ENCONTRO SECRETO EM ROMA

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1 ENCONTRO SECRETO EM ROMA Raymond Bernard OSTI Ordem Soberana do Templo Iniciático Grã-Comendadoria do Brasil 1

2 Raymond Bernard 2

3 Advertência Esta não é uma obra de domínio público. Seus direitos de publicação em língua portuguesa pertencem a Alexandre Gabriel, que autorizou a sua publicação local. Qualquer citação ou reprodução do texto de Raymond Bernard constante nesta publicação só poderá ser feita mediante autorização do detentor dos direitos de publicação em língua portuguesa, Alexandre Gabriel, e da Ordem Soberana do Templo Iniciático Grã- Comendadoria do Brasil, que se reserva os direitos desta tradução. As fotos utilizadas neste livro à exceção da que retrata Raymond Bernard são propriedade da Ordem Soberana do Templo Iniciático Grã-Comendadoria do Brasil, e não podem ser utilizadas sem a sua autorização expressa. 3

4 SUMÁRIO Advertência... 3 Apresentação... 5 Prefácio Grão-Mestre Yves-Jayet... 8 I. Roma II. Perto da fonte III. Segredos e Sortilégios IV. À espera de uma noite V. A abadia de São Nilo VI. O cardeal branco VII. Os tempos chegaram VIII. Vida e morte da Ordem do Templo IX. O mistério do Graal X. Túnis XI. E a porta nos foi aberta Índice de fotos

5 APRESENTAÇÃO E mbora escrito na segunda metade do século XX um período recente, historicamente falando Encontro Secreto em Roma já nasceu um clássico. Não falamos de um clássico da literatura em geral o que já seria notável. Mas situamos este livro de poucas páginas que, no entanto, abre a possibilidades ilimitadas em um patamar igualmente prestigioso: um clássico da literatura do esoterismo tradicional e, em particular, da cavalaria. A exemplo das maiores obras anunciadoras de novos influxos do caminho do guerreiro, como Le Compte du Graal, de Chrétiens de Troyes publicado no século XII Roman de L'Histoire du Graal, de Robert Boron e Parsifal, de Wolfram von Eschenbach, ambos do século XIII, mais a tardia Le Morte d Arthur (ou La Mort d Arthur, século XV), de Sir Thomas Malory 1, que, por meio do mito do Graal e da figura arquetípica manifesta em Artur, encarnavam a cavalaria ocidental em seus primórdios, como condensação da cavalaria celeste, o livro de Raymond Bernard fala-nos de uma aventura, considerando aqui a acepção mais alta, espiritual, que este termo pode expressar. No entanto, diferentemente das obras supracitadas, que falam da cavalaria anunciada, pré-templária, de Arthur e seus heróis da Távola Redonda, Encontro Secreto em Roma localiza-se em outro ponto da História, em que a cavalaria esboçada pelos grandes escritores e cavaleiros-poetas da Idade Média já se encarnou, na forma da Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, mais conhecida como Ordem do Templo, e foi abolida no vergonhoso processo movido contra seus cavaleiros, pelo papa Clemente V e o rei Felipe o Belo. Encontro Secreto em Roma é, portanto, uma obra contemporânea que narra a extraordinária aventura de um homem de nosso tempo, numa cripta oculta da milenar Abadia de Nossa Senhora de Grottaferratra, localizada na comuna de mesmo nome, nos arredores de Roma. Ao encontrar com um misterioso personagem que ele chama pelo pseudônimo de Jean, por ocasião de um solitário passeio noturno pela praça romana da Fonte da Tartaruga, Bernard encontra-se, na verdade, com o mundo mais secreto da iniciação e com uma experiência da qual sairá comprometido por uma missão, nascida do encontro iniciático com a misteriosa figura do Cardeal Branco. Nascido em 19 de maio de 1923, em Bourg d Oisans, Isère, na França, Raymond Bernard teve o seu primeiro mestre na discreta figura de Edith Lynn, uma cidadã britânica residente em sua cidade natal, nos Alpes franceses, e sua professora de inglês no período da adolescência, durante os anos turbulentos da II Guerra Mundial. Foi por meio de sua amizade com Edith Lynn, paralelamente às aulas de inglês, que Bernard ele próprio integrante de um movimento não-armado de apoio à Resistência, formado por jovens recebeu de sua professora inglesa os ensinamentos da Ordem Rosacruz, sem 1 Evidentemente, a obra de Malory não integra o chamado Ciclo Arturiano, como as de Troyes, Boron e Eschenbach, mas tem também um papel fundamental na propagação e aprofundamento do mito fundador da cavaria ocidental. 5

6 imaginar que, no futuro, viria a ser um dos principais dirigentes da organização cuja sabedoria lhe era transmitida, naquele momento, de maneira tão especial. Após formar-se em direito pela Faculdade de Grenoble, começou sua vida profissional nos negócios da empresa de sua família. Nos anos seguintes, ele progride rapidamente nos domínios iniciáticos, prossegue em sua formação rosacruciana e faz contato principalmente a partir de 1955 com algumas das mais significativas correntes da tradição cavaleiresca e templária, em vários pontos da Europa, recebendo delas iniciação e autoridade. Em 1956, é levado a abandonar o mundo dos negócios para se consagrar à reorganização do ramo francês da Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis, a AMORC, substituindo Jeanne Guesdon, falecida anos antes, e assumindo funções de nível internacional como Grande-Mestre, Legado Supremo e membro do Conselho Supremo da Ordem. Restabelece os trabalhos da Ordem Martinista Tradicional (no Brasil Tradicional Ordem Martinista), onde assume as mesmas funções para as quais fora investido na Ordem Rosacruz. Participa também dos trabalhos maçônicos da Grande Loja de França. Em 1988, aposentado e liberado de suas obrigações à frente da AMORC, sem jamais romper seus laços com a mesma, funda o CIRCES então Círculo Internacional de Pesquisas Culturais e Espirituais cujo objetivo é, desde o início, essencialmente humanitário e caritativo, mas que se exerce também por meio de pesquisas e ação, com que procuram seus membros contribuir com a construção de um mundo novo que busca manifestar-se. Paralelamente a este movimento, ele restitui força e vigor a uma tradição templária secreta que não havia sido jamais interrompida ao longo dos tempos ainda que sem atividades públicas desde o início do século XX estabelecendo assim a OSTI (Ordem Soberana do Templo Iniciático). Em 25 de setembro, no Palácio dos Papas, em Avignon, sul da França, Raymond Bernard é eleito Grão-Mestre da OSTI. Posteriormente, como Comitê de Iniciativas e Realizações Caritativas e Sociais, o CIRCES seria absorvido pela Ordem, tornando-se o seu braço externo para ações e projetos caritativos e humanitários um comitê extremamente ativo na França e no mundo. Bernard exerceu a função de Grão-Mestre da OSTI até 1997, quando se retirou para um merecido descanso. Não há comparação possível entre as atividades e vocação templárias e as de outras tradições das quais Bernard possa ter participado. As estruturas, o processo iniciático e a admissão na Ordem do Templo OSTI são inteiramente diferentes e naturalmente não se propõem a substituir, sob qualquer aspecto que seja, os outros encaminhamentos tradicionais e iniciáticos. Falecido em 2006, Raymond Bernard deixa-nos o legado de toda uma vida dedicada à iniciação, no qual se destacam as sociedades tradicionais que ele animou e ajudou a se desenvolverem e a se perpetuar sobretudo a OSTI, da qual permanece como o Grão-Mestre Fundador e seus muitos escritos, como artigos e livros, desenvolvidos em torno da espiritualidade e das tradições sapienciais. 6

7 Encontro Secreto em Roma é um dos mais inspiradores dentre esses escritos, e realiza magistralmente a sua função anunciadora de uma expressão, no mundo, da corrente templária de espiritualidade e ação. Ao realizarmos esta tradução mais completa, como poderá perceber, por certos detalhes, o leitor que porventura já tenha tido contato anteriormente com a obra estamos entregando ao público, graciosamente, um verdadeiro e moderno sucessor dos romances da cavalaria, ou o que poderíamos chamar, o romance de uma nova cavalaria. É, portanto, com imensa satisfação que convidamos a todos e a cada um a viver uma aventura extraordinária, participando, com Raymond Bernard, do Encontro Secreto em Roma. Ordem Soberana do Templo Iniciático OSTI Grã-Comendadoria do Brasil 7

8 PREFÁCIO E ncontro secreto em Roma é a narrativa, pelo autor, de sua recepção na tradição templária. Admissão ao mesmo tempo inesperada e reveladora de um percurso que parecia predestinado. Mas esta recepção guarda, no entanto, algo de mistério para aqueles que buscam compreender suas raízes. É, sem dúvida alguma, a marca de uma grande corrente espiritual. Propício ao seu próprio enriquecimento e às vezes à especulação o mistério é uma fonte de inspiração que ilumina a via tradicional que ele escolhe. Encontro secreto em Roma é o testemunho pessoal da captação de uma tradição impessoal. Captação porque foi necessário buscá-la, tão logo o sinal de sua presença havia sido dado, para que ela viesse ao encontro daquele que estava previsto para recolhê-la e dar, em seguida, uma forma, no presente, a uma tradição inscrita na memória do mundo: a mística templária. A memória das sociedades humanas é alimentada por todas as suas realizações, inscritas por seus vestígios e os do Templo são de todos os níveis que serão arqueologia, arquivos, arte, escritos, memória humana, consciência, para irmos do mais denso ao mais sutil. Mas se todo pensamento, desde que tenha deixado um desses vestígios, ultrapassa aqueles que lhe deram vida, ele perdura por esses meios, que por vezes se reduzem à transmissão oral, até mesmo a uma inscrição em uma memória coletiva imaterial. Por analogia, isto sugere uma forma de reencarnação dos pensamentos e valores essenciais das sociedades humanas nos novos corpos que formam as coletividades que se voltam para elas. Que poderia, então, trazer uma tradição templária, sete séculos depois da abolição de sua expressão? Haveria uma marca templária a zombar do tempo linear, e que viria, por necessidade, ciclicamente, acompanhar certas transformações profundas da sociedade? De que se trata, quando se fala hoje do Templo? De um certo ponto de vista, pouca coisa, já que estaremos falando de uma Tradição sem conteúdo: poucos arquivos, além da Regra complementada por inventários e por cartulários; nada de textos de referência, senão a Bíblia, pouca coisa sobre os ritos iniciáticos, além da recepção do cavaleiro. Ao longo dos séculos, esse vazio relativo alimentou a lenda e formou o mito. Por outro lado, há os arquivos dos processos, mas cujo conteúdo é frequentemente a herança de sevícias, de confissões forçadas destinadas a validar as teses dos acusadores. A verdade parece ser, decididamente, como o Graal: multifacetada. De fato, quando se fala hoje da Ordem do Templo, evoca-se também uma Ordem muito rica, com uma Regra muito dura. Ela proibia, por exemplo, qualquer posse pessoal, impedindo mesmo a um templário de receber qualquer donativo, por menor que fosse, de trazer o menor valor consigo, sob pena de exclusão e da perda do hábito, a menos que se tivesse a autorização do mestre. Recorda-se, ainda, da divisa, extraída do Salmo 115, NON NOBIS, DOMINE, NON NOBIS, SED NOMINI TUO DA GLORIAM, que não deixava nenhum lugar para o ego. Pensa-se também, com frequência, em uma Ordem que protegeu os valores mais sagrados, sem que se possa sempre distinguir em que eles eram temporais ou espirituais. Entretanto, e sem dúvida por estas razões, deixou vestígios excepcionais nas consciências e nas terras que serviu, tanto no Oriente quanto no Ocidente: contaram-se centenas de 8

9 comendadorias em atividade, sem considerar as fortalezas. Há os traços objetivos dessas realizações, mas há também a percepção intuitiva de que uma dimensão espiritual muito poderosa sustentou esse desenvolvimento. Formou-se, assim, um arquétipo templário que encontra um lugar eminente em todas as vias tradicionais, um modelo que tem por atributos místicos e simbólicos o Graal, o Conhecimento, a espada, o engajamento, a pureza, dentre vários outros. O pensamento templário não pode, portanto, ser reduzido nem à ação sem finalidade, nem à especulação sem objetivo. Participando da amplidão da marca templária, há muitos fatos históricos: no período medieval, a Ordem do Templo, além de seu papel militar, era conhecida por sua inovação em matéria de produtividade no seio das comendadorias, por seu compromisso em defender os caminhos e os lugares, formando uma autêntica rede temporal e espiritual em toda a Europa e no Oriente Médio, sendo Roma e Jerusalém dois centros de uma elipse simbólica. Mas essa amplidão temporal e essa riqueza material induzem a uma contrapartida no domínio espiritual: elas posicionam a via templária como precursora das recomposições temporais e espirituais, para harmonizá-las segundo novas chaves operacionais. Aproximamo-nos, talvez, do essencial. Esta nova tradução do Encontro Secreto em Roma, mais próxima do original, pela vontade do autor (ainda em vida ele desejou uma edição integral), vem responder a uma expectativa, não trazendo soluções, mas sim modos de percepção das soluções a serem criadas, apoiando-se em uma sensibilidade prestes a despertar em um mundo em esperança, para levar cada um a criar o que se poderia chamar de um novo modelo em relação a si, ao outro, ao mundo, a Deus, ou simplesmente revelar como os valores templários dão sentido e unidade à sociedade humana. Mas tais afirmações nada representam se elas não se traduzem em uma manifestação tangível no mundo real: a Ordem não demonstra nada; ela age. Que seria necessário, então, para uma sociedade que conheceu, em algumas gerações um desenvolvimento econômico sem precedente, uma emergência democrática quase irrepreensível, espiritualidades de todas as origens em ebulição e em desdobramento, além das fronteiras; um desajustamento que, juntamente com a globalização, manteve fluxos em todas as escalas e de todas as naturezas, de pessoas, de bens, de espiritualidades? Talvez simplesmente uma coerência de todos esses desenvolvimentos sem precedentes, ou ainda a consciência de uma finalidade que leva em conta a sociedade humana em sua totalidade, porque a satisfação de seus desejos no plano temporal não basta para dar um sentido à existência, e talvez porque a dimensão espiritual seja o sangue da sociedade, um fator de vida, de consciência e de evolução. Por que agora? Este início de terceiro milênio é um terreno fecundo para todas as possibilidades. É um momento de instabilidade e de recomposição, onde uma força fraca pode conduzir a poderosos movimentos, como seria o caso para qualquer sistema em equilíbrio instável. É, sem dúvida, nesses períodos instáveis que se sente a necessidade de novas linhas de força e de correlações de valores aptos a iluminar a transformação de um mundo cuja expansão temporal não foi seguida pela das consciências. O ideal cavaleiresco é uma resposta a essas necessidades, mas a Tradição Templária traz uma dimensão suplementar à da 9

10 cavalaria, pois se dedica a cruzar o temporal e o espiritual, na abstração do ego e do êxito pessoal. A narrativa mostra como todas as qualidades humanas são acionadas para contribuírem na resolução de um enigma. Nesta gênese da Tradição Templária que Raymond Bernard viria expressar, há três lugares em comum: Roma, Grottaferrata e San José (Califórnia). Na primeira vez, em 1955, as bases foram colocadas, as ferramentas transmitidas em Roma, e subsequentemente em Grottaferrata. Em 1959, em San José, ele foi instalado Grão-Mestre da Ordem da Rosa-Cruz, mas confiou haver igualmente recebido sem precisar quando uma iniciação especial que muito poucos de seus pares haviam obtido, e que lhe valeu um reconhecimento iniciático em um grande número de tradições esotéricas. Assim, a semente iniciática lançada em 1955 havia encontrado um meio propício na consciência do autor: após um período de incepção de treze anos, ele voltou a Grottaferrata e lá recebeu uma instrução precisa e imperiosa para transmitir o que lhe havia sido confiado, e criar um veículo apto a perpetuar esta Tradição. O tempo era chegado. Pouco depois ele iniciou dois irmãos, em Chartres, criando em seguida uma primeira instância da Ordem do Templo, no seio da Ordem da Rosa-cruz da qual ele era Grão-Mestre e Legado Supremo com o apoio de suas mais elevadas instâncias dirigentes. Mas, sem dúvida, a Tradição Templária requeria uma total independência, pois ele separou completamente essa expressão templária da Ordem da Rosa-cruz, inclusive afastando-se dessa expressão ele próprio, deixando a um dos dois irmãos iniciados em Chartres o encargo de conduzi-la, com toda a independência. Não era mais a Tradição que ele estabelecera que iria continuar assim: a que ele havia recebido permanecia em espera. Tudo estava para se cumprir. Mas foi necessário aguardar ainda um outro sinal. Ele veio alguns anos depois, em 1976, por ocasião de uma cerimônia na grande pirâmide de Quéops: um elemento-chave do ritual templário lhe foi dado e pôde ser testado. Raymond Bernard não havia escrito nenhum ritual templário quando da tentativa anterior. As coisas se afirmavam, mas ainda era preciso esperar. Foi somente em 1988 que ele pôde responder à exigência à qual os iniciados devem submeter-se: transmitir para perpetuar. E foi o que ele fez, mas esta é uma outra história, pois todo o processo de recepção, descrito no Encontro Secreto em Roma, é o coração e a chave de tudo o que realizou em seguida. Ele não somente recebeu, mas tomou posse, porque os enigmas que lhe foram submetidos eram o caminho que precisava percorrer para ir ao encontro daquilo que devia conhecer e dar. Este encontro secreto em Roma é uma alegoria do encontro secreto que temos todos com o nosso eu, com o Si, na esperança de reencontrá-lo em plena consciência, para que o conhecimento seja compartilhado e se torne ação. S il plaît à Dieu! Yves Jayet Grão-Mestre da Ordem Soberana do Templo Iniciático - OSTI 10

11 O chiunque tu sia, che fuor d'ogni uso Pieghi natura ad opre altere e strane E'spiando i segreti, entri al più chiu so Spazi'a tua voglio delle menti umane Deh! Dimmi!... (Gerusal) Ó, sejas tu quem fores, que forças a natureza a curvar-se às tuas obras estranhas e que, mestre dos seus segredos, penetras à vontade nas profundezas ocultas da alma humana, dize-me! 11

12 I ROMA H á poucos países no mundo onde as exigências de uma existência inicialmente profana, e posteriormente consagrada a uma excepcional missão, não me tenham conduzido em diversas épocas. Há poucas cidades importantes onde aquilo que nos apressamos em chamar de acaso, não me tenha dirigido em algum momento. De todos estes países e de todas estas cidades, Roma é uma joia em minha lembrança. Foi lá que recebi, num imponente palácio de um extraordinário silêncio mas cujo nome, conforme prometido, calarei no outono de meus trinta e dois anos, em outubro de 1955, a sagração iniciática de uma tradição secular. Foi lá naquilo que fui levado a cumprir em um outro domínio que se atualizou o destino que manifestam minhas atuais responsabilidades. Foi lá que a amizade assumiu para mim a forma de um amigo de quem nunca, a partir de então, nem o tempo nem a distância me separaram, mas que um dia, inelutavelmente, como Gilbert Bécaud, chorará o ausente, a menos que não seja eu. É isto, e é Roma; e um caminho conduziu-me a ela para que nela meu ser se manifestasse em sua integralidade, em seu absoluto, em sua soma completa em todos os níveis da experiência e da consciência. E, ainda assim, sinto-me incapaz de descrever Roma. Qual seria, afinal de contas, a vantagem para meu leitor de flanar comigo nos jardins Borghese, de rever, em outras partes, os vestígios da Roma antiga, de visitar apressadamente certos museus, de admirar algumas igrejas, de descer em comoventes catacumbas, de precipitar-se à cidade vaticana para nela percorrer a basílica de São Pedro e voltar, enfim, esgotado, em busca de um não encontrável repouso em um terraço célebre da Via Veneto? Um dia eu disse ridiculamente ao meu amigo romano, após haver visitado longamente a Roma do passado: Esta cidade é um museu! Ele conduziu-me então para a Roma moderna, que nada tem a invejar as capitais estrangeiras. Mais uma vez ridiculamente, observei: Esta cidade é como as outras! Ele reconduziu-me aos antigos vestígios. Compreendi e calei-me. Roma é o antigo e o moderno misturados em um presente que canta sob cabeças morenas e cacheadas, cujos olhos dão vida às coisas e aos seres que elas tocam; é o religioso e é o profano, a fé e a superstição, é a alegria em mil facetas, a verdade, se ela é agradável, a mentira venial que quer agradar e que, por isto, é tão sincera a ponto de tornar-se verdade. Roma é uma prece e é uma canção, alegre ou triste, tão rapidamente alegre quanto triste, e talvez triste e alegre ao mesmo tempo. A cidade, no fundo, será para você aquilo que você é, e é a si mesmo que amará através dela. Quanto a mim, é às fontes romanas que sinto prazer em confiar-me. Naturalmente nunca deixo de sacrificar uma moeda à Fonte de Trevi, para que uma sorte favorável me reconduza rapidamente a Roma, mas tenho mais adiante minha fonte: a Fonte da Tartaruga. Como saber por que a prefiro a todas? É um sentimento e são lembranças... Naturalmente, falo aqui da minha fonte romana, porque ela tem um vínculo com a minha narrativa. Quando penso nisto, não poderia ser de maneira diferente. Em Roma, se algum problema me toma de assalto, meus passos, invariavelmente, me conduzem a ela e, estranhamente, eles os fizeram com frequência, quase todos os dias, quando da viagem em cujo decorrer eu viria finalmente a ter uma experiência excepcional... 12

13 II PERTO DA FONTE noite de uma primavera romana. Do terraço do meu apartamento do Cavalieri Hilton, É admiravelmente situado no Monte Mario, contemplo, há alguns instantes, a cidade iluminada... quando sou tomado pelo irresistível impulso de uma visita à minha fonte. Cheguei esta noite, e sendo meu hotel distante do centro, a preguiça foi mais poderosa do que a atração pelo banho de multidão do qual sinto sempre necessidade ao chegar a qualquer lugar... como para travar ou retomar conhecimento com meus anfitriãos do momento. Mas agora o desejo é poderoso e ele se concentra inteiramente na minha fonte. É tarde, muito tarde, mas não sou eu, como se diz, um notívago? Talvez eu me encontre sozinho lá... com minha lembrança. Que privilégio!... O táxi deixou-me na esquina da rua e eis-me diante dela... Mas ora, não estou só! Alguém me precedeu, mas não me sinto incomodado por aquela presença. Tudo é tão calmo aqui, nesta hora tardia. Quem sabe o outro não compartilhe também minha curiosa atração por esta fonte? É nisto, pelo menos, que prefiro acreditar, e meu coração, totalmente desprovido de ciúme, faz-se silenciosamente cúmplice do estranho. Aproximo-me da fonte e dele. Ele parece ausente, voltado para si mesmo, e seus olhos estão fechados. Faço o menor barulho possível, mas mal me aproximo ele tem um sobressalto e seu olhar repousa longamente sobre mim. Sobre mim! Sobre meus olhos, deveria precisar. Como os homens, olhando incessantemente, se esquecem de ver! Pelos olhos opera-se uma misteriosa alquimia vibratória, cujo poder é o apanágio daquele que sabe dar um sentido ao seu olhar; só que muitos o ignoram. Mas este homem sabe disto, da mesma forma que acredito sabê-lo! Seus olhos buscam minha alma, os meus a dele, e tudo conclui na compreensão, numa quase comunhão e num sorriso. O senhor fala Francês? Que outra coisa eu poderia dizer? Seria naturalmente necessário que um de nós se decidisse e por que não eu... sobre uma banalidade? A resposta é inesperada: Eu sou francês! Olho melhor meu interlocutor... Ele tem aproximadamente a minha altura e está vestido com certo esmero. Seu terno cinza é, de fato, talhado à francesa e a gravata azul é discreta. O rosto é anguloso, incisivo, e os olhos castanhos que fixam os meus refletem uma grande bondade e alguma melancolia... 13

14 Eu sou francês prossegue ele mas estou frequentemente em Roma. Meus negócios me chamam aqui. E outra coisa também! E o senhor? Trata-se de sua primeira estada em Roma? Naturalmente não! Várias circunstâncias me trazem frequentemente a Roma... Meu interlocutor me interrompe: Circunstâncias... religiosas?. Sorri: Religiosas? Talvez, mas não no sentido que você entende... Sabe-se lá! Se encontro este homem, por que não haveria uma razão particular? Além do que, o acaso não existe como tal. Acrescento então, quase num desafio: Eu diria que são mais circunstâncias... tradicionais e mesmo esotéricas! O homem tem um pequeno sobressalto: Esotérica? Então você sabe que o esoterismo está presente em Roma! Diabos! Nosso encontro não deixa de ser curioso. A experiência ensinou-me que todo encontro é curioso. Alguns deles, mesmo, insólitos... e acrescento lentamente: Então não é, no fundo, insólito que estejamos, a uma hora tão avançada da noite, você e eu, dois franceses, sós, aqui, diante desta fonte no coração de Roma; e não é ainda mais estranho, que nos falemos assim, sem nos conhecermos, revelando-nos rapidamente um ao outro e, de minha parte, mostrando-lhe meu interesse esotérico? Convém que eu me apresente... Sem hesitação, comovido por um impulso irresistível e profundo, revelo minha identidade, meu título e minhas responsabilidades. Ele me olha intensamente e eu o suponho surpreso... até que minha própria surpresa apague em mim, por alguns instantes, qualquer outro sentimento. Meu interlocutor responde à minha apresentação com a sua e, para ele, não há qualquer necessidade de citar seu título ou suas responsabilidades. Seu nome é suficiente e é um dos maiores nomes da França. Ah!, quando falei, ainda agora, de circunstâncias tradicionais, poderia lá eu imaginar que o homem a quem me dirigia representava, por si só, por seu nome, tantos e tantos fatos importantes na longa história do meu país?! Reajo, no entanto, rapidamente. Muitos são os grandes deste mundo que me honram com a sua confiança e alguns com a sua amizade, ficando mais relaxados comigo do que o estariam em sua estatura oficial. Além do que, aquilo que está no mundo temporal não me impressiona mais e por instinto, desde sempre, minha veneração vai para os simples, para os humildes, para os menores, porque, ao nível da sua realidade, eles são grandes, bem maiores que aquele, cioso do seu nome ou das suas qualidades, cujo orgulho, em última análise, só se justifica por seus ancestrais e raramente por ele mesmo ou pela vaidade absurda por sua função. Mas o homem que está ali, diante de mim, é de uma simplicidade tão vibrante, que o nome ilustre por ele herdado é, por sua personalidade profunda, um ornamento que lhe assenta sem reserva. 14

15 Talvez pudéssemos prosseguir esta conversa em minha casa diz ele em seguida. A menos que você esteja cansado... Não sinto nenhum cansaço e o convite me agrada: Nossa conversa será mais proveitosa do que o sono. Eu o acompanho... Caminhamos alguns minutos... Seu carro, mal estacionado mas estamos em Roma! tem placa italiana e concluí que ele reside aqui com uma frequência maior do que quis admitir. Nesta encarnação, uma de minhas fraquezas é apreciar os carros possantes. Eles constituem um esforço humano para dominar a ilusão do tempo e as miragens do espaço. Ao mesmo tempo, são o fruto admirável da pesquisa e do gênio do homem que, em seu sonho acordado, crê, indo cada vez mais rápido, aproximar-se de uma perfeição onde espaço e tempo serão apenas uma unidade. Eles de fato o são, e o místico o sabe por experiência, mas a humanidade escolheu o caminho longo, muito longo do materialismo e da sensação. O homem, independente de seu grau de despertar interior, não pode rejeitar sua humanidade sem cometer o imperdoável pecado de se supor, orgulhosamente, separado dos outros. Ele só pode ser despertado entre os outros, e os outros, ele só pode servi-los permanecendo humanamente ele mesmo. A consciência despertada não se acomoda com a hipocrisia. Ela tudo vê e, inicialmente, o corpo que ela habita temporariamente, esse corpo com seus apetites e suas fraquezas, que só são um mal se o pensamento e o remorso os consideram assim e os fazem entravar... Não coloco entraves aos altos impulsos de minha consciência profunda, ao apreciar a potência de um automóvel. Já passei por estranhas experiências interiores dirigindo a alta velocidade e, da mesma maneira, intuições úteis jorraram no meu pensamento, cujas consequências foram consideravelmente úteis para muitos outros. Meu companheiro dirige de maneira segura e rápida, que demanda silêncio e concentração. Nos dias subsequentes, quando ele me dará o prazer de dirigir aquele carro excepcional, será, seguramente, um testemunho de confiança e de estima de sua parte, mas seremos ambos, como hoje, concentração e silêncio, e é sem dúvida ao longo desse tempo de aparente repouso do pensamento, que se acumularão no umbral de nossa consciência objetiva, o conhecimento e a luz que jorrarão do nosso ser, inicialmente em nossas conversas e, um pouco mais adiante, nas circunstâncias excepcionais que viveremos juntos. É necessário que, ao atribuir um nome ao meu companheiro, eu me decida, pois não se tratará de dar-lhe seu nome. Nenhuma recomendação particular me foi feita por ele nesse sentido, mas o anonimato é uma regra implícita nesse tipo de aventura, com mais razão ainda se um nome corre o risco de personalizar a narrativa e de desviar dela a intenção. Não é a história de um homem que eu escrevo; é o relato de um encontro, do qual ele não foi, como eu mesmo, senão um ator e não o protagonista. Assim, meu companheiro não pode ser, nestas páginas, senão um nome escolhido ao acaso de uma ideia que passa... Robert, Philippe, Louis?... Que importa! No entanto ele é necessário, e é por isto, amigo, que eu te batizo Jean. 15

16 Não é nada surpreendente que o apartamento de Jean se assente em uma das célebres colinas de Roma, nada surpreendente também, quando se sabe quem é Jean, que a Via 2 onde se encontra esse apartamento seja uma das mais residenciais da capital italiana. Só irei descrever esta casa para sublinhar com algumas palavras seu luxo discreto, feito de uma simplicidade e de uma grandeza onde se reconhece, em todas as circunstâncias e em todo lugar, a marca da autêntica nobreza. No entanto, em suas outras residências, em outros lugares do mundo, irei encontrar mais tarde, em toda parte, aquilo que chamo para mim mesmo o sinal de Jean, e este sinal, irei percebê-lo também naqueles que o cercam, em seus filhos, naturalmente, mas também naqueles que o servem, como, por exemplo, este servidor que ele acaba de dispensar amavelmente, para que estejamos a sós na biblioteca levemente iluminada, onde nos acomodamos lado a lado em um canapé de motivos cintilantes, perto de uma elegante secretária... 2 Rua em italiano. (N.T.) 16

17 III SEGREDOS E SORTILÉGIOS N a augusta linhagem que nosso tempo obscureceu mas que, apesar de tudo, represento uma irresistível atração pelo mistério foi transmitida de uma geração a outra; e, nesse particular, não constituo uma exceção... Será que meu hóspede pretende monologar durante todo o tempo em que estivermos juntos? Não sei... apesar de eu estar disposto apenas a escutar e aprender. Ele fala com uma voz grave, e o gesto com que faz acompanhar certas palavras não prescinde de grandeza. O que ele acaba de me afirmar não é dito como desculpa. Uma confissão, apresente-se ela de que forma for, começa sempre por uma definição mais ou menos precisa de si mesmo. Jean não pode ignorar que conheço bem a história oculta de seus ancestrais. Ela é conhecida por muitos, e talvez um pouco mais por mim, que tive o privilégio de ter acesso a arquivos raros... Assim sendo, interromperei o menos possível meu interlocutor... O poder neste mundo, político, financeiro e mesmo religioso, concentra em si o desejo de um maior poder, porque o homem está sempre insatisfeito com seu estado. Um poder requer seu complemento de poder. O político sente a necessidade de dominar o financeiro. O financeiro é irresistivelmente inclinado a fazer pesar todo o seu ouro sobre o político; e quanto ao religioso, ele aspira com frequência, lamentavelmente, o poder temporal, e busca apoiar-se no político e no financeiro. Estranho triângulo realmente este, onde um dos pontos só se sustenta em função dos dois outros para sua própria manifestação! Ora, minha família conquistou e conservou esses três pontos durante séculos, e ela necessitava, portanto, de um poder compensador mais amplo, situando-se acima desse triângulo temporal. Daí resultou o que considero hoje como a busca que eu, digamos, herdei... com o resto, e meu privilégio é seguramente o de não ter de percorrer o que foi superado antes de mim, depois de muitas apalpadelas, erros e mesmo desvios naquilo que se poderia qualificar de feitiçarias!... Estas últimas palavras são acentuadas por um sorriso que eu compartilho. Jean se cala alguns instantes, enquanto eu me pergunto: onde ele está querendo chegar? Eu deveria ter-me colocado a pergunta bem antes, mas, como de hábito, sou tão curioso pelos outros, tão aventureiro por natureza e tão ávido de participar dos outros, que minha alma preguiçosa recusa-se a antecipar. No entanto, até este momento, tudo é de tal forma bizarro nesse encontro, e naquilo que me é confiado, que perguntas emergem à minha consciência, e me questiono por que e como pude aceitar vir aqui. Como! Este homem de nome ilustre, apesar de neste escrito não passar de Jean, estava perto da minha fonte em uma hora inesperada e, após algumas palavras, ele me recebe em sua casa, confia-se a mim como a um amigo de sempre, e isto me parece normal, fluente... Mais uma vez fico surpreso com minha própria psicologia! A menos que... a menos que ele já conheça a Ordem Rosacruciana A.M.O.R.C. e que se confiar a mim apazigue sua inquieta esperança. No fundo, por que eu deveria estar surpreso? Aconteceu-me recentemente em Orly de, enquanto aguardava o embarque, dizer algumas palavras a um passageiro bastante idoso que partia para outro destino, e repentinamente ouvi-lo, durante alguns minutos, entreter-me com as suas criptas secretas de Istambul. Como iria então espantar-me com a aventura que vivo nesse momento!? 17

18 Não posso, no entanto, evitar um sobressalto interior, quando meu companheiro prossegue, parecendo responder à minha pergunta secreta: Li atentamente toda a documentação concernente à sua Ordem e estudei a sua filosofia e a sua tradição, em particular através do Manual Rosacruciano e do Santuário Interior. 3 Eu não poderia supor que iria encontrá-lo esta noite em Roma, perto daquela fonte... Eu então o interrompo: Trata-se da minha fonte, carregada com as minhas lembranças, meus pensamentos, às vezes com as minhas dúvidas... Quanto a mim retoma ele é a primeira vez que paro lá. Após uma refeição tardia senti a necessidade de caminhar e meus passos me conduziram para lá, por acaso... Por acaso? Você tem razão. Não busquemos compreender. Estamos reunidos e há um objetivo profundo em todas as coisas. Creio que você veio a mim no momento em que a necessidade se fez sentir. Estou a algumas horas de uma entrevista capital na busca que venho empreendendo há anos. Ora, curiosamente fui prevenido que eu não iria só... e você está aqui! Algumas horas... Seguramente era você que eu procurava inconscientemente perto da fonte... Enfim! O tempo urge. Deixe-me situar-me diante de você, deixe-me libertar meu ser de seus segredos e sortilégios! É preciso que você saiba onde minha busca me levou, porque o nível atingido é fundamental devido ao que está sendo preparado para mim e agora para você também! Ele se levanta e, abrindo a gaveta de uma secretária, cuja chave trabalhada extraiu de seu bolso esquerdo, pega um pergaminho enrolado que me estende, dizendo: Leia. Desenrolo o documento ligeiramente amarelado e apesar de encontrar certa dificuldade para discernir a escritura fina e para decifrar certas locuções antigas, encontro-me no auge da estupefação. Não reproduzirei aqui os símbolos secretos nem os títulos exatos colocados em epígrafe. Eles têm uma importância bastante considerável na aurora dos novos tempos que atravessamos e pertencem ao que vem. Direi simplesmente que a Fênix deve renascer de suas cinzas e duas décadas não se passarão sem que todos esses símbolos e títulos tenham uma nova vida em um mundo onde todos os valores terão sido sacudidos a ponto de não tornar possível nenhuma comparação entre esse tempo e o atual. E isto, naturalmente, no sentido de um bem maior e já que me encontro em Roma, ousaria revelar, desde já, que o fiel de nossa época, se ele ainda viver, terá grande dificuldade então de reconhecer sua Igreja? Daqui a vinte anos... e eu prolongo intencionalmente o prazo em alguns anos. Mas o que é um, dois ou oito anos em uma perspectiva de tal forma assombrosa?... O documento reproduz em seguida duas quadras das profecias de Nostradamus. Ei-las: Quem vier a abrir o monumento encontrado E não cerrá-lo prontamente 3 Publicados no Brasil, respectivamente, sob os títulos Manual Rosacruz e Santuário do Ser. (N.T.) 18

19 Mal lhe virá e não poderá provar Se melhor deverá ser Rei bretão ou normando. Quando a escritura D.M. encontrada E caverna antiga com lâmpada descoberta Lei, Rei e Príncipe Ulpian posto à prova Pavilhão rainha e duque sob a coberta. Imediatamente abaixo, estas poucas palavras incompreensíveis: O NILO TEM FONTE NA CRYPTA FERRATA e na parte inferior do pergaminho a incrível assinatura, autenticada com uma cruz pátea, Louis, Templário... Lanço mão de todo conhecimento transmitido ou adquirido, de todo poder iniciático concedido ou merecido, perscruto o texto e mergulho o olhar em minha memória subconsciente. Recolho algumas luzes e as entrego ao meu raciocínio, mas o vínculo ainda não se estabelece... O Nilo nasce na cripta ferrata! Que significa esta locução latina em relação ao Nilo? É a primeira vez que vejo tamanha associação de termos tão contraditórios. O Nilo, indubitavelmente quem o ignora? era venerado pelos antigos egípcios. Ele era o servidor dos deuses, o bom gênio. No tempo dos faraós dizia-se que Hapi vivia em uma gruta no fundo do Nilo, no meio da primeira catarata. Sua fecundidade nutriz atribuía-lhe um peito de andrógino. Estas são noções comuns do conhecimento de todos e elas invadem meus pensamentos do momento sem, no entanto, esclarecer-me. Crypta? Cripta, gruta... Ah! talvez a gruta lendária de Hapi... mas ferrata, ferro, janela de ferro. Nunca qualquer vínculo foi estabelecido entre a gruta de Hapi e uma janela de ferro, mesmo se fosse admitida, naqueles tempos recuados, a inverossímil suposição de que o Nilo pudesse ter seu nascedouro nessa gruta. Não sei bem por que, repentinamente, penso na história osiriana e no culto de Ísis. Estamos em Roma. Seria muita estupidez acreditar ter existido aqui, ou nas cercanias, um centro de iniciação antiga? Não é tudo, nesses lugares, iniciação, para quem aceita ver? Foi então que surgiu em minha alma a hipótese que o acontecimento irá justificar em grande parte, mas que meu raciocínio ainda não conhece. No entanto é isto! A intuição falou! Já afirmei em outras circunstâncias: sou uma criatura noturna e esta noite rejubilo-me de ter aceitado permanecer acordado. O céu tagarela contou-me mais uma vez O segredo! 19

20 O trabalho do meu mental é seguramente mais rápido do que a sua tradução em explicações escritas, e na verdade alguns minutos foram o suficiente para tomar conhecimento do pergaminho, refletir sobre seu conteúdo e devolvê-lo ao meu hospedeiro. Este me olha intensamente e murmura: Você compreendeu? Ao que respondi: Não estou seguro da minha interpretação. Naturalmente tenho uma ideia, mas eu precisaria de longas meditações para definir uma solução válida e, principalmente, completa. Devo dizer, no entanto, que conheço um lugar no subúrbio romano... Mas recuso-me a intervir enquanto você não tiver transmitido a sua própria interpretação. Não gostaria de tornar-me uma fonte de confusão para você. Permita-me escutá-lo... Um lugar no subúrbio romano! Mas... você tem razão. Que estranho nosso encontro! Ah, cavalheiro, você não saberia aquilatar a minha alegria interior! Que universo extraordinário onde A lei se manifesta a ponto de fazer supor que tudo está pré-estabelecido, quando somos nós mesmos que, ao observar a lei e ao aplicá-la a partir do nosso eu verdadeiro, formamos nosso destino e... nossos encontros excepcionais... Enfim! Eis a história e as conclusões que dela extraí: Eu lhe disse ainda há pouco: segredos e sortilégios. Este documento é um dos segredos da minha família e irei confiar-lhe outros tão surpreendentes quando ele. Mas onde você acha que estão os sortilégios? Eles estão de fato tão imbricados nos segredos, que minhas explicações irão englobar tanto uns quanto outros. Falei igualmente de feitiçarias e é verdade que recentemente, para seu conhecimento, alguns dos meus foram adeptos... digamos, por respeito, de teurgia menor. Eles buscavam e nada recusavam, nem mesmo a ajuda interessada de aventureiros arvorando-se do título de magos e impressionando seus adeptos ignorantes com o emprego inconsiderado e anárquico de algumas fórmulas de uma cabala da qual eles próprios nada compreendiam. Passo ao largo da escroqueria alquímica que vitimou alguns dos meus. A escroqueria era, sobretudo, moral e teve sua utilidade. Mais tarde, na França, irei mostrar-lhe as notas íntimas de um de meus ilustres ancestrais. Passo também pelas missas negras e outros encantamentos que enganaram não poucos curiosos daquela época. Agora me volto imediatamente ao essencial: minha família, em segredo, sempre reivindicou o ideal templário. Eu não saberia dar maiores detalhes, e não posso, particularmente, pretender que tenha existido uma filiação real indiscutível entre a Ordem, tal como ela foi, e, através do tempo, como seu conhecimento chegou a mim. Mesmo se isto tivesse acontecido, eu me recusaria a mencioná-lo. Deixarei com você, portanto, a dúvida a esse respeito. Isto é, aliás, pouco importante! Não se trata de um elemento fundamental para o que nos concerne, a você e a mim, de imediato... Devo, no entanto, acrescentar que um pouco antes do desaparecimento público da Ordem do Templo, um de meus ancestrais, então com onze anos, havia recebido do Grão-Mestre uma unção particular, e que esta unção perpetuou-se até os nossos dias, já que eu próprio a recebi aos onze anos. Nosso tempo conferiu-me vantagens das quais meus predecessores não podiam desfrutar. Passei três anos na Índia e no Tibete e fui discípulo do sábio Atmananda. Uma certa sabedoria me foi comunicada no decorrer dessa estada. Em seguida compartilhei o 20

21 ensinamento de outros Mestres, no Oriente Médio e no mundo secreto do Islã. Na França, conduzi várias experiências perigosas, apressadamente qualificadas de ocultas e de tudo isto, extraí muito em conhecimento e em poder interiores, mas não encontrei a paz. Apesar de ter nascido cristão, minha fé é universal. Pratico, por tradição e respeito pelos meus, sem deixar um único instante de vibrar ao ritmo interior de uma crença que designo como cósmica, mas não encontrei a paz, ainda não, e eu a busco aqui, sabendo que para mim ela está em alguma parte daqui, e se você me perguntar por que, responderei que nada sei... Eu gostaria mesmo é de dizer-lhe que essa paz que ele busca não se encontra aqui ou acolá, mas aonde ele se encontra, ou seja, nele mesmo. Ainda assim, considero preferível não interrompê-lo, pois neste instante ele fala principalmente consigo mesmo. Em algum lugar! Creio saber onde, e é lá que vim recolhê-la. Este pergaminho, que durante anos examinei sem compreender-lhe o sentido e sem avaliar seu alcance, revelou-se a mim em sua verdade, está fazendo hoje exatamente três anos. Foi preciso todo esse tempo para determinar o monumento, definir a escritura D.M. e situar a caverna antiga com lâmpada descoberta. Três anos! E poderia ser de outra maneira? As outras indicações das quadras se aplicam muito bem a mim para ter-se constituído, em algum momento, um enigma para o buscador que sou, como também não fiquei surpreso com a assinatura de meu ancestral e com o título que ele usou, já que é meu direito absoluto agir agora da mesma forma, como também o será de meu filho caçula depois de mim e ele sabe disto desde que completou onze anos... Se você compartilha minha atração pelo simbolismo dos números, fique sabendo também que fazem onze dias que recebi o chamado, que é hoje (veja, o dia está raiando!), nesta noite, às onze horas que sou esperado com meu companheiro, e que este companheiro, não tenho como duvidar, é você! Que dirá aquele que nos irá receber? A próxima noite nos ensinará melhor do que as hipóteses cuja trama nosso pensamento possa desenvolver... Onde? Creio que você adivinhou e estou estupefato que tenha podido chegar lá... É... uma associação de ideias me trouxe à memória uma visita que fiz, há algum tempo, à Abadia de... Ele me interrompe:... De São Nilo, e é lá mesmo o lugar. Conheço Roma e seus subúrbios tão bem quanto Paris e foram necessários três anos para chegar ao objetivo! Digamos que isto era desejado, de outra forma seria um absurdo. Nilo... Nilo! E fez-se do Nilo um santo: São Nilo. Gostaria de ler a biografia deste santo. Deveria interessar-me por ela... Saber do corpo da personalidade da qual um excesso de devoção pôde revestir o Nilo e atribuir-lhe o estado de santo... De qualquer maneira, crypta ferrata indubitavelmente designa a aldeia de Grottaferrata. Não há no mundo inteiro fato excepcional! senão um povoado portando este nome. Assim, na cripta das janelas de ferro nasce o Nilo... O Nilo, a terra do Egito, a antiga iniciação... 21

22 Já é hora de nos separarmos. Vou levá-lo ao seu hotel. Descanse durante o dia. Voltaremos a nos encontrar esta noite, às oito horas. Espere-me no saguão. Sugiro pegar um táxi, o que lhe permitiria ir repousar imediatamente, mas ele recusa. E sua possante Ferrari escura, na calma manhã romana, levou-me rapidamente ao meu hotel. No elevador, dois americanos noctâmbulos, solteiros de ocasião, voltam ao seu quarto. Eles me supõem seu... cúmplice e me sorriem. Afinal de contas eles tiveram sua... experiência e irão recordar-se da dolce vita romana. Também eu tive minha aventura e foi igualmente uma experiência. Então, através deles, é a São Nilo que dirijo meu próprio sorriso... e nossos sonhos talvez se encontrem em um instante! 22

23 IV À ESPERA DE UMA NOITE D esperto às duas horas da tarde! Apesar de eu não ser um madrugador, é um recorde sem precedente; mas logo me absolvo, pensando que a próxima noite me concederá pouco sono. Peço meu café da manhã e não surpreendo ninguém. Em Roma, como em Madri, não se levanta cedo. Eu deveria ter nascido romano ou madrileno! Quem sabe na próxima vez... Meu pensamento retorna, com toda a naturalidade, à noite precedente. Prometo a mim mesmo jamais relatar tal aventura a quem quer que seja; e, no entanto, eu a escrevo hoje para um grande número! Com certeza é um lugar comum declarar que o verdadeiro pode algumas vezes não ser verossímil, mas, nesse caso, não sinto nenhuma necessidade de tal justificativa. Minha fonte romana, se eu ainda fosse poeta e a tivesse cantado, tua alma teria podido, leitor, conhecer seu abraço e desfrutar da sua volúpia secreta. Não sou mais poeta e não dedico nenhuma ode à Fonte da Tartaruga. Sinto um certo ciúme de haver tido que revelar publicamente, nestas páginas, o amor que lhe dedico, mas não poderia fazê-lo de outra forma, para ser verídico. Ela foi o local do encontro e foi dela que nasceu esta aventura. Assim, que me perdoem minhas lembranças! Traí apenas a minha fonte... Crer ou não crer, ser ou não ser, o dilema é o mesmo. Proclamo verdadeira estra narrativa! Para ti, amigo, que seja como quiseres; mas considera com uma atenção constante tua própria vida, vê se ela não é frequentemente semeada de mistério e daquilo que para os outros, fora você, seria inverossímil... se viesses a contá-lo. Meu inverossímil irá então encontrar o teu e todos os dois, um pelo outro, seremos verdade. Em um instante estarei falando da abadia de São Nilo e é nesta ambiência prestigiosa que iremos juntamente encontrar o Cardeal Branco. Seria de mau tom apresentá-lo de maneira diferente. Não fui colocado repentinamente em sua augusta presença. Foi de maneira lenta que fui conduzido para perto dele; e foi assim que, com um companheiro ilustre, pude recolher sua mensagem e extrair dela um verdadeiro proveito espiritual. Respeito-te muito, leitor, para não querer que te beneficies nas mesmas condições que eu daquilo que aprendi para o enriquecimento da minha alma, e é por isto que te conduzo à experiência exatamente como o fui eu próprio. Ah, se durante tua leitura tu te tornasses eu mesmo, se esta narrativa pudesse ser a tua, se, por osmose, eu pudesse nestas páginas ser tu, que objetivo sublime teríamos atingido juntos, pois eu teria recebido e tu serias o iniciado!... Reflete junto comigo antes que eu prossiga na aventura e chegue ao seu termo. Hâpi vivia em uma gruta no fundo do Nilo. Sua fecundidade nutriz valia-lhe um peito de andrógino. Naturalmente sabes o que é a androginia, ainda que, frequentemente, só se considere o princípio do ponto de vista digamos... biológico. Não quero fazer-me o arauto de meus próprios escritos, mas lembra-te do que evoquei em O casal e seus problemas. Tu, homem, te crês homem e és também mulher. Tu, mulher, te crês mulher e és também homem. De acordo com o teu sexo, tua complementaridade masculina ou feminina está em ti mesmo, ao nível, se assim quiseres, da tua subconsciência e é da sua unidade reencontrada que jorrará um dia tua realidade. Cada ser é completo em si mesmo. Compreendeste, enfim, 23

24 que esse mundo ilusório que te cerca e que só existe porque tu és, não tem outra razão de ser senão a de fazer-te perceber e realizar tua própria unidade? Lembra-te também do longo monólogo alquímico de um Pai Rosenkreutz em As mansões secretas da Rosacruz. Também ele, por suas explicações, simbolizava teu androginato... Tratase das mesmas coisas que te são incessantemente ditas sob diferentes palavras, em circunstâncias diversas, com um cerimonial variado. E será sempre assim até o momento em que eclodir em ti o raio do despertar, e isto só se dará quando tendo tudo conhecido, tudo provado, tudo dominado, estiveres pronto, em uma receptividade que não é ainda o que supões. Compreenderás, então, que uma palavra, ou uma atitude, ou simplesmente um gesto seriam suficientes. Ser-te-ia necessária a diversidade para encontrar a unidade, e isto era inelutável. Não há via rápida. É necessário seguir a linha horizontal e depois a vertical para que elas se encontrem no momento dado, e para que em sua interseção floresça a rosa da realidade esquecida, mas jamais perdida. O Cardeal Branco tem outras revelações a nos transmitir. Pressentes que, por sua voz, o templo nos irá ensinar, e teu pressentimento está fundamentado... Além do que, o tempo se escoou e a espera se encerra. Em alguns instantes serão oito horas. Vem... Aquele que chega não é dos que se faz esperar. 24

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