DIVULGAÇÃO DE DECISÃO DE CONDENAÇÃO EM PROCESSO DE CONTRAORDENAÇÃO ( 1 )
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- Airton Fonseca Bayer
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1 DIVULGAÇÃO DE DECISÃO DE CONDENAÇÃO EM PROCESSO DE CONTRAORDENAÇÃO ( 1 ) Processo de contraordenação n.º: 88/14/CO Arguidos condenados: - Banco Espírito Santo, S.A. Em Liquidação ( BES ) - Amílcar Carlos Ferreira de Morais Pires ( Amílcar Morais Pires ) - António José Baptista do Souto ( António Souto ) - Ricardo Espírito Santo Silva Salgado ( Ricardo Salgado ) Infrações: - Violação do disposto no n.º 1 do artigo 29.º da Lei n.º 25/2008, de 5 de junho, o que consubstancia a prática de uma contraordenação prevista pela alínea ab) do artigo 53.º e punida pela alínea a), do artigo 54.º, ambos da Lei n.º 25/2008 ( Não implementação de medidas equivalentes às previstas na Lei n.º 25/2008, de 5 de junho, em matéria de prevenção de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, nas sucursais e filiais do BES de Angola (BESA), Cabo Verde (BES CV e BES SFE CV), Miami (ESBank) e Macau (BESOR); - Violação do disposto no n.º 2 do artigo 45.º do Aviso n.º 5/2013, o que consubstancia a prática de uma contraordenação prevista pela alínea ag) do artigo 53.º, e punida pela alínea a), do artigo 54.º ambos da Lei n.º 25/2008 ( Não implementação de um mecanismo de controlo que deveria permitir ao BES saber se estavam ou não a ser aplicadas as referidas medidas equivalentes impostas pela Lei n.º 25/2008, de 5 de junho ); - Violação do disposto no n.º 1, do artigo 2.º do Aviso n.º 9/2012, o que consubstancia a prática de uma contraordenação prevista na alínea ag) do artigo 53.º e punida pelo artigo 5.º do Aviso do Banco de Portugal número 9/2012 e pela alínea a), do artigo 54.º ambos da Lei n.º 25/2008 ( Incumprimento de deveres de reporte em sede do relatório específico sobre o respetivo sistema de controlo interno para a prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo ) (doravante, RPB ); 1 Divulgação efetuada ao abrigo do disposto no artigo 55.º-B da Lei n.º 25/2008, de 5 de junho, que prevê que, decorrido o prazo de impugnação, o Banco de Portugal proceda à divulgação, no seu sítio da Internet, das decisões condenatórias referentes a infrações praticadas no âmbito da atividade de instituições de crédito ou empresas de investimento.
2 - Violação do disposto nos n.ºs 3 e 4 do artigo 45.º do Aviso n.º 5/2013, o que consubstancia a prática de uma contraordenação prevista pela alínea ag) do artigo 53.º, e punida pela alínea a), do artigo 54.º, ambos da Lei n.º 25/2008 ( Falta de informação ao Banco de Portugal das restrições existentes à circulação de informação que se verificavam dentro do Grupo BES e que dificultavam um efetivo controlo dos riscos de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo. ) Data da prática dos factos: Entre 2011 e junho de 2014 Síntese da decisão condenatória proferida pelo Banco de Portugal: 1. O arguido BES: previstas na alínea ab) do artigo 53.º e punidas pela subalínea i), da alínea a), do artigo 54.º, ambos da Lei n.º 25/2008, de 5 de junho, o BES foi condenado com as seguintes coimas parcelares: Relativamente ao BESA ,00; Relativamente ao BESOR ,00; Relativamente ao BESCV ,00; Relativamente ao BES SFE CV ,00; Relativamente ao ESBank ,00; da Lei n.º 25/2008, de 5 de junho, o BES foi condenado com a coima parcelar de ,00. No que concerne à violação do disposto no n.º 1, do artigo 2.º do Aviso n.º 9/2012, infração prevista na alínea ag) do artigo 53.º e punida pelo artigo 5.º do Aviso n.º 9/2012 e pela subalínea i), da alínea a), do artigo 54.º, da Lei n.º 25/2008, de 5 de junho, o BES foi condenado numa coima parcelar no valor de ,00 (por cada uma das duas contraordenações). No que concerne à violação do disposto nos n.ºs 3 e 4 do artigo 45.º do Aviso n.º 5/2013, infração
3 da Lei n.º 25/2008, de 5 de junho, o BES foi condenado numa coima parcelar no valor de ,00. arguido condenado numa coima única no valor de , O arguido Amílcar Morais Pires: previstas na alínea ab) do artigo 53.º e punidas pela subalínea ii), da alínea a), do artigo 54.º, ambos da Lei n.º 25/2008, de 5 de junho, o arguido Amílcar Morais Pires foi condenado nas seguintes coimas parcelares: Relativamente ao BESA ,00; Relativamente ao BESOR ,00; Relativamente ao BESCV ,00; Relativamente ao BES SFE CV ,00; Relativamente ao ESBank ,00; da Lei n.º 25/2008, de 5 de junho, o arguido Amílcar Morais Pires foi condenado numa coima parcelar de ,00. arguido condenado numa coima única no valor de , O arguido António Souto: junho, relativamente às filiais BESA, BESCV, ESBank e sucursal BES SFE CV, infrações previstas na alínea ab) do artigo 53.º e punidas pela subalínea ii), da alínea a), do artigo 54.º, ambos da Lei n.º 25/2008, de 5 de junho, o arguido António Souto foi condenado nas seguintes coimas parcelares: Relativamente ao BESA ,00; Relativamente ao BESCV ,00;
4 Relativamente ao BES SFE CV ,00; Relativamente ao ESBank ,00. da Lei n.º 25/2008, de 5 de junho, o arguido António Souto foi condenado na coima parcelar de ,00. No que concerne à violação do disposto nos n.ºs 3 e 4 do artigo 45.º do Aviso n.º 5/2013, infração da Lei n.º 25/2008, de 5 de junho, o arguido António Souto foi condenado na coima parcelar de ,00. arguido condenado numa coima única no valor de , O arguido Ricardo Salgado: previstas na alínea ab) do artigo 53.º e punidas pela subalínea ii), da alínea a), do artigo 54.º, ambos da Lei n.º 25/2008, de 5 de junho, o arguido Ricardo Salgado foi condenado nas seguintes coimas parcelares: Relativamente ao BESA ,00 (duzentos mil euros); Relativamente ao BESOR ,00 (trinta mil euros); Relativamente ao BESCV ,00 (cinquenta mil euros); Relativamente ao BES SFE CV ,00 (cinquenta mil euros); Relativamente ao ESBank ,00 (cinquenta mil euros); da Lei n.º 25/2008, de 5 de junho, o arguido Ricardo Salgado foi condenado na coima parcelar de ,00.
5 No que concerne à violação do disposto no n.º 1, do artigo 2.º do Aviso n.º 9/2012, conduta subsumível à contraordenação prevista na alínea ag) do artigo 53.º e punida pelo artigo 5.º do Aviso n.º 9/2012 e pela subalínea ii), da alínea a), do artigo 54.º, da Lei n.º 25/2008, de 5 de junho, o arguido Ricardo Salgado foi condenado na coima parcelar de ,00, por cada uma das duas contraordenações. arguido condenado numa coima única no valor de ,00 Estado do processo: - A decisão foi impugnada por Amílcar Carlos Ferreira Morais Pires e Ricardo Espírito Santo Silva Salgado, tendo dado origem ao Processo Judicial n.º 250/17.0YUSTR, que corre termos no Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão. - A decisão não foi impugnada por António José Baptista Souto e Banco Espírito Santo, S.A. Em Liquidação, pelo que, quanto a estes, se tornou definitiva. Nos termos do disposto no n.º 5 do artigo 55.º-B da Lei n.º 25/2008, de 5 de junho, as informações agora divulgadas mantêm-se disponíveis no sítio na Internet do Banco de Portugal durante cinco anos, contados a partir do momento em que a decisão condenatória se torne definitiva ou transite em julgado, não podendo ser indexadas a motores de pesquisa da Internet.
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