportunidades Tem como objetivo alargar o referencial mínimo de formação até ao 12º ano de escolaridade para jovens e adultos. Ao entrar num Centro Novas Oportunidades, inicia um percurso composto pelas seguintes etapas: Acolhimento (Atendimento, inscrição e tomada de conhecimento da missão dos Centros Novas Oportunidades e das possibilidades de qualificação que terá ao seu dispor), Diagnóstico (Análise do seu perfil, realização de uma entrevista individual ou coletiva, e clarificação dos seus interesses e expectativas com vista à definição da melhor solução para atingir a sua meta de qualificação), Encaminhamento (Em função do seu perfil, identificado na etapa Diagnóstico Social de Lagoa

102 Rede Social Lagoa anterior, e dos percursos de qualificação disponíveis a nível local, será direcionado para a resposta formativa mais adequada, nomeadamente as modalidades de Educação e Formação, o Sistema RVCC ou a Qualificação Profissional de nível 1, 2, 3 ou 4 com Cursos EFA, Formações Modulares Certificadas e Vias de Conclusão do Nível Secundário de Educação. Instituições de Apoio à 1ª Infância (0-3 anos) As instituições de apoio à 1ª Infância abrangem crianças desde os 3 meses de idade até aos três anos. No Concelho de Lagoa temos apenas uma destas instituições de cariz privado e as restantes são Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS). Instituição Particular de Solidariedade Social Constituída sem finalidade lucrativa, por iniciativa de particulares, com o propósito de dar expressão organizada ao dever moral de solidariedade e justiça entre os indivíduos e desde que não seja administrada pelo Estado ou por um corpo autárquico. Intervenção Precoce na Infância «Intervenção precoce na infância (IPI)» o conjunto de medidas de apoio integrado centrado na criança e na família, incluindo acções de natureza preventiva e reabilitativa, designadamente no âmbito da educação, da saúde e da acção social; Lar de Idosos Resposta social, desenvolvida em equipamento, destinada a alojamento coletivo, de utilização temporária ou permanente, para pessoas idosas ou outras em situação de maior risco de perda de independência e/ ou de autonomia. Tem como objetivos acolher pessoas idosas, ou outras, cuja situação social, familiar, económica e /ou de saúde, não lhes permite permanecer no seu meio habitual de vida; assegurar a prestação dos cuidados adequados à satisfação das necessidades, tendo em vista a manutenção da autonomia e independência; proporcionar alojamento temporário, como forma de apoio à família; criar condições que permitam preservar e incentivar a relação interfamiliar; encaminhar e acompanhar as pessoas idosas para soluções adequadas à sua situação. Para pessoas de 65 e mais anos ou de idade inferior em condições excecionais, a considerar caso a caso. Necessidades Educativas Especiais (NEE) Este conceito passou a ser conhecido em 1978 a partir da sua formulação no "Relatório Warnock", apresentado ao parlamento do Reino Unido, pela Secretaria de Estado para a Educação e Ciência, Secretaria do Estado para a Escócia e a Secretaria do Estado para o País de Gales. Este relatório foi o resultado do 1º comitê britânico constituído para reavaliar o atendimento aos deficientes, presidido por Mary Warnock. As suas conclusões demonstraram que vinte por cento das crianças apresenta NEE em algum período da sua vida escolar. A partir destes dados, o relatório propôs o conceito de NEE. O conceito de NEE só foi adotado e redefinido a partir da Declaração de Salamanca Diagnóstico Social de Lagoa

103 Rede Social Lagoa (UNESCO, 1994), passando a abranger todas as crianças e jovens cujas necessidades envolvam deficiências ou dificuldades de aprendizagem. Desse modo, passou a abranger tanto as crianças em desvantagem como as chamadas sobredotadas, bem como, crianças de rua ou em situação de risco, que trabalham, de populações remotas ou nómadas, pertencentes a minorias étnicas ou culturais, e crianças desfavorecidas ou marginais, bem como as que apresentam problemas de conduta ou de ordem emocional. Necessidades Educativas Especiais de Caráter Permanente Os alunos encontram-se ao abrigo do Decreto-Lei 3/2008, de 7 de janeiro, que determina as Medidas do Regime Educativo Especial que cada um, segundo a especificidade da problemática apresentada, deve usufruir, optando-se sempre pelas medidas menos restritivas. A existência de crianças com Necessidades Educativas Especiais de Caráter Permanente é determinada pela Avaliação por referência à Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF). Pessoa dependente com menos 65 anos Pessoa com deficiência grave, com idade igual ou superior a 16 anos e até aos 65 anos, cujas capacidades não permitam, temporária ou permanentemente, o exercício de uma atividade produtiva. Pessoa com doença mental crónica ou com um grau de autonomia que não lhe permite viver isoladamente ou em meio familiar, embora não necessite de intervenção médica permanente. Primeira linha de intervenção serviços técnicos especializados, de avaliação e de intervenção na Infância, a baixos custos, ou de acordo com os rendimentos das famílias. Assim, como serviços técnicos especializados temos, por exemplo: Psicologia (Clínica, Educacional), Educação Especial e Reabilitação, Pedopsiquiatria, Neuropediatria, Neurologia, Neurofisiologia, Terapia da Fala, Terapia Ocupacional, Terapia Familiar, Mediação Escolar e Familiar. Processos de construção dos Projetos de Vida Conjunto de estratégias e decisões que são adotadas com vista à boa integração social/sucesso pessoal e profissional. Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) é formada por um conjunto de instituições públicas e privadas, que prestam cuidados continuados de saúde e de apoio social. Estas novas respostas promovem a continuidade de cuidados de forma integrada a pessoas em situação de dependência e com perda de autonomia. São objetivos da RNCCI a prestação de cuidados de saúde e de apoio social de forma continuada e integrada a pessoas que, independentemente da idade, se encontrem em situação de dependência. Os Cuidados Continuados Integrados estão centrados na recuperação global da pessoa, promovendo a sua autonomia e melhorando a sua funcionalidade, no âmbito da situação de dependência em que se encontra. Responsabilização Juvenil Incapacidade dos jovens em cumprir as normas sociais Diagnóstico Social de Lagoa

104 Rede Social Lagoa estabelecidas. Reconhecimento Validação e Certificação de Competências É um processo no âmbito da Iniciativa Novas Oportunidades, que permite reconhecer, validar e certificar as competências adquiridas pelos adultos ao longo da vida, com vista à obtenção de uma certificação escolar de nível básico (4.º, 6.º ou 9.º ano de escolaridade) ou de nível secundário (12.º ano de escolaridade). Destina-se a todos os adultos com mais de 18 anos que não frequentaram ou não concluíram um nível de ensino básico ou secundário e que tenham adquirido conhecimentos e competências através da experiência, em diferentes contextos, que possam ser formalizadas numa certificação escolar. Valoriza o que aprendeu, em diferentes contextos (formais, não formais e informais), ao longo da vida, e reconhece as competências que foi adquirindo, atribuindo-lhe uma certificação escolar e/ou profissional. O processo de RVCC decorre nos Centros Novas Oportunidades e não obedece ao calendário escolar, pelo que o adulto poderá iniciá-lo em qualquer momento. Serviço de Apoio Domiciliário Resposta social, desenvolvida a partir de um equipamento, que consiste na prestação de cuidados individualizados e personalizados, no domicílio, a indivíduos e famílias quando, por motivo de doença, deficiência ou outro impedimento, não possam assegurar, temporária ou permanentemente, a satisfação das necessidades básicas e/ou as atividades da vida diária. Tem como objetivos contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos e famílias; garantir a prestação de cuidados de ordem física e apoio psicossocial a indivíduos e famílias, de modo a contribuir para seu equilíbrio e bem-estar; apoiar os indivíduos e famílias na satisfação das necessidades básicas e atividades da vida diária; criar condições que permitam preservar e incentivar as relações interfamiliares; colaborar e/ou assegurar o acesso à prestação de cuidados de saúde; contribuir para retardar ou evitar a institucionalização; prevenir situações de dependência, promovendo a autonomia. Para indivíduos e famílias, prioritariamente, pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em situação de dependência. Serviço de Apoio Domiciliário Integrado Resposta que se concretiza através de um conjunto de ações e cuidados pluridisciplinares, flexíveis, abrangentes, acessíveis e articulados, de apoio social e de saúde, a prestar no domicílio, durante vinte e quatro horas por dia e sete dias por semana. Tem como objetivos assegurar a prestação de cuidados de saúde e apoio social; contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e famílias; garantir a prestação de cuidados de ordem física e apoio psicossocial aos indivíduos e famílias, de modo a contribuir para o seu equilíbrio e bem-estar; apoiar os utentes e famílias na satisfação de necessidades básicas e atividades da vida diária; contribuir para retardar ou evitar a institucionalização; desenvolver atividades lúdico-terapêuticas-ocupacionais; assegurar o apoio aos familiares com pessoas em situação de dependência a seu cargo, Diagnóstico Social de Lagoa

105 Rede Social Lagoa incluindo a formação na prestação de cuidados. Para pessoas em situação de dependência e suas famílias. Sucesso escolar Não retenção, saídas do sistema educativo com diploma e também qualidade da frequência. Vias de Conclusão do Nível Secundário de Educação Possibilitam a conclusão do nível secundário de educação, caso o adulto tenha até seis disciplinas em falta de um plano de estudos já extinto. O adulto poderá optar entre a realização de exames às disciplinas em falta, ou outras que as substituam, e a frequência de módulos de formação no âmbito dos referenciais integrados no Catálogo Nacional de Qualificações. Por cada disciplina em falta, terá de realizar um exame ou 50 horas de formação. Diagnóstico Social de Lagoa

106 Rede Social Lagoa LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ACSS Administração Central do Sistema de Saúde ACES Agrupamento de Centros de Saúde ACD Associação Cultural e Desportiva ADR Associação Desportiva e Recreativa PAMOL Agrupamento Padre António Martins Oliveira ARSA, I.P. Administração Regional de Saúde do Algarve, Instituto Público ASMAL Associação de Saúde Mental do Algarve ATL Atividades de Tempos Livres CAI Centro de Apoio a Idosos CAO Centro de Atividades Ocupacionais CASC Centro de Apoio Social de Carvoeiro CASP Centro de Apoio Social de Porches CEF Curso de Educação e Formação CHBA Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio CIF Classificação Internacional de Funcionalidade CML Câmara Municipal de Lagoa CNO Centro Novas Oportunidades CS Centro de saúde CSP Cuidados de saúde primários CPCJ Comissão de Protecção de Crianças e Jovens CRACEP Cooperativa de Reeducação e Apoio à Criança Excepcional de Portimão DGS Direcção-Geral da Saúde ECUBAL Empresa Cultural Barros Brancos - Escola Internacional do Algarve EFA Educação e Formação de Adultos ELS Estratégias Locais de Saúde ESPAMOL Escola Secundária Padre António Martins de Oliveira GABINAE Gabinete de Apoio ao Empresário GAPAF/AMA Gabinete de Aconselhamento e Prescrição da Atividade Física/Atividade Física, Motivação e Alimentação GASMI Grupo de Apoio à Saúde Mental Infantil GASP Gabinete de Apoio Social de Proximidade GNR Guarda Nacional Republicana IEFP, I.P. Instituto do Emprego e Formação Profissional, Instituto Público INE Instituto Nacional de Estatística Diagnóstico Social de Lagoa

107 Rede Social Lagoa IPI Intervenção Precoce na Infância IPSS Instituição Particular de Solidariedade Social MCSP Missão para os Cuidados de Saúde Primários MS Ministério da Saúde NEE Necessidades Educativas Especiais OMS Organização Mundial de Saúde OPSS Observatório Português dos Sistemas de Saúde OTL Ocupação de Tempos Livres PIEC Programa para a Inclusão e Cidadania PIEF Programa Integrado de Educação e Formação PNS Plano Nacional de Saúde RECRIA Regime Especial de Comparticipação na Recuperação de Imóveis Arrendados RIS Rede Informática da Saúde RSI Rendimento Social de Inserção RVCC Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências SAM Sistema de Apoio ao Médico SAPE Sistema de Apoio à Prática de Enfermagem SCME Santa Casa da Misericórdia de Estombar SEF Serviço de Estrangeiros e Fronteiras SIEJ Sistema de Informação das Estatísticas da Justiça SNS Serviço Nacional de Saúde SOLARH Programa de Solidariedade à Recuperação de Habitação SPEM Sociedade portuguesa de Esclerose Múltipla SRS Sub-Região de Saúde SWOT Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats USF - Unidade de Saúde Familiar Diagnóstico Social de Lagoa

108 Rede Social Lagoa BIBLIOGRAFIA Chichorro, A. et all (2006). Respostas Sociais: Nomenclaturas e Conceitos. Direcção Geral da Segurança Social, da Família e da Criança: Lisboa Governo Civil do Distrito de Faro & Município de Lagoa. (2010). Diagnóstico Local de Segurança de Lagoa Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação (GEPE). (2011). REGIÕES EM NÚMEROS: Volume V Algarve. GEPE: Lisboa IEFP, I.P. (2007). Desemprego Registado por concelho Estatísticas mensais (novembro 2007). Gabinete de estudos e avaliação: Lisboa IEFP, I.P. (2008). Desemprego Registado por concelho Estatísticas mensais (novembro 2008). Gabinete de estudos e avaliação: Lisboa IEFP, I.P. (2009). Desemprego Registado por concelho Estatísticas mensais (novembro 2009). Gabinete de estudos e avaliação: Lisboa IEFP, I.P. (2010). Desemprego Registado por concelho Estatísticas mensais (novembro 2010). Gabinete de estudos e avaliação: Lisboa IEFP, I.P. (2011). Desemprego Registado por concelho Estatísticas mensais (novembro 2011). Gabinete de estudos e avaliação: Lisboa INE (1991). Censos 1991: resultados definitivos. Instituto Nacional de Estatística: Lisboa INE (2001). Censos 2001: resultados definitivos. Instituto Nacional de Estatística: Lisboa INE (2007). Anuário Estatístico da Região do Algarve Instituto Nacional de Estatística: Lisboa INE (2008). Anuário Estatístico da Região do Algarve Instituto Nacional de Estatística: Lisboa. INE (2009). Anuário Estatístico da Região do Algarve Instituto Nacional de Estatística: Lisboa. INE (2010). Anuário Estatístico da Região do Algarve Instituto Nacional de Estatística: Lisboa. INE (2011). Censos resultados provisórios. Instituto Nacional de Estatística: Lisboa INE (2011a). Anuário Estatístico da Região do Algarve Instituto Nacional de Estatística: Lisboa. Núcleo da Rede Social. (2002). Plano de Desenvolvimento Social. Instituto para o desenvolvimento social: Lisboa Schiefer, U.; Bal-Dobel, L.;Batista, A.; Dobel, R.; Nogueira, J.; Teixeira, P.(2006). MAPA Manual de Planeamento e Avaliação de Projetos. Principia: Cascais Diagnóstico Social de Lagoa

109 Rede Social Lagoa ANEXOS Diagnóstico Social de Lagoa

110 ANEXO 1 Rede Social Lagoa DOCUMENTO PRODUZIDO PELO GRUPO DE TRABALHO DA EDUCAÇÃO Diagnóstico Social de Lagoa

111 ANEXO 1 Rede Social Lagoa Enquadramento Teórico Educação Educação é o fenómeno responsável pela manutenção e perpetuação, às gerações que se seguem, dos modos culturais de ser, estar e agir, necessários à convivência e ao ajustamento de um membro no seu grupo ou sociedade. Enquanto processo de sociabilização, a educação é exercida nos diversos espaços de convívio social, seja para a adequação do indivíduo à sociedade, do indivíduo ao grupo ou dos grupos à sociedade. A Educação não se reduz ao simples conceito de ensinar, inclui as vertentes de formar e de cuidar. Desta forma, uma integração harmoniosa do adulto na sociedade em que está inserido depende, para além das suas características pessoais, da sua história de vida e das oportunidades de que beneficiou. Consideramos que a família, no exercício da parentalidade, é o espaço natural que deve garantir a educação, o desenvolvimento e a proteção das crianças, tendo pais e educadores responsabilidades no desenvolvimento das suas competências e potencialidades. Cabe à sociedade em geral e às entidades prestar o apoio aos pais com os meios necessários para melhor conhecerem os seus papéis, responsabilidades e a natureza das suas obrigações, e dos seus próprios direitos, para que as crianças possam ter acesso aos Direitos e crescer com oportunidades. Desta forma, a qualidade das estruturas educacionais e dos seus programas são investimentos reconhecidos como essenciais para aumentar as oportunidades. As creches e a educação pré-escolar criam condições para apoiar o desenvolvimento das crianças, assim como os sistemas de educação e formação desempenham um contributo essencial para compensar desvantagens, criando oportunidades de vida. O combate ao abandono escolar precoce e o reforço das qualificações dos jovens são fatores que melhoram as vantagens educativas, as perspetivas de acesso ao mercado de trabalho e, ao desenvolverem competências para atitudes que promovem a aprendizagem ao longo da vida, contribuem para a erradicação da pobreza e para o combate à exclusão social. Relativamente às crianças e jovens que vivem situações de maior vulnerabilidade ou desvantagem no acesso às oportunidades que a sociedade oferece, têm que ser 111

112 ANEXO 1 Rede Social Lagoa criadas ações facilitadoras e reparadoras que promovam a igualdade de oportunidades. Tal como é referido no documento sobre a Formulação de Propostas de Conceção Estratégica das Intervenções Operacionais do Domínio da Inclusão Social, em relação aos cidadãos que vivem situação de pobreza ou exclusão, Recai também sobre o sistema de educação e formação uma grande responsabilidade no desenvolvimento de estratégias de intervenção precoce e reparadoras que permitam contribuir para romper as "amarras" da exclusão e da pobreza. Na realidade, pela via do desenvolvimento de competências pessoais e socioprofissionais é possível dar aos cidadãos em risco de exclusão (intervenção precoce) ou que já estão nessa situação (intervenção reparadora) uma nova oportunidade de integração de pleno direito na vida económica e social do espaço onde residem. ( 112

113 ANEXO 1 Rede Social Lagoa Referencial Estatístico GRUPO DE TRABALHO Educação Caracterização Nível de Instrução habilitações literárias da população Quadro E 1 Indivíduos residentes por Habilitações Académicas Nível de Instrução População Residente Concelho de Lagoa Sem qualificação académica % Ensino básico completo - 1º ciclo % Ensino básico completo 2º ciclo % Ensino básico completo 3º ciclo % Ensino secundário completo % Ensino superior Bacharelato % Ensino superior Licenciatura % Ensino superior Mestrado % Fonte: INE, Censos 2001 Da análise do quadro anterior, podemos verificar que pouco mais de metade da população do Concelho de Lagoa (55,9) tem escolaridade até ao 9º Ano, destacandose uma percentagem considerável de pessoas que possui apenas o 1º Ciclo do Ensino Básico (26,2%). Saliente-se, ainda, que uma percentagem significativa da população lagoense não tem qualquer qualificação académica (10,7%) e que apenas 4,8% são detentores de habilitação literária de nível superior. 113

114 ANEXO 1 Rede Social Lagoa Quadro E 2 Comparação da Taxa de Analfabetismo de Lagoa, Concelhos Limítrofes, Região do Algarve e Portugal Continental Taxa de Analfabetismo 1991 Taxa de Analfabetismo 2001 Portugal 10,9 % 8,9 % Algarve (NUT III) 14,2 % 10,4 % Lagoa 10,6 % 9,5 % Portimão 11,8 % 8,8 % Silves 18,5 % 13,7 % Albufeira 12,2 % 7,7 % Fonte: INE Relativamente aos Censos de 1991, verificamos que a taxa de analfabetismo no Concelho de Lagoa sofreu uma ligeira descida (1,1 %), nos Censos de 2001, ficando mais próxima da taxa do Algarve. Saliente-se, no entanto, que, apesar dessa descida, os valores se distanciaram mais da taxa nacional. Em relação aos concelhos limítrofes, em 1991, Lagoa tinha a taxa mais baixa, passando, em 2001, Portimão e Albufeira a ter valores mais baixos. 114

115 ANEXO 1 Rede Social Lagoa Equipamentos e Estabelecimentos de Ensino A distribuição geográfica dos equipamentos disponíveis no concelho para a área da educação pode ser observada no mapa seguinte. Fig. E 1 Distribuição Geográfica dos Equipamentos e Estabelecimentos de Ensino Legenda: Creches (9) Jardins-de-infância (13) Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico (9) Escolas do 2º/3º Ciclos do Ensino Básico (3) Escolas Secundárias (1) 115

116 Estabelecimento Gestão Localidade Freguesia Serviços Prestados Nº de Acordos com Segurança Social Nº de Vagas Sociais por resposta social ANEXO 1 Rede Social Lagoa Creches (0-3 anos) As Creches abrangem crianças com idades compreendidas entre os 3 meses de idade e os três anos. No Concelho de Lagoa, temos 8 estabelecimentos com Creche, sendo apenas uma das instituições de cariz privado e as restantes Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS). Desses 8 estabelecimentos, 6 têm Berçário. No quadro seguinte, podemos ver quais as respostas existentes no Concelho e os serviços que oferecem às crianças desta faixa etária. Quadro E 3 Creches O Cubo Mágico - CASP IPSS Porches Porches Creche 23 4 A Escolinha - CASC IPSS Carvoeiro Carvoeiro Creche 40 4 A Colmeia - Berçário Centro Popular de IPSS Lagoa Lagoa Creche Lagoa Centro Paroquial Berçário IPSS Estômbar Estômbar de Estômbar Creche 66 7 Atelier da Criançada Mexilhoeira da Berçário IPSS Estômbar ADR Quinta de Carregação Creche 30 3 S. Pedro Ché-Bebé Berçário IPSS Parchal Parchal CHE-Lagoense Creche 45 4 O Moinho - CAI Berçário IPSS Ferragudo Ferragudo Ferragudo Creche 35 4 Colégio do Berçário Não se Não se Privado Parchal Parchal Parchal Creche Aplica Aplica Fonte: Inquérito às escolas e IPSS s Podemos inferir da análise do Quadro E 3 que todas as freguesias têm pelo menos uma Instituição com oferta de Creche, sendo que Estombar e Parchal possuem

117 Berçario 1-2 Anos 2-3 Anos Berçario 1-2 Anos 2-3 Anos Berçário 1-2 Anos 2-3 Anos Berçário 1-2 Anos 2-3 Anos Berçário 1-2 Anos 2-3 Anos Berçário 1-2 Anos 2-3 Anos Berçário 1-2 Anos 2-3 Anos Berçário 1-2 Anos 2-3 Anos ANEXO 1 Rede Social Lagoa Quadro E 4 Caracterização das Ofertas nos Estabelecimentos com Creche Ano letivo 2010/2011 Estabelecimento A Escolinha CASC O Cubo Mágico CASP A Colmeia CPL Centro Paroquial Estombar Atelier da Criançada ADR O Necas Colégio do Parchal Ché-Bebé CHE - Lagoense O Moinho CAI Ferragudo Total Salas Número de Crianças/sala N. A Total de Alunos Número de Salas 2 2 N.A Número de vagas por sala N.A Taxa de ocupação 100 % 100% NA 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 25% 100% 86% 100% 100% 100% 100% 100% 80% 90,5% Nº de Educadoras 2 2 NA * * 2 1* 29 Rácio Criança/ Educadora NA Nº de Auxiliares 2 2 NA Rácio Criança/ Auxiliar NA Nº de Crianças em lista de espera N.A. N.A. N.A Total de crianças em lista de espera por Estabelecimento Fonte: Inquérito às escolas e IPSS s O Berçário encontra-se em fase de conclusão * A Educadora é partilhada. 117

118 ANEXO 1 Rede Social Lagoa As 8 Creches abrangem um total de 415 crianças, encontrando-se todos os estabelecimentos com uma taxa de ocupação de 100%, exceto o Centro de Apoio a Idosos de Ferragudo e o Colégio do Parchal. No entanto, verificamos pelo Quadro E 4 que a taxa de cobertura está muito longe de ser atingida, havendo 296 crianças em lista de espera, contudo alertamos para o facto de muitas vezes os pais, na tentativa de garantir resposta, inscrevem as crianças em diferentes instituições. 118

119 ANEXO 1 Rede Social Lagoa Educação Pré-Escolar Quadro E 5 Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar O Necas Privado Parchal Parchal Estabelecimento Gestão Localidade Freguesia Serviços Integrados A Colmeia CPL IPSS Lagoa Lagoa Berçário, Creche, Préescolar, ATL, Componente de Apoio à Família Centro Paroquial de Estômbar IPSS Estômbar Estômbar Berçário, Creche, Préescolar, ATL Ché-Bebé - CHE Lagoense IPSS Parchal Parchal Berçário, Creche, Préescolar, ATL, Componente Apoio à Família Berçário, Creche, Préescolar, ATL Pré-escolar 1º, 2º e 3º Ciclos; Ensino Secundário Escola Internacional do Algarve Privado Lagoa Lagoa Jardim-de-infância de Carvoeiro Público Carvoeiro Carvoeiro Pré-Escolar Jardim-de-infância de Estômbar Público Estômbar Estômbar Pré-Escolar Jardim-de-infância de Ferragudo Público Ferragudo Ferragudo Pré-Escolar; 1º Ciclo Jardim-de-infância de Lagoa Público Lagoa Lagoa Pré-Escolar; 1º Ciclo Jardim-de-infância da Mexilhoeira da Carregação Público Mexilhoeira da Carregação Estômbar Pré-Escolar; 1º Ciclo Jardim-de-infância do Parchal nº 1 Público Parchal Parchal Pré-Escolar Jardim-de-infância do Parchal nº 2 Público Parchal Parchal Pré-Escolar Jardim-de-infância do Porches Público Porches Porches Pré-Escolar Fonte: Inquérito às escolas e IPSS s Todas as freguesias do Concelho são servidas por oferta pública de Educação Pré- Escolar. A oferta destes serviços é complementada por Instituições de Solidariedade Social e Privadas, num total de 13 estabelecimentos com resposta ao nível da faixa etária dos 3 aos 6 anos. 119

120 ANEXO 1 Rede Social Lagoa Quadro E 6 Outras respostas para crianças dos 3 aos 6 anos Estabelecimento Gestão Localidade Freguesia Serviços Integrados Atelier da Criançada - ADR Qta. S. Pedro IPSS Mexilhoeira da Carregação Estômbar Berçário, Creche, Centro Lúdico, Componente Apoio à família Centro de Apoio Social de Carvoeiro Fonte: Inquérito às escolas e IPSS s IPSS Carvoeiro Carvoeiro Berçário, Creche, Centro Lúdico De forma a dar resposta às crianças de 3 e 4 anos, que não tiveram vaga nos estabelecimentos de Educação Pré-Escolar, foram criados, neste ano letivo, 2 Centros Lúdicos, em IPSS s do Concelho, tal como se demonstra no quadro anterior. Quadro E 7 Número de crianças do pré-escolar por estabelecimento de ensino Concelho Gestão Jardim-de-infância 3 anos Número de Crianças 4 anos 5 anos 6 anos Nº de Salas Total crianças Lista de Espera LAGOA PÚBLICO J.I. de Estombar J.I. de Mex.Carregação J.I. de Parchal * J.I. de Parchal * J.I. de Ferragudo * J.I. de Lagoa J.I. de Carvoeiro J.I. de Porches Sub-Total LAGOA IPSS A Colmeia Centro Paroquial de Estombar CHE-Bébé LAGOA Sub-Total Escola Internacional do PRIVADO Algarve Sub-Total Total Fonte: Inquérito às escolas e IPSS s * Lista de espera comum 120

121 Estabelecimento Total Educador/ Supervisor Auxiliares Animadores Nº de salas de atividades Rácio crianças por sala Rácio crianças por educador Capacidade total ANEXO 1 Rede Social Lagoa No ano letivo de 2010/2011, frequentam este nível de ensino um total de 680 crianças, sendo 339 nos jardins-de-infância públicos, 299 em IPSS e 42 no privado. Verificamos que os estabelecimentos da rede pública respondem, sobretudo, às crianças com 4 e 5 anos, uma vez que o primeiro critério de admissão é a idade. Quadro E 7 Número de crianças dos Centros Lúdicos Matriculados por idade Pessoal 3 A 4 A 5 A 6 A ADR NA CASC 2 1 NA NA NA Como podemos verificar no Quadro E 7, frequentam os 2 Centros Lúdicos um total de 20 crianças (15 de 3 anos), sendo a intervenção pedagógica supervisionada por Educadores. 121

122 Educadores Auxiliares Nº de salas de atividades Rácio crianças por sala Rácio crianças por educador Capacidade Taxa de ocupação % ANEXO 1 Rede Social Lagoa Quadro E 8 Número de crianças e educadores na Educação Pré-Escolar Matriculados por idade Docentes e não docentes Gestão J I 3 A 4 A 5 A 6 A Total IPSS A Colmeia % IPSS C. Paroquial de Estômbar % IPSS Ché-bebé % Privado Escola Internacional do Algarve % Público JI de Carvoeiro ** 1 20* 20* % Público Público JI de Estombar % JI de Ferragudo % Público JI de Lagoa % Público JI da Mexilhoeira da Carregação % Público JI do Parchal nº % Público JI do Parchal nº % Público JI do Porches % % Total Fonte: Inquérito às escolas e IPSS s *(redução) ** 1 tarefeira (4h) Na rede de estabelecimentos de Educação Pré-Escolar, todos os estabelecimentos da rede pública estão com taxas de ocupação de 100%, o mesmo não sucedendo com a maioria das IPSS e com os Privados do Concelho. 122

123 ANEXO 1 Rede Social Lagoa Quadro E 9 Evolução do nº de crianças inscritas na Educação Pré-Escolar Estabelecimento 07/08 08/09 09/10 10/11 A Colmeia C. Paroquial de Estômbar Ché-bebé Sub-total Escola Internacional do Algarve Sub-total Jardim-de-infância de Carvoeiro Jardim-de-infância de Estômbar Jardim-de-infância de Ferragudo Jardim-de-infância de Lagoa Jardim-de-infância da Mexilhoeira da Carregação Jardim-de-infância do Parchal nº Jardim-de-infância do Parchal nº Jardim-de-infância do Porches Sub-total Total do Concelho Fonte: Inquérito às escolas e IPSS s Da análise do quadro anterior, depreendemos que o número de crianças a frequentar a Educação Pré-escolar, no Concelho, se manteve estável de 2007/2008 a 2009/2010, e apresentou um ligeiro crescimento no presente ano letivo. Esta é uma tendência que se verifica nas IPSS s e nos estabelecimentos da rede pública. Quanto ao estabelecimento privado, verificamos que o número de crianças tem sofrido um decréscimo acentuado. 123

124 ANEXO 1 Rede Social Lagoa Quadro E 10 Estado de conservação de infraestruturas (Autoavaliação) Estabelecimento Sala Polivalente Equipamento Informático Área Exterior Coberta Área Exterior Descoberta Equipamento Lúdico Exterior Campo de Jogos Refeitório/ sala de refeições A Colmeia Muito Bom Bom Bom Muito Bom Muito Bom Bom Muito Bom C Paroquial de Estômbar Bom Bom Bom Bom Insuficiente Inexistente Muito Bom Che-Bebé Muito Bom Muito Bom Bom Razoável Muito Bom Bom Muito Bom O Necas Colégio do Parchal Bom Bom Inexistente Bom Razoável Razoável Bom Escola Internacional do Algarve Razoável Muito Bom Bom Muito Bom Bom Muito Bom Muito Bom Jardim-de-infância de Carvoeiro Muito Bom Muito Bom Muito Bom Bom Degradado Inexistente Bom Jardim-de-infância de Estômbar Inexistente Bom Inexistente Bom Razoável Não se Aplica Não se Aplica Jardim-de-infância de Ferragudo Inexistente Bom Insuficiente Bom Razoável Não se Aplica Bom Jardim-de-infância de Lagoa Boa Bom Insuficiente Razoável Razoável Não se aplica Bom Jardim-de-infância da Mexilhoeira da Carregação Inexistente Bom Inexistente Razoável Insuficiente Bom Bom Jardim-de-infância do Parchal nº 1 Inexistente Bom Insuficiente Bom Razoável Não se Aplica Não se Aplica Jardim-de-infância do Parchal nº 2 Inexistente Bom Insuficiente Bom Razoável Não se Aplica Não se Aplica Jardim-de-infância do Porches Inexistente Bom Bom Bom Razoável Fonte: Inquérito às escolas e IPSS s Não se aplica Não se aplica De um modo geral, os responsáveis pelos estabelecimentos de Educação Pré-Escolar fazem uma avaliação positiva das infraestruturas, salientando-se, no entanto, a inexistência de sala polivalente (previsto na legislação em vigor) e de campo de jogos em grande parte dos referidos equipamentos. Destaca-se ainda que em 75% dos estabelecimentos da rede pública o espaço exterior coberto é inexistente ou insuficiente para o número de crianças que os frequentam. 124

125 Estabelecimento Rede Elétrica Rede de Águas Rede de Esgotos Ar Condicionado/ Aquecimento Geral do Edifício Pavimento Pintura Cobertura Janelas WC ANEXO 1 Rede Social Lagoa Quadro E 11 Estado de conservação de infraestruturas (Autoavaliação) A Colmeia Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom C Paroquial de Estômbar Ché-bebé Colégio do Parchal O Necas Escola Internacional do Algarve Jardim-de-infância de Carvoeiro Jardim-de-infância de Estômbar Jardim-de-infância de Ferragudo Jardim-de-infância de Lagoa Jardim-de-infância da Mexilhoeira da Carregação Jardim-de-infância do Parchal nº 1 Boa Boa Boa Bom Bom Bom Razoável Bom Bom Bom Muito Boa Muito Boa Muito Boa Muito Bom Muito Boa Muito Boa Muito Boa Muito Boa Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Boa Razoável Muito Boa Muito Boa Muito Boa Muito Bom Muito Boa Muito Boa Muito Boa Muito Boa Muito Bom Muito Boa Muito Boa Avariado Bom Bom Muito Boa Bom Bom Boa Boa Boa Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Boa Boa Boa Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Boa Boa Deficiente Bom Razoável Razoável Deficiente Razoável Bom Deficiente Boa Boa Boa Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Boa Boa Boa Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Jardim-de-infância do Parchal nº 2 Boa Boa Boa Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Jardim-de-infância do Porches Boa Boa Boa Bom Bom Bom Bom Bom Bom Razoável Fonte: Inquérito às escolas e IPSS s Muito Bom Muito Bom Muito Boa Muito Boa Relativamente ao estado de conservação das infraestruturas, os responsáveis da maioria de estabelecimentos de Educação Pré-Escolar referem que se encontram em bom estado, destacando-se os jardins-de-infância de Estombar e de Lagoa, que apresentam alguns problemas em relação à conservação geral dos edifícios, nomeadamente em relação à pintura, à cobertura e aos WC. 125

126 ANEXO 1 Rede Social Lagoa Componente de Apoio à Família Todos os estabelecimentos de Educação Pré-Escolar oferecem Componente de Apoio à Família, sendo o serviço assegurado por Educadores, Auxiliares e Animadores, no caso das IPSS e dos Privados e por Auxiliares e Animadores, sob supervisão de educadores, nos estabelecimentos da rede pública. Nos Jardins-de-infância da rede pública, a componente de Apoio à Família é prestada através de protocolos estabelecidos entre os Agrupamentos de Escolas, o Município e as IPSS s do concelho, estando garantido a todas as famílias este serviço. 1º Ciclo do Ensino Básico Quadro E 12 Alunos matriculados no 1º Ciclo Ensino Agrupamento de Escolas Escolas 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano Total Alunos Alunos Alunos Alunos Alunos Turmas Público Público Privado Padre António Martins de Oliveira de Lagoa Rio Arade EB 1 de Carvoeiro EB 1 de Lagoa EB 1 de Porches EB 1 de Vale D el Rei Sub-Total EB 1 Ferragudo EB 1 Estômbar EB 1 Mexilhoeira da Carregação EB 1 Parchal Sub-Total Sub-Total Escola Internacional do Algarve Fonte: Inquérito às escolas Total No Concelho de Lagoa, existem 8 estabelecimentos de ensino público do 1º Ciclo, frequentados por 946 alunos, e 1 estabelecimento privado com 109 crianças matriculadas, num total de 1055 alunos, distribuídos por 54 turmas. Relativamente à 126

127 Nº de salas de aulas Nº de Professores Nº de Auxiliares a tempo Inteiro Nº de Auxiliares a tempo parcial Nº de alunos por turma Capacidade Taxa de Ocupação - Média Nº de Alunos Estrangeiros ANEXO 1 Rede Social Lagoa sua distribuição por anos de escolaridade, não há grandes discrepâncias em relação ao número total de alunos em cada ano de escolaridade. Quadro E 13 Caracterização das Escolas Básicas 1º Ciclo Estabelecimento Freguesia EB 1 de Carvoeiro Carvoeiro % 14 EB 1 de Lagoa Lagoa 18* 23** % 32 EB 1 de Porches Porches % 2 EB 1 de Vale D el Rei Lagoa % 1 EB 1 Estômbar Estombar % 2 EB 1 Mexilhoeira da Carregação Estombar % 0 EB 1 Ferragudo Ferragudo % 3 EB 1 Parchal Parchal % 2 Esc. Internacional do Algarve Lagoa % 9 Fonte: Inquérito às escolas Totais % 65 * uma das salas está destinada a laboratório de ciências experimentais ** 16- com turma; 3- Apoio Educativo 1- EE; 1-LPNM; 1-Turma Fénix e 1 sem turma Os estabelecimentos de ensino, públicos e privado, apresentam uma taxa de ocupação média de 82%, concluindo-se, assim, que a cobertura do 1º Ciclo do Ensino Básico é total. Verificamos que apenas a EB 1 de Lagoa apresenta um valor acima dos 100%, todas as outras estão com a ocupação aquém da sua capacidade, destacando-se a Escola Internacional do Algarve (56%) e a EB 1 de Porches (58%). Encontra-se em fase de desenvolvimento o projeto de construção de um novo Centro Escolar, EB 1 e JI, em Lagoa, de forma a dar resposta às necessidades diagnosticadas na Carta Educativa do Concelho. 127

128 ANEXO 1 Rede Social Lagoa Quadro E 14 Evolução do nº de alunos matriculados no 1º Ciclo por escola Estabelecimento Freguesia EB 1 de Carvoeiro Carvoeiro EB 1 de Lagoa Lagoa EB 1 de Porches Porches EB 1 de Vale D el Rei Carvoeiro EB 1 Estômbar Estombar EB 1 Mexilhoeira da Carregação Estombar EB 1 Ferragudo Ferragudo EB 1 Parchal Parchal Escola Internacional do Algarve Lagoa Fonte: Inquérito às escolas Totais A análise do quadro anterior permite afirmar que a população escolar do 1º Ciclo se manteve estável até ao ano letivo de 2008/2009, verificando-se um ligeiro decréscimo em 2009/2010. No ano letivo de 2010/2011, verificamos que há uma diminuição de 13,1% de alunos no 1º Ciclo do Ensino Básico, em relação ao ano anterior. Esta variação deve-se, essencialmente, à diminuição do nº de alunos na EB 1 de Lagoa e na Escola Internacional do Algarve. 128

129 Transição Retenção Abandono Transição Retenção Abandono Transição Retenção Abandono Transição Retenção Abandono ANEXO 1 Rede Social Lagoa Quadro E 15 Aproveitamento escolar no 1º Ciclo º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano Estabelecimento EB 1 Carvoeiro 100% 0% 0% 99,78% 0,22% 0% 100% 0% 0% 99,56% 0,44% 0% EB 1 Estômbar 100% 0% 0% 75.9% 24.1% 1.9% 81.8% 18.2% 0% 76.9% 23.1% 0% EB 1 Ferragudo 100% 0% 0% 96.7% 3.3% 0% 95% 5% 0% 100% 0% 0% EB 1 de Lagoa 100% 0% 0% 100% 0% 0% 98,2% 1,8% 0% 98,95% 1,05% 0% EB 1 Mexilhoeira da Carregação 100% 0% 0% 76.9% 23.1% 0% 85.7% 14.3% 0% 85.7% 14.3% 0% EB 1 Parchal 100% 0% 0% 77.8% 22.2% 0% 93.3% 6.7% 0% 96.9% 3.1% 0% EB 1 Porches 100% 0% 0% 100% 0% 0% 99,64% 0,36% 0% 99,68% 0,32% 0% EB 1 Vale D el Rei 100% 0% 0% 99,88% 0,12% 0% 100% 0% 0% 100% 0% 0% E. Internacional do Algarve 100% 0% 0% 100% 0% 0% 100% 0% 0% 100% 0% 0% Lagoa 100% 0% 0% 91% 9% 0% 93.15% 6.85% 0% 93.85% 6.15% 0% Algarve 97.83% 0.97% 1.2% 90% 10% 0.28% 94.76% 5.15% 0.09% 93.73% 6.08% 0.19% Nacional 100% 0% 0% 92.4% 7.6% 0% 96.7% 3.3% 0% 95.8% 4.2% 0% Fonte: Inquérito às escolas Como podemos verificar, a taxa de transição apresentada pelas Escolas do 1º Ciclo do Concelho de Lagoa está muito próxima das taxas do Algarve e das taxas Nacionais. Assim, de um modo geral, as taxas referentes a Lagoa estão ligeiramente acima das taxas da Região, excetuando-se o 3º Ano que se encontra 1,6% abaixo. Em relação à taxa de abandono, aferimos que os valores apresentados pelo Concelho são os mesmos das taxas a nível nacional e mais baixas que as da região. 129

130 ANEXO 1 Rede Social Lagoa Quadro E 15 A Aproveitamento escolar no 1º Ciclo do Agrupamento Rio Arade 2º Ano 3º Ano 4º Ano Estabelecimento Comparação Comparação Comparação Comparação Comparação Comparação com Algarve Regional Algarve Regional Algarve Regional Estombar - 14,1% - 16,5% - 12,9% - 14,9% - 16,8% - 18,9% Mexilhoeira da Carregação - 13,1% - 15,5% - 9,1% -11% - 8,03% - 10,1% EB 1 Parchal - 12,2% -14,6% - 1,5% - 3,4% + 3,17% + 1,1% Fonte: Ministério da Educação Devido aos resultados verificados no Quadro E 15, sentiu-se necessidade de analisar mais pormenorizadamente os dados do Agrupamento Rio Arade, com a exceção da EB 1 de Ferragudo. Assim, podemos averiguar que as taxas de transição no 2º ano se afastam negativamente de forma significativa, quer das percentagens regionais, quer das nacionais. Relativamente ao 3º ano, mais uma vez com a exceção da EB 1 de Ferragudo, que embora apresente uma taxa de transição inferior à Nacional, tem um valor superior ao regional, também as restantes escolas do Agrupamento Rio Arade apresentam valores de transição muito inferiores. A mesma situação mantém-se no 4º Ano, nas EB 1 de Estombar e da Mexilhoeira da Carregação, cujas taxas são significativamente inferiores, quer às regionais, quer às nacionais. 130

131 Estabelecimento Rede Elétrica Rede de Águas Rede de Esgotos Aquecimento Ar Condicionado Geral do Edifício Pavimento Pintura Cobertura Janelas WC Mobiliário Escolar Material Didático ANEXO 1 Rede Social Lagoa Quadro E 16 Estado de conservação dos edifícios das escolas do 1º Ciclo (Autoavaliação) EB 1 Carvoeiro EB 1 Estombar EB 1 Ferragudo EB 1 de Lagoa EB 1 Mex da Carregação EB 1 Parchal EB 1 Porches EB 1 Vale D el Rei Escola Internacional do Algarve Bom Bom Bom Bom Bom Suf. Bom Razoável Bom Bom Bom Bom Bom Bom Ed.A Insufi ciente Ed.B Boa Bom Degrada do Satisfaz (subcarg a) Boa Razo ável Razo ável Satis faz Fonte: Inquérito às escolas Defic i ente Razo ável Razo ável Mau Esta do Razoá vel Ed. A Bom Ed. B Não possui Bom Razoá vel Bom Bom Bom Suf. Não Apres enta Não Apres enta Não tem Não Apres enta Não Apres enta Degradado Bom Bom Bom Bom Bom Razoável Necessit a de pintura Em certos espa ços o pavi mento deve ser substit uído De gra da da Bom Bom Bom Bom Bom Razo ável Razo ável Satis faz Bom Bom Degra dado Razoáv el Bom Bom Bom Bom Dei xam entra r água Defic i ente cana li zaçã o e nece ssita m de arra njo Bom Bom Razoável Bom Bom Bom Razoáve l Bom Bom Não Bom Bom Não tem Razoável Mau estado no exterior Razo ável Bom Bom Neces sita de ser substit uído e é insufic iente Razoá vel Degra dado Insufici ente * Bom Razoáv el Bom Bom Bom Bom Bom Bom Suf. Bom Bom Bom Suf. Suf. Suf. Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom * Necessita de ser atualizado. Necessita também de material desportivo. De um modo geral, a opinião dos responsáveis pelos estabelecimentos do 1º Ciclo sobre o estado de conservação dos edifícios é positiva. Em relação aos edifícios da rede pública, 75% refere necessitar de pintura, 50% apresenta problemas com a rede elétrica, o que em muitos casos limita/impede a utilização de aquecedores simultaneamente com outros aparelhos elétricos. Globalmente, a EB 1 de Lagoa é aquela que apresenta uma necessidade de intervenção mais urgente. 131

132 Estabelecimento Sala Polivalente Equipamento Informático Salas de AEC Biblioteca Recreio Coberto Recreio Descoberto Eq. Lúdico Instalações desportivas Refeitório ANEXO 1 Rede Social Lagoa Quadro E 17 Equipamentos de Apoio às escolas do 1º Ciclo EB 1 Carvoeiro Não Sim Não Não Não Sim Sim Sim Sim EB 1 Estombar Não Sim Não Não Não Sim Sim Não Sim Sim EB 1 Ferragudo Não Sim Não Não Sim Sim Não Sim Tem Não Sim Não Sim Sim pequenos Sim Sim Sim EB 1 de Lagoa telheiros EB 1 Mex da Sim Carregação Não Sim Não Sim Sim Sim Não Sim EB 1 Parchal Não Sim Não Sim Não Sim Sim Não Não EB 1 Porches Campo de Não Sim Não Sim Não Sim Sim Jogos Sim EB 1 Vale D el Rei Escola Internacional do Algarve Fonte: Inquérito às escolas Não Sim Não Pequeno espaço 1 telheiro Sim Não 1 campo cimento s/ marcaçõe s 1 campo de futebol em terra batida Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Sim Relativamente aos equipamentos de apoio às Escolas do 1º Ciclo, verificamos, no Quadro E 19, que: apenas a Escola Internacional do Algarve tem sala polivalente; todas as escolas têm equipamento informático; apenas a Escola Internacional do Algarve tem sala próprias para o desenvolvimento das Atividades de Enriquecimento Curricular; das 9 escolas de 1º Ciclo, só 2 não têm Biblioteca Escolar; das 9 escolas de 1º Ciclo, só 2 têm recreio coberto; todas têm equipamento lúdico; há 4 escolas sem instalações desportivas; das 9 escolas, 8 têm refeitório. 132

133 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano ANEXO 1 Rede Social Lagoa Quadro E 18 Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) EB 1 Estombar EB 1 Mexilhoeira EB 1 Parchal EB 1 Ferragudo EB 1 Lagoa EB 1 Carvoeiro EB 1 Porches EB 1 Vale D el Rei Estabelecimento Áreas de Expressões Ensino de Música Atividade Física Atividade Desportiva Ensino do Inglês Acompanhamento ao Estudo Total de alunos a frequentar AEC s por escola Fonte: Serviços de Educação da CML

134 1º Ciclo 2º Ciclo Total Educadores / Professores Auxiliares Animadores Nº de salas de atividades Rácio crianças por sala Rácio crianças por educador / Professor / Animador Capacidade nº crianças Taxa de ocupação % ANEXO 1 Rede Social Lagoa De acordo com a informação nos Serviços de Educação da Câmara Municipal de Lagoa, sintetizada no Quadro E 19, as AEC s são frequentadas por 693 alunos, o que corresponde a 73% do total de alunos que frequentam as escolas do 1º Ciclo da rede pública. Quadro E 19 Número de crianças e de Pessoal nas Atividades de Tempos Livres (ATL) Gestão Institui ção Matriculados por Ciclo Docentes e não docentes IPSS A Colmeia % C Paroquial IPSS de Estômbar % IPSS Ché-bebé % Total % Fonte: Inquérito às escolas e IPSS s Em paralelo com as AEC s, o Concelho de Lagoa tem 3 Instituições com oferta de ATL, frequentadas por 159 alunos do 1º Ciclo e 15 do 2º Ciclo, num total de 174 alunos e que apresentam capacidade para acolher mais crianças. Estas atividades são asseguradas por Educadores, Auxiliares e Animadores. 134

135 Privado Público Público Ensino Agrupamento Escolas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas ANEXO 1 Rede Social Lagoa 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico Quadro E 20 Alunos e turmas 2º e 3º Ciclo Ensino Básico 2010/2011 5º Ano 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano Total Padre António Martins de Oliveira de Lagoa EB 2, 3 Jacinto Correia ESPAMOL PIEF 6 1 PIEF Sub-Total Rio Arade EB 2, 3 Prof. João Conim EB 2,3 Rio Arade Sub-Total Escola Internacional do Algarve Fonte: Inquérito às escolas Total No Concelho de Lagoa há 685 alunos matriculados no 2º Ciclo e 697 no 3º Ciclo, distribuídos pelas 3 Escolas EB 2,3 e pela Escola Secundária com 3º Ciclo, num total de 1382 alunos. 135

136 Aula Polivalente EVT Música Informática Laboratórios Coberto Descoberto Equipamento Lúdico Biblioteca Auditório Pavilhão Desportivo Salas de desporto Nº de Campos de Jogos Balneário Refeitórios ANEXO 1 Rede Social Lagoa Quadro E 21 Recursos Educativos das Escolas EB 2,3 e Secundária Nº de Salas Recreio Estabelecimento EB 2,3 Jacinto Correia Sim Sim Sim EB 2,3 Prof. João Conim EB 2,3 Rio Arade Escola Internacional do Algarve ESPAMOL Fonte: Inquérito às escolas NA NA Sim Sim 1 NA 2 NA 1 B B NA Sim NA NA Sim Sim Sim Sim Sim NA De acordo com os inquéritos aplicados, as Escolas que lecionam os 2º e 3º Ciclos têm os recursos físicos necessários ao desenvolvimento das atividades letivas. Saliente-se, no entanto, que a Escola EB 2,3 Rio Arade não tem polivalente, recreio coberto, equipamento lúdico ou sala de desporto. A Escola EB 2,3 Prof. João Conim não tem recreio coberto, auditório e sala de desporto. 136

137 Transição Retenção Abandono Transição Retenção Abandono Transição Retenção Abandono Transição Retenção Abandono ANEXO 1 Rede Social Lagoa Quadro E 22 Aproveitamento escolar - 2º do Ensino Básico Estabelecimento 5º Ano 6º Ano Total 2º Ciclo Transição Retenção Abandono Transição Retenção Abandono Transição Retenção Abandono EB 2,3 Jacinto Correia 93% 7% 0% 79% 21% 0% 86,29% 13,71% 0% EB 2,3 Prof. João Conin 94% 6% 0% 95% 5% 0% 94.47% 5.53% 0% EB 2,3 Rio Arade 93% 7% 0% 92.7% 7.7% 0% 92.7% 7.3% 0% Escola Internacional do Algarve 98% 2% 0% 89.8% 10.1% 0% 93.6% 6.4% 0% Lagoa 92,8% 7,2% 0% 84,7% 15,3% 0% 89% 11% 0% Algarve 87,03% 12,79% 0,18% 85,91% 13,7% 0,39% 86,5% 13,22 % 0,28% Nacional 92,4% 7,6% 0% 91,4% 8,6% 0% 92% 8% 0% Fonte: Inquérito às escolas Segundo os dados do Quadro E 23, a taxa de transição no 2º Ciclo está 2,5 % acima do valor da região, mas a 3% abaixo da taxa nacional, sendo os valores do 6º Ano da Escola Jacinto Correia, com um desvio negativo, de 6,91% e 12,4% relativamente às médias regionais e nacionais respetivamente, os principais responsáveis por esta situação. Relativamente ao abandono escolar, o Concelho de Lagoa apresenta valores nulos, à semelhança dos níveis nacionais e abaixo dos valores apresentados para a região. Quadro E 23 Aproveitamento escolar - 3º do Ensino Básico º Ano 8º Ano 9º Ano Total 3º Ciclo Estabelecimento EB 2,3 Jacinto Correia EB 2,3 Prof. João Conin EB 2,3 Rio Arade E. Internacional do Algarve ESPAMOL Lagoa Algarve Nacional 90% 10% 0% 93% 7% 0% 93% 7% 0% 82% 18% 0% 95% 6% 0% 80% 18% 2% 80% 20% 0% 86% 14% 0% 82% 18% 0% 93,7 % 76.2 % 85.4 % 6,3% 0% 21.4 % 14.6 % 98% 2% 0% 94% 6% 0% 100% 0% 0% 98% 2% 0% 83% 17% 0% 86% 14% 0% 93% 6.2% 0.8% 87% 81% 83% Fonte: Inquérito às escolas 14,9 % 18,8 % 16,7 % 0% 91% 13% 0% 89,6 % 10,3 % 0.6% 82,4 % 86,5 % 17,3 % 12,3 % 0.6% 0% 0.3% 0.3% 0,3% 86% 13% 0.9% 83% 16% 1,1% 83% 16% 0.7% 0,3% 89% 11% 0% 86% 12,7 % 1,3% 86% 13,6 % 0,4% 137

138 ANEXO 1 Rede Social Lagoa De acordo com os dados apresentados no Quadro E 23, a taxa de transição no 3º Ciclo está 3,5% acima do valor do Algarve e 0,5% acima do valor nacional. No entanto, embora se verifique uma taxa concelhia superior, ao analisarmos individualmente os dados, verificamos que a escola EB 2,3 Prof. João Cónim e a ESPAMOL apresentam valores de retenção acima das taxas regional e nacional. Quadro E 24 Taxas de Desistência por idades Idades Nacional Concelho 14 Anos 1,8% 15,3% 15 Anos 9,3% 17,4% 16 Anos 13,1% 34,1% Fonte: Ministério da Educação 14 Anos - % de alunos matriculados no sistema de ensino aos 14 anos em 2008/2009 e que não se matricularam no sistema em 2009/ Anos - % de alunos matriculados no sistema de ensino aos 15 anos em 2008/2009 e que não se matricularam no sistema em 2009/ Anos - % de alunos matriculados no sistema de ensino aos 14 anos em 2008/2009 e que não se matricularam no sistema em 2009/

139 Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas ANEXO 1 Rede Social Lagoa Ensino Secundário Quadro E 25 - Alunos e turmas do Ensino Secundário Localidade Escola Cursos Gerais 10º 11º 12º Sub- Total Alunos Cursos Profissionais 10º 11º 12º Sub- Total Alunos Alunos TOTAL Turmas Lagoa ESPAMOL Lagoa Escola Internacional do Algarve Total Fonte: Inquérito às escolas No Concelho de Lagoa, há 2 estabelecimentos onde é lecionado o ensino secundário, com um total de 353 alunos matriculados, distribuídos por 21 turmas, de Cursos Gerais e Profissionais. 139

140 ANEXO 1 Rede Social Lagoa Quadro E 26 Oferta Formativa do Ensino Secundário Ano de Escolaridade 10º 11º ESPAMOL - Curso de Ciências e Tecnologias (2); - Curso Profissional de Gestão de Equipamentos Informáticos (2); - Curso Profissional de Instrumentista de Cordas e de Teclas; - Curso Profissional de Instrumentista de Sopros e Percussão; - Curso Profissional de Técnico de Apoio à Infância (2); - Curso de Educação e Formação de Empregado Comercial. - Curso de Ciências e Tecnologias; - Curso Profissional de Técnico de Vendas; - Curso Profissional de Informática Gestão; - Curso Profissional de Instrumentista de Cordas e de Teclas; - Curso Profissional de Instrumentista de Sopros e Percussão Escola Internacional do Algarve - Curso de Ciências e Tecnologias; -Curso de Ciências Socioeconómicas; - Cursos de Línguas e Humanidades. - Curso de Ciências e Tecnologias; -Curso de Artes Visuais; - Cursos de Línguas e Humanidades. 12º - Curso de Ciências e Tecnologias; - Curso Profissional de Técnico de Apoio à Infância; - Curso Profissional de Instrumentista de Cordas e de Teclas; - Cursos Profissional de Instrumentista de Sopros e Percussão - Curso Profissional de Informática de Gestão; - Curso de Ciências e Tecnologias; - Curso de Ciências Socioeconómicas; - Cursos de Línguas e Humanidades. Fonte: Inquérito às escolas Diagnóstico Social de Lagoa

141 ANEXO 1 Rede Social Lagoa Quadro E 27 Evolução do número de alunos inscritos no Ensino Secundário 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 ESPAMOL ECUBAL Total Fonte: Inquérito às escolas De acordo com os dados do Quadro E 27, o número de alunos matriculados no ensino secundário no Concelho tem aumentado, quer no ensino público, quer no ensino privado, no período que compreende os anos letivos de 2006/2007 a 2010/2011, salientando-se o ano letivo 2008/2009 que apresentou uma ligeira descida, no ensino público. Quadro E 28 Aproveitamento escolar no Ensino Secundário º ano 11º ano 12º ano Saída Saída Escolas Transição Retenção Prec. Transição Retenção Prec. Transição Retenção Saída Prec. ESPAMOL ECUBAL - Escola Internacional º ano 11º ano 12º ano Escolas ( TAXAS) Transição Retenção Abandono Transição Retenção Abandono Transição Retenção Abandono ESPAMOL 67,7% 4,2% 28,1% 84% 12% 4% 77,5% 10% 12,5% Escola Internacional 100% 0% 0% 95% 5% 0% 90.5% 9.5% 0% Algarve 73,3% 20,4% 6,3% 87,7% 8,3% 4% 57,5% 39,8% 2,7% Nacional 80,3% 15,8% 3,9% 85,5% 11,3% 3,1% 65% 30,8% 4,1% Fonte: Inquéritos às escolas / MISI Segundo os dados do quadro E 28, ao nível do concelho, as taxas de transição dos 10º e 12º Anos estão acima das taxas regionais e das taxas nacionais, o que não acontece no 11º Ano. Para tal contribuem fortemente os resultados do ensino secundário privado. É muito significativa, também, a elevada taxa de abandono no ensino público, principalmente nos 10º e 12º anos, sendo estas muito superiores às taxas regionais e nacionais. Diagnóstico Social de Lagoa

142 ANEXO 1 Rede Social Lagoa Cursos de Educação e Formação CEF Os Agrupamentos de Escolas do Concelho apresentam um tipo de oferta formativa que compreende uma aprendizagem mais prática e que confere certificação escolar e profissional, são os Cursos de Educação e Formação. Quadro E 29 Cursos de Educação e Formação Escola Curso Tipo A frequentar EB 2,3 Prof. João Serviço de Bar Tipo 2 2º 12 Conim ano EB 2,3 Rio Arade Operador de Manutenção de Campos de Golf Tipo 2 1º ano Empregado de Mesa Tipo 2 2º ano Cozinha Tipo 3 1 Ano EB 2,3 Jacinto Correia ESPAMOL Serviço de Bar e Cafetaria Tipo 2 2º 12 Ano Empregado Comercial Tipo 3 1 Ano 14 Instalação e Reparação de Computadores Operador de Manutenção de Campos de Golf Cuidados e Estética do Rosto e do Corpo Cuidados e Estética do Rosto e do Corpo Tipo 2 1º 22 Ano Tipo 2 2º 8 Ano Tipo 2 1º 21 ano Tipo 2 2º 11 ano Fonte: Inquérito às escolas Diagnóstico Social de Lagoa

143 ANEXO 1 Rede Social Lagoa Educação Especial Quadro E 30 Necessidades Educativas Especiais de Caráter Permanente Agrupamento de Escolas Pré- Escolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Secundário Total Alunos com NEEcp Total de Alunos do AE Agrupamento de Escolas Padre António Oliveira Martins Agrupamento de Escolas Rio Arade Escola Internacional do Algarve Total de Alunos com NEEcp Fonte: Direcção Regional de Educação do Algarve 3418 Da análise do quadro referente aos alunos com Necessidades Educativas Especiais de Caráter Permanente, verificamos que o Agrupamento de Escolas Rio Arade apresenta uma percentagem de 4,4% do total de alunos, o Agrupamento de Escolas Padre António Martins de Oliveira tem 2,3% e a Escola Internacional do Algarve aparece com 1,5%. Diagnóstico Social de Lagoa

144 ANEXO 1 Rede Social Lagoa Educação e Formação de Adultos Centro Novas Oportunidades O Centro Novas Oportunidades encontra-se a funcionar na ESPAMOL. Assim, segundo os dados de janeiro de 2011, o Centro Novas Oportunidades tinha um total de 490 Utentes, tal como podemos verificar no quadro seguinte: Quadro E 31 Pesquisa de Processos Reconhecimento e Validação de Conhecimentos e Competências (RVCC) Estado dos Processos RVCC Total Escolar Total Profissional Total Estado Inscritos Em Acolhimento Em Diagnóstico Encaminhado para processo RVCC Encaminhado Em Reconhecimento Certificado Transferido Suspenso Total Fonte: Escola Secundária Padre António Martins de Oliveira de Lagoa. Diagnóstico Social de Lagoa

145 ANEXO 1 Rede Social Lagoa Cursos de Educação e Formação de Adultos - EFA Quadro E 32 Cursos EFA 2010/2011 Nível Local Nº Formandos CURSOS EFA B3 Secundário EB 2,3 Rio Arade 11 ESPAMOL 28 SUB-TOTAL 39 ESPAMOL 74 SUB-TOTAL 74 TOTAL 113 Fonte: Agrupamentos de Escolas Rio Arade e Padre António Martins Oliveira De acordo com os dados fornecidos pelo quadro anterior, estão em funcionamento, no ano letivo 2010/2011, Cursos EFA - percurso formativo de nível B3, que conferem certificação escolar de 9º Ano, englobando um total de 39 formandos. Estão, também, a funcionar Cursos EFA de nível secundário, que abrangem 74 formandos. Educação Extraescolar Quadro E 33 Cursos de Educação Extraescolar 2010/2011 Tipo de Curso Área Localidade Nº de Formandos Artes Decorativas Lagoa 25 Socioprofissionais Doçaria Regional Lagoa 26 Artes Decorativas Parchal 18 TOTAL 69 Fonte: Agrupamentos de Escolas Rio Arade e Padre António Martins Oliveira No âmbito da Educação Extraescolar, os Agrupamentos de Escolas promovem Cursos Socioprofissionais de Artes Decorativas e Doçaria Regional, envolvendo 69 formandos. Diagnóstico Social de Lagoa

146 ANEXO 1 Rede Social Lagoa Quadro E 34 Universidade Sénior de Lagoa Ação de Formação Nº de Formandos Artes Plásticas 18 História 15 Noções Básicas de Saúde 33 Informática 45 Arte de Viver 37 Educação Musical 42 Pintura 14 Poesia 20 Sociologia 25 Espanhol 14 Danças Sociais 27 Qualidade Alimentar 20 Inglês 30 TOTAL DE FORMANDOS INSCRITOS 120 Fonte: Associação Academia Cultural Sénior de Lagoa A Universidade Sénior de Lagoa, criada pela Associação Academia Cultural Sénior de Lagoa, tem em funcionamento, no ano letivo 2010/20101, 13 ações de formação que englobam um total de 120 alunos. Saliente-se que os mesmos alunos frequentam várias ações. Diagnóstico Social de Lagoa

147 ANEXO 1 Rede Social Lagoa Problemas Comportamentais Quadro E 35 Processos disciplinares por Ciclo ( ) Agrupamento PAMOL EB 2,3 Jacinto ESPAMOL Correia Agrupamento Rio Arade EB 2,3 Prof. EB 2,3 Rio João Cónim Arade Total Pré-escolar º ciclo º ciclo º ciclo 46 aprox Secundário 16 aprox. 16 Total Fonte: Inquérito às escolas Relativamente aos dados apresentados, podemos verificar que no ano letivo transato não existiram procedimentos disciplinares no Pré-Escolar, bem como no 1º Ciclo, quer no Agrupamento de Escolas Padre António Martins de Oliveira, quer no Agrupamento de Escolas Rio Arade. Já no 2º Ciclo, a Escola EB 2, 3 Jacinto Correia apresenta 52 processos disciplinares aplicados no decorrer do ano letivo 2009/2010. Na escola EB 2,3 Prof. João Cónim são referidos 103 procedimentos disciplinares neste mesmo ano letivo. No que diz respeito ao 3º Ciclo, as quatro escolas desenvolveram processos disciplinares, num total de 195 processos, sendo mais significativos os valores da Escola EB 2, 3 Prof. João Cónim que apontam 88 casos. A Escola Secundária Padre António Martins Oliveira levou a cabo 16 processos disciplinares, referentes a alunos que se encontravam a frequentar o ensino secundário. Houve um total de 366 processos disciplinares, no ano letivo transato, no conjunto das quatro Escolas que compõem os dois Agrupamentos de Escolas, sendo os valores do 3º Ciclo os mais significativos. Diagnóstico Social de Lagoa

148 ANEXO 1 Rede Social Lagoa Não foi contudo possível aferir se os procedimentos disciplinares terão sido aplicados a alunos diferentes ou se houve algum aluno com mais de um procedimento disciplinar, bem como os motivos que desencadearam os procedimentos disciplinares (ex: recusa em desenvolver atividades propostas, distúrbios em contexto de sala de aula, agressão, ) o que nos dariam uma perspetiva mais aprofundada desta problemática, pelo que deverá ser alvo de uma análise mais cuidada no futuro. Quadro E 36 % de Incidentes Críticos na Sala de Aula ( ) Agrupamento PAMOL EB 2,3 Jacinto ESPAMOL Correia Agrupamento Rio Arade EB 2,3 Prof. EB 2,3 Rio João Cónim Arade Total Pré-escolar 0 * * 1º ciclo 0 * * 2º ciclo 3º ciclo Não têm informação Secundário 30 * * * * Total 30 Fonte: Inquérito às escolas * Não têm dados estatísticos. Quanto aos incidentes críticos em sala de aula, apenas a Escola EB 2,3 Jacinto Correia apresentou valores, referentes ao 3º Ciclo, tendo sido registados 30 incidentes críticos em contexto de sala de aula no decorrer do ano letivo transato. Nas restantes escolas os incidentes críticos, não foram alvo de registo. Assim sendo, não é possível, neste momento, fazer um diagnóstico mais preciso. No entanto, considerando a importância da dinâmica relacional nos processos educativos de crianças e jovens, e perante os valores recolhidos, à semelhança do exposto no ponto anterior, consideramos que deverá ser realizada uma análise mais profunda desta problemática. Diagnóstico Social de Lagoa

149 Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total ANEXO 1 Rede Social Lagoa Quadro E 37 Processos de Promoção e Proteção - CPCJ de Lagoa (2009) Exposição a Modelos de Comportamento Desviante Negligência Maus Tratos Psicológicos /Abuso Emocional Maus Tratos Físicos Exercício Abusivo da Autoridade Ingestão de Bebidas alcoólicas Abandono Escolar Prática Qualificada como Crime TOTAL DE PROCESSOS POR FAIXA ETÁRIA de 15 anos TOTAL DE PROCESSOS POR PROBLEMÀTICA Diagnóstico Social de Lagoa

150 Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total ANEXO 1 Rede Social Lagoa Quadro E 38 Processos de Promoção e Proteção CPCJ de Lagoa (2010) Exposição a Modelos de Comportamento Desviante Negligência Maus Tratos Psicológicos /Abuso Emocional Maus Tratos Físicos Exercício Abusivo da Autoridade Ingestão de Bebidas alcoólicas Abandono Escolar Prática Qualificada como Crime TOTAL DE PROCESSOS POR FAIXA ETÁRIA de 15 anos TOTAL DE PROCESSOS POR PROBLEMÀTICA Fonte: CPCJ Diagnóstico Social de Lagoa

151 ANEXO 1 Rede Social Lagoa Podemos verificar através da análise dos Quadros E 38 e E 39 que houve uma diminuição do número de casos acompanhados pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Lagoa, do ano de 2009 para 2010, sendo de 195 e 182 respetivamente. A nível nacional, no ano de 2009, foram acompanhados casos pelas diversas CPCJ. É de referir que a população residente no Concelho de Lagoa no ano de 2009, no grupo etário entre os 0 e os 14 anos, era de 3 977, sendo 2093 do sexo masculino e 1884 do sexo feminino e no grupo etário dos 15 aos 24 anos era de 2 787, sendo 1458 do sexo masculino e 1329 do sexo feminino. Verifica-se ainda que os processos acompanhados pela CPCJ de Lagoa incidem principalmente na faixa etária entre os 11 e os 14 anos e são jovens maioritariamente do sexo masculino. Analisando as diferentes problemáticas, poderemos aferir que relativamente à exposição de crianças e jovens a modelos de comportamento desviante houve um decréscimo de situações, tendo-se registado menos 6 casos em Relativamente à negligência por parte dos cuidadores é de referir que houve um aumento de 8 casos. A problemática dos maus-tratos psicológicos foi a que sofreu maiores alterações, uma vez que houve uma diminuição de 32 casos de 2009 para Os maus-tratos físicos apresentam-se como uma problemática onde houve um aumento apenas de um caso. O exercício abusivo de autoridade é uma problemática que apenas surge no ano de Quanto ao abandono escolar houve um aumento significativo de 10 casos do ano de 2009 para Passaram ainda a existir 2 casos de prática qualificada de crime em 2010, quando em 2009 não havia sido sinalizada nenhuma situação. Já a ingestão de bebidas alcoólicas por parte de crianças e jovens foi uma problemática que não sofreu alterações significativas, passando de 2 para 3 casos. Diagnóstico Social de Lagoa

152 ANEXO 1 Rede Social Lagoa Diagnóstico Social de Lagoa 2011 Quadro E 39 Levantamento do nº de situações de negligência não sinalizadas à CPCJ Estabelecimento Higiene Alimentação Saúde Conforto Económica Fraco desenvolvimento de competências parentais para assegurar os cuidados primários Fraco desenvolvimento de competências parentais para acompanhar / intervir no processo Educativo Jardim de infância de Carvoeiro EB 1 de Carvoeiro Jardim-de-infância Estombar EB 1 Estômbar Jardim-de-infância Ferragudo EB 1 Ferragudo Jardim-de-infância de Lagoa EB 1 de Lagoa Jardim-de-infância Mexilhoeira EB 1 Mexilhoeira da Carregação Jardim-de-infância Parchal Jardim-de-infância Parchal EB 1 Parchal Jardim-de-infância de Porches* EB 1 de Porches EB 1 de Vale D el Rei Escola Internacional do Algarve Total Fonte: Inquérito às escolas 120 * Estas situações devem-se essencialmente a falta de dinheiro e não a negligência. 152

153 ANEXO 1 Rede Social Lagoa Após análise do Quadro E 40, podemos concluir que o número de situações de negligência não sinalizadas à CPCJ de Lagoa é de 120 crianças, o que corresponde a 7% das crianças que frequentam o Pré-Escolar e o 1º Ciclo deste concelho. As problemáticas que apresentam valores mais relevantes são o fraco desenvolvimento de competências parentais para acompanhar / intervir no processo educativo das crianças, carências económicas e a higiene. Diagnóstico Social de Lagoa

154 ANEXO 1 Rede Social Lagoa Quadro E 40 Situações de Absentismo levantadas na CPCJ de Lagoa 2008 Escolas 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo CEF Ensino Secundário Agrupamento Rio Arade Agrupamento PAMOL Outros concelhos Total Total alunos a frequentar em 2008 as escolas do concelho Taxa de absentismo 0.3% 1.6% - Quadro E 41 Situações de Absentismo levantadas na CPCJ de Lagoa 2009 Escolas 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo CEF Ensino Secundário Agrupamento Rio Arade Agrupamento PAMOL Outros concelhos Total Total alunos a frequentar em 2008 as escolas do concelho Taxa de absentismo 0.2% 1.0% - Pode verificar-se através nos quadros anteriores, E 40 e E 41, que as situações de absentismo mais sinalizadas à CPCJ se verificam sobretudo no 2º e 3º Ciclos. No entanto, as situações de absentismo no ensino secundário e nos cursos de educação e Diagnóstico Social de Lagoa

155 ANEXO 1 Rede Social Lagoa formação não são muitas vezes sinalizadas, já que os alunos se encontram fora da escolaridade obrigatória. Participação dos Encarregados de Educação Quadro E 42 Participação dos Encarregados de Educação em Reuniões Agrupamento PAMOL EB 2,3 Jacinto ESPAMOL Correia Agrupamento Rio Arade EB 2,3 Prof. EB 2,3 Rio João Cónim Arade Total Pré-escolar Mais fequente 92% 95% 1º ciclo 74% * 2º ciclo Pouco 62% * Pouco satisfatória 3º ciclo satisfatória 59% * Secundário Não têm informação Total Fonte: Inquérito às escolas * A Escola referiu que a participação dos pais, quando convocados pelo Órgão de Gestão, aumenta exponencialmente. Após análise do Quadro E 4,3 podemos verificar que o registo da participação dos Encarregados de Educação no processo educativo dos seus educandos varia de escola para escola. Relativamente aos dados apresentados pelo Agrupamento Rio Arade, podemos aferir que existe uma taxa de participação significativa, de 94% dos Encarregados de Educação que têm os seus educandos a frequentar o Pré-Escolar. Na EB 2,3, esta mantém-se bastante satisfatória relativamente à participação dos Encarregados de Educação com educandos no 1º Ciclo, sendo de 74%. A participação dos Encarregados de Educação diminui para 62% no que respeita a jovens integrados no 2º Ciclo e para 59% para o 3º Ciclo. Ainda que uma apreciação qualitativa, também o Agrupamento de Escolas Padre António Martins Oliveira considera que existe uma diminuição da participação dos Encarregados de Educação à medida que os seus educandos vão evoluindo de ciclo. Diagnóstico Social de Lagoa

156 ANEXO 1 Rede Social Lagoa Apoios Económicos Transporte Escolar Quadro E 43 Alunos que beneficiam de transporte escolar por nível de ensino - ano letivo Níveis de Ensino Nº de Alunos Matriculados Alunos com transporte escolar Número % Pré-Escolar % 1º Ciclo % 2º e 3º Ciclos e Secundário % Total ,35% Fonte: CML Diagnóstico Social de Lagoa

157 ANEXO 1 Rede Social Lagoa Apoio Socioeconómico Quadro E 44 Alunos que beneficiam de apoio socioeconómico SASE Pré-Escolar e 1º Ciclo Estabelecimento Escalão A Escalão B JI Carvoeiro 6 5 JI Estombar 4 3 JI Ferragudo 8 16 JI Lagoa JI Mexilhoeira JI Parchal JI Parchal JI Porches 13 3 Subtotal EB 1 Carvoeiro EB 1 Estombar EB 1 Ferragudo EB 1 Lagoa EB 1 Mexilhoeira EB 1 Parchal EB 1 Porches 35 7 EB 1 Vale D El Rei 5 3 Subtotal Fonte: CML Total Da análise destes valores ressalta o elevado número de alunos do concelho que frequentam o Pré-Escolar e o 1º Ciclo e cuja situação económica do agregado familiar necessita de apoio socioeconómico, cerca de 41%, sendo que 22% aufere do apoio máximo, escalão A. Numa leitura por nível de escolaridade e por freguesia verifica-se que ao nível do Pré- Escolar o Parchal é a freguesia cujos alunos necessitam de maior apoio (68%), Diagnóstico Social de Lagoa

158 ANEXO 1 Rede Social Lagoa seguindo-se Porches com 64%, Lagoa com 50%, Mexilhoeira da Carregação com 46%, Carvoeiro com 44%, Ferragudo com 33% e Estombar com 28%. Ao nível do 1º Ciclo, verifica-se que, em Porches, 72% dos alunos beneficiam de apoio socioeconómico, a que se segue a Mexilhoeira da Carregação com 66%, Parchal com 59%, Lagoa com 50% da sua população escolar, Carvoeiro com 48%, Estombar com 36%, Ferragudo com 33% e finalmente Vale d El Rei com 19%. Quadro E 45 Alunos que beneficiam de apoio socioeconómico SASE 2º, 3º Ciclos e Ensino Secundário Escola Agrupamento Rio Arade Agrupamento PAMOL Totais 2º Ciclo 3º Ciclo Secundário Escalão A Escalão B Escalão A Escalão B Escalão A Escalão B Percentagem 19% 61% 23% Fonte: Agrupamento de Escolas do Concelho Alunos do Ensino Superior A Câmara Municipal de Lagoa atribui, anualmente, através de concurso público, uma média de dezasseis Bolsas de Estudo, destinadas a alunos do Ensino Superior, público ou privado, que apresentem dificuldades económicas para o prosseguimento dos estudos. As Bolsas têm caráter de continuidade desde que se mantenham as condições socioeconómicas que determinaram a sua concessão e o aluno obtenha aproveitamento escolar. O valor mensal das Bolsas é de 0,5% da RMM (Remuneração Mínima Mensal) para alunos que frequentem um estabelecimento de ensino superior no Algarve e de 0,7% da RMM (Remuneração Mínima Mensal) para alunos que frequentam um estabelecimento de ensino fora da região Algarve, durante dez meses, considerado o período normal de frequência dos estudos. Diagnóstico Social de Lagoa

159 ANEXO 1 Rede Social Lagoa Quadro E 46 N.º Bolsas Atribuídas: Fonte:CML Ano Letivo 2007/ / /2010 Nº de Bolsas de Estudo Atribuídas Diagnóstico Social de Lagoa

160 ANEXO 1 Rede Social Lagoa Freguesia Nº de Equipamentos/ Espaços Públicos Identificados Carvoeiro 7 Estombar 11 Ferragudo 13 Lagoa 19 Parchal 7 Faixa Etária que frequenta os espaços Todas as faixas etárias Todas as faixas etárias 10 Espaço Todas as faixas etárias 2 Espaços Utentes ACD Ferragudo 12 Espaços Todas as faixas etárias 2 Espaços População sénior 5 Espaços Crianças 2 Espaços 6 aos 20 anos; Avaliação dos Espaços Públicos Quadro E 47 Avaliação dos Espaços Públicos Avaliação dos Equipamentos Existentes Avaliação da qualidade dos equipamentos Adequação dos espaços às necessidades da população Aspetos a melhorar Razoável Razoável Adequado Manutenção Não 9 Espaços Razoável; 2 Espaços Insuficiente. 3 Espaço Muito Bom 1 Espaço Bom 5 Espaço Razoável 4 Espaços Insuficientes 12 Espaços Bom 4 Espaços Razoável 2 Espaços Insuficientes 1 Espaço Sem informação 10 Espaços Razoável; 1 Espaço Degradado. 3 Espaço Muito Bom 1 Espaço Bom 5 Espaço Razoável 4 Espaços Degradado 3 Espaço Muito Bom 9 Espaços Bom 3 Espaços Razoável 2 Espaços Degradados 1 Espaço Sem informação; 7 Espaços Bom 1 Espaço - Muito Bom; 3 Espaços Bom; 8 Espaços Adequados; 3 Espaços Pouco Adequado Não adequados 12 Espaços Adequados 6 Espaços Pouco adequados 2 Espaços Pouco Adequados; Manutenção; Melhoramentos; Mais limpeza e segurança; Atualização de equipamentos. - Melhor rentabilização; - Dinamização dos espaços; - Construção de estruturas de apoio. - Maior dinamização; - Requalificação e adequação de materiais e infraestruturas; - Alargamento dos horários; Necessidade de mais equipamentos Sim: - Parque geriátrico. Sim: - Circuito de manutenção; - Parque geriátrico; - Zonas de desporto nas praias. Sim: - Necessidade de espaços culturais e de recreação. Não. Existe a Diagnóstico Social de Lagoa

161 ANEXO 1 Rede Social Lagoa Porches 4 1 Espaço 6 aos 16 anos; 1 Espaço A partir dos 6 anos; 2 Espaço Todas as idades; 1 Espaço Até aos 12 anos. 2 Espaços 15 aos 20 anos; 2 Espaços Todas as idades; 4 Espaços Sem informação 2 Espaços Sem qualificação. 2 Espaços Adequados; 3 Espaços Degradados; 1 Espaço Sem informação; 1 Espaço Muito Adequado; 2 Espaços Sem qualificação. 3 Espaços Não adequados; 1 Espaço Sem informação; - Falta de acompanhamento técnico. - Alargamento dos horários; - Aumento de policiamento e de segurança; quantidade e a qualidade desejada. Sem informação Fonte: Questionário preenchidos pelos Presidentes de Junta de Freguesia do Concelho - Manutenção e melhoria dos espaços Foram identificados pelos Presidentes de Junta de Freguesia do Concelho 61 espaços públicos e equipamentos recreativos e culturais. Dos 61 espaços/equipamentos identificados, 44 destinam-se a todas as idades, 2 à população sénior, 7 a crianças e 8 a crianças e jovens. Quanto à avaliação dos equipamentos existentes, 3 deles foram classificados como muito bons, 20 como bons, 25 como razoáveis e 8 como insuficientes. De referir que 5 dos equipamentos não apresentam classificação. Diagnóstico Social de Lagoa

162 ANEXO 1 Rede Social Lagoa No que se refere à avaliação da qualidade, 7 dos equipamentos/espaços foram avaliados como muito bons, 13 como bons, 25 como razoáveis e 10 como degradados. 4 dos equipamentos não foram classificados quanto à sua qualidade. Relativamente à adequação dos equipamentos 1 foi classificado como muito adequado, 32 como adequados, 14 pouco adequados e 13 como não adequados. 1 dos equipamentos/espaços não foi classificado. Os aspetos a melhorar prendem-se com a manutenção, limpeza e segurança, mas também com a necessidade de requalificar os próprios espaços e equipamentos. Foi também feito o alerta para a necessidade de assegurar uma maior eficácia de utilização de alguns dos espaços quer com o alargamento dos horários de utilização mas também com o reforço da sua dinamização e do apoio técnico disponibilizado. Oferta de Ocupação de Férias Escolares Instituição ACD CHE Lagoense Quadro E 48 Ofertas de Ocupação de Férias Escolares no Concelho de Lagoa. Férias Horários de Períodos de Nº de Oferta Formativa Natal Páscoa Verão Funcionamento Funcionamento Vagas badminton, ténis de mesa, natação, canoagem, escalada, construções na areia, fute-volei, beachvolei, frisbee, caça ao 19 de dezembro a X 3 de janeiro; tesouro, orientação, futsal, 21 de abril a 2 de X X andebol, basquetebol, 9h 17h maio; voleibol, cross paper, jogos 01 de julho a 30 de de água, jogos de agosto; tradicionais, visitas a quinta pedagógicas, ginástica rítmica, aeróbica, jogos tradicionais, jogos de Públicoalvo Outros Serviços Anos Almoço Diagnóstico Social de Lagoa

163 ANEXO 1 Rede Social Lagoa ACD Ferragudo Sapinho de verão ADR Quinta de S. Pedro - - X - X X tabuleiro, animação em parque aquático, animação desportiva. Passeios, atividades de sala de aula, visitas temáticas, praia, etc. Ateliers diversos, visitas pedagógicas, Atividades desportivas, Atividades lúdico-pedagógicas, Passeios, Tardes de Cinema e Pipocas, Piqueniques, Praia. 9h 18h 07h 30m - 19h 30m 01 de julho a 31 de agosto 24 junho - início do ano letivo (setembro) Anos Almoço Anos Almoço Associação dos Amigos da Mexilhoeira da Carregação X X X Atividades desportivas, praia, entre outras. 9h 18h Biblioteca X X X 15h 18h Serviços Desportivos Municipais Serviços Desportivos Municipais Piscinas Municipais - - X Atividades desportivas 9h 30m 12 h - - X Atividades desportivas 14h 30m 17 h X X X Atividades desportivas 9h 18h 19 de dezembro a 3 de janeiro; 21 de abril a 2 de maio; 01 de julho a 30 de agosto; 19 de dezembro a 3 de janeiro; 21 de abril a 2 de maio; 01 de julho a 30 de agosto; 1 de julho a 12 de agosto 1 de julho a 12 de agosto 19 de dezembro a 3 de janeiro; 21 de Anos Almoço Anos Anos Anos Anos Almoço Diagnóstico Social de Lagoa

164 ANEXO 1 Rede Social Lagoa ECUBAL - - X Escola de Futebol João Moutinho Projeto AGARR A ONDA! Lagoa Académico Clube Praia, visitas temáticas, atelier de pintura, atelier de cerâmica, atelier de ciência, atelier de cozinha, atelier de construção criativa, etc. - - X Atividades desportivas 9h 18h x x X - - X Acampamentos, intercampos Andebol e outras atividades desportivas Fonte: Questionário preenchidos pelos Presidentes de Junta de Freguesia do Concelho abril a 2 de maio; 01 a 29 de julho; 09h 17h 1 a 31 de julho Anos Almoço 10h 18h 12h-17h 01 de junho a 31 de agosto. 19 de dezembro a 3 de janeiro; 21 de abril a 2 de maio; 01 de julho a 31 de agosto; 1 de julho a 12 de agosto Anos 40 (25 por período) 6 18 Anos Anos Almoço Diagnóstico Social de Lagoa

165 ANEXO 1 No que se refere às Férias Escolares do Natal existem apenas 360 vagas, promovidas por cinco entidades. Nas Férias da Páscoa seis entidades oferecem 410 vagas. Do levantamento efetuado podemos verificar que existem 12 ofertas de Férias de verão, promovidas pela Câmara Municipal de Lagoa, mas também por IPSS s e Associações, num total de 895 vagas. Temos 435 vagas de oferta privada, 420 de oferta pública e 40 vagas gratuitas através do Programa Escolhas. De salientar que 4 das ofertas, isto é, 41% das vagas, são apenas meio-dia, isto é, apenas no período da manhã, ou da tarde. É de referir algumas das ofertas são para dar resposta aos seus utentes. No entanto, ao analisarmos qualitativamente as ofertas podemos verificar também que existe mais oferta no mês de julho, com 880 vagas, que diminui para 730 vagas na primeira quinzena de agosto e para 380 na segunda quinzena. De referir ainda que na segunda quinzena de agosto apenas há 20 vagas de oferta pública. Se verificarmos as ofertas tendo em conta o público-alvo, denotamos que 475 vagas são dirigidas exclusivamente ao Pré-Escolar e ao 1º Ciclo, 150 para o Pré-Escolar, 1º e 2º Ciclos, 230 para o 1º, 2º e 3º Ciclos (até aos 16 anos) e apenas 20 vagas se destinam a crianças e jovens dos 6 aos 18 anos. Diagnóstico Social de Lagoa

166 ANEXO 1 Análise dos Problemas Identificados Insucesso / Retenção Escolar Escolarização O Problema levantado no Workshop: Taxa de Sucesso Escolar abaixo da média regional. Da análise Quadro E 15 e E 15 A, podemos verificar que a taxa de transição apresentada pelas Escolas do 1º Ciclo do Concelho de Lagoa está muito próxima das taxas do Algarve e Nacionais. Assim, de um modo geral, as taxas referentes a Lagoa estão ligeiramente acima das taxas da Região, excetuandose o 3º Ano que se encontra 1,6% abaixo. Em relação à taxa nacional, a situação inverte-se e verificamos que as taxas do concelho ficam aquém das médias nacionais, destacando-se a diferença de 3,6% no 3º Ano. Uma análise mais fina dos dados obtidos alertam-nos para a disparidade existente entre as escolas de 1º ciclo do Agrupamento PAMOL e as do Agrupamento Rio Arade, sendo que neste último os níveis de insucesso das EB 1 da Freguesia de Estombar são preocupantes quando comparado com as taxas regional e nacional. Acresce que, de acordo com o Relatório de Avaliação Externa do Agrupamento de Estombar, realizado pela Inspecção Geral de Educação, em janeiro de 2008, os resultados dos alunos nas provas de aferição e nos exames nacionais no ensino básico situam-se na generalidade, abaixo das médias regionais. Segundo os docentes, e citando novamente o mesmo relatório, estes resultados devem-se à existência de um meio social, económico e cultural médio/baixo, onde prevalecem as famílias com baixos níveis de escolarização, que valorizam pouco as aprendizagens escolares. Também a EB 1 do Parchal apresenta valores inferiores em relação a estas taxas no 2º e 3º anos de escolaridade, sendo superiores no 4º Ano. Segundo os dados do Quadro E 22, a taxa de transição no 2º Ciclo está 2,5 % acima do valor da região, mas a 3% abaixo da taxa nacional, sendo os resultados do 6º ano da Escola EB 2,3 Jacinto Correia responsáveis por esta situação. Esta escola apresenta em termos globais, no 2º ciclo, uma taxa de transição 5,7% inferior à taxa nacional. Diagnóstico Social de Lagoa

167 ANEXO 1 Relativamente ao abandono escolar, o Concelho de Lagoa apresenta no 1º e 2º Ciclos valores nulos, à semelhança dos níveis nacionais e abaixo dos valores apresentados para a região. De acordo com os dados apresentados no Quadro E 23, a taxa de transição no 3º Ciclo está 4,6 % acima do valor do Algarve. No entanto, embora se verifique uma taxa concelhia superior, ao analisarmos individualmente os dados, salientamos que a escola EB 2, 3 Prof. João Conim e a ESPAMOL apresentam valores de retenção acima das taxas regional e nacional. Estas situações de insucesso são corroboradas no relatório de avaliação externa do Agrupamento Jacinto Correia, realizado em dezembro de 2009, no qual reafirma, citamos, os baixos resultados dos alunos nos exames nacionais do ensino básico, com classificação abaixo das médias nacionais. Segundo os dados do Quadro E 28, relativamente aos 10º e 11º anos, a ESPAMOL apresenta taxas de transição inferiores quer às médias regionais, quer às médias nacionais, sendo mais significativo o diferencial no 10º Ano. No 12º ano, esta situação inverte-se. Contudo, é necessário fazer uma leitura conjunta destas taxas, com as de abandono escolar no ensino público, que é superior ao verificado no Algarve e no País. Assim, os alunos que não transitam acabam muitas vezes por abandonar a escola. Por seu turno, os níveis de sucesso no estabelecimento privado são de excelência, muito superiores ao registado na região e em Portugal. Abandono / Desistência Escolar Segundo os Quadros E 16 e E 23, no 1º e 2º Ciclos, as taxas de abandono são nulas, não se verificando esta problemática. No que se refere ao 3º Ciclo, Quadro E 24, as taxas de desistência em alunos com 14, 15 e 16 anos é muito preocupante. O ensino secundário público apresenta uma taxa de abandono muito elevada, principalmente nos 10º e 12º anos, sendo estas muito superiores às taxas regionais. Diagnóstico Social de Lagoa

168 ANEXO 1 Assim, o problema levantado no workshop confirma-se no 3º Ciclo e Ensino Secundário público. Absentismo Escolar Pode verificar-se através dos Quadros E 40 e E 41 que as situações de absentismo mais sinalizadas à CPCJ se verificam sobretudo no 2º e 3º Ciclos. No entanto, as situações de absentismo no ensino secundário e nos cursos de educação e formação não são muitas vezes sinalizadas, já que os alunos se encontram fora da escolaridade obrigatória. Numa análise comparativa dos anos 2008 e 2009 dos dados da CPCJ, verificou-se um decréscimo nas situações de absentismo sinalizadas à CPCJ, quer no 1º, quer no 2º e 3º Ciclos. Considera-se que as taxas de absentismo de 0.2% no 1º Ciclo e de 1.0 % no 2º e 3º Ciclos não são significativas, pelo que o problema levantado no Workshop não se verifica nestes níveis de ensino. Não é possível definir se as situações de absentismo se verificam nos alunos que se encontram fora da escolaridade obrigatória, nomeadamente os que frequentam os CEF e o Ensino Secundário. É de salientar que as escolas não têm documentos de monitorização destes dados, o que torna difícil o estudo desta problemática. Inexistência / Insuficiente acompanhamento dos Encarregados de Educação no percurso escolar do aluno. O problema levantado no Workshop: Necessidade de desenvolvimento de competências parentais: - Intervenção no processo educativo. Após análise do Quadro E42, podemos verificar que o registo da participação dos Encarregados de Educação no processo educativo dos seus educandos varia de escola para escola e de acordo com os diferentes níveis de escolaridade. Da análise do Quadro E 39, referente ao Pré-Escolar e 1º Ciclo, verifica-se que foram identificadas 37 situações de fraco desenvolvimento de competências parentais para acompanhar / intervir no processo educativo. Diagnóstico Social de Lagoa

169 ANEXO 1 É de salientar que as escolas não têm documentos de monitorização destes dados, o que torna difícil o estudo desta problemática, pelo que seria importante o seu estudo aprofundado. Desadequação do Sistema Educativo para lidar com alunos com problemas comportamentais / disciplinares / emocionais. O problema levantado no Workshop: Fraca responsabilização juvenil. Os indicadores discutidos pelo grupo para analisar esta temática são: percentagem de processos-crime ocorridos no estabelecimento de ensino; percentagem de processos disciplinares e nº de processos disciplinares por aluno; percentagem de incidentes críticos na sala de aula e nº de participações por aluno. Quanto a este problema, os dados que foram recolhidos junto das escolas alertam-nos para a necessidade de aprofundar e estudar de forma mais aprofundada, criando-se documentos de monitorização comuns aos Agrupamentos do Concelho. Inexistência de projetos Educativos / e ou Orientação Vocacional O problema levantado no Workshop: Estudo dos processos de construção dos projetos de vida: Limitações e Potencialidades. Profissões a exercer no futuro. Objetivando o desiderato do sucesso educativo e social, os alunos no século XXI deverão adquirir hábitos de trabalho concreto e a capacidade de tomar decisões, resolver problemas, planear efetivamente, trabalhar de forma independente, comunicar, pesquisar, avaliar-se de forma realista, e explorar novas respostas educacionais e formativas. O conceito de carreira no século XXI sofre uma evolução, havendo autores que anteveem a sua extinção (Savickas 2011). Neste contexto, as atividades de desenvolvimento vocacional, concretamente um programa devidamente estruturado, cuja aplicação se verifique em todos os graus de ensino com sequência lógica e que vise o desenvolvimento das diversas competências anteriormente enunciadas, Diagnóstico Social de Lagoa

170 ANEXO 1 afigura-se-nos fundamental. Os dados de que dispomos apontam para a não existência de um programa estruturado interciclos que promova o desenvolvimento de competências necessárias para a tomada de decisão vocacional. Assim, face ao exposto, consideramos ser útil o estudo mais aprofundado das iniciativas que nas escolas do concelho visam o desenvolvimento vocacional. Assim, do levantamento de dados efetuado nas Escolas do Concelho de Lagoa, podemos verificar que a construção dos projetos de vida se constitui como um problema, uma vez que não se trabalha para: - capacitar os alunos para tomarem decisões quando necessário; - torná-los capazes de realizar ao longo do seu desenvolvimento as tarefas prévias requeridas para as tomadas de decisão; - torná-los capazes de estabelecer uma ligação entre as decisões passadas e as futuras, de modo a assegurar unidade e coerência à sua individualização; - torná-los capazes de assumir a direção do seu destino, de se dar objetivos, de influenciar o seu itinerário, de pesar na transformação de realidade exterior que o constrange e de se libertar da alienação que representa o conformismo com a vontade dos outros. Baixas expectativas dos jovens relativamente ao prosseguimento dos estudos. O problema levantado no Workshop: Estudo dos processos de construção dos projetos de vida: Limitações e Potencialidades. Expectativas de escolaridade. À semelhança do que se verificou no problema anterior, no qual se verificou que não existe uma verdadeira orientação vocacional que potencie a construção de projetos de vida, também não se verifica um apoio que potencie as expectativas de escolaridade. Super (1967, citado por Caeiro, 1979) refletiu também acerca dos fatores que podem influenciar as escolhas vocacionais, nomeadamente o prosseguimento de estudos. Chegou assim a três tipos de influências, as psicológicas Diagnóstico Social de Lagoa

171 ANEXO 1 (inteligência, aptidão, interesses, valores, necessidades e maturidade vocacional), as sociais (status socioeconómico, educação, situação familiar, raça, religião e sexo) e as económicas (ciclos comerciais, desenvolvimento e regressão económica, mudanças tecnológicas, moda, guerras e desastres naturais). Naturalmente que é bastante difícil controlar as influências sociais e económicas, no entanto, trabalhando as características psicológicas é possível capacitar os alunos para refletirem sobre as condicionantes sociais e económicas, modificando as suas expectativas em relação a si, em relação ao mundo escolar e em relação ao mundo do trabalho. Equipamentos / Serviços e Respostas Sociais Insuficientes / Inexistentes Centros de Atividades Ocupacionais O Problema levantado no Workshop: A Oferta desadequada de atividades para jovens até aos 18 anos durante o período de interrupção letiva. Tal como podemos verificar no Quadro E 48, nas Férias Escolares do Natal existem apenas 360 vagas, promovidas por cinco entidades. Nas férias da Páscoa existem seis entidades oferecendo 410 vagas. Nas férias de verão temos um total de 895 vagas, sendo 435 vagas de oferta privada, 420 de oferta pública e 40 vagas gratuitas através do Programa Escolhas. De salientar que 41% das vagas são apenas meio-dia. É de referir que algumas das ofertas são para dar resposta apenas aos seus utentes. No entanto, ao analisarmos qualitativamente as ofertas, podemos verificar também que existe mais oferta no mês de julho, com 880 vagas, que diminuem para 730 vagas na primeira quinzena de agosto e para 380 na segunda quinzena. De salientar ainda que na segunda quinzena de agosto apenas há 20 vagas de oferta pública. Se verificarmos as ofertas tendo em conta o público-alvo, denotamos que 475 vagas são dirigidas exclusivamente ao Pré-Escolar e ao 1º Ciclo (3 aos 10 Diagnóstico Social de Lagoa

172 ANEXO 1 anos); que 150 são para o Pré-Escolar, 1º e 2º Ciclos (3 aos 12 anos); 230 para o 1º, 2º e 3º Ciclos (6 aos 16 anos); e apenas 20 vagas se destinam a crianças e jovens dos 6 aos 18 anos. Se tivermos em consideração o número de alunos a frequentarem as escolas do concelho (3106), concluímos que a oferta de férias de verão no mês de julho corresponde a 28% dos alunos, na primeira quinzena do mês de agosto a 23% e na segunda quinzena a 12%. Nas Férias de Natal, a oferta de atividades abrange 11% dos alunos do concelho e nas Férias da Páscoa corresponde a 13%. Desta forma, temos uma oferta média de atividades no período de férias de 17% dos alunos do concelho de Lagoa, o que se revela insuficiente e o que vem confirmar o problema levantado no Workshop. Inflexibilidade / Inadaptação do funcionamento / organização dos equipamentos /serviços respostas sociais às necessidades dos destinatários / comunidade. O Problema levantado no Workshop: Ausência / dinamização / rentabilização de espaços recreativos públicos para a população em geral. Para a análise desta problemática foi solicitado aos Presidentes das Juntas de Freguesia, enquanto agentes que maior proximidade têm com os equipamentos e com as populações, que efetuassem o levantamento dos equipamentos e serviços e que os caracterizassem, analisassem e avaliassem, nomeadamente na sua adequação às necessidades da população, aspetos a melhorar e quanto à necessidade de mais equipamentos. Assim, tal como podemos verificar no quadro E 47, foram identificados 61 espaços / equipamentos públicos. Relativamente à sua adequação às necessidades da população, os Presidentes das Juntas de Freguesias referenciaram que 27 destes espaços/equipamentos não estavam adequados, ou estavam pouco adequados às necessidades da população, o que implica que 44% dos espaços/equipamentos não estão adequados às necessidades da população o que vêm corroborar o problema levantado no Workshop. Diagnóstico Social de Lagoa

173 ANEXO 1 Ao verificarmos os aspetos a melhorar para uma melhor adequação/dinamização dos espaços /equipamentos públicos, salientamos a necessidade de manutenção e melhoria dos equipamentos/espaços, necessidade de maior segurança, alargamento dos horários, necessidade de maior dinamização e acompanhamento técnico. Quanto à necessidade de mais equipamentos, três das seis freguesias revelaram essa necessidade, sendo o parque geriátrico uma necessidade comum. Família e Comunidade Dificuldade da família em garantir as suas funções básicas (Sobrevivência, proteção, afeto, confiança, segurança) O Problema levantado no Workshop: Necessidade de desenvolvimento de competências parentais: Cuidados primários / infantis. Analisando os Quadros E 37 e E 38, poderemos aferir que os casos de negligência acompanhados pela CPCJ de Lagoa, no ano de 2010, foram 66. As problemáticas de maus tratos físicos, maus tratos psicológicos e exercício abusivo da autoridade reúnem no total 39 processos. Já os casos de negligência que não foram sinalizados à CPCJ, Quadro E 39, temos 120, 6,8% da população escolar que frequentam estes dez equipamentos de Pré-Escolar e de 1º Ciclo. Considerando que a este valor têm de ser acrescentados os casos acompanhados pela CPCJ e pelas Equipas Multidisciplinares de Acompanhamento aos Tribunais (EMAT), parece-nos ser bastante preocupante, indiciando as dificuldades das famílias em assegurar os cuidados básicos. A problemática que apresenta valores mais relevantes é o fraco desenvolvimento de competências parentais para acompanhar / intervir no processo educativo das crianças. O Quadro E 42, que traduz a participação dos Encarregados de Educação no processo educativo das crianças e jovens, nomeadamente em reuniões com os professores, não nos possibilita tirar grandes conclusões, pois não foi possível a recolha de todos os dados de forma precisa. Diagnóstico Social de Lagoa

174 ANEXO 1 No entanto, a importância da participação dos pais na vida escolar dos filhos tem apresentado um papel importante no desempenho escolar. O diálogo entre a família e a escola, tende a colaborar para um equilíbrio no desempenho escolar. O envolvimento dos pais com a escola deve favorecer a reflexão de diferentes aspetos pedagógicos e psicológicos dos seus filhos, com vista a melhorar, de modo efetivo, o seu sucesso educativo. A importância da participação ativa da família com a escola influencia fatores como o comportamento dos alunos em sala de aula e problemas de adaptação. Posto isto, seria de ponderar a dinamização/promoção de programas de educação/suporte de pais, com o objetivo de fortalecer o suporte social aos pais e às crianças/jovens, aumentando o seu envolvimento na escola e potencia a criação de redes. Fracas competências pessoais, sociais e parentais O Problema levantado no Workshop: Estudo dos processos de construção dos projetos de vida: limitações e potencialidades Competências Sociais e Pessoais. A família apresenta um lugar privilegiado junto da criança, uma vez que o núcleo familiar é considerado o primeiro mediador de socialização. Desta forma, o desenvolvimento da criança e as suas competências sociais e pessoais são intrinsecamente influenciados pela aquisição de valores, costumes, hábitos, regras, linguagem, que caracterizam a própria família e consequentemente o seu funcionamento sistémico. A família representa um grupo social primário que influencia e é influenciado por outras pessoas e instituições. A família, como unidade social, enfrenta uma série de tarefas de desenvolvimento, diferindo a nível dos parâmetros culturais. Contudo, possuem as mesmas raízes universais (Minuchin, 1990). Sampaio & Gameiro (1998), defendem que a família deve ser vista como uma rede complexa de relações e emoções. Segundo Relvas (1996), a estrutura da família enquadra-se ao nível espacial ou relacional, na medida em que cada sistema familiar alcança uma Diagnóstico Social de Lagoa

175 ANEXO 1 forma própria em função da sua estruturação. A estrutura familiar é vista como sendo uma rede de necessidades funcionais que organiza o modo como os membros da família interagem. Tendo em conta o supracitado, verificamos mais uma vez que o sucesso da construção dos projetos de vida das crianças e jovens estão diretamente associadas às suas competências pessoais e sociais que são reflexo das competências pessoais e socais dos cuidadores/progenitores. Se nos Quadros E 37 e E 38 verificamos que houve um aumento da negligência, tal facto poderá comprometer o desenvolvimento de competências pessoais e sociais e consequentes projetos futuros. Com base na análise do Quadro E 28, podemos verificar que houve um aumento do abandono escolar, no Ensino Secundário, o que se reflete negativamente na aquisição de competências socais e pessoais e, consequentemente, na construção de projetos de vida destas crianças e jovens. Urge a necessidade de investir na intervenção através da ferramenta da Educação Parental junto de famílias multiproblemáticas, principalmente porque existe a necessidade da tomada de consciência da importância da Educação Familiar na promoção de competências pessoais e sociais que visem também a alteração das condições de vida das famílias e da sociedade, bem como a tomada de consciência da existência de ciclos educativos que se repetem de pais para filhos. Pertinente seria a criação de um projeto que aposte nas potencialidades das famílias e nas capacidades de cada um dos seus elementos. Os programas de Formação ou de Treino de Competências Parentais parecem constituir excelentes oportunidades para melhorar os níveis de informação, bem como as competências pessoais, sociais e parentais, surgindo mesmo, em vários estudos, associados a resultados bastante positivos em termos da perceção de autoeficácia, no desempenho da função parental (e.g., Feldman, 1994; Hornby, 1992; Wilkinson, Parrish & Wilson, 1994; entre outros). Diagnóstico Social de Lagoa

176 ANEXO 1 Criminalidade e Segurança Comportamentos delinquentes / marginalidade Os Problemas levantados no Workshop: Fraca responsabilização juvenil. Fracas ou poucas respostas ao problema da indigência juvenil. Reportando-nos aos dados referentes aos Quadros E 37 e E 38 (Processo de Promoção e Proteção da CPCJ), podemos verificar que apenas existem 2 jovens sinalizados por prática qualificada de crime, com idades iguais ou superiores a 15 anos e 2 situações em que jovens nesta mesma faixa etária tiveram consumos de álcool. Relativamente aos Quadros E 35 e E 36, referentes aos processos disciplinares e à existência de incidentes críticos em contexto de sala de aula, os dados são expressivos relativamente à Escola EB 2,3 Jacinto Correia e à Escola EB 2,3 Prof. João Cónim. Quanto a este problema, os dados que foram recolhidos junto das escolas não nos permitem tirar conclusões que fundamentem a fraca responsabilização juvenil, ou as poucas respostas ao problema da indigência juvenil, pelo que se propõe que este assunto seja estudado de forma mais aprofundada e que se criem documentos de monitorização comuns aos Agrupamentos do Concelho. Emprego e Desemprego Desemprego Os Problemas levantados no Workshop: Estudo dos processos de construção dos projetos de vida: limitações e potencialidades: Taxas de desemprego. Usando como referência o documento estatísticas mensais do IEFP relativo ao mês de fevereiro, obtivemos os seguintes dados: No concelho de Lagoa estavam registados 1681 desempregados, sendo 51,1% do sexo feminino e 49,9% do sexo masculino. Cerca de 27,7% estava registado no Centro de Emprego e Formação Profissional há mais de um ano, sendo por isso considerados de longa duração. Diagnóstico Social de Lagoa

177 ANEXO 1 Procedendo à análise por faixa etária, podemos verificar que cerca de 12,97% é menor de 25 anos; cerca 22,9% situa-se entre os 25 e os 34 anos e cerca de 47,9% tem entre os 35 e os 54 anos. Em relação à análise da escolaridade dos desempregados: 4,7% não tem qualificação; 23,1%, tem o 1º CEB; 18% tem o 2º CEB; 26,7% tem o 3º CEB; 23,1% tem o secundário e apenas 4,2% tem o ensino superior. Tendo como referência o Algarve, Lagoa situa-se na oitava posição no que diz respeito ao nº de desempregados. Privação / Baixos Rendimentos Baixos Salários / rendimentos Os Problemas levantados no Workshop: Estudo dos processos de construção dos projetos de vida: limitações e potencialidades: Meio Socioeconómico. Ao analisarmos os dados dos indicadores do Mercado de Trabalho por Município, de 2008, verificamos que os ganhos mensais médios do concelho (849,2 Euros) são inferiores aos valores nacionais (1008,0 Euros) e da região (879,2 Euros), o que é indicador de que o nosso concelho tem baixos salários / rendimentos, o que confirma o problema. Tal é corroborado pela elevadíssima percentagem de alunos que necessitam de apoio socioeconómico (Quadro E 45). Num estudo realizado sobre A Influência da família no desenvolvimento vocacional de adolescentes e jovens, Gonçalves, C. (1998), pode confirmar-se que o contexto familiar influencia o processo de desenvolvimento vocacional dos adolescentes e jovens, sublinhando que há contextos de vida que proporcionam experiências de qualidade desenvolvimental, em termos de oportunidades de exploração e investimento, e outros que inviabilizam essas oportunidades. O desenvolvimento vocacional pode ser facilitado pelo ambiente familiar, quando fornece um contexto securizante, apoiante, desafiante, encorajador e promotor da autonomia ou obstaculizado, quando os contextos familiares são aglutinados, desmesuradamente competitivos, negligentes, rigidificados e pouco facilitadores da diferenciação e autonomia. Diagnóstico Social de Lagoa

178 ANEXO 1 Segundo Gonçalves & Coimbra (1995), é possível estabelecer uma relação entre o nível socioeconómico e o investimento, de que resulta que os grupos socioeconómicos baixos apresentam um investimento inferior, o que se pode explicar pelo facto de estes sujeitos terem expectativas reduzidas quanto ao seu projeto de vida (formação, profissão), porque as mensagens veiculadas na sua família de origem e nos seus contextos de vida mais próximo vão nesse sentido e porque os constrangimentos económicos e sociais os empurram inevitavelmente para a primeira oportunidade de trabalho que lhes garante a si e aos seus a sobrevivência, porque, em muitos casos, a exploração dos projetos de vida é um privilégio que resulta de pertencer a uma família com um determinado nível socioeconómico. Verifica-se no grupo socioeconómico baixo que alguns alunos deixam precocemente a formação e entram no mundo do trabalho. Tendo em conta o supracitado, podemos inferir que, se o concelho de Lagoa apresenta problemas socioeconómicos, isso pode influenciar negativamente a construção dos projetos de vida, o que vem corroborar o problema levantado no workshop. Formação e Qualificação Profissional Baixas qualificações / Competências Profissionais Os Problemas levantados no Workshop: Formação / Qualificação Profissional. Estudo dos processos de construção dos projetos de vida: limitações e potencialidades Qualificação Académica da população. Relativamente a este problema, pela análise do Quadro E1 Habilitações Académicas, podemos constatar que a maior percentagem (26.2%) da população possui o ensino básico completo - 1º Ciclo, sendo que as habilitações de nível superior são comparativamente muito inferiores: 3.05% com qualificação académica ao nível da Licenciatura e 1.60% ao nível do Bacharelato. Os dados recolhidos permitem concluir que se confirma o problema levantado em sede de Workshop, uma vez que os dados referentes a 2001 revelam Diagnóstico Social de Lagoa

179 ANEXO 1 baixas qualificações académicas, o que limita os processos de construção de projetos de vida da população. Desajustamento / Desadequação entre a oferta de ensino / formação e as necessidades do mercado de trabalho. Os Problemas levantados no Workshop: Estudo dos processos de construção dos projetos de vida: limitações e potencialidades: Oferta Educativa. Os dados que dispomos não permitem a análise do problema. Cidadania e Participação Fraca participação comunitária e cívica por parte dos cidadãos Os Problemas levantados no Workshop: Estudo dos processos de construção dos projetos de vida: limitações e potencialidades: Participação cívica. Não nos foi possível avaliar a participação comunitária e cívica dos cidadãos, no entanto, através das elevadas taxas de abstenção nos atos eleitorais, ou até mesmo na fraca participação dos técnicos e dirigentes no CLAS, suscitam que efetivamente não existe muita participação cívica, dimensão que também influencia a construção dos projetos de vida. Como temos verificado, os problemas veiculados neste diagnóstico ao nível de abandono, desistência e absentismo escolar, baixas expectativas de escolaridade, limitada orientação vocacional, necessidades de desenvolvimento de competências parentais, sociais e pessoais, elevadas taxas de desemprego, dificuldades socioeconómicas, baixa qualificação académica da população, desadequada oferta educativa, influenciam os projetos de vida dos cidadãos do nosso concelho, pelo que se propõe o desenvolvimento de um estudo para aprofundar e avaliar toda esta problemática e melhor definir estratégias para inverter a dinâmica a que se assiste. Diagnóstico Social de Lagoa

180 ANEXO 1 Deficiente divulgação / informação sobre atividades desenvolvidas pelas associações locais Os Problemas levantados no Workshop: Falta de articulação entre instituições do concelho que intervém junto dos jovens. Uma análise sistemática da Agenda de Atividades Socioculturais do concelho, permite verificar que as Instituições que as promovem não se articulam entre si, promovendo muitas vezes o mesmo tipo de atividades em simultâneo para o mesmo público-alvo. Na mesma análise, também podemos constatar que não são promovidas muitas atividades vocacionadas para os jovens. Diagnóstico Social de Lagoa

181 ANEXO 1 Análise SWOT do Eixo da Educação FORÇAS Existência de várias Associações Desportivas, Recreativas e Culturais de apoio ao desenvolvimento global das crianças e jovens; Boa cobertura do 1º Ciclo; Existência de equipamentos e infraestruturas públicas e privadas; Existência de oferta formativa destinada a jovens com insucesso escolar e em risco de abandono escolar (CEF, Currículos Alternativos, PIEC); Existência de Programas de promoção do sucesso escolar e desenvolvimento de competências pessoais e sociais promotoras de inclusão social (Programa Escolhas Projeto AGARR A ONDA, Pré- Competências e Crescer a Brincar ); Projetos de prevenção de comportamentos de risco (Programa Atlante); Implementação de Gabinetes de Apoio à Família e ao Aluno; Existência de Serviços de Psicologia e Orientação nas Escolas; Sinalização precoce de situações de risco e articulação das entidades de primeira linha com a CPCJ; Dinamização de Clubes Escolares; Existência de Centro Novas Oportunidades; Existência do Serviço Escola Segura, ligado à GNR de Silves, que abrange as escolas do concelho; Existência do Conselho Municipal de Educação; Existência de atividades de tempos livres: ATL e OTL; Existência de Ensino Artístico Especializado a partir dos 3 anos: Ensino Articulado, Ensino Complementar e Curso Profissional; Oferta de Cursos Profissionais; Existência de Gabinete da Juventude; Existência da Escola de Trânsito; Funcionamento do Espaço Internet e pontos wireless; Existência de Associações de Pais; Cobertura das Freguesias ao nível de IPSS s. Diagnóstico Social de Lagoa

182 ANEXO 1 FRAQUEZAS Fraca dinamização do Gabinete da Juventude; Falta de dinamização e articulação entre as várias Associações Desportivas, Recreativas e Culturais do Concelho; Falta de apoio técnico nos equipamentos e infraestruturas públicas e privadas; Insuficiente nº de Gabinetes de Apoio à Família e ao Aluno e de equipas multidisciplinares nos mesmos; Falta de apoio de serviços técnicos especializados na avaliação e acompanhamento dos alunos e das famílias; Insuficiência de atividades de tempos livres gratuitas; Fraca dinamização da Escola de Trânsito; Falta de articulação das Associações de Pais com a restante comunidade educativa; Baixos níveis de escolaridade da população; Baixos salários/rendimentos; Desresponsabilização dos pais no processo educativo e no projeto vida dos filhos; Insuficiência de ações de formação para os elementos da comunidade escolar; Nº insuficiente de assistentes operacionais face à realidade atual das escolas, apesar do cumprimento da legislação em vigor; Falta de espaços adequados à ocupação dos tempos livres dos jovens; Falta de competências parentais; Taxa de Insucesso Escolar acima dos valores nacionais; Falta de expectativas e projetos de vida nos jovens em risco; Falta de Associações Juvenis. OPORTUNIDADES Ajustar a oferta formativa aos interesses e necessidades das empresas e dos formandos; Tecido empresarial local aberto a parcerias; Diagnóstico Social de Lagoa

183 ANEXO 1 Número elevado de Associações Recreativas, Desportivas e Culturais, com ofertas diversificadas; Possibilidade de apresentação e negociação, a nível local, de criação de atividades de lazer para e com jovens; A legislação permite uma maior conciliação entre a vida familiar e profissional; A política nacional educativa prevê a articulação entre a escola e a comunidade; Política nacional de combate ao insucesso escolar. Estudos de construção de projetos de vida: limitações e potencialidades. AMEAÇAS Alterações frequentes na política educativa; Falta de abertura das Associações e IPSS s para uma intervenção integrada; Constrangimentos económicos; Falta de financiamento para a contratação de recursos humanos; Falta de disponibilidade por parte das famílias para acompanhamento dos jovens no seu processo projeto de vida; Desmotivação da comunidade educativa face à realidade nacional atual; Tendência crescente para o aumento das situações de ruturas familiares; Falta de recursos humanos e outros técnicos para acompanhamento às famílias. Diagnóstico Social de Lagoa

184 ANEXO 2 DOCUMENTO PRODUZIDO PELO GRUPO DE TRABALHO DAS RESPOSTAS SOCIAIS Diagnóstico Social de Lagoa

185 ANEXO 2 RESPOSTAS SOCIAIS A Economia Social constitui a esfera do chamado terceiro setor. Basicamente inclui dois tipos de organizações: aquelas que funcionam como empresas, embora não visem o lucro (liminarmente relacionadas com o movimento cooperativo), e as organizações privadas mantidas por donativos, quotizações, trabalho voluntário e recursos públicos, tais como associações e fundações que têm: Adesão voluntária e livre; Gestão democrática e participativa; Ausência de finalidades lucrativas; Autonomia face ao Estado e às pessoas jurídicas de direito público. A transição da Economia Social para o Estado-Providência é considerada como a terceira fase deste setor de atividade, e é geralmente situada no período posterior à Segunda Guerra Mundial. Esta fase caracteriza-se pela perda de importância do Terceiro Setor em favor do Estado, que chamou a si a proteção social. A ideia de crescimento económico no Pós-Guerra levou a considerar que estariam superadas todas as crises e gerou grande confiança no sistema para manter o bem-estar das populações. Esta realidade teve como consequência a instrumentalização, a transformação, fragmentação e regulação do Terceiro Setor por um período que durou cerca de trinta anos, uma vez que o Estado passou a controlar grande parte das organizações privadas voltadas à ação social. As mais afetadas parecem ter sido as associações e as mutualidades, cujo modelo serviu de formato aos sistemas de Segurança Social. A estas organizações do Terceiro Setor, coube o acesso a benefícios fiscais e apoios diversos, nem sempre numa perspetiva de autonomia e auto - sustentabilidade económica. As organizações públicas e da sociedade civil organizada, assumem cada vez mais uma postura proactiva perante as suas comunidades e estão mais atentas às questões sociais, aos acontecimentos políticos e aos factos económicos mundiais. Diagnóstico Social de Lagoa

186 ANEXO 2 Deste modo, a corresponsabilidade dos vários setores é preponderante para a redução das desigualdades e para a promoção do bem-estar coletivo. A cooperação entre o Estado e estas instituições assenta num compromisso de parceria, traduzido na partilha de objetivos e interesses comuns, mas também de obrigações e responsabilidades que visam a promoção da equidade e justiça sociais, procurando constantemente mais e melhores benefícios para as populações. Num compromisso de cooperação responsável e transparente, é necessário continuar a ver reforçada a relação entre o Estado e as instituições, capacitando-as para responder não apenas em quantidade, mas particularmente em qualidade e diversidade, garantindo os serviços necessários a todos os cidadãos, privilegiadamente aos que se encontram numa situação de maior vulnerabilidade social. As Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) têm como principal objetivo auxiliar o Estado a responder, de forma rápida e sustentada, às necessidades sociais. Estas são comparticipadas pela Segurança Social de forma a proporcionar aos seus utentes uma prestação de serviços com qualidade e adequados às necessidades. É uma entidade jurídica constituída sem finalidade lucrativa, por iniciativa privada, com o propósito de dar expressão organizada ao dever moral de solidariedade e de justiça entre os indivíduos e desde que não seja administrada pelo Estado ou por um corpo autárquico, para prosseguir, entre outros, os seguintes objetivos, mediante a concessão de bens e prestação de serviços: Apoio a crianças e jovens; Apoio à família; Apoio à integração social e comunitária; Proteção dos cidadãos na velhice e invalidez e em todas as situações de falta ou diminuição de meios de subsistência ou de incapacidade de auto sustento; Promoção e proteção, nomeadamente através de prestação de cuidados de medicina preventiva, curativa e de reabilitação; Diagnóstico Social de Lagoa

187 ANEXO 2 Educação e formação profissional dos cidadãos. A formação dos dirigentes e outros responsáveis das instituições é fundamental para compreender e tentar transformar a realidade das IPSS. O momento é delicado, pois na maioria dos casos, o que pode estar em causa é mesmo a sobrevivência das Instituições. Se as IPSS não estiverem atentas às modificações que se estão a verificar no seio das comunidades, o seu papel pode vir a ficar esvaziado de conteúdo. Portugal está a mudar: nunca houve tanta gente com tanta idade; e nunca houve tão pouca gente nova. Estão a ser colocados novos, exigentes e terríveis desafios às IPSS. Como dar respostas adequadas aos mais carentes e, ao mesmo tempo, assegurar a sustentabilidade das próprias Instituições? As novas formas de pobreza, muitas vezes envergonhada, colocam novas questões ao setor. A crise social é aguda e as IPSS têm novas frentes de combate a que têm de dar resposta, pois o que está em causa são as pessoas. Geralmente as IPSS nascem de uma Associação/Organização já constituída para fins sociais e lúdicos, mas que através do diagnóstico de necessidades, os dirigentes decidiram alargar a sua capacidade de resposta, candidatando-se dessa forma ao Estatuto de IPSS, do qual exige um conjunto de requisitos e investimento financeiro. No concelho de Lagoa existem vários equipamentos de apoio social nas várias áreas de atuação. Os serviços e equipamentos de apoio social visam o desenvolvimento social contribuindo para a integração social e para a conciliação da vida familiar, profissional e para a igualdade de oportunidades. Existem também respostas particulares e públicas para complementar o apoio prestado pelas instituições. Na área da infância e juventude temos ao nível de Rede Solidária: Diagnóstico Social de Lagoa

188 ANEXO 2 Carvoeiro Estombar Ferragudo Lagoa Parchal Porches Creche (0-3) Jardim de Infância (3-6) Prolongamento Horário CATL (6-12) Centros Lúdicos Na área da infância e juventude temos ao nível de Particulares: Carvoeiro Estombar Ferragudo Lagoa Parchal Porches Creche (0-3) Jardim de Infância (3-6) CATL (6-12) Centros Lúdicos Na área da infância e juventude temos ao nível de Escolas Públicas: Carvoeiro Estombar Ferragudo Lagoa Parchal Porches Jardim de Infância (3-6) Prolongamento Horário Na área dos adultos/idosos temos ao nível de Rede Solidária: Carvoeiro *1 Estombar Ferragudo Lagoa Parchal*2 Porches*1 Apoio Domiciliário Centro de Convívio Centro de Dia Centro de Noite Centro Sénior Lar de Idosos RNCCI Universidade Sénior *1 Garantidos os serviços de Apoio Domiciliário e Centro de Dia pela instituição sedeada em Lagoa *2Garantidos os serviços de Apoio Domiciliário e Centro de Dia pelas instituições sediadas em Estombar e Ferragudo Diagnóstico Social de Lagoa

189 ANEXO 2 Na área dos adultos/idosos temos ao nível de Organismos Públicos: Carvoeiro Estombar Ferragudo Lagoa Parchal Porches Apoio Domiciliário Centro de Convívio Centro de Dia Centro de Noite Centro Sénior Lar de Idosos RNCCI Universidade Sénior Insuficiência de Respostas Sociais na área dos Idosos: Apoio Domiciliário e Internamento O envelhecimento faz parte do normal ciclo de vida de um ser humano que acarreta grandes mudanças, pelo que este período deve ser encarado com normalidade, como uma oportunidade para desenvolver novas atividades. Contudo existem algumas barreiras que advêm essencialmente de limitações económicas, muitas vezes devido às baixas reformas atribuídas. Neste sentido, os equipamentos de apoio social são essenciais para a população, muitas vezes vistos como a única resposta capaz de ir ao encontro das necessidades dos grupos mais desfavorecidos, onde existem vários casos de indivíduos que não dispõem de suporte familiar a que possam recorrer. No que respeita aos lares de idosos, no concelho de Lagoa, podemos, conforme tabela abaixo, observar que estes são insuficientes para a população idosa existente no concelho (4434 indivíduos - Dados INE). Diagnóstico Social de Lagoa

190 Nº Cap. Ut. Acordo Taxa de Cobertura 1 Nº Cap. Taxa de Cobertura 1 Nº Cap. Ut. Acordo ANEXO 2 Rede Solidária Rede Lucrativa Total Concelho Freguesias LAGOA Estombar ,0% Ferragudo ,0% 0 0 0,0% Lagoa ,19% 0 0 0,0% Porches ,0% 0 0 0,0% Carvoeiro ,0% 0 0 0,0% Parchal ,0% 0 0 0,0% Total do Concelho , Fonte: INE Em relação ao serviço de apoio domiciliário pode-se salientar que o concelho de Lagoa tem apenas três instituições que dão cobertura às seis freguesias do concelho, contudo nas freguesias de Carvoeiro e Porches, existem duas IPSS a aguardar acordo de cooperação com o Centro Distrital de Segurança Social de Faro para iniciar a prestação destes serviços. No caso da freguesia do Parchal, esta é assegurada por duas instituições das freguesias de Estombar e Ferragudo. Rede Solidária Concelho Freguesias Nº de Lista de Capacidade Acordo Utentes Espera Estombar Ferragudo Lagoa Lagoa Porches Carvoeiro Parchal Total Taxa de Cobertura 4,08% Fonte: IPSS do concelho Diagnóstico Social de Lagoa

191 ANEXO 2 Falta de Respostas Sociais para adultos com algum tipo de dependência com idade inferior a 65 anos: doenças mentais, neurológicas e deficiência Segundo os dados recolhidos junto de entidades que prestam apoio a adultos com algum tipo de dependência com idade inferior a 65 anos com doenças mentais, neurológicas, deficiência entre outras, são acompanhados 43 indivíduos que se enquadram nas características anteriormente referidas. Contudo, apesar do número de indivíduos apoiados, não existe nenhuma instituição no concelho afeta somente a esta especificidade. Salienta-se ainda que dos 43 indivíduos acompanhados três estão integrados na resposta social Lar, sendo que a SPEM, a Casa de Santo Amaro, a ASMAL e a CRACEP apoiam somente enquanto Centro Ocupacional, o Centro de Saúde de Lagoa apoia ao nível do domicílio enquanto equipa domiciliária de cuidados continuados e a Santa Casa da Misericórdia de Estombar ao nível de Centro de Dia, Apoio Domiciliário e 4 dos utentes em Unidade de Longa Duração / Manutenção cujo objetivo é sempre alta e nunca o internamento definitivo. Concelho de Lagoa SPEM Casa Santo Amaro ASMAL CSLagoa CRACEP SCME CPLagoa TOTAL Falta de Respostas de Acolhimento Temporário (definir com recolha de dados: Crianças, Sem-Abrigo, Mulheres vitimas de violência doméstica ) Através de informação disponibilizada pela CPCJ de Lagoa podemos contabilizar 6 indivíduos (crianças e mulheres) institucionalizados, decorrentes da aplicação da medida de promoção e proteção. Após a institucionalização pretende-se: Diagnóstico Social de Lagoa

192 ANEXO 2 Permitir a realização do diagnóstico de cada criança e jovem, bem como a definição dos respetivos projetos de vida, com vista à inserção familiar e social ou a outro encaminhamento, que melhor se adeque à situação em estudo; Assegurar alojamento temporário; Garantir às crianças e jovens a satisfação das suas necessidades básicas; Proporcionar o apoio socioeducativo adequado à idade e características de cada criança ou jovem; Promover a intervenção junto da família, em articulação com as entidades e as instituições cuja ação seja indispensável à efetiva promoção dos direitos das crianças e jovens. No Concelho de Lagoa não existe a resposta de Acolhimento Temporário. No entanto, e de acordo com o número acima referido, não existe fundamentação para a implementação de acolhimento institucional. Contudo, poderia ser uma mais-valia para o Concelho, e para o Distrito, a existência da resposta de Acolhimento Temporário, uma vez que este tipo de resposta é insuficiente a nível regional e nacional. É de salientar que os casos identificados no concelho nunca poderão encontrar resposta no mesmo, por motivos de segurança. Isolamento Social dos Idosos São várias as causas que poderão estar na origem de comportamentos deste tipo, nomeadamente: rejeição da sociedade, em relação ao individuo; isolamento provocado pela chegada de novos meios de comunicação; necessidade de abstração, num determinado período, para que possa cumprir determinadas tarefas; consequência de algum distúrbio de natureza psicológica; ausência ou pouco contacto familiar. Diagnóstico Social de Lagoa

193 Nº de equipamentos ANEXO 2 No caso da população idosa, o Isolamento Social já vai ter origem em causas ligeiramente diferentes: isolamento geográfico, relacionado com o êxodo rural; indisponibilidade das famílias para cuidarem dos seus idosos (a esperança média de vida é cada vez mais elevada e, hoje em dia, na maioria das famílias, ambos os membros do casal trabalham, pelo que ninguém está disponível para assegurar a satisfação das necessidades do idoso); ausência de atividades de ocupação de tempos livres; limitações das valências dos centros sociais. Quando se deparam com estas limitações, é comum que o idoso se sinta só, sentimento esse que pode ser acompanhado pela sensação de inutilidade social (são comuns pensamentos do género já não sirvo para nada ). Tudo isto acaba por contribuir para a diminuição da autoestima do idoso e, em situações extremas, pode conduzir a alguns problemas psicológicos, como é o caso da Depressão. Falta de Equipamentos Sociais de Resposta à primeira infância: Berçário e Creche Até ao ano de 2005 existiam no concelho de Lagoa apenas 3 creches. Porém, no período entre 2006 e 2009, verifica-se uma grande alteração na rede de equipamentos desta resposta social, nomeadamente com a entrada em funcionamento de 5 novos estabelecimentos e com a atualização dos acordos de cooperação já existentes. Período de entrada em funcionamento das creches Início de funcionamento das creches, por freguesia 2 0 Até Total Diagnóstico Social de Lagoa

194 Nº de equipamentos ANEXO 2 Freguesia Ano de início de funcionamento Até Total Carvoeiro 1 1 Estombar Ferragudo 1 1 Lagoa 1 1 Parchal Porches 1 1 Total O aumento do número de equipamentos de apoio à infância com a resposta social de creche veio beneficiar todas as freguesias do concelho de Lagoa, nomeadamente: Parchal, Ferragudo, Carvoeiro, Estombar e Porches, sendo que as freguesias do Parchal e Estombar são as que maior número de creches apresentam, com dois equipamentos cada. Período de entrada em funcionamento das creches, por tipologia 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 Até Título do Eixo Rede Lucrativa Rede Solidária Total Até 2005, existiam no concelho de Lagoa apenas duas creches com acordo de cooperação com a Segurança Social, ou seja, creches cuja mensalidades ou comparticipações familiares são determinadas de forma proporcional ao rendimento do agregado familiar das crianças e por isso mais justas do ponto de vista social. A construção de novas creches (5) veio reforçar esta realidade, passando a haver no concelho um total de 7 equipamentos de apoio à infância com acordos de cooperação. Assim, a grande maioria das entidades proprietárias das creches no concelho pertence Rede Solidária, o que revela Diagnóstico Social de Lagoa

195 Nº de equipamentos ANEXO 2 um grande esforço e envolvimento por parte das entidades e da Câmara Municipal de Lagoa. Natureza jurídica Associação de solidariedade social Centro Paroquial Social Organizações particulares sem fins lucrtativos Entidade Lucrativa A Rede Solidária ao nível dos equipamentos de creche é composta por um conjunto de entidades proprietárias, das quais se destaca a existência de 2 entidades cuja natureza jurídica é identificada como Associação de Solidariedade Social, 1 como Centro Social Paroquial, 4 Organizações Particulares Sem Fins Lucrativos IPSS e 1 entidade lucrativa. Horários de Funcionamento Constata-se que todas as creches do concelho entram em funcionamento no período compreendido entre as 7.30h e as 8.00h, sendo que a grande maioria abre portas às 8h e encerra às 19.00h, apenas uma fecha às 19.30h. Estes dados revelam uma preocupação geral, por parte das entidades, em oferecer às famílias horários ajustados às suas necessidades, beneficiando os pais que iniciam o trabalho cedo e necessitam de um horário de funcionamento mais alargado, contribuindo assim para a melhoria das condições de conciliação entre a vida familiar e a atividade profissional. Diagnóstico Social de Lagoa

196 ANEXO 2 Horário de Funcionamento Entidade Total Centro de Apoio Social de Carvoeiro 8.00h-19h00 Centro Paroquial de Estombar Centro de Apoio a Idosos de Ferragudo Creche Centro Popular de Lagoa Associação Cultural e Desportiva da Che Lagoense Centro de Apoio Social de Porches h-19.30h Associação Desportiva e Recreativa Centro Cultural e Social Quinta de S. Pedro h-19h00 Colégio do Parchal 1 Capacidade e número de utentes No concelho de Lagoa existem 8 creches, com capacidade para acolher cerca de 444 crianças, em que se salienta o peso da Rede Solidária relativamente à Rede Lucrativa, ou seja, num total de 8 equipamentos, apenas 1 tem fins lucrativos. As creches têm em média 4 salas de atividades e um total de 58 berços face a uma população de 721 crianças nesta faixa etária. Diagnóstico Social de Lagoa

197 ANEXO 2 Distribuição da Resposta Social por freguesia e por tipologia do equipamento Freguesia N.º Creches N.º Utentes Capacidade % da Rede Rede Rede Rede Capacidade Total Total Solidária Lucrativa Solidária Lucrativa face ao total Carvoeiro ,9% Estombar ,5% Ferragudo ,2% Lagoa % Parchal ,2% Porches ,2% Total % A Rede Solidária tem maior capacidade (408) e maior número de utentes (373) que a Rede Lucrativa que é apenas constituída por 1 equipamento com capacidade para 36 utentes. Apesar de as freguesias de Estombar e Parchal terem cada uma dois equipamentos de creche que representam 25,5% e 23,2% respetivamente, da capacidade de acolhimento do concelho, é a freguesia de Lagoa que detém a maior capacidade, com 27%, correspondente a uma capacidade total para receber 120 crianças. Porém, é a freguesia de Ferragudo que detém apenas 9,2% da capacidade do concelho, a que apresenta um maior número de crianças em lista de espera (74). Curiosamente, depois de Ferragudo, Estombar e Lagoa não só detêm a maior capacidade de acolhimento, como a maior quantidade de inscrições em espera com 44 e 41, respetivamente. Diagnóstico Social de Lagoa

198 ANEXO 2 Rede Solidária Taxa de Cobertura do Equipamento de Creche Capacidade Taxa cobertura Estimativa da Rede Total Pop. Infantil Rede Rede Lucrativa RS+RL dos 0-3 anos Solidária Lucrativa Concelho RS+RL ,6% 5% 61,6% Em 2005 a taxa de cobertura concelhia, para a resposta social de creche, abrangendo a Rede Solidária e a Rede Lucrativa era de 22,3%%, bastante próxima da então taxa de cobertura distrital de 23,3%. Atualmente com a existência de mais 5 equipamentos, num total de 7, a taxa de cobertura subiu para 61,6%, em que a Rede Solidária se destaca pela positiva, apresentando uma cobertura muito superior à da Rede Lucrativa (56,6% contra 5% respetivamente). A taxa de cobertura da Rede Solidária apenas abarca 56,6 % da população infantil estimada entre os anos. Todavia, os valores apresentados representam um aumento bastante positivo relativamente a 2006, colocando o concelho de Lagoa numa posição bastante confortável, no que se refere ao cumprimento dos objetivos do Plano de Intervenção na Rede de Equipamentos e Serviços Sociais, nomeadamente em matéria de infância e juventude, que estabelece como valor de referência o aumento de 33%, ao nível da taxa concelhia de cobertura para as creches até ao ano de A população de referência (0-3 anos) não teve por base os dados dos Censos, pelo que foi calculada por estimativa, tendo por base os nados vivos registados, uma vez que, considerar os valores de 2001, seria ignorar as dinâmicas demográficas locais. Diagnóstico Social de Lagoa

199 ANEXO 2 Entidade Total Beneficiários Capacidade Máxima Taxa Utilização 3 N.º de Acordos Lista de Espera Berçário Creche CASC % ADR-CCS Quinta de S. Pedro % CPE % CAI Creche % CPL % ACD-Che Lagoense % CASP % Colégio do Parchal % Totais Com este quadro, podermos verificar que a capacidade da resposta social de creche no concelho de Lagoa não está totalmente esgotada, uma vez que estão contabilizados 409 beneficiários para uma capacidade máxima de 444. Apesar de a necessidade de ampliar a rede de equipamentos de creche ter sido referenciada nos Workshops de identificação inicial de problemas, a pressão verificada não significa necessariamente que surja como necessidade a criação de novos equipamentos. Considerando que não está previsto qualquer equipamento a este nível nos próximos tempos no concelho, deverão ser repensadas novas formas de solucionar a procura existente, nomeadamente aproveitar a alargada cultura associativa, enquanto forma de resposta aos problemas identificados a este nível, criando serviços suficientes, inovadores, integradores e inclusivos. 3 (n.º beneficiários*100)/capacidade máxima Diagnóstico Social de Lagoa

200 ANEXO 2 Falta de Serviços de Apoio à População Imigrante A imigração em geral ocorre por iniciativa pessoal, pela busca de melhores condições de vida e de trabalho por parte dos que imigram, ou ainda para fugir de perseguições ou discriminações por motivos religiosos ou políticos. Os imigrantes encontram-se principalmente no litoral, procurando as melhores condições de vida possíveis. Visto que a maior parte da população portuguesa situa-se no litoral, há aí mais hipóteses de os imigrantes encontrarem emprego. As maiores comunidades imigrantes legais em Portugal (em 2005) foram os brasileiros, ucranianos, cabo-verdianos e angolanos. Contudo, um dos maiores grupos que se fixou nas regiões de Lisboa, Setúbal, Faro e Porto são os ucranianos, e ninguém sabe ao certo o seu número total. No entanto, o número de imigrantes legais é de cerca de , sendo sabido que este número é muitas vezes inferior à realidade. População Imigrante Homens Mulheres Concelho de Lagoa Total 4239 Fonte:SEF,2009 De acordo com os dados do SEF, no ano de 2009, eram residentes em Lagoa cerca de 4239 imigrantes com títulos de residência. Cerca de 2180 eram Homens e 2059 eram Mulheres. De referir que o total da população residente no concelho de Lagoa ronda os habitantes, é importante salientar que 17,7% são população imigrante, não existindo qualquer serviço de apoio a este tipo de população no concelho. É de salientar que o IEFP, até ao final do ano de 2011, prevê realizar 9 ações (25h) intituladas de Português para todos, com o intuito de integrar a população imigrante. Diagnóstico Social de Lagoa

201 ANEXO 2 SOS no Terreno (Casos Sociais) Ao utilizarmos o conceito caso social, referimo-nos à situação concreta de carência, observada numa pessoa ou num agregado familiar. A carência pode ser de qualquer natureza, respeitando por exemplo, ao rendimento, à habitação, ao emprego, à saúde, ao isolamento, à educação e à necessidade de integração num equipamento social. A intervenção social constitui um dos mais fortes instrumentos da política social. Privilegia, ou deveria privilegiar, o Individuo enquanto Ser único com características, capacidades, tempos e motivação únicas. As famílias multiproblemáticas pobres encontram-se entre os grupos populacionais com mais dificuldades, ao mesmo tempo que se incluem nos grupos mais difíceis de ajudar. Assim, é fundamental repensar as formas de intervir com estas famílias, sendo que esta transformação terá de se efetuar de modo complementar a diversos níveis: a compreensão do funcionamento e estrutura das famílias, a reformulação das estratégias de intervenção com as famílias e as políticas sociais que organizam os apoios disponível. Nesta situação concreta definimos como grupos prioritários: Crianças e Jovens em Perigo; Idosos em situação de abandono; Pessoas vítimas de violência doméstica; Pessoas em situação de sem-abrigo. São situações de emergência social aquelas em que é necessário assegurar a acessibilidade e um posterior encaminhamento / acompanhamento social, sempre com o objetivo de inserção e de autonomia. Casos Sociais Emergentes 2010 Casos Sociais Emergentes 2011 (1ºTrim) Município CPCJ 18 4 LNES 5 1 TOTAL Diagnóstico Social de Lagoa

202 ANEXO 2 Análise SWOT Matriz SWOT Potencialidades/Forças - Existência de dois lares no concelho de Lagoa. - Existência de serviços de apoio domiciliário em quatro freguesias do concelho. - Existência de Equipa Domiciliária de Cuidados Continuados Integrados de Lagoa. - Unidade de Cuidados Continuados Integrados de Longa Duração / Manutenção de Estombar. - Apoio do Município de Lagoa a instituições que acompanham utentes do concelho. - Equipa multidisciplinar que identifica e sinaliza as situações que necessitam de acolhimento, procedendo, de seguida, ao encaminhamento dos mesmos. - Instituições com serviços de apoio aos idosos. - Organismos públicos com serviços de apoio aos idosos. - Atividades de convívio social / ateliers. - Projeto Pró-Bem. - Projeto Viva +. - Universidade Sénior. - Cartão Lagoa Social. - Oferta de creche subsidiada (com acordos de cooperação com a Segurança Social) em todas as freguesias do concelho, procurando dar resposta às famílias de estratos socioeconómicos mais baixos e intermédios. - Serviços e horários ajustados às necessidades das famílias, facilitando a conciliação entre a vida familiar e a atividade profissional. - Proximidade do local de residência-creche e/ou creche-trabalho. - Instituições do concelho disponíveis para apoiar a população imigrante dentro dos serviços que dispõem. - Serviços de apoio existentes no concelho (Rede Solidária, Organismos Públicos) - Rede Social de Lagoa. - Cooperação entre as entidades. Estrangulamentos/Fraquezas Insuficiência de equipamentos (Lar no concelho de Lagoa - Inexistência de Serviço de Apoio Domiciliário. - Inexistência de instituições de acolhimento para doentes mentais e portadores de deficiência no concelho. - Inexistência de vagas para menores de 65 anos nos lares do concelho. - A Unidade de Cuidados Continuados Integrados de Longa Duração / Manutenção de Estombar é um internamento provisório. - Inexistência de um local de acolhimento temporário, para receber casos sociais de outros concelhos. - Apoio Domiciliário insuficiente para abranger todas as zonas geográficas do concelho. - Incapacidade dos serviços para prestar apoio a todos os casos existentes. - Isolamento social voluntário. - Diminuição da taxa de natalidade no concelho de Lagoa. - Desadequação do número de utentes à capacidade total das instituições. - Insuficiente articulação entre as instituições do concelho no sentido de gerirem de forma eficiente as vagas existentes. - Colocação das crianças em creches fora do concelho, onde os pais trabalham. - Inexistência de Instituições certificadas no concelho. - Inexistência de serviços de apoio no concelho. - Cruzamento de informação. Diagnóstico Social de Lagoa

203 ANEXO 2 Oportunidades - Conversão de Centro de Noite para Lar em Porches. - Candidatura para construção de Lar em Ferragudo. - Acordo com a Segurança Social para os serviços de Apoio Domiciliário em Porches e Carvoeiro. - Criação de serviços inovadores. - Criação de um sistema de comunicação que permita às várias instituições fazer o encaminhamento das famílias para serviços e respostas nas várias entidades do concelho, quando não dispõe desse serviço ou já não tem vaga para essa resposta. - Valorização da formação, enquanto instrumento de qualificação das instituições, nomeadamente em Gestão da Qualidade com o objetivo de preparar as entidades para a certificação na norma ISSO 9001 Sistemas da Gestão da Qualidade. - Realização de candidaturas a financiamento para certificação das IPSS. - Cursos de integração aos imigrantes promovidos pelo IEFP. - Infraestruturas existentes. - Intervenção Comunitária. Ameaças - Envelhecimento populacional. - Ausência de acordo de cooperação entre as entidades e a Segurança Social. - Indisponibilidade por parte da família para prestar apoio. - Aumento da esperança média de vida. - Inexistência da rede solidária no concelho. - Inexistência de um local de acolhimento temporário, para receber casos sociais de outros concelhos. - Atual conjuntura económica e social em que o país se encontra. - Isolamento geográfico. - Desconhecimento do número real de casos de isolamento social existentes no concelho. - Desemprego de um ou mais membros das famílias, que conduz à retirada das crianças das creches. - Existência de amas ilegais no concelho de Lagoa. - Elevado número de população Imigrante. - Crise Económica (Desemprego, Baixos Rendimentos). - Aumento da criminalidade. ANÁLISE SWOT DOS PROBLEMAS IDENTIFICADOS Insuficiência de Respostas Sociais na área dos Idosos: Apoio Domiciliário e Internamento Potencialidades/Forças Matriz SWOT Estrangulamentos/Fraquezas - Existência de dois lares no concelho de Lagoa. - Existência de serviços de apoio domiciliário nas restantes quatro freguesias do concelho. Oportunidades - Conversão de Centro de Noite para Lar em Porches. - Candidatura para construção de Lar em Ferragudo. - Acordo com a Segurança Social para os serviços de Apoio Domiciliário em Porches e Carvoeiro. - Insuficiência de equipamentos (Lar no concelho de Lagoa. - Inexistência de Serviço de Apoio Domiciliário nas freguesias de Carvoeiro e Porches. Ameaças - Envelhecimento populacional. - Ausência de acordo de cooperação entre as entidades e a Segurança Social. Diagnóstico Social de Lagoa

204 ANEXO 2 Falta de Respostas Sociais para adultos com algum tipo de dependência com idade inferior a 65 anos: doenças mentais, neurológicas e deficiência Matriz SWOT Potencialidades/Forças - Existência de Equipa Domiciliária de Cuidados Continuados Integrados de Lagoa. - Unidade de Cuidados Continuados Integrados de Longa Duração / Manutenção de Estombar. - Apoio do Município de Lagoa a instituições que acompanham utentes do concelho. Oportunidades Estrangulamentos/Fraquezas - Inexistência de instituições de acolhimento para doentes mentais e portadores de deficiência no concelho. - Inexistência de vagas para menores de 65 anos nos lares do concelho. - A Unidade de Cuidados Continuados Integrados de Longa Duração / Manutenção de Estombar é um internamento provisório. Ameaças - Indisponibilidade por parte da família para prestar apoio. - Aumento da esperança média de vida. - Inexistência da rede solidária no concelho. Falta de Respostas de Acolhimento Temporário (definir com recolha de dados: Crianças, Sem-Abrigo, Mulheres vitimas de violência doméstica ) Matriz SWOT Potencialidades/Forças - Equipa multidisciplinar que identifica e sinaliza as situações que necessitam de acolhimento, procedendo, de seguida, ao encaminhamento dos mesmos. Estrangulamentos/Fraquezas - Inexistência de um local de acolhimento temporário, para receber casos sociais de outros concelhos. Oportunidades Ameaças - Inexistência de um local de acolhimento temporário, para receber casos sociais de outros concelhos. - Atual conjuntura económica e social em que o país se encontra. Diagnóstico Social de Lagoa

205 ANEXO 2 Isolamento Social dos Idosos Matriz SWOT Potencialidades/Forças - Instituições com serviços de apoio aos idosos. - Organismos públicos com serviços de apoio aos idosos. - Atividades de convívio social / ateliers. - Projeto Pró-Bem. - Projeto Viva +. - Universidade Sénior. - Cartão Lagoa Social. Oportunidades - Conversão de Centro de Noite para Lar em Porches. - Candidatura para construção de Lar em Ferragudo. - Acordo com a Segurança Social para os serviços de Apoio Domiciliário em Porches e Carvoeiro. Estrangulamentos/Fraquezas - Apoio Domiciliário insuficiente para abranger todas as zonas geográficas do concelho. - Incapacidade dos serviços para prestar apoio a todos os casos existentes. - Isolamento social voluntário. Ameaças - Isolamento geográfico. - Desconhecimento do número real de casos de isolamento social existentes no concelho. Falta de Equipamentos Sociais de Resposta à primeira infância: Berçário e Creche Matriz SWOT Potencialidades/Forças - Todas as freguesias estão cobertas. - Existência de acordos de cooperação com a rede solidária. - Horários ajustados às necessidades das famílias. Oportunidades Estrangulamentos/Fraquezas - Ausência de cruzamento de informação, o que permite a existência de duplicação de inscrições. Ameaças Diagnóstico Social de Lagoa

206 ANEXO 2 Falta de Serviços de Apoio à População Imigrante Matriz SWOT Potencialidades/Forças - Instituições do concelho disponíveis para apoiar a população imigrante dentro dos serviços que dispõem. Oportunidades - Cursos de integração aos imigrantes promovidos pelo IEFP. Estrangulamentos/Fraquezas - Inexistência de serviços de apoio no concelho. Ameaças - Elevado número de população Imigrante. SOS no Terreno (Casos Sociais) Matriz SWOT Potencialidades/Forças - Serviços de apoio existentes no concelho (Rede Solidária, Organismos Públicos). - Rede Social de Lagoa. - Cooperação entre as entidades. Oportunidades - Infraestruturas existentes. - Intervenção Comunitária. Estrangulamentos/Fraquezas - Cruzamento de informação. Ameaças - Crise Económica (Desemprego, Baixos Rendimentos). - Aumento da criminalidade. Diagnóstico Social de Lagoa

207 ANEXO 3 Rede Social Lagoa DOCUMENTO PRODUZIDO PELO GRUPO DE TRABALHO DA ECONOMIA Diagnóstico Social de Lagoa

208 ANEXO 3 Rede Social Lagoa ECONOMIA ENQUADRAMENTO TEÓRICO A Economia, ou atividade económica, consiste na produção, distribuição e consumo de bens e serviços. É também a ciência social que estuda a atividade económica, através do desenvolvimento da teoria económica, e que tem na administração a sua aplicação. No caso concreto da análise que nos importa é de extrema importância sabermos diferenciar crescimento económico de desenvolvimento económico, pois é possível um concelho crescer sem alcançar um estágio de desenvolvimento económico. Em síntese, crescimento e desenvolvimento económico são duas coisas ou situações distintas. Podemos definir crescimento económico como o aumento da capacidade produtiva da economia (produção de bens e serviços). É definido basicamente pelo índice de crescimento anual do Produto Nacional Bruto (PNB), per capita. O crescimento de uma economia é indicado também pelo crescimento da força de trabalho, pela receita poupada e investida e pelo grau de aperfeiçoamento tecnológico. Já o desenvolvimento económico, podemos conceituá-lo como sendo o crescimento económico (aumento do PNB per capita), acompanhado pela melhoria da qualidade de vida da população e por alterações profundas na estrutura económica. Como se pode ver, o conceito de desenvolvimento é mais qualitativo, pois inclui as alterações da composição do produto e a alocação dos recursos pelos diferentes setores da economia, de forma a melhorar os indicadores de bemestar económico e social (pobreza, desemprego, violência, condições de saúde, alimentação, transporte, educação, higiene e moradia). Em suma, podemos afirmar que desenvolvimento económico é algo que combina crescimento com distribuição de renda. Diagnóstico Social de Lagoa

209 ANEXO 3 Rede Social Lagoa De maneira geral, as mudanças que caracterizam o desenvolvimento económico, consistem no aumento da atividade industrial em comparação com a atividade agrícola, migração de mão-de-obra do campo para a cidade, redução das importações de produtos industrializados e das exportações de produtos primários e menor dependência de auxílio externo. Para caracterizarmos um processo de desenvolvimento é fundamental observarmos ao longo do tempo a existência de: 1º Crescimento do bem-estar económico medita por indicadores, como, por exemplo: Produto Nacional Total e Produto Interno Bruto per capita; 2º Diminuição nos níveis de pobreza, desemprego e desigualdades; 3º Elevação das condições de saúde, nutrição, educação, moradia, etc. O aspeto fundamental é que desenvolvimento económico não pode ser analisado, somente, por meio de indicadores como crescimento do produto real ou crescimento do produto real per capita. Desenvolvimento económico deve ser complementado por indicadores que representem, ainda que de forma incompleta, a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos, bem como a elevação das condições de saúde, nutrição, higiene, moradia, dentre outras variáveis sociais. Breve caracterização do tecido empresarial do Concelho de Lagoa Turismo e construção civil, estritamente ligados entre si, e outras atividades complementares, têm sido os grandes impulsionadores da economia local. Em 2008, o Algarve alojava 5,45% das empresas do País que geravam um Valor Acrescentado Bruto (VAB) de , o que equivalia a 3,1% do VAB nacional. A análise dos indicadores do mercado de trabalho por município permite definir para Lagoa um tecido empresarial composto na sua maioria por empresas com menos do que 10 trabalhadores, que ocupavam 31,9% dos trabalhadores por conta de outrem (TCO), contra 15,5% de TOC ocupados em empresas com mais de 250 trabalhadores, percentagens estas que colocam o Município ligeiramente acima das médias para o Algarve. Diagnóstico Social de Lagoa

210 ANEXO 3 Rede Social Lagoa Em 2008, de acordo com dados do INE, o Município de Lagoa possuía uma densidade de 35,9 empresas por km 2, muito acima das médias nacionais (11,9) e do Algarve (11,9), só comparada com a dos municípios de Albufeira, Portimão, Faro, Olhão e VRS António, 67,72% das quais eram empresas individuais. 95,1% das empresas do Concelho ocupavam menos que 10 TCO e a média de trabalhadores ocupados por empresa era de 3, indicando para um cenário próximo da realidade nacional de micro e pequenas empresas e/ou de criação do próprio emprego. Num universo de 3169 empresas com sede no concelho em 2008, 3015 ocupavam menos que 10 pessoas, 141 empregavam entre 10 e 49, 12 empresas tinham mais que 50 trabalhadores e menos do que 250 e somente uma empresa com sede no concelho ocupava mais do que 250 pessoas. Segundo o Código de Atividade Económica (CAE Rev3), o comércio por grosso e a retalho (21,6%), a construção (16%) e o alojamento e restauração (15%) são as atividades com maior número de empresas com sede no Concelho de Lagoa, merecendo ainda particular destaque as atividades de outros serviços (10,6%), de serviços de consultoria técnica e científica (7,92%) e de atividades imobiliárias com 190 empresas que representam 6% do total de empresas do Concelho. Verifica-se desta forma uma acentuada monocultura económica centrada à volta do turismo, assente numa malha empresarial relativamente densa, com prevalência de empresas individuais. Contudo, quer a agricultura, quer a pesca continuam a sobreviver e a manter alguns postos de trabalho, assistindo-se recentemente ao rejuvenescer e aparecimento de novos projetos ligados à vitivinícola que têm conferido algum dinamismo ao setor primário. REFERENCIAÇÃO ESTATISTICA Caracterização Socioeconómica da População Residente (2009) Bairro Municipal de Porches Diagnóstico Social de Lagoa

211 ANEXO 3 Rede Social Lagoa Nº de Fogos e Tipologia Número total de Moradores: 237 Tipologia Nº de Fogos T1 11 T2 32 T3 15 T4 9 Total 67 Fonte: Município de Lagoa, Unidade de Ação Social, Habitação e Saúde Caracterização da Pop. Residente no Bairro Municipal de Porches Ocupação Número de Residentes % Empregado Conta própria 20 8 Empregado Conta Outrem Desempregado Estudante Reformado / Pensionista 21 9 Outros 13 5 S/ dados Total Fonte : Município de Lagoa, Unidade de Ação Social, Habitação e Saúde Idade da Pop. Residente no Bairro Municipal de Porches Idade Número de residentes % H/M H M H/M Total Idade média 31,6 Fonte: Município de Lagoa, Unidade de Ação Social e Saúde Valor médio dos rendimentos mensais per capita dos agregados familiares 195,18 Diagnóstico Social de Lagoa

212 ANEXO 3 Rede Social Lagoa Caracterização Socioeconómica da População Residente (2009) Bairro Municipal Jacinto Correia Nº de Fogos e Tipologia Número total de Moradores: 217 Tipologia Nº de Fogos T1 2 T2 7* T3 56 T4 65 Total 130 Fonte: Município de Lagoa, Unidade de Ação Social, Habitação e Saúde Caracterização da Pop. Residente no Bairro Municipal Jacinto Correia Ocupação Ocupação Número de Residentes % Empregado Conta própria 8 4 Empregado Conta Outrem Desempregado Estudante Reformado / Pensionista Outros 9 4 S/ dados Total Fonte: Município de Lagoa, Unidade de Ação Social e Saúde Idade da Pop. Residente no Bairro Municipal Jacinto Correia Idade Número de residentes % H/M H M H/M , , , , ,5 Total Idade média 34,3 Fonte: Município de Lagoa, Unidade de Ação Social e Saúde Valor médio dos rendimentos mensais per capita dos agregados familiares 238 Diagnóstico Social de Lagoa

213 ANEXO 3 Rede Social Lagoa Caracterização Socioeconómica da População Residente (2009) Bairro Municipal das Marinhas Mexilhoeira da Carregação (Arrendatários CML) Nº de Fogos e Tipologia Número total de Moradores: 217 Tipologia Nº de Fogos T1 1 T2 11 T3 5 T4 0 Total 17 Fonte: Município de Lagoa, Unidade de Ação Social, Habitação e Saúde Caracterização da Pop. Residente no Bairro Municipal das Marinhas Ocupação Ocupação Número de Residentes % Empregado Conta própria 1 2 Empregado Conta Outrem Desempregado 9 18 Estudante 9 18 Reformado / Pensionista 9 18 Outros 4 9 S/ dados 5 10 Total Fonte: Município de Lagoa, Unidade de Ação Social e Saúde Idade da Pop. Residente no Bairro Municipal das Marinhas Idade Número de residentes % H/M H M H/M Total Idade média 38,4 Fonte: Município de Lagoa, Unidade de Ação Social, Habitação e Saúde Valor médio dos rendimentos mensais per capita dos agregados familiares 241 Diagnóstico Social de Lagoa

214 ANEXO 3 Rede Social Lagoa Caracterização Socioeconómica da População Residente (2009) Bairro Municipal dos Vales/Zeca Afonso Lagoa (Arrendatários CML) Nº de Fogos e Tipologia Número total de Moradores: 217 Tipologia Nº de Fogos T1 1 T2 1 T3 13 T4 0 Total 15 Fonte: Município de Lagoa, Unidade de Ação Social, Habitação e Saúde Caracterização da Pop. Residente no Bairro Municipal dos Vales/Zeca Ocupação Afonso Ocupação Número de Residentes % Empregado Conta própria 0 0 Empregado Conta Outrem Desempregado 7 13 Estudante Reformado / Pensionista 9 16 Outros 0 0 S/ dados 10 2 Total Fonte: Município de Lagoa, Unidade de Ação Social, Habitação e Saúde Idade da Pop. Residente no Bairro Municipal dos Vales/Zeca Afonso Idade Número de residentes % H/M H M H/M Total Idade média 34,7 Fonte: Município de Lagoa, Unidade de Ação Social e Saúde Valor médio dos rendimentos mensais per capita dos agregados familiares 195 Diagnóstico Social de Lagoa

215 ANEXO 3 Rede Social Lagoa Programa Municipal de Apoio ao Arrendamento Nº de Famílias apoiadas Segundo Tipologia Fonte: Município de Lagoa, Unidade de Ação Social e Saúde Nº de Famílias apoiadas por Freguesia Fonte: Município de Lagoa, Unidade de Ação Social e Saúde População residente empregada por setor de atividade TOTAL SETOR PRIMÁRIO SETOR SECUNDÁRIO SETOR TERCIÁRIO HM H M HM H M HM H M HM H M Diagnóstico Social de Lagoa

216 Nº de pessoas Número de empregados ANEXO 3 Rede Social Lagoa 6000 População residente empregada por setor de atividade Setor Primário Setor Secundário Setor Terciário HM H M População residente empregada segundo habilitação < 1º ciclo do ensino básico 1º ciclo ensino básico 2º ciclo ensino básico 3º ciclo ensino básico Ensino secun dário Bachar elato Licenci atura Mestr ado Doutu ramen to Série Diagnóstico Social de Lagoa

217 ANEXO 3 Rede Social Lagoa GÉNERO TEMPO DE INSCRIÇÃO SITUAÇÃO FACE À PROCURA TOTAL H M MENOS DE 1 ANO MAIS DE 1 ANO 1º EMPREGO NOVO EMPREGO Licenciat ura DESEMPREGADOS SEGUNDO GÉNERO, TEMPO DE INSCRIÇÃO E SITUAÇÃO FACE À PROCURA DE EMPREGO Fonte: IEFP (Situação no final do mês de Fevereiro) MENOS 25 ANOS 25 A 34 ANOS 35 A 54 ANOS MAIS DE 54 ANOS TOTAL DESEMPREGADOS SEGUNDO GRUPO ETÁRIO Fonte: IEFP (Situação no final do mês de Fevereiro) INFERIOR AO 1º CICLO 1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO SECUNDÁRIO SUPERIOR TOTAL DESEMPREGADOS SEGUNDO NIVEL ESCOLARIDADE Fonte: IEFP (Situação no final do mês de Fevereiro) Desempregados inscritos, ofertas recebidas, colocações efetuadas Desempregados inscritos OFERTAS COLOCAÇÃO H M TOTAL RECEBIDAS H M TOTAL DESEMPREGADOS INSCRITOS POR MOTIVO DE INSCRIÇÃO EX INATIV O DESPE DIDO DESPEDI U-SE DESPEDIMENT O MUTUO ACORDO FIM DE TRABALHO NÃO PERMANENT E TRABALH O CONTA PRÓPRIA OUTRO S MOTIVO S TOTAL % PESSOAS INSCRITAS NO GIP DE LAGOA (face ao nº total da popuilação residente) ,3% da população Diagnóstico Social de Lagoa

218 ANEXO 3 Rede Social Lagoa INDICADORES DO MERCADO DE TRABALHO POR MUNICIPIO Taxa de TCO em estabelecimentos com < de 10 trabalhadores Taxa de TCO em estabelecimento s com > de 250 trabalhadores Ganho médio mensal Disparidade no ganho médio mensal Disparidade no ganho médio mensal por escalão de empresa Disparidade no ganho médio mensal por sector de actividade Disparidade no ganho médio mensal por nivel de habilitações Portugal 24,6 24, ,8 24,2 8,1 40,1 Algarve 31,1 18,3 879,2 10,1 18,3 1,9 24,9 Lagoa 31,9 15,5 849,2 7,9 17 2,6 24,2 INDICADORES DE EMPRESAS POR MUNICIPIO Densidade de empresas Proporção de empresas individuais Proporção de empresas individuais com menos de 250 pessoas ao serviço Proporção de empresas individuais com menos de 10 pessoas ao serviço Pessoas ao serviço por empresas Volume de negócios por empresas Indicador de concentração do volume de negócios das 4 maiores mepresas Indicador de concentração dovalor acrescentado bruto das 4 maiores mepresas Portugal 11,9 67,99 99,9 95,5 3, ,8 4,2 Algarve 11,9 70, ,9 2,8 157,9 2,7 3,7 Lagoa 35,9 67, , ,3 17,7 EMPRESAS POR MUNICÍPIO DA SEDE, SEGUNDO O ESCALÃO DE PESSOAL AO SERVIÇO Total Total Menos de a a ou mais Portugal Algarve Lagoa EMPRESAS POR MUNICÍPIO DA SEDE, SEGUNDO A CAE REV.3 Total A03 B C D E F G H Portugal Algarve Lagoa Total I J L M N P Q R S Portugal Algarve Lagoa Diagnóstico Social de Lagoa

219 ANEXO 3 Rede Social Lagoa Empresas por CAE Agricultura, pecuária, caça e pesca Indústrias transformadoras Captação e tratamemento de águas e Comércio por grosso a retalho Alojamentos e rest. Ativ. Imobiliárias Atividades Adm. Serv. Apoio Saúde e apoio social Outros serviços ASPETOS RELEVANTES AO NÍVEL DAS GRANDES CATEGORIAS (SECÇÃO) Neste ponto pretende dar-se uma visão sintética dos aspetos mais relevantes de cada Secção, de forma a permitir um melhor conhecimento e interpretação da CAE-Rev.3. As notas explicativas, ainda que abundantes e com algum detalhe em certas Subclasses, não se substituem às observações a seguir apresentadas, constituindo-se mesmo como um complemento necessário. Secção A Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca A atividade agrícola compreende a produção agrícola e animal, quer em termos de bens, quer de serviços específicos das atividades desta Secção; As unidades agrícolas de produção mista classificam-se de acordo com a sua atividade principal, enquanto que para as unidades de exploração agrícola e animal em regime de associação é necessário determinar previamente um rácio de especialização. As cooperativas agrícolas são classificadas em função da sua atividade principal; A Pesca compreende, para além da atividade da pesca, a apanha de algas e de outros produtos de águas marítimas e interiores e a aquicultura de espécies piscícolas e afins em regime controlado; Diagnóstico Social de Lagoa

220 ANEXO 3 Rede Social Lagoa As unidades prestadoras de serviços às atividades da pesca classificam-se nas Subclasses donde decorre a produção física dos bens; As unidades produtoras de vinho ou outro produto agrícola transformado a partir de atividades agrícolas a montante (ex: cultura da vinha) são classificadas, regra geral, na Agricultura. Secção B - Indústrias Extrativas Além da extração dos produtos em natureza (sólidos, líquidos e gasosos), esta Secção compreende alguma beneficiação feita no local da extração; A refinação do sal, a aglomeração de carvões e de minérios, associadas ou independentes da extração, passaram para o âmbito da indústria transformadora na CAE-Rev.3; Esta Secção, apesar de não manter as duas Subsecções (extração de produtos energéticos e extração de produtos não-energéticos), permite assegurar a nível da Divisão o mesmo tratamento estatístico para a área da energia. Secção C - Indústrias Transformadoras A reconstrução e a conversão de embarcações, aeronaves e de material circulante para caminhos-de-ferro classificam-se nas Subclasses que os produzem; As indústrias transformadoras produzem bens e serviços. Os serviços industriais importantes e executados por conta de terceiros, encontram-se individualizados em atividades. Secção D Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio Esta Secção apresenta-se como uma parte importante da área energética, encontrando-se as partes restantes na Secção B (extração do carvão, petróleo, urânio e gás) e Secção C (fabricação de coque, produtos petrolíferos refinados, combustível nuclear e aglomerados combustíveis); Diagnóstico Social de Lagoa

221 ANEXO 3 Rede Social Lagoa Compreende, além da produção e distribuição de eletricidade e gás, alguns serviços específicos (ex: comércio de eletricidade, comércio de gás por condutas) e a produção de gelo, de vapor de água quente. Secção E Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento gestão de resíduos e despoluição Além da captação, tratamento e distribuição de água, compreende a recolha, tratamento, eliminação, desmantelamento, descontaminação e valorização de resíduos. Secção F Construção A atividade de construção engloba a construção propriamente dita e a demolição ( desconstrução ), no âmbito da construção de edifícios e da engenharia civil, sendo as obras o resultado de atividades diversas; Nem todas as atividades que concorrem para a edificação de tais obras estão compreendidas no âmbito desta Secção (ex: fabricação de materiais de construção, montagem ou instalação de equipamentos industrias que se classificam na Secção C). A montagem ou instalação de equipamentos concebidos para que um edifício funcione como tal (ex: instalação elétrica) pertence ao âmbito da Construção; Esta Secção inclui a promoção imobiliária. Secção G Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos Esta Secção engloba todas as formas de comércio e a reparação de veículos automóveis e motociclos. Certas categorias de produtos, pela sua especificidade em termos de comércio, não são classificadas no comércio a retalho. Secção H Transportes e armazenagem Diagnóstico Social de Lagoa

222 ANEXO 3 Rede Social Lagoa O transporte pode resultar de uma prestação coletiva ou individualizada (ex: táxi), assim como o aluguer com condutor de um meio de transporte; Esta Secção inclui, para além do transporte propriamente dito, um conjunto vasto de atividades mais ou menos associadas ao transporte (armazenagem, manuseamento de carga, gestão de infraestruturas de transportes, organização do transporte, etc.), as atividades postais e de courier. Secção I Alojamento, restauração e similares O alojamento classificado nesta Secção corresponde ao alojamento de curta duração e engloba, quer as unidades hoteleiras, quer outros locais de curta duração; A restauração (restaurantes e similares) compreende os restaurantes propriamente ditos, casas de pasto, estabelecimentos de bebidas e similares em que a alimentação e as bebidas são consumidas, regra geral, no próprio local, assim como cantinas e fornecimentos de refeições ao domicílio (catering). 30 Secção J - Atividades de informação e de comunicação Esta nova Secção permite uma melhor organização da informação estatística para um conjunto de atividades quer pela sua homogeneidade, quer pela sua relevância económica. Secção K - Atividades financeiras e de seguros As atividades financeiras incluem as unidades de intermediação monetária (banca em sentido geral), as unidades de intermediação financeira (atividades financeiras realizadas por entidades diferentes das instituições monetárias), seguros, fundos de pensões e atividades auxiliares de intermediação financeira, de seguros e de fundos de pensões. Diagnóstico Social de Lagoa

223 ANEXO 3 Rede Social Lagoa Secção L - Atividades Imobiliárias Esta Secção passou a incluir só as atividades imobiliárias (ex: compra, venda, arrendamento, administração e mediação imobiliária); A promoção imobiliária passou para o âmbito de Secção F (Construção); A limitação do âmbito desta Secção às atividades imobiliárias decorre da sua importância para efeitos de Contas Nacionais. Secção M Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares Esta Secção cobre um conjunto de atividades com um elevado nível de especialização e de conhecimentos; As atividades veterinárias passaram a integrar esta Secção; Esta Secção permite uma melhor organização da informação estatística para um conjunto de atividades de elevada importância económica e alto grau de homogeneidade. Secção N Atividades administrativas e dos serviços de apoio Esta Secção permite uma melhor organização da informação estatística para as atividades aqui incluídas e que têm um elevado grau de homogeneidade entre si. 31 Secção O - Administração Pública e Defesa; Segurança Social Obrigatória O conceito de Administração Pública é entendido como o conjunto de atividades de regulamentação e apoio à gestão de atividades que, pela sua natureza, não podem exercer-se numa base de mercado; O estatuto jurídico ou institucional não é determinante para classificar nesta Secção as unidades do tipo administrativo. Há atividades (ex: ensino, saúde) que não pertencem ao âmbito desta Secção, ainda que a Administração Pública desenvolva estas atividades num nível mais ou menos elevado. Diagnóstico Social de Lagoa

224 ANEXO 3 Rede Social Lagoa Secção P Educação Esta Secção compreende, para além do ensino a todos os níveis e formas, as atividades dos institutos e das academias militares, escolas de condução, formação profissional e de ensino artístico; Esta Secção passou a incluir os serviços de apoio às atividades educativas. Secção Q Atividades de saúde humana e apoio social As atividades dirigidas à saúde humana (hospitalares, liberais, paramédicas, etc.), exercidas em regime de internamento ou ambulatório, com ou sem fim lucrativo, estão definidas nesta Secção; No âmbito do apoio social estão incluídas as atividades dos serviços dos equipamentos sociais, públicos ou privados, com ou sem alojamento; As atividades veterinárias deixaram de incluir esta Secção, passando para o âmbito da Secção M (Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares). Secção R Atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas Esta Secção inclui atividades culturais, recreativas, desportivas e artísticas; Secção S Outras Atividades de serviços Esta Secção inclui atividades associativas e a reparação de bens de uso pessoal e doméstico; Compreende as atividades dos serviços pessoais não incluídos noutras Secções. Secção T Atividades das famílias empregadoras de pessoal doméstico e atividades de produção das famílias para uso próprio Compreende as atividades dos empregados domésticos enquanto trabalhadores das famílias e produção de bens e serviços para uso próprio das famílias. Diagnóstico Social de Lagoa

225 ANEXO 3 Rede Social Lagoa Secção U Atividades dos organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais Esta secção inclui as atividades das organizações internacionais, embaixadas, consulados e de outras instituições extraterritoriais, com imunidade diplomática, estabelecidas em Portugal. CASOS IDENTIFICADOS DE SEM ABRIGO POR FREGUESIA CARVOEIRO 1 ESTOMBAR 10 FERRAGUDO 1 LAGOA 1 PARCHAL 0 PORCHES 0 NÓMADA 13 TOTAL 26 Diagnóstico Social de Lagoa

226 ANEXO 4 Rede Social Lagoa DOCUMENTO PRODUZIDO PELO GRUPO DE TRABALHO DA SAÚDE Diagnóstico Social de Lagoa

227 ANEXO 4 Rede Social Lagoa SAÚDE 1. Enquadramento O conceito dos cuidados de saúde primários (CSP) tem evoluído ao longo dos anos, iniciando-se com a Declaração de Alma-Ata em Atualmente, o conceito de cuidados primários de saúde engloba ações de promoção de saúde, de prevenção, de cuidados curativos e de reabilitação, tendo como elementos fundamentais a acessibilidade, a globalidade, a coordenação, a longitudinalidade, a responsabilidade e a participação comunitária. Os CSP englobam todo o ciclo vital, do nascimento até á morte, visando a obtenção de ganhos em saúde na comunidade, melhorando a relação custoefetividade e contribuindo para a satisfação dos utentes. Neste ciclo trabalham vários profissionais de saúde: enfermeiros, médicos, assistentes sociais psicólogos, farmacêuticos, fisioterapeutas, nutricionistas, etc. Todos estes profissionais fazem parte do sistema e todos são importantes para melhorar a saúde do indivíduo, família, comunidade. Os CPS são o centro do Sistema de Saúde, fundamentais ao desenvolvimento social e económico global da comunidade. Representam o primeiro nível de contacto do indivíduo, da família e da comunidade bem como o primeiro elemento de um processo permanente de assistência em saúde. Os CSP refletem as características socioculturais e económicas da sociedade, centram a sua intervenção nos principais problemas de saúde da comunidade, implicam a participação de todos os setores do desenvolvimento, fomentam a participação da comunidade e a auto - responsabilidade. Paralelamente ao aumento das expectativas da população relativamente á saúde e doença verifica-se, a par com o aumento do consumo de cuidados de saúde, uma necessidade de intervenção (precoce) antecipada na saúde das populações. O progresso em saúde, o aumento da esperança média de vida, diminuição da mortalidade infantil, o consequente envelhecimento da população e a transição epidemiológica associada caracterizada pelo aumento Diagnóstico Social de Lagoa

228 ANEXO 4 Rede Social Lagoa das doenças transmissíveis, crónicas e degenerativas, patologia oncológica e incapacidade caracterizam o paradigma de intervenção atual. Um paradigma de intervenção que não pode esquecer alterações climáticas, desafios à segurança alimentar, tensões sociais, e suas consequências. Os CSP têm uma característica pró-ativa e são orientados para as necessidades, independentemente da procura. Sistemas de saúde assentes numa estrutura sólida de cuidados CSP apresentam maior equidade e resultam em melhores níveis de saúde e satisfação das populações (Biscaia e col., 2008). Em Portugal, os CSP representam o primeiro contacto dos cidadãos com o sistema de saúde e os Centros de Saúde a sua base institucional. Em 1091, sob a iniciativa de Baltazar Rebelo de Sousa, Gonçalves Ferreira e Arnaldo Sampaio, foram criados em Portugal os primeiros centros de saúde Foi o ano da criação do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que defendia o direito à proteção da saúde e o dever da sua defesa e proteção. O SNS caracterizava-se por ser um serviço nacional, universal, geral e gratuito, cujo acesso devia ser garantido pelo Estado de acordo com a Lei nº 56/79, de 15 de setembro. Desde então têm vindo a ser implementadas inúmeras reformas no sentido de responder às dificuldades sentidas. 1.1.A Evolução da Reforma Os CSP em Portugal desenvolveram-se em quatro fases distintas: Uma primeira fase, desde 1971 até ao período revolucionário de ; A fase do serviço médico à periferia, de 1975 a 1982; A fase dos centros de saúde integrados, desde1983, e de expansão do Serviço Nacional de Saúde (SNS), criado em 1979; A fase atual, de transição. Diagnóstico Social de Lagoa

229 ANEXO 4 Rede Social Lagoa O conceito de Centro de Saúde tem evoluído, adaptando-se às necessidades existentes, sendo possível identificar gerações com enquadramentos e características distintas: Em 1971 surgem os centros de saúde de primeira geração, associados ao conceito da época de saúde pública, incluíam atividades como a vacinação, vigilância de saúde da mulher, da grávida e da criança, saúde escolar e ambiental, entre outras. Em 1983 estes centros de saúde foram integrados nos numerosos postos dos ex-serviços Médico-Sociais («caixas»). Em 1999 foi publicada a legislação que originou os «centros de saúde de terceira geração», resultante de experiências como os «projetos Alfa» e outras iniciativas semelhantes. A estrutura dos cuidados prestados pelos centros de saúde de «terceira geração» assenta em unidades operativas com missões complementares e diferentes abordagens que permitem uma maior diversidade de oferta e um envolvimento maior do indivíduo e comunidade na prestação dos cuidados de saúde. Esta reforma, ainda numa fase inicial, tem como pontos-chave a reorganização local e regional dos cuidados. A reorganização dos Centros de Saúde em Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), a criação e implementação das Unidades de Saúde Familiar (USF), o desaparecimento da estrutura intermédia constituída pelas Sub- Regiões de saúde, a reestruturação dos serviços de saúde pública, o desenvolvimento de intervenções na comunidade e a implementação de Unidades Locais de Saúde. É importante salientar a estrutura dos ACES, que incluem, além das USF e de órgãos de gestão e decisão (Direção Executiva, Conselho Clínico), Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP), Unidades de Saúde Pública (USP), Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC) e Unidades de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP), UAG (Unidade de Apoio à gestão) e Gabinete do Cidadão. Diagnóstico Social de Lagoa

230 ANEXO 4 Rede Social Lagoa Embora assente na clássica tríade profissional dos CSP _ médicos, enfermeiros e pessoal administrativo _ os ACES, fomentam cada vez mais uma intervenção multiprofissional alargada a vários técnicos de diferentes áreas sendo que cada unidade funcional assenta numa equipa multiprofissional, com autonomia organizativa e técnica, estando garantida a intercooperação com as demais unidades funcionais do centro de saúde e do ACES. (Decreto-Lei n.º 28/2008, de 22 de fevereiro). A implementação, coordenação e monitorização da estratégia definida para a reconfiguração dos centros de saúde e implementação das unidades de saúde familiar compete à Missão para os Cuidados de Saúde Primários (MCSP), de acordo com a resolução do Conselho de Ministros nº 157/2005, de 12 de outubro (Diário da República nº 196, I Série B). 1.2.O Plano Nacional de Saúde e as Estratégias Locais de Saúde É importante salientar a importância do Plano Nacional de Saúde, que é um instrumento de planeamento que define orientações estratégicas nacionais nos níveis políticos, técnicos e financeiros, integrando e facilitando coordenação e intercolaboração dos múltiplos setores que intervêm na área da Saúde (PNS, ). O PNS encontra-se em discussão pelo que nos orientaremos pelo PNS , que tem como objetivos estratégicos: Obter ganhos em saúde, aumentando o nível de saúde nas diferentes fases do ciclo de vida e reduzindo o peso da doença; Utilizar os instrumentos necessários, num contexto organizacional adequado, nomeadamente centrando a mudança no cidadão, capacitando o sistema de saúde para a inovação e reorientando o sistema prestador de cuidados; Garantir os mecanismos adequados para a efetivação do Plano, através de uma cativação de recursos adequada, promovendo o diálogo Diagnóstico Social de Lagoa

231 ANEXO 4 Rede Social Lagoa intersectorial, adequando o quadro de referência legal e criando mecanismos de acompanhamento e atualização do Plano. Este instrumento utiliza como estratégia a formatação de políticas intersectoriais concertadas numa lógica de impacto global para a melhoria da Saúde. (PNS, ) 2.Indicadores de Saúde Fonte: ACSS Fonte: ACSS Quadro1: Taxa de Mortalidade padronizada pela idade. Continente Algarve ACES 568,15 610,66 588,89 Quadro 1: Taxa de mortalidade infantil Continente Algarve ACES 3,52 2,50 2,38 Quadro 2: Risco de morrer até aos 5 anos (óbitos de crianças com 0 a 4 anos de idade, num ano / total de nados vivos, num ano). Fonte: ACSS Continente Algarve ACES 4,42 3,54 2,97 Quadro 3: Taxa de Mortalidade Padronizada por Cancro da mama feminino antes dos 65 anos. Fonte: ACSS Continente Algarve ACES 11,15 12,94 7,39 Quadro 4: Taxa de Mortalidade Padronizada por Cancro do colo do útero antes dos 65 anos. Fonte: ACSS Continente Algarve ACES 2,41 3,56 1,32 Quadro 5: Taxa de Mortalidade Padronizada por Cancro do cólon e reto antes dos 65 anos. Fonte: ACSS Continente Algarve ACES 7,37 7,16 8,13 Quadro 7: Taxa de Mortalidade Padronizada por Doença Isquémica Cardíaca antes dos 65 anos. Continente Algarve ACES Diagnóstico Social de Lagoa

232 ANEXO 4 Rede Social Lagoa Fonte: ACSS 9,16 15,94 8,59 Quadro 8: Taxa de Mortalidade Padronizada por AVC antes dos 65 anos. Fonte: ACSS Continente Algarve ACES 9,60 10,01 12,05 Quadro 6: Taxa de Mortalidade Padronizada por HIV/SIDA antes dos 65 anos. Fonte: ACSS Continente Algarve ACES 6,18 6,76 5,63 Quadro 10: Taxa de Mortalidade Padronizada por Suicídio antes dos 65 anos. Fonte: ACSS Continente Algarve ACES 5,95 8,13 4,90 Quadro 11: Taxa de Mortalidade Padronizada por doenças atribuídas ao álcool antes dos 65 anos. Fonte: ACSS Continente Algarve ACES 12,98 14,40 14,86 Quadro 12: Taxa Bruta de Natalidade por Concelho do Barlavento, de 2002 a 2009 Diagnóstico Social de Lagoa

233 ANEXO 4 Rede Social Lagoa Quadro 13: Taxa Bruta de Natalidade no Barlavento, Algarve e Continente, de 2002 a A taxa de natalidade é mais elevada em Portimão e Lagos e mais baixa em Monchique e Aljezur. A taxa de natalidade não tem sofrido, no entanto, variações significativas nos últimos anos. A taxa bruta de natalidade no Barlavento, desde 2002, tem apresentado valores semelhantes aos do Algarve e ligeiramente superiores aos do Continente. Diagnóstico Social de Lagoa

234 ANEXO 4 Rede Social Lagoa Quadro14: Incidência de Doenças de notificação obrigatória. Fonte: ACSS Diagnóstico Social de Lagoa

235 ANEXO 4 Rede Social Lagoa 3.Indicadores de Saúde no concelho de Lagoa 3.1.Caracterização do ACES O ACES do Barlavento integra os concelhos de Portimão, Silves, Lagos, Lagoa, Aljezur, Vila do Bispo e Monchique. No Barlavento, as infraestruturas existentes a nível dos cuidados primários situam-se nas 7 capitais de Concelho e em 26 Freguesias. Os edifícios de todas as sedes são propriedade do Ministério da Saúde, exceto o de Portimão que pertence à Sta. Casa da Misericórdia de Portimão. Aguardase o término da construção do novo edifício. Em 31/12/2010, a população inscrita no ACES ultrapassou largamente a estimada pelo INE para 2009, como se verifica nos quadros seguintes, devido em grande parte ao facto do Algarve ter sido um dos destinos preferenciais de imigração. Em 31/12/2010, a população inscrita no ACES ultrapassou largamente a estimada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Um dos fatores que contribuiu para este aumento foi o fluxo de imigração verificado na região algarvia. Quadro 15: População Inscrita e população residente estimada. População Residente Fonte: INE 2009 Total Inscritos Diferencial INE / Inscritos Área (Km2) Densidade Populacional 2009 Lagoa ,3 287,46 ACES II - Barlavento ,0 76,79 Fonte: SIARS 31/12/2010 Diagnóstico Social de Lagoa

236 ANEXO 4 Rede Social Lagoa Quadro16: População inscrita com e sem médico de família. População inscrita com e sem médico de família Utentes S/Médico Utentes C/Médico Total Inscritos Total Inscritos Utentes C/Médico Utentes S/Médico ACES II - Barlavento Lagoa Fonte: SIARS 31/12/2010 Quadro 17: População inscrita por grupos etários, por concelho e total do ACES, em 31/12/2010. Instituição 0 a 13 % 14 a 18 % 19 a 64 % 65 % Total Aljezur % 237 4% % % Lagoa % % % % Lagos % % % % Monchique 640 9% 247 4% % % Portimão % % % % Silves % % % % Vila do Bispo % 279 4% % % ACES Barlavento % % % % A percentagem de utentes sem médico de família no ACES Barlavento é atualmente muito elevada, 38,29%. Até à presente data, os médicos Cubanos não tinham um ficheiro completo de inscritos para poderem assegurar, em conjunto com os médicos do quadro, consultas aos utentes sem médico em todo o ACES. Prevê-se ser possível com a vinda dos 9 médicos Colombianos atribuir médico de Família a cerca de utentes e aumentar a acessibilidade aos utentes sem médico. Diagnóstico Social de Lagoa

237 ANEXO 4 Rede Social Lagoa Pertencentes à rede de Cuidados Continuados da Região, existem ainda Unidades de Internamento com acordo com os Ministérios da Saúde e Segurança Social, descritos no quadro seguinte: Quadro 17: Unidades de Internamento da rede de Cuidados Continuados. Unidades de Convalescença Unidades de Média Duração e Reabilitação Unidades de Longa Duração e Manutenção Unidade de Paliativos Sta. Casa Misericórdia (SCM) de Portimão 19 camas H. São Gonçalo H.P.P. Lagos - 11 camas Al-Vita (Portimão) - 30 camas SCM de Portimão 26 camas Al-Vita (Portimão) - 30 camas Quinta de São Sebastião Algoz - 30 camas SCM de Estômbar 32 camas SCM de Silves 20 camas Centro Hospitalar Barlavento Algarvio Desde a constituição do ACES Barlavento em 2009, todo o esforço da Direção Executiva e do Conselho Clínico tem estado concentrado em conseguir manter as unidades de prestação de cuidados de saúde em funcionamento por grave carência de recursos humanos. A falta de licenciados em medicina no país tem-se acentuado na última década. A carência de especialistas em Medicina Geral e Familiar tem sido um problema permanente há muitos anos no Algarve, nomeadamente no Barlavento que tem uma localização periférica em relação à capital do Distrito e distante da fronteira com Espanha, País de origem de muitos profissionais de saúde durante vários anos. Esta carência apenas será resolvida quando houver mais médicos para que os mais graduados tenham disponibilidade para atividades formativas de novos especialistas, cuja formação é de 4 anos após o término da licenciatura de Medicina. Dado que o Barlavento tem tido há muitos anos carência de profissionais médicos, estes têm estado sobrecarregados com atividades assistenciais e com pouco tempo e disponibilidade para atividades de formação. Acresce que muitos destes profissionais trabalham em extensões sem condições para eles próprios e muito menos para terem Internos. Diagnóstico Social de Lagoa

238 ANEXO 4 Rede Social Lagoa Por outro lado, desde 2010, e fruto das recentes alterações legislativas, muitos médicos têm-se aposentado, alguns com grande experiência clínica, fundamental na formação dos pares. Para além do défice de formação de novos especialistas, coloca-se o problema da fixação no Barlavento, sobretudo nos Concelhos de Aljezur e Vila do Bispo, onde não existem infraestruturas, nomeadamente transportes públicos, habitação, creches, infantários e escolas com horários compatíveis com a atividade profissional. Salienta-se que muitos profissionais que exercem no Algarve são oriundos de outras regiões, não tendo qualquer apoio familiar. Dada a carência de recursos humanos da carreira médica, tem sido necessário recorrer a profissionais fora do SNS. Protocolo com Cuba Trabalharam, de agosto de 2009 a dezembro de 2010, no ACES Barlavento, 12 médicos cubanos por protocolo estabelecido entre o Ministério da Saúde e o Governo Cubano. Atualmente estão ao serviço 10 médicos, 3 no Concelho de Silves, 3 em Lagoa, 3 em Lagos e 1 em Vila do Bispo. Estes profissionais têm uma média de 600 a 900 utentes atribuídos, de modo a terem horário disponível para garantir consultas a utentes sem médico. Contratação de médicos Colombianos Iniciam atividade em maio de 2011 médicos de nacionalidade Colombiana, distribuídos nos Concelhos de Vila do Bispo (1), Aljezur (1), Lagos (3), Portimão (3), e Silves (1). Empresas de prestação de serviços médicos Desde 2009, exercem funções no ACES médicos através de empresas de prestação de serviços médicos contratualizadas pela ARS Algarve, nos Concelhos de Aljezur, Lagos, Portimão, Lagoa, Silves e Vila do Bispo. Diagnóstico Social de Lagoa

239 ANEXO 4 Rede Social Lagoa Estágios PEPAC Desde julho de 2010, e por um período de 1 ano, o ACES Barlavento proporciona estágios profissionais nas seguintes áreas: Psicologia Clínica (4), Serviço Social (3), Saúde Ambiental (4), Gestão de Empresas (1), Dietética (1); Nutrição (1), Terapia da Fala (1), Fisioterapia (1) e Informática (2). Estes estagiários têm sido de uma enorme mais-valia em recursos humanos para o ACES tendo permitido a realização de atividades que sem eles nunca poderiam ter sido realizadas. 3.2.Caracterização do Centro de Saúde de Lagoa O Centro de Saúde de Lagoa integra o ACES do Algarve II Barlavento que engloba a zona Oeste da Região do Algarve (Barlavento Algarvio) e é constituído pelos Centros de Saúde dos concelhos de Portimão, Silves, Lagoa, Lagos, Vila do Bispo, Monchique e Aljezur com uma área de 2 059,96 Km2, que corresponde a 41,2% da região algarvia. Foi inaugurada a nova Extensão de Saúde do Carvoeiro no final de Figura 7: ACES Algarve II - Barlavento Figura 2: Centro de Saúde e Extensões do concelho de Lagoa Diagnóstico Social de Lagoa

240 ANEXO 4 Rede Social Lagoa Centros de Saúde 1 Extensões de Saúde 5 Fonte: ACES Algarve II. Barlavento Figura 3: Distâncias, recursos humanos e utentes com/sem médico de família O hospital de referência do agrupamento é o Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, EPE (CHBA, EPE), em Portimão, com um pólo em Lagos. São referenciados para o Hospital de Faro doentes para consultas de especialidade Diagnóstico Social de Lagoa

241 ANEXO 4 Rede Social Lagoa hospitalar não existentes no CHBA. São ainda referenciados doentes para os hospitais do SNS em Lisboa. No Barlavento existem dois Hospitais privados, um em Portimão, Hospital Particular do Algarve, com um pólo em Alvor e outro em Portimão, e outro em Lagos, Hospital de S. Gonçalo. Quadro 88: Hospital de referência em distâncias Distâncias dos Centros de Saúde e Extensões ao Hospital de referência C.S. Lagoa Ext. Carvoeiro Ext. Estômbar Ext. Ferragudo Ext. Parchal Ext. Porches 9,3Km (11,2Km) 14,7Km (16,6Km) 4,9Km (8,7Km) 3,0Km (10,3Km) 2,4Km (9,0Km) 13,9Km (15,8Km) Fonte: ACES Algarve II. Barlavento Fonte: ACSS Fonte: ACSS Quadro 19: Índice de utilização do internamento hospitalar. Continente Algarve ACES 1 0,933 0,970 Quadro 20: Índice de Utilização do Serviço de Urgência. Continente Algarve ACES 1 0,936 1,197 Quadro 21: Atendimentos nos S.U. do Algarve, por Concelho de Residência dos Utentes. Atendimentos nos S.U. do N.º Algarve por Concelho de Residência dos Utentes (dados de 2009) Lagoa Barlavento (Informação H Faro) TOTAL ACES BARLAVENTO Fonte: ACSS A sazonalidade é uma realidade da maior importância na região Algarvia pelo facto de se constituir um destino com um forte poder de atração para turistas, especialmente nos Concelhos e Freguesias do litoral. Na época de verão, a população presente ascende quatro vezes a população residente (Dinâmicas Demográficas e Turísticas, Algarve, , ARS Algarve, 2006), o que Diagnóstico Social de Lagoa

242 ANEXO 4 Rede Social Lagoa dificulta a eficiência da gestão e adaptação dos recursos técnicos e humanos às necessidades em saúde. Os censos do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que o Algarve conheceu ao longo dos últimos 20 anos um crescimento populacional acentuado e bastante assimétrico, tanto pela emigração, como pela imigração. Nos últimos anos destacam-se os imigrantes dos países de Leste e Brasil. Hoje, estima-se que os imigrantes deverão atingir os 20% dos, pouco mais de, habitantes algarvios indicados pelo censo de Algumas nacionalidades têm optado por se concentrar mais nalguns concelhos do que noutros. Lagoa tem uma forte presença da comunidade inglesa. Contudo esta distribuição não é estável, uma vez que existe uma mobilidade fácil entre concelhos devido à sua proximidade geográfica. Acresce a esta comunidade, os imigrantes ilegais existentes na região, também eles utilizadores dos Serviços de Saúde. 3.3.Atribuições O ACES do Barlavento, de acordo com a portaria 272/2009 de 18 de março, para além dos órgãos de gestão e decisão (Conselho Executivo, Conselho Clínico, Conselho da Comunidade e equipa Coordenadora Local dos Cuidados Continuados Integrados) integra ainda diversas unidades funcionais (Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (USP), Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP), Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC), Unidade de Apoio à Gestão (UAG), Unidade de Saúde Pública (USP). O Centro de Saúde de Lagoa engloba duas Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados e partilha a Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados e a Unidade de Apoio à Gestão com Portimão Áreas de Intervenção As áreas de intervenção compreendem o ciclo de vida do indivíduo, segmentado por faixa etária e/ou problemática: Diagnóstico Social de Lagoa

243 ANEXO 4 Rede Social Lagoa Medicina Geral e Familiar (planeamento familiar, saúde materna, saúde infantil, saúde infantojuvenil, saúde do adulto, saúde do idoso, consulta aberta) Cessação Tabágica; Hemoglobinopatias; Cuidados de Enfermagem; Cantinho da amamentação; Saúde Pública (saúde ambiental, vacinação e saúde escolar); Serviço Social; Gabinete do Cidadão; Psicologia; Saúde Oral; Cuidados Continuados; Saúde Mental Infantil (GASMI Portimão, polo de Lagoa); Violência Doméstica e Maus Tratos Infantis (NCJR PTM_LGA_MONQ) Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG); VIH Consulta do Viajante Prescrição Física (GPEAF - parceria com a Câmara Municipal de Lagoa) O Centro de Saúde de Lagoa integra ainda o Conselho Local de Segurança, Rede Social (CLAS/ Núcleo Executivo e Grupos de Trabalho), Rendimento Social de Inserção, Gabinete de Prescrição de Atividade Física (GPEAF) e Comissão de Crianças e Jovens em Risco. O ACES articula-se com a ARS nos programas verticais, tais como: - Aconselhamento e deteção precoce da infeção pelo VIH Sida (CAD), através de rastreios efetuados nos Centros de Saúde e integração em Unidades Móveis. - Centro de Diagnóstico Pneumológico (CDP) integrado organicamente no Centro de Diagnóstico Pneumológico de Faro e vocacionado para a análise epidemiológica e controle e disseminação da tuberculose na comunidade. Diagnóstico Social de Lagoa

244 ANEXO 4 Rede Social Lagoa Atualmente, existe um CDP no Centro de Saúde de Lagos que assiste os doentes de Lagos, Aljezur e Vila do Bispo, um CDP em Portimão que assiste os doentes de Portimão, Lagoa e Monchique, e um CDP em Silves. 3.5.População Inscrita O peso total dos utentes sem médico de família representa no concelho de Lagoa 21,21% sendo que no ACES o peso total dos utentes sem médico de família situa-se nos valores de 38,29%.Lagoa ocupa o terceiro lugar no ACES dos Centros de Saúde com um menor número de utentes sem médico de família. O Concelho de Lagoa foi um dos principais destinos no Barlavento Algarvio do fluxo da imigração que ocorreu em Portugal entre 2006 a Esta população não se manteve constante após esse período sendo que alguns alteraram a sua residência para outras zonas do país onde existiam novas oportunidades de trabalho e outros regressaram aos países de origem. Neste sentido, o número de inscritos, sobretudo sem médico, poderá já não corresponder à realidade pois as inscrições desses utentes mantêm-se ativas nas bases de dados. Para correção da situação, uma vez que os inscritos não informam os Centros de Saúde de que já não residem na região, são necessários recursos humanos administrativos e de informática de que o ACES neste momento não dispõe, mas que terá de ser efetuada em breve. Lagoa sempre teve falta de médicos de família, tal como todo o Barlavento Algarvio e este problema sofreu um agravamento com as aposentações de médicos sobretudo nos dois últimos anos. Desde 2009 que a tutela tem desenvolvido esforços no sentido de minimizar a situação, através da contratualização com empresas de prestação de serviços médicos para os Centros de Saúde e Extensões e a assinatura de protocolos do Ministério da Saúde, nomeadamente com Cuba e Colombia, que permitiu colocar em Lagoa 3 médicos cubanos. Todos estes médicos embora não tenham utentes inscritos, prestam cuidados de saúde a esta população. Diagnóstico Social de Lagoa

245 Faixa Etária ANEXO 4 Rede Social Lagoa Os utentes sem Médico de Família são integrados nas Consultas de Recurso existentes no Centro de Saúde. A Consulta Aberta constitui outro reforço a esta situação uma vez que se destina a doentes sem médico de família em situação de doença aguda. Quadro19: População inscrita por grupos etários e por Centro de Saúde. Total a a a 18 2 a 13 1 ano 0 anos ACES Barlavento Lagoa a 19 a 45 a 2 a 13 anos ano Total ACES Barlavento Lagoa Número de Utentes inscritos Fonte: SIARS 31/12/2010 Fig. 2: Pirâmide etária dos utentes inscritos a 31 de dezembro de 2010 em Lagoa Fonte: SIARS Diagnóstico Social de Lagoa

246 ANEXO 4 Rede Social Lagoa Dos utentes do Centro de Saúde, integram o programa de saúde infantil, a saúde juvenil e a saúde do adulto. Quadro 20: População inscrita por programa de saúde Lagoa 0 a 13 Infantil 14 a 18 juvenil 19 adulto Total 8% 2% 50% 40% Fonte: SIARS 31/12/ Indicadores Grupo de Apoio à Saúde Mental Infantil GASMI O Gabinete de Saúde Mental Infantil (GASMI) foi o resultado de um protocolo entre a Administração Regional de Saúde do Algarve e o Hospital D. Estefânia (HDE), a 23 de junho de 2003, com o objetivo de proporcionar um atendimento diferenciado na área da Psiquiatria e Saúde Mental Infantil e do Adolescente no Algarve. O GASMI é constituído por uma Equipa de Técnicos de várias áreas da saúde, o que garante uma interdisciplinaridade na intervenção em situações complexas e com forte vertente social/comunitária. O GASMI Portimão está integrado na Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP) do Barlavento deste ACES, enquanto programa. Os profissionais que o constituem podem desenvolver paralelamente a sua atividade noutras Unidades Funcionais. O GASMI de Portimão engloba os Núcleos de Portimão, Lagoa, Monchique e Silves. Diagnóstico Social de Lagoa

247 ANEXO 4 Rede Social Lagoa O GASMI intervém com crianças dos 3 aos 12 anos e 364 dias, e suas famílias, residentes nos concelhos de Portimão, Lagoa, Monchique e Silves, e inscritos nos Centros de Saúde destas áreas geográficas, que apresentem problemáticas na área da saúde mental infantil e que sejam sinalizadas a esta Equipa. A missão do GASMI visa: 1. Garantir a acessibilidade aos serviços de saúde mental infantil. 2. Contribuir para a melhoria contínua da qualidade dos serviços de saúde. 3. Diagnosticar situações psicopatológicas e de risco e implementar atempadamente estratégias preventivas e terapêuticas. Referenciar casos clínicos à Clínica do Parque - Departamento de Pedopsiquiatria do HDE, que necessitem de avaliação e acompanhamento pedopsiquiátrico. Quadro 40: Indicadores GASMI Ano 2010 N.º de processos que transitaram de Crianças Referenciadas 52 Lista de espera para acolhimento 5 Acolhimento efetivado 36 Admissão para acompanhamento 43 Lista de espera para acompanhamento 9 Saídas/altas 37 Fonte: GASMI- Portimão Indicadores de Intervenção Precoce na Infância: Equipa de Intervenção Direta EID O programa de Intervenção Precoce na Infância é criado pelo Despacho Conjunto nº 891/99, de 19 de outubro, dos Ministérios da Educação, Saúde e Trabalho e da Solidariedade. A intervenção da EID/ IP consiste na prestação de serviços, dirigidos à criança e à família, com o objetivo de reduzir os efeitos dos fatores de risco ou da deficiência no desenvolvimento da criança. A EID é uma equipa multidisciplinar com profissionais da área da educação e saúde. Diagnóstico Social de Lagoa

248 ANEXO 4 Rede Social Lagoa Manteve-se a metodologia de articulação com as IPSS de referência (NECI e Amigos dos Pequeninos), através de reuniões de avaliação periódicas, tendo sido uma oportunidade para a consolidação destas equipas multidisciplinares (fisioterapia, terapia ocupacional, terapia da fala, psicologia, medicina, enfermagem e serviço social). As equipas integradas nas 3 UCC atenderam um total de 182 crianças. Quadro 41: N.º de Crianças acompanhadas por faixa etária-eid-lagoa-ano 2010 Faixa etária Número de Crianças acompanhadas 5 meses 1 2 anos 2 3 anos 1 4 anos 2 5 anos 5 6 anos 7 Total 18 Fonte: EID Lagoa Indicadores Equipa Cuidados Continuados Integrados - ECCI A Rede Nacional para os Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), criada pelo Decreto-lei n.º 101/2006, de 6 de junho, como parceria entre os Ministérios da Saúde e do Trabalho e Solidariedade Social, veio promover a abertura organizacional a novos modelos de Cuidados, com incorporação de paradigmas de respostas intersectoriais e multidisciplinares, orientados para a prestação de cuidados numa ótica global de satisfação das necessidades das pessoas que apresentam dependência, com necessidade de cuidados de saúde e de apoio social. Reverter situações de dependência, enquanto as políticas de envelhecimento ativo se desenvolvem, são os desafios no momento a nível global. Diagnóstico Social de Lagoa

249 ANEXO 4 Rede Social Lagoa Este novo paradigma tem como princípio e fim a resposta às necessidades existentes de integralidade e continuidade de cuidados, que só são alcançáveis quando todos os elementos do sistema perseguem este objetivo comum. A Rede define-se como um modelo de respostas diversificadas, com a participação de diferentes tipos de prestadores e articulada através do desenvolvimento de um processo de contratação da prestação de cuidados. A prestação de cuidados é assegurada por Unidades de Internamento (Convalescença, Média Duração e Reabilitação, Longa Duração e Paliativos), Unidades de Ambulatório, Equipas Hospitalares (Equipa de Gestão de Altas e de Suporte em Cuidados Paliativos) e Equipas domiciliárias (ECCI), sendo que a gestão da integração dos utentes nesses diferentes níveis de cuidados é realizada pela Equipa Coordenadora (ECL), sediada no Centro de Saúde de Silves. No concelho de Lagoa existe uma equipa domiciliária de cuidados continuados integrados (ECCI), que alargou os cuidados prestados pela anterior Equipa de Apoio Domiciliário em Saúde (ADS). A Equipa é composta por um médico, quatro enfermeiros, uma assistente social, uma fisioterapeuta (tempo inteiro) e uma assistente operacional. Relativamente a respostas de internamento dispomos de uma Unidade de Longa Duração na IPSS - Santa Casa da Misericórdia de Estômbar. Quadro 42: Unidade de Cuidados Continuados, de Ambulatório e Internamento. TIPOLOGIA EQUIPAS ENTIDADE ECCIs total de 12 Lagoa - 1 equipas Unidades de Convalescença Média Duração e Reabilitação Longa Duração e Manutenção Fonte: Algarve II Barlavento UC Portimão (SCMP) 19 camas UC Lagos (H.S.Gonçalo H.P.P.) 11 camas UC Al-Vita (Portimão) - 30 camas UMDR de Portimão (SCMP) 26 camas UMDR Al-Vita (Portimão) - 30 camas ULDM Algoz (Qta S.Sebastião) 30 camas ULDM Estômbar(SCMEstômbar) 32 camas ULDM Silves (SCM de Silves) 20 camas Diagnóstico Social de Lagoa

250 ANEXO 4 Rede Social Lagoa No ano de 2010, a Equipa de Cuidados Continuados de Lagoa (ECCI) acompanhou 73 doentes com idades compreendidas entre os 18 e os 97 anos de idade. Quadro 43: N.º de doentes acompanhados pela ECCI-Lagoa, por faixa etária em Doentes integrados em ECCI por faixa etária 14% 7% 21% < =65 anos % % >91 Fonte: ECCI-Lagoa 2010 Dos doentes acompanhados 42 são do sexo feminino e 31 do sexo masculino. As patologias mais observadas são a fragilidade funcional a par com úlceras de pressão, seguidas de sequelas de AVC+HTA, afeções do trato urinário entre outras Equipamentos Quadro 44: Mapa de edifícios do CS Lagoa Estrutura Unidades Funcionais Instaladas População Servida População Inscrita Lagoa UCSP Lagoa I, URAP Carvoeiro UCSP Lagoa II Centro Saúde Lagoa e Extensões Estômbar UCSP Lagoa I Ferragudo UCSP Lagoa II Parchal UCSP Lagoa II Porches UCSP Lagoa II Total Fonte: Algarve II Barlavento Diagnóstico Social de Lagoa

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