CÓDIGO DE CONDUTA INTERNO DA CLÍNICA DE DIREITOS HUMANOS DA FACULDADE DAMAS DA INSTRUÇÃO CRISTÃ
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- Patrícia Figueiroa Marques
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1 CÓDIGO DE CONDUTA INTERNO DA CLÍNICA DE DIREITOS HUMANOS DA FACULDADE DAMAS DA INSTRUÇÃO CRISTÃ CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, OBJETO, SEDE, DURAÇÃO E OBJETIVOS Artigo 1º. A Clínica de Direitos Humanos (CDH-RI) da Faculdade Damas da Instrução Cristã, criada em 1º de julho de 2013, órgão interno da Faculdade Damas, voltado para atuação e experimentação profissional específica em Relações Internacionais, é um grêmio para fins educacionais, acadêmicos e científicos de promoção e proteção dos Direitos Humanos. 1º. A sede da CDH-RI está situada na Avenida Rui Barbosa, 1426, Graças, Recife, Pernambuco, Brasil. 2º. O seu domicílio é a cidade do Recife, Pernambuco. 3º. O funcionamento do grêmio é por prazo indeterminado. Artigo 2. O objeto da CDH-RI é Justiça, Inclusão e Direitos Humanos a partir dos princípios da universalidade, indivisibilidade e interdependência de direitos inerentes à dignidade humana. Artigo 3º. A missão da CDH-RI é agir em prol da Inclusão Social com Justiça e Igualdade de meios a todas as pessoas, promovendo-as e protegendo-as em sua dignidade humana, a partir da universalização de direitos e da não discriminação para uma cidadania plena. Artigo 4º. Os objetivos da CDH-RI são:
2 I - Agir para a efetivação dos direitos, da cidadania e da democracia e para a construção de uma cultura de Direitos Humanos, consequentemente, fortalecer o Estado Democrático de Direito; II - Agir para a preservação dos direitos individuais e coletivos, necessários e indissociáveis à dignidade humana; III - Atuar na promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, povos tradicionais em geral, mulheres, idosos e outros grupos socialmente vulnerabilizados; IV Criar e promover modelos e metodologias de curso e incentivar a capacitação, estudos e pesquisas voltadas para o aprofundamento teórico dos princípios e renovação da abordagem metodológica de um projeto ético-político de Direitos Humanos; V - Realizar assessoria sobre a temática dos Direitos Humanos para pessoas naturais e jurídicas de direito privado ou público. CAPÍTULO II DOS PARTICIPANTES: INCLUSÃO, SUSPENSÃO E EXCLUSÃO Artigo 5º. É participante da CDH-RI toda e qualquer pessoa natural plenamente capaz, regularmente vinculada como docente ou discente da Faculdade Damas. 1º. Fica a cargo da Coordenação do Curso de Relações Internacionais nomear a Coordenação Técnica e outros docentes auxiliares. 2º. Os discentes são escolhidos por meio de seleção, tornada pública via edital.
3 Artigo 6º. Serão suspensos ou excluídos os participantes que, de acordo com a gravidade do ato: I - praticarem atos incompatíveis com o objeto e com os objetivos da CDH-RI; II - causarem ou provocarem grave prejuízo material, moral ou ético ao grêmio ou à faculdade. III - manifestarem expressa e inequivocamente o desejo de saída do quadro. Parágrafo único cabe ao Coordenador do Curso de Relações Internacionais investigar, processar e decidir sobre a exclusão ou sobre a suspensão após ouvir e colher a defesa do participante acusado de atos descritos nos inciso I e II. CAPÍTULO III DOS ÓRGÃOS INTERNOS DO GRÊMIO Artigo 7º. A CDH-RI possui os seguintes órgãos de gestão: I Coordenação Técnica; II Secretaria. Artigo 8º. Compete à Coordenação Técnica: I - Propor o planejamento anual ao Núcleo de Extensão da Faculdade Damas; II - Executar o planejamento aprovado e o orçamento disponibilizado; III - Zelar pelo cumprimento das metas anuais estabelecidas;
4 IV Selecionar e responsabilizar-se pela atuação técnica dos discentes participantes e; V Representar a CDH-RI nos espaços de interlocução internos e externos à Faculdade Damas. Artigo 9º. A Secretaria é órgão de apoio de todos os demais órgãos do grêmio e tem por função convocar as reuniões ordinárias e extraordinárias, redigir, organizar, sistematizar e guardar as atas das reuniões, circular informações institucionais interna e externamente e é exercido por pessoa indicada pela Coordenação Técnica. CAPÍTULO IV DO PESSOAL TÉCNICO E COLABORADORES Artigo 10. O corpo pessoal-técnico do grêmio é composto pelo(a) Coordenador(a) Técnico(a) e por outros docentes, todos nomeados pela Coordenação do Curso de Relações Internacionais, e pelos discentes selecionados internamente, além de voluntários. Parágrafo Único. Os voluntários são pessoas naturais apoiadoras da CDH-RI e estão submetidos às regras especiais da Lei nº 9.608/1998 sobre serviço voluntário. Artigo 11. A seleção de pessoal, qualquer que seja o regime de atuação ou tempo de serviço, pauta-se impreterivelmente pela inclusão social e pelo respeito à liberdade de expressão e de crença e pela não distinção por etnia, idade, sexo, porte físico, condição social e por outros elementos de segregação social. Parágrafo Único. O preenchimento das vagas na CDH-RI respeita a igualdade de gênero e se pauta pela acessibilidade às vagas de mulheres, negros, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência.
5 CAPÍTULO V DO PATRIMÔNIO Artigo 12. O Patrimônio utilizado e auferido pela CDH-RI é de titularidade da mantenedora da Faculdade Damas. CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 13. A CDH-RI não distribui dividendos de qualquer natureza para qualquer pessoa natural ou jurídica. Artigo 14. Este Código de Conduta Interno fica submetido às demais regras estatutárias da Faculdade Damas e de sua Mantenedora. Recife, 30 de agosto de 2013
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