RELATÓRIO. GESTão. Julho de 2007 a julho de 2008
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1 RELATÓRIO DE GESTão Julho de 2007 a julho de 2008
2 Secretaria Permanente da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (SP/OTCA) Secretário-Geral a.i. Francisco José Ruiz Marmolejo Diretor Administrativo Flávio Sottomayor Coordenador de Meio Ambiente Luis Alberto Oliveros Coordenadora de Saúde Jannette Aguirre Coordenador de Ciência, Tecnologia e Educação Alirio Rafael Martínez* Coordenador de Transporte, Infraestrutura, Comunicação e Turismo Donald Sinclair Coordenador de Assuntos Indígenas Jan Fernando Tawjoeram * Até junho de 2008 Relatório de Gestão Edição e Textos: Sandra Lefcovich Tradução: Antônio Ribeiro Revisão: Victor Longo Colaboração: Carlos Aragón Coordenação Gráfica: Arte Contexto Projeto Gráfico: Milena Hernández Bendicho Impressão: Estação Gráfica Foto de capa: Sérgio Amaral/OTCA SHIS QI 05 Conj. 16 Casa 21 Lago Sul CEP Brasília - DF Brasil Telefone: (5561) Fax: (5561)
3 RELATÓRIO DE GESTÃO Francisco José Ruiz Marmolejo Secretário-Geral a.i.
4 A OTCA A Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) é uma entidade internacional com sede em Brasília, capital do Brasil. Reúne os oito países que compartilham a Amazônia: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. A Secretaria Permanente da OTCA foi estabelecida em 2003 para fortalecer e implementar os objetivos do Tratado de Cooperação Amazônica (TCA), assinado em 1978 com o intuito de promover ações conjuntas para o desenvolvimento harmônico da região, que ocupa cerca de 40% do território da América do Sul. A OTCA tem a convicção de que a Amazônia, por possuir um dos mais valiosos patrimônios naturais do planeta, é estratégica para impulsionar o desenvolvimento de nossos países e de nossa região. Trata-se de um patrimônio que deve ser protegido de acordo com os princípios do desenvolvimento sustentável e com absoluto respeito à soberania dos países amazônicos.
5 Sumário 1. A Secretaria Permanente da OTCA: presente e futuro 5 2. Marco de ação da SP/OTCA 9 3. Mecanismos de coordenação Relatório de atividades 17 a. Diálogo político 18 b. Manejo sustentável da floresta amazônica 21 c. Biodiversidade e áreas protegidas 23 d. Uso sustentável da biodiversidade: biocomércio 26 e. Gerenciamento dos recursos hídricos 28 f. Promoção do turismo regional 29 g. Saúde 31 h. Ciência e tecnologia 33 i. Construção da agenda regional indígena 35 j. Fortalecimento institucional 37 k. Projetos demonstrativos Parcerias e cooperação internacional Administração e finanças Equipe da OTCA 53 Anexos 55 Glossário de siglas 63 3
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7 Sérgio Amaral 1 A Secretaria Permanente: Presente e Futuro
8 O ano em que estamos celebrando o 30º aniversário da histórica assinatura do Tratado de Cooperação Amazônica (TCA) constitui um momento-chave para o futuro de nossa jovem instituição. No contexto regional, os governos vêm formalizando novos espaços de integração, que implicam uma renovação dos desafios enfrentados pela América do Sul e pelos mecanismos regionais existentes. No interno, impõe-se a necessidade de que a OTCA empreenda uma revisão de seus mandatos, encerrada a primeira metade do período contemplado no Plano Estratégico , e uma avaliação da experiência acumulada a partir do estabelecimento da Secretaria Permanente da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (SP/OTCA) em Brasília, há cerca de seis anos. Os presidentes da América do Sul firmaram, em maio de 2008, o Tratado Constitutivo da União de Nações Sul-Americanas (UNA- SUL) com o propósito de desenvolver um espaço integrado nos planos político, econômico, social, cultural, ambiental, energético e de infra-estrutura. O Tratado afirma que os governos buscarão, por meio de um processo inovador, compatibilizar e coordenar as iniciativas da Unasul com outros mecanismos regionais e sub-regionais vigentes. À OTCA cabe desempenhar um papel destacado nesse contexto, posto que representa 40% do Sérgio Amaral território da América do Sul e uma área de vital importância para o Planeta. A Amazônia constitui a maior extensão de florestas contínuas do mundo, com aproximadamente 60% da floresta úmida tropical, e abriga a quinta parte das reservas mundiais de água doce, além de milhares de espécies de flora e fauna que constituem cerca de um terço da biodiversidade mundial. A região é o lar e a base econômica de mais de trinta milhões de habitantes, distribuídos entre cidades, populações ribeirinhas, camponeses, afrodescendentes e comunidades indígenas. Fornece serviços ambientais a escala regional e mundial e contribui para a mitigação dos impactos das mudanças climáticas. Assim, a partir da experiência acumulada desde a implantação da Secretaria Permanente, podemos afirmar que, entre as principais lições aprendidas na OTCA, se sobressai a confirmação da absoluta necessidade de sua existência, o que se tornará cada vez mais evidente. Apesar dos problemas e dificuldades enfrentados, os governos e as sociedades não poderão se furtar a esse compromisso. A Amazônia é um bioma compartilhado, ou seja, constitui uma unidade física e biológica que tem de ser considerada um referencial primordial e permanente para qualquer tipo de intervenção com fins de desenvolvimento. A região requer, ainda, ações por parte dos governos nas áreas de fronteira, um trabalho conjunto entre vizinhos como única alternativa para sua defesa e sustentabilidade no futuro próximo. Por esse motivo, os co-proprietários desse extraordinário patrimônio natural e cultural precisam contar com um mecanismo de comunicação, articulação e coordenação. Tal opinião é compartilhada pelos Países Membros, e se manifestou recentemente no Plano Amazônia Sustentável (PAS), do governo brasileiro, estruturado em dezesseis pontos principais, entre eles um que explicita o com- 6
9 promisso do Brasil com o fortalecimento da OTCA. Estamos convencidos, portanto, de que à Amazônia corresponderá um espaço significativo nos acordos políticodiplomáticos da América do Sul, quaisquer que sejam as decisões tomadas pelos governos quanto à forma como devem trabalhar os organismos de cooperação e integração regional. Somos otimistas com relação à consciência já enraizada sobre a atualidade dos preceitos que criaram a OTCA a busca pelo desenvolvimento sustentável, integrado e harmônico da região amazônica -, mas reconhecemos que enfrentamos os desafios próprios de um organismo intergovernamental que aspira a equilibrar os interesses nacionais legítimos dos Países Membros. Diferenças programáticas, razões ideológicas ou a ausência de interesses claros no âmbito regional podem dificultar a atuação conjunta caso não se chegue a respostas criativas para os desafios que virão, por exemplo, no que se refere ao conceito tradicional de soberania, no contexto dos debates internacionais na área ambiental. No âmbito interno, após a instalação da SP/OTCA em 2003, entramos num período de intenso trabalho propositivo que culminou com a elaboração do Plano Estratégico e de uma série de iniciativas políticas, recolhidas na Declaração e resoluções de Manaus, de setembro de 2004, e na Declaração e resoluções de Iquitos, de novembro de Os compromissos emanados das determinações dos governos implicaram uma relação de maior complexidade entre a Secretaria Permanente e os Países Membros em virtude da quantidade de temas em pauta, tanto de caráter operacional como político, fato que exige uma maior clareza quanto aos canais, mecanismos e prazos para as consultas e para a adoção de decisões. A discussão em torno desses temas é uma conseqüência natural do processo de construção da OTCA. Por isso, propusemo-nos a promover um debate, caracterizado por um processo participativo e ágil, que permita uma revisão consensuada do Plano Estratégico e a apreciação quanto à pertinência de formalizar reuniões setoriais, como um dos mecanismos para a formulação, validação, acompanhamento e avaliação dos esforços pan-amazônicos, tema-chave para aperfeiçoar o funcionamento da Secretaria Permanente e para o cumprimento dos mandatos re- 7
10 cebidos dos governos. A realização de uma Reunião do Conselho de Cooperação Amazônica (CCA) e da X Reunião de Ministros das Relações Exteriores dos Países Membros da OTCA oferecerá o ambiente propício para esses fins. A proposta da Secretaria Permanente é que se constituam Conselhos de Altas Autoridades em todos os setores de interesse, cujas reuniões periódicas (de preferência anuais) sejam precedidas por uma reunião de técnicos e diplomatas, a exemplo dos fóruns multilaterais das Nações Unidas e da Comunidade Andina de Nações (CAN). O resultado das negociações técnico-diplomáticas seria apresentado ao segmento ministerial, que ratificaria e adotaria o texto acordado no mais alto nível setorial dos governos, outorgando-lhe a visibilidade política que requer. Acreditamos ser essa a melhor solução para dotar os projetos e processos regionais amazônicos de mais agilidade e para que os países deles se apropriem, num complexo, porém indispensável, exercício que favorecerá todos os atores envolvidos. Concluo esta reflexão com um convite à leitura desta síntese das principais iniciativas e atividades do período iniciado em julho de 2007, quando tive a honra de assumir o cargo de Secretário-Geral. Naquele ano, conseguimos dar continuidade ao trabalho regional da OTCA em todas nossas áreas de ação e aperfeiçoá-lo, como está descrito no presente relatório. Por outro lado, nos preocupamos em estabelecer as condições jurídicas, trabalhistas e administrativas para o adequado funcionamento da Secretaria Permanente, um passo essencial para continuar crescendo sobre bases sólidas. Nesse sentido, a criação da biblioteca física e virtual da OTCA é outra conquista que devemos destacar, considerando que um sistema de documentação eficiente é um componente fundamental para a gestão do conhecimento gerado na Amazônia, e se constitui num legado essencial para as gerações futuras. De igual forma, destacamos o início da publicação da série Documentos Técnicos, com volumes sobre mudanças climáticas e biodiversidade amazônica. Além desta importante contribuição da OTCA, estão previstas para o presente ano as publicações do GEO Amazônia e do livro da Expedição de Jovens. Na ocasião em que cumprimos com o compromisso de apresentar aos Países Membros e à opinião pública um relatório de nosso trabalho, sublinhamos nossa convicção de que a OTCA é uma entidade imprescindível para a construção de um futuro de desenvolvimento sustentável na região Amazônica, e que por tal motivo seu fortalecimento e sua crescente relevância política avançarão a passos firmes. Aproveito para expressar minha imensa gratidão a todos os que participam e apóiam este esforço coletivo. Francisco José Ruiz Marmolejo Secretário-Geral a.i. 8
11 Sérgio Amaral 2 Marcos de Ação
12 Sérgio Amaral A s ações, iniciativas, projetos e programas impulsionados pela Secretaria Permanente são produto dos mandatos recebidos das instâncias de decisão da Organização do Tratado de Cooperação Amazônia. O principal fundamento da existência e atuação da OTCA é o Tratado de Cooperação Amazônica (TCA), no qual Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela assumiram a responsabilidade compartilhada de promover ações conjuntas para o desenvolvimento harmônico da região amazônica de forma harmônica. Além do TCA, a atuação da SP/OTCA é norteada por compromissos e documentos elaborados conjuntamente pelos Países Membros e aprovados por seus governos, tais como o Plano Estratégico , a Declaração de Manaus, a Declaração de Iquitos, as resoluções emanadas das VIII e IX Reuniões de Ministros das Relações Exteriores e o Plano de Ação A Secretaria Permanente vem trabalhando nos mandatos recebidos dos Países Membros ao longo destes seis anos em que está instalada na cidade de Brasília. Em primeiro lugar, empenhou-se em dar impulso à cooperação regional, sendo este um papel central da OTCA reforçado na Declaração de Manaus, a qual determina que o TCA é o principal instrumento para empreender políticas acordadas de desenvolvimento sustentável e integral na região; e na Declaração de Iquitos, que destaca sua importância como fórum adequado para a promoção da 10
13 3. Integração e Competitividade Regional 4. Fortalecimento Institucional. Ao mesmo tempo em que estabelece as diretrizes e marcos gerais de ação da OTCA, o Plano Estratégico indica propostas concretas de trabalho, todas as quais se encontram atualmente em processo de preparação, aprovação ou execução. Engloba as estratégias regionais amazônicas de biodiversidade e de biocomércio, a formulação de um plano para o manejo integrado dos recursos hídricos, a continuidade do Processo de Tarapoto e o estreitamento das relações com a COICA e a UNAMAZ. No intuito de aperfeiçoar e atualizar o Plano Estratégico, em novembro de 2005, na IX Reunião de Ministros das Relações Exteriores da OTCA realizada na cidade de Iquitos, os Países Membros decidiram efetuar a revisão desse documento. Atualmente, está sendo discutida uma proposta de revisão de meio termo. Tais iniciativas foram reforçadas pela Declaração de Manaus, na qual os Países Membros se comprometeram a articular políticas para assegurar a proteção da biodiversidade e ampliar a cooperação regional em áreas protegidas, assim como a criar um programa regional de biocomércio. Outro compromisso derivado de Manaus e do Plano Estratégico foi o de combater o corte e a comercialização ilegais de madeira e promover a valorização e o uso sustentável dos recursos naturais por meio de uma ativa cooperação. Por outro lado, a questão de Defesa e Segurança foi incluída na Sérgio Amaral integração, do desenvolvimento sustentável e da solidariedade. Uma ferramenta fundamental que orienta o trabalho da SP é o Plano Estratégico , aprovado na VIII Reunião de Ministros das Relações Exteriores da OTCA, em setembro de O Plano Estratégico articula-se em quatro eixos: 1. Conservação e Uso Sustentável dos Recursos Naturais Renováveis 2. Gestão do Conhecimento e Intercâmbio de Tecnologia 11
14 Declaração de Manaus e reforçada em Iquitos. Para tratar o tema, os ministros da área reuniramse na Colômbia, em Além disso, a Declaração de Manaus determinou que se promovessem cúpulas ministeriais para avançar na interlocução política sobre questões específicas, mandato este renovado em Iquitos. Realizaram-se reuniões de Ministros de Ciência e Tecnologia (2005), de Propriedade Intelectual (2005), da Saúde (2006), do Meio Ambiente (2006 e 2008) e do Turismo (2007 e 2008), as quais ensejaram um rico debate setorial. O Programa Regional de Turismo é resultado do mandato de Manaus de desenvolver mecanismos de incentivo ao investimento nos setores de turismo e ecoturismo e de divulgar as potencialidades da Amazônia. No que se refere à área de ciência e tecnologia, os Países Membros decidiram impulsionar a pesquisa científica, a geração de conhecimento e o desenvolvimento tecnológico, assim como a formação de recursos humanos. Nesse sentido, há vários processos em curso, entre eles o fortalecimento da UNAMAZ, a criação do Comitê Intergovernamental de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde e da Rede Pan-amazônica, assim como a formulação da Estratégia de C&T para a Biodiversidade. A cooperação na área de saúde e a promoção dos direitos indígenas, por sua vez, figuram entre os mandatos da Declaração de Manaus e do Plano Estratégico que vem sendo desenvolvido pela OTCA, da mesma maneira que a promoção do diálogo no âmbito dos fóruns de negociação internacional, como o Foro das Nações Unidas sobre Florestas (UNFF). Outro ponto destacado pela Declaração de Manaus é a importância da cooperação fronteiriça em todas as áreas e sua concretização em programas e projetos, o que vem sendo colocado em prática com a elaboração e implementação de projetos demonstrativos. Finalmente, todos esses mandatos encontram-se inscritos no Plano de Ação , no qual são detalhadas as atividades e os projetos em curso. Um quadro de acompanhamento dos mandatos recebidos nas Declarações de Manaus e Iquitos encontra-se na página
15 Sérgio Amaral 3 Mecanismos de Coordenação
16 A s atividades da Direção, das Coordenações e dos Programas da Secretaria Permanente são planejadas e executadas em estreita colaboração com os Países Membros, por meio de consulta. A dinâmica de trabalho gira em torno das reuniões periódicas da Comissão de Coordenação do Conselho de Cooperação Amazônica (CCOOR), somadas às do Conselho de Cooperação Amazônica (CCA) e dos Ministros das Relações Exteriores, quando convocadas pelos Países Membros, além do trabalho e intercâmbio com os pontos focais indicados pelos governos para as diversas áreas de atuação da OTCA. A CCOOR reuniu-se em dez ocasiões no período de julho de 2007 a julho de 2008, e o CCA foi convocado três vezes. Participam das reuniões da CCOOR, órgão auxiliar e de consulta do CCA, a Direção da OTCA, Embaixadores dos Países Membros acreditados no Brasil e representantes do Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Realizadas mensalmente na sede da OTCA, em Brasília, as reuniões permitem uma fluida interlocução e debate em torno da agenda da Secretaria Permanente. A cada encontro são apresentados os relatórios de atividades do período decorrido desde a última reunião, os quais contêm, ainda, uma previsão de atividades futuras, propostas de assinatura de acordos e convênios de cooperação, o orçamento da OTCA e outros temas de interesse. A CCOOR acompanha todas as fases, do planejamento à programação e execução orçamentária da SP, avalia as atividades desenvolvidas e formula recomendações ao CCA, que é formado pelos representantes diplomáticos de alto nível do Tratado de Cooperação Amazônica (TCA), responsáveis por assegurar o cumprimento dos objetivos do Tratado. Apesar de ser um mecanismo ágil e periódico, a CCOOR deve ser fortalecida, e sua abrangência e incidência ampliadas. Paralelamente às reuniões mensais com os representantes diplomáticos dos Países Membros, os funcionários da SP mantêm um diálogo constante com os denominados pontos focais, ou seja, os representantes designados pelos governos para tratar das áreas de atuação da OTCA, os quais participam do planejamento e da execução das ações regionais amazônicas. Por meio de seus projetos, a OTCA conseguiu articular e colocar em funcionamento uma rede de atores, no momento principalmente públicos, ligados à análise, à gestão e à promoção de um conjunto de áreas e assuntos da maior importância para o desenvolvimento sustentável amazônico. A forma como são tratados esses temas, privilegiando uma abordagem integrada, constitui um desafio que vem gradativamente recebendo uma resposta favorável dos 14
17 atores envolvidos. O planejamento e a execução dos projetos estão propiciando, ainda, a interlocução e articulação com atores locais, nacionais e regionais. Propostas Para dotar de maior agilidade as ações da SP é de fundamental importância que os Países Membros fortaleçam as instâncias nacionais de interlocução com a OTCA, de modo que os órgãos setoriais competentes sejam capazes de se apropriar e executar adequadamente os temas da organização e de contornar as dificuldades enfrentadas pela SP, decorrentes da lentidão do processo de consulta aos países. Por outro lado, a institucionalização das reuniões setoriais na estrutura de funcionamento da SP/OTCA certamente facilitará o cumprimento e a execução dos mandatos dos Países Membros. Embora no primeiro semestre de 2008 se tenham realizado cúpulas de Ministros do Turismo e do Meio Ambiente, devido à ausência de instâncias setoriais oficializadas e incorporadas na estrutura da OTCA as decisões emanadas dessas cúpulas tiveram alcance limitado. Nesse sentido, a criação de um mecanismo de alto nível para a formulação, validação, acompanhamento e avaliação das iniciativas setoriais, dentre as quais projetos, ações e programas específicos, facilitaria o progresso na execução da agenda da Secretaria Permanente. Tal mecanismo teria a finalidade de fomentar o diálogo, a análise e o consenso técnico entre as instituições dos Países Membros, responsáveis pelas áreas de atuação da OTCA. Dessa forma, seria atendida a decisão da VIII Reunião de Ministros das Relações Exteriores dos Países Membros da OTCA, inscrita na Declaração de Manaus, de promover reuniões ministeriais temáticas com o propósito de avançar na interlocução política sobre questões específicas de interesse dos Estados Membros da OTCA. Assim, estão dadas as condições para poder constituir o mecanismo proposto o antes possível. Reunião Extraordinária do Conselho de Cooperação Amazônica em Brasília, Reuniões da Comissão de Coordenação do Conselho de Cooperação Amazônica (CCOOR) XL Reunião 15 de agosto de 2007 Reunião Extraordinária 27 de agosto de 2007 XLI Reunião 14 de setembro de 2007 XLII Reunião 23 de outubro de 2007 XLIII Reunião 26 de novembro de 2007 Reunião Extraordinária 30 de novembro de 2007 XLIV Reunião 2 de fevereiro de 2008 XLV Reunião 1 de abril de 2008 XLVI Reunião 14 de maio de 2008 Reunião Extraordinária 14 de julho de 2008 Reuniões do Conselho de Cooperação Amazônica (CCA) Reunião Extraordinária 2 de julho de 2007 Reunião Extraordinária 29 de agosto de 2007 Reunião Extraordinária 26 de setembro de
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19 Sérgio Amaral 4 Relatório de Atividades
20 E a. Diálogo político ntre as tarefas relevantes desenvolvidas pela Secretaria Permanente da OTCA, destacam-se o diálogo político e a busca por consensos regionais, com o fim último de cooperar para o desenvolvimento sustentável e integrado da Amazônia. A OTCA conquistou uma posição destacada como ator e interlocutor em diversos fóruns e iniciativas internacionais, resultado do fortalecimento da articulação entre os Países Membros. Esse fato contribuiu para a consolidação de seu papel de fórum privilegiado para o diálogo político e de apoio à formulação e implementação de estratégias regionais amazônicas em diversas áreas, como meio ambiente, turismo, saúde, assuntos indígenas e ciência e tecnologia. Nesse período, no âmbito da 9ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP-9), realizou-se a Segunda Reunião de Ministros e Representantes do Meio Ambiente dos Países Membros da OTCA. O encontro, ocorrido no dia 29 de maio de 2008, teve como resultado o Relatório de Bonn, que resume o processo de reflexão interministerial sobre a Amazônia e a biodiversidade. O documento reafirma o espírito de unidade dos países em torno da conservação e uso sustentável da região, e ratifica a vontade dos governos de continuar desenvolvendo ações para o alcance desse propósito. Os Fototeam Holler Reunião de Ministros e Altas Autoridades de Turismo dos Países Membros, Madri, ministros destacaram também o papel da OTCA como instância de articulação e facilitação dos temas relacionados ao manejo sustentável da Amazônia e de promoção de espaços de diálogo e cooperação entre os países amazônicos, pelo qual recomendaram que fosse fortalecida. Antes dessa reunião, realizou-se, também no âmbito da COP-9, um Encontro de Negociadores dos Países Membros junto à Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), em 17 de maio do A OTCA continuou a trabalhar ativamente em outros âmbitos: no Fórum das Nações Unidas sobre Florestas (UNFF), no Grupo Amazônico da Comissão Florestal para América Latina e o Caribe (COFLAC), e apoiando os países nos diálogos iniciais e na coordenação de assuntos relativos às mudanças climáticas. Nas sessões do UNFF de 2005, 2006 e 2007, a efetiva facilitação do diálogo e interação com os Países Membros permitiram que a perspectiva amazônica fosse compartilhada com todos os participantes do Fórum. Seus resultados encontram-se no Relatório da VII Sessão, no Instrumento Ju- Reunião de Ministros e Representantes de Meio Ambiente dos Países Membros, Bonn,
21 Fototeam Holler ridicamente Não Vinculante para Florestas (NLBI) e no Plano de Trabalho Plurianual (MYPOW) do UNFF. Em reconhecimento ao papel que é capaz de desempenhar no contexto amazônico, a OTCA foi convidada a participar da Iniciativa Regional Dirigida, promovida pela Suíça e Austrália na cidade de Genebra, em janeiro de 2008, onde pôde compartilhar com outras organizações suas experiências, destacando seu papel de promoção e apoio à cooperação entre os países, assim como as decisões de seus membros. Dentre seus esforços dirigidos a estimular o diálogo político regional em torno do manejo florestal sustentável, a OTCA participa da iniciativa Puembo, uma plataforma de diálogo e coordenação liderada pela FAO e por outras organizações regionais, e integrada por autoridades florestais nacionais. Após o término da primeira etapa, centrada no debate em torno da implementação de acordos internacionais sobre florestas por meio dos Programas Florestais Nacionais na América Latina, teve início uma segunda fase, denominada Puembo II, na qual se aprofundou a discussão temática e a definição de temas de comum interesse para a gestão florestal no âmbito dos Programas Florestais Nacionais. Nessa iniciativa, a OTCA atua como ponto de ligação na região Amazônica. Além disso, por decisão de suas autoridades florestais, a SP apoiou a execução do plano de trabalho do Grupo Sub-Regional Amazônico da COFLAC. Os resultados de Puembo constituem subsídios relevantes para a construção da agenda de trabalho regional no âmbito da COFLAC. Sendo a Amazônia a região que possui o maior patrimônio mundial de floresta úmida tropical contínua e a maior reserva de oxigênio e água doce do planeta, conservá-la constitui uma arma fundamental na luta contra os Encontro de Negociadores dos Países Membros na CDB, Bonn, efeitos das mudanças climáticas. Nesse sentido, a OTCA começou a abordar essa questão do ponto de vista de apoiar a análise da situação em que se encontra atualmente esse debate, assim como de suas perspectivas para os Países Membros. Um primeiro passo para tanto foi a preparação do relatório A Amazônia e as Mudanças Climáticas: magnitude do problema e perspectivas de ação para os Países Membros da OTCA, uma contribuição para os governos preparatória à Conferência da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre o Mudanças Climáticas (CQNUMC), ou Cúpula de Bali, realizada em dezembro de A oficina A Amazônia em um mundo em transformação climática, organizada pela OTCA no âmbito do evento internacional Clima Latino, realizado em outubro de 2007, no Equador, também permitiu que o tema fosse debatido com os mais renomados especialistas da região. A Coordenação de Meio Ambiente da OTCA recentemente preparou e encaminhou aos Países Membros o documento Bases de uma agenda regional amazônica sobre Mudanças Climáticas com o propósito de desenvolver um processo de consultas que subsidie a definição das linhas gerais de atuação da Secretaria Permanente nesse campo, visando a apoiar os Países Membros em suas negociações internacionais. Por sua vez, a Coordenação 19
22 de Assuntos Indígenas da OTCA está capitaneando a construção participativa da Agenda Regional Indígena, que pretende canalizar os trabalhos realizados na região pan-amazônica voltados à questão. Tal construção envolve tanto uma reflexão sobre as perspectivas políticas e técnicas e a combinação destas, entre os governos e a Secretaria Permanente, quanto a promoção de espaços de debate que legitimem e integrem ações de políticas públicas em benefício dos povos indígenas, considerando o desenvolvimento sustentável e o respeito aos direitos indígenas, com base no respeito à soberania nacional. Do mesmo modo, vem se consolidando o vínculo com a Coordenadora de Organizações Indígenas da Bacia Amazônica (COICA), considerada fundamental como interlocutora, enquanto agrupadora e representante das organizações indígenas da Amazônia. A Coordenação de Saúde promoveu processos de consulta e diálogo com os pontos focais visando a incidir no estabelecimento de políticas públicas regionais e a mobilizar recursos em temas prioritários. A fim de facilitar o trabalho regional conjunto, foram formadas equipes intergovernamentais técnicas nas áreas de Vigilância de Saúde Ambiental e de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, e foi criada a Rede Pan-Amazônica de Ciência Tecnologia e Inovação em Saúde. A OTCA defendeu os interesses da região em fóruns da América Latina e do Caribe sobre temas relativos à saúde. A Segunda Reunião de Ministros e Altas Autoridades de Turismo dos Países Membros, realizada em Madri, em janeiro de 2008, no âmbito da Feira Internacional de Turismo (FITUR), permitiu à OTCA divulgar as atividades executadas e os resultados alcançados ao longo de 2007 e abrir um espaço de diálogo em torno da iniciativa Ano do Destino Amazônia 2009, no intuito de orientar os próximos passos de atuação. Entre outros temas, tratou-se do calendário de eventos previsto para 2009, do Road Show 2008, da proposta de projeto-piloto para o turismo integrado na Amazônia e do estudo de imagem. Por outro lado, a OTCA recebeu, da Organização Mundial de Turismo (OMT), apoio para o projeto de promoção do turismo que ocorrerá no próximo ano. O entusiasmo e apoio demonstrado pelos governos e atores à consecução do programa, a partir da visão da Amazônia como destino turístico, e o reconhecimento da importância de se desenvolver os atrativos e o potencial da região facilitaram e promoveram o trabalho conjunto. A Coordenação de Ciência, Tecnologia e Educação construiu uma base conceitual, técnica e metodológica e propôs à OTCA estratégias para o setor baseadas numa ampla e exaustiva consulta com os atores da região. GEO AMAZÔNIA Um importante projeto que vem sendo executado é o GEO Amazônia, que consiste numa avaliação integral do estado do meio ambiente na região amazônica baseada na metodologia GEO (Global Environment Outlook), desenvolvida pelo PNUMA. Esse processo de avaliação ambiental, iniciado há dois anos, é um exercício participativo que abrange tanto os membros da comunidade científica, como os formuladores de políticas e as organizações comunitárias locais. Um dos produtos mais importantes do GEO Amazônia é o Relatório que proporcionará aos governos e atores do desenvolvimento sustentável amazônico uma visão integral sobre a problemática ambiental na região, e oferecerá recomendações que facilitarão a articulação de políticas e ações sobre a matéria. Esse relatório será publicado e apresentado no segundo semestre de
23 Sérgio Amaral b. Manejo sustentável da floresta amazônica C om a finalidade de promover o manejo sustentável da floresta amazônica, a OTCA desenvolve suas atividades em três áreas principais: diretrizes regionais para o manejo florestal sustentável; fortalecimento institucional para a gestão florestal; e mecanismos de financiamento do manejo florestal sustentável. Diretrizes regionais e fortalecimento institucional Os países amazônicos definiram critérios e indicadores (C&I) comuns para avaliar o manejo sustentável de suas florestas no âmbito do Processo de Tarapoto, iniciado em Os C&I são uma ferramenta indispensável para o monitoramento contínuo do processo de desenvolvimento sustentável. A nível mundial, acredita-se que os elementos ou princípios essenciais do manejo florestal são definidos pelos critérios de sustentabilidade, e que com eles é possível avaliar a sustentabilidade das florestas. Parte do fortalecimento da gestão florestal consistiu em divulgar, com o apoio do governo brasileiro, no âmbito do projeto Agenda Comum Amazônica, o sistema Deter/Prodes Digital, que é capaz de monitorar a cobertura florestal a baixo custo e em tempo real. Esse sistema, utilizado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) do Brasil, foi desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) desse país. Para isso, foram realizadas oficinas de discussão nos Países Membros da OTCA durante 2007 e 2008, antecedidas por uma oficina regional, em Esse processo teve como resultados a criação de um banco de dados estruturado de modo a receber novas camadas de informação dos oito países; a capacitação de especialistas; a capacitação e divulgação do sistema; e o estabelecimento de uma célula básica com a informação gerada no curso de capacitação e as ferramentas tecnológicas utilizadas. Uma nova fase está prevista para iniciar em 2008 com a im- 21
24 plementação do projeto Monitoramento do Desmatamento, da Exploração Florestal e das Mudanças no Uso da Terra na Amazônia, que aguarda a aprovação da Organização Internacional de Madeiras Tropicais (OIMT). O plano de trabalho inclui a execução de um estudo e a uma discussão no âmbito regional com o objetivo de harmonizar os Critérios e Indicadores (C&T) de Tarapoto e os C&I da OIMT. Paralelamente, a OTCA apóia a iniciativa Aplicação da Legislação Florestal na Amazônia (ALFA). Trata-se de um processo de discussão e de intercâmbio regional sobre oportunidades e desafios relacionados à legislação florestal e à governabilidade do setor na região. O processo foi lançado com o objetivo de consolidar a cooperação, o intercâmbio e a coordenação de políticas e ações voltadas à proteção da biodiversidade, e de combater o corte e a comercialização ilegal de madeira. Busca, ainda, a adoção de medidas que contribuam para o controle e a redução de práticas ilícitas. Em 2006, foram conduzidos estudos sobre a aplicação da legislação florestal na Bolívia, Guiana, Peru e Suriname. Esses estudos serão complementados com os do Brasil, Colômbia e Equador. Devese, todavia, retomar o processo de diálogo regional com vistas a conhecer os avanços e as novas experiências desenvolvidas nos países, sondar novas oportunidades de cooperação e construir as bases de uma agenda comum amazônica sobre esse tema. De forma complementar, estão sendo apoiados os projetos demonstrativos que fazem parte das estratégias nacionais de fortalecimento da aplicação da legislação florestal, como no caso do manejo florestal sustentável, do diálogo e capacitação de autoridades para melhorar a aplicação da legislação no Equador, do manejo florestal comunitário na Bolívia e da geração de subsídios para a construção de políticas de manejo florestal comunitário no Brasil. Espera-se que essas iniciativas contribuam de forma significativa para a abordagem do tema no âmbito regional e para a implementação das políticas nacionais nos países onde são executadas. Mecanismos de financiamento para o manejo florestal O reconhecimento do valor das florestas para a conservação da natureza e para o fornecimento de bens e serviços essenciais ao desenvolvimento sustentável vem multiplicando o número de ações a favor do Manejo Florestal Sustentável (MFS). A busca pela ampliação e diversificação da base de financiamento do MFS vem ganhando cada vez mais espaço na formulação e implementação de políticas e agendas de pesquisa. Tal fato se deve a que, para diminuir a degradação das florestas e o desmatamento, é necessário au- mentar a competitividade do bom manejo florestal e tornar o setor mais atrativo do ponto de vista socioeconômico. Um estudo conjunto das experiências práticas sobre mecanismos financeiros aplicados em 19 países da América Latina foi conduzido pela OTCA em conjunto com a Organização da Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), a União Mundial para a Natureza (UICN), a Comissão Centro-Americana de Meio Ambiente e Desenvolvimento (CCAD), Tropenbos e o Ministério de Agricultura da Holanda. O estudo Em direção a estratégias nacionais de financiamento para o manejo florestal sustentável na América Latina reúne e sistematiza as principais experiências da região, e conclui que, enquanto não se conseguir tornar as atividades de base florestal mais atrativas economicamente, quer por meio do pagamento de compensações pelos bens e/ou serviços que fornece, quer por meio de mecanismos de investimento, a tendência de substituição das florestas remanescentes por atividades mais atraentes não mudará. As discussões enfatizaram a elaboração, no âmbito dos Programas Florestais Nacionais, de estratégias integrais de financiamento florestal. Também foram identificadas no período demandas específicas dos Países Membros a respeito da organização de eventos nacionais que permitam explorar as oportunidades de ação conjunta entre os 22
25 setores florestal e financeiro. Em junho de 2008, a OTCA apresentou os principais resultados desse estudo na Oficina sobre Financiamento Sustentável em Manejo Florestal, Desenvolvimento Internacional e Perspectivas, realizada pelo governo do Suriname, a partir da qual se pretende apoiar a construção da estratégia de financiamento florestal daquele país. Diante da necessidade de quantificar a contribuição real da área florestal à economia nacional, realizou-se, em abril de 2008, em Quito (Equador), uma oficina regional para a Revisão do Setor Florestal nos Sistemas de Contas Públicas Nacionais. Os delegados dos Países Membros analisaram a possibilidade de estabelecer uma conta satélite que permita revisar as atividades vinculadas à área florestal, assim como a participação desta na economia nacional; analisaram os desafios e oportunidades metodológicos e operacionais para a adoção e institucionalização de uma conta satélite florestal; e elaboraram uma proposta regional para a adoção experimental da conta satélite do setor florestal. Florestas Amazônicas A floresta amazônica constitui a base dos recursos e da abundância em biodiversidade da região. Desempenha um papel fundamental no funcionamento do ciclo hidrológico, na manutenção da biodiversidade, na conservação dos solos, no equilíbrio dos ecossistemas aquáticos, no seqüestro de gases de efeito estufa e no fornecimento dos bens materiais de que necessitam seus habitantes e daqueles demandados pelos mercados nacionais e internacionais. c. Biodiversidade e Áreas Protegidas Plano de Ação Regional para a Biodiversidade Amazônica A SP/OTCA elaborou uma proposta de Plano de Ação Regional para a Biodiversidade Amazônica (PARBA) visando a fortalecer as ações de coordenação e cooperação entre os Países Membros voltadas para o conhecimento, a conservação e o uso sustentável da biodiversidade da região, assim como para a distribuição justa e eqüitativa dos benefícios derivados de sua utilização. O PARBA busca se constituir num referencial em questões tais como a criação de áreas protegidas e de corredores em zonas de fronteira, que tenham por facilitar a conectividade entre ecossistemas naturais e aumentar a representatividade ecossistêmica nas áreas de conservação. O plano também permitirá aprimorar o conhecimento atual sobre a diversidade biológica amazônica e possibilitará o trabalho em programas de apoio à preservação Sérgio Amaral 23
26 Oficina Nacional sobre Gestão da Biodiversidade na Colômbia, Oficina sobre o Programa Regional Amazónico de Áreas Protegidas, Bariloche, dos conhecimentos tradicionais, de acesso aos recursos genéticos e de direitos de propriedade intelectual, assim como a geração de mecanismos eficazes para o monitoramento e controle do tráfico de biodiversidade. Para embasar o PARBA foram realizadas seis oficinas nacionais de consulta, na Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname, entre março e novembro do 2007, as quais contaram com a participação das autoridades ambientais e da administração florestal de cada país e de representantes de entidades e organizações acadêmicas e científicas, ONGs e entidades públicas e privadas. Além disso, realizou-se a Oficina Regional de Ciência e Tecnologia para a Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade, em Loja (Equador), em agosto de Monitoramento e controle de fauna e flora A proposta do Mecanismo de Cooperação para o Monitoramento e Controle do Tráfico de Fauna e Flora Selvagens na região Amazônica foi enviada aos Países Membros para consideração, em março de Seu objetivo é fortalecer, a partir de uma perspectiva regional, a capacidade institucional e técnica dos países no controle do tráfico de fauna e flora selvagens, no âmbito das disposições legais nacionais e internacionais sobre comércio e aproveitamento sustentáveis. Sérgio Amaral O mecanismo propõe uma estratégia de trabalho conjunto para estimular a participação e o diálogo nas instituições públicas responsáveis pelo controle do tráfico de fauna e flora selvagens e para facilitar o intercâmbio de informações e criar capacidades nas instituições nacionais competentes. Essa proposta foi discutida por representantes dos Países Membros em um evento paralelo durante a 14ª Conferência das Partes da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies de Fauna e Flora Selvagens em Perigo de Extinção (CITES), em junho de 2007, e em outras oficinas. Áreas protegidas amazônicas A proposta de Programa Regional para a Gestão Sustentável das Áreas Protegidas Amazônicas foi enviada aos Países Membros para apreciação e aprovação em janeiro de Visa a contribuir para a construção de uma visão e uma prática de gerenciamento das áreas protegidas em escala regional, com ênfase nas áreas protegidas em zonas de fronteira 24
27 Fototeam Holler Fototeam Holler Evento paralelo sobre turismo e áreas protegidas na COP-9, Bonn, Oficina Nacional sobre Gestão da Biodiversidade na Bolivia Evento paralelo sobre Plano de Ação Regional de Biodiversidade na COP-9, Bonn, e nos corredores de conservação comuns a mais de um país. O programa desenvolverá mecanismos de coordenação e instrumentos técnicos e financeiros para complementar o gerenciamento dos Sistemas Nacionais de Áreas Protegidas e promover a ação conjunta, a partir de uma abordagem regional para a conservação da biodiversidade. Permitirá, após sua implementação, complementar os esforços nacionais no campo do gerenciamento de áreas protegidas amazônicas como instrumentos para a conservação da biodiversidade, o desenvolvimento sustentável e a inclusão social, e facilitará a construção de posições comuns em cenários internacionais. A proposta foi resultado de um longo processo. A oficina para a formulação do Programa Regional para a Gestão Sustentável das Áreas Protegidas Amazônicas, realizada no Rio de Janeiro (Brasil) em agosto de 2007, foi precedida por discussões sobre o tema nas oficinas nacionais e regionais do Programa OTCA Biodiversidade. A ativa participação no II Congresso Latino-Americano de Parques Nacionais e Outras Áreas Protegidas, em outubro de 2007, em Bariloche (Argentina), também ofereceu a oportunidade de apresentar e debater a proposta na oficina Em direção a um Programa Regional Amazônico de Áreas Protegidas. Entre os diversos pontos da Declaração de Bariloche, destaca-se o que celebra o avanço e implementação de políticas e planos regionais e subregionais relativos à conservação da biodiversidade. O programa da OTCA é citado como uma dessas estratégias. Sérgio Amaral Durante a COP-9, na cidade de Bonn, em maio de 2008, realizouse um evento paralelo sobre Turismo e Áreas Protegidas, isto porque as APs constituem, em muitos casos, os principais destinos turísticos na Amazônia. De igual forma, na Terceira Oficina Internacional da Rede de Áreas Protegidas Andes-Amazonas, realizada no Equador em maio de 2008, o Programa OTCA Biodiversidade foi responsável pelo grupo de trabalho de APs em zonas contíguas de fronteira. Os referidos eventos permitiram discutir questões específicas relacionadas às áreas protegidas na Amazônia. Um dos aspectos que integram a proposta do programa regional é a possibilidade de constituir um Fundo Regional de Áreas Protegidas. Esse fundo, que serviria como um mecanismo de apoio ao financiamento das APs, recebeu, do governo da Alemanha, uma oferta de contribuição no valor de 10 milhões de euros. Um estudo de pré-viabilidade foi elaborado em 2007, e no corrente ano a Secretaria Permanente está preparando uma nota de conceito para sua apreciação pelos Países Membros. 25
28 A d. Uso sustentável da biodiversidade: biocomércio Secretaria Permanente da OTCA preparou e encaminhou aos Países Membros, para aprovação, em janeiro do 2008, a proposta do Programa Regional de Biocomércio, cujo objetivo é promover o uso sustentável e a conservação da diversidade biológica por meio de ações regionais que favoreçam o comércio e investimentos em produtos e serviços da biodiversidade na região amazônica, com ênfase na distribuição justa e eqüitativa de benefícios. Entre seus objetivos específicos, o programa busca: proporcionar um espaço de diálogo político para apoiar os Países Membros em seus processos de formulação de políticas e normas relativas a investimento, produção e comercialização de produtos e serviços derivados da biodiversidade; estimular a pesquisa aplicada e o intercâmbio de informações visando ao aproveitamento sustentável e ao desenvolvimento de produtos da diversidade biológica amazônica; impulsionar o trabalho conjunto na elaboração e implementação de estratégias inovadoras e proativas de promoção e de inserção dos produtos e serviços da biodiversidade amazônica no mercado; e promover e facilitar o desenvolvimento de mecanismos financeiros para o setor. Resultado de um processo que teve início com a preparação de Fototeam Holler Andrei Bonamin Andrei Bonamin Andrei Bonamin Sérgio Amaral Sala Andes-Amazônia na COP-9, Bonn, Sala Andes-Amazônia na Exposustentat, Sao Paulo, estudos nacionais de biocomércio, o programa foi discutido e pactuado em outubro de 2007 na Oficina Regional realizada em São Paulo (Brasil), da qual participaram os pontos focais políticos e técnicos dos Programas Nacionais de Biocomércio e outros representantes designados pelos governos amazônicos. O Programa Regional de Biocomércio segue uma abordagem de cadeias de valor com relevância regional. Numa primeira fase, foram definidas três cadeias de valor nas quais trabalhar: ingredientes naturais para o setor de cosméticos e alimentos, peixes ornamentais e pescados. É nesse contexto que estão sendo discutidas as potenciais intervenções regionais com atores-chave. Com a finalidade de construir de forma participativa o plano setorial para ingredientes naturais, em dezembro de 2007 foi realizada, em Bogotá, a Oficina sobre Comércio Sustentável de Ingredientes Naturais derivados da Região Amazônica. Convocada em conjunto com a UNCTAD e a GTZ, a oficina contou com a participação de atores do setor público, acadêmico e privado. 26
29 A proposta da OTCA foi apresentada durante a COP-9, em maio de 2008, em evento paralelo que incluiu uma degustação de sucos de frutas amazônicas, como araçá e açaí. A OTCA também esteve presente na Feira Internacional de Biocomércio da Bolívia, realizada em Santa Cruz de la Sierra, em junho de 2008, com o fim de fortalecer e contribuir ao posicionamento do setor em nível nacional e regional. Fototeam Holler Oficina sobre Programa Regional de Biocomércio, São Paulo, Evento paralelo sobre Programa Regional de Biocomércio, na COP-9, Bonn, Andrei Bonamin Sala Andes-Amazônia (SAA) A Sala Andes-Amazônia (SAA) foi criada com a finalidade de promover os produtos e serviços derivados da biodiversidade andino-amazônica, dando ênfase à complementaridade e ao potencial existente entre os Andes e a Amazônia. Esse espaço de caráter comercial é uma mostra da oferta dos empreendimentos do biocomércio regional andino-amazônico que souberam aproveitar as vantagens oferecidas pelos mercados regionais e internacionais. Resultado de uma parceria estratégica entre os Programas Nacionais de Biocomércio da Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e o Ministério do Meio Ambiente do Brasil, a SAA e contou com o apoio da UNCTAD e CAN. Em sua primeira edição, lançada em outubro de 2007, em São, Paulo, apresentaram-se 26 expositores provenientes do Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador e Peru, representando cerca de 15 mil famílias envolvidas no processo. Em espaço criado na feira de negócios sustentáveis Exposustentat, foram apresentados produtos como a quinoa e derivados, cacau, castanha-do-pará, araçá, café, maca, cupuaçu, bolsas, chapéus, cestas, biojóias, sementes, produtos cosméticos naturais, couro ecológico, instrumentos musicais, cestaria e acessórios, entre outros. A exposição e o fórum contaram com o apoio dos países e organismos idealizadores da SAA, e do Planeta Orgânico. A próxima versão da Sala Andes-Amazônia deverá ser realizada na nova edição da Exposustentat, em outubro de 2008 A SAA também se instalou na COP-9 com o objetivo de constituir um espaço de divulgação e sensibilização a respeito do biocomércio na região, como uma alternativa de desenvolvimento e comércio sustentável voltada para as comunidades locais. Nessa ocasião, foram exibidos produtos derivados da riqueza biológica regional em meio a uma recriação dos ecossistemas andino-amazônicos e de uma mostra visual sobre os processos de produção e os princípios de biocomércio. 27
30 A e. Gerenciamento dos recursos hídricos fase preparatória do projeto Manejo Integrado e Sustentável dos Recursos Hídricos Transfronteiriços na Bacia do Rio Amazonas considerando a Variabilidade Climática e as Mudanças Climáticas foi executada ao longo de 2006 e 2007 com recursos do Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF) e em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e a Organização de Estados Americanos (OEA). O projeto tem por objetivo fortalecer o arcabouço institucional nos Países Membros para planejar e executar, de forma coordenada, as atividades de proteção e manejo sustentável dos recursos hídricos face aos impactos resultantes das ações do homem e às manifestações das mudança climáticas na Amazônia. De sua fase preparatória decorreu o desenvolvimento de uma visão consensuada em torno do gerenciamento integrado e sustentável da maior reserva de água doce do planeta. A necessidade de criar um mecanismo consolidado de manejo conjunto é uma das mais urgentes exigências das instituições da área dos Países Membros. Após a conclusão e aprovação da fase preparatória, foram solicitados novos recursos ao GEF, da ordem de US$ 7,5 milhões, para iniciar a execução do projeto. Esse Sérgio Amaral pedido já foi aprovado numa primeira instância e deverá receber a aprovação definitiva ainda em Nesse projeto, a OTCA conta ainda com o apoio dos Países Membros. O Programa de Ações Estratégicas (PAE) do projeto contempla sobretudo o traçado de uma política harmonizada entre os governos e grupos de interesse para o gerenciamento dos recursos hídricos e a integração entre a legislação, regulamentos e capacidades institucionais dos países amazônicos. O PAE também gerará mais conhecimento sobre as medidas de adaptação necessárias para mitigar os impactos das inundações e secas decorrentes da mudança no clima, e documentará o saber científico e técnico necessário para criar uma agenda harmonizada com os temas que devem ser trabalhados no programa. Ao longo de 2007 e 2008, foram entregues todos os relatórios finais, que forneceram valiosa informação temática e analítica para os países amazônicos, assim como propostas concretas de projetos e atividades para a formulação do documento. Os relatórios financeiro e operacional foram finalizados e a Unidade Coordenadora do Projeto (UCP) reuniu-se em Brasília, em dezembro de 2007, para discutir os novos modelos do GEF e os ajustes necessários para sua execução e a dos subprojetos e atividades. A combinação de esforços possibilitou que a UCP concluísse as últimas versões do Resumo Executivo de Projeto (REP) e do Projeto de Grande Escala (FSP). A elaboração da versão final do REP, que contém os resultados de todas as consultas e atividades realizadas durante a fase inicial, reflete os esforços da coordenação do projeto e da equipe técnica. 28
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