Centro de Treinamento em Liderança

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1 Centro de Treinamento em Liderança Curso 113 Como Liderar um GCEM Revisão 1 Curso Como Líderar um GCEM - Rev. 01 Responsável: Osmar Misael Dias Associação Comunidade da Graça - Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução ou divulgação por qualquer meio ou mídia. C113 Como Liderar um GCEM 1

2 Ín d i c e Curso Como Liderar um GCEM SESSÃO 1 o que é um gcem O que é um GCEM Por quê o termo GCEM? As Cinco Funções do GCEM SESSÃO 2 14 Reflexão e Ação O Papel do dirigente 17 Os métodos de ensino de Jesus 17 Fundamento do Aprendizado de Adultos (Andragogia) 20 A eficácia do grupo 21 As funções do dirigente 25 Reflexão e Ação SESSÃO 3 27 Texto/Atividade Complementar como conduzir o encontro de GCEM 33 Conduzindo um encontro de amigos com um propósito 34 A estrutura deve ser adequada ao propósito do GCEM 35 Os 4 E s da reunião de GCEM 35 1ª Parte: Encontro (quebra-gelo) 39 2ª Parte: Exaltação 39 3ª Parte: Edificação 40 4ª Parte: Evangelismo 41 O cuidado com os novos 43 Dicas práticas C113 Como Liderar um GCEM 2

3 SESSÃO 4 a dinâmica do gcem 45 O que significa a dinâmica de um grupo? 47 A igreja local e as células 49 O que uma célula não é: 49 Quais devem ser os objetivos de um grupo? 49 O que experimentamos numa célula? 50 Estar num grupo significa: 50 Viver em Comunidade por meio da aliança uns com os outros 52 Três medos da intimidade 54 Três coisas que matam a comunhão num grupo 55 Representação de uma célula (grupo) saudável 56 Representação de uma célula doente SESSÃO 5 57 Qual a sua contribuição para com o grupo? Multiplicando o GCEM 61 Gerando filhos para Deus 63 Quantidade X Qualidade 63 Fatores Chaves para o Crescimento de um Grupo 66 Condições para se iniciar um novo grupo: 67 A multiplicação do GCEM 67 Qual o tempo necessário para a multiplicação? 69 Organização dos grupos na igreja local 72 A diferença entre GD e GCEM 73 Os grupos e os ministérios SESSÃO 6 74 Reflexão e Ação contra todas as adversidades 75 Ter ou não ter grupos 76 Uma história real 76 Vídeo: Contra Todas as Adversidades 78 O que podemos aprender? 81 Outras coisas que aprendemos 83 Reflexão e Ação 85 Bibliografia C113 Como Liderar um GCEM 3

4 SESSÃO 1 O q u e é u m GCEM? Atividade em Grupo Reunido com seu grupo, responda as questões abaixo. Depois todos os grupos vão compartilhar suas respostas e obtermos um resumo de toda a turma. 1. O GCEM QUE EU NÃO PARTICIPARIA: Descreva as características do GCEM que você jamais participaria nem convidaria outros para ir lá. C113 Como Liderar um GCEM 4

5 2. O GCEM QUE EU SEMPRE PARTICIPARIA: Descreva as características do GCEM que você sempre participaria e ficaria feliz em convidar outras pessoas para ir com você. 3. QUEM SÃO OS MAIORES RESPONSÁVEIS por fazer com que um GCEM tenha as características acima (boas ou más)? C113 Como Liderar um GCEM 5

6 1. O que é um GCEM Nossos pequenos grupos ou células são chamados de GCEM (Grupo de Comunhão, Edificação e Multiplicação). O GCEM é um grupo que se reúne nos lares, composto de 10 a 15 pessoas no máximo, com a finalidade de promover comunhão e edificação entre os irmãos, e de dar atenção especial aos novos convertidos, culminando com a multiplicação do grupo; ou seja, com a abertura de um novo grupo que será dirigido por alguém que se desenvolveu dentro do próprio GCEM. A igreja é o lugar onde as pessoas devem desenvolver relacionamentos significativos, baseados no amor fraternal, com o objetivo de alcançar e abençoar as pessoas. O grupo existe para cumprir este papel. Lendo Atos dos Apóstolos, descobrimos que a igreja nasceu com estas características: Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam o pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos. - Atos. 2:46-47 O próprio Senhor Jesus tinha seu grupo de discípulos. Ele também deixou claro que a igreja seria uma reunião de pessoas, em grupo: Porque, onde dois ou três estão juntos em meu nome, eu estou ali com eles. - Mt 18:20 Portanto, um grupo é: Uma reunião de duas ou mais pessoas, no nome de Jesus, onde Ele está presente. Um lugar onde se manifesta a presença, o popder e o propósito de Cristo. Um lugar onde as pessoas vivem em comunidade e em aliança umas com as outras. C113 Como Liderar um GCEM 6

7 É a igreja, o Corpo de Cristo vivo e em ação. É a presença de Cristo na terra, capaz de IR aonde Ele quer, FA- ZER o que Ele deseja fazer. (Mt 28:18-20) É onde vivemos o amor de Cristo, alcançamos o próximo e formamos discípulos. Porque o GCEM é tão importante para a igreja Dizemos que o GCEM é uma das partes mais importantes da vida da igreja, porque: É onde a nossa visão se concretiza. É onde se experimenta a vida em família. É onde se experimenta o amor de Cristo. É onde se alcança o próximo com maior eficácia, por causa dos relacionamentos de amor e a informalidade. É onde novos líderes são identificados e treinados. É onde cada membro pode tornar-se um ministro - alguém que serve a ajuda a outros. É onde milagres acontecem através da ministração do Corpo de Cristo. É onde necessidades são supridas: espiritual, emocional, física e material. C113 Como Liderar um GCEM 7

8 2. Por quê o termo GCEM? Quando surgiu o movimento de igreja em células no Brasil, muitas igrejas começaram a adotar o modelo como uma técnica de crescimento rápido. Igrejas foram colocadas em células da noite para o dia, apenas com alguns seminários e palestras sobre células. Entretanto, antes de mudarmos a estrutura de uma organização, precisamos mudar seus valores. Muitas igrejas mudaram de estrutura muito rapidamente, gerando muitos problemas: líderes de células que não sabiam cuidar de outros, pessoas se vendo obrigadas a ir em grupos com outros que não conheciam; pessoas que abriram seus corações esperando ajuda e receberam críticas, foram alvos de fofocas etc. O resultado é que muitas pessoas começaram a ver células como algo negativo, algo que estava destruindo a igreja e não edificando. Entretanto, o problema não era o grupo em si, mas a forma como a coisa foi feita, e a total ausência dos valores de uma igreja em células, que é a base da prática. Lembre-se de que os valores definem o comportamento. A Comunidade da Graça já tinha grupos há muitos anos, e muitos dos seus pastores e líderes atuais nasceram destes grupos. Na época eles se chamavam grupos familiares. Muitos grupos familiares tiveram muito sucesso, outros nem tanto. Alguns eram grandes demais (até 80 pessoas), outros nunca se multiplicavam e poucos líderes eram gerados, além do que nem todas as pessoas iam aos grupos. Ao adotar mais intensivamente o modelo em células, a Comunidade da Graça fez algumas mudanças no funcionamento dos antigos grupos familiares, a fim de se tornarem mais flexíveis, gerarem líderes, pastorear as pessoas e se multiplicar com qualidade. Precisávamos de um novo nome para estes grupos que deixavam de ser os grandes grupos familiares para serem os pequenos grupos, as células. Entretanto, devido a muitas experiências negativas de muitos grupos evangélicos com o nome célula, e para não confundir o nosso tipo de grupo com o que se convencionou chamar de célula, adotamos uma sigla que representava o significado deste novo tipo de grupo. Então surgiu o termo C113 Como Liderar um GCEM 8

9 GCEM, que retrata em sua sigla o que deve acontecer numa célula da Comunidade da Graça. Atualmente o termo célula tem uma conotação menos negativa, mas mantivemos o nome GCEM devido as experiências boas que tivemos nestes anos. Mas também podemos chamar nosso GCEM de célula ou grupo pequeno, ou apenas grupo. As pessoas habilitadas e autorizadas para pastoreio de um grupo recebem o nome de dirigentes de GCEM Como o próprio nome sugere, tais pessoas terão a responsabilidade de dirigir o grupo pequeno de forma a conduzi-lo à maturidade, à saúde espiritual e conseqüentemente, à multiplicação. Todo Dirigente deve contar necessariamente com a cooperação de dois ou mais auxiliares ou dirigentes de GCEM O significado da sigla GCEM Grupo de Comunhão Conjunto daqueles que comungam os mesmos ideais; comunidade. A comunhão é desenvolvida com Deus e com os irmãos. Surgem relacionamentos profundos através da comunhão. Edificação Se andarmos na luz, mantemos comunhão uns com os outros - João 1:7. Edificar é o ato ou efeito de construir; aperfeiçoar; esclarecer; informar; instruir. A edificação é um compromisso que todos os membros do grupo têm uns com os outros.... segundo a cooperação de cada parte. Efésios 4:16. Os membros mais maduros trabalharão para integrar o novo convertido. C113 Como Liderar um GCEM 9

10 Que fazer, pois, irmãos? Quando vos reunis, um tem salmo, outro, doutrina, este traz revelação, aquele, outra língua, e ainda outro, interpretação. Seja tudo feito para edificação. 1 Coríntios 14:26. Multiplicação A maturidade (ou saúde) do grupo trará como resultado a multiplicação. O desenvolvimento da comunhão e da edificação dará origem a novos dirigentes, novos auxiliares e novos membros que mais tarde ocuparão as mesmas funções.... acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos. - Atos 2:47b. Crescia a palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos discípulos; também muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé. Atos 6:7. 3. As Cinco Funções do GCEM Há pelo menos cinco funções indispensáveis para que um grupo seja sadio e produtivo: Evangelismo e Integração Pastoreio e Discipulado Comunhão Treinamento de Líderes Crescimento e Multiplicação 1 a. Função: Evangelismo e Integração O evangelismo é algo que acontece naturalmente através dos relacionamentos de um cristão verdadeiramente cheio do Espírito Santo. O método de evangelismo não é o princípio mais importante. O mais importante no evangelismo é orar pela pessoa e ser cheio do espírito. Isto atrai as pessoas. C113 Como Liderar um GCEM 10

11 Este processo acontece através de grupos familiares ungidos, cultos de celebração inspiradores e principalmente através de vidas santas. A santidade gera frutificação. O GCEM serve como ponto de integração das pessoas na igreja local. A pessoa começa a fazer amizades dentro do grupo, mesmo antes de se converter. E quando ela vai para a igreja não se sente um peixe fora d água, pois ela já tem amigos lá. Uma frase que parece heresia mas não é: é mais importante integrar alguém na vida da igreja local do que levá-lo a fazer uma decisão. Se eu levar alguém para fazer uma decisão, ele poderá chorar, mas eu não terei certeza se ele nasceu de novo ou não, pois somente Deus pode ver o coração dele. Esta frase é condicional: se a igreja prega a palavra da cruz, ungida, ele integrado na igreja vai ouvir a palavra e certamente vai se converter. Agora, se ele não está integrado, corremos o risco maior de perdê-lo, de qualquer forma. Nosso grande alvo não deve ser fazer a pessoa levantar a mão, mas integralo na igreja e levá-lo a uma experiência de regeneração. 2ª. Função: Pastoreio e Discipulado Cada dirigente de GCEM tem que garantir que o rebanho que está sob seu serviço está sendo pastoreado. Por isso os grupos não podem ser grandes. O objetivo do grupo é amparar, cuidar, levar aquela pessoa a crescer no seu relacionamento com Deus. Nosso problema, no Brasil, não é ganhar almas, mas cuidar delas. O problema é que, se a pessoa é problemática, perdemos logo a fé e a vontade de trabalhar com ela. Cada pessoa é importante. O bom pastor não fica empolgado com as 99 ovelhas, mas ele não se conforma em perder uma só ovelha. Ele vai atrás dela. Aquela ovelha faz falta. Que nenhum pereça. C113 Como Liderar um GCEM 11

12 3 a. Função: Comunhão A verdadeira comunhão bíblica acontece em um contexto onde cristãos verdadeiros estão buscando intimidade com Deus e relacionamentos sadios uns com os outros. Quando temos um compromisso de preservar a unidade do Espírito e colocarmos em prática a comunhão bíblica, certamente o Senhor há de acrescentar-nos, dia a dia, os que vão ser salvos. (Atos 2:47) O GCEM deve promover a comunhão dos membros. Afinal a igreja deve refletir a vida normal das pessoas. Todos precisam sair, se distrair, divertir, conviver com outros. Isto pode ser feito muito bem no contexto da comunhão do grupo. 4 a. Função: Treinamento de Líderes Uma igreja baseada em grupos sempre produz muitos líderes de qualidade, porque o líder é formado pela prática do ministério, cheio do Espírito Santo e da Palavra de Deus, no contexto do grupo familiar. Sabemos que para tornar-se perito em qualquer coisa que fazemos na vida, temos de aprender fazendo, e não apenas sabendo teoricamente. Por exemplo, para alguém aprender a ser pedreiro e construir belas casas, não basta fazer um curso em uma sala de aula. Na medida em que alguém trabalha ao lado de outros mais experientes, ele poderá ser treinado na prática ministerial. Isto, aliado à teoria que aprendeu nos cursos, treinamentos e livros irá servir para enriquecer seu aprendizado e fortalecer suas convicções. Para saber mais sobre como treinar os líderes de maneira prática, veja o Curso Formação de Líderes e Discipulado, no item sobre Os 4 passos para o treinamento de um discípulo. C113 Como Liderar um GCEM 12

13 5ª. Função: Crescimento e Multiplicação Os grupos não se dividem; eles se multiplicam. Funcionam como verdadeiras células onde a vida do corpo local se encontra de forma sintetizada em todos os seus muitos aspectos (por exemplo: adoração, intercessão, crescimento espiritual, assistência social etc.). Tudo isso e especialmente as cinco funções mencionadas devem acontecer em um nível bem pessoal. Cremos que os grupos devem crescer e se multiplicar em três áreas: Intimidade com Deus: levando todos a serem íntimos com Deus de forma cada vez mais crescente, e reproduzindo esta fome de Deus na vida dos seus discípulos. Comunhão: levando todos a crescerem na expressão horizontal da unidade do Corpo de Cristo, e reproduzindo isto na vida de mais e mais cristãos. Novos membros: crescendo e multiplicando no número de discípulos, e reproduzindo isto para que haja discípulos fazedores de discípulos. C113 Como Liderar um GCEM 13

14 Reflexão e Ação Pense sobre o seu GCEM. Indique na escala de 1 a 5 como está seu GCEM em relação a cada afirmação. Quanto mais o seu GCEM se parecer com o que está escrito na afirmação, mais próximo de 5 deve ser sua marcação, e quanto mais longe seu GCEM estiver da declaração, menor deve ser o valor que você deve marcar na escala de 1 a No meu GCEM o líder chega pontualmente para a reunião ou dá satisfação, preparando alguém para substituí-lo. 2. No meu GCEM existe a participação de todas as pessoas, e não apenas o líder fala. 3. No meu GCEM existe comunhão entre as pessoas, e elas gostam de estar juntas e se encontram fora do GCEM. 4. As pessoas sempre trazem visitas para o GCEM porque é um lugar agradável e as pessoas sentem-se bem lá, mesmo os visitantes. 5. Existem auxiliares no meu GCEM, ou pelo menos pessoas desejosas de se tornarem futuros líderes de GCEM. 6. Quando as pessoas têm problemas, elas procuram o dirigente ou o auxiliar e recebem atenção. 7. O dirigente delega responsabilidades para outras pessoas ajudá-lo, especialmente aos auxiliares, deixando-o conduzir parte do GCEM. 8. O dirigente utiliza o boletim e dá os avisos, incentivando as pessoas a participarem dos cultos e demais atividades da igreja. 9. O meu GCEM está crescendo e planejamos multiplicá-lo dentro de um determinado período e as pessoas estão cientes disso C113 Como Liderar um GCEM 14

15 10. Os novos convertidos são atendidos, encaminhados para o Encontro Bem-Vindo, batismo e estudam o livro Formando Discípulos. 11. O GCEM sempre começa com uma pergunta de quebra-gelo interessante que coloca em foco o assunto a ser tratado. 12. Os assuntos que são tratados no GCEM edificam as pessoas No meu GCEM há tempo de ministrar e orar uns pelos outros Total de Pontos C113 Como Liderar um GCEM 15

16 SESSÃO 2 O Papel do Dirigente Atividade em Grupo Medite no texto abaixo e extraia dele verdades (princípios) que chamaram a sua atenção. Anote individualmente no espaço abaixo, depois compartilhe com os demais membros do seu grupo. Depois um dos membros do grupo deve reunir as idéias principais para que seja compartilhada com todos os demais. Texto: João 7:53 a 8:11 C113 Como Liderar um GCEM 16

17 Os métodos de ensino de Jesus O que você aprendeu com este método de meditação e estudo da palavra? Jesus continua sendo nosso maior modelo, até mesmo em como ensinar pessoas. Jesus não ensinava da maneira tradicional, como os escribas. Ele ensinava de maneira prática, de modo que as pessoas podiam aplicar na prática o que estavam aprendendo. Fundamento do Aprendizado de Adultos (Andragogia) Pedagogia: Arte de instruir, ensinar ou educar as crianças. Andragogia: arte e ciência de ensinar adultos a aprender. Como os adultos aprendem O estudo de como os adultos aprendem levou a algumas conclusões importantes que o dirigente de GCEM deve conhecer, porque seu trabalho será ensinar e edificar estes adultos: 1. Adultos retêm do que ouvem após 72 horas. Adultos retêm do que ouvem, vêm e fazem no mesmo prazo. 2. Adultos podem se concentrar numa explanação teórica durante 10/15 minutos. Depois disso, a atenção se dispersa. Informações mais lembradas são aquelas recebidas 3. nos primeiros 15 minutos. C113 Como Liderar um GCEM 17

18 4. Adultos querem uma aplicação prática imediata do que aprendem. 5. Não se interessam por conhecimentos que serão úteis apenas no futuro. 6. Os adultos vivem a realidade do dia-a-dia. Querem aprender algo para sua melhorar sua vida ou para resolver problemas reais. 7. Adultos querem saber o que e como fazer. O que motiva o adulto a aprender? Pesquisas recentes demonstraram as motivações dos adultos para aprenderem coisas novas. As principais descobertas são: Adultos procuram aprender coisas novas antes, depois ou durante eventos de mudanças em suas vidas: novo emprego, casamento, promoção, demissão, namoro, filhos, conversão, etc. Adultos querem experiências de aprendizado que prometem respostas práticas para os problemas que eles estão enfrentando ou vão enfrentar. Adultos são motivados a aprender coisas novas principalmente porque eles têm uma necessidade objetiva. A necessidade determina a motivação. 4. Adultos não se interessam em aprender coisas que irão utilizar somente no futuro. Dicas para ensinar para adultos O aprendizado deve ser focalizado na aplicação prática e não em conceitos abstratos. Usar análise de experiências, estudo de casos reais ou histórias. Adultos não gostam de ficar embaraçados frente a outras pessoas. O ambiente e as perguntas não devem intimidar as pessoas. Elas não querem ser ridicularizadas. C113 Como Liderar um GCEM 18

19 Utilize a experiência pessoal de vida dos adultos no processo de ensino. Eles devem dar suas opiniões e percepções. A cada 10 minutos no máximo deve haver uma interação. O facilitador não deve falar o tempo todo. Atividade em Grupo O que fazer para ACABAR TOTALMENTE com um GCEM? C113 Como Liderar um GCEM 19

20 A eficácia do grupo Eficácia: Qualidade daquilo que produz o resultado esperado. Qual o segredo de um grupo GCEM produzir o resultado que se espera? Resposta: Por isso, para extrairmos o melhor de um encontro de GCEM, é necessário a intencional por parte do dirigente. O papel do dirigente não é o de dominar o grupo, mas, como o próprio nome diz, apenas CONDUZIR as pessoas aonde elas devem chegar. O dirigente deve se preparar pelo menos em 4 áreas para que o seu grupo se desenvolva plenamente. 1. Preparação Oração Meditação na Palavra Jejum 2. Preparação Alivie suas tensões através da oração e meditação, para não transferí-las ao grupo. Se você tiver alguma coisa pendente com outra pessoa, perdoe. Não vá dirigir o grupo com restrições em seu coração. Preparação Leia o boletim. Lembre-se do que aconteceu no culto de domingo. Procure dominar o assunto que vai tratar. Procure experimentar o assunto que vai tratar. C113 Como Liderar um GCEM 20

21 Crie uma pergunta de quebra-gelo que produza uma reflexão profunda sobre o tema. Preparação do Coloque as pessoas em círculo. Provoque interação entre elas. XX Não responda a todas as perguntas, peça para outros iniciarem uma resposta e faça depois as devidas considerações ou resumo. Crie um ambiente agradável, não intimidador. XX Isto inclui manobrar pessoas que tendem a dominar o assunto, falar demais, ou distrair os outros. Mantenha o grupo no tamanho adequado. XX Quanto maior o número de pessoas, menor a eficácia do grupo. Mais de 15 já começa a complicar. Fale comigo, e eu vou esquecer. Mostre-me, e talvez eu me lembre. Envolva-me, e eu aprenderei. As funções do dirigente O conceito de liderança da Comunidade da Graça está relacionado com o serviço em amor. O maior exemplo de liderança foi o do Senhor Jesus. Depois de lavar os pés de seus discípulos, o Mestre afirmou: Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. - João 13:15 A função dos Dirigentes de GCEM está diretamente ligada ao pastoreio do rebanho. C113 Como Liderar um GCEM 21

22 Lembremos as cinco funções do GCEM: Evangelismo e Integração Pastoreio e Discipulado Comunhão Treinamento de Líderes Crescimento e Multiplicação Todas as funções acima envolvem relacionamento do dirigente com as pessoas do seu grupo. Amar as pessoas do seu grupo e cuidar delas é a função primária do dirigente. Entretanto, ele não pode nem deve fazer tudo sozinho. Ele precisa ter uma equipe. As prioridades do dirigente O dirigente bem sucedido é aquele que prepara outras pessoas. As três grandes maiores prioridades de um dirigente são: 1. com Deus: isto é insubstituível e o fator determinante do sucesso do grupo e do dirigente. 2. individualmente seus auxiliares. Ao cuidar bem dos seus auxiliares, pastoreando-os e ensinando-os como ajudar e liderar um grupo, todo o grupo será beneficiado. Os auxiliares irão repetir o que o seu dirigente fizer com eles. 3. Participar de um e ser discipulado. Todo dirigente precisa ser pastoreado. Ninguém pode dar daquilo que não recebe. As três prioridades acima são as mais importantes. As demais dependem das três anteriores. As outras prioridades são: C113 Como Liderar um GCEM 22

23 Treinar novos. Isto envolve: XX XX XX XX Orar pedindo a Deus por pessoas que sejam FED - fiéis, ensináveis e disponíveis. Desenvolver um relacionamento pessoal com estas pessoas. Treiná-los nas habilidades para liderar um grupo, na prática. Enviá-lo para ser treinado no programa de Formação de Dirigentes de GCEM do CTL da igreja local. II Tm. 2:2 E as palavras que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie-as a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar outros. Promover o evangelismo e a integração de novos cristãos, levando o grupo a multiplicação. Promover a comunhão entre os membros do grupo, através de atividades extra-grupo. A equipe do Dirigente: os auxiliares O auxiliar de GCEM, na verdade deveria ser chamado de futuro líder ou então líder em treinamento. Este auxiliar desempenha papel vital no GCEM. Sem ele o dirigente não conseguirá cuidar do grupo e também cumprir com as cinco funções conforme mencionado anteriormente. Os auxiliares devem ser escolhidos e preparados de acordo com o que aprendemos no Curso de Formação de Líderes e Discipulado. A equipe do dirigente deve ter de dois a três auxiliares. Estes auxiliares devem ajudar nas seguintes tarefas: Ajudar a dirigir as reuniões do grupo. Integrar os novos convertidos, ensinando o livrete Bem-Vindo a Igreja Família e a apostila Formando Discípulos Visitar as pessoas. C113 Como Liderar um GCEM 23

24 Atividades do grupo: saídas, festas, aniversários, batismo, etc. Ajuda-lo na comunicação e contato com as pessoas do GCEM durante a semana. O auxiliar comprometido com o seu dirigente e seu GCEM também deve: Ajudar o dirigente nas coisas em que ele não tem habilidade mas que o auxiliar tem. Não criticar o dirigente ou ouvir maledicências contra o mesmo. Desenvolver amizade e companheirismo com o dirigente, ajudando-o em suas carências. Oferecer suas sugestões e críticas construtivas em particular ao dirigente. Dar satisfação ao dirigente sobre suas atividades, horários, disponibilidade, para o bom funcionamento do grupo. C113 Como Liderar um GCEM 24

25 Reflexão e Ação Responda às perguntas abaixo. Depois reflita sobre o seu papel e o que precisa mudar. 1. Qual sua função no GCEM? 2. Como está seu relacionamento com seu discicpulador? (no caso dos auxiliares, o dirigente; no caso dos dirigentes, o supervisor de grupos). Vocês são amigos ou são distantes? Tratam de coisas pessoais ou apenas das coisas do trabalho na igreja? 3. Você participa de algum GD (como membro, não como líder)? [ ] Sim [ ] Não. Por quê? C113 Como Liderar um GCEM 25

26 4. Você tem tempo individual com seu líder ou discipulador? [ ] Sim [ ] Não. Por quê? 5. Você tem tempo individual com seus auxiliares ou os membros do GD que você lidera? [ ] Sim [ ] Não. Por quê? 6. Quais atividades você acha que não tem desempenhado a contento (seja como dirigente, seja como auxiliar)? Liste abaixo. Você saberia o motivo? 7. Que providências você precisa tomar para aperfeiçoar seu papel dentro do grupo? O que você vai fazer de prático para melhorar? C113 Como Liderar um GCEM 26

27 Texto/Atividade Complementar Doze importantes atitudes de um líder cristão Pr. Abe Huber Dentre tantas coisas sobre como ser um líder, as atitudes de Jesus nos inspiram e ensina: precisamos ter amor e paixão e dar a vida pelas ovelhas. Em João 17, na oração sacerdotal, temos uma mensagem chamada 12 atitudes importantes para um líder cristão. 1. Glorificar a Deus Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer. - João 17:4 Queremos ver muita gente logo, e assim estruturar algo bonito para cuidar de todo mundo. Mas não é assim que funciona. Para que Deus confie mais à minha mão, eu preciso cuidar bem e ser fiel às ovelhas que ele colocou em minha mão. Não adianta multiplicar muito, mas cuidar bem do pouco que Deus nos tem dado. Temos que consumar a obra que Ele nos tem confiado, pois vivemos para a glória dele. Podemos induzir nosso coração a amar a Deus. Posso escolher isso, e não me deixar controlar pela carne. A nossa carne busca a glória pessoal, mas o Espírito Santo busca a glória de Deus. 2. Manifestar o poder do nome de Jesus Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo. João 17:6. Jesus sempre apontava para o Pai, dando ao Pai toda a glória. Ele manifestou o nome de Deus. Muitas vezes estamos muito preocupados com nosso nome e nossa reputação. Preocupe-se em manifestar o nome de Jesus, glorificar a Jesus e manifestar a glória dele. Se você tem discípulos, eles são ovelhas de Jesus, e deve manifestar a eles o nome de Jesus. Eles têm que começar a ver a Jesus, e não a você. Se pensarem que você é demais, então temos um problema. Se acharmos que não somos orgulhosos, aí já está um orgulho. Não faça questão de fazer seu nome aparecer. C113 Como Liderar um GCEM 27

28 Também isso nos fala do poder do nome de Jesus. Jesus fazia as coisas em nome de seu pai, e nós temos que fazer as coisas em nome de Jesus. Nossas ovelhas devem ficar maravilhadas com o poder do nome de Jesus. Elas têm que saber do poder do nome de Jesus. Jesus está fazendo ao Pai, em João 17, uma oração de prestação de contas acerca das ovelhas que o Pai havia lhe confiado. Devemos ter esta mesma atitude diante do Pai, de prestação de contas das ovelhas que Ele nos confiou. 3. Não ser possessivo Eram teus, e tú os confiaste a mim, e eles têm guardado a tua palavra. - João 17:6b As ovelhas são do Pai, e Ele nos confia as Suas ovelhas. Ele confiou as ovelhas às nossas mãos, e nós vamos ter que prestar contas a Ele. Se de repente uma pessoa muito importante lhe confia um carro importado, por exemplo, uma BMW, você certamente cuidaria dele melhor do que se fosse o seu próprio. Se as ovelhas fossem nossas, certamente cuidaríamos bem, mas elas são do Senhor e, portanto, devemos cuidar delas ainda melhor, e não de maneira desleixada. O melhor é para o Senhor, porque ele está acreditando em nós para pastorear suas ovelhas. O desafio é recuperar cada pessoa. 4. Ser dependente de Deus Agora, eles reconhecem que todas as coisas que me tens dado provêm de ti; porque eu lhes tenho transmitido as palavras que me deste. - João 17: 7, 8a Jesus fala aqui que as ovelhas devem estar impressionadas com o Pai, e não com ele. Ele sabe que o Senhor é quem é grande. Existe a tendência das ovelhas idolatrarem o líder, ou de tentarem fazer isso, e estes elogios subirem-lhe à cabeça. A partir daí podemos transmitir inconscientemente para os outros que conseguimos fazer certas coisas, porque temos certos talentos e habilidades, que somos diferentes, e que por causa disso podemos ser grandemente usados por Deus. Isto é perigoso, porque o seu liderado pensa que jamais poderá ser usado por Deus, porque jamais terá os seus dons ou a sua capacidade. Isto desestimula o irmão de ser usado por Deus. Temos que transmitir para eles que tudo o C113 Como Liderar um GCEM 28

29 que temos provém de Deus, e que se eu estou sendo grandemente usado é porque sou apenas um canal, e Ele deu tudo, e eu somente falo e faço o que ele me manda. O segredo da minha vida é a intimidade que tenho com ele, e por isso a unção flui, há capacitação e habilidade. E isto está disponível para qualquer um que quiser: não é algo especial de uma pessoa. Meus discípulos têm que saber que podem ser como eu, porque tudo o que eu tenho foi-me dado pelo meu Pai eterno, que também é Pai deles. Jesus havia mostrado aos discípulos que o segredo dele fazer bem todas as coisas era por causa da intimidade com Deus. E eles desejavam a mesma intimidade, e pediram Ensina-nos a orar. Não pediram ensina-nos a ensinar, ou a aconselhar, ou a curar, mas eles desejaram a intimidade com Deus, a paixão por Deus, porque entenderam que este era o segredo da vida de Jesus. 5. Priorizar a oração É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus - João 17:9. Jesus mostrou claramente aqui a prioridade de suas orações. Muitas vezes oramos tanto pelos outros se converterem, mas lembrem-se: se quisermos que os outros se convertam, devo orar primeiro pelas minhas ovelhas porque, se elas forem sadias, vão dar cria. A prioridade da oração deve ser pelas nossas ovelhas, porque eu vou prestar contas dessas ovelhas ao Senhor, antes dos perdidos. Vela pelas almas das ovelhas que eu te dei, porque elas vão romper e ganhar muitos para mim. A maior parte do meu tempo de intercessão é pelas ovelhas que são dele, e que ele confiou às minhas mãos. A melhor maneira de cuidar e pastorear alguém é através da oração. Às vezes precisamos chamar a atenção, puxar a orelha, mas a melhor maneira de edificar é orar com fé. A prioridade de oração do apóstolo Paulo é pelos santos. Eu peguei as orações de Paulo pelas ovelhas e aprendi a orar estas orações. Eu oro muito à Palavra de Deus. E quanto mais oro assim, minhas ovelhas vão ficando fortes e se desenvolvem. Ore as orações de Efésios, Colossenses, Filipenses. 2 Tessalonicenses 1:11-12 é uma oração tremenda, dentro da vontade de Deus. Prioridade de oração: tem que ser pelas ovelhas confiadas a nós, nossos liderados. C113 Como Liderar um GCEM 29

30 6. Não perder nenhuma ovelha Quando eu estava com eles, guardava-os no teu nome, que me deste, e protegi-os, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura. - João 17:12 Guardar e proteger as ovelhas, e não perder nenhuma delas. Nenhum deles se perdeu. Judas se perdeu para que se cumprisse a escritura somente. Temos que ter a atitude de não perder nenhuma ovelha, de insistir, de não desistir daqueles, mesmo que estejam quase desviando. Temos que ir atrás daquelas ovelhas! Não podemos ficar dizendo que elas são rebeldes mesmo e que não vale a pena ir atrás delas. 7. Lutar em fé pelos liderados para Deus protegê-los do mal Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. João 17:15 Às vezes algumas pessoas são tão problemáticas que temos uma tendência de querermos que Deus as tire do nosso meio. Essa atitude não é de Deus. 8. Santificá-los através da Palavra Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. - João 17:17 Estribar-se na palavra para santificarmos nossas ovelhas. A palavra gera santificação. Ajude seu discípulo a crescer através da palavra. 9. Contagiá-los com paixão pelas almas Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. João 17:18 Jesus era um evangelista nato. Não fazia acepção de pessoas - pobres, ricos, intelectuais - todos eram abrangidos pelo amor de Jesus (Ex.: a mulher Samaritana; Nicodemos, o fariseu; Zaqueu, o cobrador de impostos). Jesus foi enviado ao mundo, cheio de amor e paixão, pronto para pagar qualquer preço para ganhar alguém. Leve seu discípulo para ver você comunicando o amor de Deus pelas almas perdidas. C113 Como Liderar um GCEM 30

31 10. Santificar-se para as ovelhas também serem santas E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade. - João 17:19 A lei da reprodução: as ovelhas não podem ser mais santas do que seu pastor, os membros da célula não podem ser mais santos do que o líder da célula. Jesus, que já era santo, se santificava mais porque ele sabia que somente podia passar santidade até ao nível que ele tinha chegado. O segredo para que seus discípulos fossem mais santos era se ele fosse mais santo. Eu reproduzo em meus discípulos a minha santidade ou minha falta de santidade. Reproduzimos nossas qualidades e defeitos. Jesus queria reproduzir discípulos santos, porque santidade é que gera frutificação. Basta ao discípulo ser como seu mestre. Imagine Jesus querendo ser mais santo diante de Deus. Que atitude fenomenal! 11. Crer e transmitir fé e convicção às ovelhas Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra. - João 17:20 Atitude de fé em relação a suas ovelhas. Isto mostra quem era Jesus, e a sua fé. Jesus passou três anos com seus discípulos, que fizeram tantas coisas erradas, e dentro de poucos dias ele sabia que um deles ia negá-lo, que iriam se dispersar, que iam deixá-los. Ele tinha fé que os seus discípulos iriam ser discipuladores e pastores de multidões. Mas ele estava orando não somente pelos discípulos, mas pelos discípulos de seus discípulos. Muitas vezes não olhamos com olhos de fé para nossas ovelhas Ih, olha só o coitado! Quer ser líder de célula, mas nunca vai ter jeito pra isso! Nós temos que acreditar em nossas ovelhas, e no que Deus pode fazer. Aquele irmão que ninguém acreditava que ia ser líder de célula, hoje é um pastor de área, porque acreditamos que eles podem ser usados por Deus. Temos que declarar sobre nossos discípulos as bênçãos e as promessas de Deus. Temos que aprender que, quando um novo convertido nasce, devemos olhar para o futuro e declarar sua vitória, seu futuro. Isto é só o começo. Temos que transmitir um espírito de fé. Eu oro não somente por eles, mas pelas almas que eles vão ganhar. Isto que é fé! Devemos olhar para nossos membros de célula e orar pelas pessoas que eles vão ganhar! C113 Como Liderar um GCEM 31

32 12. Oferecer não só o evangelho, mas também a vida Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade quiséramos comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda a nossa própria alma; porquanto nos éreis muito queridos. 1 Tessalonicenses 2:5-9 Exemplo do apóstolo Paulo. Depois que Paulo e Barnabé separaram-se, a Bíblia nos dá a entender que Paulo aprendeu muitas lições, inclusive de como se tornar um barnabé. Vamos amar as ovelhas mesmo quando elas nos mordem. Vamos ter uma vida sacrificial por elas. Você tem que estar pronto para dar a sua própria vida por elas. - 2 Coríntios 4:8-12. O segredo de produzir vidas nos outros é crucificar o ego; é também o segredo de produzir mais vida em mim. (João 10:17) Atividade em Grupo As atividades abaixo podem ser feitas em grupo ou individualmente: Com base na leitura anterior, destaque 4 pontos contidos nos ensinos de Jesus que mais chamou sua atenção. Quais dessas atitudes de um líder cristão são ainda fracas em sua vida e você gostaria de desenvolver a partir de hoje? Como você pretende fazer isso? C113 Como Liderar um GCEM 32

33 SESSÃO 3 Co m o Co n d u z i r o Encontro de GCEM Conduzindo um encontro de amigos com um propósito Quando falamos de GCEM, queremos nos referir a um momento de encontro de pessoas e não de reunião de trabalho. Por isso, uma das marcas do GCEM é a. Informalidade não significa falta de. Muitos grupos pecam pelo excesso de informalidade ao ponto de ser apenas um bate-papo de amigos como fins sociais, culturais ou recreativos. Outros grupos são tão focalizados em objetivos e metas que as pessoas sentem-se trabalhando na área de produção de uma fábrica. Portanto, desenvolver o equilíbrio é importante. Temos propósito, mas somos flexíveis. Pessoas vêm primeiro, metas depois. Todavia, como diz o apóstolo Paulo, também eu corro, mas não sem meta. (1 Co 9:25) O exemplo de Jesus é a nossa referência: ele foi perfeitamente informal e com um forte senso se missão e propósito. O GCEM não é uma reunião centrada em tarefas, mas um encontro centrado em pessoas e relacionamentos com um propósito. C113 Como Liderar um GCEM 33

34 A estrutura deve ser adequada ao propósito do GCEM Entretanto, para que o encontro do grupo seja bem sucedido, é importante que ele tenha uma estrutura mínima, um roteiro básico que será seguido se não houver outra prioridade. Ás vezes uma pessoa interrompe o grupo com uma necessidade, em meio a lágrimas ou desespero. O que o grupo deve fazer? Continuar com seu roteiro ou atender a pessoa? Afinal, o grupo existe por causa das pessoas e de Cristo, que ama as pessoas. A estrutura de uma reunião de GCEM é orientada por um boletim semanal. Este boletim geralmente contém: Uma palavra do pastor para a liderança de grupos da igreja. Avisos importantes a serem compartilhados no GCEM. As orientações para a condução do encontro do grupo, com base na reunião de domingo ou em outro conteúdo que foi definido previamente pela liderança da igreja local. O boletim não substitui a oração e a preparação para a reunião, conforme vimos anteriormente. Não é preciso inventar ou buscar palavras diferentes da que foi ministrada no domingo para falar no grupo. O dirigente não precisa preparar sermões ou pregações. O grupo é lugar de relacionamento, de atendimento das pessoas, de oração e de multiplicação. Faça tudo simples, mas não simplista. C113 Como Liderar um GCEM 34

35 Os 4 E s da reunião de GCEM A reunião do grupo pode ser organizada didaticamente em 4 etapas. É mais importante entender as 4 etapas do que dividir a reunião em 4 partes. Se entendemos bem o propósito de cada etapa, vamos fazê-las de maneira natural, fluída, sem interrupções. 1ª Parte: Encontro (quebra-gelo) Duração: 10 a 15 minutos Propósito: contato de pessoas para pessoas O Encontro é o primeiro contato das pessoas umas com as outras, quando chegam no grupo. Deve haver uma interação entre os membros do grupo antes do tempo reservado para os cânticos e o compartilhar da palavra e oração. A finalidade do Encontro é: Criar um clima inicial de descontração; Dar liberdade para as pessoas falarem e sentirem-se à vontade; Despertar o interesse de todos pela reunião do começo ao fim. A pergunta de quebra-gelo A ferramenta mais poderosa para o momento do encontro é a pergunta de quebra gelo O propósito do quebra-gelo é aumentar o nível de intimidade do grupo. O alvo é fazer com que cada pessoa compartilhe alguma coisa. A pergunta de quebra-gelo serve para: Ajudar a pessoa a tirar a atenção de si mesma e sentir-se a vontade com outros. Concentrar a atenção de todos os participantes do grupo em um assunto central. Quebrar a hesitação inicial que as pessoas têm de falar abertamente. C113 Como Liderar um GCEM 35

36 O quebra-gelo pode dar direção a toda uma reunião, desde que seja bem planejado e de acordo com o perfil do grupo. Existem maneiras diferentes de aplicar o quebra-gelo, dependendo se o grupo é novo e as pessoas se conhecem pouco, ou se o grupo já é mais maduro e as pessoas já têm certo nível de intimidade. Aplicando o quebra-gelo para grupos novos ou em formação Se o grupo for novo, formado por pessoas que se conhecem pouco: Use sempre a pergunta de quebra gelo antes das demais atividades (louvor, palavra, oração). Use perguntas que façam as pessoas conhecerem fatos e coisas interessantes umas sobre as outras. A pergunta deve ser bem simples e apenas fazer com que as pessoas falem alguma coisa. O tempo do quebra-gelo neste caso será bem curto. Aplicando o quebra-gelo para grupos maduros ou já formados Neste caso geralmente existe pouco gelo a ser quebrado. As pessoas já chegam conversando e falando, e, se trazem amigos, apresentam os amigos a outros. Se há pessoas novas que vieram por livre e espontânea vontade, elas logo entrarão no clima do grupo. É importante que o auxiliar ou dirigente inicie uma conversa informal com esta pessoa logo que ela chegue ao grupo. Neste caso, quando o GCEM é mais antigo, a grande maioria das pessoas já se conhecem, o que você pode fazer? Você pode começar pedindo às pessoas para se cumprimentarem se ainda não o fizeram. Depois você pode entrar na parte da exaltação com músicas e cânticos. A seguir, proponha o que seria a pergunta de quebra-gelo para focalizar o assunto que vai ser tratado. C113 Como Liderar um GCEM 36

37 Neste caso, as respostas das pessoas irão revelar o nível de conhecimento (entendimento) e o momento emocional de cada participante do grupo. A partir das respostas das pessoas vá entrando automaticamente na parte da edificação, compartilhando a palavra e aplicando de maneira prática, como vimos na sessão 1 deste curso. Dicas práticas para o uso do quebra-gelo Cuidado com o tempo. Pois se cada um num grupo de 12 usar 5 minutos, somando leva 1 hora para todos responderem. Se o grupo tiver mais de 10 pessoas, subdivida-o para que o aproveitamento seja melhor. Faça sempre perguntas objetivas e nunca subjetivas. Exemplos: Objetiva: Fale sobre o fato mais importante que aconteceu na sua semana. Subjetiva: Fale como foi a sua semana. Seja o primeiro a responder a pergunta para dar o tom. XX Obs: Se o seu grupo já tiver maturidade o suficiente para não desviar o assunto principal, você não deve ser o primeiro a falar. Deixe isso para os outros. Procure delegar o quebra-gelo para seus auxiliares. Esta é uma ótima maneira de começar a treiná-los. Perguntas de quebra-gelo que você nunca deve usar! Cuidado! Algumas perguntas podem provocar respostas embaraçosas. Tenha sabedoria e discernimento. Qual o segredo que você nunca contou para seu marido ou para sua esposa? Qual coisa você gostaria de mudar na pessoa da sua direita? Qual evento da vida do Rei Davi que você pode relatar melhor? (Ou qualquer outra pergunta que exclua pessoas que não conhecem as Escrituras) C113 Como Liderar um GCEM 37

38 Qual fofoca que você ouviu esta semana? O que você odeia no seu pastor/pai...? Quem foi sua primeira namorada/o? Qual foi o pecado que você cometeu nesta semana? O que você mudaria em seu cônjuge? Algumas sugestões de perguntas de quebra-gelo: Qual o nome do professor que mais marcou sua infância? Qual a coisa mais importante que aconteceu a você na última semana? Qual seu prato preferido? Qual foi o presente mais interessante que você ganhou no último ano? Como Deus abençoou você nesta última semana? Qual sua cor de roupa preferida? Se você ganhasse R$ ,00 o que você faria? Fale sobre um período de férias inesquecível. Fale sobre o melhor elogio que já recebeu. Onde você estudou no primeiro grau? Quem era seu melhor amigo entre os 7 e 12 anos? C113 Como Liderar um GCEM 38

39 2ª Parte: Exaltação Duração: 10 minutos Propósito: de nós para Deus A Exaltação é o momento de o grupo agradecer e elogiar a Deus; louvar e exaltar ao Senhor Jesus Cristo por todos os benefícios recebidos. O grupo pode: Dizer frases de elogio ao Senhor (breves, um de cada vez ou todos juntos); Ler um Salmo; Ter alguém que toca um violão e cantar alguns cânticos; Caso o grupo não tenha um dirigente de música ou um instrumento musical, nada impede a utilização de um CD ou fita cassete para que todos ouçam uma música ou cantem juntos. As músicas devem ser bem simples e conhecidas duas músicas no máximo. Não é necessária a utilização de retroprojetor, projetor multimídia ou cartazes. Uma simples impressão em papel já é suficiente, se for necessário. Deus habita no meio dos louvores. 3ª Parte: Edificação Duração: minutos Propósito: de Deus para nós É o momento de aplicar as verdades das Escrituras às necessidades das pessoas presentes. Os membros do grupo podem falar sobre o tema, tirar eventuais dúvidas, descobrir como aplicar aquele ensino no dia-a-dia. O conteúdo a ser ministrado é orientado pelo boletim. O conteúdo do boletim não deve ser usado como uma pregação. Ele orienta como fazer as interações no grupo. C113 Como Liderar um GCEM 39

40 O Boletim deve ser usado como uma ferramenta que promova edificação e interação entre os membros do grupo. Não deve ser lido como em uma missa. O dirigente deve incentivar a participação das pessoas, fazer perguntas, provocar o entendimento. Para que isto aconteça, o dirigente deverá falar no máximo 15 a 20 minutos, intercalado com a participação dos demais. Importante: No caso do grupo ser formado apenas por pessoas novas convertidas, recomenda-se o uso do livro Formando Discípulos para dar uma base, com o objetivo de levar todos a um mesmo nível de entendido dos princípios da vida cristã. 4ª Parte: Evangelismo Duração: minutos Propósito: alcançar o próximo A ênfase principal do GCEM deve ser a Grande Comissão dada por Jesus a todos nós: Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo - Mateus 28:19. A última etapa da reunião deve privilegiar o trabalho evangelístico. O alvo é alcançar os não-cristãos através de cada membro do GCEM. A Comunhão e a Edificação devem convergir para o compromisso de multiplicação do grupo - Se é bom para nós, será ainda melhor para os de fora. O período de Evangelismo envolve três estratégias básicas: XX XX XX O cuidado com os novos convertidos. Aqueles que pretendemos alcançar. Os eventos especiais. C113 Como Liderar um GCEM 40

41 O cuidado com os novos O cuidado com os novos convertidos envolve o trabalho dos Dirigentes, Auxiliares e membros mais maduros no Processo de Integração. O grupo todo, sob a coordenação do Dirigente, terá informações e uma noção exata da Integração que está sendo realizada com os novos convertidos e verificam: Se as lições do livrete Bem-Vindo à Família e Formando Discípulos estão em dia. Como o novo convertido tem respondido ao acompanhamento. Se já passou ou quando passará pelo Encontro Bem-Vindo à Família. A dedicação do GCEM a este acompanhamento provocará o interesse e compromisso de todos pelo novo convertido e por um estilo de vida evangelística. Além disso, dar subsídios para o preenchimento do relatório semanal/ mensal do GCEM (vide capítulo Prestação de Contas) que acompanha o nível de desenvolvimento do grupo. Quem vamos alcançar Aqueles que pretendemos alcançar deve envolver um trabalho prático onde cada membro do GCEM deve citar nomes de pessoas que eles pretendam alcançar. O grupo pode criar um cartaz ou lista comum de oração para anotar os dados e firmar o compromisso de todos. O nome do cartaz pode ser aqueles que amamos e desejamos abençoar. Quando um dos visitantes vier ao grupo e ver o seu nome no cartaz, ou na lista comum de oração, saberá do compromisso e do amor do GCEM pelas pessoas em geral. C113 Como Liderar um GCEM 41

42 Eventos especiais Os eventos especiais são programações que o grupo deve organizar esporadicamente com o objetivo de atrair os não-cristãos. O Dirigente deve organizar os detalhes do Evento Especial com o GCEM e combinar o número de não-cristãos que serão convidados. A maioria das pessoas resiste a um convite para visitar uma igreja; o mesmo não acontece quando são convidadas para um evento especial do GCEM. Um evento especial é uma excelente oportunidade para a participação de todos os membros do grupo. O envolvimento de todos poderárevelar dons e talentos que nem sempre aparecem na reunião formal. Exemplos: Um churrasco num sábado de manhã. Cada membro do grupo pode levar um item que compõe o churrasco. Pode haver um tempo de recreação antes da refeição (futebol, gincana etc). As crianças podem receber uma surpresa (pirulitos, doces). Comemoração dos aniversariantes do mês, com uma festa e lembranças aos aniversariantes. Ao orar nestes momentos, inclua os visitantes na oração... Pai... obrigado pelos amigos que vieram ao nosso churrasco. Uma visita de dois membros do GCEM a um enfermo. C113 Como Liderar um GCEM 42

43 Dicas práticas Ao se reunirem, é importante que os participantes se envolvam espiritual e socialmente. Para que isso aconteça inclua no encontro os seguintes elementos: Disponha as pessoas em círculo. Use sempre um local agradável. Valorize os visitantes. Crie uma atividade paralela para as crianças. Prepare muito bem a pergunta de quebra-gelo. Nem sempre precisa ter algo para comer e beber após a reunião. Não vamos ser pesados às pessoas. Faça uma reunião com comes e bebes para comemorar os aniversariantes no final do mês. Neste dia a parte da reunião do GCEM será mais curta. O GCEM é o lugar onde temos que encontrar a presença, o poder e o propósito de Jesus. Encontros de GCEM não funcionam porque você faz tudo corretamente. Eles funcionam porque Jesus está presente e Ele mesmo ministra para o seu povo. C113 Como Liderar um GCEM 43

44 Atividade em Grupo A partir do entendimento da dinâmica de GCEM exposta anteriormente, cada grupo deverá elaborar uma pequena encenação ( sketch ) de 3 a 5 minutos. As instruções para cada encenação serão dadas pelo instrutor diretamente a cada grupo. Os demais grupos não saberão o que o outro está fazendo. A seguir os grupos devem apresentar as sketchs e os demais irão comentar o que aconteceu. C113 Como Liderar um GCEM 44

45 SESSÃO 4 A Dinâmica d o GCEM O que significa a dinâmica de um grupo? Após entendermos os passos para conduzir uma reunião de GCEM, temos que entender o que realmente deve acontecer dentro deste grupo. Embora os 4 momentos do GCEM: Encontro, Exaltação, Edificação e Evangelismo sejam importantes, eles podem ser feitos de maneira mecânica. A pergunta não é se você faz tudo certo no seu GCEM. A pergunta correta é: No seu GCEM há? Quando falamos de dinâmica do GCEM nos referimos a todas as interações e movimentos que acontecem dentro do grupo, nas situações reais. C113 Como Liderar um GCEM 45

46 Atividade em Grupo Reunido com seu grupo, proponham soluções para as situações abaixo. O que vocês fariam e porquê? 1. Vocês estão no momento de quebra-gelo, e uma pessoa, ao falar, começa a chorar muito. O que o dirigente e o grupo deve fazer? 2. Durante o momento de louvor, chegam pessoas novas trazidos por um dos membros. Eles estão um pouco atrasados. Como proceder neste momento? Quais seriam as opções? 3. Durante o momento de oração, uma das pessoas do grupo começa a orar muito alto e diz que tem uma palavra para o grupo. O que o dirigente deve fazer? C113 Como Liderar um GCEM 46

47 A igreja local e as células Cada vez mais o modelo em células tem sido adotado por muitas igrejas. Mas por que isso tem acontecido? Trata-se de uma estratégia de crescimento? Muitos pensam que sim - as células vão fazer a igreja crescer mais depressa. O que é uma célula, ou grupo pequeno, ou GCEM, como chamamos na Comunidade da Graça? Célula: A menor unidade de matéria viva que pode existir de maneira independente, e ser capaz de reproduzir-se. - Dic. Aurélio Portanto, a célula, ou o GRUPO GCEM, é a menor parte da igreja que pode ter vida e reproduzir-se. Assim como o corpo humano é formado por muitas células, assim a igreja é formada pelos grupos celulares. Há uma diferença radical entre: a igreja que trabalha com células; a igreja organizada em células. A primeira acrescenta células aos seus programas. Em outras palavras, as células são mais um dos muitos ministérios ou departamentos da igreja. A segunda desenvolve todas as suas atividades a partir das células. Todas as pessoas que servem na igreja, mesmo nos ministérios, estão sendo pastoreadas e edificadas nas células. Numa igreja em células, a célula é a vida da igreja. Lá encontramos a presença, o poder e o propósito de Cristo. C113 Como Liderar um GCEM 47

48 Três estruturas e três funções: Uma igreja organizada em células possui: A célula (GCEM): a comunidade cristã de base, o menor bloco de construção da igreja local. A reunião de celebração: todas as células reunidas no mesmo lugar. A equipe de liderança: coordenação e supervisão das células através de auxiliares, líderes, supervisores, pastores locais, etc. Todas as tarefas da igreja são cumpridas por meio da célula. Porque as células tem sido bem-sucedidas? Por causa da estrutura? Por causa de sua liderança dinâmica? Pela paixão por cuidar das almas? Pela palavra que é compartilhada? Pela multiplicação através do evangelismo? Pelos relacionamentos profundos? Estes fatores existem numa célula bem sucedida, mas isto não é o principal! O principal é CRISTO entre eles! Cristo é a própria vida da célula! Portanto, as igrejas em células bem sucedidas são aquelas onde as pessoas esncontram cristo em suas células. C113 Como Liderar um GCEM 48

49 O que uma célula não é: Uma reunião de adoração, mas existe adoração profunda. Uma reunião de oração, mas existe muita oração. Uma reunião para apoio mútuo, mas existe muito encorajamento e ajuda uns aos outros. Uma reunião para cura, mas acontecem curas e libertações maravilhosas. Um local para ministração, mas existe ministração do Espírito Santo. Um grupo para estudar a Bíblia, mas ali se ensina e aplica a Palavra de Deus. Quais devem ser os objetivos de um grupo? a Jesus. Permitir que Jesus. Permitir que Jesus ame através de mim. Todas as técnicas de liderança de grupos não substituem o poder da presença de Cristo em nosso meio. O que experimentamos numa célula? No início, a de Cristo: Estamos aqui para ter comunhão com o Cristo que está em nosso meio! Durante a reunião, o de Cristo: Qual é a dor ou necessidade que Cristo deseja tocar em minha vida agora mesmo? C113 Como Liderar um GCEM 49

50 Cristo quer edificar e ministrar a cada um de nós para que vivamos juntos e em amor! No final, o de Cristo: Como Cristo deseja abençoar a outros que não O conhecem, por meu intermédio, nesta semana? Cristo deseja usar minha vida para que Ele possa tocar aqueles que estão perdidos e feridos! O GCEM não funciona porque você faz tudo certo. Ele funciona porque Jesus está presente e Ele mesmo ministra para as pessoas do grupo. Estar num grupo significa: Viver em Comunidade por meio da aliança uns com os outros O propósito do grupo, como vemos, é ter relacionamento com Deus e uns com os outros. Afinal, estes são os dois grandes mandamentos que Jesus nos ordenou: Mestre, qual é o grande mandamento na Lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas. - Mateus 22:36-40 Para que isto aconteça, entretanto, é preciso que as pessoas de um grupo entendam o seu papel em relação uns aos outros. O amor implica em alguns pactos que devem existir entre as pessoas do grupo. Veja abaixo: Pacto do Amor Incondicional Eu escolho amá-los do jeito que vocês são. Nada do que fizeram ou farão vai me impedir de amá-los. Posso não concordar com suas ações, mas vou amá-los como pessoas e fazer tudo para abençoá-los. C113 Como Liderar um GCEM 50

51 Pacto da Honestidade Eu não vou esconder como me sinto a respeito de vocês mas vou conversar francamente e diretamente de modo amoroso e perdoador para que nossas frustrações mútuas não se transformem em amargura. Eu sei que ao falar a verdade em amor é que crescemos em tudo em Cristo, que é o cabeça (Efésios 4:15). O Pacto da Transparência Prometo me empenhar para me tomar uma pessoa mais aberta, abrindo meus sentimentos, minhas lutas, minhas alegrias e minhas dores para vocês da melhor maneira possível. Em outras palavras, eu preciso de vocês. O Pacto da Oração Eu faço um pacto de orar por vocês regularmente, crendo que nosso amado Pai deseja que oremos uns pelos outros e peçamos pelas bênçãos que todos precisamos. O pacto da sensibilidade Assim como desejo ser conhecido e compreendido por vocês, faço o pacto de ser sensível a vocês e às suas necessidades da melhor maneira possível. Vou tentar ouvi-los e sentir o que se passa com vocês, e procurar tirar vocês do desânimo e isolamento. Vou evitar seriamente dar respostas simplistas para as situações difíceis nas quais vocês se encontram. O Pacto da Disponibilidade Aqui estou se precisarem de mim. Tudo o que tenho - tempo, energia, entendimento, bens - está à disposição de vocês. Pacto da Confidencialidade Prometo manter em segredo tudo o que for compartilhado dentro do grupo de modo a proporcionar uma atmosfera de confiança. O Pacto da Prestação de Contas Me comprometo a dar satisfação de todas as tarefas e responsabilidades que assumir no grupo, sabendo que satisfação é algo que se presta sem que ninguém lhe peça. Quero dar a vocês o direito de me confrontar em amor quando estiver falhando em algum aspecto. C113 Como Liderar um GCEM 51

52 O Pacto da Assiduidade Se estiver impossibilitado de comparecer por qualquer razão, por consideração, vou telefonar para o meu dirigente para que os meus amigos grupo possam estar orando por minha necessidade, e não fiquem preocupados comigo. O Pacto de Alcançar Outros Vou dar o máximo para trazer dois ou mais incrédulos ou pessoas sem igreja para a minha célula durante o seu ciclo de vida. Quero fazê-lo em nome de Jesus para que outras pessoas sejam adicionadas ao Reino de Deus pelo amor dele. Imagine o poder de um GCEM onde estes pactos são praticados pelos seus membros! É a própria vida de Cristo em ação. Três medos da intimidade O normal é que, num grupo, as pessoas desfrutem de amizade e companheirismo. Entretanto, existem alguns medos que levam as pessoas a usar máscaras e esconder seus sentimentos e o momento pelo qual estão passando. C113 Como Liderar um GCEM 52

53 Existem três medos que bloqueiam as pessoas de desenvolver comunhão no grupo: o medo de rejeição: não vou ser aceito no grupo quando eles souberem quem eu sou e a minha situação. o medo de confidências violadas: se eu abrir minha necessidade, toda a igreja vai ficar sabendo, e eu vou ficar envergonhado. o medo da manipulação: algumas pessoas vão saber dos meus segredos e podem me obrigar a fazer certas coisas ou irão contar a outras. As pessoas precisam sentir-se seguras no ambiente do GCEM. Por isso, antes de aceitar as nossas palavras, as pessoas precisam confiar em nós. As pessoas do seu GCEm confiam em você? Como ajudar as pessoas na vitória contra o medo? Siga... Lentamente. Evite fofocas. Suspenda julgamentos. Características do ambiente de grupo eficaz Amor e aceitação Segurança e confiança Empatia e conforto Esperança e encorajamento Autoridade e prestação de contas Abertura e honestidade Liberdade de expressão Informação e perspectiva C113 Como Liderar um GCEM 53

54 Se este não é o lugar.. Se este não é o lugar onde as lágrimas são entendidas, então, onde é que vou chorar? E se este não é o lugar onde meu espírito pode ganhar asas, então, onde é que vou voar? Eu não preciso de outro lugar para sempre ficar sorrindo mesmo quando não sinto vontade de fazê-lo. Se este não é o lugar onde as lágrimas são entendidas, para onde devo ir, então? Três coisas que matam a comunhão num grupo 1. Compartilhamento Compartilhando problemas triviais ao invés de fardos reais. Por favor ore.....por tempo bom durante a minha pescaria....para achar o meu lápis....para receber uma boa nota. Medo de rejeição ou de ser ridicularizado faz com que as pessoas se refugiem em uma maneira superficial de ver a vida. 2. Compartilhar sobre Compartilhando os fardos de outra pessoa: Por favor, orem pela minha tia Maria no Piauí. Ela acaba de descobrir que está com câncer e está com muito medo de morrer. Não é que isso não deve acorrer no grupo. Pode ser uma necessidade legítima. Entretanto, quando as pessoas compartilham sempre situações como essa, pode ser uma estratégia para escapar das necessidades e dificuldades pessoais. C113 Como Liderar um GCEM 54

55 3. Respostas Orando, mas não fazendo nada a respeito da dificuldade. Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até ficar satisfeito. (Tiago 2:15,16) Algumas situações requerem uma ação prática, imediata. O corpo cuida do corpo. Representação de uma célula (grupo) saudável Como se pode observar, quando Cristo é o centro, as pessoas vivem em comunhão, edificando-se umas as outras com a Palavra de Deus, o resultado é uma célula saudável que se alcança (atrai) outros e se multiplica. O propósito eterno de Deus é então conquistado: uma família com muitos filhos semelhantes a Jesus. C113 Como Liderar um GCEM 55

56 Representação de uma célula doente Um grupo doente é aquele onde não há relacionamento entre as pessoas, não se busca a Deus em oração, a Palavra não é ministrada, e não há interesse pelos não cristãos. Este grupo, tal como uma célula doente, acabará por morrer. C113 Como Liderar um GCEM 56

57 Qual a sua contribuição para com o grupo? Contribuição Você freqüenta o grupo com a expectativa de que suas dores, feridas, necessidades e problemas sejam resolvidos pelo grupo. Você está trazendo suas necessidades ao grupo e não a Cristo. Você repete a mesma ladainha em todas as reuniões. Contribuição Você vem para o grupo numa neutralidade espiritual, esperando que Deus ou alguém do grupo faça a edificação acontecer. Você não está oferecendo-se a Cristo como instrumento por meio de quem ele possa edificar o grupo. Contribuição Você vem para o grupo preparado para ser uma força positiva que Deus vai usar para edificação do grupo. O seu propósito em estar no grupo é ser parte do processo de edificação de Cristo para o grupo, e não apenas para receber algum tipo de ministração pessoal. Atividade em Grupo Observe a ilustração da página seguinte. Cada pessoa está desenhada de acordo com seu comportamento no grupo. 1. Sugira um nome para cada pessoa no grupo (por exemplo, está marcado Paulo, o Palhaço). 2. Procure descrever o comportamento de cada pessoa no grupo e os problemas que pode causar. 3. Como você trataria com cada um deles, se eles estivessem em seu GCEM? C113 Como Liderar um GCEM 57

58 C113 Como Liderar um GCEM 58

59 C113 Como Liderar um GCEM 59

60 SESSÃO 5 Multiplicando o GCEM Atividade em Grupo Reunido com seu grupo, procurem relacionar quais são os fatores que contribuem e para que um grupo se multiplique e aqueles que impedem ou atrapalham a multiplicação de um grupo. Fatores que mais contribuem para a multiplicação saudável do grupo: C113 Como Liderar um GCEM 60

61 Fatores que impedem ou atrapalham a multiplicação do grupo: Gerando filhos para Deus A palavra gerar significa: dar existência a; fazer aparecer; criar, procriar; fecundar, conceber. O propósito de Deus foi sempre o de ter muitos filhos que refletissem sua glória neste mundo conforme Gênesis 1:27-28 (vide Curso 12 - Visão Modelo e Trilho de Treinamento, Sessão 2). Deus não quer nossas obras ou talentos. Eles são úteis, é verdade. Ele nos foram dados por Deus. Mas o propósito para o qual foram dados é apenas um: gerar para Deus. O grande mandamento do Gênesis é repetido por Jesus, com outra palavras, em Mateus 28: ide, fazei discípulos de todas as nações. A pergunta que Deus nos fará quando chegarmos lá no céu será: quantos filhos você gerou e cuidou e não quais coisas você fez para mim. O pastor Carlos Alberto sempre diz que Ovelha gera ovelha e cuida dela. A multiplicação e o crescimento da igreja acontece através das próprias ovelhas, e não através de programas e atividades. Os programas e atividades são bons e importantes, conquanto que contribuam para gerar e cuidar das ovelhas. C113 Como Liderar um GCEM 61

62 Uma ovelha sadia tem a capacidade de gerar e cuidar de outras ovelhas até que estas repitam o mesmo ciclo de reprodução. Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos - João 15:8. Portanto, numa igreja organizada em células, a responsabilidade de ganhar almas e cuidar bem delas não é apenas do pastor, mas de. Se de um lado as ovelhas trabalham para gerar outras ovelhas, do outro, os pastores devem trabalhar para treinar e equipar as ovelhas com a finalidade de transformá-las em ministros, com vistas ao processo de multiplicação e convívio em amor. E Ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado (...) de quem todo o corpo ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função Efésios 4:11-12 e 16 (NVI). Portanto, a função principal da liderança de uma igreja local é formar outros. Uma igreja que não valoriza a formação de líderes e não delega responsabilidades não consegue crescer. Uma igreja que não cresce não está cumprindo com a grande comissão - ir e fazer discípulos. O crescimento não é o objetivo. O objetivo é a formação de discípulos. O crescimento é uma conseqüência de formar discípulos. É verdade que pode-se fazer as coisas certas pelos motivos errados, mas no final isso resultará em divisão e morte. O Senhor pesa a motivação do coração. (Pv 16:2-6) C113 Como Liderar um GCEM 62

63 Quantidade X Qualidade Em muitas igrejas se diz: nós não nos preocupamos com a quantidade, mas com a qualidade; preferimos poucos e bons. Entretanto, isso não é verdade. As pesquisas mostram que a qualidade gera quantidade. Podemos observar isso não somente no caso de igreja. Você já viu um restaurante de ótima qualidade vazio? Você já conheceu um excelente profissional (médico, carpinteiro, pedreiro, eletricista, mecânico, cabeleireiro) que não tenha clientes? As pesquisas do Dr. Christian Schwarz em seu livro O Crescimento Natural da Igreja revelam que o normal para uma igreja é crescer e se desenvolver, reproduzindo-se tal como um organismo vivo. A pergunta errada é: o que fará minha igreja (ou grupo) crescer. A pergunta certa a fazer é o que está impedindo a minha igreja (ou meu grupo) de crescer e se multiplicar. Sabemos que o papel do líder é fundamental. Como temos aprendido, a liderança é a chave. Por isso muitos pensam que os líderes de grupo devem ser pessoas especiais, com dons e talentos certos. Devem ser extrovertidos, ou então devem ser muito instruídos. Porém muitas destas idéias são mitos, são apenas coisas que as pessoas pensam, mas que não são a verdade. Veja a seguir. Fatores Chaves para o Crescimento de um Grupo Joel Comiskey e Jim Egli fizeram uma pesquisa procurando descobrir quais os fatores que produziam a multiplicação das células numa igreja local. Eles queriam saber o que era determinante para que uma célula fosse saudável e se multiplicasse regularmente. Essa pesquisa envolveu 900 líderes em 8 países e comparou informações a respeito do crescimento do grupo com informações pessoais e de comportamento dos dirigentes de grupo. C113 Como Liderar um GCEM 63

64 Em todos os países foram observados os mesmos resultados em relação ao que faz um grupo crescer e qual o perfil do líder que multiplica seu grupo. Fatores que não influenciam a multiplicação dos grupos: Descobriu-se que os fatores abaixo não influenciam nem positivamente nem negativamente a multiplicação dos grupos. Em outras palavras, não faz diferença as características do líder mostradas a seguir, em relação a multiplicar o grupo: 1. Sexo: não faz diferença se o dirigente do grupo é homem ou mulher. 2. Classe social: ricos, pobres, classe média, podem e multiplicam igualmente seus grupos. 3. Idade: não importa a idade do dirigente; há dirigentes jovens que não multiplicam e idosos que multiplicam, e vice versa. 4. Estado civil: não faz diferença se o dirigente é solteiro ou casado. 5. Escolaridade: não faz diferença o nível de escolaridade do líder em relação a multiplicar o grupo. Na verdade, as estatísticas mostram que líderes de células com menor formação escolar multiplicam as suas células com mais regularidade e com maior freqüência. 6. Estilo de personalidade do dirigente: introvertidos e extrovertidos multiplicam seus grupos igualmente. 7. Dons: não importa qual o dom do dirigente. Pessoas com de ensino, ou pastor, ou misericórdia, ou liderança, ou evangelismo multiplicam seus grupos da mesma maneira. Profissão: 8. líderes de células que trabalham em escritórios, ou na indústria, profissionais e professores foram igualmente capazes de multiplicar suas células. C113 Como Liderar um GCEM 64

65 Fatores que influenciam a multiplicação dos grupos: Descobriu-se que o que realmente ajuda um grupo a crescer, desenvolverse e chegar a multiplicação são os seguintes: 1. Tempo de do líder: os líderes que investem 90 minutos ou mais por dia e devocional com o Senhor (oração, leitura, meditação na Palavra) multiplicam duas vezes mais do que aqueles que investem menos do que 30 minutos por dia. 2. A pelos membros do grupo: descobriu-se que a oração pelos membros do grupo é o trabalho mais importante do líder para unificar e fortalecer o grupo no preparo para a multiplicação. 3. O tempo de para o encontro semanal do grupo: investir tempo com Deus, preparar o coração para um encontro da célula é mais importante do que o preparo do estudo e do que vai se falar. 4. Estabelecer Alvos: Se você está mirando em nada, certamente irá acertar em cheio Comiskey. Alvos proporcionam direção e garantem que as prioridades sejam levadas à sério. Alvos desafiadores produzem motivação e entusiasmo. 5. Conhecer a data da multiplicação: líderes que estabelecem alvos específicos para multiplicação, multiplicam seus grupos com mais freqüência do que os líderes que não tem alvos. 6. Treinamento: líderes que se sentem melhor treinados multiplicam suas células com maior rapidez. No entanto treinamento não é tão importante como a vida de oração do líder e a clareza de seus alvos. 7. Estímulo para convidar amigos: os que encorajam semanalmente os membros para convidar visitantes duplicam sua capacidade de multiplicar grupos. 8. Encontros Sociais: as células que têm mais encontros sociais multiplicam mais que outras que nunca usam esta estratégia. Preparar Auxiliares: 9. líderes que preparam uma equipe para ajudar na liderança dobram sua capacidade de multiplicar a célula. C113 Como Liderar um GCEM 65

66 Podemos resumir os pontos acima em duas coisas: e Os líderes que multiplicam têm muita intimidade com Deus e trabalham com perseverança, planejamento e dedicação. Condições para se iniciar um novo grupo: Antes de abrir um novo grupo é necessário verificar alguns fatores importantes: O auxiliar deve ser Fiel, Ensinável e Disponível (FED); O auxiliar deve ser treinado no CTL; O auxiliar deve ser ensinado na prática através dos 4 passos (Observação, assistência, supervisão e Liderança). O auxiliar deve demonstrar um alto nível de comprometimento com a visão da igreja. Eles devem viver os nossos valores. Devem ter o bom testemunho de outros e saber se relacionar com outras pessoas. Não é necessário que possua habilidades de pregar, mas de dialogar. O auxiliar deve ter tido a experiência de ganhar outros não cristãos. O auxiliar deve estar num GD, sendo discipulado. As pessoas do grupo devem saber, desde o início do mesmo (ou o quanto antes) que o objetivo do grupo é ganhar almas, formar novos líderes e multiplicar-se. C113 Como Liderar um GCEM 66

67 A multiplicação do GCEM A multiplicação é o sinal mais evidente de saúde e maturidade espiritual do GCEM. A multiplicação abre portas para a atuação de novos Dirigentes e Auxiliares, além de atrair novos membros para o Corpo de Cristo a Igreja. Os membros dos GCEM s devem ser conscientizados a todo o momento quanto à importância da multiplicação. Deus é o maior interessado na multiplicação do GCEM... acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos - Atos 2:47b. O GCEM será facilmente multiplicado quando os dirigentes observarem o que foi mencionado anteriormente sobre os fatores que influenciam a multiplicação de um grupo. Os Dirigentes e seus Auxiliares deverão estar sintonizados com seus líderes (Pastores e Supervisores) para determinar em conjunto o melhor momento para a multiplicação, além dos detalhes envolvidos com a abertura do novo grupo (o melhor local, as pessoas envolvidas, e outros detalhes). Alguns grupos poderão passar pelo estágio da Multiplicação antes ou depois de outros. O mais importante não é quem sai na frente, mas a possibilidade e o horizonte de todos chegarem à multiplicação. Qual o tempo necessário para a multiplicação? Em condições normais um grupo pode se multiplicar dentro de um ano. Alguns podem demorar um pouco mais, outros menos. Entretanto, um grupo certamente não irá se multiplicar se o dirigente não deixar claro desde o princípio: a visão da igreja e o propósito do grupo C113 Como Liderar um GCEM 67

68 As pessoas tendem a pensar que o grupo existe somente para atender a si mesmas. Quando as pessoas se focalizam em si mesmas jamais conseguem progredir. Ser útil a outros é o melhor remédio para muitos problemas dos seres humanos. Um exemplo de estratégia de multiplicação Considere um grupo formado por 8 a 10 pessoas, no qual o dirigente faz os seguinte: 1. Desafia todos a orar para que Deus envie uma alma a cada mês durante 12 meses. Significa que no final do ano o grupo terá de 18 a 20 pessoas Ora e pede a Deus que lhe envie e mostre quem serão seus auxiliares no grupo. Desafia dois auxiliares e envia pelo menos um deles para fazer o curso de formação de dirigentes de GCEM no CTL da igreja local. Ao final de um ano, o grupo terá o dobro de pessoas, pelo menos mais um dirigente formado. Então o dirigente multiplica o grupo em dois, enviando o novo dirigente com um auxiliar para iniciar um novo grupo (com parte dos membros do grupo atual), e fica liderando o grupo original com outro auxiliar, que irá fazer o curso de formação de dirigentes no próximo período. Esta simples estratégia pode levar a multiplicação dentro do prazo aproximado de um ano. Será que Deus não pode nos dar uma alma por mês, durante dez meses, se todos orarmos juntos por isso e convidarmos as pessoas? Será que dentro de um grupo de 20 pessoas, não há pelo menos duas desejosas de servir a Deus? C113 Como Liderar um GCEM 68

69 Organização dos grupos na igreja local Na medida em que os grupos vão se multiplicando, começam a se formar os níveis de liderança. A estrutura de liderança, conforme vimos no curso sobre Formação de Líderes e Discipulado, não se baseia no comando mas no serviço. Assim que um dirigente multiplica seus grupos, ele passa a ser supervisor de grupos. Agora ele tem um grupo formado por dirigentes e auxiliares. Assim que um dirigente multiplica seus grupos, ele passa a ser supervisor de grupos. Agora ele tem um grupo formado por dirigentes e auxiliares. A partir deste momento ele não lidera mais um GCEM, mas um grupo que chamamos de GD - Grupo de Discipulado. Um GD é um GCEM formado por líderes - de auxiliares de grupo para cima. C113 Como Liderar um GCEM 69

70 Em que grupo ficam os auxiliares? Desde cedo os auxiliares precisam ficar em um GD. Há duas formas de se fazer: Os auxiliares ficam junto com o dirigente no GD do supervisor de grupos. Os auxiliares têm uma reunião de GD em separado do GCEM com o seu dirigente de GCEM. A continuidade das multiplicações Na medida em que os dirigentes deste GD multiplicam mais grupos, eles se tornam supervisores, e o supervisor de grupo se torna supervisor de área. Prosseguindo na multiplicação teremos os pastores de distrito, que cuidam dos pastores de área. Esta estrutura é de relacionamentos portanto o GD é baseado na amizade, relacionamento e discipulado. Não é uma hierarquia. Também podem existir no GD de um supervisor de área, pessoas que são supervisores e outros que são dirigentes. O mais importante é o vínculo de relacionamento e não a função. Em geral um líder serve de 3 a 6 outros líderes. Por exemplo, um supervisor de grupos discipula e supervisiona de 3 a 6 dirigentes de GCEM. Um supervisor de área serve e supervisiona de 3 a 6 supervisores de grupos, e assim por diante. Um supervisor geralmente não lidera mais um GCEM, pois tem que cuidar dos dirigentes, através do GD. Entretanto, nada impede que ele, de tempos em tempos, inicie um novo grupo, para não perder o contato direto com os novos convertidos. Quando um supervisor inicia um GCEM, ele deve fazê-lo já com alguém ao seu lado, que irá ser o futuro líder deste grupo, uma vez que a prioridade dele é pastorear os líderes do seu GD. C113 Como Liderar um GCEM 70

71 GD Grupo de Discipulado Como em nosso modelo todos precisam estar em grupos, todos os que estão em posição de liderança, de auxiliar de grupo para cima, se reúnem regularmente nos Grupos de Discipulado GD. Os GDs podem ser chamados de GCEMs de líderes. Assim, temos: Os auxiliares e dirigentes participam do GD do seu supervisor de grupo. Os supervisores de setor participam do GD do seu supervisor de área. Os supervisores de área participam do GD de seu pastor de distrito. Os pastores de distrito participam do GD do pastor titular da igreja. Conforme o tamanho da igreja, o pastor titular terá um GD composto ou por dirigentes, ou por supervisores, ou por pastores de área, ou por pastores de distrito. C113 Como Liderar um GCEM 71

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