Lei do Financiamento do Serviço Público de Radiodifusão e de Televisão
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1 CÓDIGOS ELECTRÓNICOS DATAJURIS DATAJURIS é uma marca registada no INPI sob o nº Lei do Financiamento do Serviço Público de Radiodifusão e de Televisão Todos os direitos reservados à DATAJURIS, Direito e Informática, Lda. É expressamente proibido qualquer tipo de reprodução, sem prévia autorização da DATAJURIS. A infracção é passível de procedimento judicial. DATAJURIS Rua João Machado nº 100, sala 402, Coimbra Tel Fax
2 (Não dispensa a consulta do Diário da República) Índice Notas:... 2 Lei do Financiamento do Serviço Público de Radiodifusão e de Televisão... 4 Lei n.º 30/2003, de 22 de Agosto... 4 Aprova o modelo de financiamento do serviço público de radiodifusão e de televisão... 4 Artigo 1.º... 4 Financiamento... 4 Artigo 2.º... 5 Proporcionalidade e controlo... 5 Artigo 3.º... 6 Incidência e periodicidade da contribuição para o áudio-visual... 6 Artigo 4.º... 6 Valor e isenções... 6 Artigo 5.º... 7 Liquidação e cobrança... 7 Artigo 6.º... 8 Consignação... 8 Artigo 7.º... 8 Revogação... 8 Artigo 8.º... 8 Entrada em vigor... 8 Notas: I - A Lei do Financiamento do Serviço Público de Radiodifusão e de Televisão encontra-se atualizada de acordo com os seguintes diplomas: - Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - início de vigência em 1 de Janeiro de 2004; - Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - início de vigência em 1 de Janeiro de 2005; - Decreto-Lei n.º 169-A/2005, de 3 de Outubro - início de vigência em 8 de Outubro; - Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - início de vigência em 1 de Janeiro de Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - início de vigência em 1 de Janeiro de 2007; - Decreto-Lei n.º 230/2007, de 14 de Junho - início de vigência em 19 de Junho de 2007; - Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro - início de vigência em 1 de Janeiro de 2008; - Lei n.º 64-A/2008, de 31 de Dezembro - início de vigência em 1 de Janeiro de 2009; - Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril - início de vigência em 29 de Abril de 2010; - Decreto-Lei n.º 107/2010, de 13 de Outubro - início de vigência em 18 de Outubro de 2010; - Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro - início de vigência em 1 de Janeiro de 2011; - Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - início de vigência em 1 de Janeiro de 2013; - Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro - início de vigência em 1 de Janeiro de 2014; - Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro - início de vigência em 1 de Janeiro de 2015, e - Lei n.º 7-A/2016, de 30 de Março - produção de efeitos em 1 de Julho de II - O artigo 49.º da Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro dispõe o seguinte: Artigo 49.º 1 - Mantém-se em (euro) 1,60 o valor mensal da contribuição para o áudio-visual a cobrar em 2004, nos
3 2 - Fica o Governo autorizado a legislar, alterando a Lei n.º 30/2003, de 22 de Agosto, no sentido de ampliar o âmbito de incidência da contribuição para o áudio-visual, de modo a abranger a totalidade dos fornecimentos de energia eléctrica. III - O artigo 49.º da Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro dispõe o seguinte: Artigo 49.º 1 - Fixa-se em (euro) 1,63 o valor mensal da contribuição para o áudio-visual a cobrar em 2005, nos 2 - Fica o Governo autorizado a legislar, alterando a Lei n.º 30/2003, de 22 de Agosto, no sentido de ampliar o âmbito de incidência da contribuição para o áudio-visual, de modo a abranger a totalidade dos fornecimentos de energia eléctrica. IV O artigo 68.º da Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro dispõe o seguinte: Artigo 68.º Fixa-se em (euro) 1,67 o valor mensal da contribuição para o áudio-visual a cobrar em 2006, nos V O artigo 131.º da Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro dispõe o seguinte: Artigo 131.º Fixa-se em (euro) 1,71 o valor mensal da contribuição para o áudio-visual a cobrar em 2007, nos VII O artigo 122.º da Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro dispõe o seguinte: Artigo 122.º Mantém-se em (euro) 1,71 o valor mensal da contribuição para o audiovisual a cobrar em 2008, nos VIII O artigo 161.º da Lei n.º 64-A/2008, de 31 de Dezembro dispõe o seguinte: Artigo 161.º 1 - Fixa-se em (euro) 1,75 o valor mensal da contribuição para o audiovisual a cobrar em 2009, nos 2 ( ) IX O artigo 142.º da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril dispõe o seguinte: Artigo 142.º 1 - Fixa-se em (euro) 1,74 o valor mensal da contribuição para o audiovisual a cobrar em 2010, nos 2 ( )
4 X O artigo 155.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro dispõe o seguinte: Artigo 155.º Fixa-se em (euro) 2,25 o valor mensal da contribuição para o áudio-visual a cobrar em XI O artigo 247.º da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro dispõe o seguinte: Artigo 247.º Fixa-se em (euro) 2,65 o valor mensal da contribuição para o audiovisual a cobrar em XII O artigo 187.º da Lei n.º 7-A/2016, de 30 de Março dispõe o seguinte: Artigo 187.º Em 2016, para efeitos de aplicação dos n.os 1 e 2 do artigo 4.º da Lei n.º 30/2003, de 22 de agosto, que aprova o modelo de financiamento do serviço público de radiodifusão e de televisão, o valor mensal da contribuição é de (euro) 2,85 e de (euro) 1, respetivamente. Lei do Financiamento do Serviço Público de Radiodifusão e de Televisão Lei n.º 30/2003, de 22 de Agosto Aprova o modelo de financiamento do serviço público de radiodifusão e de televisão A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, para valer como lei geral da República, o seguinte: Artigo 1.º Financiamento 1 - O Estado assegura o financiamento do serviço público de radiodifusão e de televisão nos termos estabelecidos na presente lei e nos respectivos contratos de concessão. 2 - O financiamento dos serviços públicos de radiodifusão e de televisão é assegurado por meio de cobrança da contribuição para o audiovisual e pelas receitas comerciais dos respetivos serviços. 3 - As receitas de publicidade do operador que explore a concessão de serviço público de radiodifusão e de televisão devem ficar preferencialmente afetas ao serviço da dívida e, posteriormente, a novos investimentos ou a constituição de reservas. 4 - Todas as atividades comerciais do operador que explore a concessão de serviço público de radiodifusão e de televisão têm de ser exercidas nas condições do mercado, devendo, designadamente, qualquer exploração comercial de programas ou venda de espaços publicitários pelo operador ser efetuada a preços de mercado. 5 - Em conformidade com o disposto no n.º 1, os encargos de financiamento do serviço público de radiodifusão e de televisão serão previstos num horizonte plurianual, com a duração de quatro anos, com o objectivo de permitir uma adequada e eficaz gestão de recursos, de acordo com a evolução previsível da conjuntura económica e social. 6 - A previsão referida no número anterior deve identificar, além dos custos totais para o período de quatro anos, a parcela anual desses encargos. (Redacção da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro - início de vigência em 1 de Janeiro de 2014)
5 Artigo 1.º Financiamento 1 - O Estado assegura o financiamento do serviço público de radiodifusão e de televisão nos termos estabelecidos na presente lei e nos respectivos contratos de concessão. 2 - O financiamento do serviço público de radiodifusão é assegurado por meio da cobrança da contribuição para o áudio-visual. 3 - O financiamento do serviço público de televisão é assegurado por indemnizações compensatórias e pela receita da contribuição para o áudio-visual que não seja utilizada nos termos do número anterior. 4 - As receitas de publicidade do operador que explore a concessão geral de serviço público ficam afectas ao serviço da dívida consolidada e, posteriormente, a novos investimentos, não sendo utilizáveis para financiar a sua exploração corrente. 5 - Em conformidade com o disposto no n.º 1, os encargos de financiamento do serviço público de radiodifusão e de televisão serão previstos num horizonte plurianual, com a duração de quatro anos, com o objectivo de permitir uma adequada e eficaz gestão de recursos, de acordo com a evolução previsível da conjuntura económica e social. 6 - A previsão referida no número anterior deve identificar, além dos custos totais para o período de quatro anos, a parcela anual desses encargos. Artigo 2.º Proporcionalidade e controlo 1 - A contribuição para o audiovisual é estabelecida tendo em atenção as necessidades globais de financiamento do serviço público de radiodifusão e de televisão, devendo respeitar os princípios da transparência e da proporcionalidade. 2 - O financiamento público deve estar sujeito a um sistema de controlo que garanta a verificação da transparência e proporcionalidade dos fluxos financeiros associados ao cumprimento das missões de serviço público, bem como o respeito pelo disposto nos n.os 3 e 4 do artigo anterior, designadamente através de auditoria externa anual a realizar por entidade independente, a indicar pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social. 3 - As sociedades que explorem as concessões de serviço público não podem, salvo autorização expressa do acionista, contrair empréstimos que não se destinem a financiamento de curto prazo e até ao montante máximo correspondente a 30 % do valor global da contribuição para o audiovisual cobrada no ano anterior. (Redacção da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro - início de vigência em 1 de Janeiro de 2014) Artigo 2.º Proporcionalidade e controlo 1 - A contribuição para o áudio-visual e as indemnizações compensatórias são estabelecidas tendo em atenção as necessidades globais de financiamento do serviço público de radiodifusão e de televisão, devendo respeitar os princípios da transparência e da proporcionalidade. 2 - O financiamento público deve estar sujeito a um sistema de controlo que garanta a verificação do cumprimento das missões de serviço público e a transparência e proporcionalidade dos fluxos financeiros associados, designadamente através de auditoria externa anual a realizar por entidade independente, a indicar pela Alta Autoridade para a Comunicação Social. 3 - As sociedades que explorem as concessões de serviço público não podem, salvo autorização expressa do acionista, contrair empréstimos que não se destinem a financiamento de curto prazo e até ao montante máximo correspondente a 30 % do valor global da contribuição para o audiovisual cobrada no ano anterior. (Redacção da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - início de vigência em 1 de Janeiro de 2013)
6 Artigo 2.º Proporcionalidade e controlo 1 - A contribuição para o áudio-visual e as indemnizações compensatórias são estabelecidas tendo em atenção as necessidades globais de financiamento do serviço público de radiodifusão e de televisão, devendo respeitar os princípios da transparência e da proporcionalidade. 2 - O financiamento público deve estar sujeito a um sistema de controlo que garanta a verificação do cumprimento das missões de serviço público e a transparência e proporcionalidade dos fluxos financeiros associados, designadamente através de auditoria externa anual a realizar por entidade independente, a indicar pela Alta Autoridade para a Comunicação Social. 3 - As sociedades que explorem as concessões de serviço público não podem, salvo autorização expressa do accionista, contrair empréstimos que não se destinem a financiamento de curto prazo e até ao montante máximo correspondente a 20% da indemnização compensatória anual. Artigo 3.º Incidência e periodicidade da contribuição para o áudio-visual 1 - A contribuição para o áudio-visual constitui o correspectivo do serviço público de radiodifusão e de televisão, assentando num princípio geral de equivalência. 2 - A contribuição para o áudio-visual incide sobre o fornecimento de energia eléctrica, sendo devida mensalmente pelos respectivos consumidores. (Redacção do Decreto-Lei n.º 169-A/2005, de 3 de Outubro - início de vigência em 8 de Outubro) Artigo 3.º Incidência e periodicidade da contribuição para o áudio-visual 1 - A contribuição para o áudio-visual constitui o correspectivo do serviço público de radiodifusão e de televisão, assentando num princípio geral de equivalência. 2 - A contribuição para o áudio-visual incide sobre o fornecimento de energia eléctrica para uso doméstico, sendo devida mensalmente pelos respectivos consumidores. Artigo 4.º Valor e isenções 1 - O valor mensal da contribuição é de 2,85(euro). 2 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, o valor mensal da contribuição é reduzido para 1(euro) para os consumidores que se encontrem em qualquer das seguintes situações: a) Beneficiários do complemento solidário para idosos; b) Beneficiários do rendimento social de inserção; c) Beneficiários do subsídio social de desemprego; d) Beneficiários do 1.º escalão do abono de família; e) Beneficiários da pensão social de invalidez. 3 - Para efeitos do disposto no número anterior, a identificação dos consumidores que beneficiam da redução da contribuição resulta do apuramento dos beneficiários da tarifa social, nos termos do Decreto-Lei n.º 101/2011, de 30 de setembro. 4 - Estão isentos da contribuição os consumidores cujo consumo anual fique abaixo de 400 KWh. 5 - Os valores da contribuição devem ser atualizados à taxa anual de inflação, através da Lei do Orçamento do Estado. (Redacção da Lei n.º 7-A/2016, de 30 de Março - produção de efeitos em 1 de Julho de 2016) Artigo 4.º Valor e isenções 1 - O valor mensal da contribuição é de (euro) 2,65, estando isentos os consumidores cujo consumo anual fique abaixo de 400 KWh. 2 - Ficam isentos do pagamento da contribuição para o áudio-visual os consumidores não domésticos de energia eléctrica cuja actividade se inclua numa das descritas nos grupos 011 a 015, da divisão 01, da secção A, da Classificação das Actividades Económicas - Revisão 3 (CAE - Rev. 3), aprovada
7 pelo Decreto-Lei n.º 381/2007, de 14 de Novembro, relativamente aos contadores que permitem a individualização de forma inequívoca da energia consumida nas referidas actividades. 3 - Revogado. (Redacção da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro - início de vigência em 1 de Janeiro de 2014) Artigo 4.º Valor e isenções 1 - O valor mensal da contribuição é de (euro) 1,60, estando isentos os consumidores cujo consumo anual fique abaixo de 400 kwh. 2 - Ficam isentos do pagamento da contribuição para o áudio-visual os consumidores não domésticos de energia eléctrica cuja actividade se inclua numa das descritas nos grupos 011 a 015, da divisão 01, da secção A, da Classificação das Actividades Económicas - Revisão 3 (CAE - Rev. 3), aprovada pelo Decreto-Lei n.º 381/2007, de 14 de Novembro, relativamente aos contadores que permitem a individualização de forma inequívoca da energia consumida nas referidas actividades. 3 - Os valores da contribuição devem ser actualizados à taxa anual de inflação, através da Lei do Orçamento do Estado. (Redacção do Decreto-Lei n.º 107/2010, de 13 de Outubro - início de vigência em 18 de Outubro de 2010) Artigo 4.º Valor e isenções 1 - O valor mensal da contribuição é de (euro) 1,60, estando isentos os consumidores cujo consumo anual fique abaixo de 400 kwh. 2 - Os valores da contribuição devem ser actualizados à taxa anual de inflação, através da Lei do Orçamento do Estado. Artigo 5.º Liquidação e cobrança 1 - A contribuição é liquidada, por substituição tributária, através das empresas comercializadoras de electricidade, incluindo as de último recurso, ou através das empresas distribuidoras de electricidade, quando estas a distribuam directamente ao consumidor, sendo cobrada juntamente com o preço relativo ao seu fornecimento ou comercialização. 2 - O valor da contribuição deve ser discriminado de modo autónomo na factura respeitante ao fornecimento de energia eléctrica. 3 - As empresas distribuidoras e as empresas comercializadoras de electricidade, incluindo as de último recurso, são compensadas pelos encargos de liquidação da contribuição através da retenção de um valor fixo por factura cobrada, a fixar, de acordo com um princípio de cobertura de custos, por despacho conjunto dos ministros responsáveis pelas áreas das finanças, da economia e das políticas públicas de comunicação social. 4 - À liquidação, cobrança e pagamento da contribuição aplica-se subsidiariamente o disposto na lei geral tributária e no Código de Procedimento e de Processo Tributário. 5 - As empresas distribuidoras e as empresas comercializadoras de electricidade, incluindo as de último recurso, não podem emitir facturas respeitantes ao seu fornecimento nem aceitar o respectivo pagamento por parte dos consumidores sem que ao preço seja somado o valor da contribuição para o áudio-visual. (Redacção do Decreto-Lei n.º 230/2007, de 14 de Junho - início de vigência em 19 de Junho de 2007) Artigo 5.º Liquidação e cobrança 1 - A contribuição é liquidada, por substituição tributária, através das empresas distribuidoras de energia eléctrica e cobrada juntamente com o preço relativo ao seu fornecimento.
8 2 - O valor da contribuição deve ser discriminado de modo autónomo na factura respeitante ao fornecimento de energia eléctrica. 3 - As empresas distribuidoras de electricidade serão compensadas pelos encargos de liquidação da contribuição através da retenção de um valor fixo por factura cobrada, a fixar, de acordo com um princípio de cobertura de custos, por meio de despacho conjunto do Ministro das Finanças, do ministro responsável pela área da comunicação social e do Ministro da Economia. 4 - À liquidação, cobrança e pagamento da contribuição aplica-se subsidiariamente o disposto na lei geral tributária e no Código de Procedimento e de Processo Tributário. 5 - As empresas distribuidoras de energia eléctrica não podem emitir facturas respeitantes ao seu fornecimento nem aceitar o respectivo pagamento por parte dos consumidores sem que ao preço da energia seja somado o valor da contribuição para o áudio-visual. (Redacção do Decreto-Lei n.º 169-A/2005, de 3 de Outubro - início de vigência em 8 de Outubro) Artigo 5.º Liquidação e cobrança 1 - A contribuição é liquidada, por substituição tributária, através das empresas distribuidoras de energia eléctrica e cobrada juntamente com o preço relativo ao seu fornecimento. 2 - O valor da contribuição deve ser discriminado de modo autónomo na factura respeitante ao fornecimento de energia eléctrica. 3 - As empresas distribuidoras de electricidade serão compensadas pelos encargos de liquidação da contribuição através da retenção de um valor fixo por factura cobrada, a fixar, de acordo com um princípio de cobertura de custos, por meio de despacho conjunto do Ministro das Finanças, do ministro responsável pela área da comunicação social e do Ministro da Economia. 4 - À liquidação, cobrança e pagamento da contribuição aplica-se subsidiariamente o disposto na lei geral tributária e no Código de Procedimento e de Processo Tributário. Artigo 6.º Consignação 1 - O produto da contribuição é consignado à Rádio e Televisão de Portugal, SGPS, S. A., constituindo sua receita própria. 2 - As receitas referidas no número anterior são transferidas do orçamento do subsector Estado. (Redacção da Lei n.º 7-A/2016, de 30 de Março - produção de efeitos em 1 de Julho de 2016) Artigo 6.º Consignação O produto da contribuição é consignado à Rádio e Televisão de Portugal, SGPS, S. A., constituindo sua receita própria. Artigo 7.º Revogação É revogado o Decreto-Lei n.º 389/76, de 24 de Maio. Artigo 8.º Entrada em vigor A presente lei entra em vigor no dia 1 de Setembro de Aprovada em 15 de Julho de O Presidente da Assembleia da República, João Bosco Mota Amaral. Promulgada em 6 de Agosto de Publique-se. O Presidente da República, JORGE SAMPAIO. Referendada em 8 de Agosto de O Primeiro-Ministro, José Manuel Durão Barroso.
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