Vírus Oncogênicos e Câncer. Fabiana K. Seixas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Vírus Oncogênicos e Câncer. Fabiana K. Seixas"

Transcrição

1 Vírus Oncogênicos e Câncer Fabiana K. Seixas

2 Vírus Oncogênicos e Câncer Conceitos Gerais Hepatites (HBV/HCV) Papiloma Vírus Humano (HPV)

3 Conceitos Gerais Vírus Oncogenicos e Câncer

4 Célula Normal Agentes Carcinogênicos VÍRUS ONCOGÊNICOS Célula Tumoral (transformada)

5 Vírus e Câncer Um tumor de galinha...tem sido propagado neste laboratório desde outubro de O comportamento desse novo crescimento tem sempre se assemelhado ao de um verdadeiro neoplasma, razão pela qual o fato de sua transmissão por meio de um filtrado livre de células assumir uma importância excepcional Peyton Rous, biólogo, 1911

6 A DESCOBERTA DE ROUS

7 Vírus Oncogênicos - DNA Vírus Doença Câncer Papovaviridae Papillomavirus (HPV) Poliomavírus murino Herpesviridae Vírus Epstein-Barr (HHV4) Vírus do Sarcoma de Kaposi (HHV8) Hepadnavirus Vírus da Hepatite B (HBV) Adenoviridae Adenovírus Verrugas, verrugas genitais Mononucleose infecciosa Hepatite B Doença respiratória aguda Câncer cervical e uterino Linfoma de Burkitt Carcinoma de nasofaringe Sarcoma de Kaposi Câncer de fígado Adenocarcinomas (câncer de tecidos epiteliais glandulares)

8 Vírus Oncogênicos - RNA Vírus Vírus linfotrópico de célula T humana (HTLV-1; HTLV-2) Vírus de sarcoma de gatos, galinhas e roedores Câncer Leucemia de células T do adultos Linfomas Sarcomas (câncer de tecidos conectivos) Vírus da leucemia felina (FeLV) Leucemia felina

9 VIRUS TUMORAIS PROPRIEDADES DAS CÉLULAS TRANSFORMADAS 1. Morfologia Alterada 2. Perda da Inibição por contato 3. Habilidade de crescer sem adesão em substrato sólido 4. Habilidade de Proliferar indefinidamente 5. Necessidade reduzida de fatores de crescimento mitogênicos 6. Alta densidade de saturação 7. Inabilidade em conter a proliferação em resposta a falta de fatores de crescimento 8. Transporte de glicose aumentado 9. Tumorogenicidade

10 Fibroblastos normais (monocamada) Fibroblastos transformados (arredondados e em colônias)

11 Classes de genes que quando mutados causam transformação maligna Oncogenes: Genes responsáveis pela transformação maligna de células (~100) A versão celular normal do oncogene é chamada de protooncogene (genes celulares homólogos de oncogenes que quando alterados (mutados) levam a transformação) Anti-Oncogenes ou Supressores Tumorais: genes que quando deletados causam aparecimento de câncer (~10)

12 ONCOGENES Gene que codifica para uma proteína que, potencialmente, podem transformar uma célula normal em célula maligna Oncogene pode ser transmitida por um vírus, caso em que ela é conhecida como um oncogene viral (v-oncogene) v-onc X c-onc

13 ONCOGENES EM VÍRUS VÍRUS Rous sarcoma virus Simian sarcoma virus Avian erythroblastosis virus Moloney murine sarcoma virus MC29 avian myelocytoma virus Kirsten murine sarcoma virus ONCOGENE v-src v-sis v-erba or v-erbb v-mos v-myc v-kras

14 Como surgiram os oncogenes retrovirais

15

16 Vírus HBV Hepatite B e Câncer

17 HEPATITE B Existência de uma forma de hepatite transmitida por via parenteral (1885) Surtos atribuídos ao uso de vacinas preparadas com soro convalescente ou plasma humano (sarampo, cachumba e febre amarela) Hepatites A e B (1947); detecção do vírion (1970) Primeira vacina recombinante efetiva para humanos (expressão do HBsAg em Saccharomyces cerevisiae)

18 ETIOLOGIA Hepatite viral (5 tipos de vírus) Vírus da Hepatite B (HBV) Família: Hepadnaviridae (Vírus DNA hepatotrópico) HBV é o protótipo da família Hepadnaviridae

19 PATOGENIA - Vírus ncp associado com doença hepática que pode ser assintomática ou resultar em hepatite aguda ou crônica, cirrose e carcinoma hepatocelular - Maioria dos pacientes se recuperam da infecção - Injúria hepática pode ocorrer devido: morte de hepatócitos e formação de focos necroinflamatórios (infiltrado) - Evidência clínica de hepatite (enzimas específicas)

20 EPIDEMIOLOGIA - Infecção primária por contato sexual ou exposição parenteral; infecção perinatal - Maioria dos pacientes se recuperam da infecção - 5% dos casos, infecção primária resulta em persistência - Pessoas com infecção persistente por anos, tem risco elevado de desenvolver carcinoma hepatocelular

21 EPIDEMIOLOGIA - HBV é dividido em 8 genótipos A: Regiões da Europa e África B: C: Ásia D: Mediterrâneo E: África F: América do Sul e Polinésia G: França e Estados Unidos H: Índios Americanos da Ámerica Central Forma oculta: DNA + e soronegativo Observada em até 30% dos pacientes com doença hepática de etiologia desconhecida

22 Concentração do HBV em fluidos corporais Alta sangue soro exsudatos Moderada sêmen secreção vaginal saliva Baixa/não detectável urina fezes suor lágrimas leite materno

23 Alta: > 8% Intermediária: 2-7% Baixa: < 2%

24 SITUAÇÃO DAS INFECÇÕES PELO HBV Mundial: milhões de pessoas cronicamente infectadas e 25% morrem de doença hepática crônica ou carcinoma hepatocelular (OMS, 2006) - 30% dos casos de cirrose hepática* - 53% dos casos de câncer de fígado* mortes por cirrose (2002)* mortes por câncer de fígado (2002)* * Journal of Hepathology, 2006

25 SITUAÇÃO DAS INFECÇÕES PELO HBV Brasil: - 2 milhões de pessoas com infecção crônica* * Journal of Hepathology, 2006

26 HBV PREVENÇÃO E CONTROLE - Estratégia: Medidas de acordo com os fatores de risco Prevenção da transmissão perinatal (screening de grávidas e administração de HBIG ( imunoglobulina hiperimune) e vacina à crianças nascidas de mães positivas) Vacinação de todas as crianças e adolescentes além de adultos pertencentes a grupos de alto risco Terapia antiviral é indicada em alguns casos (IFN, drogas antivirais)

27 HEPATITE B PODE SER PREVENIDA Se você nunca teve hepatite B, você pode receber 3 doses da vacina % 75% 96%... e adquirir imunidade duradoura

28 Vírus HCV Hepatite C e Câncer Geral: O Ciclo de Vida Viral :

29 ETIOLOGIA / CARACTERÍSTICAS Vírus RNA Família: Flaviviridae 6 genótipos e mais de 50 subtipos Hepatócitos - principal sítio de replicação cópias de RNA/gr tecido em 5-50% dos hepatócitos

30 RISCO DE INFECÇÃO ALTO: Usuários de drogas injetáveis e pessoas que receberam fatores de coagulação antes de 87 INTERMEDIÁRIO: Pacientes de hemodiálise; pessoas que receberam sangue/órgãos antes de 1992 ou com problemas hepáticos não diagnosticados; crianças nascidas de mães infectadas BAIXO: Pessoas que trabalham em hospitais, clínicas; múltiplos parceiros sexuais ou com parceiro fixo infectado

31

32 FORMAS CLÍNICAS Hepatite aguda: - Sintomas típicos em 1/3 dos pacientes - Altos níveis de ALT (10x) em 80% dos infectados - Resolução em 2-12 semanas Hepatite crônica: - Ocorre em 50-80% dos pacientes (persistência) - Maioria são assintomáticos - fonte de infecção - Suscetíveis a cirrose e carcinoma hepatocelular - Detecção de lesões hepáticas após anos

33 FORMAS CLÍNICAS Carcinoma hepatocelular (HCC) - Associados a infecções crônicas por HCV e HBV - 80% dos pacientes com HCC tem cirrose - Tumores aparecem anos após infecção em pacientes com infecções persistentes Outras manifestações clínicas - Associadas a doenças auto-imunes ou mediada por imunocomplexos

34

35 Prevalência da infecção pelo HCV (Distribuição Geográfica)

36 SITUAÇÃO DAS INFECÇÕES PELO HCV Mundial: - Prevalência: ~ 3% = milhões de pessoas 1-27% dos casos de cirrose hépática 2-25% dos casos de câncer de fígado mortes devido a cirrose hepática (2002) mortes devido ao câncer de fígado (2002) 2 1 World Journal of Gastroenterology, Journal of Hepathology, 2006

37 SITUAÇÃO DAS INFECÇÕES PELO HCV Brasil: - 4,5 milhões de pessoas com infecção crônica* * Journal of Hepathology, 2006

38 PREVENÇÃO Não há vacinas disponíveis contra o HCV Não usar drogas injetáveis (seringas, agulhas...) Não compartilhar artigos de higiene pessoal Profissionais da área da saúde: vacina contra HBV Considerar risco: tatuagens, piercings Uso de preservativos e vacina contra HBV Pessoas infectadas não devem doar sangue, órgãos ou tecidos

39 Vacinas Perspectivas Atuais terapias não são efetivas, alto custo, muitos efeitos colaterais, não são aplicáveis em grupos de alto risco, não acessíveis a população de baixa renda (IFN + Ribavirina) Principal obstáculo ao desenvolvimento de vacinas é a alta diversidade do HCV (mais que o HBV e HIV)

40 Vacinas Perspectivas 1. Imunização passiva: Pool de Igs Reduz risco de persistência, suprime replicação viral Prolonga o tempo de incubação Problema queda dos títulos de anticorpos no soro 2. Imunização ativa: Vacina preventiva Infecção não pode ser prevenida via vacinação Desenvolvimento de vacinas recombinantes Teste clínico em humanos: indução de imunidade celular e humoral

41

42 Vírus HPV HPV e Câncer de Colo Uterino

43 Trabalho 3 Diagnóstico Molecular do HPV

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS HEPATITES VIRAIS. Adriéli Wendlant

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS HEPATITES VIRAIS. Adriéli Wendlant UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS HEPATITES VIRAIS Adriéli Wendlant Hepatites virais Grave problema de saúde pública No Brasil, as hepatites virais

Leia mais

1º ENCONTRO DOS INTERLOCUTORES. Clínica, Epidemiologia e Transmissão Hepatite B e C. Celia Regina Cicolo da Silva 12 de maio de 2009

1º ENCONTRO DOS INTERLOCUTORES. Clínica, Epidemiologia e Transmissão Hepatite B e C. Celia Regina Cicolo da Silva 12 de maio de 2009 1º ENCONTRO DOS INTERLOCUTORES REGIONAIS DE HEPATITES VIRAIS Clínica, Epidemiologia e Transmissão Hepatite B e C Celia Regina Cicolo da Silva 12 de maio de 2009 CADEIA DE TRANSMISSÃO DOS VÍRUS Depende:

Leia mais

Hepatites. Inflamação do fígado. Alteração em enzimas hepáticas (alaminotransferase aspartatoaminotransferase e gamaglutamiltransferase ALT AST e GGT

Hepatites. Inflamação do fígado. Alteração em enzimas hepáticas (alaminotransferase aspartatoaminotransferase e gamaglutamiltransferase ALT AST e GGT Hepatites Virais Hepatites Inflamação do fígado Alteração em enzimas hepáticas (alaminotransferase aspartatoaminotransferase e gamaglutamiltransferase ALT AST e GGT Sinais clínicos: Náuseas, dor abdominal,

Leia mais

Hepatites Virais. Prof. Claudia L. Vitral

Hepatites Virais. Prof. Claudia L. Vitral Hepatites Virais Prof. Claudia L. Vitral HEPATITES VIRAIS DE TRANSMISSÃO PARENTERAL Hepatite B Duas bilhões de pessoas infectadas pelo HBV 350 milhões de portadores crônicos Infecção pelo HBV: possibilidades

Leia mais

Vírus DNA tumorais: PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) Testes inespecíficos:

Vírus DNA tumorais: PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) Testes inespecíficos: Vírus DNA tumorais: PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) Os vírus do papiloma humano são classificados na família Papillomaviridae, gênero Papilomavírus. São vírus envelopados, de simetria icosaédrica, com 72 capsômeros

Leia mais

Hepatites. Introdução

Hepatites. Introdução Hepatites Introdução As hepatites virais são importantes causas de morbidade e mortalidade em todo mundo. As hepatites B e C são etiologias de grande relevância na população com cirrose hepática, sendo

Leia mais

MANEJO HEPATITES VIRAIS B/C

MANEJO HEPATITES VIRAIS B/C MANEJO HEPATITES VIRAIS B/C HEPATITE C PAPEL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE EDUARDO C. DE OLIVEIRA Infectologista DIVE HCV HCV RNA vírus família Flaviviridae descoberta do HVC (1989) Vírus da hepatite não

Leia mais

Patogenia Viral II. Rafael B. Varella Prof. Virologia UFF

Patogenia Viral II. Rafael B. Varella Prof. Virologia UFF Patogenia Viral II Rafael B. Varella Prof. Virologia UFF Patogenia: interação de fatores do vírus e do hospedeiro, com consequente produção de doença Patogenia das viroses Processo de desenvolvimento de

Leia mais

Tratamento (Coquetel Anti- HIV)

Tratamento (Coquetel Anti- HIV) VIROSES 1 2 Tratamento (Coquetel Anti- HIV) inibidores da transcriptase reversa inibidores de protease inibidores de fusão OBS.: Apesar de agirem de formas diferentes, todos os medicamentos impedem a reprodução

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais Profa. Claudia Vitral Importância do diagnóstico laboratorial virológico Determinar a etiologia e acompanhar o curso de uma infecção viral Avaliar a eficácia

Leia mais

Hepatites. Inflamação do fígado. Alteração em enzimas hepáticas (alaminotransferase aspartatoaminotransferase e gamaglutamiltransferase ALT AST e GGT

Hepatites. Inflamação do fígado. Alteração em enzimas hepáticas (alaminotransferase aspartatoaminotransferase e gamaglutamiltransferase ALT AST e GGT Hepatites Virais Hepatites Inflamação do fígado Alteração em enzimas hepáticas (alaminotransferase aspartatoaminotransferase e gamaglutamiltransferase ALT AST e GGT Sinais clínicos: Náuseas, dor abdominal,

Leia mais

Co-infecção HIV/HBV. Quando e como tratar?

Co-infecção HIV/HBV. Quando e como tratar? Co-infecção HIV/HBV. Quando e como tratar? XVI WORKSHOP INTERNACIONAL DE HEPATITES VIRAIS DE PERNAMBUCO, 2012 Marcos Caseiro Médico Infectologista IIER-II Santos SP Centro de Referência em AIDS de Santos

Leia mais

Hepatites Virais. Prof. Claudia L. Vitral

Hepatites Virais. Prof. Claudia L. Vitral Hepatites Virais Prof. Claudia L. Vitral Hepatites virais Hepatite A Hepatite B Hepatite C Hepatite D Hepatite E Agente etiológico HAV HBV HCV HDV HEV Classificação (família) Picornaviridae Hepadnaviridae

Leia mais

FÍGADO UM ÓRGÃO COM MUITAS FUNÇÕES

FÍGADO UM ÓRGÃO COM MUITAS FUNÇÕES FÍGADO UM ÓRGÃO COM MUITAS FUNÇÕES Armazenamento de glicose, ferro, vitaminas e outros minerais Síntese de proteínas plasmáticas (albumina, fatores de coagulação) Produção da bile para auxiliar a digestão

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais Profa. Claudia Vitral Importância do diagnóstico laboratorial virológico Determinar a etiologia e acompanhar o curso de uma infecção viral Avaliar a eficácia

Leia mais

Prevenção e controle das infecções virais

Prevenção e controle das infecções virais Prevenção e controle das infecções virais 1 Medidas de prevenção de doenças virais Redução do risco de exposição Introdução de melhorias sanitárias (ex. infecções entéricas) Veiculação de informações para

Leia mais

1/12/2008. HIV como modelo de estudo de retrovírus e patogênese. Retrovírus e oncogênese. Retrovírus e oncogênese.

1/12/2008. HIV como modelo de estudo de retrovírus e patogênese. Retrovírus e oncogênese. Retrovírus e oncogênese. HIV como modelo de estudo de retrovírus e patogênese Retrovírus e oncogênese. Um pouco de história: 1904: Ellerman and Bang, procurando por bactérias como agentes infecciosos para leucemia em galinhas,

Leia mais

Qual é a estrutura típica de um vírus?

Qual é a estrutura típica de um vírus? Vírus Qual é a estrutura típica de um vírus? CICLOS REPRODUTIVOS Em relação a reprodução dos vírus, podemos dizer que eles podem realizar um ciclo lítico ou um ciclo lisogênico. Qual é a principal

Leia mais

Interação vírus célula Aspectos Gerais. Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia (UFF)

Interação vírus célula Aspectos Gerais. Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia (UFF) Interação vírus célula Aspectos Gerais Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia (UFF) Interação Vírus - Célula Relacionada ao ciclo de replicação do vírus Efeitos primários da infecção

Leia mais

Vírus da Imunodeficiência Humana

Vírus da Imunodeficiência Humana Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia Vírus da Imunodeficiência Humana Fabrício Campos Pós-doc Laboratório de Virologia Fonte: http://ultramedcampos.com.br/wp-content/uploads/2015/06/hiv.jpg

Leia mais

Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais

Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Conferência Latino Americana de Saúde no Trabalho São Paulo, 10 a 12 de Outubro

Leia mais

Informe Mensal sobre Agravos à Saúde Pública ISSN

Informe Mensal sobre Agravos à Saúde Pública ISSN Informe Mensal sobre Agravos à Saúde Pública ISSN 1806-4272 Publicação Expediente DownLoad Fevereiro, 2005 Ano 2 Número 14 Hepatites Virais B e C retorna Centro de Vigilância Epidemiológica Professor Alexandre

Leia mais

Retrovírus Felinos. Fernando Finoketti

Retrovírus Felinos. Fernando Finoketti Retrovírus Felinos Fernando Finoketti Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil Maio de 2014 Retrovírus - Características Capsídeo icosaédrico. Possuem envelope. Genoma composto de duas moléculas idênticas

Leia mais

HÁBITOS DE VIDA: caminhoneiro, tabagista (um maço/dia), consumo moderado de álcool (1 drink 15 g / dia).

HÁBITOS DE VIDA: caminhoneiro, tabagista (um maço/dia), consumo moderado de álcool (1 drink 15 g / dia). CASO CLÍNICO HMA: LCU, 43 a, sexo masculino, com anorexia, náuseas, vômitos, mal-estar geral há uma semana. Nos últimos dois dias apresentou cefaleia, fotofobia, tosse e coriza. HÁBITOS DE VIDA: caminhoneiro,

Leia mais

HEPATITE B e HEPATITE C

HEPATITE B e HEPATITE C Trabalho de Biologia HEPATITE B e HEPATITE C Grupo de Trabalho T.13 : Arthur Zanatta Nº: 06 Guilherme Ramos Nº: 11 Gustavo Duarte Nº: 12 Matheus Georges Nº: 22 Pedro Aguiar Nº: 28 Ricardo Mello Nº: 32

Leia mais

HPV - Perguntas e respostas mais freqüentes Sáb, 01 de Janeiro de :16 - Última atualização Qui, 13 de Janeiro de :02

HPV - Perguntas e respostas mais freqüentes Sáb, 01 de Janeiro de :16 - Última atualização Qui, 13 de Janeiro de :02 Autor: Inca - Instituto Nacional do Câncer. Veiculação: www.inca.gov.br O que é HPV? Os papilomavírus humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae, capazes de induzir lesões de pele ou mucosa, as quais

Leia mais

Afinal, o. que é isso

Afinal, o. que é isso HEPATITES VIRAIS? Afinal, o Hepatites são um grupo de doenças caracterizadas por uma inflamação das células do fígado. Elas podem ser causadas por agressões de agentes tóxicos, como o álcool, (e) medicamentos

Leia mais

Prevenção e controle das viroses. Silvia Cavalcanti Universidade Federal Fluminense Departamento de Microbiologia e Parasitologia 2016

Prevenção e controle das viroses. Silvia Cavalcanti Universidade Federal Fluminense Departamento de Microbiologia e Parasitologia 2016 Prevenção e controle das viroses Silvia Cavalcanti Universidade Federal Fluminense Departamento de Microbiologia e Parasitologia 2016 Prevenção e controle das viroses Entendimento da epidemiologia das

Leia mais

ENFERMAGEM. Doenças Infecciosas e Parasitárias. Hepatites Aula 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM. Doenças Infecciosas e Parasitárias. Hepatites Aula 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM Doenças Infecciosas e Parasitárias Hepatites Aula 1 Profª. Tatiane da Silva Campos degeneração do fígado = vírus atacam o fígado quando parasitam suas células para reprodução. Fonte: www.google.com.br/imagens

Leia mais

AIDS e HPV Cuide-se e previna-se!

AIDS e HPV Cuide-se e previna-se! AIDS e HPV Cuide-se e previna-se! O que é AIDS? Existem várias doenças que são transmissíveis através das relações sexuais e por isso são chamadas DSTs (doenças sexualmente transmissíveis). As mais conhecidas

Leia mais

Vigilância sindrômica 2: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018

Vigilância sindrômica 2: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018 Vigilância sindrômica 2: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018 Estratégias de Vigilância Perfil clínico-epidemiológico e vigilância Várias doenças com apresentações sindrômicas semelhantes Várias formas

Leia mais

PATOGENIA DAS INFECÇÕES VIRAIS

PATOGENIA DAS INFECÇÕES VIRAIS PATOGENIA DAS INFECÇÕES VIRAIS Patogenia das infecções virais Patogenia mecanismo pela qual o vírus produz doenças em seus hospedeiros ou destrói células para produzir sinais e sintomas da doença Patogenicidade

Leia mais

HÁBITOS DE VIDA: caminhoneiro, tabagista (um maço/dia), consumo moderado de álcool (1 drink 15 g / dia).

HÁBITOS DE VIDA: caminhoneiro, tabagista (um maço/dia), consumo moderado de álcool (1 drink 15 g / dia). CASO CLÍNICO HMA: LCU, 43 a, sexo masculino, com anorexia, náuseas, vômitos, mal-estar geral há uma semana. Nos últimos dois dias apresentou cefaleia, tosse e coriza. HÁBITOS DE VIDA: caminhoneiro, tabagista

Leia mais

PREVALÊNCIA DE GESTANTES INFECTADAS POR HPV EM UM SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA NO SERTÃO CENTRAL DO CEARÁ

PREVALÊNCIA DE GESTANTES INFECTADAS POR HPV EM UM SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA NO SERTÃO CENTRAL DO CEARÁ PREVALÊNCIA DE GESTANTES INFECTADAS POR HPV EM UM SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA NO SERTÃO CENTRAL DO CEARÁ Havena Alves Nobre¹; Carla Patrícia de Almeida Oliveira²; Karla Bruna Nogueira Torres Barros³;

Leia mais

Câncer e Sistema Imune

Câncer e Sistema Imune Câncer e Sistema Imune Causas de morte no ocidente Doenças cardiovasculares Câncer Tumores (neoplasias) Tumores benignos: incapazes de crescer indefinidamente, não invadem tecidos vizinhos saudáveis Tumores

Leia mais

Tópicos de Imunologia Celular e Molecular (Parte 2)

Tópicos de Imunologia Celular e Molecular (Parte 2) IMUNOLOGIA BÁSICA Tópicos de Imunologia Celular e Molecular (Parte 2) Prof. M. Sc. Paulo Galdino Os três outros tipos de hipersensibilidade ( II, III e IV) têm em comum uma reação exagerada do sistema

Leia mais

IMPORTÂNCIA DO FÍGADO

IMPORTÂNCIA DO FÍGADO HEPATITES VIRAIS PROGRAMA MUNICIPAL DE HEPATITES VIRAIS CENTRO DE CONTROLE DE DOENÇAS (CCD) COORDENADORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE (COVISA) SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE IMPORTÂNCIA DO FÍGADO O fígado é

Leia mais

AIDS& Na folia. //// Saúde corporativa. Paraná. o importante é curtir cada momento com segurança, consciência e alegria.

AIDS& Na folia. //// Saúde corporativa. Paraná. o importante é curtir cada momento com segurança, consciência e alegria. ////////////////////////////////// AIDS& hepatites //// Saúde corporativa Especial Carnaval // Na folia ou na calmaria o importante é curtir cada momento com segurança, consciência e alegria. Paraná AIDS/

Leia mais

Resposta Imune Contra Tumores

Resposta Imune Contra Tumores Resposta Imune Contra Tumores Evidências da reatividade imune contra tumores; alterações nas características celulares devido a malignidade; componentes do tumor e do hospedeiro que afetam a progressão

Leia mais

Hepatite A. Género Hepatovírus, Família dos Picornaviridae

Hepatite A. Género Hepatovírus, Família dos Picornaviridae Hepatite A Género Hepatovírus, Família dos Picornaviridae 160 casos de Hepatite A foram notificados de 1 de janeiro a 7 de abril 50% dos quais foram internados Do total de doentes, 93% eram adultos jovens

Leia mais

Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018

Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018 Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018 Estratégias de Vigilância Perfil clínico-epidemiológico e vigilância Várias doenças com apresentações sindrômicas semelhantes Várias formas

Leia mais

Herpesvírus linfotrópicos: CMV e EBV. Prof. Dr. Eurico Arruda Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP

Herpesvírus linfotrópicos: CMV e EBV. Prof. Dr. Eurico Arruda Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP Herpesvírus linfotrópicos: CMV e EBV Prof. Dr. Eurico Arruda Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP Caso Clínico Uma semana depois de uma famosa festa a fantasia, um aluno do 2º ano de medicina da

Leia mais

Diagnóstico laboratorial das hepatites virais. Profa.Alessandra Barone Prof. Archangelo P. Fernandes

Diagnóstico laboratorial das hepatites virais.  Profa.Alessandra Barone Prof. Archangelo P. Fernandes Diagnóstico laboratorial das hepatites virais www.profbio.com.br Profa.Alessandra Barone Prof. Archangelo P. Fernandes ETIOLOGIA DAS HEPATITES Bacteriana Viral Parasitária Drogas Toxina Álcool Outras Doenças

Leia mais

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é uma versão resumida do relatório técnico

Leia mais

18/04/2017. a) Treponema pallidum. b) Chlamydia trachomatis. c) Trichomonas Donne. d) Neisseria gonorrheae.

18/04/2017. a) Treponema pallidum. b) Chlamydia trachomatis. c) Trichomonas Donne. d) Neisseria gonorrheae. 1 (2017 - CS-UFG UFG) No Brasil, a prevalência de sífilis em gestantes é de 1,6%. É uma doença de transmissão sexual ou materno-fetal com caráter sistêmico e de evolução crônica. Em mulheres grávidas,

Leia mais

Estrutura do virion. Informações genética Infectividade. Genoma DNA/ RNA. Nucleocapsídeo. Proteção do RNA/DNA Adsorção Determinantes antigênicos

Estrutura do virion. Informações genética Infectividade. Genoma DNA/ RNA. Nucleocapsídeo. Proteção do RNA/DNA Adsorção Determinantes antigênicos Estrutura do virion Nucleocapsídeo Genoma DNA/ RNA Capsídeo Capa de proteínas Informações genética Infectividade Proteção do RNA/DNA Adsorção Determinantes antigênicos Envelope (alguns) Lipídios Glicoproteínas:

Leia mais

Acidentes Ocupacionais com Material Biológico

Acidentes Ocupacionais com Material Biológico Acidentes Ocupacionais com Material Biológico Orientações para o atendimento no PS - 2016 Atualizado por CCIH/HU-USP Risco de transmissão Quadro 1 Agente Material Exposição Risco estimado HIV sangue percutânea

Leia mais

Caio Werneck nº 04 Gabriel Schmidt nº 13 Gabriel Lira nº 14 George Peter nº 15 Lucas Begni nº 23 Rafael Gonçalves nº 31 Paulo Tiago nº 28

Caio Werneck nº 04 Gabriel Schmidt nº 13 Gabriel Lira nº 14 George Peter nº 15 Lucas Begni nº 23 Rafael Gonçalves nº 31 Paulo Tiago nº 28 Caio Werneck nº 04 Gabriel Schmidt nº 13 Gabriel Lira nº 14 George Peter nº 15 Lucas Begni nº 23 Rafael Gonçalves nº 31 Paulo Tiago nº 28 A hepatite B é uma doença infecciosa frequentemente crônica causada

Leia mais

VIROSES...as doenças causadas pelos vírus

VIROSES...as doenças causadas pelos vírus VIROSES..as doenças causadas pelos vírus VIROSES ASSOCIADAS À PELE ASSOCIADAS AO SISTEMA NERVOSO ASSOCIADAS AOS SISTEMAS CARDIOVASCULAR E LINFÁTICO ASSOCIADAS AOS SISTEMAS DIGESTÓRIO ASSOCIADAS AO SISTEMA

Leia mais

FERNANDO DA ROCHA CAMARA/ prof. dr./médico UROLOGISTA

FERNANDO DA ROCHA CAMARA/ prof. dr./médico UROLOGISTA DST/ HEPATITES: FERNANDO DA ROCHA CAMARA/ prof. dr./médico UROLOGISTA Como essas patologias são da alçada do hepatologista e do infectologista, e não do urologista, as informações deste artigo se originam

Leia mais

Vigilância sindrômica 2: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2019

Vigilância sindrômica 2: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2019 Vigilância sindrômica 2: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2019 Síndromes febris ictéricas e icterohemorrágicas Síndrome Febril (Íctero-Hemorrágica Aguda) Vigilância Sindrômica na Amazônia Síndrome

Leia mais

AIDS E OUTRAS DSTs INFORMAÇÃO É FUNDAMENTAL PARA PREVENÇÃO

AIDS E OUTRAS DSTs INFORMAÇÃO É FUNDAMENTAL PARA PREVENÇÃO AIDS E OUTRAS DSTs INFORMAÇÃO É FUNDAMENTAL PARA PREVENÇÃO O QUE SÃO DOENÇAS DSTs SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS? SÃO DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS, FUNGOS, PROTOZOÁRIOS E BACTÉRIAS TRANSMITIDOS DURANTE O ATO

Leia mais

Vírus Hepatotrópicos A B C D E G TT SEN V -

Vírus Hepatotrópicos A B C D E G TT SEN V - HEPATITES VIRAIS Vírus Hepatotrópicos A B C D E G TT SEN V - PERSPECTIVA HISTÓRICA Infecciosa Hepatites virais Sangue A NANB B D E C Transmissão entérica Transmissão parenteral Hipócrates hepatite infecciosa

Leia mais

Acidentes Ocupacionais com Material Biológico

Acidentes Ocupacionais com Material Biológico Acidentes Ocupacionais com Material Biológico Orientações para o atendimento no PA Elaborado por CCIH/HU-USP Risco de transmissão QUADRO 1 Agente Material Exposição Risco estimado HIV sangue percutânea

Leia mais

Antivirais. Profa Dra Mônica Santos de Freitas Sunday, December 2, 12

Antivirais. Profa Dra Mônica Santos de Freitas Sunday, December 2, 12 Antivirais Profa Dra Mônica Santos de Freitas 21.11.2012 As vacinas são ótimas na prevenção de doenças O que acontece quando o indivíduo esta doente? A vacina é o melhor tratamento? Existem aproximadamente

Leia mais

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO CONCURSO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM TEMA 11 PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE VACINAS O que faz uma vacina? Estimula

Leia mais

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS HEPATITES VIRAIS. Profa. Ms.: Themis Rocha

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS HEPATITES VIRAIS. Profa. Ms.: Themis Rocha DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS HEPATITES VIRAIS Profa. Ms.: Themis Rocha MARCADORES INESPECÍFICOS Aminotransferases ALT ou TGP e AST ou TGO. Bilirrubinas. Fosfatase alcalina. Linfocitose. ISOTIPOS DE ANTICORPOS

Leia mais

Capítulo 31: Reprodução e embriologia humana

Capítulo 31: Reprodução e embriologia humana Capítulo 31: Reprodução e embriologia humana Organização do material genético no núcleo Organização do material genético no núcleo Organização do material genético no núcleo 1.Gametogênese É o processo

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 7. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 7. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 7 Profª. Lívia Bahia Doenças Sexualmente Transmissíveis Hepatites Virais As hepatites virais são doenças provocadas por diferentes agentes

Leia mais

Guia de Serviços Atualizado em 02/05/2019

Guia de Serviços Atualizado em 02/05/2019 Guia de Serviços Atualizado em 02/05/2019 Solicitar diagnóstico de referência em hepatite B Atualizado em: 02/05/2019 Descrição O Laboratório de Hepatites Virais (LAHEP) atua como Laboratório de Referência

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 23. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 23. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 23 Profª. Lívia Bahia HPV Doença infecciosa, de transmissão frequentemente sexual, também conhecida como condiloma acuminado, verruga genital ou crista

Leia mais

Vírus. Prof. Fernando Belan - Classe A

Vírus. Prof. Fernando Belan - Classe A Vírus Prof. Fernando Belan - Classe A 2018 Introdução Vírus São genes móveis que se multiplicam usando a maquinaria de síntese das células. Vírus - estrutura São seres acelulares; Somente visualizados

Leia mais

Agentes de viroses multissistêmicas

Agentes de viroses multissistêmicas Agentes de viroses multissistêmicas Sarampo, Caxumba e Rubéola São viroses de transmissão respiratória, doenças comuns da infância, porém podem ocorrer também em adultos não vacinados. As infecções produzem

Leia mais

Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus

Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus 02-2017 1- Quais foram as observações feitas por Adolf Mayer que permitiram concluir que o agente etiológico da Doença do Mosaico do tabaco era um

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. HIV/AIDS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. HIV/AIDS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS HIV/AIDS Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Diagnóstico - investigação laboratorial após a suspeita de risco de infecção pelo HIV. janela imunológica é

Leia mais

HERPESVÍRUS. Prof. Dr. Aripuanã Watanabe

HERPESVÍRUS. Prof. Dr. Aripuanã Watanabe HERPESVÍRUS Prof. Dr. Aripuanã Watanabe aripuana.watanabe@ufjf.edu.br Introdução Provavelmente vírus muito antigos Ancestral comum Aves e mamíferos Animais de sangue frio Introdução Família de vírus ubíquos,

Leia mais

Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas Síndromes respiratórias

Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas Síndromes respiratórias Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas Síndromes respiratórias Estratégias de Vigilância Perfil clínico-epidemiológico e vigilância Várias doenças com apresentações sindrômicas semelhantes

Leia mais

APLICAÇÕES DA BIOLOGIA MOLECULAR NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE B. Maio

APLICAÇÕES DA BIOLOGIA MOLECULAR NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE B. Maio APLICAÇÕES DA BIOLOGIA MOLECULAR NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE B Maio - 2009 BIOLOGIA MOLECULAR & HEPATITE B INFECÇÃO CRÔNICA PELO VÍRUS B Afeta mais de 300 milhões de indivíduos em todo o mundo.

Leia mais

HEPATITE B PÓS-TRANSPLANTE A visão do clínico

HEPATITE B PÓS-TRANSPLANTE A visão do clínico Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba, Abril de 2006 RECIDIVA DA HEPATITE B PÓS-TRANSPLANTE A visão do clínico MÁRIO REIS ÁLVARES DA SILVA Hospital de Clínicas de Porto Alegre Universidade

Leia mais

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE C

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE C MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE C RESUMO CAPELETI, Mariangela 1 CARBONE, José Marcelo 2 BANDEIRA. Thiago 3 PEDER, Leyde Daiane 4 SILVA, Claudinei M. 5 A hepatite C é uma doença

Leia mais

NEOPLASIAS OPLASIAS II Onco Onc gê g nese Departamen Depart amen o t de de Micr obiologia Micr obiologia e e Para Pa s ra it i o t l o o l g o ia

NEOPLASIAS OPLASIAS II Onco Onc gê g nese Departamen Depart amen o t de de Micr obiologia Micr obiologia e e Para Pa s ra it i o t l o o l g o ia HPV NEOPLASIAS II Oncogênese Departamento de Microbiologia e Parasitologia Disciplina de Patologia Geral Profª Drª Ana Lucia Rodrigues NEOPLASIA Fatores ambientais (químicos, físicos, biológicos) Fatores

Leia mais

Informação é a melhor proteção. AIDS

Informação é a melhor proteção. AIDS Informação é a melhor proteção. AIDS AIDS A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) atinge indiscriminadamente homens e mulheres e tem assumido proporções assustadoras desde a notificação dos primeiros

Leia mais

Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas Síndromes respiratórias

Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas Síndromes respiratórias Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas Síndromes respiratórias Estratégias de Vigilância Perfil clínico-epidemiológico e vigilância Várias doenças com apresentações sindrômicas semelhantes

Leia mais

A PREVENÇÃO. faz a diferença CANCRO DO COLO DO ÚTERO. #4 Junho de 2016 Serviços Sociais da CGD

A PREVENÇÃO. faz a diferença CANCRO DO COLO DO ÚTERO. #4 Junho de 2016 Serviços Sociais da CGD Todas as mulheres que alguma vez tenham tido relações sexuais estão em risco de ter cancro do colo do útero. É causado pelo Papilomavírus Humano (HPV). É mais frequente a partir dos 30 anos O Cancro do

Leia mais

Doenças causadas por vírus. Professora: Elyka Fernanda

Doenças causadas por vírus. Professora: Elyka Fernanda Doenças causadas por vírus Professora: Elyka Fernanda Herpes labial Transmissão Causador: HSV 1 (vírus do herpes simples tipo 1) Sintomas A infecção inicial pode não causar sintomas ou surgimento de bolhas

Leia mais

HEPATITES VIRAIS. Prof. Orlando Antônio Pereira Pediatria e Puericultura FCM - UNIFENAS

HEPATITES VIRAIS. Prof. Orlando Antônio Pereira Pediatria e Puericultura FCM - UNIFENAS HEPATITES VIRAIS Prof. Orlando Antônio Pereira Pediatria e Puericultura FCM - UNIFENAS HEPATITES VIRAIS Manifestações clínicas: p Icterícia p Urina marrom (escura) p Dor à palpação do fígado (a percussão

Leia mais

VAMOS FALAR SOBRE HEPATITE

VAMOS FALAR SOBRE HEPATITE VAMOS FALAR SOBRE HEPATITE HEPATITE É uma inflamação do fígado provocada, na maioria das vezes, por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar a doença, que se caracteriza por febre, icterícia

Leia mais

Infecções Herpéticas. Benedito Antônio Lopes da Fonseca Disciplina de Moléstias Infecciosas e Tropicais Departamento de Clínica Médica FMRP - USP

Infecções Herpéticas. Benedito Antônio Lopes da Fonseca Disciplina de Moléstias Infecciosas e Tropicais Departamento de Clínica Médica FMRP - USP Benedito Antônio Lopes da Fonseca Disciplina de Moléstias Infecciosas e Tropicais Departamento de Clínica Médica FMRP - USP Transmissão HSV-1 secreções respiratórias HSV-2 contato sexual vertical 85%

Leia mais

Interação parasito-hospedeiro: A infecção pelos vírus das hepatites de transmissão parenteral (HBV e HCV) Prof. Cláudia L. Vitral

Interação parasito-hospedeiro: A infecção pelos vírus das hepatites de transmissão parenteral (HBV e HCV) Prof. Cláudia L. Vitral Interação parasito-hospedeiro: A infecção pelos vírus das hepatites de transmissão parenteral (HBV e HCV) Prof. Cláudia L. Vitral Os vírus das hepatites Transmissão entérica Vírus da hepatite A (HAV) Fam.

Leia mais

Vacinas e Imunoterapia

Vacinas e Imunoterapia Como os organismos hospedeiros vertebrados podem adquirir Imunidade? Vacinas e Imunoterapia Prof. Helio José Montassier Imunidade Passiva É uma forma de imunidade temporária após transferência natural

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DA HEPATITE B NA PARAÍBA: ANÁLISE DOS CASOS NOTIFICADOS PELO SINAN

DISTRIBUIÇÃO DA HEPATITE B NA PARAÍBA: ANÁLISE DOS CASOS NOTIFICADOS PELO SINAN DISTRIBUIÇÃO DA HEPATITE B NA PARAÍBA: ANÁLISE DOS CASOS NOTIFICADOS PELO SINAN Luan Caio Andrade de Morais*; Universidade Federal da Paraíba; luancaio_7@hotmail.com Maira Ludna Duarte; Universidade Federal

Leia mais

DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO DA HEPATITE C. PALAVRAS-CHAVE: Hepatite C, ELISA, Transmissão, Diagnóstico, Vírus.

DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO DA HEPATITE C. PALAVRAS-CHAVE: Hepatite C, ELISA, Transmissão, Diagnóstico, Vírus. RESUMO DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO DA HEPATITE C PIMENTEL, Amanda 1 WEBBER, Danieli 2 MILLANI, Jozeane 3 PEDER, Leyde D. 4 SILVA, Claudinei M. 5 O presente trabalho teve como objetivo apresentar os conceitos

Leia mais

Hepatites A e E. Hepatite E 3/7/2014. Taxonomia. Características do vírus. Não envelopado nm diâmetro Fita positiva RNA ~7.2 kb.

Hepatites A e E. Hepatite E 3/7/2014. Taxonomia. Características do vírus. Não envelopado nm diâmetro Fita positiva RNA ~7.2 kb. Hepatites A e E Hepatite E Fábio Gregori Taxonomia Características do vírus Não envelopado 27-35 nm diâmetro Fita positiva RNA ~7.2 kb Diagnóstico Diagnóstico Infecção: a) sorodiagnóstico IgM e IgG*. b)

Leia mais

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (X) SAÚDE AVALIAÇÃO DAS SOLICITAÇÕES MÉDICAS PARA MARCADORES DA HEPATITE B EM PACIENTES ATENDIDOS NO LABORATÓRIO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS

DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS Colégio Energia Barreiros 1º Ano Professor João DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS Arboviroses (transmitidas por artrópodes) DENGUE Agente etiológico: flavivírus; Vetor: mosquito Aedes aegypti (principal); Transmissão:

Leia mais

PREVENÇÃO E TRANSMISSÃO DA INFECÇÃO POR HPV. UNITAU-SP SETOR DE GENITOSCOPIA Prof. Dr André Luis F Santos

PREVENÇÃO E TRANSMISSÃO DA INFECÇÃO POR HPV. UNITAU-SP SETOR DE GENITOSCOPIA Prof. Dr André Luis F Santos PREVENÇÃO E TRANSMISSÃO DA INFECÇÃO POR HPV UNITAU-SP SETOR DE GENITOSCOPIA Prof. Dr André Luis F Santos 2010 DÚVIDAS MAIS FREQUENTES A transmissão pelo HPV é só sexual? Peguei do meu parceiro? Quando?

Leia mais

Importância e Descoberta

Importância e Descoberta Importância e Descoberta OMS - VACINAÇÃO E ÁGUA LIMPA INTERVENÇÕES DE SAÚDE PÚBLICA COM MAIOR IMPACTO NA SAÚDE MUNDIAL, APLICADAS MESMO ANTES DO CONHECIMENTO DA EXISTENCIA DE GERMES EM 1786 JENNER, APÓS

Leia mais

PREVALÊNCIA DE HEPATITE C EM PACIENTES ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO EM CAMPINA GRANDE, PB

PREVALÊNCIA DE HEPATITE C EM PACIENTES ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO EM CAMPINA GRANDE, PB PREVALÊNCIA DE HEPATITE C EM PACIENTES ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO EM CAMPINA GRANDE, PB Maria Franncielly Simões de Morais 1 Egberto Santos Carmo 1 1 Universidade Federal de Campina

Leia mais

INFECÇÃO PELO HIV E AIDS

INFECÇÃO PELO HIV E AIDS INFECÇÃO PELO HIV E AIDS Infecção pelo HIV e AIDS 1981: pneumonia por Pneumocystis carinii/jirovecii outros sinais e sintomas: infecção do SNC, infecção disseminada por Candida albicans, perda de peso,

Leia mais

A BIOLOGIA MOLECULAR NA PRODUÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS

A BIOLOGIA MOLECULAR NA PRODUÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS A BIOLOGIA MOLECULAR NA PRODUÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS PRODUÇÃO DE INSUMOS BIOLÓGICOS GENE PLASMÍDEO HOSPEDEIRO TRANSCRIÇÃO - RNA TRADUÇÃO - PROTEÍNA PURIFICAÇÃO PLASMÍEO PADRÃO Amp R Ori Promotor Eco RI

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DOS MARCADORES SOROLÓGICOS DAS HEPATITES VIRAIS

INTERPRETAÇÃO DOS MARCADORES SOROLÓGICOS DAS HEPATITES VIRAIS INTERPRETAÇÃO DOS MARCADORES SOROLÓGICOS DAS HEPATITES VIRAIS Francisco José Dutra Souto Hospital Universitário Júlio Müller Universidade Federal de Mato Grosso 31 de agosto de 2016 UFMT HEPATITES VIRAIS

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS 1

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS 1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS 1 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS VÍRUS São agentes infecciosos com características diferenciadas; Não são visualizados ao Microscópio de Luz; Não são isolados in vitro

Leia mais

Virologia Doenças. Prof.: Anderson Marques de Souza Juiz de Fora 2º ano EM- 2016

Virologia Doenças. Prof.: Anderson Marques de Souza Juiz de Fora 2º ano EM- 2016 Virologia Doenças Prof.: Anderson Marques de Souza Juiz de Fora 2º ano EM- 2016 Existem vírus que infectam animais, plantas, protozoários, fungos e bactérias. Exigência viral - ligação específica à célula

Leia mais

Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais

Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais Disciplina de Virologia Departamento de Microbiologia e Parasitologia (MIP) Mecanismos de resposta inespecífica Barreiras anatômicas

Leia mais

MANEJO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A MATERIAIS BIOLÓGICOS

MANEJO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A MATERIAIS BIOLÓGICOS MANEJO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A MATERIAIS BIOLÓGICOS UNITERMOS EXPOSIÇÃO A AGENTES BIOLÓGICOS, HIV, HEPATITE B, HEPATITE C Rodrigo Douglas Rodrigues Thomas Dal Bem Prates Aline Melo Kramer Maria Helena

Leia mais

Curso Preparatório para Residência em Enfermagem Hepatites Virais. Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc

Curso Preparatório para Residência em Enfermagem Hepatites Virais. Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc Curso Preparatório para Residência em Enfermagem-2012 Hepatites Virais Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc Hepatite = distúrbio inflamatório do fígado Fonte: www.gastroalgarve.com Hepatites Infecciosas

Leia mais

Acidentes com materiais perfurocortantes

Acidentes com materiais perfurocortantes Acidentes com materiais perfurocortantes Forma de transmissão: Oral-fecal Via respiratória (gotículas ou aérea) Contato Via sanguínea Alto risco Risco Intermediário Sem risco Sangue e fluidos contendo

Leia mais

HEPATITE B INTRODUÇÃO À PATOLOGIA

HEPATITE B INTRODUÇÃO À PATOLOGIA INTRODUÇÃO À PATOLOGIA O vírus da Hepatite B (VHB) é o agente etiológico da Hepatite B vírica, uma das doenças infecciosas mais frequentes a nível mundial. A infecção aguda pelo VHB pode ter uma apresentação

Leia mais