DIRECTIVA-QUADRO DA ÁGUA INSTRUMENTO PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DAS ÁGUAS

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1 POLÍTICA COMUNITÁRIA DA ÁGUA Henriques Direito Comunitário da Água CONTROLO NA FONTE 76/464/CEE - substâncias perigosas, e respectivas Directivas-filhas 91/271/CEE - águas residuais urbanas, alterada pela 98/15/CE 96/61/CE - prevenção e controlo integrados da poluição (IPPC) Directivas a ser revogadas e integradas na DQA CONTROLO NO MEIO 75/440/CEE - águas superficiais para produção de água potável 76/464/CEE - substâncias perigosas, e respectivas Directivas-filhas(a) 78/659/CEE - águas piscícolas 79/869/CEE - amostragem e análises das águas superficiais 79/923/CEE - águas conquícolas 80/68/CEE - águas subterrâneas 76/160/CEE - águas balneares 91/676/CEE - nitratos de origem agrícola (a) As Directivas-filhas da Directiva 76/464/CEE mantêm-se. DIRECTIVA-QUADRO DA ÁGUA OUTRA LEGISLAÇÃO RELACIONADA 79/409/CEE - aves selvagens 86/278/CEE - lamas das ETARs 91/414/CEE - pesticidas 92/43/CEE - habitats naturais 96/61/CE - prevenção e controlo integrados da poluição (IPPC) 96/82/CE - acidentes graves (Seveso) 97/11/CE - avaliação de impactes ambientais 98/8/CE biocidas 98/83/CE - água destinada a consumo humano 2003/4/CE - acesso do público às informações sobre ambiente 2003/35/CE - participação do público nos procedimentos ambientais Henriques 2004/35/CE - responsabilidade ambiental 2 Henriques 1

2 Direito Comunitário da Água CONTROLO NA FONTE 76/464/CEE - substâncias perigosas, e respectivas Directivas-filhas 91/271/CEE - águas residuais urbanas, alterada pela 98/15/CE 96/61/CE - prevenção e controlo integrados da poluição (IPPC) Henriques 3 Directiva 76/464/CEE A Directiva 76/464/CEE, relativa ao controlo da poluição provocada pelas descargas nas águas de certas substâncias perigosas, exige que os Estadosmembros controlem as emissões de substâncias perigosas através de um processo de licenciamento ou de autorização das descargas. Através de sete Directivas-filhas, os Estadosmembros são obrigados a controlar as descargas de dezoito substâncias individuais, com base em valoreslimite de emissão fixados a nível comunitário. Só são seleccionadas para controlo a nível Comunitário as substâncias que são descarregadas de forma generalizada nas águas do espaço Comunitário. Henriques 4 Henriques 2

3 CONTROLO NA FONTE 76/464/CEE - substâncias perigosas, e respectivas Directivas-filhas 91/271/CEE - águas residuais urbanas, alterada pela 98/15/CE 96/61/CE - prevenção e controlo integrados da poluição (IPPC) Directiva 82/176/CEE Directiva 83/513/CEE. Directiva 84/156/CEE Directiva 84/491/CEE. Directiva 86/280/CEE Directiva 88/347/CEE mercúrio dos sectores da electrólise dos cloretos alcalinos. cádmio. mercúrio dos sectores distintos dos da electrólise dos cloretos alcalinos. hexacloro-ciclohexano. tetracloreto de carbono, DDT e pentaclorofenol. aldrina, dialdrina, endrina, isodrina, hexaclorobenzeno, hexaclorobutadieno e clorofórmio. Directiva 90/415/CEE 1,2-dicloroetano, tricloroetileno, percloroetileno e triclorobenzeno. Henriques 5 Directiva 76/464/CEE (filhas) Directiva 82/176/CEE, relativa aos valores-limite e objectivos de qualidade para as descargas de mercúrio dos sectores da electrólise dos cloretos alcalinos. Directiva 83/513/CEE, relativa aos valores-limite e aos objectivos de qualidade para as descargas de cádmio. Directiva 84/156/CEE, relativa aos valores-limite e objectivos de qualidade para as descargas de mercúrio dos sectores distintos dos da electrólise dos cloretos alcalinos. Directiva 84/491/CEE, relativa aos valores-limite e objectivos de qualidade para as descargas de hexacloro-ciclohexano. Directiva 86/280/CEE, relativa aos valores-limite e objectivos de qualidade para as descargas de certas substâncias da Lista I da Directiva 76/464/CEE (tetracloreto de carbono, DDT e pentaclorofenol), actualizada pela Directiva 88/347/CEE (aldrina, dialdrina, endrina, isodrina, hexaclorobenzeno, hexaclorobutadieno e clorofórmio) e pela Directiva 90/415/CEE (1,2-dicloroetano, Henriques tricloroetileno, percloroetileno e triclorobenzeno). 6 Henriques 3

4 Directiva 91/271/CEE (Águas Residuais Urbanas) Visa a protecção das águas interiores e das águas costeiras através da regulamentação da colecta e do tratamento das águas residuais urbanas e de certas descargas de águas residuais industriais contendo produtos biodegradáveis (basicamente das indústrias agro-alimentares). Estabelece a obrigação de todas as aglomerações populacionais com mais de 2000 e unidades equivalentes de população disporem de sistemas de colecta e de tratamento secundário de águas residuais (i.e. tratamento biológico) consoante as descargas sejam feitas em águas interiores (incluindo os estuários) ou em águas costeiras, respectivamente. Henriques 7 Directiva 91/271/CEE (Águas Residuais Urbanas) É requerido um tratamento mais avançado para as descargas em zonas designadas como zonas sensíveis (águas sujeitas a processos de eutrofização ou em risco de eutrofização). Para algumas águas marinhas admite-se que o tratamento primário seja suficiente zonas menos sensíveis, desde que possa ser provado que a qualidade das águas não é afectada significativamente pelas descargas de águas residuais urbanas sujeitas a este tipo de tratamento. Os prazos para serem satisfeitas as condições expressas na Directiva variam entre 1998 e 2005, dependendo do tamanho da população servida e das características das águas. A partir de 1998 são proibidas as descargas nas águas das lamas das estações de tratamento de águas residuais. Henriques 8 Henriques 4

5 Directiva 96/61/CE (Prevenção e Controlo Integrados da Poluição) Aplica-se às grandes instalações e visa controlar as emissões para alcançar um elevado nível de protecção do ambiente. Esta Directiva adopta dois conceitos inovadores: a abordagem integrada e a abordagem combinada : a abordagem integrada visa o controlo simultâneo das emissões para o ar, a água e o solo, por aplicação das melhores técnicas disponíveis (mtd), por forma a evitar as transferências de poluição de uns meios para outros, e a abordagem combinada visa o controlo simultâneo da poluição nas fontes, através de valores-limite de emissão fixados com base nas mtd, e no meio, através da fixação de normas de qualidade ambiental, que têm de ser satisfeitas cumulativamente com os valores limite de emissão das fontes pontuais; sempre que pela aplicação dos controlos de emissão a todas as descargas controladas de acordo com a Directiva não forem alcançadas as normas de qualidade ambiental são adoptados controlos de Henriques 9 emissão mais exigentes. Direito Comunitário da Água CONTROLO NO MEIO 75/440/CEE - águas superficiais para produção de água potável 76/464/CEE - substâncias perigosas, e respectivas Directivas-filhas 78/659/CEE - águas piscícolas 79/869/CEE - amostragem e análises das águas superficiais 79/923/CEE - águas conquícolas 80/68/CEE - águas subterrâneas 76/160/CEE alterada pela 2006/7/CE - águas balneares 91/676/CEE - nitratos de origem agrícola Henriques 10 Henriques 5

6 Directivas 75/440/CEE e 79/869/CEE Directiva 75/440/CEE (Águas Doces de Superfície destinadas à Produção de Água para Consumo Humano) Estabelece as normas de qualidade a que devem satisfazer as águas doces de superfície, em função das categorias de tratamento para potabilização. Quando as normas de qualidade não forem satisfeitas, os Estados-membros têm de implementar programas de acção para melhorar a qualidade das águas. Directiva 79/869/CEE (Métodos de Medição e de Amostragem) Estabelece os métodos de medição e de amostragem das águas abrangidas pela Directiva 75/440/CEE Henriques 11 Directiva 76/160/CEE alterada pela Directiva 2006/7/CE (Águas Balneares) A Directiva especifica as normas de qualidade a que devem obedecer as águas balneares em termos dos parâmetros físicos, químicos e microbiológicos, bem como os respectivos valores paramétricos. Estabelece a obrigatoriedade de os Estados-membros tomarem todas as medidas necessárias para assegurar o cumprimento das normas de qualidade da água definidas. A Comissão Europeia publica um relatório anual sobre a qualidade das águas balneares na Comunidade Esta Directiva esta a ser objecto de revisão. Henriques 12 Henriques 6

7 Directiva 76/464/CEE Além do controlo dessas dezoito substâncias, os Estados-membros estão obrigados a controlar também a poluição causada por outras substâncias perigosas que não foram seleccionadas a nível Comunitário, mas cujas emissões em certas águas são significativas. O controlo dessas substâncias é realizado por aplicação de programas de redução da poluição, designadamente através do licenciamento ou autorização das descargas e do controlo dessas substâncias no ambiente aquático, através da fixação de normas de qualidade da água. Henriques 13 Decisão 77/795/CEE (Procedimento Comum de Troca de Informação) Estabelece um procedimento comum para a troca de informação sobre a qualidade das águas doces da União Europeia. Define a rede de estações de monitorização e o regime de monitorização de diversos parâmetros. A informação produzida pelos Estados-membros é disponibilizada pela Comissão Europeia e publicada em relatórios trienais. Henriques 14 Henriques 7

8 Directiva 78/659/CEE (Águas Piscícolas) Visa a protecção das águas doces identificadas pelos Estados-membros como águas piscícolas, através do estabelecimento de normas de qualidade para as águas salmonícolas (que suportam ou podem suportar a vida de peixes de espécies como o salmão (Salmo salar) e a truta (Salmo trutta)) e para as águas ciprinícolas (que suportam a vida de peixes de espécies como o lúcio (Esox lucius), a perca (Perca fluvatilis) e a enguia (Anguilla anguilla)). À semelhança da Directiva 75/440/CEE, quando as normas de qualidade não forem satisfeitas os Estadosmembros têm de implementar programas de acção para melhorar a qualidade das águas. São fixadas também exigências quanto à monitorização e frequência e condições de amostragem. Henriques 15 Directiva 79/923/CEE (Águas Conquícolas) Visa a protecção das águas costeiras e salobras identificadas pelos Estados-membros como águas conquícolas (que suportam a vida de bivalves e moluscos gastrópodes), através do estabelecimento de normas de qualidade para das águas. À semelhança do estabelecido nas Directivas 75/440/CEE e 78/659/CEE, quando as normas de qualidade não forem satisfeitas, os Estadosmembros têm de implementar programas de acção para melhorar a qualidade das águas. São fixados também critérios para a monitorização, designadamente relativos à frequência e condições de amostragem. Henriques 16 Henriques 8

9 Directiva 80/68/CE (Águas Subterrâneas) Visa controlar as descargas directas e indirectas de certas substâncias nas águas subterrâneas, através do estabelecimento da proibição ou da obrigatoriedade de licenciamento ou autorização prévia das descargas directas bem como da deposição de resíduos que contenham essas substâncias. Para determinadas substâncias ou grupos de substâncias identificadas numa Lista I são proibidas as descargas directas nas águas subterrâneas. Para outras substâncias, identificadas numa Lista II, é obrigatória a autorização prévia ou o licenciamento das descargas, mediante a investigação dos respectivos efeitos. A Directiva estabelece também a obrigação de os Estadosmembros monitorizarem o cumprimento das autorizações prévias e das licenças, bem como dos efeitos das descargas. Henriques 17 Directiva 91/676/CEE (Nitratos de Origem Agrícola) Estabelece a obrigação de reduzir e prevenir a poluição provocada por nitratos provenientes das actividades agrícolas (i.e. fertilizantes químicos e excreta de pecuária) para salvaguardar as origens de água para a produção de água potável e para proteger as águas interiores e as águas marinhas da eutrofização. Os Estados-membros estabelecem, pelo menos, um código de boas práticas agrícolas a nível nacional, contendo as medidas destinadas a controlar a poluição provocada por nitratos. Essas medidas são divulgadas em todo o território dos Estados-membros, mas não têm caracter obrigatório. Henriques 18 Henriques 9

10 Directiva 80/778/CEE (rev 98/83/CE) (Águas para Consumo Humano) Visa salvaguardar a saúde humana através da fixação de normas de qualidade da água destinada ao consumo humano. Estabelece a obrigação de monitorizar a qualidade da água para consumo humano e adoptar as medidas requeridas para assegurar o cumprimento das normas de qualidade da água. Especifica os parâmetros e os valores paramétricos que têm de ser observados, as condições e a frequência das análises das águas e os métodos analíticos de referência que têm de ser adoptados. Obriga a apresentação de relatórios trienais. Henriques 19 Outras Directivas Directivas relativas a produtos e preparações químicas em particular as Directivas 91/414/CEE (Pesticidas) e 98/8/CE (Biocidas), Directiva 96/82/CEE (Seveso II), relativa ao controlo dos acidentes graves envolvendo substâncias perigosas, Directivas relativas à Conservação da Natureza Directiva 79/409/CEE, relativa às aves selvagens e Directiva 92/43/CEE, relativa aos habitats naturais, Directiva 85/337/CEE, alterada pela Directiva 97/11/CE, relativa à avaliação de impactes ambientais. 2003/4/CE - acesso do público às informações sobre ambiente 2003/35/CE - participação do público nos procedimentos ambientais 2004/35/CE - responsabilidade ambiental Henriques 20 Henriques 10

11 DIRECTIVA-QUADRO DA ÁGUA NOVOS PARADIGMAS E DESAFIOS PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DAS ÁGUAS Henriques ASPECTOS PRINCIPAIS A aplicação do princípio geral de que todas as águas da Comunidade constituem um património natural de grande valor que tem de ser objecto de um elevado nível de protecção, independentemente dos usos actuais ou potenciais dessas mesmas águas. Esse elevado nível de protecção é materializado pela aplicação dos princípios da não deterioração e da melhoria do estado de qualidade das águas, utilizando como conceito instrumental, para as águas de superfície, a estrutura e o funcionamento dos ecossistemas aquáticos, integrando as componentes hidromorfológicas, físico-químicas e bióticas. Henriques 22 Henriques 11

12 ASPECTOS PRINCIPAIS Para as águas subterrâneas, a aplicação generalizada do princípio da prevenção e controlo da introdução de poluentes resultantes das actividades humanas, em particular das que envolvem o uso e a transformação do solo. A progressiva redução das descargas, emissões e perdas de substâncias perigosas para a saúde humana e para os ecossistemas aquáticos, e a eliminação das descargas, emissões e perdas das substâncias perigosas seleccionadas prioritariamente em função do risco respectivo, contribuindo para satisfazer as obrigações assumidas no quadro dos acordos internacionais a protecção do Atlântico Nordeste (OSPAR), do Báltico (Helsínquia) e do Henriques 23 Mediterrâneo (Barcelona). ASPECTOS PRINCIPAIS A gestão integrada de todas as águas interiores, de superfície e subterrâneas, estuarinas e costeiras, com base nas unidades naturais que as bacias hidrográficas constituem, independentemente das fronteiras administrativas e políticas. A progressiva implementação de uma política de preços da água, por forma a assegurar a eficiência e a sustentabilidade dos usos da água e a protecção dos recursos hídricos. Henriques 24 Henriques 12

13 FINALIDADES (Artº 1º) Águas de superfície interiores, de transição e costeiras e águas subterrâneas: prevenir a deterioração e proteger e melhorar o estado dos ecossistemas aquáticos e dos ecossistemas terrestres e zonas húmidas deles directamente dependentes; promover o uso sustentável da água com base na protecção a longo prazo dos recursos; proteger e melhorar o ambiente aquático através de medidas específicas para reduzir as descargas, emissões e perdas de substâncias prioritárias e para a cessação ou eliminação progressiva das descargas, emissões e perdas das substâncias perigosas prioritárias; reduzir progressivamente a poluição das águas subterrâneas e prevenir a respectiva poluição; contribuir para mitigar os efeitos das cheias e das secas. Henriques 25 FINALIDADES (Artº 1º) e, desta forma, contribuir para: o aprovisionamento de água superficial e subterrânea de boa qualidade na quantidade necessária para os usos sustentáveis, equilibrados e equitativos; uma redução significativa da poluição das águas subterrâneas; a protecção das águas territoriais e marinhas; alcançar os objectivos dos acordos internacionais relevantes, incluindo os que visam a prevenção e a eliminação da poluição do ambiente marinho. Henriques 26 Henriques 13

14 PROCESSO DE CO-DECISÃO 1ª LEITURA PARLAMENTO EUROPEU Março 1999 PROPOSTA DA COMISSÃO Fevereiro 1997 TRATADO DE AMSTERDÃO (1 de Maio de 1999) Artº 251 POSIÇÃO COMUM CONSELHO Outubro ª LEITURA PARLAMENTO EUROPEU 16 Fevereiro 2000 POSIÇÃO COMUM CONSELHO 27 Abril meses 3 meses semanas CONCILIAÇÃO 28 Junho semanas APROVAÇÃO PARLAMENTO EUROPEU APROVAÇÃO CONSELHO semanas Henriques ADOPÇÃO (JO L327 de 22 de Dezembro de ESTRUTURA DA DIRECTIVA Finalidades Artigo 1º Análises de Regiões Hidrográficas Artigo 5º Registo de Áreas de Protecção Artigo 6º Monitorização Artigo 6º Águas para Captação de Água Potável Artigo 7º Estratégia contra a poluição Artigo 16º Objectivos Artigo 4º Programas de Medidas Artigo 11º Abordagem Combinada Artigo 10º Águas Subterrâneas Artigo 17º Aspectos Administrativos Artigo 3º Planos de Gestão de Bacias Hidrográficas Artigo 13º Relatórios Artigo 15º Participação do Público Artigo 14º Henriques Preços da Água Artigo 8º 28 Henriques 14

15 Integração na DQA Controlo na fonte 76/464/CEE - substâncias perigosas, e respectivas Directivas-filhas 91/271/CEE - águas residuais urbanas 96/61/CE - prevenção e controlo integrados da poluição (IPPC) Directivas a ser revogadas e integradas na Directiva-Quadro da Água Controlo no meio 75/440/CEE - águas superficiais para produção de água potável 76/464/CEE - substâncias perigosas, e respectivas Directivas-filhas( a ) 78/659/CEE - águas piscícolas 79/869/CEE - amostragem e análises das águas superficiais 79/923/CEE - águas conquícolas 80/68/CEE - águas subterrâneas 76/160/CEE - águas balneares 91/676/CEE - nitratos de origem agrícola 98/83/CEE água destinada a consumo humano ( a ) As Directivas-filhas da Directiva 76/464/CEE mantêm-se. DIRECTIVA-QUADRO DA ÁGUA Outra Legislação relacionada 79/409/CEE - aves selvagens 86/278/CEE - lamas das ETARs 91/414/CEE - pesticidas 92/43/CEE - habitats naturais 96/61/CE - prevenção e controlo integrados da poluição (IPPC) Henriques 96/82/CEE - acidentes graves (Seveso) 97/11/CE - avaliação de impactes ambientais 98/8/CE biocidas 29 ESTRUTURA DA DIRECTIVA Finalidades Artigo 1º Análises de Regiões Hidrográficas Artigo 5º Registo de Áreas de Protecção Artigo 6º Monitorização Artigo 6º Águas para Captação de Água Potável Artigo 7º Estratégia contra a poluição Artigo 16º Objectivos Artigo 4º Programas de Medidas Artigo 11º Abordagem Combinada Artigo 10º Águas Subterrâneas Artigo 17º Aspectos Administrativos Artigo 3º Planos de Gestão de Bacias Hidrográficas Artigo 13º Relatórios Artigo 15º Participação do Público Artigo 14º Henriques Preços da Água Artigo 8º 30 Henriques 15

16 OBJECTIVOS (Artº 4º) Águas de superfície: prevenir a deterioração do estado de todas as águas; proteger, melhorar e restaurar todas as águas para alcançar um bom estado, no prazo de 15 anos; proteger, melhorar e restaurar todos os meios hídricos artificiais e fortemente modificados para alcançar um bom potencial ecológico e um bom estado químico, no prazo de 15 anos; reduzir progressivamente a poluição causada por substâncias prioritárias e cessar ou eliminar progressivamente as descargas, emissões e fugas de substâncias perigosas prioritárias. Henriques 31 OBJECTIVOS (Artº 4º) Elementos de qualidade utilizados na definição do estado ecológico. RIOS LAGOS ÁGUAS DE TRANSIÇÃO ELEMENTOS DE QUALIDADE BIOLÓGICOS ÁGUAS COS TEIRAS Flora aquática Flora aquática Flora aquática Flora aquática Invertebrados bentónicos Invertebrados bentónicos Invertebrados bentónicos Invertebrados bentónicos Peixes Peixes Peixes - ELEMENTOS DE QUALIDADE HIDROMORFOLÓGICOS Regime hidrológico Regime hidrológico Regime de marés Regime de marés Condições morfológicas Condições morfológicas Condições morfológicas Condições morfológicas Continuidade do rio ELEMENTOS DE QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICOS Condições gerais Condições gerais Condições gerais Condições gerais Poluentes específicos Poluentes específicos Poluentes específicos Poluentes específicos Henriques 32 Henriques 16

17 OBJECTIVOS (Artº 4º) Elementos de qualidade e parâmetros da classificação do estado ecológico. ELEMENTO DE QUALIDA DE CATEGORIA DE MASSA DE ÁGUA BIOLÓGICA RIOS LA GOS ÁGUAS DE TRANSIÇÃO ÁGUAS COSTEIRAS Fitoplâncton Abundância x x x x Biomassa n.a. x x x Composição taxonómica x x x x Frequência e intensidade de blooms de algas x x x x Macrófitos e fitobentos Composição taxonómica x x n.a. n.a. Abundância x x n.a. n.a. Macroalgas e angiospérmicas Composição taxonómica n.a. n.a. x x Abundância n.a. n.a. x x Cobertura de macroalgas n.a. n.a. x x Presença de espécies sensíveis n.a. n.a. n.a. x Henriques 33 OBJECTIVOS (Artº 4º) Elementos de qualidade e parâmetros da classificação do estado ecológico. ELEMENTO DE QUALIDADE CATEGORIA DE MASSA DE Á GUA BIOLÓGICA RIOS LAGOS ÁGUAS DE TRANSIÇÃO ÁGUAS COSTEIRAS Invertebrados bentónicos Co mposição taxonó mica x x x x Abundância x x x x Razão espécies sensíveis/tolerantes x x n.a. n.a. Nível de diversidade x x x x Presença de espécies sensíveis n.a. n.a. x x Estrutura etária x n.a. n.a. n.a. n.a. - não aplicável Henriques 34 Peixes Co mposição taxonó mica x x x n.a. Abundância x x x n.a. Presença de espécies sensíveis x x n.a. n.a. Henriques 17

18 OBJECTIVOS (Artº 4º) Elementos de qualidade e parâmetros da classificação do estado ecológico. ELEMENTO DE QUALIDA DE CATEGORIA DE MASSA DE ÁGUA HIDROMORFOLÓGICA RIOS LA GOS ÁGUAS DE TRANSIÇÃO ÁGUAS COSTEIRAS Regime hidrológico Caudais x x n.a. n.a. Condições de escoamento x x n.a. n.a. Nível n.a. x n.a. n.a. Tempo de residência n.a. x n.a. n.a. Ligações às águas subterrâneas x x n.a. n.a. Direcção/velocidade das correntes dominantes Regime de marés n.a. n.a. n.a. x Fluxo de água doce n.a. n.a. x x Exposição às vagas n.a. n.a. x x n.a. - não aplicável Henriques 35 OBJECTIVOS (Artº 4º) Elementos de qualidade e parâmetros da classificação do estado ecológico. ELEMENTO DE QUALIDA DE CATEGORIA DE MASSA DE ÁGUA FÍSICO-QUÍMICA RIOS LA GOS ÁGUAS DE TRANSIÇÃO ÁGUAS COSTEIRAS Condições morfológicas Profundidade/variação da profundidade x x x x Largura do leito x n.a. n.a. n.a. Velocidade de escoamento x n.a. n.a. n.a. Estrutura e substrato do leito x x x x Estrutura/Estado de conservação da zona ripária x n.a. n.a. n.a. Estrutura/ Estado das margens n.a. x n.a. n.a. Estrutura/ Estado das zonas intermariais n.a. n.a. x x n.a. - não aplicável Henriques 36 Henriques 18

19 OBJECTIVOS (Artº 4º) Elementos de qualidade e parâmetros da classificação do estado ecológico ELEMENTO DE QUALIDA DE CATEGORIA DE MASSA DE ÁGUA FÍSICO-QUÍMICA RIOS LA GOS ÁGUAS DE TRANSIÇÃO ÁGUAS COSTEIRAS Temperatura x x x x Balanço de oxigénio x x x x ph x x n.a. n.a. Salinidade x x x x Capacidade de neutralização de ácidos x x n.a. n.a. Teor em nutrientes x x x x Transparência n.a. x x x Poluentes sintéticos x x x x Poluentes não sintéticos x x x x n.a. - não aplicável Henriques 37 OBJECTIVOS (Artº 4º) Definição geral das classificações do estado ecológico. Estado ecológico Efeitos da actividade humana ( a ) Definição geral Excelente mínimos Elementos de qualidade biológica específicos do tipo de massa de água correspondem aos valores em condições não perturbadas Bom ligeiros Elementos de qualidade biológica específicos do tipo de massa de água diferem ligeiramente dos valores em condições não perturbadas Razoável fortes Elementos de qualidade biológica específicos do tipo de massa de água diferem moderadamente dos valores em condições não perturbadas Medíocre graves Elementos de qualidade biológica específicos do tipo de massa de água diferem consideravelmente dos valores em condições não perturbadas Mau muito graves Elementos de qualidade biológica específicos do tipo de massa de água diferem muito consideravelmente dos valores em condições não perturbadas ( a ) Efeitos provocados nos elementos de qualidade biológica, hidromorfológica e físico-química (adaptado de Nixon et al., 1996) Henriques 38 Henriques 19

20 OBJECTIVOS (Artº 4º) Águas subterrâneas: prevenir ou limitar a introdução de poluentes e prevenir a deterioração do estado de todas as águas subterrâneas; proteger, melhorar e restaurar todas as águas subterrâneas e garantir o equilíbrio entre a captação e a recarga das águas subterrâneas para alcançar um bom estado, no prazo de 15 anos; inverter qualquer tendência significativa persistente de aumento da concentração de qualquer poluente resultante do impacte da actividade humana, para reduzir progressivamente a poluição das águas subterrâneas. Henriques 39 OBJECTIVOS (Artº 4º) Áreas de protecção: cumprimento de todas as normas e objectivos, no prazo de 15 anos. águas para a captação de água para consumo humano; águas para a protecção de espécies aquáticas com interesse económico; águas para recreio, incluindo as águas balneares; zonas vulneráveis da Directiva 91/676/CEE; áreas sensíveis da Directiva 91/271/CEE; áreas para a protecção de habitats e de espécies, incluindo os sítios designados da Rede Natura Henriques 40 Henriques 20

21 OBJECTIVOS (Artº 4º) Meios hídricos artificiais e fortemente modificados: As modificações das características hidromorfológicas dos meios hídricos teria um efeito negativo adverso sobre: o ambiente, em geral; a navegação, incluindo as infra-estruturas portuárias, e o recreio; as finalidades para as quais a água é armazenada, designadamente o abastecimento doméstico, a produção de energia e a rega; a regularização fluvial, protecção contra cheias e drenagem; outras actividades de desenvolvimento sustentável. As finalidades não podem ser alcançadas por uma melhor alternativa ambiental, por razões de viabilidade técnica ou de custos desproporcionados. Henriques 41 DERROGAÇÕES DOS OBJECTIVOS Extensão dos prazos (2 6 anos); Objectivos menos exigentes; Deterioração temporária (cheias, secas, acidentes); Novas alterações das características físicas ou novas actividades de desenvolvimento sustentável. Henriques 42 Henriques 21

22 DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA HIDROGRÁFICA «Bacia hidrográfica»: a área terrestre a partir da qual todas as águas fluem, através de uma sequência de ribeiros, rios e eventualmente lagos para o mar, desembocando numa única foz, estuário ou delta. (Artigo 2º, 13) «Região hidrográfica»: a área de terra e de mar constituída por uma ou mais bacias hidrográficas vizinhas e pelas águas subterrâneas e costeiras que lhes estão associadas, definida nos termos do nº 1 do artigo 3º como a principal unidade para a gestão das bacias hidrográficas. (Artigo 2º, 15) «Águas de superfície»: as águas interiores, com excepção das águas subterrâneas, das águas de transição e das águas costeiras, excepto no que se refere ao estado químico; este estado aplica-se também às águas territoriais. (Artigo 2º, 1) «Águas subterrâneas»: todas as águas que se encontram abaixo da superfície do solo na zona de saturação e em contacto directo com o solo ou com o subsolo. (Artigo 2º, 2) Henriques 43 DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA HIDROGRÁFICA «Aquífero»: uma ou mais camadas subterrâneas de rocha ou outros estratos geológicos suficientemente porosos e permeáveis para permitirem um fluxo significativo de águas subterrâneas ou a captação de quantidades significativas de águas subterrâneas. (Artigo 2º, 11). «Águas de transição»: massas de águas de superfície na proximidade da foz dos rios, que têm um carácter parcialmente salgado em resultado da proximidade de águas costeiras, mas que são significativamente influenciadas por cursos de água doce. (Artigo 2º, 6) «Águas costeiras»: as águas de superfície que se encontram entre terra e uma linha cujos pontos se encontram a uma distância de uma milha náutica, na direcção do mar, a partir do ponto mais próximo da linha de base a de delimitação das águas territoriais, estendendo-se, quando aplicável, até ao limite exterior das águas de transição. (Artigo 2º, 7) Henriques 44 Henriques 22

23 DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA HIDROGRÁFICA «Massa de águas de superfície»: uma massa distinta e significativa de águas de superfície, como por exemplo um lago, uma albufeira, um ribeiro, rio ou canal, um troço de ribeiro, rio ou canal, águas de transição ou uma faixa de águas costeiras. (Artigo 2º, 7) «Massa de águas subterrâneas»: um meio de águas subterrâneas delimitado que faz parte de um ou mais aquíferos. (Artigo 2º, 12) Henriques 45 DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA HIDROGRÁFICA Artigo 3º (1): Os Estados-Membros identificarão as bacias hidrográficas que se encontram no seu território e, para efeitos da presente directiva, incluirão cada uma delas numa região hidrográfica. As bacias hidrográficas de pequena dimensão podem ser combinadas com bacias de maior dimensão ou, quando aplicável, associadas a outras bacias de pequena dimensão para formar uma única região hidrográfica. Nos casos em que uma massa de águas subterrâneas não corresponda rigorosamente a uma determinada bacia hidrográfica, essas águas subterrâneas serão identificadas e incluídas na região hidrográfica mais próxima ou mais indicada. As águas costeiras serão identificadas e incluídas na região ou regiões hidrográficas mais próximas ou mais indicadas. Henriques 46 Henriques 23

24 DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA HIDROGRÁFICA Artigo 3º (3): Os Estados-Membros garantirão que uma bacia hidrográfica que abranja o território de mais de um Estado-Membro seja incluída numa região hidrográfica internacional. A pedido dos Estados- Membros interessados, a Comissão actuará para facilitar essa inclusão numa região hidrográfica internacional. Henriques 47 DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA HIDROGRÁFICA Henriques 48 Henriques 24

25 DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA HIDROGRÁFICA Henriques 49 DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA HIDROGRÁFICA Henriques 50 Henriques 25

26 DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA HIDROGRÁFICA Henriques 51 DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA HIDROGRÁFICA Henriques 52 Henriques 26

27 DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA «Massa de águas de superfície»: uma massa distinta e significativa de águas de superfície, como por exemplo um lago, uma albufeira, um ribeiro, rio ou canal, um troço de ribeiro, rio ou canal, águas de transição ou uma faixa de águas costeiras. (Artigo 2º, 7) As massas de água são definidas por características geográficas e hidromorfológicas homogéneas. Uma massa de água não deve conter elementos que se sobreponham a outras massas de água nem conter elementos não contíguos. Uma massa de água de superfície deve ser de uma única categoria: rio, lago, água de transição ou água costeira. Henriques 53 DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA Henriques 54 Henriques 27

28 DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA Henriques 55 DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA Henriques 56 Henriques 28

29 DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA Henriques 57 DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA Henriques 58 Henriques 29

30 DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA Henriques 59 DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA Henriques 60 Henriques 30

31 DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA Henriques 61 DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA Henriques 62 Henriques 31

32 DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA Henriques 63 DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA Henriques 64 Henriques 32

33 DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA Henriques 65 DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA «Massa de água artificial»: uma massa de água criada pela actividade humana. «Massa de água fortemente modificada»: uma massa de água que, em resultado de alterações físicas derivadas da actividade humana, adquiriu um carácter substancialmente diferente, e que é designada pelo Estado-Membro nos termos do anexo II. Henriques 66 Henriques 33

34 DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA Os Estados-Membros poderão designar como artificial ou fortemente modificada uma massa de águas de superfície, quando: a) A introdução de alterações nas características hidromorfológicas dessa massa que seria necessária para atingir um bom estado ecológico se revestiria de efeitos adversos significativos sobre: i) o ambiente em geral, ii) a navegação, incluindo os equipamentos portuários, ou as actividades de recreio, iii) actividades para as quais a água seja armazenada, como o abastecimento de água potável, produção de energia ou irrigação, iv) a regulação da água, protecção contra cheias, drenagem dos solos, ou v) outras actividades igualmente importantes para o Henriques desenvolvimento humano sustentável; 67 DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA b) Os objectivos benéficos prosseguidos pelas características artificiais ou modificadas da massa de água não possam, por motivos de exequibilidade técnica ou de custos desproporcionados, ser razoavelmente atingidos por outros meios que representem uma melhor opção ambiental. Essa designação e os seus fundamentos serão especificamente mencionados nos planos de gestão de bacia hidrográfica exigidos nos termos do artigo 13.o e revistos de seis em seis anos. Henriques 68 Henriques 34

35 DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA Henriques 69 DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA Definição de massas de água de superfície: Categoria Tipo Características geográficas ou hidromorfológicas. Pressões das actividades humanas. Áreas protegidas Henriques 70 Henriques 35

36 DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA Henriques 71 DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA Henriques 72 Henriques 36

37 CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA i) Para cada tipo de massa de águas de superfície serão estabelecidas condições hidromorfológicas e físico-químicas específicas que representem os valores dos elementos de qualidade hidromorfológica e físico-química especificados para esse tipo de massa de águas de superfície num estado ecológico excelente. As condições biológicas de referência específicas do tipo serão estabelecidas com base nos valores dos elementos de qualidade biológica especificados para o tipo de massa de águas de superfície em causa num estado ecológico excelente. Henriques 73 OBJECTIVOS (Artº 4º) Elementos de qualidade utilizados na definição do estado ecológico. RIOS LAGOS ÁGUAS DE TRANSIÇÃO ELEMENTOS DE QUALIDADE BIOLÓGICOS ÁGUAS COS TEIRAS Flora aquática Flora aquática Flora aquática Flora aquática Invertebrados bentónicos Invertebrados bentónicos Invertebrados bentónicos Invertebrados bentónicos Peixes Peixes Peixes - ELEMENTOS DE QUALIDADE HIDROMORFOLÓGICOS Regime hidrológico Regime hidrológico Regime de marés Regime de marés Condições morfológicas Condições morfológicas Condições morfológicas Condições morfológicas Continuidade do rio ELEMENTOS DE QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICOS Condições gerais Condições gerais Condições gerais Condições gerais Poluentes específicos Poluentes específicos Poluentes específicos Poluentes específicos Henriques 74 Henriques 37

38 OBJECTIVOS (Artº 4º) Elementos de qualidade e parâmetros da classificação do estado ecológico. ELEMENTO DE QUALIDA DE CATEGORIA DE MASSA DE ÁGUA BIOLÓGICA RIOS LA GOS ÁGUAS DE TRANSIÇÃO ÁGUAS COSTEIRAS Fitoplâncton Abundância x x x x Biomassa n.a. x x x Composição taxonómica x x x x Frequência e intensidade de blooms de algas x x x x Macrófitos e fitobentos Composição taxonómica x x n.a. n.a. Abundância x x n.a. n.a. Macroalgas e angiospérmicas Composição taxonómica n.a. n.a. x x Abundância n.a. n.a. x x Cobertura de macroalgas n.a. n.a. x x Presença de espécies sensíveis n.a. n.a. n.a. x Henriques 75 OBJECTIVOS (Artº 4º) Elementos de qualidade e parâmetros da classificação do estado ecológico. ELEMENTO DE QUALIDADE CATEGORIA DE MASSA DE Á GUA BIOLÓGICA RIOS LAGOS ÁGUAS DE TRANSIÇÃO ÁGUAS COSTEIRAS Invertebrados bentónicos Co mposição taxonó mica x x x x Abundância x x x x Razão espécies sensíveis/tolerantes x x n.a. n.a. Nível de diversidade x x x x Presença de espécies sensíveis n.a. n.a. x x Estrutura etária x n.a. n.a. n.a. n.a. - não aplicável Henriques 76 Peixes Co mposição taxonó mica x x x n.a. Abundância x x x n.a. Presença de espécies sensíveis x x n.a. n.a. Henriques 38

39 OBJECTIVOS (Artº 4º) Elementos de qualidade e parâmetros da classificação do estado ecológico. ELEMENTO DE QUALIDA DE CATEGORIA DE MASSA DE ÁGUA HIDROMORFOLÓGICA RIOS LA GOS ÁGUAS DE TRANSIÇÃO ÁGUAS COSTEIRAS Regime hidrológico Caudais x x n.a. n.a. Condições de escoamento x x n.a. n.a. Nível n.a. x n.a. n.a. Tempo de residência n.a. x n.a. n.a. Ligações às águas subterrâneas x x n.a. n.a. Direcção/velocidade das correntes dominantes Regime de marés n.a. n.a. n.a. x Fluxo de água doce n.a. n.a. x x Exposição às vagas n.a. n.a. x x n.a. - não aplicável Henriques 77 OBJECTIVOS (Artº 4º) Elementos de qualidade e parâmetros da classificação do estado ecológico. ELEMENTO DE QUALIDA DE CATEGORIA DE MASSA DE ÁGUA FÍSICO-QUÍMICA RIOS LA GOS ÁGUAS DE TRANSIÇÃO ÁGUAS COSTEIRAS Condições morfológicas Profundidade/variação da profundidade x x x x Largura do leito x n.a. n.a. n.a. Velocidade de escoamento x n.a. n.a. n.a. Estrutura e substrato do leito x x x x Estrutura/Estado de conservação da zona ripária x n.a. n.a. n.a. Estrutura/ Estado das margens n.a. x n.a. n.a. Estrutura/ Estado das zonas intermariais n.a. n.a. x x n.a. - não aplicável Henriques 78 Henriques 39

40 OBJECTIVOS (Artº 4º) Elementos de qualidade e parâmetros da classificação do estado ecológico ELEMENTO DE QUALIDA DE CATEGORIA DE MASSA DE ÁGUA FÍSICO-QUÍMICA RIOS LA GOS ÁGUAS DE TRANSIÇÃO ÁGUAS COSTEIRAS Temperatura x x x x Balanço de oxigénio x x x x ph x x n.a. n.a. Salinidade x x x x Capacidade de neutralização de ácidos x x n.a. n.a. Teor em nutrientes x x x x Transparência n.a. x x x Poluentes sintéticos x x x x Poluentes não sintéticos x x x x n.a. - não aplicável Henriques 79 OBJECTIVOS (Artº 4º) Definição geral das classificações do estado ecológico. Estado ecológico Efeitos da actividade humana ( a ) Definição geral Excelente mínimos Elementos de qualidade biológica específicos do tipo de massa de água correspondem aos valores em condições não perturbadas Bom ligeiros Elementos de qualidade biológica específicos do tipo de massa de água diferem ligeiramente dos valores em condições não perturbadas Razoável fortes Elementos de qualidade biológica específicos do tipo de massa de água diferem moderadamente dos valores em condições não perturbadas Medíocre graves Elementos de qualidade biológica específicos do tipo de massa de água diferem consideravelmente dos valores em condições não perturbadas Mau muito graves Elementos de qualidade biológica específicos do tipo de massa de água diferem muito consideravelmente dos valores em condições não perturbadas ( a ) Efeitos provocados nos elementos de qualidade biológica, hidromorfológica e físico-química (adaptado de Nixon et al., 1996) Henriques 80 Henriques 40

41 CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA ii) Ao aplicar o procedimento previsto a massas de água artificiais ou fortemente modificadas, as referências ao estado ecológico excelente serão entendidas como referências ao máximo potencial ecológico. Os valores do máximo potencial ecológico de uma massa de água serão revistos de seis em seis anos. Henriques 81 CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA iii) As condições específicas do tipo podem ter como base as condições no terreno, ser baseadas numa modelização ou ser derivadas utilizando uma combinação destes métodos. Sempre que não seja possível utilizar estes métodos, os Estados-Membros poderão recorrer ao parecer de peritos para estabelecer essas condições. Ao definir o estado ecológico excelente em relação às concentrações de poluentes sintéticos específicos, os limites de detecção a fixar são os que puderem ser alcançados de acordo com as técnicas disponíveis no momento do estabelecimento das condições específicas do tipo. Henriques 82 Henriques 41

42 CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA iv) No que se refere às condições biológicas de referência específicas com base nas condições no terreno, os Estados-Membros deverão desenvolver uma rede de referência para cada tipo de massa de águas de superfície. A rede conterá um número suficiente de sítios de estatuto excelente, de forma a facultar um nível de confiança suficiente quanto aos valores relativos às condições de referência, dada a variabilidade dos valores dos elementos de qualidade correspondentes ao estado ecológico excelente para esse tipo de massa de águas de superfície e a multiplicidade das técnicas de modelização aplicáveis ao abrigo da alínea v). Henriques 83 CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA v) As condições biológicas de referência específicas do tipo baseadas na modelização podem ser derivadas utilizando modelos preditivos ou métodos retrospectivos. Estes métodos farão uso de dados históricos, paleológicos e de quaisquer outros disponíveis e deverão facultar um nível de confiança suficiente quanto aos valores relativos às condições de referência, de forma a garantir que as condições assim derivadas sejam coerentes e válidas para cada um dos tipos de massa de águas de superfície. Henriques 84 Henriques 42

43 ANÁLISES DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS Análises a realizar até 2004 (Artigo 5º): caracterização das bacias hidrográficas, visando a definição das diferentes categorias e tipos de massas de água, incluindo a designação das massas de água artificiais e fortemente modificadas, e do estabelecimento das condições de referência para os vários tipos de massas de águas identificadas; Henriques 85 ANÁLISES DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS caracterização das pressões humanas sobre as águas de superfície e subterrâneas, designadamente: estimativas das captações e das retenções de água; estimativas da poluição tópica e difusa, em particular da poluição susceptível de afectar a qualidade das origens de água destinadas à produção de água para consumo humano, das águas balneares, das águas piscícolas e conquícolas; e a análise de outras influências antrópicas sobre as águas; Henriques 86 Henriques 43

44 ANÁLISES DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS Identificação das pressões Os Estados-Membros recolherão e manterão informações sobre o tipo e a magnitude das pressões antropogénicas significativas a que as massas de águas de superfície de cada região hidrográfica podem estar sujeitas, em especial: Identificação e avaliação dos casos significativos de poluição proveniente de fontes tópicas, causada em especial por substâncias constantes do anexo VIII provenientes de instalações e actividades urbanas, industriais, agrícolas e outras, com base, nomeadamente, em informações recolhidas nos termos: i) da Directiva 91/271/CEE (águas residuais urbanas), ii) da Directiva 96/61/CE (IPPC), e para efeitos do plano inicial de gestão de bacia hidrográfica: iii) da Directiva 76/464/CEE, e iv) das Directivas 75/440/CEE, 76/160/CEE, 78/659/CEE e 79/923/CEE; Henriques 87 ANÁLISES DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS Identificação e avaliação dos casos significativos de poluição proveniente de fontes difusas, causada em especial por substâncias constantes do anexo VIII provenientes de instalações e actividades urbanas, industriais, agrícolas e outras, com base, nomeadamente, em informações recolhidas nos termos: i) da Directiva 91/676/CEE (nitratos), ii) da Directiva 91/414/CEE (pesticidas), iii) da Directiva 98/8/CE (biocidas), e para efeitos do plano inicial de gestão de bacia hidrográfica: iv) das Directivas 75/440/CEE, 76/160/CEE, 76/464/CEE, 78/659/CEE e 79/923/CEE. Identificação e avaliação das captações de água significativas destinadas a utilizações urbanas, industriais, agrícolas e outras, incluindo variações sazonais e procura anual total, e das perdas de água nos sistemas de distribuição; Henriques 88 Henriques 44

45 ANÁLISES DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS Identificação e avaliação do impacto dos casos significativos de regulação dos cursos de água, incluindo transferências e desvios de água, sobre as características gerais de escoamento e os balanços hídricos; Identificação das alterações morfológicas significativas das massas de água; Identificação e avaliação de outros impactos antropogénicos significativos sobre o estado das águas de superfície; e Avaliação dos padrões de utilização dos solos, incluindo identificação das principais zonas urbanas, industriais e agrícolas, e, quando pertinente, das zonas de pesca e florestas. Henriques 89 ANÁLISES DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS Avaliação do impacto Os Estados-Membros efectuarão uma avaliação da susceptibilidade do estado das massas de águas de superfície às pressões atrás indicadas. Os Estados-Membros utilizarão a informação recolhida como atrás indicado e qualquer outra informação pertinente, incluindo os dados ambientais existentes em resultado das acções de vigilância, para efectuar uma avaliação das probabilidades de que as massas de águas de superfície da região hidrográfica não cumpram os objectivos de qualidade ambiental estabelecidos para essas massas no artigo 4º. Os Estados-Membros poderão utilizar técnicas de modelização para efectuar essa avaliação. No que se refere às massas identificadas como susceptíveis de não cumprir os objectivos de qualidade ambiental, será feita uma caracterização mais aprofundada, se necessário, para optimizar a concepção dos programas de monitorização requeridos no artigo 8º. e dos programas de medidas requeridos no artigo 11º. Henriques 90 Henriques 45

46 ANÁLISES DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS análise económica das utilizações da água, designadamente: estimativa dos volumes, preços e custos associados aos serviços da água, incluindo a estimativa dos investimentos relevantes, e estimativa das combinações de medidas com melhor relação de custo/eficácia para alcançar os objectivos ambientais estabelecidos. caracterização dos sistemas de monitorização das águas. Henriques 91 PLANOS DE GESTÃO DE REGIÕES DE BH Planos de Gestão de Região Hidrográfica entram em vigor em 2009 (Artigo 13): sumário da informação relativa: às características da bacia hidrográfica e das diferentes categorias e tipos de massas de água, às características das pressões humanas sobre as massas de água, à análise económica das utilizações da água e à caracterização dos sistemas de monitorização; Henriques 92 Henriques 46

47 PLANOS DE GESTÃO DE REGIÕES DE BH Os Planos de Gestão de Bacia Hidrográfica incluem, ainda: o resumo da consulta pública e recomendações das acções complementares a empreender pelas autoridades nacionais e comunitárias para assegurar o cumprimento dos objectivos especificados. Henriques 93 CICLO DE PLANEAMENTO 2004 Análise das condições de referência das massas de água das Regiões Hidrográficas. Análise das pressões das actividades humanas sobre o estado das águas. Análise económica dos usos da água i 2007 Publicação, para consulta pública, da síntese dos principais aspectos identificados da gestão da água para análise no Plano de Gestão da Região Hidrográfica i 2008 Publicação da versão para consulta pública do Plano de Gestão da Região Hidrográfica i 2009 Publicação do Plano de Gestão da Região Hidrográfica. Envio do Plano de Gestão da Região Hidrográfica à Comissão Europeia e aos Estados-membros interessados. Implementação dos Programas de Medidas i 2012 Aplicação das medidas definidas nos Programas de Medidas i Relatório intercalar sobre a aplicação das 2013 medidas definidas nos Programas de i Medidas. Henriques i = 0, 1, 2, Henriques 47

48 PROGRAMAS DE MEDIDAS (Artº 11º) Os programas de medidas são estabelecidos no prazo de nove anos (2009) e têm de estar operacionais no prazo de doze anos (2012). Os programas de medidas são revistos e actualizados no prazo de quinze anos (2015) e de seis em seis anos. Henriques 95 PROGRAMAS DE MEDIDAS (Artº 11º) MEDIDAS BÁSICAS: Implementação da legislação Comunitária para a protecção das águas (em particular, as Directivas 96/61/CE, 91/271/CEE, 91/676/CEE, substâncias perigosas); Aplicação de política de preços da água; Promoção do uso eficiente e sustentável das águas; Salvaguarda da qualidade da água para reduzir o nível de tratamento requerido para a produção de água potável; Controlo das captações de águas e do armazenamento de água; Controlo da recarga artificial e do aumento dos aquíferos; Henriques 96 Henriques 48

49 PROGRAMAS DE MEDIDAS (Artº 11º) MEDIDAS BÁSICAS (continuação): Controlo das descargas de fontes tópicas; Controlo das descargas de fontes difusas; Controlo das modificações dos meios hídricos, em particular das alterações hidromorfológicas; Proibição das descargas directas nas águas subterrâneas; Eliminação da poluição das águas de superfície causada por substâncias perigosas e redução da poluição causada por outras substâncias; Prevenção das perdas de poluentes das instalações técnicas e prevenção da poluição provocada por incidentes de poluição acidental. Henriques 97 PROGRAMAS DE MEDIDAS (Artº 11º) MEDIDAS SUPLEMENTARES: instrumentos legislativos; instrumentos administrativos; instrumentos económicos e fiscais; contratos ambientais; controlos de emissão; códigos de boas práticas ambientais; recriação e recuperação de zonas húmidas; controlos de captações de água; gestão da procura de água; reutilização e gestão da eficiência dos usos da água; Henriques 98 Henriques 49

50 PROGRAMAS DE MEDIDAS (Artº 11º) MEDIDAS SUPLEMENTARES (continuação): construção de infra-estruturas hidráulicas; instalações de dessalinização; reabilitação de infra-estruturas; recarga artificial de aquíferos; educação; investigação, desenvolvimento e demonstração; outras. Henriques 99 PROGRAMAS DE MEDIDAS (Artº 11º) SE EXISTIREM INDÍCIOS DE QUE OS OBJECTIVOS POSSAM NÃO SER ALCANÇADOS: investigação das causas; análise e revisão das licenças atribuídas; revisão dos programas de monitorização; medidas adicionais, incluindo o estabelecimento de normas de qualidade ambiental mais estritas. Se as causas forem devidas a circunstâncias excepcionais ou de força maior, pode ser considerado impraticável a aplicação de medidas adicionais. Henriques 100 Henriques 50

51 ABORDAGEM COMBINADA (Artº 10º) Todas as descargas relevantes para as águas superficiais são controladas, no prazo de doze anos, de acordo com: controlos de emissão baseados nas melhores técnicas disponíveis (MTD); valores limite de emissão; controlos de emissão de fontes difusas, incluindo as melhores práticas ambientais (MTA); estabelecidos: na Directiva 96/61/CE (IPPC); na Directiva 91/271/CEE (águas residuais urbanas); na Directiva 91/676/CEE (nitratos de origem agrícola); nas Directivas-filhas da Directiva 76/464/CEE para as substâncias perigosas; nas outras Directivas Comunitárias relevantes. Se um objectivo ou norma de qualidade exigir a aplicação de condições mais restritas, serão aplicadas essas condições. Henriques 101 ÁGUAS PARA A CAPTAÇÃO DE ÁGUA POTÁVEL (Artº 7º) Todas as origens de água que servem mais de 50 pessoas ou fornecem mais de 10 m 3 por dia. Para o regime de tratamento adoptado a água tratada satisfaz os requisitos da Directiva 80/778/CEE, alterada pela 98/83/CE. Protecção das águas para evitar a deterioração da qualidade e contribuir para reduzir o nível de tratamento exigido para a produção de água potável. Podem ser estabelecidas zonas de salvaguarda das captações de água. Henriques 102 Henriques 51

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