ESCRITURA DE CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PAVLAK
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- Ronaldo Zagalo Moreira
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1 ESCRITURA DE CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PAVLAK CONVENÇÃO, que entre si ajustam, os abaixo assinados, proprietários das unidades autônomas do Condomínio Residencial Pavlak, sito na Avenida Petra Kelly, número 719, Bairro Nova Parnamirim, em Parnamirim/RN, CEP Os condôminos proprietários, promitentes compradores e promitentes cessionários de frações ideais do terreno da Avenida Petra Kelly, número 719, que correspondem ao Condomínio situado na parte da frente denominado Condomínio Pavlak, deliberam entre si os termos da CONVENÇÃO que regerá o CONDOMÍNIO, na forma deste instrumento, no que se refere à conservação, asseio, higiene, segurança e disciplina social e demais interesses do CONDOMÍNIO. TÍTULO I DA PROPRIEDADE CAPÍTULO I DO CONDOMÍNIO Art. 1 O Condomínio de Casas Residenciais Pavlak é composto de 18 (dezoito) casas, unidades residenciais autônomas, área de lazer, guarita e rua de acesso, ficando submetido às normas deste instrumento e nas ausências a legislação pátria pertinente. As partes que constituem propriedade individual e particular de cada um dos co-proprietários são os seguintes: cada unidade residencial corresponde à fração do terreno de 55,55/1000 (cinqüenta e cinco vírgula cinqüenta e cinco sobre mil). O fator de proporcionalidade para a taxa de condomínio conforme decisão dos proprietários e constando na presente Convenção será de acordo com a fração ideal para todas as 18 (dezoito) unidades residenciais. CAPÍTULO II DAS PARTES COMUNS Art. 2 As partes comuns do Condomínio, inalienáveis e indivisíveis, são as seguintes: a) O terreno em que assenta a área de lazer, medindo 10 (dez) metros e frente e 20 (vinte) metros de fundo, identificado por lote 01 (um) b) Rua de acesso às unidades habitacionais; c) Todas as instalações de água, luz, força, gás, esgotos, telefones, interfone, bem como as instalações respectivas até os pontos de intersecção com as ligações que, servindo ao condomínio, não estejam dentro das partes autônomas; d) As calhas, os condutores de águas pluviais, o canal e receptáculo de lixo; e) A guarita de guarda; f) Tudo o mais que, por sua natureza, se destine ao uso comum do condomínio e dos condôminos. Art. 3 As partes comuns são insusceptíveis de utilização exclusiva por qualquer condômino, ressalvadas as situações especificadas posteriormente. 1
2 CAPÍTULO III DA PROPRIEDADE AUTÔNOMA Art. 4 As coisas de propriedade autônomas e exclusivas, alienáveis a qualquer título, independentemente de preferência e consulta aos demais co-proprietários, constitui-se de casas, com a respectiva fração ideal do terreno, bem como das instalações de água, luz, telefone, esgoto, interfone e tudo o que estiver situado dentro das mesmas. 1 Nenhum condômino poderá fazer, na sua unidade, reparos ou obras susceptíveis de afetar, atingir ou ameaçar, por qualquer forma, as partes comuns e as outras unidades; 2 Para os reparos ou obras permissíveis, o condômino comunicará, por escrito, ao síndico. As obras deverão ocorrer das 07 h 30 min às 17 h 30 min, com intervalo entre 12 h e 13 h, de segunda-feira à sexta- feira e, aos sábados, das 08 h às 12 h; 3 Não é permitido a construção de muro na fachada das casas. É permitido somente a plantação de cerca viva em frente às casas. 4 Todo e qualquer dano nas unidades autônomas, que possa, ainda que remotamente, prejudicar outras unidades ou as partes comuns, deverá ser imediatamente reparado pelo seu proprietário. Se a demora for por negligência ou outro motivo que não o de força maior e resultar prejuízos ou danos em outra unidade ou nas partes comuns, o co-proprietário arcará com o ônus total da reparação, qualquer que seja a mesma; 5 Se o condômino não realizar o conserto, o proprietário da unidade danificada levará o fato ao conhecimento do síndico. Se a gestão pacífica do síndico não surtir efeito imediato, o condômino prejudicado poderá providenciar as medidas cabíveis junto às autoridades sanitárias, de engenharia ou policiais, conforme o caso, podendo recorrer afinal, à JUSTIÇA. TÍTULO II DOS DEVERES E DIREITOS DOS CONDÔMINOS Art. 5 Fica expressamente vedado aos moradores e respectivos visitantes das casas a prática de atos ou ações (por si ou dependentes, inclusive visitas ocasionais), que se contraponham aos interesses, bem estar, sossego e segurança dos demais co-proprietários, compreendidos entre estes, embriaguez ou atos atentatórios à moral, considerados como tais em nossas leis e costumes. 1 Aplica-se ao ocupante do imóvel, a qualquer título, todas as obrigações referentes ao uso, fruição e destino da unidade; 2 É proibido ao co-proprietário alugar ou ceder, a qualquer título, as Casas a pessoa de maus antecedentes, de vida dissoluta ou duvidosa, ou para fins políticos, bem como para instalação de salão de jogos, mesmo os permitidos por lei, bares, diversões eletrônicas, restaurantes e similares; 3 O co-proprietário, inquilino ou mero ocupante deverá ao fazer modificações na fachada, procurar preservar as características do projeto padrão. 4 Nos contratos de venda, de promessa de venda, cessão ou promessa de cessão de direitos, bem como nos casos de locação, ficam os co-proprietários obrigados a estabelecer 2
3 uma cláusula, pela qual os locatários tomem conhecimento e se obriguem ao fiel cumprimento da presente convenção e do regulamento interno; 5 Obrigam-se os condôminos a comunicar ao síndico, por escrito, dentro de 72 horas, a contar da celebração do ato da alienação ou locação que por ventura fizerem das respectivas unidades autônomas, com indicação do cartório, livro e fls., quando se tratar de alienação a qualquer título, ou nome do locatário, quando for o caso; 6 As casas serão destinadas exclusivamente para moradia, proibida qualquer forma de comércio e indústria; 7 Animais não podem atrapalhar o sossego ou o bem estar dos vizinhos. No caso de um animal causar estrago ou sujar a área comum a todos, seu proprietário deverá imediatamente providenciar o reparo ou limpeza causados. 8 São direitos de cada condômino: a) Usar, gozar e dispor da respectiva unidade autônoma de acordo com o respectivo destino residencial, desde que não prejudique a outros, não cause danos aos demais condôminos e não infrinja as normas e as disposições desta convenção; b) Usar e gozar das partes comuns do condomínio, desde que não impeça idêntico uso e gozo por parte dos demais condôminos, salvo nos casos de reserva da área de lazer; c) Examinar a qualquer tempo os livros e documentos do condomínio na presença de um dos membros do conselho e solicitar esclarecimentos; d) Utilizar os serviços da portaria, desde que não perturbe a sua ordem, nem desvie os empregados para serviços internos de sua unidade autônoma; e) Comparecer às assembléias e nelas discutir, votar e ser votado; f) Denunciar qualquer irregularidade observada, desde que devidamente registrado no livro de ocorrências. 9 É direito dos proprietários e inquilinos, e seus respectivos convidados, usar e gozar da área de lazer de acordo com as normas do regulamento que rege o condomínio. TÍTULO III DOS ENCARGOS Art. 6 Constituem despesas comuns: a) O seguro contra acidentes de pessoal, referente aos empregados, além de outros, a juízo da assembléia; b) A contribuição para a Previdência Social referente aos empregados; c) Os impostos que incidam ou venham a incidir nas partes comuns; d) Os honorários da administradora, quando esta venha a ser contratada, desde que aprovada (a contratação) pela assembléia; 3
4 e) Os salários, gratificações e horas extras dos empregados do Condomínio; f) As despesas com a conservação, asseio, higiene e segurança das partes comuns do Condomínio; g) As despesas com água para todo o Condomínio, luz e força, interfones e gás para todos os aparelhos e máquinas de uso comum do Condomínio, inclusive da Guarita de Segurança; h) As despesas que forem aprovadas em assembléia, pela maioria dos presentes, desde que conste no ato da convocação da reunião; i) As demais despesas que se fizerem necessárias ao interesse do Condomínio, a juízo do conselho de administração, conforme a gravidade do caso. 1 Até o dia 30 de cada mês, os condôminos se obrigarão a pagar ao síndico, as importâncias que lhes couber no rateio das despesas mensais, de acordo com a previsão orçamentária. O rateio será feito pelo fator de proporcionalidade, não somente das cotas normais, como das de outras quaisquer; 2 A falta do pagamento das cotas, nos prazos convencionadas, acarretará ao faltoso a multa de 2% pelo atraso de cada mês vencido, e ainda a atualização pelo INPC; 3 A falta do pagamento por período igual ou superior a 90 dias implicará na cobrança judicial do débito, devidamente corrigido pelo INPC; 4 O condômino em atraso não terá direito a voto nas assembléias, não poderá usar dos direitos de convocação de assembléia geral, nem se candidatar a ocupar nenhum dos cargos no conselho de administração, nem será contabilizado no quorum legal das assembléias gerais e extraordinárias. TÍTULO IV DA ADMINISTRAÇÃO Art. 7 O Condomínio será administrado por um conselho administrativo que caberá decidir sobre todos os assuntos de interesse interno e externo do condomínio e será composto pelo Síndico, Sub síndico, Tesoureiro e Secretário. 1 O síndico será escolhido entre co-proprietários obrigatoriamente residentes no Condomínio; 2 O conselho Administrativo poderá ser coadjuvado por uma administradora aprovada pela assembléia. Art. 8 Ocorrendo a vaga de síndico, no período de 120 dias antes do término do mandato, assumirá o cargo o sub-síndico até o término do mandato do ex-síndico. Se a vaga se der antes desse período, o cargo de síndico será assumido por um membro do conselho administrativo escolhido pelos demais, em caráter interino, o qual deverá convocar imediatamente a assembléia geral para eleger dentro de 30 dias, a contar da abertura da vaga, o novo síndico, que completará o período. Parágrafo Único: Caso a vaga do sindico ocorra nos últimos 6(seis) meses do mandato, 4
5 caberá ao conselho optar por concluir o mandato em reunião do conselho convocada para tal fim. Art. 9 O síndico somente poderá realizar despesas dentro da previsão da receita orçamentária. 1 Para os casos imprevistos e que não sejam de natureza urgente, deverá o síndico ouvir o conselho, a fim de aprovar os gastos necessários; 2 Igual procedimento, exigido a aprovação do Conselho administrativo, será observado pelo síndico, para os casos imprevistos e urgentes, devidamente justificados, hipótese em que se usará o fundo de reserva. TÍTULO V DAS ELEIÇÕES Art. 10 O síndico será eleito por maioria dos presentes, em assembléia geral. 1 Igual procedimento será observado para a eleição do sub-síndico, tesoureiro e secretário; 2 Tanto para a eleição do Síndico como para os outros cargos, se houver disputa entre candidatos aos mesmos postos, as eleições serão feitas contando-se voto por voto, mediante chamada pelo Livro de Presença. Cada voto corresponde a uma unidade autônoma; 3 O síndico não poderá representar qualquer outro condômino, nem munido de procuração; 4 O síndico, o sub-síndico, o tesoureiro e o secretário serão eleitos por um ano, permitida a reeleição por igual período. Art. 11 A eleição será realizada na Assembléia Geral convocada para a 1a quinzena do mês de dezembro e a posse se dará em, no máximo 12 (doze) dias úteis após a eleição. Parágrafo Único: Transcorrido o prazo para a posse, e a mesma não ocorrendo por qualquer motivo, será considerado síndico de pleno direito o eleito, devendo lhe ser passado de imediato todos os documentos de posse do condomínio. Procedimento idêntico se dá quanto aos outros membros do conselho de administração e suas respectivas obrigações e documentos sob sua guarda. TÍTULO VI DAS COMPETÊNCIAS Art. 12 Compete ao Síndico: a) Presidir as assembléias de condomínios, bem como as reuniões do Conselho de administração; b) Representar o Condomínio, ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, e praticar os atos de defesa dos interesses comuns, nos limites das atribuições conferidas por esta Convenção; c) Exercer a administração interna do Condomínio, no que respeita à vigilância, à moralidade 5
6 e à segurança, bem como aos serviços que interessam a todos os moradores; d) Cumprir e fazer cumprir a presente Convenção e o regulamento interno, bem como executar as deliberações da Assembléia; e) Examinar periodicamente o Livro de Queixas e Reclamações, rubricando-o e dando os esclarecimentos que se façam necessários; f) Abrir, com os termos de praxe, os Livros do Condomínio, juntamente com o secretário; g) Em caso de extrema urgência ordenar reparos ou adquirir o que seja necessário à segurança ou conservação do Condomínio, fora da previsão orçamentária, limitando-se ao fundo de reserva; h) Assinar os cheques do condomínio juntamente com o tesoureiro. i) Entregar ao seu sucessor todos os documentos sob seu poder. 1 O Síndico não é responsável pessoalmente pelas obrigações contraídas em nome do condomínio, desde que tenha agido no exercício regular de suas atribuições; sê-lo-á, porém, pelo excesso de representação e pelos prejuízos a que der causa, por dolo ou culpa; 2 Compete também ao Síndico, manter guardado durante o prazo de dez anos, para eventuais necessidades de verificação contábil, toda a documentação relativa ao condomínio, e, no caso do término do mandato, repassá-la para o novo Síndico. Art. 13 Compete ao sub-síndico: a) A função de substituir o Síndico em suas faltas e impedimentos e, nessa ausência, tomar as devidas medidas em casos de emergências, com a devida consulta ao Conselho de administração; b) Presidir as assembléias de moradores, na ausência do Sindico; c) Realizar todas as atividades elencadas no artigo 12 desta convenção, desde que o síndico não esteja no condomínio ou omita-se em fazê-las; ci) d) Assessorar o Síndico, por solicitação deste ou por iniciativa do próprio Conselho, em todos os problemas do Condomínio. Art. 14 Compete ao Tesoureiro a) Receber e expedir quitação de quaisquer créditos em favor do condomínio; b) Efetuar o pagamento das despesas realizadas, desde que constituídas dentro do estabelecido por esta norma; c) Subscrever correspondências aos condôminos que se encontrarem eventualmente em atraso para que quitem seus débitos; d) Preparar relatório financeiro bimestral, onde deverão constar basicamente os seguintes 6
7 dados: valores recebidos, valores pagos e a especificação dos eventuais unidades em atraso com a taxa de condomínio; e) Cabe ao tesoureiro assinar os cheques do condomínio juntamente com o Síndico; f) Assessorar o Síndico, por solicitação deste ou por iniciativa do próprio Conselho, em todos os problemas do Condomínio. Art. 15 Compete ao Secretário a) Redigir as atas de todas as reuniões do condomínio, sejam elas da assembléia ou do conselho; b) Expedir convocação para as assembléias e reuniões; c) Ter em sua posse e guarda o livro de ata da assembléia e do conselho; d) Assessorar o Síndico, por solicitação deste ou por iniciativa do próprio Conselho, em todos os problemas do Condomínio. Art. 16 Compete Exclusivamente ao conselho, por maioria simples dos membros, tratar e decidir sobre os seguintes assuntos: a) Decidir sobre dispensa de funcionário ou prestador de serviço ou serviços realizados por pessoas jurídicas; b) Decidir, em primeiro grau, sobre aplicação de multa; TÍTULO VII DA ASSEMBLÉIA GERAL Art. 17 A Assembléia Geral é o órgão máximo de deliberação do Condomínio, e soberana para resolver todas e quaisquer questões, respeitadas as leis e esta Convenção e o Regulamento Interno. 1 A Assembléia Geral poderá ser Ordinária ou Extraordinária; 2 A Assembléia Geral Ordinária deverá ser reunida pelo menos a cada seis meses, para prestação de contas dos meses anteriores, podendo votar alterações no orçamento; 3 A Assembléia Geral Extraordinária reunir-se-á sempre que ocorrer fato relevante para apreciação e decisão. Art. 18 Em princípio, a convocação da Assembléia Geral é de competência do Síndico, e somente nas suas faltas ocasionais, ou quando ocorrerem motivos supervenientes, poderá a Assembléia ser convocada na forma do 1 deste artigo. 1 Havendo interesse de ser realizado reunião extraordinária por qualquer condômino deverá seguir os seguintes procedimentos: a) Registrar no livro de queixas a necessidade da convocação apresentando os motivos da convocação e os assuntos que deverão ser tratados na assembléia, caberá ao conselho de 7
8 administração, em 5 (cinco) dias úteis, por maioria dos presentes, decidir sobre a realização da assembléia; b) Decidindo o conselho pela negativa da convocação, poderá ainda o interessado, desde que tenha autorização por escrito de outras 4 (quatro) unidades habitacionais, assinar ato de convocação. Obrigatoriamente deverá constar no documento de convocação fotocópia da autorização citada, bem como o motivo da convocação, e os fatos e as decisões que serão votadas na assembléia. Sob pena de nulidade do ato da assembléia, deverão ser convocados pessoalmente para comparecerem a reunião os membros do conselho; 2 Todas as convocações da Assembléia Geral Ordinária ou Extraordinária serão feitas através de carta entregue em cada unidade habitacional deste condomínio, com antecedência mínima de 3 (três) dias antes da reunião, marcando-se dia, hora e local, mencionando-se, ainda que sumariamente, os assuntos que serão tratados e decididos; 3 O conselho poderá decidir em caráter excepcional convocações de emergência; 4 Antes da reunião da Assembléia, os presentes ou seus representantes lançarão no Livro de presença os seus nomes e números das casas correspondentes; 5 Admite-se na carta convite que, na falta de número legal para a reunião na hora aprazada, a Assembléia dará uma pausa de meia hora para a espera dos condôminos atrasados. Findo o prazo, será feita a reunião para decidir com qualquer número; 6 O Síndico somente poderá ser destituído das suas funções pela Assembléia Geral Extraordinária, para isso especialmente convocada, e pelo voto de 2/3 dos condôminos presentes à Assembléia. Ocorrendo a hipótese da falta de quorum, a Assembléia somente poderá ser convocada depois de 15 dias da primeira tentativa, ou das tentativas subseqüentes; Parágrafo Único Igual procedimento se dará para exclusão de qualquer outro membro do conselho. 7 As deliberações da Assembléia serão tomadas pela maioria simples dos votos presentes, exceto os casos especiais mencionados nesta convenção; 8 É vedado ao condômino votar em assunto no qual tenha particular interesse, a exceção quando versar sobre aplicação de multa; 9 Das Assembléias Gerais serão lavradas Atas em livro próprio onde serão assinadas por quem presidir a sessão. Art. 19 As decisões da Assembléia, tomadas em cada caso pelo quorum que esta Convenção estipula, obrigam o cumprimento a todos os condôminos, inclusive os dissidentes e ausentes. Art. 20 O assunto que for objeto de deliberação de qualquer Assembléia, não poderá ser modificado ou alterado na primeira Assembléia subseqüente àquela em que a matéria foi decidida, a não ser que obtenha 2/3 dos votos favoráveis de 12 (doze) condôminos. Parágrafo único: Para a convocação da Assembléia Geral, com propósito de modificar decisão de Assembléia anterior, dir-se-á explicitamente a razão da convocação. 8
9 TÍTULO VIII DO ORÇAMENTO CAPÍTULO IV DA RECEITA Art. 21 A receita do condomínio se constitui: a) Da contribuição mensal cobrada de todos os condôminos, na forma prevista nesta Convenção; b) Das multas e juros de mora e da renda extraordinária; c) Outras receitas. CAPÍTULO V DO FUNDO DE RESERVA Art. 22 Do orçamento constará uma rubrica, sob o título FUNDO DE RESERVA, o qual destinar-se-á ao atendimento de quebra de caixa ou obras urgentes. Parágrafo Único. A receita do fundo de reserva será preferencialmente depositada em conta própria CONDOMÍNIO Pavlak Fundo de Reserva. Quando houver Administradora contratada, caberá a esta fazer o depósito mensalmente no banco. CAPÍTULO VI DA DESPESA Art. 23 A despesa para manutenção do Condomínio, votada em forma orçamentária pela Assembléia Geral Ordinária convocada para este fim, constará de rubricas próprias, dentre as quais são obrigatórias as seguintes: a) Manutenção do pessoal: empregados e prestadores de serviço; b) Despesas com energia elétrica; c) Despesas com segurança; d) Despesas com agua tratada; e) Material de limpeza; f) Material de expediente e registros cartorários; g) Manutenção de equipamentos; h) Reparações e reconstrução das partes e objetos comuns e dependências do Condomínio; i) Fundo de Obras calculado sobre o total do orçamento até o máximo de 20%; j) Fundo de Reserva calculado sobre o total do orçamento até o máximo de 15%. Art. 24 O ocupante do cargo de síndico terá redução de: 100% (cem por cento) do valor pago 9
10 da taxa de contribuição mensal. TÍTULO IX DAS NORMAS DE CONVÍVIO E DA APLICAÇÃO DE PENALIDADE DISCIPLINAR Art. 25 O condômino que infringir qualquer cláusula da presente Convenção ficará sujeito às penalidades de advertência e multa pecuniária, aplicadas preferencialmente, de forma crescente. 1 É passivo de ser agente de infração todas as pessoas que estiverem na área do condomínio, inclusive nas áreas exclusivas definidas nesta convenção; 2 Será responsabilizada a unidade habitacional que reside ou, no caso de visitante, a unidade residencial que autorizou o ingresso do agente infrator no condomínio. Art. 26 fica acordado que as seguintes condutas serão passiveis de aplicação de penalidade: a) Conduzir veículo ou moto na rua interna do condomínio com velocidade incompatível e que possa causar risco aos moradores; b) Utilizar-se de expressões agressivas ou de baixo nível dentro da área do condomínio, contra qualquer pessoa; c) Violar as normas de uso das áreas comuns; d) Praticar jogos com bola, peteca, e outras modalidade, em locais que não sejam aqueles previamente designados; e) Utilizar equipamentos de som automotivo, expandindo o som para outras pessoas; f) Ter, armazenar ou usar, na sua unidade residencial qualquer material que possa colocar em risco a saúde ou a segurança de outras pessoas; g) Não zelar pelo asseio do condomínio, depositando inservíveis fora dos locais, datas ou forma de acondicionamento adequado; h) Danificar material de propriedade do condomínio; i) Dar a unidade residencial finalidade diversa da estabelecida nesta convenção; j) Não dar ciência ao síndico da efetivação de venda, aluguel, comodato, ou qualquer outro instrumento que transfira o imóvel; k) Domínio ou uso de sua unidade condominial, devidamente acompanhado de respectivo instrumento; l) Violar o silêncio em níveis sonoros a causar incômodo a terceiros; m) Estender roupa na área frontal da unidade residencial; n) Obstruir as áreas destinadas a passeios, entradas, áreas comuns, ainda que em caráter provisório; 10
11 o) Autorizar o acesso ao condomínio de pessoa que possa colocar em risco a segurança do condomínio; p) Não informar a realização de quaisquer obras ou reforma na unidade; 1 Nas condutas acima descritas poderá ser aplicada multa no valor mínimo de 1/5 (um quinto) até valor máximo igual a 5 (cinco) vezes o valor da contribuição mensal do condomínio; 2 Cabe ao conselho, ao aplicar a penalidade, decidir sobre o valor de cada infração, levando em consideração a primariedade, a intenção, o dano causado pelo agente, além de outros fatores que julgarem prudentes. Inciso 1 : Somente será permitida a entrada de carros autorizados (com adesivos) e que os mesmos sejam mantidos exclusivamente na garagem do morador, estando proibida a entrada de carros de terceiros (salvo exceções de portadores de necessidades especiais, idosos ou para embarque e desembarque de mercadorias com informação prévia à portaria). Carros não poderão ficar estacionados na frente das casas, na rua interna comum a todos. Art. 27 Caberá ao conselho avaliar as situações e aplicar as penalidades, devendo ser obedecido os seguintes procedimentos: a) Deverá qualquer condômino, ou grupo de condôminos, lançar no livro de queixas reclamação sobre ato que considere lesivo às normas deste condomínio; b) Após o lançamento da reclamação no livro de queixas, deverá ser dada ciência ao possível infrator, através da unidade residencial que possivelmente será responsabilizada, para, querendo, em um prazo de 10 (dez) dias, possa oferecer defesa ou argumentos que justifiquem sua conduta; c) Passado o prazo de defesa, caberá ao conselho decidir sobre aplicação da penalidade. O que será expedida correspondência ao reclamante e ao infrator sobre a decisão do conselho; 1 As votações serão secretas e somente será lançado na ata a decisão do conselho; 2 Não existe possibilidade de impedimento de membro do conselho para votação de multa, podendo o membro do conselho ser o agente que reclama ou ao que é atribuída a infração, seu direito a voto será garantido. Procedimento idêntico se dará quando da votação do recurso pela assembléia, pois será garantido o direito a voto na assembléia, tanto do agente infrator como do reclamante; 3 Contra a decisão do conselho, cabe recurso do interessado à Assembléia Geral, que deverá ser protocolado no prazo máximo de 15(quinze) dias da notificação da decisão, os argumentos e o pedido de recurso deverão ser entregues na unidade residencial que reside o Síndico. Art. 28 Além das multas e penalidades previstas nesta Convenção, o infrator responderá por perdas e danos a que houver dado causa, bem como por quaisquer outras 11
12 responsabilidades que lhe possam ser imputadas. CAPÍTULO VII DO USO DO IMÓVEL EM SITUAÇÃO ESPECIAL Art. 29 Nas casas que forem gravados por usufruto, uso ou direito real de habitação, cláusulas vitalícias de incomunicabilidade absoluta, impenhorabilidade e inalienabilidade, ou qualquer outro gravame judicial, o usufrutuário ou habitador é considerado em lugar do condômino no que concernir ao uso e à administração do Condomínio, o mesmo acontecendo com o usuário, assumindo as dívidas e responsabilidades perante o Condomínio e esta Convenção. Parágrafo Único. O adquirente compromissário, comprador, promitente-cessionário de uma unidade autônoma, responde pelos débitos, inclusive multas, do alienante em relação ao condomínio. O adquirente não se exonera, mesmo através de cláusula na escritura dos débitos do condomínio. Deve o adquirente de uma unidade autônoma informar-se junto ao síndico se há débitos pendentes para evitar a ação executiva de cobrança. Art. 30 Se a unidade autônoma pertencer, em condomínio, a mais de uma pessoa, poderão as mesmas tomar parte nas Assembléias, cabendo no entanto a uma delas munir-se de procuração das demais, para ter direito a voto, sob pena de perda do direito de voto. TÍTULO X DA ALTERAÇÃO OU MODIFICAÇÃO DA CONVENÇÃO Art. 31 Esta CONVENÇÃO obriga a todos os Condôminos, seus herdeiros e sucessores, e somente poderá ser modificada ou alterada depois de satisfeitas as seguintes exigências: a) Convocação de uma Assembléia Geral Extraordinária, a fim de tratar exclusivamente da modificação ou alteração pretendida; b) Na Assembléia Geral, para cuja reunião há mister o quorum de 3/4 (três quartos) dos condôminos em 1 a (primeira) convocação e de 2/3 em 2 a (segunda) convocação, será redigida e aprovada por maioria, a modificação ou alteração pretendida; a ata correspondente será remetida dentro de 20 (vinte) dias a todos os condôminos, em carta, marcando-se outra reunião da Assembléia, sem exigência do quorum, para votar por maioria, a alteração pretendida. O prazo para uma e outra Assembléia, para modificação da Convenção, será de trinta dias, no mínimo e cento e vinte, no máximo; c) As modificações ou alterações que venham a ser introduzidas na forma prevista neste artigo só terão validade após a lavratura, por instrumento próprio, das modificações ou alterações, obtidas as assinaturas de 2/3 (dois terços) dos co-proprietários. TÍTULO XI DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 32 Fica decidido que, diferentemente do que estabelece o artigo da lei /2002, cabe a Assembléia Geral, por maioria simples de votos, decidir sobre a contratação de seguro. Art. 33 Fica eleito o fora da situação do imóvel, para dirimir qualquer dúvida ou divergência decorrente da aplicação das cláusulas desta CONVENÇÃO. Parnamirim/RN, 08 de março de
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