GT: Meio ambiente, Energia Limpa e Desenvolvimento sustentável ALTERAÇÕES SOCIAIS, ECONÔMICAS E AMBIENTAIS E PARQUES EÓLICOS NO RIO GRANDE DO NORTE

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1 GT: Meio ambiente, Energia Limpa e Desenvolvimento sustentável ALTERAÇÕES SOCIAIS, ECONÔMICAS E AMBIENTAIS E PARQUES EÓLICOS NO RIO GRANDE DO NORTE Moema Hofstaetter Mestranda em Estudos Urbanos e Regionais, Departamento de Políticas Públicas, UFRN, Natal-RN, Brasil. moema.natal@hotmail.com Zoraide Souza Pessoa Doutora em Ambiente e Sociedade (UNICAMP). Mestre e Graduada em Ciências Social e Especialista em Demografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Professora adjunta e Pesquisadora no Departamento de Gestão de Políticas Públicas e do Programa de Pós- Graduação em Estudos Urbanos e Regionais (UFRN), Natal-RN, Brasil. zoraidesp@gmail.com Resumo: O Rio Grande do Norte (RN) vem se destacando pela potencialidade e incentivo a produção de energias alternativas no Brasil, sendo um dos estados brasileiros que mais teve parques eólicos implantados nos últimos cinco anos para a produção de energia alternativa. Essa nova realidade vem despertando o interesse em estudar os municípios do RN que tem parques eólicos implantados e em funcionamento. Destacam-se no território potiguar os municípios: Areia Branca, Guamaré, João Câmara, Macau, Parazinho, Rio do Fogo e Tibau como os municípios produtores de energia eólica. Esse protagonismo do RN na produção de energia eólica incita buscar entender como os municípios produtores vêm sendo afetados pela instalação dos parques eólicos a fim de compreender se esses municípios têm sofrido alteração da realidade social, econômica e ambiental local, decorrente do funcionamento dos parques eólicos e/ou se estabelecem novas dinâmicas internas no território. Assim sendo o objetivo é verificar se a instalação dos parques eólicos altera a realidade social, econômica e ambiental dos territórios em questão procede. Para poder captar a realidade dos municípios produtores de energia eólica, iremos realizar uma análise através de indicadores socioambientais. Desse modo, esse trabalho metodologicamente se constitui numa análise de dados secundários e realização de entrevistas junto a organizações representativas das populações que moram na área em questão. Os resultados indicam a fragilidade da relação entre indicadores sociais, econômicos e ambientais, assim como a necessidade de um maior conhecimento da realidade através de indicadores para subsidiar as políticas públicas municipais. Palavras Chaves: Energia Eólica, Indicadores, Desenvolvimento Sustentável. 1

2 INTRODUÇÃO O Rio Grande do Norte (RN) vem se destacando pela potencialidade e incentivo a produção de energias alternativas no Brasil, sendo um dos estados brasileiros que mais teve implantado nos últimos cinco anos parques eólicos para a produção de energia alternativa através de parcerias público e privada. Essa nova realidade vem despertando o interesse em estudar os municípios do RN que tem parques eólicos implantados e em funcionamento. Destacam-se no território potiguar os municípios: Areia Branca, Guamaré, João Câmara, Macau, Parazinho, Rio do Fogo e Tibau como os municípios produtores de energia eólica. Esse protagonismo do RN na produção de energia eólica incita buscar entender como os municípios produtores vêm sendo afetados pela instalação dos parques eólicos a fim de compreender se esses municípios têm sofrido alteração da realidade social, econômica e ambiental local, decorrente do funcionamento dos parques eólicos e/ou se estabelecem novas dinâmicas internas no território. Assim sendo o objetivo é verificar se a instalação dos parques eólicos altera a realidade social, econômica e ambiental dos territórios em questão procede. Para poder captar a realidade dos municípios produtores de energia eólica, iremos realizar uma análise através de indicadores socioambientais. Desse modo, esse trabalho metodologicamente se constitui numa análise de dados secundários e realização de entrevistas junto a organizações representativas das populações que moram na área em questão. Do ponto de vista da estrutura do presente trabalho, este é composto de duas partes. A primeira parte apresentará um breve histórico da construção de indicadores como instrumentos de captação da realidade. A segunda apresentará os dados e indicadores sobre a realidade social, econômica e ambiental local nos municípios receptores dos parques eólicos. Além dessas partes, o trabalho ainda integra essa introdução e as considerações a que chegamos. 2

3 1- BREVE HISTÓRICO SOBRE INDICADORES E SUA IMPORTÂNCIA PARA COMPREENDER A REALIDADE SOCIAL O termo indicador é originário do latim indicare, que significa descobrir, apontar, anunciar, estimar (Hammond et al., 1995). Os indicadores podem comunicar ou informar sobre o progresso em direção a uma determinada meta, como por exemplo, o desenvolvimento sustentável, mas também podem ser entendidos como um recurso que deixa mais perceptível uma tendência ou fenômenos que não seja imediatamente detectável. (HAMMOND et al., 1995 apud BELLEN, 2005, pg.41). Medir, quantificar a qualidade de vida, o desenvolvimento social, econômico, político, ambiental, torna-se cada vez mais importante para a elaboração de políticas públicas. Para entender a realidade precisamos olhar para um conjunto de aspectos. Para interpretar um fenômeno social, é necessário considerá-lo na sua multiplicidade de aspectos, procurando suas várias dimensões analíticas (SOLIGO, 2012, pg. 14). Quando se analisa um indicador é fundamental entender quais conceitos e valores eles carregam, caso contrário a leitura pode ser equivocada. Temos que ter presente que a construção de um indicador não é neutra. As informações utilizadas e as desprezadas dizem respeito a uma abordagem escolhida. Herculano (2000) sugere que: os indicadores constituem informações condensadas, simplificadas, quantificadas, que facilitam a comunicação, comparações e o processo de decisão (HERCULANO, 2000, s.pg.). É importante salientar que indicadores se diferem dos dados primários. Os dados primários são medidas, ou observações no caso de dados qualitativos, dos valores da variável em diferentes tempos, locais, população ou a sua combinação (Gallopin, 1996 apud BELLEN, 2005, p. 43). A mais importante característica do indicador quando comparado com os outros tipos ou formas de informação, é a sua relevância para a política e para o processo de tomada de decisão. Para ser representativo, o indicador tem de ser considerado importante tanto pelos tomadores de decisão quanto pelo público. (GALLOPIN, 1996 apud BELLEN 2005, pg. 42). 3

4 É importante ressaltar que o uso de indicadores como instrumento de análise da realidade social se deu de forma mais consistente e difundida em meados da década de 1960 quando passou a ser utilizado para o acompanhamento das transformações sociais e a medição do impacto das políticas sociais nos países tidos como desenvolvidos e naqueles em desenvolvimento. Neste período começa crescer a necessidade de compreender a realidade social além da sua produção de riqueza, através da análise do Produto Interno Bruto (PIB), que demonstra o crescimento econômico dos países, mas que não consegue captar as desigualdades sociais (pobreza, privação, vulnerabilidade, falta de acesso a bens, serviços e valores, direitos sociais e políticos, em síntese, a cidadania). Como consequência começou-se a questionar a validade do PIB como indicador para medir o nível de desenvolvimento dos países, sendo almejada a utilização de outros indicadores que pudessem medir o nível e a qualidade do desenvolvimento. Chega o momento em que as instituições multilaterais, ao reconhecerem os limites dos indicadores econômicos, empreendem esforços para o desenvolvimento de instrumentos de mensuração do bem estar e de mudança social. (SOLIGO, 2012, pg. 13). Assim surgem indicadores no final dos anos de 1980 que pudessem se constituir sistemas multidimensionais de análise dos níveis de desenvolvimento entre os países e que também pudessem captar a realidade interna de cada um e observar as diferenças regionais. Surge o índice de desenvolvimento humano (IDH) que mesmo sofrendo críticas consegue ampliar a análise da realidade social, criado pelos economistas Mahbub ul Haq e Amartya Sen. Nos anos 90, a ONU assume o caráter restritivo do PIB, passando a realizar a medição de um desenvolvimento mais humano, através do Índice de Desenvolvimento Humano IDH, que contem quatro indicadores, quais sejam, (a) expectativa de vida, (b) taxa de alfabetização, (c) anos de escolaridade e PIB/capita. Ele é uma medida comparativa usada para classificar os países, estados e municípios pelo seu grau de desenvolvimento humano. Na mesma lógica, tentando medir o desenvolvimento de forma mais humana surge o conceito de qualidade de vida. Herculano (2000) propõe o uso do conceito de qualidade de vida: 4

5 (...) que sirva de base para o desenho não da utopia e da perfeição impossíveis, mas para um compromisso ético de uma sociedade garantidora da vida, onde as potencialidades humanas não sejam banalizadas nem a natureza destruída. (HERCULANO, 2000, s.pg.). Conforme proferido por Herculano a qualidade de vida é medida pelos recursos disponíveis para satisfazer as necessidades de um grupo social, e pela avaliação das necessidades, através dos graus de satisfação e dos patamares desejados por um grupo social. Herculano lança perguntas importantes como o que é qualidade de vida? Qual o grau de prioridade desta discussão em um país onde milhões de pessoas não têm suas necessidades básicas atendidas? (HERCULANO, 2000, s.pg.). Qualidade de vida não seria algo adjetivo e relativo? Afinal não tem a importância, em termos monetários, como o PIB, por exemplo. Bellen considerou que as principais funções dos indicadores são de avaliar as condições e tendências, comparar lugares e situações, avaliar as condições e tendências, prover informações de advertência e antecipar futuras condições e tendências (BELLEN, 2005). Sendo seu uso cada vez mais importante, para que todos possam se apropriar da leitura da realidade social a partir de indicadores, que esses sejam claros e simplificados. Soligo (2012) afirma que: Medir não é fácil, embora inúmeros aspectos sejam tangíveis. A dificuldade aumenta quando se quer medir coisas intangíveis, tais como conhecimento, cultura científica, qualidade, inovação e impactos (SOLIGO, 2012, pg. 19). Mais difícil ainda quando se quer medir impactos ambientais e sociais, como por exemplo, a violência doméstica. Apesar dessa dificuldade de mensurar sinteticamente os impactos ambientais, mas devido a expansão do debate ambiental a partir dos anos de 1970, na década seguinte já começava a se discutir a criação de indicadores ambientais como modelos que descrevem as formas de interação das atividades humanas com o meio ambiente, entendido como (a) fonte de recursos; (b) depósito de rejeitos e (c) suporte da vida humana e da biodiversidade (HERCULANO, 2000). A emergência da temática ambiental está fortemente relacionada à falta de percepção da ligação existente entre ação humana e suas consequências (...) no que se refere à degradação ambiental. (BELLEN, 2005, pg. 42). 5

6 Desse modo ao falarmos seja de indicadores de qualidade de vida, seja de indicadores de sustentabilidade ambiental, considerando o desenvolvimento social, econômico, ambiental, nos confrontamos com a produtividade, o economicismo, o poder do PIB, mesmo após a ONU ter assumido o caráter restritivo do mesmo. Herculano, citando Cobb, afirma que não bastaria simplesmente planejar, projetar novos indicadores para medir sustentabilidade, mas desenvolver uma estratégia de oposição à mitologia do poder que dá credibilidade ao PIB (HERCULANO, 2000, p 21). Enfim, o debate é árduo e ainda está longe de acordar conceitos e definir uma fórmula única, que dê conta de todos esses aspectos. Faltam dados, informações, o custo da coleta dos mesmos é muito alto. Seria maravilhoso se tivéssemos essas informações atualizadas em todos os espaços, mesmo nos microespaços, nas municipalidades, nos bairros, nas vilas, nas favelas. Mas ainda estamos longe dessa realidade. Nesse sentindo, para tentar compreender as alterações na área em estudo destacada nesse artigo nos utilizaremos dos indicadores disponíveis que permitam ter um retrato sintético da realidade dos municípios hoje produtores de energia eólica no RN e que segue apresentados no tópico seguinte. 2 - REALIDADE SOCIAL, ECONÔMICA E AMBIENTAL DOS MUNICÍPIOS RECEPTORES DE PARQUES EÓLICOS NO RIO GRANDE DO NORTE O Estado do Rio Grande do Norte, localizado na região Nordeste, possui uma população de habitantes (IBGE, 2010), distribuída em 167 municípios, dos quais sete municípios (Areia Branca, Guamaré, João Câmara, Macau, Parazinho, Rio do Fogo e Tibau) que compõem a área em analise, somam habitantes, o que representa 3,7% da população potiguar Nesses setes municípios, estão localizados 53 parques eólicos implantados e alguns já em funcionamento. Este espaço territorial, em questão, tem recebido investimentos de grupos nacionais e transnacionais que, segundo 6

7 a hipótese apresentada nesse artigo, vêm alterando a realidade social, econômica e ambiental local. É pertinente destacar que a mata nativa dos biomas em questão, foi retirada em alguns trechos da área, para dar lugar a largas estradas por onde transitam imensos caminhões, carros, máquinas pesadas com partes das torres, com suas hélices gigantescas, comprometendo a mata nativa. Para a construção das estradas foi introduzido material sedimentar para impermeabilização e compactação do solo, quando da etapa do processo de implantação visando proporcionar o tráfego de veículos. Toda essa dinâmica de transportes e pessoas provoca de maneira indireta um desequilíbrio ao meio ambiente local, ao habitat natural onde vivem os animais característicos dessa região, que tem sua rotina alterada, seu silêncio quebrado e seu habitat invadido pela ação antrópica, para dar lugar ao progresso. A instalação dos parques eólicos aumenta a pressão sobre a diversidade biológica da região, com impactos diretos sobre a fauna (sobretudo aves e morcegos). O barulho pode também afetar a reprodução das tartarugas marinhas, entre outras espécies. A flora também é ameaçada quando da instalação de parques em rotas de migração de espécies nativas. Para além disso existem estudos em outros países, que analisam a influência da luminosidade causada pelo movimento das hélices, durante o dia e a noite, na saúde mental da população do entorno, conhecido como efeito estroboscópico do movimento das pás sobre o sol na linha do horizonte. E existem relatos, principalmente em municípios com um grande número de parques instalados, como o caso de João Câmara, de que grande parte das terras agricultáveis ficou na sombra, prejudicando a agricultura. Outra alteração visível ocorre na dinâmica sociocultural, com a chegada de estrangeiros advindos de outros países e de outras localidades do Brasil imprimindo um novo padrão de consumo e também cultural. Essas alterações trazem consequências não só simbólicas, mas também econômicas sobre o turismo e o valor das propriedades, por exemplo. Para além dessas alterações observadas e relatadas, os dados iniciais da pesquisa de campo indicam que não existem estruturas ou as que existem são frágeis nos governos locais, como secretarias específicas, fóruns de 7

8 debates com a sociedade civil, que estejam preocupados em transformar informação em estatística. Através da observação e dos relatos da população é fato que os parques descaracterizam a paisagem, afetam as tradições, o modo de vida e a identidade dessas comunidades. Mas como medir o tamanho dessa mudança? Do ponto de vista do nível de desenvolvimento todos os sete municípios tem condição média para baixo IDHM em 2010, mantendo essas posições em relação a Estes estão abaixo do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Estado do Rio Grande do Norte e bem abaixo do IDH do Brasil, respectivamente 0,684 e 0,727 no caso de Tabela 1 IDHM dos Municípios Eólicos, RN Município IDHM 2000 IDHM 2010 Areia Branca 0,550 0,682 Guamaré 0,444 0,626 João Câmara 0,457 0,595 Macau 0,556 0,665 Parazinho 0,385 0,549 Rio do Fogo 0,398 0,569 Tibau 0,503 0,635 Fonte: PNUD, IPEA e FJP: Atlas do Desenvolvimento Humano, Em relação à situação dos domicílios dos municípios em destaque esses ainda apresentam populações rurais significativas e que aumentaram entre uma década e outra, ou seja, de 2000 para 2010 como no nosso caso de Tibau, Guamaré, Rio do Fogo, Parazinho (Tabela 2). Tabela 2 Situação de domicílio, urbano e rural, da população com mais de 10 anos de idade, nos Municípios Eólicos, RN ( ) Município Total Urbana Rural Areia Branca ,8 80,0 20,2 20,0 Guamaré ,7 36,2 56,3 63,8 João Câmara ,5 71,6 29,5 28,4 Macau ,0 76,4 27,0 23,6 Parazinho ,5 64,9 28,5 35,1 8

9 Rio do Fogo ,6 37,4 60,4 62,6 Tibau ,3 76,7 15,7 23,3 Fonte: IBGE - Censos Demográficos 2000 e Em termos de crescimento anual da população, apenas João Câmara e Rio do Fogo ficaram, na última década, pouco abaixo da taxa nacional de 1,01%. Nos demais municípios a taxa anual de crescimento foi superior à taxa nacional (Tabela 3). Tabela 3 Taxa anual de crescimento, comparativo da taxa de urbanização ( ) Município Taxa anual de crescimento Taxa de urbanização 2000 Taxa de urbanização 2010 Areia Branca 1,17% 79,28 80,26 Guamaré 4,29% 44,16 35,53 João Câmara 0,97% 68,23 70,30 Macau 1,20% 72,42 75,87 Parazinho 1,14% 70,75 64,75 Rio do Fogo 0,88% 39,28 37,26 Tibau 1,44% 84,08 76,89 Fonte: PNUD, IPEA e FJP: Atlas do Desenvolvimento Humano, Em relação à pobreza, diminui o percentual de extremamente pobres e de pobres. De acordo com a pesquisa de campo já realizada, essa redução geral da pobreza se deve ao acesso do conjunto da população ao Programa Bolsa Família, que atende as famílias cadastradas no Cadastro Único, com renda familiar mensal de até R$ 140,00. As famílias que possuem renda mensal entre R$ 70 e R$ 140 por pessoa só ingressam no Programa, se possuírem crianças ou adolescentes de até 17 anos. Já as famílias com renda mensal de até R$ 70,00 por pessoa podem participar do Programa Bolsa Família, qualquer que seja a idade dos membros da família. Estamos nos referindo então às pessoas e famílias mais pobres dos municípios. Os beneficiários são os agricultores familiares que se enquadram na Linha de Pobreza e tem o direito de acessar políticas públicas de transferência de renda e outras que possam contribuir na ampliação da renda familiar, como Programa Nacional da Agricultura Familiar - PRONAF, Programa de Aquisição de Alimento - PAA e Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE. 9

10 Em relação ao Índice de Gini não houve alteração significativa entre 2000 e 2010, conforme observado na tabela 4. Município Tabela 4 Renda, Pobreza e Igualdade, nos Municípios Eólicos RN Renda Per capita % de Extremamente % Pobres Índice de Gini Pobres Areia Branca 292,34 449,02 17,14 6,17 36,74 19,46 0,52 0,48 Guamaré 181,41 407,49 21,62 8,72 56,89 23,79 0,49 0,51 João Câmara 207,49 335,64 30,56 15,56 58,29 35,99 0,59 0,56 Macau 270,15 457,22 11,39 7,58 37,6 18,75 0,48 0,5 Parazinho 149,33 234,75 34,32 23,2 66,33 47,58 0,51 0,52 Rio do Fogo 137,68 239,1 41,13 23,47 69,67 46,86 0,56 0,52 Tibau 229,53 396,51 15,47 10,19 46,64 25,79 0,50 0,55 Fonte: PNUD, IPEA e FJP: Atlas do Desenvolvimento Humano, Em relação à Habitação, ao se considerar os itens de percentual da população com água, energia elétrica e coleta de lixo, os dados da tabela 5 consideram apenas a população urbana. Na área rural, a partir dos primeiros resultados da pesquisa se observa uma grande cobertura de energia elétrica, já não podemos falar o mesmo da água e coleta de lixo. No conjunto dos sete municípios a falta de água é um fator limitante importante, inclusive para a atividade agrícola. A coleta de lixo é inexistente, sendo que as pessoas e os animais coabitam com as sacolas plásticas e dejetos de lixo em todo o território. Comumente vê-se parte do mesmo sendo queimado. Os dados da Tabela 5 sugerem também que é muita baixa o nível de domicílios com banheiro interligado a água encanada. Tabela 5 Habitação nos Municípios Eólicos da Populaça Urbana RN Município % pop com água % pop com energia elétrica % pop com coleta de lixo % da pop domiciliar com banheiro e água encanada Areia Branca 65,44 86,47 97,28 99,49 97,77 99,23 62,85 89,09 Guamaré 26,59 87,74 96,95 98, ,68 16,68 46,30 João Câmara 51,34 78,63 90,00 99,4 92,15 97,69 50,40 69,79 Macau 75,3 90,17 97,13 98,34 93,94 98,00 68,76 90,68 Parazinho 16,27 86,5 84,02 96,99 94,06 97,14 9,87 37,55 Rio do Fogo 55,04 95,91 91,48 98,27 87,28 97,65 49,51 89,16 Tibau 65,69 88,25 98,08 98,78 85,25 93,15 64,78 79,69 10

11 Fonte: PNUD, IPEA e FJP: Atlas do Desenvolvimento Humano, Nota: Dados da Amostra: apenas população urbana CONSIDERAÇÕES FINAIS Os espaços urbanos e rurais dos municípios em questão passam por uma acelerada ocupação, tanto de torres de energia que se espalham pelos territórios, quanto por uma população estrangeira ao local. Consequentemente surgem conflitos socioambientais que afetam diretamente a comunidade local. O modelo de desenvolvimento e de uso e ocupação do solo nesses municípios privilegiou a tomada de decisões do poder público e dos grandes empresários, sem vislumbrar a situação da população local. O modelo adotado gera impactos negativos com consequências socioambientais. Parte dos municípios, que tem forte apelo paisagístico, concentra grandes parques eólicos, que desequilibram e modificam a configuração litorânea, descaracterizando a paisagem e ameaçando as espécies que ali habitam. Constatou-se a pouca inclusão da população local na geração de trabalho e renda, já que a mão-de-obra exigida é mais bem qualificada, exigindo profissionais de outras localidades, deixando a circulação de dinheiro às margens da comunidade, não garantindo a melhoria da qualidade de vida da população. O processo de exclusão aprofunda-se visivelmente, promovendo alterações na dinâmica e estrutura das cidades, colocando a necessidade de um conhecimento mais preciso desta realidade para subsidiar as políticas públicas municipais. Se não podemos ainda avançar em indicadores efetivos de sustentabilidade ambiental, é urgente que os municípios coletem dados, registrem as informações das mudanças ambientais e realizem um acompanhamento contínuo das variáveis ambientais. Esses dados podem ser ferramentas úteis na avaliação ambiental dos padrões de desenvolvimento e na comparação entre municípios. Quanto menos organizada institucionalmente é uma municipalidade, quanto menos informação coletada e organizada ela tem, na mesma proporção 11

12 está mais sujeita a erros de planejamento, a ter sua população e seu território utilizado por agentes externos como melhor lhes convir. Referências bibliográficas BELLEN, Hans M. van. Indicadores de sustentabilidade: uma análise comparativa. Rio de Janeiro, FGV, ( Cap. 4; Cap.5; Cap.10). BRASIL. Ministério das Minas e Energia. PROINFA Disponível em - PROINFA. Acesso em 12/2014. HERCULANO, Selene C. A QUALIDADE DE VIDA E SEUS INDICADORES. In. Herculano, Selene C. et al. (Org.). Qualidade de Vida e Riscos Ambientais, Niterói: Eduff, Disponível em: < HOGAN, Daniel J. Indicadores sócio-demográficos de sustentabilidade. In. HOGAN, Daniel J.; BAENINGER, Rosana; CUNHA, José M. P.; CARMO, Roberto L. (Orgs.). Migração e Ambiente nas Aglomerações Urbanas. Campinas, SP: Núcleos de Estudos de População/UNICAMP, 2001,p IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico Disponível em: < IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico Disponível em: < JANNUZZI, Paulo de M. Indicadores Sociais no Brasil: conceitos, fontes de dados e aplicações. Ed. Campinas: Editora Alínea, SOLIGO, Valdecir. Indicadores: conceito e complexidade do mensurar em estudos de fenômenos sociais. Est. Aval. Educ., São Paulo, v. 23, n. 52, mai./ago. 2012, p Disponível em: PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento; IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada; FJP - Fundação João Pinheiro. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil Disponível em: < 12

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