UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS PAULA CRISTINE BÚSSOLO RZATKI

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1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS PAULA CRISTINE BÚSSOLO RZATKI A GESTÃO DO RISCO DE CRÉDITO DE UMA CARTEIRA DE CLIENTES PESSOA JURÍDICA ENQUADRADOS NO FATURAMENTO ENTRE 6 E 40 MM/ANO, DE UMA PLATAFORMA DE NEGÓCIOS EM UMA AGÊNCIA BANCÁRIA LOCALIZADA EM CRICIÚMA/SC. CRICIÚMA, MAIO DE 2010

2 PAULA CRISTINE BÚSSOLO RZATKI A GESTÃO DO RISCO DE CRÉDITO DE UMA CARTEIRA DE CLIENTES PESSOA JURÍDICA ENQUADRADOS NO FATURAMENTO ENTRE 6 E 40 MM/ANO, DE UMA PLATAFORMA DE NEGÓCIOS EM UMA AGÊNCIA BANCÁRIA LOCALIZADA EM CRICIÚMA/SC. UNESC 2010

3 PAULA CRISTINE BÚSSOLO RZATKI A GESTÃO DO RISCO DE CRÉDITO DE UMA CARTEIRA DE CLIENTES PESSOA JURÍDICA ENQUADRADOS NO FATURAMENTO ENTRE 6 E 40 MM/ANO, DE UMA PLATAFORMA DE NEGÓCIOS EM UMA AGÊNCIA BANCÁRIA LOCALIZADA EM CRICIÚMA/SC. Trabalho de Conclusão de Curso, para a obtenção do grau de Bacharel em Administração de Empresas, no curso de Administração de Empresas, apresentado à Diretoria de Graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC. Orientador: Prof. Angelo Natal Périco CRICIÚMA, MAIO DE 2010

4 PAULA CRISTINE BÚSSOLO RZATKI A GESTÃO DO RISCO DE CRÉDITO DE UMA CARTEIRA DE CLIENTES PESSOA JURÍDICA ENQUADRADOS NO FATURAMENTO ENTRE 6 E 40 MM/ANO, DE UMA PLATAFORMA DE NEGÓCIOS EM UMA AGÊNCIA BANCÁRIA LOCALIZADA EM CRICIÚMA/SC. Trabalho de Conclusão de Curso aprovado pela Banca Examinadora para obtenção do Grau de Bacharel em Administração de Empresas, no curso de Administração de Empresas com linha específica Geral, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Criciúma, 08 de julho de BANCA EXAMINADORA Prof. Especialista Ângelo Natal Périco - UNESC Prof. Especialista - Marcelo Milioli Bristot UNESC Prof. Especialista - Manoel Vilsonei Menegali UNESC

5 Dedico este trabalho primeiramente a Deus que me proporcionou todos os meios de acesso e conclusão deste curso, aos meus pais, amigos e familiares que a todo o momento deram apoio e se mostraram compreensivos com a minha ausência e, por fim, aos mestres que ao longo desta jornada sempre estiveram dispostos a ajudar e ensinar com qualidade e gratificação.

6 AGRADECIMENTOS Agradeço aos mestres, que durante a trajetória deste curso sempre estiveram presentes, repassando seus conhecimentos de forma comprometida e singular, e que por nenhum momento deixaram de acreditar na capacidade desta acadêmica. Agradeço aos pais, companheiros, familiares e amigos, que nos momentos de desânimo, desespero e crise estiveram ao meu lado dando apoio, suporte, ajuda, palavra amiga e consolo, que nos momentos alegres também fizeram parte da minha vida e farão por muito tempo. Agradeço à empresa, da qual faço parte do quadro de funcionários, que me proporcionou os meios financeiros de acesso a esta universidade, assim como a confiança em mim depositada, promovendo o meu crescimento profissional. Por fim, porém, não menos importante agradeço a Deus a cada dia vivido e por cada dia que ainda irei viver, pelas pessoas que cruzaram no meu caminho ao longo desta jornada e pelas pessoas que ainda vão cruzar, pelas bênçãos e pelas vitórias conquistadas, que toda honra e toda glória seja reverenciada a Deus.

7 Todos os sistemas possuem um risco, ou seja, possuem a incerteza de dinâmica adequada, de efeito satisfatório, consideravelmente, este risco foi derivado de um comportamento passado, que prejudicará também o comportamento futuro do capital se não for sanado; e acredito que tal risco é concernente ao estado de eficácia patrimonial. Rodrigo Antônio Chaves da Silva

8 RESUMO RZATKI, Paula Cristine Bússolo. A Gestão do Risco de Crédito na Plataforma de Negócios, pertencente a um Banco, Localizado em Criciúma SC., de Clientes Pessoa Jurídica, com Faturamento entre 6 e 40 Milhões/Ano p. Trabalho de Conclusão de Curso, do curso de Administração de Empresas, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC, Criciúma. Esta monografia tem por objetivo analisar os procedimentos desenvolvimentos pelos gerentes/gestores de crédito de uma plataforma de negócios existente em uma agência bancária localizada na cidade de Criciúma SC. As instituições de crédito buscam de forma incessante maximizar seus lucros e minimizar suas perdas. Através dos gestores de créditos e suas práticas profissionais este objetivo se torna possível. Todavia é certo que existem falhas no processo decisório em relação à análise de crédito e todo seu envolvimento cadastral, fato este, que se não ocorresse, não haveriam os riscos de créditos e suas perdas. Estes riscos podem ser minimizados uma vez que os gerentes de crédito passem a conhecer a teoria e a prática do uso de garantias, passem a analisar de forma brusca os documentos e fichas cadastrais. Uma vez que estas linhas de crédito sejam aprovadas de forma mais rígida, menor será o risco que a instituição sofrerá. Este estudo, de caráter descritivo, com abordagem de pesquisa quantitativa, juntamente com bases em estudos teóricos em autores renomados, foi buscar fundamentação teórica através de pesquisa bibliográfica e de campo, a fim de capturar informações para detectar onde se encontram as falhas no processo decisório de crédito, como são as práticas realizadas pelos gestores de crédito e as garantias que fornecem maior segurança à instituição, consequentemente analisar, e através dos dados obtidos proverem meios pelos quais os riscos possam vir a ser reduzidos de forma relevante. Palavras-chave: Crédito. Risco de Crédito. Análise de Crédito. Administrador Financeiro. Garantias.

9 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Sexo do Censo Gráfico 2 - Faixa etária do censo Gráfico 3 - Estado Civil do Censo Gráfico 4 - Grau de Escolaridade do Censo Gráfico 5 - Continuidade nos Estudos Gráfico 6 - Tempo de Experiência Profissional como Gestor de Crédito Gráfico 7 - Sempre atuou na mesma instituição Gráfico 8 - Tempo de Trabalho no Banco Gráfico 9 - Classificação do rating de crédito dos clientes Gráfico 10 - Finalidade do Empréstimo Gráfico 11 - Critério para estabelecer limites ao cliente Gráfico 12 - Forma de Concessão de Crédito a Pessoa Jurídica Gráfico 13 - C S do Crédito Gráfico 14 - Periodicidade de visita a carteira de clientes Gráfico 15 - Concessão de crédito a curto prazo Gráfico 16 - Garantias Gráfico 17 - Preferência ao Tipo de Garantia Gráfico 18 - Irrelevância a Restrição de Crédito Gráfico 19 - Consulta no Sistema de Apontamento Cadastral Gráfico 20 - Forma de encaminhamento do cliente Gráfico 21 - Rigor de aprovação com condicionantes Gráfico 22 - Análise da Formalização de Contratos e Garantias Gráfico 23 - Concessão de Treinamento... 81

10 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Classificação do Porte da Empresa...31

11 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS BACEN Banco Central do Brasil BB Banco do Brasil BC Banco Central do Brasil BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social CADIN Cadastro de Inadimplentes do Banco Central CCF Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos CEF ou CAIXA Caixa Econômica Federal CMN Conselho Monetário Nacional CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente CPF Cadastro de Pessoa Física CRI Cartório de Registro de Imóveis CRSFN Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional CVM Comissão de Valores Mobiliários DECEX Departamento de Comércio Exterior FAS Fundo de Apoio de Desenvolvimento Social FCVS Fundo de Compensação de Variações Salariais FDS Fundo de Desenvolvimento Social FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço INSS Instituto Nacional de Seguridade Social PDC Processo Decisório de Crédito PIS Programa de Integração Social RG Registro Geral SA Sociedade Anônima SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas SELIC Sistema Especial de Liquidação e Custódia SERASA Serviço de Assessoria SA SFN Sistema Financeiro Nacional SIMPLES Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte SPC Serviço de Proteção ao Crédito SUMOC Superintendência da Moeda e do Crédito

12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO TEMA PROBLEMA OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos JUSTIFICATIVA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA FINANÇAS ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA O Administrador Financeiro SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL AUTORIDADES MONETÁRIAS Conselho Monetário Nacional Banco Central do Brasil Comissão de Valores Mobiliários Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Caixa Econômica Federal Banco do Brasil Banco Múltiplo com Carteira Comercial PORTE DE EMPRESAS POLÍTICA DE CRÉDITO Crédito Risco de Crédito Risco Operacional Risco Legal Risco de Liquidez Risco de Mercado PROCESSO DECISÓRIO DE CRÉDITO ANÁLISE DE CRÉDITO CADASTROS INFORMAÇÕES NEGATIVAS CADASTRO POSITIVO C S DO CRÉDITO Capital Capacidade Colateral Caráter Condições CLASSIFICAÇÃO DE CRÉDITO Rating Credit Score GARANTIAS NAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO Garantias Pessoais Aval Fiança... 51

13 Garantias Reais Alienação Fiduciária Penhor Hipoteca Caução de Duplicatas Caução de Cheques MONITORAMENTO DOS NEGÓCIOS REALIZADOS FORMALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS TIPO DE PESQUISA Pesquisa Bibliográfica Pesquisa Descritiva ABORDAGEM DA PESQUISA POPULAÇÃO E AMOSTRA INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS EXPERIÊNCIA DE PESQUISA Apresentação dos resultados Sexo do Censo Faixa etária do censo Estado Civil do Censo Grau de Escolaridade do Censo Continuidade nos Estudos Tempo de Experiência Profissional como Gestor de Crédito Sempre atuou na mesma instituição Tempo de Trabalho no Banco Classificação do rating de crédito dos clientes Finalidade do Empréstimo Critério para estabelecer limites ao cliente Forma de Concessão de Crédito a Pessoa Jurídica C S do Crédito Periodicidade de visita a carteira de clientes Concessão de crédito a curto prazo Garantias Preferência ao Tipo de Garantia Irrelevância a Restrição de Crédito Consulta no Sistema de Apontamento Cadastral Forma de encaminhamento do cliente Rigor de aprovação com condicionantes Análise da Formalização de Contratos e Garantias Concessão de Treinamento CONCLUSÃO REFERÊNCIAS APÊNDICE... 91

14 11 1 INTRODUÇÃO É inerente à atividade bancária realizar empréstimos, sempre buscando minimizar os riscos de crédito. Quanto mais rígida for a política de crédito, menor será o risco e em contrapartida, menor será o volume emprestado. Quanto mais displicente for esta política, maior será o volume emprestado e consequentemente maior será o risco de inadimplência. Com bases neste relato este estudo está direcionado ao levantamento de dados da boa técnica bancária ao se conceder crédito para uma carteira de clientes pessoa jurídica, que faturam entre seis e quarenta milhões de reais/ano, administrada por um grupo de funcionários, em uma plataforma de negócios de um banco, objetivando minimizar os riscos de crédito. Pretende-se com o trabalho, baseado em fundamentação teórica e através de uma pesquisa de campo, estudar o sistema financeiro nacional, o conceito de crédito, análise de crédito, os diversos riscos envolvendo a concessão do crédito, bem como, conhecer as características dos funcionários operadores da plataforma de negócios, uma vez que cada vez mais há liberação de crédito que não possuem liquidez para com a instituição de crédito, devido a falhas no análise e contratação do mesmo. Logo, para tal análise e busca de informações, conta-se com a grande vantagem desta autora fazer parte do quadro de funcionários da referida plataforma, o que facilitará em muito o acesso às informações e ao aprendizado no desempenho das funções exercidas. Todavia, vale ressaltar que este estudo não tem a intenção de esgotar o assunto sobre crédito, mas sim, gerar uma contribuição teórica ao meio acadêmico, buscar um aperfeiçoamento profissional por parte desta autora e dentro do possível, contribuir para uma melhora do desempenho da instituição, objeto de pesquisa. 1.1 TEMA A Gestão do Risco de Crédito de uma carteira de clientes pessoa jurídica enquadrados no faturamento entre 6 e 40 MM/Ano, de uma plataforma de negócios em uma agência bancária localizada em Criciúma/SC.

15 PROBLEMA Devido à enorme quantidade de crédito ofertado e liberado pela agência aos clientes, fica difícil identificar os pontos que geram a falta de pagamento, existem falhas na análise de crédito e falta de conhecimentos dos riscos e das garantias existentes, logo busca-se saber como os gerentes destes tipos de contas buscam minimizar os riscos de crédito dos seus clientes. 1.3 OBJETIVOS Objetivo Geral Conhecer a boa técnica bancária, usada na concessão de crédito numa plataforma de negócios, pertencente a um banco, localizada na cidade de Criciúma SC., que atua com clientes que faturam entre seis e quarenta milhões de reais ano Objetivos Específicos - Estudar conceitos de crédito; - Conhecer os riscos que envolvem as operações de crédito; - Apresentar a classificação atribuída para a maioria dos clientes da carteira analisada; - Estudar as garantias mais utilizadas para concessão de crédito; - Conhecer os principais pontos analisados pelos gerentes PJ (pessoa jurídica) da instituição financeira em estudo; - Levantar as características individuais dos gestores de crédito que atuam na plataforma empresa, objeto de estudo.

16 JUSTIFICATIVA A fim de conhecer as práticas desempenhadas pelos gerentes das contas pessoa jurídica, a forma com a qual estes profissionais buscam minimizar os riscos de crédito de seus clientes e aumentar os retornos financeiros à instituição, fez-se necessário estudar em autores renomados assuntos que envolvem o tema abordado neste projeto, com a finalidade de conhecer melhor as práticas e garantias de crédito, fundamenta-se este estudo.

17 14 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Este capítulo está voltado à fundamentação teórica do tema em questão, onde será apresentada a visão de diversos autores conceituados na área financeira, conciliando ou não os seus pontos de vista, embasada em obras publicadas. 2.1 FINANÇAS Aborda-se, neste item, a conceituação do termo finanças, sob a ótica de alguns autores que, em alguns momentos, o tratam como uma ciência e, em outros, como uma arte. afirma que: Segundo Assaf Neto (2003, p. 23) referindo-se ao estudo das finanças [...] notadamente quando inseridas em economias em desenvolvimento como a brasileira, requer, previamente a seu estudo, o conhecimento básico do campo de atuação das finanças, domínio dos cálculos financeiros como instrumento de apoio ao processo empresarial de tomada de decisões e uma visão geral do ambiente financeiro brasileiro [...]. Para Groppelli e Nikbakht (2002, p. 3) finanças são a aplicação de uma série de princípios econômicos e financeiros para maximizar a riqueza ou o valor total de um negócio. Entende-se que finanças tanto como arte, como ciência, lida com o desenvolvimento econômico, relacionado com o domínio de cálculo financeiro, e serve como apoio as empresas para as tomadas de decisões que envolvem o setor financeiro de uma organização. 2.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Na visão de Assaf Neto (2003, p. 28) o conceito de Administração Financeira é um campo de estudo teórico e prático que objetiva, essencialmente, assegurar um melhor e mais eficiente processo empresarial de captação e alocação de recursos de capital. Nesta mesma linha de raciocínio Sanvicente (1987, p. 13) afirma que [...]

18 15 a administração financeira de uma empresa é um aspecto do problema econômico mais amplo, ou seja, a melhor utilização possível de recursos limitados, dados alguns objetivos de desempenho [...]. Assaf Neto (2003, p. 25) ainda reforça quanto que O conhecimento restrito às técnicas e os instrumentos da administração financeira já se mostram insuficientes no atual mundo dos negócios, necessitando o executivo de maior sensibilidade relativa a outros valores e informações estratégicos. Portanto, nota-se que não basta apenas aplicar os conhecimentos administrativos, mas a pessoa que ocupa o cargo de administrador financeiro necessita de percepção e planos estratégicos, nesta linha de raciocínio Assaf Neto (2003, p. 25) complementa que O administrador financeiro, por seu lado, passou a ser mais exigido, identificando uma necessidade de especialização e atualização cada vez maiores. Definindo então qual a função financeira, Sanvicente apud Archer e D Ambrosio (1987, p. 21) [...] compreende os esforços despendidos objetivando a formulação de um esquema que seja adequado à maximização dos retornos dos proprietários das ações ordinárias da empresa, ao mesmo tempo em que possa propiciar a manutenção de certo grau de liquidez [...]. Nesta mesma linha de raciocínio, Assaf Neto (2003, p. 35) afirma que Um objetivo muitas vezes sugerido, inclusive pela teoria econômica, e a maximização do lucro. Esse objetivo, que denota uma medida de eficácia econômica, está sujeito a diversos questionamentos e restrições. Percebe-se então que o objetivo da função financeira não está somente relacionado à maximização dos lucros e sim medidas, retorno e liquidez. Concluindo este pensamento na opinião de Sanvicente (1987, p. 21) [...] o objetivo básico implícito nas decisões de administração financeira é a maior rentabilidade possível sobre o investimento efetuado por indivíduos ou instituições caracterizados como proprietários [...]. Assaf Neto (2003) apresenta em sua obra que a Administração Financeira possui 4 funções, ou seja, tem a função de planejar e realizar controle financeiro, administrar os ativos e passivos, ainda implementa afirmando que uma organização é avaliada na tomada de decisões, onde cita duas decisões importantes, a decisão de investimento (onde se aplica os recursos) e a decisão de financiamento (onde se

19 16 faz a captura dos recursos), por fim cita que há uma terceira decisão e esta envolve a divisão de dividendos (onde se aloca os resultados líquidos obtidos). A Administração Financeira, além de possuir definições, objetivos e funções também possui certa preocupação, onde Sanvicente (1987) afirma que, uma vez que esta área da administração trata e lida com o ambiente interno e externo, através de entrada e saída de dinheiro, através de empréstimos, financiamentos, venda de produtos e serviços, assim como lida com o mercado de fundos, deve estar atenta quando a liquidez dos ativos imobilizados e financeiros, visando sempre o aumento de capital O Administrador Financeiro Nota-se que não basta apenas aplicar os conhecimentos administrativos, a pessoa que ocupa o cargo de administrador financeiro necessita de percepção e envolvimento com o plano estratégico da organização, nesta linha de raciocínio Assaf Neto (2003, p. 25) complementa: O administrador financeiro, por seu lado, passou a ser mais exigido, identificando uma necessidade de especialização e atualização cada vez maiores. Ainda sobre as atribuições do Administrador Financeiro na visão de Sanvicente (1987, p. 17): Em termos gerais, o que chamamos de administrador financeiro, qualquer que seja o título específico de seu cargo diretor financeiro, tesoureiro, controlador, vice-presidente de finanças, gerente financeiro, etc. é o indivíduo ou grupo de indivíduos preocupados com (1) a obtenção de recursos monetários para que a empresa desenvolva as suas atividades correntes e expanda a sua escala de operações, se assim for desejável, e (2) a análise da maneira (eficiência) com a qual os recursos obtidos são utilizados pelos diversos setores e nas várias áreas de atuação da empresa. Entende-se que o administrador financeiro é cargo de responsabilidade, ou seja, trata-se de um cargo que dentro da uma estrutura organizacional está bem próximo da direção da empresa e pode-se dizer que é um cargo de alto nível hierárquico. A visão de Oliveira quanto ao papel do Administrador Financeiro:

20 17 - Realizar análise e planejamento financeiro Transformação dos dados financeiros, de forma que possam ser utilizados para monitorar a situação financeira da empresa; avaliação da necessidade de se aumentar (ou reduzir) a capacidade produtiva; determinação de aumentos (ou reduções) dos financiamentos requeridos. - Tomar decisões de investimento - determinam a combinação e o tipo de ativos constantes do balanço patrimonial da empresa. - Tomar decisões de financiamento- Observar às necessidades, os prazos e alternativas de financiamento disponíveis. Para Silva (2000, p. 124) Com uma equipe de gerentes de negócios e gerentes de crédito bem preparada, temos um grande alicerce para construirmos uma carteira de crédito saudável e lucrativa. Silva (2000) ainda cita que este tipo de profissional deve possuir as seguintes características pessoais: potencial, automotivação, estabilidade emocional, diplomacia e empatia, habilidade de ouvir com atenção, habilidade de comunicação, atenção para detalhes, integridade, habilidade para negociar, capacidade de decisão. Este autor completa, informando que o Administrador Financeiro além das características pessoais este profissional deve possuir as seguintes habilidades profissionais: formação escolar, conhecimento bancário, conhecimentos de economia e atualidades, conhecimento geral de negócios, compreensão de aspectos legais, conhecimento de técnicas de venda, habilidades administrativas e de recursos humanos. Segundo Schrickel (2000, p. 70) Este profissional é o elo de ligação entre a instituição e o cliente este autor ainda cita que É ele que, em razão da combinação das orientações estratégicas dos níveis hierárquicos superiores, com suas habilidades pessoais e profissionais, a rigor atrai e retém as pessoas físicas e jurídicas para a instituição. Logo, entende-se que para se tornar um administrador financeiro, deve-se estudar curso superior, possuir vários níveis de conhecimento e acima de tudo ter habilidades para assumir o cargo, uma vez que este profissional é quem faz a instituição, é através dele que existe um elo, entre empresa e cliente, ele é responsável pela motivação de resultados de sua equipe. 2.3 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

21 18 Definindo o que seria Sistema Nacional Financeiro na visão de Fortuna (2005, p. 17) Uma conceituação bastante abrangente de sistema financeiro poderia ser a de um conjunto de instituições que se dedicam, de alguma forma, ao trabalho de propiciar condições satisfatórias para a manutenção de um fluxo de recursos entre poupadores e investidores. Na opinião de Assaf Neto (2003, p. 66) O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é constituído por um conjunto de instituições financeiras, públicas e privadas que atuam por meio de diversos instrumentos financeiros, na captação de recursos, distribuição e transferências de valores entre os agentes econômicos. Ainda nesta mesma conceituação, para Silva (2000, p. 42) O Sistema Financeiro Nacional consiste de um conjunto de instrumentos e instituições que funcionam como meio para realização da intermediação financeira. Como se pode notar, todos os autores concordam que trata de um conjunto de instituições que agem no segmento financeiro que visam realizar operações de investimento e aplicações financeiras como atividade econômica. Conforme BRASIL Constituição (1988, art. 192): O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares que disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram. Todavia, FORTUNA (2005), esclarece que o sistema financeiro nacional pode ser dividido em dois grupos, ou seja, o primeiro dos intermediários financeiros, que são os Bancos Comerciais, de investimento e de desenvolvimento, Caixa Econômica Federal, Sociedade de Crédito financiamento e investimento e os Bancos Múltiplos, e o segundo grupo, das chamadas instituições auxiliares, que são denominadas auxiliares pois colocam em contato poupadores com investidores, facilitando as negociações. Na visão de Silva (2000, p. 42) O Sistema Financeiro Nacional pode ser dividido em duas partes, ou seja, em dois subsistemas, um normativo e outro operacional. Para Silva (2000, p. 42) O subsistema normativo é responsável pela normatização e controle das instituições que operam no mercado. É composto

22 19 basicamente pelo Conselho Monetário Nacional, Banco Central do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e pela Comissão de Valores Mobiliários. O subsistema operativo é composto pelas instituições financeiras (bancárias e não bancárias) que operam diretamente na intermediação financeira. Neste subsistema SILVA (2000) inclui que são os Bancos Comerciais, Caixa Econômica, Banco de Investimento, Banco de Desenvolvimento, Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento, Sociedades Corretoras, Sociedades Distribuidoras, Sociedade de Arrendamento Mercantil, Sociedade de Crédito Imobiliário e os Bancos Múltiplos, onde ASSAF NETO (2003) concorda na mesma linha de raciocínio de citação das organizações e subsistemas. Entende-se que o subsistema normativo é composto por instituições que ditam, controlam e regulam as normas no sistema financeiro, já o subsistema operativo são as organizações que operam as atividades financeiras, seguindo o regimento coordenado pelo subsistema normativo. Uma vez esclarecidas estas questões, faz-se necessário abordá-las em um estudo mais aprofundado, feito a seguir. 2.4 AUTORIDADES MONETÁRIAS Pode-se dizer que a Autoridade Monetária é um órgão que desenvolve, cria normas e diretrizes e as executa com anseio de controlar o volume de moeda em circulação, assim como os meios de pagamento, as condições de crédito e de financiamento no mundo econômico, onde geralmente a autoridade monetária de um país é o Banco Central. Na visão de ASSAF NETO (2003), as autoridades monetárias são representadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é o órgão maior do Sistema Financeiro Nacional, onde vinculados a ele estão o Banco Central do Brasil (BACEN) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Já para FORTUNA (2005), o Conselho Monetário Nacional não possui função de execução, e sim de dar as diretrizes das políticas monetárias, todavia concorda que vinculado ao CMN está o Banco Central do Brasil, que este sim é o órgão executivo central do sistema financeiro e que junto a estes dois órgãos

23 20 existem as autoridades de apoio que seriam a Comissão de Valores Mobiliários, Banco do Brasil (BB), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Caixa Econômica Federal (CEF) e o Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN). Percebe-se que os autores concordam entre si em partes, porém o segundo citado vê as autoridades monetárias de forma subdividida. Para melhor entender a forma de atuar destes órgãos, segue abaixo esclarecimentos dos mesmos Conselho Monetário Nacional Segundo Fazenda [2010], quanto ao Conselho Monetário Nacional: O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão deliberativo máximo do Sistema Financeiro Nacional. Ao CMN compete: estabelecer as diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e creditícia; regular as condições de constituição, funcionamento e fiscalização das instituições financeiras e disciplinar os instrumentos de política monetária e cambial. Na opinião de Assaf Neto (2003, p. 66) o Conselho Monetário Nacional (CMN) [...] é o órgão máximo do Sistema Financeiro Nacional [...]. Este autor ainda completa informando que o CMN não desempenha funções executivas, sua missão normativa é a de criar as direções de funcionamento do Sistema Financeiro Nacional e expressar toda a política de moeda e crédito da economia, almejando atender seus interesses econômicos e sociais. Silva (2000, p. 42) atribui ao Conselho Monetário Nacional a seguinte função: Fixar as diretrizes da política monetária, creditícia e cambial do país, não desempenhando função executiva. Para Economia Net [2010], em sua página de conceitos e termos econômicos, ao reportar-se ao Conselho Monetário Nacional, faz a seguinte afirmação: o CMN acaba sendo o conselho de política econômica do país, visto que o mesmo é responsável pela fixação das diretrizes da política monetária, creditícia e cambial. Atualmente, seu presidente é o próprio Ministro da Fazenda. Na ótica do Banco Central do Brasil [2010], ao reportar-se ao Conselho Monetário Nacional, faz a seguinte observação:

24 21 O Conselho Monetário Nacional (CMN), que foi instituído pela Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964, é o órgão responsável por expedir diretrizes gerais para o bom funcionamento do SFN. Integram o CMN o Ministro da Fazenda (Presidente), o Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e o Presidente do Banco Central do Brasil. Dentre suas funções estão: adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia; regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos; orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras; propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros; zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária e da dívida pública interna e externa. Fortuna (2005, p. 20) em sua obra publicada, concorda com os dizeres e as funções definidas pelo Banco Central do Brasil, e complementa citando mais uma função estabelecer a meta de inflação. atribuições como: Ainda de acordo com autor citado, a partir destas funções, o CMN tem - autorizar as emissões de papel-moeda; - aprovar os orçamentos monetários preparados pelo BC; - fixar diretrizes e normas da política cambial; - disciplinar o crédito em suas modalidades e as formas das operações creditícias; - estabelecer limites para a remuneração das operações e serviços bancários ou financeiros; - determinar as taxas do recolhimento compulsório das instituições financeiras; - regulamentar as operações de redesconto de liquidez; - outorgar ao BC o monopólio de operações de câmbio quando o balanço de pagamento exigir; - estabelecer normas a serem seguidas pelo BC nas transações com títulos públicos; - regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização de todas as instituições financeiras que operam no país. (FORTUNA, 2005, p. 20). Silva (2000, p. 42) ainda referindo-se às funções do CMN, afirma o seguinte [...] estão autorizados para a emissão do papel-moeda, a determinação das taxas de compulsório para as instituições financeiras, a regulamentação das taxas de redesconto, bem como os limites para remuneração dos serviços bancários [...]. Entende-se que o Conselho Monetário Nacional faz parte do grupo de Autoridades Monetárias, sendo um órgão maior no nível hierárquico, com responsabilidades de regulamentar o sistema financeiro nacional.

25 Banco Central do Brasil Na visão de Silva (2000, p. 42), quando se trata do Banco Central do Brasil Órgão executivo central do Sistema Financeiro Nacional que cumpre e faz cumprir as normas expedidas pelo Conselho Monetário Nacional, intervindo diretamente nas instituições que operam no sistema financeiro. Nesta mesma linha de conceituação, percebe-se que Fortuna (2005, p. 20) concorda com Silva (2000), pois este cita que O BC é a entidade criada para atuar como órgão executivo central do sistema financeiro, cabendo-lhe a responsabilidade de cumprir e fazer cumprir as disposições que regulam o funcionamento do sistema e as normas expedidas pelo CMN. Infere-se que enquanto o Conselho Monetário Nacional cria as diretrizes o Banco Central as faz cumprir. Para Assaf Neto (2003, p. 66) O Banco Central é o principal órgão executivo do CMN, atuando principalmente como um organismo fiscalizador do mercado financeiro, gestor do sistema financeiro e executor da política monetária do governo. Segundo Brasil Escola (2002), ao referir-se à história do Banco Central do Brasil, tece a seguinte argumentação: O Banco Central do Brasil é uma pessoa jurídica de caráter público, ou seja, é uma autarquia responsável diretamente pelas políticas monetárias do país, é a principal autoridade monetária. Antes de sua criação, em 31 de dezembro de 1964, os órgãos responsáveis pelas políticas monetárias do Brasil eram a Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC), o Banco do Brasil e o Tesouro Nacional, atuando no controle monetário, na função de banco do governo e na emissão de papel-moeda, respectivamente. Logo, entende-se que o Banco Central do Brasil é um órgão executivo das normas e regulamentos expedidos pelo Conselho Monetário Nacional. Na visão de Economia Net [2010] as atribuições do BACEN é agir como: banco dos bancos, gestor do SFN, executor da política monetária, banco emissor e banqueiro do governo, todavia segundo este [...] é muito discutida a elevação do grau de independência do BACEN [...]. Já Brasil Escola (2002) aumenta estas atribuições, como se vê a seguir:

26 23 Basicamente, as funções do Banco Central do Brasil se concentram na supervisão da política monetária e cambial do país e na fiscalização do sistema financeiro nacional. De forma específica, as principais funções do BACEN são: - emissão de papel moeda; - recebimento dos recolhimentos compulsórios dos bancos comerciais; - realização de operações de redesconto e empréstimos de assistência à liquidez às instituições financeiras; - formulação, execução e acompanhamento da política cambial e de relações financeiras com o exterior; - organização, disciplinamento e fiscalização do Sistema Financeiro Nacional, do Sistema de Pagamento Brasileiro e do Sistema Nacional de Habitação e ordenamento do mercado financeiro. Fortuna (2005, p ) concorda com a publicação realizada pelo Brasil Escola e completa a lista das funções do BACEN: - executar os serviços do meio circulante; - regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis; - efetuar, como instrumento de política monetária, operações de compra e venda de títulos públicos federais; - exercer o controle de crédito sob todas as suas formas; - exercer a fiscalização das instituições financeiras, punindo-as quando necessário; - autorizar o funcionamento, estabelecendo a dinâmica operacional, de todas as instituições financeiras; - estabelecer as condições de exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições financeiras privadas; - vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais; - determinar, via Copom, a taxa de juros de referência para as operações de um dia a taxa Selic. FORTUNA (2005) por fim define que é através do Banco Central que o Estado interfere indiretamente na economia e diretamente no sistema financeiro. SILVA (2000) conclui em seu ponto de vista que o Banco Central é o executor da política monetária. Após conhecer as autoridades monetárias faz-se necessário conhecer um pouco mais as autoridades de apoio, que atuam como instituições financeiras, auxiliando na execução do sistema financeiro, respeitando as normas e diretrizes ditadas pelas autoridades monetárias Comissão de Valores Mobiliários

27 24 Segundo Assaf Neto (2003, p. 66) A Comissão de Valores Mobiliários, cuja atuação encontra-se também diretamente vinculada ao Conselho Monetário Nacional, tem por responsabilidade básica o controle e o fomento do mercado de valores mobiliários (bolsa de valores). Conforme Investeducar (2008), referindo-se ao conceito e às competências da CVM, faz a seguinte afirmação: Órgão normativo, voltado para a fiscalização, disciplina e desenvolvimento do mercado de valores mobiliários não emitidos pelo Sistema Financeiro e pelo Tesouro Nacional. Possui autonomia para normatizar a atuação dos diversos integrantes do mercado, devendo zelar pela regularidade e confiabilidade do mercado, portanto, normatiza e persegue a sua padronização. Tem plena competência para julgar e punir eventuais irregularidades cometidas no mercado. A CVM possui uma estrutura destinada à orientação dos investidores, ou então, para que esteja apta para acolher suas denúncias e sugestões. Na visão de Silva (2000, p. 43) ainda quanto ao conceito da Comissão de Valores Mobiliários CVM, Disciplina basicamente o mercado de ações e debêntures, assegurando o funcionamento das Bolsas de Valores e demais instituições auxiliares. Este autor ainda afirma que a CVM [...] Fiscaliza a emissão, o registro e a negociação dos títulos emitidos pelas sociedades anônimas. Emite normas sobre demonstrações financeiras para as empresas de capital aberto, entre outras funções [...]. Já para Economia Net [2010] a CVM é [...] um órgão normativo voltado ao mercado de ações e debêntures. Ela é vinculada ao Governo Federal e seus objetivos podem ser sintetizados em apenas um: o fortalecimento do mercado acionário [...]. Para FORTUNA (2005) a Comissão de Valores Mobiliários é um órgão normativo do sistema financeiro, com direção para o desenvolvimento, disciplina e fiscalização do mercado de valores mobiliários. Conforme Comissão de Valores Mobiliários [2010], esta exercerá suas funções a fim de: - assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão; - proteger os titulares de valores mobiliários contra emissões irregulares e atos ilegais de administradores e acionistas controladores de companhias ou de administradores de carteira de valores mobiliários;

28 25 - evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições artificiais de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários negociados no mercado; - assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e as companhias que os tenham emitido; - assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores mobiliários; - estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários; - promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações e estimular as aplicações permanentes em ações do capital social das companhias abertas. Este mesmo órgão ainda informa que a CVM tem poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizar a atuação dos diversos integrantes do mercado, ou seja, seu poder abrange todos os mercados de valores mobiliários, todavia a CVM não exerce valor de julgamento por empresas terceiras, apenas exige regulamentação e sua padronização. Ainda segundo informações da CVM [2010], cabe à Comissão de Valores Mobiliários disciplinar as seguintes questões: - registro de companhias abertas; - registro de distribuições de valores mobiliários; - credenciamento de auditores independentes e administradores de carteiras de valores mobiliários; - organização, funcionamento e operações das bolsas de valores; - negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários; - administração de carteiras e a custódia de valores mobiliários; - suspensão ou cancelamento de registros, credenciamentos ou autorizações; - suspensão de emissão, distribuição ou negociação de determinado valor mobiliário ou decretar recesso de bolsa de valores; Entende-se que o CVM além de um órgão que está diretamente ligado ao Conselho Monetário Nacional, tem a cumbense de disciplinar registro assim como suspender e excluir os mesmos, credenciar profissionais, organizar ações da bolsa, negociar e intermediar relações no mercado de valores, afim da busca incessante pela padronização e regulamentação das normas existentes Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

29 26 Segundo Fortuna (2005, p. 25) [...] É a instituição responsável pela política de investimento de longo prazo do Governo Federal. É a principal instituição financeira de fomento do País [...]. Conforme BNDES [2010]: O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), órgão do Governo Federal, é hoje o principal instrumento de financiamento de longo prazo para a realização de investimentos em todos os segmentos da economia, em uma política que inclui as dimensões social, regional e ambiental. Desde a sua fundação, em 1952, o BNDES se destaca no apoio à agricultura, indústria, infraestrutura e comércio e serviços, oferecendo condições especiais para micro, pequenas e médias empresas. O Banco também vem implementando linhas de investimentos sociais, direcionados para educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e transporte urbano. Para Silva (2000, p. 43), quanto ao BNDES, Responde pela política de investimentos no longo prazo, visando ao desenvolvimento econômico e social do país, o fortalecimento da empresa nacional e criação de pólos de produção, entre outras funções. Este autor ainda cita que este órgão governamental apóia as exportações brasileiras e auxilia as empresas tentando entender suas necessidades e investimentos em seus imobilizados. seguinte afirmação: De acordo com Economia Net [2010] em relação ao BNDES é feita a O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social: contando com recursos de programas e fundos de fomento, o BNDES é responsável pela política de investimentos de LP do Governo e, a partir do Plano Collor, também pela gestão do processo de privatização. É a principal instituição financeira de fomento do Brasil por impulsionar o desenvolvimento econômico, atenuar desequilíbrios regionais, promover o crescimento das exportações, dentre outras funções. FORTUNA (2005) enfatiza que os objetivos básicos do BNDES é dar impulsão ao desenvolvimento econômico e social do país, fortalecer as empresas nacionais, enfraquecer os desequilíbrios regionais, estimulando a criação de novas linhas de produção, promover o desenvolvimento integrado das atividades econômicas e o crescimento e diversificação das exportações, onde para poder realizar estes objetivos, conta com um conjunto de fundos e programas especiais de fomento.

30 Caixa Econômica Federal Conforme Silva (2000, p. 43), a Caixa Econômica Federal Integra o Sistema de Poupança e o Sistema Financeiro da Habitação, financiando habitações. Segundo Caixa [2010], quanto a sua apresentação foi: Criada em 1861, a CAIXA é o principal agente das políticas públicas do governo federal e, de uma forma ou de outra, está presente na vida de milhões de brasileiros. Isso porque a CAIXA uma empresa 100% pública atende não só os seus clientes bancários, mas todos os trabalhadores formais do Brasil, estes por meio do pagamento de FGTS, PIS e segurodesemprego; beneficiários de programas sociais e apostadores das Loterias. Além disso, ao priorizar setores como habitação, saneamento básico, infraestrutura e prestação de serviços, a CAIXA exerce um papel fundamental na promoção do desenvolvimento urbano e da justiça social no país, contribuindo para melhorar a qualidade de vida da população, especialmente a de baixa renda. A atuação da CAIXA também se estende aos palcos, salas de aula e pistas de corrida, com o apoio a iniciativas artístico-culturais, educacionais e desportivas. Na visão de Fortuna (2005, p. 25) A Caixa é a instituição financeira responsável pela operacionalização das políticas do Governo federal para habitação popular, saneamento básico, caracterizando-se cada vez mais como o banco de apoio ao trabalhador de baixa renda. FORTUNA (2005) ainda afirma que as principais atividades da CEF são os serviços de poupanças, empréstimos e financiamentos habitacionais. Para Investeducar (2008) a Caixa é uma [...] instituição financeira que fica responsável por operacionalizar as Políticas do Governo Federal para habitação popular e saneamento básico, sendo caracterizada cada vez mais como o banco de apoio ao trabalhador de baixa renda [...]. Percebe-se que os autores concordam entre si quando se trata do conceito da Caixa Econômica Federal, ou seja, é uma instituição de apoio, para um público alvo menos afortunado, que desenvolve atividades com cadernetas de poupança, financiamentos para a obtenção da casa própria e empréstimos financeiros.

31 28 Silva (2000) enfatiza que a Caixa, além das suas caracterizações, enquadra-se como banco comercial, uma vez que realiza depósitos à vista e atende as necessidades de recursos no curto prazo das empresas. Afirma, ainda que a CEF consegue desenvolver suas atividades de empréstimos pessoais às pessoas físicas devido ao serviço de penhor de bens pessoais, além de centralizar o recolhimento do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) dos trabalhadores e possui a administração das loterias federais. Fortuna (2005) concorda com Silva (2000) e completa: A CEF exerce a administração de loterias, de fundos e de programas, entre os quais destacam-se o FGTS, o Fundo de Compensação de Variações Salariais FCVS, o Programa de Integração Social PIS, o Fundo de Apoio do Desenvolvimento Social FAS, e o Fundo de Desenvolvimento Social FDS. (FORTUNA, 2005, p. 26). Pode-se dizer que a Caixa Econômica Federal promove a cidadania e o desenvolvimento contínuo do Brasil, por ser uma instituição financeira, entidade de apoio da Autoridade Monetária, por ser agente de políticas públicas e ser parceira do país Banco do Brasil Na visão de Silva (2000, p. 43) É um banco comercial oficial que também tem função de operacionalizar a política oficial do governo federal, relativa ao crédito rural e ao crédito industrial. Para Investeducar (2008) o Banco do Brasil [...] Está se ajustando aos poucos, à estrutura de um banco múltiplo tradicional, porém em muitos casos, ainda opera como agente financeiro do Governo Federal. É o principal executor da política oficial de crédito rural [...]. Segundo Fortuna (2005, p. 24) Hoje, o BB é um conglomerado financeiro de ponta, que vem aos poucos se ajustando à estrutura de um banco múltiplo tradicional embora ainda opere, em muitos casos, como agente financeiro do Governo Federal. Percebe-se que Fortuna (2005) concorda com Investeducar (2008) em relação ao conceito de quem é o Banco do Brasil, todavia, Fortuna (2005) enfatiza

32 29 que esta instituição ainda conserva funções que não são próprias dos bancos comerciais. Silva (2000, p. 43) completa quanto às atribuições do BB, que este desenvolve funções governamentais do tipo câmara de compensação de cheques e o departamento de Comércio Exterior DECEX. Na afirmação da Economia Net [2010] O Banco do Brasil: até janeiro de 1986 assemelhava-se a uma autoridade monetária mediante ajustamentos da conta movimento do BACEN e do Tesouro Nacional. Hoje, é um banco comercial comum, embora responsável pela Câmara de Compensação Banco Múltiplo com Carteira Comercial Para Assaf Neto (2003, p. 66) Bancos comerciais/múltiplos: são instituições financeiras que atendem, de maneira bastante ampla, à demanda por crédito de tomadores de recursos e também às expectativas de aplicações de agentes poupadores. Silva (2000, p. 45), quanto ao conceito de bancos múltiplos afirma: Como o próprio nome sugere, os bancos múltiplos atuam em múltiplas carteiras, ou seja, as que são operadas pelos bancos comerciais, pelos bancos de investimentos, pelos bancos de desenvolvimento, pelas sociedades de crédito imobiliário, pelas financeiras e pelas sociedades de arrendamento mercantil (leasing). FORTUNA (2005) explica que os bancos múltiplos se deram por meio da Resolução 1.524/88, emitida pelo Banco Central por decisão do Conselho Monetário Nacional, com a finalidade de agrupar a administração das instituições financeiras, onde estes segmentos de bancos possuem personalidade jurídica própria, proporcionando redução de custos. Na visão da Economia Net [2010] Bancos Múltiplos: como o próprio nome diz, tais bancos possuem pelo menos duas das seguintes carteiras: comercial, de investimento, de crédito imobiliário, de aceite, de desenvolvimento e de leasing. A vantagem é o ganho de escala que tais bancos alcançam. Silva (2000) concorda com Economia Net e reforça:

33 30 A criação dos bancos múltiplos teve por finalidade a racionalização das estruturas administrativas e comerciais das instituições financeiras, possibilitando que uma única entidade (o banco múltiplo) possa desenvolver operações em diversas carteiras que antes envolveriam diversas empresas. (SILVA, 2000, p. 45). Segundo Banco Central do Brasil [2010], conforme Resolução CMN de 1994, trata-se de instituições financeiras privadas ou públicas que concretizam as operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituições financeiras, onde estas operações estão sujeitas às mesmas normas legais e regulamentares cabíveis às instituições singulares correspondentes às suas carteiras, que por sua vez estas carteiras de desenvolvimento só podem ser realizadas por banco público, e este banco tem que ser constituído com, no mínimo, duas carteiras, sendo uma delas, obrigatoriamente, comercial ou de investimento, possuindo porte de empresa Sociedade Anônima (S.A.). As instituições com carteira comercial podem granjear depósitos à vista. Este órgão ainda informa que na denominação desta instituição deve contar a expressão "Banco". 2.5 PORTE DE EMPRESAS Segundo a Receita Federal do Brasil (2010), quanto ao porte e enquadramento de porte das empresas, uma empresa é considerada de Grande Porte, pertencendo ao Grupo I, quando seu faturamento anual for superior a R$ ,00 (Cinqüenta Milhões de Reais), de acordo com a Medida Provisória nº , de 23 de agosto de 2001, a seguir, existe o grupo II, que ainda é considerada de grande porte, todavia seu faturamento anual deve ser igual a R$ ,00 (Cinqüenta Milhões de Reais) e superior a R$ ,00 (Vinte Milhões de Reais). Logo após tem-se a empresa de médio porte e esta faz parte do grupo III onde seu faturamento é igual ou inferior a R$ ,00 (Vinte Milhões de Reais) e superior a R$ ,00 (Seis Milhões de Reais), ainda no grupo de empresas de médio porte, obtém-se o grupo IV, onde seu faturamento é igual ou inferior a R$ ,00 (Seis Milhões de Reais), por fim, existem os portes de empresa que podem vir a se enquadrarem como empresas optantes pelo SIMPLES (Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), que são as de pequeno porte, onde seu

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