Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER. Recurso contra decisão denegatória ao pedido de acesso à informação.

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1 Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER Referência: /20-92 Assunto: Restrição de acesso: Recurso contra decisão denegatória ao pedido de acesso à informação. Não há restrição de acesso. Ementa: Reclamações Informação Incompleta Fora do escopo da LAI / reclamações Acata-se a argumentação do recorrido - Não conhecimento Órgão ou entidade recorrido (a): Recorrente: Comissão de Valores Mobiliários - CVM M. J. S. S. G Senhor Ouvidor-Geral da União, 1. O presente parecer trata de solicitação de acesso à informação pública, com base na Lei nº /2011, conforme resumo descritivo abaixo apresentado: RELATÓRI O Pedido Resposta Inicial Data 10/06/20 02/07/20 Teor O cidadão solicita informações sobre os tipos de relacionamentos entre as instituições Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ, Bradesco S/A, Vale S/A e Mitsui & Co. Ltd. (Japão). Em resposta, a CVM informou que dentre as companhias listadas apenas o Banco Bradesco S.A. e a Vale S.A. são Companhias Abertas e, portanto, registradas junto a CVM, sendo que as informações prestadas têm como base as informações periódicas enviadas por tais empresas, as quais podem ser consultadas na página da CVM na internet ( no link "Cias Abertas e Estrangeiras - ITR, DFP, IAN, IPE, FC. FR e outras Informações" na região "Acesso Rápido", na área central 21

2 Recurso à Autoridade Superior 02/07/20 da página inicial no endereço apontado. Além disso, os seguintes dados foram apresentados pela CVM, em atendimento de forma mais detalhada ao pedido recebido: [...] Isto posto, conforme consta do Formulário de Referência v.4, 20, da Vale S.A., o controle desta companhia é exercido pela Valepar S.A., a qual detém 53,35% das ações ordinárias, equivalendo a 33,12% do capital total, da Vale S.A.. Por sua vez o controle da Valepar S.A. é objeto de acordo de acionistas do qual participa a Mitsui & Co. Ltd com 18,25% das ações ordinárias, equivalente a 15,26% do capital total. Também faz parte do acordo de acionistas da Valepar S.A., (lembrando, controladora da Vale S.A.), a Bradespar S.A. com 21,21% das ações ordinárias, equivalente a 17,28% do capital total. Com relação a esta última companhia, temos que o seu controle é exercido pelo mesmo grupo de acionistas que o Banco Bradesco S.A., quais sejam: Cidade de Deus Cia Cial Participações, Fundação Bradesco e NCF Participações S.A., conforme verificado no citado formulário de referência da Vale S.A. em conjunto com o mesmo documento, apresentado pelo Banco Bradesco S.A. em sua v.1, 20. Finalmente em relação ao, citado em sua consulta, Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ, não pôde ser verificada qualquer relação entre este e as citadas Companhias Abertas à luz das informações prestadas por meio dos seus Formulários de Referência ativos. (Grifo nosso) Na mesma data em que a resposta foi enviada, o solicitante entrou com recurso alegando que a CVM deveria rever a resposta originalmente enviada tendo em vista que há fatos notórios que comprovam a existência de relacionamento (aliança operacional, parceria e institucional) entre Bradesco S/A e Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ, conforme arquivos anexados : 1. Aviso aos Acionistas: Aliança Operacional entre Bradesco e Tokyo-Mitsubishi UFJ de por Milton Amílcar Silva Vargas; 2. Parceria Bradesco e Mitsubishi divulgada em e 3. Informe publicitário Bradesco e Bank of Tokyo- Mitsubishi UFJ: BRADESCONIKKEI. 22

3 Resposta do Recurso à Autoridade Superior Recurso à Autoridade Máxima Resposta do Recurso 11/07/20 11/07/20 21/07/20 Indeferiu o recurso, alegando que as informações prestadas se basearam nos Formulários de Referência mais atualizados das companhias abertas envolvidas, cujo envio é obrigatório nos termos da Instrução CVM n 480, de 07 de dezembro de 2009, que contem diversas informações relevantes referentes às companhias abertas. No entanto, não há, entre elas, qualquer menção à existência de relação entre as companhias Bradesco S.A. e Vale S.A. e o Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ. Com relação aos documentos anexados ao recurso, informou que ainda que exista alusão a relacionamento entre o Banco Bradesco S/A e o Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ, apenas o Aviso aos Acionistas de foi outrora divulgado ao mercado por meio do Sistema de Informações Periódicas e Eventuais da CVM, o que, por si só, não justifica a alteração da resposta original, visto que o pedido se refere à informações disponíveis, na CVM, acerca de relacionamentos ora existentes entre as instituições nele indicadas. Na mesma data entrou com recurso de 2ª instancia manifestando sua divergência quanto ao teor da notificação de , conforme argumentação a seguir: [...] Esclareço que há fatos notórios (relevantes) que demonstram o relacionamento entre a Organização Bradesco e o Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ (aliança operacional, informe publicitário institucional e parceria). entretanto, o que está prevalecendo é a desinformação dos Formulários de Referência. A Organização Bradesco - via comunicação social - demonstra o relacionamento, entretanto, está informação é omitida do Formulário de Referência. Observação: Omissão Art. 186 Código Civil. Considero que é um dever constitucional e institucional da CVM revisar esta desinformação junto a Organização Bradesco, bem como, junto aos responsáveis pela exação e integridade da informação, pois são instituições financeiras de grande porte. Anexo exemplos de FATOS NOTÓRIOS (Código Civil) que demonstram o relacionamento das respectivas instituições. (Grifo nosso) A CVM reafirma seu posicionamento e esclarece o que se segue: 23

4 [...] Inicialmente, reitero que, além do Aviso aos Acionistas de 19/08/2008 divulgado pelo Bradesco, não foi possível localizar outras informações sobre eventual relacionamento societário, comercial ou de quaisquer outros gêneros mantidos junto ao Bank of Tokyo, conforme solicitado pelo Recorrente em seu pedido de informação de 10/06/20. De todo modo, esclareço ao Recorrente que as companhias abertas estão sujeitas às obrigações regulamentares de divulgação de informações aos participantes do mercado de capitais, as quais encontram-se previstas, notadamente, nas Instruções CVM nº 480/09, 481/09 e 358/02, bem como em outros atos normativos da CVM ou adotados por força da boa prática da governança corporativa. à Autoridade Máxima Tais informações são disponibilizadas por meio do Sistema de Envio de Informações Periódicas e Eventuais IPE ( Sistema IPE ), que pode ser acessado na página oficial da CVM na Internet ( no link Cias Abertas e Estrangeiras - ITR, DFP, IAN, IPE, FC, FR e outras Informações, na região Acesso Rápido, na área central da página inicial no referido endereço eletrônico. Acessando tal link, a busca é realizada por nome ou parte de nome ou CNPJ da companhia aberta. Portanto, as informações divulgadas pelo Bradesco e pela Vale nos termos da regulamentação emitida pela CVM e das obrigações previstas em lei podem ser consultadas diretamente pelo Recorrente por meio da página oficial da CVM na Internet, conforme já informado, se assim o desejar. Adicionalmente, e conforme informação obtida junto à Superintendência Geral, registro que a Superintendência de Relações com Empresas (SEP) está ciente do pedido de informações objeto do presente recurso e de todos os seus desdobramentos, sendo certo que, em o Recorrente querendo e dispondo eventualmente de elementos para tal, poderá, ainda, trazer à CVM reclamação ou representação a respeito das companhias abertas que menciona. (Grifo nosso) 24

5 Recurso à CGU 24/07/20 Inconformado, o cidadão recorre a esta Controladoria: [...} 1) DA DIVERGÊNCIA: Manifesto a minha divergência perante o indeferimento da CVM, pois o meu recurso está amparado em FATOS e na Lei. Ao mesmo tempo, os FATOS anexados ao meu recurso demonstram que a informação prestada pela CVM está incompleta e imprecisa. 2) DA RESSALVA: Recomendo a releitura de meu pedido inicial para que não haja confusão, pois um trecho do indeferimento da Superintendência da CVM está limitando o escopo de minha solicitação, a saber: o qual se refere à resposta a pedido de informações disponíveis, nesta Autarquia, acerca de relacionamentos ora existentes entre as instituições indicadas. RESSALVA: O meu recurso demonstra por intermédio de FATOS que a informação prestada está incompleta e imprecisa. A CVM está indeferindo os FATOS, em vez de revisar e os respectivos registros junto a Organização Bradesco. 3) DA LEI: INCISO II, Art. 32 Lei / Lembro que em razão do exercício das atribuições (inciso II, Art. 32 da Lei /2011) a CVM tem o dever institucional de prestar a informação com a devida exação. 4) DOS FATOS: Esclareço que os fatos notórios e fatos relevantes anexados ao meu recurso demonstram o relacionamento inclusive jurídico (fato jurídico) - entre a Organização Bradesco e o Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ, ou seja, o item 7 do indeferimento da Presidência da CVM não procede. Reitero, a CVM está indeferindo FATOS e não o meu recurso. Os FATOS anexados ao recurso não se restringem ao Aviso aos Acionistas (fato notório e fato jurídico), pois incluem também Informe Publicitário Institucional (fato jurídico) e parceria transnacional (fato notório). No CONTEXTO (inter-relação de circunstâncias que acompanham 25

6 um fato ou uma situação) os FATOS se tornam fatos relevantes. 5) DO PROCESSO ADMINISTRATIVO: Adicionalmente, amparado na Lei 9.784/99 em especial nos artigos 48 e 49 considero que a CVM tem o dever de revisar os seus respectivos registros junto a Organização Bradesco, pois se trata de matéria de sua competência e indeferir o meu recurso não esclarece e nem regulariza a discrepância demonstrada, amparada em FATOS. 6) DOS RISCOS: Alerto e notifico a Controladoria Geral da União sobre o alto e grave risco de imperar a desinformação a respeito do relacionamento entre a Organização Bradesco e o Bank of Tokyo- Mitsubishi UFJ. A desinformação pode prejudicar a percepção da sociedade e do Estado, inclusive, quanto ao Decreto 5.015/2004. NOTA: É fato notório e perceptível que quando é do interesse da Organização Bradesco, o respectivo relacionamento é amplamente divulgado, entretanto, este mesmo relacionamento não está TRANSPARENTE (Governança Corporativa) nos registros de controle interno e externo da CVM: dever institucional. 7) DAS RESPONSABILIDADES: Sendo assim, peticiono que a informação solicitada seja fornecida de forma correta, completa e precisa em razão do exercício das atribuições da CVM, pois os FATOS anexados ao RECURSO demonstram a falta de exação no cumprimento do dever institucional da Autarquia. Há uma patente discrepância entre os FATOS e os registros de controle interno e externo da CVM no que ao relacionamento da Organização Bradesco. O processo administrativo previsto na Lei 9.784/99 - mencionado na Lei de Acesso a Informação - deve ser integralmente observado. Adicionalmente, alerto quanto à falta de exação no cumprimento dos deveres funcionais da Autarquia. 26

7 8) DA LEGISLAÇÃO: Parâmetros utilizados para esta petição (recurso): inciso XXXIV, Artigo 5 da CF/88, Lei 9.784/99 (processo administrativo), Decreto 5.015/2004 (crime organizado transnacional), Lei de Acesso a Informação, Código Civil (fatos notórios) e ato ilícito (Artigo 186: omissão, negligência e imprudência) e Pirâmide de Hans Kelsen Hierarquia da Legislação e demais fontes do Direito. É o relatório. Análise 2. Registre-se que o Recurso foi apresentado perante a CGU de forma tempestiva, em acordo com o disposto no caput e 1º do art. 16 da Lei nº /2012, e ao prazo de 10 (dez) dias previsto no art. 23 do Decreto nº 7724/2012, in verbis: Lei nº /2011 Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal, o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias se: (...) 1o O recurso previsto neste artigo somente poderá ser dirigido à Controladoria Geral da União depois de submetido à apreciação de pelo menos uma autoridade hierarquicamente superior àquela que exarou a decisão impugnada, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias. Decreto nº 7724/2012 Art. 23. Desprovido o recurso de que trata o parágrafo único do art. 21 ou infrutífera a reclamação de que trata o art. 22, poderá o requerente apresentar recurso no prazo de dez dias, contado da ciência da decisão, à Controladoria-Geral da União, que deverá se manifestar no prazo de cinco dias, contado do recebimento do recurso. 3. Em relação ao órgão demandado, observa-se que houve o cumprimento de prazos para apresentação de respostas em acordo o com o disciplinado no parágrafo único do art. 21 do Decreto 7.724/2012: 27

8 Art. 21. No caso de negativa de acesso à informação ou de não fornecimento das razões da negativa do acesso, poderá o requerente apresentar recurso no prazo de dez dias, contado da ciência da decisão, à autoridade hierarquicamente superior à que adotou a decisão, que deverá apreciá-lo no prazo de cinco dias, contado da sua apresentação. Parágrafo único. Desprovido o recurso de que trata o caput, poderá o requerente apresentar recurso no prazo de dez dias, contado da ciência da decisão, à autoridade máxima do órgão ou entidade, que deverá se manifestar em cinco dias contados do recebimento do recurso. (grifou-se) 4. No mérito, observa-se que o cidadão em pedido solicita a CVM informações sobre os tipos de relacionamentos entre as instituições Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ, Bradesco S/A, Vale S/A e Mitsui & Co. Ltd. (Japão). 5. Em resposta, o SIC do Órgão informa que as informações solicitadas poderiam ser consultadas diretamente na página da própria CVM na internet ( no link "Cias Abertas e Estrangeiras - ITR, DFP, IAN, IPE, FC. FR e outras Informações" na região "Acesso Rápido. Em complemento, informa ainda que dentre as companhias citadas na consulta, apenas a Vale S.A e o Banco Bradesco S.A são Companhias Abertas e, portanto registradas junto a CVM, sendo que não havia sido verificada qualquer relação entre o Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ e as citadas Companhias Abertas à luz das informações prestadas por meio dos seus Formulários de Referência ativos. 6. Não satisfeito com a resposta, o requerente registra recurso de primeira instancia reiterando o seu pedido de verificação do relacionamento existente entre as empresas listadas, tomando por base as supostas evidências apresentadas por meio dos documentos anexados ao processo. 7. No entanto, a recorrida indefere o recurso, alegando que as informações divulgadas pelo Bradesco e pela Vale nos termos da regulamentação emitida pela CVM e das obrigações previstas em lei poderiam ser consultadas 28

9 diretamente pelo Recorrente por meio da página oficial da CVM na Internet, conforme já havia sido informado anteriormente. 8. Com relação aos documentos anexados ao recurso, a recorrida informa que ainda que existisse alusão a relacionamento entre o Banco Bradesco S/A e o Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ, apenas o Aviso aos Acionistas de havia sido divulgado ao mercado por meio do Sistema de Informações Periódicas e Eventuais da CVM, o que, por si só, não justificava a alteração da resposta original, visto que o pedido era referente à informações disponíveis, na CVM, acerca de relacionamentos ora existentes entre as instituições nele indicadas. 9. Mais uma vez o requerente não concorda com a resposta e registra recurso de segunda instancia, sendo que a recorrida além de manter a posição anterior, ressalta que caso o Recorrente quisesse e dispusesse de elementos para tal, poderia levar à CVM reclamação ou representação a respeito das companhias abertas mencionadas. 10. Não obstante, inconformado com as negativas, o cidadão recorre à CGU alertando sobre o grave risco de imperar a desinformação a respeito do relacionamento entre a Organização Bradesco e o Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ, fato este que poderia prejudicar a percepção da sociedade e do Estado, inclusive, quanto ao Decreto 5.015/2004. Além disso, registra sua insatisfação quanto ao tratamento prestado pela recorrida ao pedido, indicando inclusive que teria ocorrido falta de exação no cumprimento do dever institucional da Autarquia. 11. Assim, ao analisar o caso em tela, verifica-se que as informações disponibilizadas via e-sic em conjunto com aquelas divulgadas em sua página na internet foram suficientes para atender ao pedido propriamente dito efetuado pelo requerente. Portanto, conclui-se que não houve negativa de acesso à informação, uma vez que não há subsunção dos fatos aos casos elencados no artigo 16 da Lei /2011: 29

10 Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal, o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias se: I - o acesso à informação não classificada como sigilosa for negado; II - a decisão de negativa de acesso à informação total ou parcialmente classificada como sigilosa não indicar a autoridade classificadora ou a hierarquicamente superior a quem possa ser dirigido pedido de acesso ou desclassificação; III - os procedimentos de classificação de informação sigilosa estabelecidos nesta Lei não tiverem sido observados; e IV - estiverem sendo descumpridos prazos ou outros procedimentos previstos nesta Lei. 12. A Ouvidoria-Geral da União (OGU), órgão integrante da CGU, tem competência para receber, examinar e encaminhar reclamações, denúncias, sugestões e elogios referentes a procedimentos e ações de agentes, órgãos e entidades do Poder Executivo Federal. Uma vez que o pedido contem reclamação de ouvidoria, informo que é possível registrá-la em formulário eletrônico próprio, disponível em com vistas a possibilitar o tratamento adequado à presente demanda por parte da Coordenação-Geral de Atendimento ao Cidadão (CGCID), a qual integra a estrutura da OGU. Após a submissão da reclamação pelo formulário, o cidadão receberá protocolo para acompanhamento de sua demanda. Conclusão 13. De todo o exposto, opina-se pelo NÃO CONHECIMENTO do recurso interposto, visto entender que a informação já foi disponibilizada ao cidadão e que a solicitação em grau de recurso à CGU não se trata de uma demanda de 210

11 informação pública, e sim de uma reclamação/insatisfação do mesmo diante das justificativas fornecidas pelo Órgão.. À consideração do Senhor Ouvidor-Geral da União. Carla Cristina Gomes Arêde Analista de Finanças e Controle D E C I S Ã O No exercício das atribuições a mim conferidas pela Portaria n da Controladoria-Geral da União, de 22 de agosto de 2013, adoto, como fundamento deste ato, o parecer acima, para decidir pelo não conhecimento do recurso interposto, nos termos do art. 23 do referido Decreto, no âmbito do pedido de informação nº /20-92, direcionado à Comissão de Valores Mobiliários CVM. JOSÉ EDUARDO ROMÃO Ouvidor-Geral da União 211

12 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Controladoria-Geral da União Folha de Assinaturas Documento: PARECER nº 4027 de 13/10/20 Referência: PROCESSO nº /20-92 Assunto: Parecer de recurso de 3a. Instância Signatário(s): JOSE EDUARDO ELIAS ROMAO Ouvidor Assinado Digitalmente em 13/10/20 Este despacho foi expedido eletronicamente pelo SGI. O código para verificação da autenticidade deste documento é: c6d3afe3_8d1b534b1d30037