Direito Previdenciário

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1 AULA 00 Direito Previdenciário Seguridade Social Conceito, organização e Princípios Professor Moisés Moreira 0

2 Olá, amigos! Sou o Professor Moisés Moreira e estou aqui no Ponto dos Concursos com uma missão especial: ajudá-los na aprovação para o cargo de Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil - AFRFB! Trata-se de uma das principais carreiras da Administração Pública Federal. Portanto, vamos nos dedicar ao máximo para acertar as questões de Previdenciário. Nossa preparação está centrada nos editais anteriores, nas questões mais recorrentes e nas atualizações da legislação previdenciária. Sabemos que nossa matéria é uma das que mais sofrem mudanças... por isso, é fundamental estarmos juntos neste percurso. A parceria e a troca de informações são essenciais para a vitória! Sei que estou aqui na companhia de lutadores e guerreiros, que não desistem e persistem em busca de seus sonhos. Jogo nesse time e minha alegria e entusiasmo são ainda maiores diante disso! Compartilhando um pouco de minha história, para vocês terem ideia da profundidade de nossa parceria, tudo começou lá em 2003 quando, logo após sair da faculdade, ainda meio assustado diante das inúmeras possibilidades que a vida de recém-formado nos apresenta, decidi prestar o concurso para Analista do INSS. Foi o início de algo especial, com muito aprendizado, estudo, e vontade de ir adiante... aprovado no concurso, trabalhei numa Agência da Previdência Social entre 2003 e 2005, depois numa Gerência-Executiva (2006 a 2008), e, a partir de 2009, na Auditoria Interna do INSS. 1

3 Em novembro de 2015, mudei-me para Brasília, onde exerci a função de Coordenador-Geral de Auditoria em Benefícios. Atualmente, trabalho como Coordenador-Geral de Reconhecimento de Direitos e atuo como Diretor de Benefícios Substituto. Nesse período, tive a oportunidade de lidar diariamente com as questões previdenciárias... E elas são tantas e com tantas nuances! Apaixonar-me pelo tema foi, então, o caminho natural. Começar a dar aulas, também. Perceberam por que estou aqui como amigo e parceiro de vocês? Vou ajudar a todos que estão começando, porque sei que também chegaram até aqui em busca de algo especial! Do mesmo modo, vou ajudar a todos que, como eu, passaram por muitas etapas e jamais desistiram do sonho! Sou amigo dos que lutam! A partir de agora iniciaremos nossos estudos. Qualquer dúvida ou sugestão, estou aqui! Nossa comunicação se dará, preferencialmente, pelo Fórum de Dúvidas do Ponto. Se vocês desejarem, também podem me encaminhar - moises.omoreira@gmail.com. É isso aí, meus amigos! Contem comigo! Um forte abraço! 2

4 Sumário 1. Seguridade Social Noções Iniciais Direito Previdenciário Conceituação Organização e Princípios Constitucionais Organização Princípios Constitucionais Universalidade da Cobertura e do Atendimento Uniformidade e Equivalência dos Benefícios e Serviços às Populações Urbanas e Rurais Seletividade e Distributividade na Prestação dos Benefícios e Serviços Irredutibilidade do Valor dos Benefícios Equidade na Forma de Participação no Custeio Diversidade da Base de Financiamento Caráter Democrático e Descentralizado da Administração Solidariedade Preexistência da Fonte de Custeio Anterioridade Nonagesimal ou Mitigada Legislação Previdenciária Conteúdo Fontes Autonomia Questões de concursos Gabarito comentado

5 1. Seguridade Social Estudar a Seguridade Social é adentrar numa das matérias mais interessantes do direito brasileiro, que envolve o dia a dia de milhões de trabalhadores e que é muito, mas muito cobrada em concursos públicos que trazem a matéria de previdenciário. Portanto, amigos, vamos em frente! 1.1 Noções Iniciais Amigos, para entendermos bem a essência da Seguridade Social é preciso que tenhamos em mente o alcance e o significado do termo proteção social. A proteção social engloba uma série de medidas adotadas ao longo dos anos pelos grupos sociais, com o objetivo de amparar e proteger as pessoas que se encontram em situações de necessidade social que impeçam ou dificultem a obtenção dos meios necessários à sobrevivência. Como exemplo de necessidades sociais, também chamadas, por alguns doutrinadores, de riscos sociais, tem-se a morte, a idade avançada, a invalidez e a incapacidade para o trabalho. A origem da proteção pela sociedade remonta a tempos antigos. Inicialmente, era feita pelas próprias famílias em relação aos respectivos membros em dificuldades, sem participação direta do Estado. Além disso, havia as assistências voluntárias, que ocorriam quando pessoas estranhas ao grupo familiar se reuniam e forneciam ajuda àqueles que precisavam. Num momento posterior, também voltada para a proteção das pessoas carentes, foi editada na Inglaterra, em 1601, a chamada Lei dos Pobres Poor Relief Act. Este documento é considerado o marco da Assistência Social no mundo. 4

6 A Lei dos Pobres não possuía caráter previdenciário, mas sim assistencial! Contudo, a participação do Estado na proteção social somente começa a se efetivar a partir do final do século XIX e início do século XX. A exacerbação das liberdades individuais e o afastamento do Estado diante dos conflitos sociais, fatos ocorridos, principalmente, na segunda metade do século XVIII, contribuíram fortemente para o aumento das desigualdades entre as pessoas e das ofensas à dignidade humana. Houve lutas e reações em face desse cenário. Direitos sociais foram, então, conquistados e o Estado passou a intervir mais diretamente na sociedade. Entre os anos 1883 a 1889, tem-se na Alemanha o chamado modelo Bismarckiano, que previu o seguro-doença, a cobertura obrigatória para acidentes de trabalho e o seguro de invalidez e velhice. Esse ordenamento foi criado por Otto Von Bismarck (chanceler do império alemão) e é considerado o marco da previdência social no mundo. O Estado se tornou responsável pela organização e gestão de sistema custeado por contribuições recolhidas das empresas e dos trabalhadores, cujos benefícios eram destinados a estes. Na primeira metade do século XX, as conquistas relacionadas aos direitos sociais se tornaram ainda mais sólidas. A Constituição Mexicana de 1917 é um marco nesse sentido, sendo a primeira Constituição no mundo a adotar um sistema de direitos sociais, incluindo a Previdência Social (é a primeira a tratar do tema previdenciário). Após, em 1919, 5

7 veio a Constituição Alemã de Weimar, que também buscou implementar um modelo de Estado intervencionista, que viria a ter grande desenvolvimento em boa parte do mundo. Nos Estados Unidos, a política do New Deal, baseada no modelo de intervenção do Estado na economia, adotada após a crise da bolsa de valores de 1929, inspirada no modelo do Estado do bem-estar social (Walfare State), proporcionou o desenvolvimento da proteção social e a criação de normas previdenciárias. Em 1935, por exemplo, a previdência foi oficialmente instituída como forma de proteção social por meio do Social Security Act. Mas o marco mundial da seguridade social foi o Plano Beveridge, adotado na Inglaterra no ano de Willian Henry Beveridge, importante economista e reformista social britânico, propôs, dentre outros assuntos, que todas as pessoas com idade para trabalhar deveriam pagar uma contribuição ao Estado. Esse valor seria utilizado posteriormente como subsídio para doentes, desempregados e viúvas. Tratavase de um sistema que garantia a todos um estado mínimo, abaixo do qual ninguém deveria viver. Tem-se a sistematização da seguridade social do modo como a conhecemos hoje, com garantias a saúde, assistência e previdência. Marco da Assistência Social no mundo Poor Of Relief de 1601 na Inglaterra. Marco da Previdência Social no mundo Lei de Bismark de 1883 na Alemanha. Marco da Seguridade Social no mundo Plano Beveridge de 1942 na Inglaterra. No Brasil, a origem e evolução legislativa da Seguridade Social seguem, em linhas gerais, os acontecimentos mundiais. 6

8 No início da colonização, por exemplo, existiam as Santas Casas de Misericórdia, como a de Santos, fundada em 1543, que são as primeiras manifestações protetivas de que se têm notícia no nosso país. A Constituição de 1824 tratou dos socorros públicos, dizendo, em seu art. 179, inciso XXXI, que A Constituição também garante os socorros públicos. Em virtude do caráter protetivo que possuíam, merecem registro os Montepios surgidos no Brasil, a exemplo do Montepio Geral dos Servidores do Estado Mongeral -, de 1835, de natureza mutualista, ou seja, baseavam-se nas contribuições dos respectivos membros, de modo a formar um fundo a ser utilizado na cobertura de necessidades sociais dos próprios membros ou familiares. A Constituição de 1891 instituiu a aposentadoria por invalidez para os servidores públicos. Esse documento, contudo, não chega a ser considerado marco mundial da previdência, dado o caráter bastante restrito da abordagem (Conforme vimos, a Constituição do México de 1917 é a primeira nesse sentido). No ano de 1919, o Decreto Legislativo criou o Seguro de Acidente do Trabalho SAT, mas com natureza estritamente privada, sendo pago pelo empregador ao empregado acidentado, sem que houvesse participação do Estado. Mas o marco da Previdência Social no Brasil é a Lei Eloy Chaves (Decreto- Legislativo nº 4.682, de 24 de janeiro de 1923), tendo em vista a estrutura e o desenvolvimento conferidos à Previdência a partir dessa Lei. Foram instituídas as Caixas de Aposentadorias e Pensões - CAPs dos ferroviários, garantindo a estes trabalhadores os benefícios de aposentadoria por invalidez, aposentadoria ordinária, pensão por morte e assistência médica. As CAPs eram ligadas a empresas e custeadas por contribuições destas e dos empregados. O Estado não participava da administração e gerenciamento das Caixas. 7

9 Na década de 1930, com a urbanização mais acentuada do Brasil e o fortalecimento dos sindicatos, o modelo restrito a empresas se mostrou insuficiente e outro passou a ser adotado, a partir da unificação da maioria das CAPs existentes (havia cerca de 180!). Foram criados, então, os Institutos de Aposentadorias e Pensões - IAPs, que eram autarquias federais, vinculados a categorias profissionais, e não mais a empresas. É importante sabermos que o Estado passou a administrar os Institutos por meio das contribuições de empregados e empregadores, sendo iniciada a consolidação de um modelo previdenciário mais amplo. Havia os Institutos de Aposentadoria e Pensões dos marítimos - IAPM; dos bancários - IAPB; dos industriários - IAPI; dos comerciários - IAPC; dos empregados das empresas de transportes e cargas - IAPETEC. A Constituição de 1934 estabeleceu a tríplice forma de custeio (governo, trabalhadores e empregadores). Já a Constituição 1937 chega a utilizar a expressão "seguro social"; contudo, não avançou nesse tema. A Constituição de 1946 é inovadora e representa a primeira grande tentativa de sistematizar a proteção social e chega, inclusive, a utilizar a expressão "previdência social" em seu texto. Notem, amigos, que, ao longo do período tratado nos itens anteriores, havia diversidade de critérios para concessão de benefícios, sendo necessária a unificação e padronização das normas. A primeira tentativa de uniformização ocorreu em 1960, com a publicação da Lei Orgânica da Previdência e Assistência Social - LOPS (Lei n ). Houve a unificação dos critérios para concessão de benefícios existentes nas IAPs. No 8

10 entanto, a estrutura destas foi mantida. Somente a partir da criação do Instituto Nacional de Previdência Social INPS pelo Decreto-Lei n. 72, que entrou em vigor em 01/01/1967, é que ocorreu a efetiva padronização de todos os critérios, consolidando-se um novo modelo e estrutura da previdência brasileira. Porém, tanto os trabalhadores rurais, como os domésticos continuavam excluídos da estrutura protetiva previdenciária. Tal situação começou a ser atenuada para os rurais ainda em 1963, quando a Lei criou o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural FUNRUAL. Mas foi somente em 1971, com a criação do Programa de Assistência do Trabalhador Rural - PRORURAL, que o trabalhador rural passou a ter direito às aposentadorias por velhice e por invalidez, pensão e auxílio funeral, no valor de meio salário mínimo, sem obrigatoriedade de contribuições. O FUNRURAL tonou-se uma autarquia, sendo responsável pela administração do PRORURAL. Em relação aos trabalhadores domésticos, somente em 1972, com a edição da Lei 5.859, é que lhes foram concedidos alguns direitos. Esta Lei foi revogada em 01 de junho de 2015 pela Lei Complementar n Na sequência, com a criação do Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social - SINPAS, pela Lei 6.439, de 1977, as atividades de saúde, previdência e assistências médica e social foram integradas mediante a reunião de vários órgãos e autarquias com funções próprias: a) INPS Instituto Nacional de Previdência Social responsável pela concessão e manutenção dos benefícios; b) IAPAS - Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social - responsável pela arrecadação, fiscalização e cobrança de contribuições e demais recursos; 9

11 c) INAMPS - Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social - área médica; d) LBA - Fundação Legião Brasileira de Assistência - assistência social; e) FUNABEM - Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor; f) CEME - Central de Medicamentos - distribuição de medicamentos; g) DATAPREV - Empresa de Processamento de dados da Previdência Social. Desses órgãos, somente a DATAPREV permanece em atividade. Ela é responsável pelos serviços de tecnologia da informação do Ministério da Previdência Social - MPS e, após 2007, com a Lei n , foi autorizada a prestar serviços ao Ministério da Fazenda. A lei 8.029, de 12 de abril de 1990, autorizou a criação do Instituto Nacional do Seguro Social INSS a partir da junção do INPS e do IAPAS. Com isso, as atividades de conceder benefícios e de arrecadar, fiscalizar e cobrar as contribuições previdenciárias foram concentradas no INSS. Porém, em 2004, estas últimas atribuições foram repassadas à Secretaria da Receita Previdenciária SRP, a qual foi criada pela MP nº 222 (posteriormente convertida na Lei /2005), passando o INSS a cuidar apenas da administração dos benefícios do RGPS. A SRP, por sua vez, foi extinta quando do surgimento Secretaria da Receita Federal do Brasil SRFB (Lei /2007), que se tornou a responsável por arrecadar, cobrar e fiscalizar as contribuições previdenciárias. Para finalizar este tópico, é muito importante para a prova sabermos que a Constituição de 1988 é que dá os contornos definitivos e atuais da Seguridade Social. É a primeira a promover completa sistematização de cunho protetivo, estabelecendo a organização e os princípios aplicáveis ao sistema! 10

12 1.2 Direito Previdenciário Agora que já vimos a essência da Seguridade Social e sua evolução histórica no Brasil e no mundo, precisamos identificar qual o ramo do direito é responsável pelo estudo e detalhamento da Seguridade. Trata-se do Direito Previdenciário, o qual possui natureza de direito público e abrange o conjunto de regras e princípios relativos aos planos básicos e complementares de previdência social, bem como aos órgãos e entidades que atuam nessa área. As principais normas sobre Seguridade Social estão na Constituição Federal e nas Leis nº e de Mas também merecem destaque o Decreto 3.048, de 6 maio de 1999, que aprova o Regulamento da Previdência social RPS, e dá outras providências; e a Lei /2007, a partir da qual as contribuições previdenciárias passaram a ser arrecadas e fiscalizadas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. De acordo com o art. 22, XXIII, da CF, compete privativamente à União legislar sobre Seguridade Social. Todavia, nos termos do parágrafo único desse mesmo artigo, lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas que envolvam tal assunto. Em relação à previdência social, proteção e defesa da saúde, nos termos do art. 24, XII, da CF, a competência é concorrente entre União, Estados e Distrito Federal, cabendo à União a edição de normas gerais e aos Estados e DF a edição de normas suplementares. Igualmente, a CF dispõe, no inciso XIV do citado artigo, que a competência é concorrente sobre a proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência. 11

13 Repararam que existe algo estranho nos dois últimos parágrafos? Como é que a competência para legislar sobre Seguridade Social é privativa da União, enquanto que a competência para legislar sobre previdência, saúde e temas ligados à assistência (CF, art. 24, XIV), é concorrente? A aparente contradição é resolvida da seguinte forma: a) Cabe à União legislar sobre Previdência Social, salvo quanto aos servidores públicos efetivos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, cujas regras previdenciárias podem ser editadas por estes entes, desde que observadas as normas gerais emitidas pela União ou constantes da Constituição. b) Em relação à Saúde e à Assistência, a competência, é, de fato, concorrente. À União cabe editar normas gerais, o que foi feito pelas Leis 8.080/90 (Saúde) e 8.742/93 (Assistência). Aos demais entes compete a emissão de normas complementares, de acordo com as respectivas peculiaridades. 1.3 Conceituação Conforme vimos, foi a Constituição de 1988 quem estabeleceu o conceito de Seguridade Social, dando-lhe os contornos definitivos, conforme consta do Título VIII Da Ordem Social, da CF. A Seguridade Social abrange determinados direitos sociais destinados a preservar a dignidade humana, a reduzir as desigualdades e a fornecer proteção em caso de necessidades sociais. Portanto, trata-se de um instrumento de proteção social, instituído pela CF, composto por um conjunto integrado de ações dos Poderes Públicos e da 12

14 sociedade, com vistas a assegurar os direitos relativos à saúde, à assistência e à previdência social (CF, art. 194). Saúde, Assistência e Previdência são direitos sociais, os quais garantem condições mínimas para que as pessoas possam usufruir outros direitos. Os direitos sociais estão ligados ao Estado protecionista, que atua para proteger e amparar os indivíduos. DICA DE MEMORIZAÇÃO (Seguridade Social possui PAS) P A S P = Previdência A = Assistência S = Saúde A Seguridade Social é gênero do qual são espécies Saúde, Previdência e Assistência Social. Saúde e Assistência formam um sistema não contributivo. Já a Previdência compõe um sistema contributivo. Desse modo, Saúde e Assistência são direitos cujo acesso independe do pagamento de contribuições específicas. A Assistência se destina àqueles que comprovem dela necessitar, incluindo os estrangeiros residentes no país, conforme decidiu o STF (RE SP). Já a Saúde será prestada a todos, indistintamente, brasileiros ou estrangeiros. Porém, a Previdência Social é um direito adstrito aos que para ela contribuem, os chamados segurados, ou aos dependentes destes segurados. Para se ter direito a um benefício previdenciário é imprescindível que haja a qualidade de segurado, ou seja, o vínculo jurídico, denominado filiação, do qual decorrem obrigações (de 13

15 contribuir) e direitos (aos benefícios). Saúde: É direito de todos e dever do Estado! É gratuita e destinada a todos! Assistência: Será prestada a quem dela necessitar! Também é gratuita e se destina a quem dela precisar! Previdência: Será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória! É destinada aos beneficiários da Previdência, que são os segurados e dependentes! A Saúde é direito de todos e dever do Estado. Nesse sentido, devem ser adotadas medidas ou políticas sociais e econômicas, que visem à redução do risco de doença e de outros agravos, bem como ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação desse direito. Cabe ao Poder Público regulamentar, fiscalizar e controlar as ações e os serviços de saúde, os quais podem ser executados diretamente pelo Estado ou pela iniciativa privada (médicos e hospitais particulares). Porém, nos termos do 2º do art. 199 da CF, é proibida a destinação de recursos públicos para auxílios e subvenções às instituições privadas com fins lucrativos. O Sistema Único de Saúde SUS é formado por uma rede regionalizada e hierarquizada, cuja organização deverá obedecer às seguintes diretrizes: descentralização, com direção única em cada esfera de governo; atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; e participação da comunidade. 14

16 A Assistência Social se destina a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à Seguridade Social, e tem por objetivos: a) A proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; b) O amparo às crianças e adolescentes carentes; c) A promoção da integração ao mercado de trabalho; d) A habilitação e a reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; e) A garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei. Aqui é importante registrar a existência de dois benefícios assistenciais muito conhecidos: O Amparo Social à Pessoa Portadora de Deficiência e Amparo Social ao Idoso (os famosos benefícios da Lei Orgânica da Assistência Social LOAS). Apesar de serem operacionalizados pelo INSS, não se confundem com os benefícios previdenciários, visto que são concedidos independentemente de contribuições. A Previdência Social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados os critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. Notem que a Previdência é contributiva, ou seja, para se ter direito aos benefícios e serviços previdenciários é preciso pagar contribuições, é preciso ser um segurado (ou dependente deste) do Regime Geral de Previdência Social RGPS. Além disso, a Previdência é obrigatória. Aquele que exerce atividade remunerada está compulsoriamente vinculado ao RGPS. Assim, um médico que atende a clientes em seu consultório é obrigado a contribuir para o Regime Geral. Se não o fizer, estará em débito com a Previdência. 15

17 Contudo, meus amigos, existem aqueles que, mesmo sem exercer atividade remunerada, optam por contribuir para a Previdência. São os segurados facultativos, os quais decidem ingressar no RGPS, mediante contribuição, para ter direito aos benefícios e serviços do INSS. De acordo com o art. 201 da CF, a Previdência atenderá, nos termos da lei, a: a) Cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada Nesse sentido, existem os benefícios de auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, pensão por morte e aposentadoria por idade. Em outras palavras, cada benefício previdenciário corresponde a um risco ou necessidade social, os quais são chamados pela CF de eventos, e que recebem proteção social; b) Proteção à maternidade, especialmente à gestante Nesse sentido, existe, por exemplo, o benefício de salário-maternidade, que é devido aos segurados da Previdência; c) Proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário Aqui há um ponto polêmico no Direito Previdenciário: Afinal, o seguro-desemprego é um benefício previdenciário? A questão é tormentosa, e há respeitáveis posições tanto no sentido positivo (por causa da previsão contida no art. 201, III, da CF/88), quanto no negativo (pois a Lei 8.213/91, em seu art. 9º, 1º, excluiu do RGPS a cobertura da situação de desemprego, que será objeto de Lei específica). Dica! Para a prova, recomendo o seguinte: se houver menção ao texto constitucional, considere que o desemprego involuntário é um risco social a ser protegido pela Previdência. Porém, se a questão afirmar que se trata de benefício do Regime Geral, conclua que está errado, pois quem operacionaliza o seguro-desemprego do segurado empregado urbano é o Ministério do Trabalho, o qual é financiado por meio de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador FAT. d) Salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda Notem que esta previsão possui caráter restritivo, pois os 16

18 benefícios citados somente serão devidos se os segurados forem de baixa renda. Atualmente, considera-se de baixa renda o segurado que possui renda inferior ou igual a R$ 1.292,43 valor atualizado pela Portaria MF nº 8 de 13/01/2017. e) Pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes. É importante sabermos que nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo e que essa regra também se aplica à pensão por morte. Em outras palavras, somente os benefícios previdenciários que não substituem o rendimento do trabalhador, a exemplo do auxílio-acidente, que é meramente indenizatório, é que podem ter valor inferior ao salário mínimo. 2. Organização e Princípios Constitucionais Depois de compreendermos a essência da Seguridade Social, chegou o momento de entendermos a sua organização e conhecermos seus princípios de forma detalhada. Vamos em frente! 2.1 Organização Conforme estudamos, a Seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. De acordo com o art. 194, parágrafo único, da CF/88, compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a Seguridade Social, com base nos seguintes objetivos: I - universalidade da cobertura e do atendimento; 17

19 II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; V - equidade na forma de participação no custeio; VI - diversidade da base de financiamento; VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. Reparem que a CF fala em objetivos e não em princípios da Seguridade Social. Apesar disso, podemos ficar tranquilos, porque ambas as expressões são empregadas num mesmo sentido, de modo que se o concurso trouxer qualquer uma delas, podem considerar a questão como correta. Conforme art. 194, parágrafo único, da CF/88, a Seguridade Social será organizada apenas pelo Poder Público e com base nos princípios (objetivos) citados. Cuidado para não confundir com o conceito: conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade.... Existem ainda outros princípios que, apesar de não constarem do rol citado, são aplicáveis à Seguridade Social, a exemplo da Solidariedade, da Preexistência da Fonte de Custeio e da Anterioridade Nonagesimal ou Mitigada. Vamos aos 18

20 princípios? 2.2 Princípios Constitucionais Universalidade da Cobertura e do Atendimento A Seguridade Social deve promover a maior cobertura possível dos eventos de risco ou necessidade social, a exemplo da invalidez, idade avançada, morte; trata-se do aspecto objetivo desse princípio. Também, deve visar ao atendimento de todas ou do maior número possível de pessoas; sendo este o seu aspecto subjetivo. Assim, por exemplo, a incapacidade para o trabalho, se preenchidos os requisitos legais, gera atendimento e concessão de auxílio-doença. Em outras palavras, a proteção do risco social relativo à incapacidade (cobertura) será destinada a todos que cumprirem os requisitos previdenciários (atendimento). Do mesmo modo, mas direcionado a qualquer pessoa, o tratamento de determinada doença (cobertura), tanto de brasileiros, como de estrangeiros (atendimento), poderá ser feito pelo sistema único de saúde. O princípio em estudo possui maior incidência na área da Saúde, pois esta é destinada a todos. Quanto à Assistência, destina-se àqueles que sejam necessitados. Na Previdência, é preciso contribuição, pois somente os segurados e seus dependentes é que terão acesso aos benefícios previdenciários. 19

21 Em atendimento ao princípio da universalidade de cobertura e atendimento é que foi facultada, para todo aquele que assim desejar, a possibilidade de contribuir para o RGPS, desde que não exerça atividade remunerada. Trata-se da figura do segurado facultativo. Por fim, temos de ter em mente que tal princípio não é absoluto, devendo ser aplicado ponderadamente com outro, também de índole constitucional, a seletividade e distributividade, que será logo mais estudado Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanos e rurais Consiste na semelhança de tratamento aplicável à população urbana e rural. Resolve a antiga discrepância contida na legislação brasileira, acabando com o preconceito em relação aos rurais. Qualquer diferenciação só poderá ser feita diante do princípio da igualdade material e com base na razoabilidade, sendo proibidos privilégios e discriminações preconceituosos. A própria Constituição Federal prevê distinções, a exemplo das contribuições diferenciadas para o pequeno produtor rural (art. 195, 8º). A uniformidade diz respeito aos eventos sociais a serem protegidos em relação aos rurais e aos urbanos. O tratamento deve ser igual quanto à cobertura da idade avançada, doença, morte. A equivalência está ligada ao valor dos benefícios e à qualidade dos serviços prestados, que devem ser equivalentes entre urbanos e rurais. Assim, por 20

22 exemplo, o valor do benefício que substitua a renda do segurado urbano ou rural não pode ser inferior ao salário mínimo (CF, art. 201, 2º). Diferenças de requisitos podem existir, desde que devidamente justificadas. O que se proíbe é o tratamento preconceituoso ou desproporcional entre a população rural e urbana Seletividade e distributividade A seletividade se refere à técnica utilizada para proteção dos direitos relativos à saúde, à assistência e à previdência, cuja aplicação ocorre, especialmente, quando da elaboração das leis. Considerando que os recursos são limitados, selecionam-se os riscos e eventos de maior relevância social para serem protegidos. Depois, selecionam-se as pessoas que terão direito às prestações, em estrita observância ao interesse público e às necessidades sociais. Assim, pode-se dizer que a seletividade funciona como um guia para a escolha dos benefícios e serviços da seguridade social, bem como dos respectivos requisitos de concessão, conforme os riscos sociais mais relevantes e os recursos orçamentários existentes, atuando, portanto, como princípio limitador da universalidade da seguridade social. Já a distributividade atende aos ditames da justiça social, promovendo meios de subsistência, principalmente, àqueles que mais precisam. Um bom exemplo da aplicação desse princípio está no benefício de Amparo Social ao Idoso. Este somente é devido àqueles que tiverem 65 anos ou mais e que comprovem não possuir meios de prover o próprio sustento ou de tê-lo provido pela família. Assim, seleciona-se uma camada necessitada da população (idosos que não possuem renda) para depois distribuir-lhes um benefício assistencial. 21

23 Registre-se que a distributividade alcança sua máxima expressão no campo da Assistência, porquanto redireciona recursos aos que se encontram em situação de fragilidade ou vulnerabilidade sociais. Outro exemplo de aplicação do princípio em comento foi restrição do acesso, promovida pela EC 20/1998, aos benefícios de salário-família e auxílio-reclusão, cuja concessão deverá observar critérios de baixa renda. A título de ilustração da seletividade e distributividade, basta visualizarmos o benefício de amparo social ao idoso: foram selecionados os maiores de 65 anos que não possuem condição de prover o próprio sustento ou de tê-lo provido por alguém da família, para que lhes fosse distribuída renda por meio desse benefício Irredutibilidade do valor dos benefícios Consiste na proibição de diminuição do valor dos benefícios. Assim, por exemplo, se a aposentadoria de João foi concedida no valor de R$1.000,00, este valor não poderá ser reduzido; não se aplica, por exemplo, aquela regra do Direito do Trabalho que autoriza redução do salário por Acordo ou Convenção Coletiva. Segundo o Supremo Tribunal Federal STF, a irredutibilidade prevista no art. 194, parágrafo único, inciso IV, da CF/88, visa a proteger apenas o valor nominal dos benefícios (irredutibilidade nominal) ganho mil, tenho de continuar a ganhar, pelo menos, mil! Porém, especificamente para a Previdência, tem-se garantido, além da nominal, outro tipo de irredutibilidade, a real, de modo que o reajuste dos benefícios previdenciários deve garantir, pelo menos, a recomposição das perdas geradas 22

24 pela inflação. Atualmente se utiliza o Índice Nacional de Preços ao Consumidor INPC. Assim, por exemplo, Pedro recebe R$2.000,00 de aposentadoria por idade. Após um ano, se a inflação no período foi de 10%, o benefício de Pedro deverá ser reajustado para, pelo menos, R$2.200,00 (10% x R$2.000,00). Sobre a irredutibilidade real, veja o que dispõe o art. 201, 4º, da Constituição: Art A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. Conforme consta do art. 194, parágrafo único, IV, a irredutibilidade se refere tão somente ao valor dos benefícios. Não se aplica aos serviços! Atenção, amigos! Cuidado aqui! Em 2011, uma importante banca organizadora de concursos (a FCC), no concurso para Juiz do Trabalho do TRT da 1ª Região, considerou que não é um princípio da seguridade social a irredutibilidade do valor dos benefícios, restrita ao aspecto nominal. Isso pode ter ocorrido tanto porque referida banca se pautou pela literalidade do texto constitucional (art. 194, parágrafo único, IV), quanto pelo fato de que o Regulamento da Previdência Social RPS, aprovado pelo Decreto 3.048/99, no parágrafo único, IV, do art. 1º, dispõe que a Seguridade Social obedecerá ao 23

25 princípio da irredutibilidade do valor dos benefícios, de forma a preservar-lhes o poder aquisitivo. De todo modo, temos de ter cuidado na hora da prova: a) Se a questão citar o STF, não tenha dúvida, a irredutibilidade dos benefícios da Seguridade Social é apenas a nominal. b) Se nada mencionar, considere a literalidade do texto constitucional, que fala apenas em irredutibilidade do valor dos benefícios. c) Se fizer referência ao RPS, considere que o princípio da irredutibilidade dos benefícios da Seguridade Social garante tanto o valor nominal, quanto o valor real (poder aquisitivo). Não devemos relacionar o valor dos benefícios ao valor do salário mínimo. Muitos fazem essa vinculação, dizendo, por exemplo, que quando se aposentaram recebiam 10 salários mínimos, mas que, com o tempo, o valor do benefício foi diminuindo, correspondendo a 5 salários atualmente. Não se deve fazer essa relação! A diminuição refere-se ao fato de que o índice de reajustamento dos benefícios concedidos em valor superior ao mínimo é inferior ao índice utilizado para o aumento deste Equidade de participação no custeio Equidade significa aplicação de critérios de justiça ao caso concreto. Assim, na Seguridade Social, esse princípio exige que as contribuições correspondam aos ganhos, de maneira que aquele que pode mais, contribui com valor maior - observa-se a capacidade contributiva. De modo semelhante, quanto maior o risco de a atividade exercida gerar contingências de cobertura (acidentes de trabalho, por exemplo), maior deverá 24

26 ser a contribuição. Nesse sentido, dispõe o 9º, do art. 195, da Constituição Federal, que as contribuições sociais poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão de obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho. Para ficar bem claro, outro exemplo de aplicação do princípio da equidade de participação no custeio é o da tabela de contribuição progressiva para os segurados empregados, trabalhadores avulsos e empregados domésticos, calculada mediante a aplicação da correspondente alíquota sobre o salário de contribuição mensal (8%, 9% ou 11%) Diversidade da base de financiamento Significa que as fontes de custeio e financiamento da Seguridade Social devem ser as mais variadas possíveis. O objetivo é garantir a sustentabilidade do sistema, evitando-se que a crise num setor prejudique a solvibilidade financeira de toda a Seguridade. Nesse sentido, dispõe o art. 195, da Constituição Federal, que a Seguridade Social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: 25

27 a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; b) a receita ou o faturamento; c) o lucro; II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art III - sobre a receita de concursos de prognósticos. IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. Ainda no âmbito desse princípio, de acordo com o art. 195, 4º, da CF, está autorizada a criação de novas contribuições sociais além daquelas previstas nos incisos I a IV do art Essas novas contribuições somente podem ser cridas mediante lei complementar e fazem parte da denominada competência residual da União Caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação do governo, trabalhadores, empregadores e aposentados nos órgãos colegiados. Este princípio garante que as decisões envolvendo a Seguridade Social considerem diferentes esferas de interesses, visando à condução democrática e descentralizada da administração. A título de exemplo, cite-se o Conselho Nacional da Previdência Social CNPS, instituído pelo art. 3º, da Lei n /91, composto por seis representantes do governo federal, três dos aposentados e pensionistas, três dos trabalhadores em atividade e três dos empregadores. Compete ao CNPS, dentre outros, estabelecer 26

28 as diretrizes gerais e apreciar as decisões de política aplicáveis à Previdência Social. Nos termos da Lei 8.213/91: Art. 3º Fica instituído o Conselho Nacional de Previdência Social CNPS, órgão superior de deliberação colegiada, que terá como membros: I - seis representantes do Governo Federal; II - nove representantes da sociedade civil, sendo: a) três representantes dos aposentados e pensionistas; b) três representantes dos trabalhadores em atividade; c) três representantes dos empregadores. 1º Os membros do CNPS e seus respectivos suplentes serão nomeados pelo Presidente da República, tendo os representantes titulares da sociedade civil mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzidos, de imediato, uma única vez. 2º Os representantes dos trabalhadores em atividade, dos aposentados, dos empregadores e seus respectivos suplentes serão indicados pelas centrais sindicais e confederações nacionais. 3º O CNPS reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, por convocação de seu Presidente, não podendo ser adiada a reunião por mais de 15 (quinze) dias se houver requerimento nesse sentido da maioria dos conselheiros. 4º Poderá ser convocada reunião extraordinária por seu Presidente ou a requerimento de um terço de seus membros, conforme dispuser o regimento interno do CNPS. 5º (Revogado pela Lei nº 9.528, de 1997) 6º As ausências ao trabalho dos representantes dos trabalhadores em atividade, decorrentes das atividades do Conselho, serão abonadas, computando-se como jornada efetivamente trabalhada para todos os fins e efeitos legais. 7º Aos membros do CNPS, enquanto representantes dos trabalhadores em atividade, titulares e suplentes, é assegurada a estabilidade no emprego, da nomeação até um ano após o término do mandato de representação, somente podendo ser demitidos por motivo de falta grave, regularmente comprovada através de processo judicial. 8º Competirá ao Ministério do Trabalho e da Previdência Social 27

29 proporcionar ao CNPS os meios necessários ao exercício de suas competências, para o que contará com uma Secretaria-Executiva do Conselho Nacional de Previdência Social. 9º O CNPS deverá se instalar no prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicação desta Lei. Art. 4º Compete ao Conselho Nacional de Previdência Social CNPS: I - estabelecer diretrizes gerais e apreciar as decisões de políticas aplicáveis à Previdência Social; II - participar, acompanhar e avaliar sistematicamente a gestão previdenciária; III - apreciar e aprovar os planos e programas da Previdência Social; IV - apreciar e aprovar as propostas orçamentárias da Previdência Social, antes de sua consolidação na proposta orçamentária da Seguridade Social; V - acompanhar e apreciar, através de relatórios gerenciais por ele definidos, a execução dos planos, programas e orçamentos no âmbito da Previdência Social; VI - acompanhar a aplicação da legislação pertinente à Previdência Social; VII - apreciar a prestação de contas anual a ser remetida ao Tribunal de Contas da União, podendo, se for necessário, contratar auditoria externa; VIII - estabelecer os valores mínimos em litígio, acima dos quais será exigida a anuência prévia do Procurador-Geral ou do Presidente do INSS para formalização de desistência ou transigência judiciais, conforme o disposto no art. 132; IX - elaborar e aprovar seu regimento interno. Parágrafo único. As decisões proferidas pelo CNPS deverão ser publicadas no Diário Oficial da União. Art. 5º Compete aos órgãos governamentais: I - prestar toda e qualquer informação necessária ao adequado cumprimento das competências do CNPS, fornecendo inclusive estudos técnicos; II - encaminhar ao CNPS, com antecedência mínima de 2 (dois) meses do seu envio ao Congresso Nacional, a proposta orçamentária da Previdência Social, devidamente detalhada. 28

30 Cuidado na hora de resolver as questões. Olhem só como o Cespe tentou enganar os candidatos na prova de Defensor Público do Distrito Federal de 2013: Entre os objetivos em que se baseia a organização da Seguridade Social no Brasil inclui-se o caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão tripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores e do governo nos órgãos colegiados. A assertiva está incorreta! A gestão, na verdade, nos termos do art. 194, parágrafo único, VII, é quadripartite e não tripartite! Solidariedade Por este princípio, a contribuição para a Seguridade Social deverá ser feita independentemente de o benefício ou serviço da Seguridade Social virem a ser usufruídos. Constitui o fundamento do próprio sistema: uma geração de pessoas contribui para garantir o benefício de outra, e dentro da própria geração as pessoas contribuem não para si mesmas, mas para o todo. De acordo com o art. 3º, I, da CF/88, constitui objetivo fundamental da República Federativa do Brasil, dentre outros, construir uma sociedade livre, justa e solidária. É por causa desse princípio que um jovem de 19 anos, acidentado em seu primeiro dia de trabalho, sem efetuar nenhuma contribuição, tem direito à proteção previdenciária. 29

31 De forma semelhante, em função da solidariedade, o aposentado que retorna ao trabalho é obrigado a contribuir, ainda que não possa obter, em regra, novo benefício previdenciário Preexistência da Fonte de Custeio Segundo esse princípio, também conhecido por Princípio da Preexistência, Contrapartida ou Antecedência da Fonte de Custeio, nenhum benefício ou serviço da Seguridade Social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total (art. 195, 5, CF). O objetivo é garantir uma gestão responsável da Seguridade Social, pois a criação de benefícios e serviços exige a existência prévia de recursos públicos, devendo o ato instituidor indicar expressamente a respectiva fonte de custeio, para que seja mantida a correspondência entre despesas e receitas públicas. Segundo o STF, o princípio da prévia fonte de custeio somente diz respeito à Seguridade Social financiada por toda a sociedade, sendo alheio às entidades de previdência privada (RE AgR, de 29/03/2011, 2ª Turma). (Esaf 2009 Auditor da Receita Federal do Brasil) A respeito do financiamento da Seguridade Social, nos termos da Constituição Federal e da legislação de custeio previdenciária, assinale a opção correta. 30

32 a) A pessoa jurídica em débito com o sistema de seguridade social pode contratar com o poder público federal. b) Lei ordinária pode instituir outras fontes de custeio além das previstas na Constituição Federal. c) Podem-se criar benefícios previdenciários para inativos por meio de decreto legislativo. d) As contribuições sociais criadas podem ser exigidas noventa dias após a publicação da lei. e) São isentas de contribuição para a seguridade social todas entidades beneficentes de utilidade pública distrital e municipal. Comentários: A alternativa correta é a d, pois trata do princípio da anterioridade nonagesimal ou mitigada, a qual se aplica às contribuições sociais. A a erra ao dizer que a pessoa jurídica em débito com a Seguridade Social pode contratar com o Poder Público; na verdade, nos termos do 3º do art. 195 da CF/88, a pessoa jurídica nessa situação, além de não poder contratar com o Poder Público, não poderá receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. A b está errada por afirmar que lei ordinária pode instituir outras fontes de custeio além daquelas previstas na CF; na realidade, somente lei complementar poderá fazê-lo. A c erra ao dizer que os benefícios podem ser criados por decreto legislativo; na realidade, tem de haver lei. A e está errada; na verdade, a imunidade é para as entidades beneficentes que atendam às exigências previstas em lei Anterioridade Nonagesimal ou Mitigada Para as contribuições sociais, aplica-se a chamada anterioridade nonagesimal, pois, conforme o 6º, do art. 195, da CF, as contribuições sociais só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b". É preciso muito cuidado, pois, o princípio da anterioridade, segundo o qual o 31

33 tributo não poderá ser cobrado no mesmo exercício financeiro em que tenha sido publicada a lei que o instituiu ou aumentou (art. 150, III, b, da CF/88), não se aplica às contribuições sociais, as quais podem ser cobradas no mesmo exercício financeiro em que foram instituídas ou majoradas. Portanto, amigos, no âmbito da Seguridade Social, incide apenas a anterioridade nonagesimal ou mitigada! 3. Legislação previdenciária Amigos, a leitura e a compreensão da legislação previdenciária são fundamentais para aprovação nos concursos que exigem Direito Previdenciário. A maioria das questões, até mesmo no caso de bancas que possuem um gosto tradicional pela jurisprudência, envolve a letra pura e simples dos textos normativos previdenciários. Então, muita atenção! Vamos lá! 3.1 Conteúdo Legislação previdenciária é o conjunto de normas que cuidam da organização e do funcionamento do sistema previdenciário. Possui conteúdo geral e específico, pois abrange tanto as regras de custeio da Seguridade Social - Lei nº 8.212/91, como as regras específicas da Previdência e das prestações desta - Lei nº 8.213/91. Antes de prosseguirmos, precisamos estabelecer a diferenciação entre Direito Previdenciário e Legislação Previdenciária. Enquanto esta é o conjunto de regras securitárias, aquele é o ramo do Direito que estuda os princípios e regras gerais do custeio da Seguridade Social, bem como os princípios e regras específicas da Previdência e de seus benefícios e serviços. 32

34 A chave para compreender bem o Direito Previdenciário é estudarmos as noções fundamentais da Seguridade e da Previdência, ler a Constituição Federal (temos de saber de coração os artigos 194 a 204!) e as normas previdenciárias. É preciso estudar as Leis e e complementar com o Decreto 3.048/99 (busquem a versão mais atualizada no site do planalto ou no SISLEX, tendo sempre o cuidado de observar as leis mais recentes, pois em muitos pontos o Decreto ainda não foi atualizado). 3.2 Fontes Fonte do Direito Previdenciário refere-se à origem e ao processo de formação das normas previdenciárias. Existem duas classificações principais sobre o assunto. A primeira divide as fontes em materiais e formais. Materiais são os fenômenos sociais: os fatores econômicos, políticos e sociais que levam à criação da norma jurídica. Já as formais consistem no ato jurídico produzido, efetivamente criado - a lei é a fonte formal por excelência. A segunda classificação divide as fontes em primárias e secundárias. As primárias se referem ao processo legislativo originário, ou seja, ao processo de criação da norma originária pelo Estado - Constituição e as leis. As fontes secundárias são aquelas que derivam da lei, a exemplo dos decretos regulamentares, das instruções normativas, das portarias etc. Existe, ainda, outra classificação, que não é tão cobrada em concursos como as duas que apresentamos. Por cautela, para não sermos pegos de surpresa na prova, vou apresentá-la: é a que divide as fontes em diretas/imediatas e indiretas/mediatas. As fontes diretas são as leis e os costumes. Estes são normas gerais que, embora não escritas, são obedecidas tendo em vista a convicção das pessoas. O exemplo 33

35 de costume mais comum são as filas e o uso do cheque pré-datado. Direito Previdenciário As fontes indiretas são a doutrina e a jurisprudência. Esta significa o conjunto de decisões reiteradas num mesmo sentido, espelhando o entendimento dos Tribunais acerca de determinados assuntos objeto de discussões quanto à aplicabilidade das leis. 3.3 Autonomia O direito previdenciário é autônomo, porque possui objeto, método e princípios peculiares. Estuda temas específicos, tais como salário de contribuição, salário de benefício, manutenção e perda da qualidade de segurado etc. Detém princípios singulares, a exemplo da compulsoriedade e da contributividade. Além disso, como método próprio desse direito, observa-se que a compulsoriedade da relação previdenciária ocorre tanto para quem exerce atividade remunerada, quanto para o próprio INSS, que assume as obrigações e atribuições impostas por lei. Discute-se, contudo, sobre a classificação desse direito. Trata-se de ramo do direito público ou um direito social? Na verdade, quando se observa a ordem jurídica, nota-se que o direito é uno e não deve ser decomposto em partes. A discussão é meramente didática, para facilitar o estudo e a compreensão do tema. Direito público se refere às relações em que o Estado participa e em que a autonomia das partes é bastante reduzida - direito penal, processual, tributário. Direito privado é aquele que regula a relação entre particulares, cuja principal característica é autonomia da vontade: direito civil, empresarial etc. 34

36 Essa é a divisão tradicional do direito. Porém, alguns estudiosos afirmam existir um terceiro ramo, o dos direitos sociais, no qual se enquadram o direito do trabalho e o direito previdenciário. Nesse debate, a certeza é de que o direito previdenciário jamais poderá ser considerado como ramo de direito privado. Sobre a dúvida suscitada há pouco, esclarecemos que dificilmente será cobrada numa questão fechada de concurso, pois o tema é polêmico e as duas posições, desde que fundamentadas, estão corretas. Para nós, o direito previdenciário é ramo do direito público. Na verdade, direito social se refere a outra classificação dos direitos, que não está relacionada a esse tema, mas sim às dimensões dos direitos: civis, políticos, sociais, solidários, fraternos. Trata-se, pois, de uma forma de se pensar o direito e não de um terceiro gênero (Fábio Zambitte). Amigos, transcrevo a seguir os artigos da CF/88 que tratam da Seguridade Social e de seus três ramos: Saúde, Assistência e Previdência. Recomendo fortemente a leitura prévia. Esses artigos devem estar guardados em nossos corações. Eles salvam vidas na hora da prova! TÍTULO VIII Da Ordem Social CAPÍTULO I DISPOSIÇÃO GERAL Art A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais. 35

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