De onde vem a nossa ginga. A linguagem é um dos aspectos mais evidentes da contribuição cultural dos africanos trazidos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "De onde vem a nossa ginga. A linguagem é um dos aspectos mais evidentes da contribuição cultural dos africanos trazidos"

Transcrição

1 4 A África no Brasil De onde vem a nossa ginga Dengo, farofa, moleque, neném, quitanda, samba... Quer palavras mais brasileiras do que estas? De fato são brasileiras mas nasceram na África. Foram trazidas da vasta região costeira central do continente, onde se encontram hoje em dia Angola e Congo. São apenas alguns exemplos entre as muitas palavras do nosso vocabulário que têm origem no tronco linguístico banto [ ]. Elas substituíram vocábulos portugueses utilizados para os mesmos fins pelos colonizadores. Como a língua é algo vivo, algumas palavras mudaram um pouco, outras adquiriram significados diferentes, mas não muito distantes do original. A linguagem é um dos aspectos mais evidentes da contribuição cultural dos africanos trazidos para o Novo Mundo. Mas nem de longe é o único. [ ] Práticas religiosas, conhecimentos técnicos agrícolas e de mineração, valores sociais, costumes na vida cotidiana e hábitos de alimentação fizeram parte da bagagem cultural que os escravizados trouxeram para a formação de nosso país. [ ] Os movimentos do corpo característicos em 5P_AAH4_LA_GOV_C04_064A085.indd 64 Ginga: movimento ritmado do corpo. Angola e Congo: países da África. Banto: nome de um grupo de línguas africanas e dos povos que falam essas línguas. Bagagem cultural: diz respeito à sabedoria, ao conhecimento e aos costumes de uma pessoa ou grupo. 1/11/11 11:46:52 AM

2 também têm origem em Angola. De lá, portanto, viria boa parte da nossa ginga. Aliás, esta é uma palavra derivada da língua quimbundo, e nomeava uma rainha africana. De nome de rainha a personagem da congada, a ginga adquiriu muitos outros significados, hoje atribuídos principalmente aos brasileiros. Quimbundo: uma das línguas bantas faladas em Angola, na África. Congada: bailado popular brasileiro que apresenta cantos, danças e a coroação de personagens como a rainha Njinga e o rei Congo. Adilson Farias/ID/BR algumas danças brasileiras sobretudo o rebolado Mônica Lima Souza. De onde vem a nossa ginga. Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 4, n. 39, dez p Dengo, farofa, moleque, quitanda. Qual é a origem dessas palavras? De onde vieram especificamente? O que você entendeu da frase a língua é algo vivo? Quais contribuições africanas para a cultura brasileira foram mencionadas no texto? A imagem acima retrata a congada, que é realizada em diversos estados brasileiros. Você já assistiu a uma congada ou participou dessa festa? 5P_AAH4_LA_GOV_C04_064A085.indd 65 1/11/11 11:46:53 AM

3 1 O cotidiano do trabalho dos africanos escravizados no Brasil Observe a imagem desta página. Onde estão as pessoas retratadas e o que elas estão fazendo? 66 Em: Carlos Eugênio Marcondes de Moura. A travessia da Calunga Grande: três séculos de imagens sobre o negro no Brasil ( ). São Paulo: Edusp; Imesp, O trabalho nos engenhos Por volta de 1550, os africanos escravizados começaram a ser trazidos para a América Portuguesa para trabalhar nos engenhos. A plantação de cana-de-açúcar e a produção de açúcar necessitavam de muita mão de obra, e o desenvolvimento dessas atividades só foi possível com o trabalho dos africanos escravizados. Nos engenhos, os escravizados trabalhavam em média 15 horas por dia. Eles plantavam e colhiam a cana-de-açúcar, trabalhavam em todas as etapas da produção do açúcar e cuidavam dos animais e das roças que abasteciam de alimentos o engenho. Havia também os que trabalhavam como artesãos, fazendo ferramentas e objetos de uso diário, como potes e tigelas. As mulheres escravizadas, em menor número nos engenhos, realizavam todo tipo de trabalho, desde as tarefas domésticas, como cozinhar, lavar roupa e cuidar das crianças, até o trabalho nas lavouras e na produção do açúcar. O trabalho nas minas Com a descoberta do ouro na região das minas, no século XVIII, muitos escravizados foram trazidos de diferentes lugares da África para trabalhar na mineração. O trabalho era muito penoso, pois os escravizados eram obrigados a ficar com os pés dentro da água por muitas horas, em busca de pepitas de ouro. Eles trabalhavam também em minas onde constantemente aconteciam desabamentos de terra. Por causa das muitas horas de trabalho no leito dos rios e nas minas, os africanos escravizados morriam muito jovens, vitimados por doenças pulmonares. Escravizados trabalhando em mina de diamantes. Gravura de 1860.

4 Nas vilas e cidades Como você viu no capítulo anterior, nas ruas das vilas e cidades, era grande a presença de escravizados trabalhando como vendedores ambulantes, sapateiros, barbeiros, carregadores, principalmente a partir do século XVIII. As mulheres escravizadas, em sua maioria, vendiam alimentos, como frutas e doces. Eles eram obrigados a entregar a seus senhores a maior parte do que ganhavam. Alguns senhores também alugavam os serviços de seus escravizados para outras pessoas. Todos esses escravizados eram chamados de negros de ganho. Muitos senhores ofereciam os serviços de seus escravizados em anúncios de jornais. Fonte: O Volantim, 18 set Glair Arruda/ID/BR Os escravizados nas fazendas de café No início do século XIX, o café tornou-se o principal produto da economia brasileira. Nas fazendas de café, o cotidiano de trabalho dos escravizados era muito difícil, pois eles trabalhavam em todas as etapas da produção: na preparação da terra, no plantio, na colheita, na secagem, na moagem e no transporte do café. As mulheres escravizadas realizavam as atividades domésticas e trabalhavam no plantio e na produção do café. Os africanos escravizados que possuíam certos conhecimentos e habilidades podiam se dedicar a atividades como carpintaria e marcenaria. Atividades 1 Escolha dois dos locais de trabalho dos africanos escravizados: os engenhos, as minas, as fazendas de café ou as vilas e cidades. No caderno, faça um quadro comparativo entre os dois tipos de trabalho. Veja o modelo. Local de trabalho Período Principais atividades Dificuldades enfrentadas O trabalho escravo no Brasil Depois, analise as semelhanças e as diferenças entre essas atividades que você escolheu. 67

5 2 O modo de vida dos africanos no Brasil Observe a imagem e responda: com base nessa gravura, é possível afirmar que a música e a dança também faziam parte do cotidiano das populações africanas escravizadas? Por quê? Fundação Biblioteca Nacional/DRD/ Div. De Iconografia, Rio de Janeiro Batuque. Gravura de Rugendas, século XIX. Fundação Biblioteca Nacional/DRD/Div. De Iconografia, Rio de Janeiro O dia a dia nos engenhos e nas fazendas de café Quando chegavam ao Brasil, os escravizados tinham uma vida completamente diferente daquela a que estavam acostumados na África. A rotina de trabalho era árdua e extensa. Nos engenhos e nas fazendas de café, eles viviam em habitações coletivas chamadas de senzala. A alimentação escrava era pobre em nutrientes e composta basicamente de farinha de mandioca, carne-seca ou peixe, feijão e rapadura. Muitas vezes os senhores permitiam que os escravizados cultivassem legumes, frutas e cereais para complementar a alimentação. Durante o trabalho, os escravizados cantavam músicas que falavam da saudade da África, da liberdade e de questões do cotidiano. À noite, na senzala, eles dançavam, cantavam e contavam histórias. A maioria dos senhores permitia essas manifestações, pois eles achavam que isso era uma forma de diminuir a possibilidade de rebeliões dos escravizados. Alguns africanos escravizados, quando casados, podiam morar em cabanas separadas dos outros. Gravura de Rugendas, século XIX. 68

6 A vida diária nas vilas e cidades Nas vilas e cidades, geralmente os escravizados moravam em casas muito simples, na parte mais baixa das vilas ou perto da encosta de morros. Suas casas eram longe da igreja principal e da Câmara Municipal. Alguns habitavam os porões da casa de seus senhores ou mesmo quartos alugados. Nesses locais, a alimentação era muito deficiente, tanto em qualidade quanto em quantidade, e bastante parecida com a dos engenhos e fazendas de café. Os escravizados que viviam nas cidades usavam roupas melhores e mais coloridas, em comparação aos que habitavam os engenhos e as fazendas de café. Nos engenhos e nas fazendas, em geral eles se vestiam apenas com panos rústicos e bem simples. Fac-símiles/Em: Carlos Eugênio Marcondes. A travessia Calunga Grande: três séculos de imagens sobre o negro no Brasil ( ). São Paulo: Edusp; Imesp, Nas cidades, o dia a dia dos escravizados acontecia nas ruas, onde eles criavam laços de amizade, namoravam e podiam saber das últimas notícias da região. Gravuras de Joaquim Lopes Barros, de Atividades 1 Compare, no caderno, as diferenças e as semelhanças entre a vida cotidiana dos escravizados africanos nos engenhos e fazendas de café e a vida dos escravizados nas vilas e cidades. 2 Observe as imagens desta página e descreva o que acontece nessas cenas. Em seguida, escreva um pequeno texto sobre o cotidiano dos escravos de ganho. Em seu texto, considere: a mobilidade dos escravos de ganho pelas ruas; como se vestiam e quem encontravam nas horas de trabalho; objetos e serviços que eles vendiam em seu dia a dia; a forte presença das mulheres que trabalhavam como vendedoras de alimentos. 69

7 3 A resistência negra Será que os africanos escravizados aceitaram passivamente a condição de escravizados ou lutaram contra isso? Por quê? As ações da resistência escravista Os africanos escravizados eram castigados e punidos quando não obedeciam aos seus senhores. Instrumentos como chicotes e palmatória, surras e outras formas de violência eram comumente usados contra os escravizados. Mas eles não aceitaram passivamente tanta violência, vigilância e repressão, e lutaram de diversas formas contra essa condição. Muitas vezes eles queimavam as colheitas de seus senhores, trabalhavam com lentidão e se defendiam atacando os feitores. A religião também era um modo de resistência. Os africanos escravizados eram, com frequência, proibidos de praticar sua religião; então, associavam suas divindades e orixás aos santos católicos. Assim, continuavam praticando sua religião de uma forma disfarçada. Feitor: homem contratado para vigiar os escravizados e castigar os que não faziam o trabalho da forma como eram mandados. Fundação Biblioteca Nacional/DRD/Div. De Iconografia, Rio de Janeiro Representação da festa de Nossa Senhora do Rosário. Nessa festa, os escravizados representavam a coroação de antigos reis do Congo. Gravura de Rugendas, século XIX. Outra estratégia comum para resistir às proibições e à violência dos senhores eram as fugas coletivas, que resultaram na organização de comunidades chamadas quilombos. 70

8 Os quilombos Os quilombos eram comunidades formadas por escravizados fugitivos e por não escravizados. Nessas comunidades, os escravizados fugidos tentavam reproduzir a forma como se organizavam na África. Eles plantavam, criavam animais, faziam artesanato e criavam as próprias leis e regras de convivência. Os proprietários de escravizados mandavam localizar e atacar os quilombos. Nesses conflitos, muitas pessoas morriam, e alguns escravizados eram devolvidos aos seus senhores. O quilombo dos Palmares O quilombo mais conhecido foi o dos Palmares, na Serra da Barriga, entre os atuais estados de Pernambuco e Alagoas. Ele começou a ser formado no início do século XVII e, durante quase noventa anos, seus moradores resistiram a inúmeros ataques. O líder da resistência nos últimos anos de existência desse quilombo foi Zumbi. O Dia da Consciência Negra é celebrado no Brasil em 20 de novembro, dia em que Zumbi morreu, no ano de Museu Antônio Parreiras, Niterói (RJ) Zumbi dos Palmares, pintura de Antônio Parreiras,

9 As comunidades quilombolas hoje Alguns dos descendentes diretos e indiretos dos moradores dos quilombos surgidos a partir do século XVI vivem hoje em cerca de três mil e quinhentas comunidades quilombolas ou remanescentes de quilombos. Elas começaram a ser regulamentadas na Constituição de 1988, em seu artigo 68, que permitiu a obtenção de títulos de propriedade para os seus moradores. Mas, atualmente, ainda há muitas dessas comunidades que esperam por regulamentação. Nas comunidades quilombolas, todos fazem uso da terra e de outros recursos naturais e mantêm as tradições de seus ancestrais, como danças e festas. Na comunidade quilombola de Ivaporunduva vivem cerca de 300 pessoas. A comunidade possui posto de saúde, escola para crianças até o quinto ano do Ensino Fundamental e telecentro comunitário, com computadores que são usados por crianças e adultos. Eldorado, São Paulo. Fotografia de Apu Gomes/Folhapress 72 Escolas quilombolas Em algumas comunidades quilombolas, há escolas nas quais as crianças aprendem as disciplinas ensinadas nas escolas em geral, como Matemática, História, Geografia, Ciências e Língua Portuguesa. Mas elas também aprendem sobre a história e a cultura dos povos africanos e dos seus descendentes no Brasil. Escola na comunidade quilombola de Santa Maria do Traquateua, em Moju, Pará. Fotografia de Rogério Reis/Pulsar Imagens

10 A luta pela igualdade Em 13 de maio de 1888, a Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel, estabeleceu a abolição da escravidão no Brasil. Essa medida não garantiu aos ex-escravizados condições dignas de vida, com perspectivas de trabalho e moradia. Eles sempre enfrentaram dificuldades, preconceito e discriminação, e a luta contra isso perdura até os dias atuais, no Brasil e no mundo. A Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu a data de 21 de março como o Dia Internacional contra a Discriminação Racial. Luiz Gama: a luta de cada um, de Myriam Fraga. Instituto Callis. O livro conta um pouco sobre a vida de Luiz Gama, um brasileiro, negro e poeta, que enfrentou inúmeros desafios em busca de um mundo melhor. Atividades 1 Responda às questões no caderno. a) Quais foram as formas de resistência dos africanos escravizados? b) O que foi o quilombo dos Palmares? Quem foi seu principal líder? c) Onde se localizava o quilombo dos Palmares? Por quanto tempo seus moradores resistiram aos ataques das autoridades portuguesas? 2 Leia o artigo 68 da Constituição. Art. 68. Aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras é reconhecida a propriedade definitiva, devendo o Estado emitir- -lhes os títulos respectivos. Disponível em: < Acesso em: 19 nov a) O que a atual Constituição garante aos remanescentes de quilombos? b) Esse direito está sendo respeitado? c) Existem comunidades quilombolas no município em que você vive? 3 Discuta com seus colegas a seguinte questão: por que a luta contra a discriminação racial é tão importante? 73

11 4 A cultura africana no Brasil A imagem ao lado mostra uma das contribuições culturais dos africanos. Quais outras contribuições da cultura africana você conhece? Fundação Biblioteca Nacional/DRD/Div. De Iconografia, Rio de Janeiro Capoeira. Gravura de Rugendas, século XIX. O que os africanos trouxeram No século XVI, quando os africanos começaram a chegar à América Portuguesa, eles trouxeram consigo seus hábitos e costumes, suas crenças religiosas, suas danças, músicas e tradições, seus saberes sobre as pessoas e o mundo. Eles possuíam conhecimentos e técnicas de trabalho com metais, cerâmica, mineração, tecelagem e engenharia, que se integraram aos conhecimentos e modos de vida dos povos indígenas e dos colonizadores portugueses. Isso tudo contribuiu para formar a cultura brasileira. Marco Antônio Sá/Pulsar Imagens As religiões trazidas pelos africanos estão presentes em todo o território brasileiro. Os grupos de Maracatu Nação dançam e desfilam em homenagem aos orixás e aos santos católicos Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. Olinda, Pernambuco. Fotografia de

12 Maurício Simonetti/Pulsar Imagens Rogério Reis / Tyba A culinária brasileira resultou da mistura entre ingredientes vindos da África e ingredientes indígenas e portugueses. O quiabo e o dendê, por exemplo, vieram da África. Fotografia de acarajé, prato da cozinha afro-brasileira. Instrumentos musicais africanos, como o agogô e o reco-reco, estão presentes nas músicas, danças e festas brasileiras. Músico tocando agogô no Carnaval do Rio de Janeiro (RJ). Fotografia de Diego Padgurschi/Folhapress Os filhos das escravizadas brincavam com as crianças brancas até que completassem 5 ou 7 anos, quando então eram obrigados a trabalhar. Nessa convivência, as crianças brancas aprendiam com as crianças negras muitas brincadeiras vindas da África, como o pique, o bambolê e a gangorra. Parque em São Paulo (SP). Fotografia de Atividades 1 Quais foram as contribuições dos africanos para a formação da cultura brasileira? Se quiser, faça alguns desenhos no caderno para mostrar sua resposta. 75

13 5 Nossa língua portuguesa: contribuições africanas O poema a seguir apresenta palavras de origem africana que fazem parte da língua portuguesa. Leia o texto e responda: das palavras de origem africana citadas, quais você conhece? Neném bagunceiro Neném faz lambança comendo canjica. Babá se enquizila e dá um chilique: Moleque sapeca! Não faça bagunça! Nenê, encabulado, funga, faz dengo... Babá engambela, faz cafuné: Nana, nenê, que a Cuca já vem... Nenê esquece a fuzarca... bambeia... e cochila... Eneida D. Gaspar. Neném bagunceiro. Falando banto. Rio de Janeiro: Pallas, p. 5. Lima/ID/BR As palavras africanas em nossa língua Muitas das palavras que são usadas no dia a dia têm origem nas diversas línguas que eram faladas pelos africanos escravizados trazidos ao Brasil. Essas palavras aparecem na culinária, na religião e em nossas relações familiares, como é o caso da palavra caçula, que serve para designar o irmão ou o filho mais novo. Na culinária Pode-se perceber que muitas palavras de origem africana nomeiam pratos e ingredientes de nossa cultura. Veja o quadro: Canjica: papa de milho. Farofa: farinha com gordura, água e outros ingredientes. Fubá: farinha de milho. Jiló: fruto amargo. Maxixe: fruto usado como hortaliça. Quibebe: caldo grosso ou papa de abóbora. 76

14 As crianças e as amas de leite As amas de leite eram africanas escravizadas que cuidavam dos filhos dos brancos. Elas amamentavam, contavam histórias, cantavam e conversavam com as crianças. Eram, portanto, as primeiras pessoas a ensinar as crianças brancas a falar palavras das línguas africanas, como estas exemplificadas no quadro a seguir: Bagunça: confusão. Cafuné: carinho feito na cabeça de alguém. Cochilar: dormir levemente. Moleque: menino de pouca idade ou menino travesso. Coleção particular Augusto Gomes Leal com sua ama de leite, Mônica. Fotografia de João Ferreira Villela, Atividades 1 Leia novamente o poema da página anterior. a) No caderno, copie as palavras de origem africana que são usadas no texto. b) Ao lado de cada palavra, escreva o seu significado. Procure no dicionário o significado das palavras que você não conhece. 77

15 Aprender As manifestações culturais de origem africana Algumas manifestações culturais de origem africana fazem parte do patrimônio cultural do Brasil, entre elas o jongo, a capoeira, o samba de roda da Bahia e o tambor de crioula do Maranhão. Roda e treino de capoeira em Ilhéus, Bahia. Fotografia de Apresentação de jongo em Piquete, São Paulo. Fotografia de Delfim Martins/Pulsar Imagens Marco Antonio Sá/Pulsar Imagens Palê Zuppani/Pulsar Imagens Marco Antonio Sá/Pulsar Imagens Fotografia de apresentação do grupo Tambor de Crioula de Leonardo, de São Luís, Maranhão, em festival em Olímpia, São Paulo, em Samba de roda em Salvador, Bahia. Fotografia de

16 Com a ajuda do professor, dividam a classe em quatro grupos. Cada grupo vai pesquisar sobre uma das manifestações culturais apresentadas na página anterior. Como fazer 1 Procurem saber: a origem; o significado do nome; onde é praticada; por quem é praticada; quando é praticada; se existem diferenças de acordo com o lugar onde é praticada; as palavras relacionadas à sua prática; os instrumentos utilizados; as músicas que a acompanham. 2 Escrevam 3 No 4 Se um texto organizando essas informações. dia combinado, apresentem o texto para os colegas e o professor. possível, tragam para a sala de aula imagens que ilustrem a manifestação pesquisada pelo grupo. Para finalizar Após a apresentação dos grupos, conversem sobre os aspectos que mais chamaram a atenção em cada uma das manifestações apresentadas. Lima/ID/BR 79

17 Antes de continuar 1 Leia o texto abaixo, escrito pela historiadora Isabel Lustosa sobre a presença africana na história brasileira. Depois, faça o que se pede. Escravidão O negro plantou, colheu e moeu a cana para fabricar o açúcar; minerou ouro e diamantes; plantou e colheu café. [ ] Cresceu com o país e se fez parte indissociável dele. Deixou sua marca em tudo, na língua, nos costumes, na alimentação, na música e na composição étnica do povo brasileiro. Por causa dele e dos índios, somos na maioria moreninhos, por causa deles é que fomos nos diferenciando do nosso colonizador europeu e fomos nos tornando tão especiais, tão brasileiros. Isabel Lustosa. Escravidão. A história do Brasil explicada aos meus filhos. Rio de Janeiro: Agir, p. 52. a) Encontre no texto os aspectos da cultura brasileira em que podemos observar as marcas dos povos africanos. Dê exemplos para cada um deles. b) Qual foi a importância da presença de africanos escravizados no Brasil? c) Pense sobre o que você aprendeu, pesquise mais a respeito de elementos da cultura africana presentes em nosso cotidiano e copie e complete no caderno a tabela a seguir. Elementos da cultura africana em nosso cotidiano Festas/danças/ritmos Culinária Crenças Jogos/brincadeiras Língua 2 Escreva em seu caderno outra legenda para esta imagem. Nela você deve falar sobre o trabalho dos escravizados nas cidades e vilas do Brasil. Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro/ID/BR Gravura de Jean-Baptiste Debret feita no século XIX. 80

18 3 Escreva um texto sobre o trabalho dos escravizados. Você deve falar sobre: a) que trabalho realizavam; b) se trabalhavam muitas ou poucas horas por dia; c) se o trabalho deles, em geral, era prejudicial à saúde; d) se os escravizados podiam escolher em que ou onde gostariam de trabalhar. 4 Leia a notícia a seguir: Autoridades brasileiras resgatam 150 trabalhadores escravizados em plantações As autoridades brasileiras anunciaram a libertação de 150 indivíduos que estavam a ser mantidos como escravos em explorações agrícolas nos estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Os trabalhadores não estavam registrados, não tinham acesso a água potável ou instalações sanitárias e não dispunham de equipamento de segurança. Eram obrigados a cumprir longos horários sem direito a pausas e estavam expostos a níveis perigosos de pesticidas. [ ] Disponível em: < Acesso em: 6 out a) O trabalho escravo foi abolido no Brasil em De acordo com a notícia acima, não existia mais trabalho escravo no Brasil em 2010? b) Compare a condição dos trabalhadores libertados citados na notícia acima com a condição de trabalho dos escravizados no período em que a escravidão era permitida no Brasil. c) Hoje no Brasil existem leis que determinam os direitos dos trabalhadores. Com um colega, pesquise o que essas leis determinam sobre horas de trabalho, descanso, salário, saúde do trabalhador. 5 Forme uma dupla com um colega e, juntos, sigam estas orientações: a) Elaborem um glossário com palavras africanas de nossa língua portuguesa. Podem ser palavras estudadas neste capítulo, mas procurem incluir outras que vocês souberem ou quiserem pesquisar. Escolham alguns dos verbetes do glossário para ilustrar. b) Quando terminarem de fazer o glossário, escrevam uma frase sobre as contribuições africanas à língua portuguesa. c) Na data combinada, mostrem à classe o glossário e a frase que vocês produziram. 81

19 Fazer e aprender Analisar anúncios de jornais Durante o tempo em que o trabalho escravo foi praticado legalmente no Brasil, os anúncios dos jornais eram utilizados também para vender e comprar escravizados ou procurar escravizados fugitivos. Esses anúncios são uma importante fonte para estudarmos a escravidão no Brasil nessa época. Os anúncios publicados em jornais e revistas oferecendo produtos e serviços permitem conhecer aspectos do local e da sociedade da época em que são publicados. Pode-se saber, por exemplo, quais produtos são comprados e vendidos, como são esses produtos, que serviços são oferecidos. Veja a seguir algumas informações que podem ser observadas ao ler um anúncio e localize-as no anúncio abaixo: Fugio no dia 2 de Setembro de 1829 um negro de nome Antonio, de nação Congo, estatura ordinaria, cheio de corpo, representa 20 annos de edade, com pouca barba pés delgados, tem no peito direito, ou esquerdo carimbada a lettra B; foi vestido de camisa de riscado escuro, e calças de pano azul [ ] Fonte: O Farol Paulistano, São Paulo, 24 de outubro de I. A época e o local da publicação a) O nome do jornal. b) Dia, mês e ano da publicação ou do acontecimento publicado. c) Lugar em que foi publicado o jornal. II. Os serviços existentes na época a) O que o anúncio comunicava e com qual finalidade. III. O produto valorizado na época a) O que estava sendo procurado. b) Características do que estava sendo procurado. Com essas informações, é possível fazer algumas afirmações sobre o período em que o anúncio foi publicado. IV. Conclusões a) A escravidão era permitida na época da publicação? b) Havia fuga de escravizados nesse período? c) Por que os escravizados que fugiam eram anunciados no jornal? 82

20 1 Leia agora outro anúncio e responda: É PECHINCHA! Vende-se um escravo próprio para todo serviço de roça, robusto e sadio, ver e tratar à rua da Imperatriz número 52. Fonte: Correio Paulistano, São Paulo, 20 de setembro de a) Qual é o nome do jornal em que está o anúncio? b) Em que data e lugar ele foi publicado? c) O que o anúncio está comunicando? d) Quais são as características do que está sendo anunciado? e) Qual é a sua utilidade? f) Com base nesse anúncio, o que se pode concluir sobre a sociedade brasileira daquela época? 2 Releia o anúncio da página 67. a) Qual é o nome do jornal em que o anúncio foi publicado? b) Em que data ele foi publicado? c) O que o anúncio está comunicando? d) Que outras informações são dadas no anúncio? e) Como eram chamados esses escravizados? 3 Escolha um jornal publicado recentemente e faça a atividade a seguir em uma folha à parte. a) Recorte um anúncio sobre a venda de um produto e cole-o na folha. b) Anote o nome do jornal e a data e o local de publicação. c) Localize no anúncio informações sobre o produto: o que é, as características, a utilidade. d) Compare o anúncio atual com o anterior e escreva em que eles são iguais e em que são diferentes. e) Agora faça você um anúncio no caderno para vender algum produto ou objeto e siga o que aprendeu neste exercício. 83

21 Rever e aprender 1 Leia o texto e responda às questões no caderno. 84 Uma antiga contribuição dos povos africanos foi a técnica da metalurgia, a fabricação de peças de ferro. Hoje sabemos que há mais de três mil anos, em diversas regiões da África, produziam-se diferentes materiais de ferro: armas para a guerra, objetos de culto, ferramentas de trabalho. Os ferreiros eram tidos como homens especiais, pois detinham a sabedoria de dominar e transformar a natureza e de criar objetos. A importância desses homens e do seu saber tecnológico era tão grande que, no Brasil, plantas de diversos quilombos mostram que a casa do ferreiro ocupava lugar de destaque. Ana Lúcia Lopes; Maria da Betânia Galas. Uma visita ao museu Afro Brasil. Projeto de implantação do Museu Afro Brasil catálogo da exposição. São Paulo: Imprensa Oficial, p. 10. a) Qual era a importância do ferreiro na África? b) Como os historiadores ficaram sabendo que eles também foram importantes no Brasil? c) Em que outras áreas do conhecimento os povos africanos trouxeram importantes contribuições para o Brasil? 2 Junte-se a um colega, leiam o texto sobre a participação da mulher contra o racismo e respondam às questões no caderno. Resistência e luta do povo negro [ ] Um vigoroso impulso à luta antirracismo vem da energia das mulheres negras. Há Fóruns Estaduais de Mulheres Negras espalhados pelo país e organizações atuando nos diversos movimentos sociais ou de maneira autônoma. Nos últimos 10 anos, elas têm intensificado uma ação nacional e internacional participando das lutas de emancipação das mulheres e dos povos oprimidos. Simbolizam a resistência negra no cotidiano. Figuras como Dandara, Luíza Mahin, Lélia Gonzales, Beatriz Nascimento e tantas outras simbolizam a força da mulher brasileira. [ ] Maria Aparecida Silva Bento. Cidadania em preto e branco. São Paulo: Ática, p. 77. Planta: desenho de uma construção. Fórum Estadual de Mulheres Negras: encontro para o debate e para a apresentação de propostas para combater todas as formas de preconceito e de discriminação. a) Para que servem os Fóruns Estaduais de Mulheres Negras? b) Por que a participação de mulheres na luta contra o racismo é importante? c) Escrevam duas frases em defesa da igualdade entre as pessoas e de respeito às diferenças. Em seguida, mostrem suas frases aos colegas de sala.

22 3 Leia o poema abaixo, escrito por crianças de uma escola quilombola, e responda às questões no caderno. Essa poesia eu escrevi Não foi pra ganhar ibope Eu só queria falar um pouco Do meu bairro André Lopes. Poesia quilombola Nossa luta nessa terra Sempre foi demais Pois nosso povo vem sofrendo Desde os nossos ancestrais. Remanescente de quilombo Ainda vive aqui Sempre lutando nessa terra Para tudo conseguir. Esse sofrimento foi aliviado Pela bênção do céu Por uma carta assinada Pela princesa Isabel. Ibope: prestígio, fama. Rosiane, Mailson, Jair, Luis H. e José H. (alunos da Escola Estadual Maria Antonia Chules Princesa). Poesia quilombola. Folhinha, suplemento infantil do jornal Folha de S.Paulo, 15 nov Ilustra Cartoon/ID/BR a) Onde vivem os autores do poema? b) Quem mais vive nesse lugar? c) De acordo com o que você estudou, o que são remanescentes de quilombos? d) Quem são os ancestrais que os autores mencionam no trecho: Pois nosso povo vem sofrendo/ Desde os nossos ancestrais? e) O que é a carta assinada pela princesa Isabel, citada nos dois últimos versos, e o que ela representou? f) A princesa Isabel foi a única responsável pelo fim da escravidão? g) Os autores do poema estudam em uma escola quilombola. Escreva um parágrafo sobre o que você já sabe sobre escolas quilombolas. 85

História. Programação 3. bimestre. Temas de estudo

História. Programação 3. bimestre. Temas de estudo História Olá, pessoal! Vamos conhecer, entre outros fatos, como era o trabalho escravo no Brasil? CHIQUINHA GONZAGA Programação 3. bimestre Temas de estudo O trabalho escravo na formação do Brasil - Os

Leia mais

Os negros na formação do Brasil PROFESSORA: ADRIANA MOREIRA

Os negros na formação do Brasil PROFESSORA: ADRIANA MOREIRA Os negros na formação do Brasil PROFESSORA: ADRIANA MOREIRA ESCRAVIDÃO ANTIGA A escravidão é um tipo de relação de trabalho que existia há muito tempo na história da humanidade. Na Antiguidade, o código

Leia mais

Agora é só com você. Geografia - 131

Agora é só com você. Geografia - 131 Geografia - 131 3 Complete: O espaço da sala de aula é um domínio delimitado por um(a)..., que é sua fronteira. Ainda em grupo faça o seguinte: usando objetos como lápis, palitos, folhas e outros, delimite

Leia mais

como a arte pode mudar a vida?

como a arte pode mudar a vida? como a arte pode mudar a vida? LONGE DAQUI, AQUI MESMO 1 / 2 Longe daqui, aqui mesmo 1 Em um caderno, crie um diário para você. Pode usar a escrita, desenhos, recortes de revista ou jornais e qualquer

Leia mais

História/15 8º ano Turma: 1º trimestre Nome: Data: / /

História/15 8º ano Turma: 1º trimestre Nome: Data: / / História/15 8º ano Turma: 1º trimestre Nome: Data: / / 8ºhist301r ROTEIRO DE ESTUDO RECUPERAÇÃO 2015 8º ano do Ensino Fundamental II HISTÓRIA 1º TRIMESTRE 1. Conteúdos Objetivo 1: Africanos no Brasil (Cap.

Leia mais

Congada PROJETOS CULTURAIS. e ucáçá~o I fa til. Justificativa

Congada PROJETOS CULTURAIS. e ucáçá~o I fa til. Justificativa Congada e ucáçá~o I fa til Justificativa PROJETOS CULTURAIS O Brasil é um país com grande diversidade étnica e cultural. É preciso dar importância e valorizar a cultura dentro e fora da escola, criando

Leia mais

Colégio dos Santos Anjos Avenida Iraí, 1330 Planalto Paulista www.colegiosantosanjos.g12.br A Serviço da Vida por Amor

Colégio dos Santos Anjos Avenida Iraí, 1330 Planalto Paulista www.colegiosantosanjos.g12.br A Serviço da Vida por Amor Colégio dos Santos Anjos Avenida Iraí, 1330 Planalto Paulista www.colegiosantosanjos.g12.br A Serviço da Vida por Amor Curso: Fundamental I Ano: 5º ano Componente Curricular: História Professor (a): Cristiane

Leia mais

Os africanos contribuíram para a cultura brasileira em uma

Os africanos contribuíram para a cultura brasileira em uma Cultura Negra Cultura Negra Os africanos contribuíram para a cultura brasileira em uma enormidade de aspectos: dança, música, religião, culinária e idioma. Essa influência se faz notar em grande parte

Leia mais

Zumbi dos Palmares Vida do líder negro Zumbi dos Palmares, os quilombos, resistência negra no Brasil Colonial, escravidão, cultura africana

Zumbi dos Palmares Vida do líder negro Zumbi dos Palmares, os quilombos, resistência negra no Brasil Colonial, escravidão, cultura africana DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A data foi escolhida por coincidir

Leia mais

Prova bimestral 4 o ANO 2 o BIMESTRE

Prova bimestral 4 o ANO 2 o BIMESTRE Prova bimestral 4 o ANO 2 o BIMESTRE HISTÓRIA Escola: Nome: Data: / / Turma: Pedro Álvares Cabral foi o comandante da primeira expedição portuguesa que chegou ao território que mais tarde receberia o nome

Leia mais

A formação moral de um povo

A formação moral de um povo É um grande desafio evangelizar crianças nos dias de hoje. Somos a primeira geração que irá dizer aos pais e evangelizadores como evangelizar os pequeninos conectados. Houve um tempo em que nos colocávamos

Leia mais

Memórias de um Brasil holandês. 1. Responda: a) Qual é o período da história do Brasil retratado nesta canção?

Memórias de um Brasil holandês. 1. Responda: a) Qual é o período da história do Brasil retratado nesta canção? Material elaborado pelo Ético Sistema de Ensino Ensino fundamental Publicado em 2012 Prova bimestral 3 o Bimestre 4 o ano história Data: / / Nível: Escola: Nome: Memórias de um Brasil holandês Nessa terra

Leia mais

DANIEL EM BABILÔNIA Lição 69. 1. Objetivos: Ensinar que devemos cuidar de nossos corpos e recusar coisas que podem prejudicar nossos corpos

DANIEL EM BABILÔNIA Lição 69. 1. Objetivos: Ensinar que devemos cuidar de nossos corpos e recusar coisas que podem prejudicar nossos corpos DANIEL EM BABILÔNIA Lição 69 1 1. Objetivos: Ensinar que devemos cuidar de nossos corpos e recusar coisas que podem prejudicar nossos corpos 2. Lição Bíblica: Daniel 1-2 (Base bíblica para a história e

Leia mais

Identificação do projeto

Identificação do projeto Seção 1 Identificação do projeto ESTUDO BÍBLICO Respondendo a uma necessidade Leia Neemias 1 Neemias era um judeu exilado em uma terra alheia. Alguns dos judeus haviam regressado para Judá depois que os

Leia mais

Fascículo 2 História Unidade 4 Sociedades indígenas e sociedades africanas

Fascículo 2 História Unidade 4 Sociedades indígenas e sociedades africanas Atividade extra Fascículo 2 História Unidade 4 Sociedades indígenas e sociedades africanas Questão 1 O canto das três raças, de Clara Nunes Ninguém ouviu Um soluçar de dor No canto do Brasil Um lamento

Leia mais

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex praticante Clarice Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013 Horário: 14h Duração da entrevista: 1h COR PRETA

Leia mais

Anelise de Brito Turela Ferrão Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Edição de um filme a partir de fotografias

Anelise de Brito Turela Ferrão Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Edição de um filme a partir de fotografias PROJETO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO RELATÓRIO DE ATIVIDADE Anelise de Brito Turela Ferrão Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Edição de um filme a partir de fotografias ANIVERSÁRIO GEMEOS / 7

Leia mais

Grupo 5 Volume 3 Unidade 5: Um pouco daqui, um pouco dali, um pouco de lá.

Grupo 5 Volume 3 Unidade 5: Um pouco daqui, um pouco dali, um pouco de lá. Grupo 5 Volume 3 Unidade 5: Um pouco daqui, um pouco dali, um pouco de lá. A Unidade é muito rica em informações sobre os três países explorados e possibilita o desenvolvimento de pesquisas e ampliação

Leia mais

Marketing Educacional como manter e captar novos alunos

Marketing Educacional como manter e captar novos alunos Marketing Educacional como manter e captar novos alunos Baiard Guggi Carvalho Publicitário, consultor em marketing educacional e em tecnologia aplicada à educação N os dias de hoje, se perguntarmos para

Leia mais

6ª 10 4/out/11 HISTÓRIA 4º. Valor: 80

6ª 10 4/out/11 HISTÓRIA 4º. Valor: 80 6ª 10 4/out/11 HISTÓRIA 4º Valor: 80 1. A invasão holandesa no Nordeste brasileiro, ao longo do século XVII, está relacionada com a exploração de um produto trazido para o Brasil pelos portugueses. Que

Leia mais

SAMUEL, O PROFETA Lição 54. 1. Objetivos: Ensinar que Deus quer que nós falemos a verdade, mesmo quando não é fácil.

SAMUEL, O PROFETA Lição 54. 1. Objetivos: Ensinar que Deus quer que nós falemos a verdade, mesmo quando não é fácil. SAMUEL, O PROFETA Lição 54 1 1. Objetivos: Ensinar que Deus quer que nós falemos a verdade, mesmo quando não é fácil. 2. Lição Bíblica: 1 Samuel 1 a 3 (Base bíblica para a história o professor) Versículo

Leia mais

caderno de atividades

caderno de atividades caderno de atividades A sociedade brasileira Índios, nossos primeiros habitantes Página 10 Para atender à causa desses povos, existem leis que garantem o direito à terra, delimitando espaços para reservas

Leia mais

Auxílio ao Professor EBD Aprender+ Programa de Incentivo à Leitura

Auxílio ao Professor EBD Aprender+ Programa de Incentivo à Leitura O PIL KIDS foi desenvolvido para ajudar na fixação das lições das revistas EBD infantil da Editora Betel de forma lúdica e contém várias atividades semanais elaboradas dentro de uma perspectiva e linguagem

Leia mais

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena.

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena. JUQUERIQUERÊ Resumo Neste breve documentário, um índio faz uma retrospectiva de como ele vivia na região do Rio Juqueriquerê, localizada no litoral norte do Estado de São Paulo. Em seu relato, compara

Leia mais

APOSTILAS DO QUARTO BIMESTRE 8 ANO. TURMA 801 4º Bimestre. Aula 13

APOSTILAS DO QUARTO BIMESTRE 8 ANO. TURMA 801 4º Bimestre. Aula 13 APOSTILAS DO QUARTO BIMESTRE 8 ANO. TURMA 801 4º Bimestre Aula 13 Identidade Visual Embora você possa nunca ter ouvido falar em identidade visual, todos nós estamos sempre sendo bombardeados pelas identidades

Leia mais

NO VIÉS DA MEMÓRIA: IDENTIDADE E CULTURA DOS REMANESCENTES QUILOMBOLAS DE SÃO ROQUE- PRAIA GRANDE/ SC

NO VIÉS DA MEMÓRIA: IDENTIDADE E CULTURA DOS REMANESCENTES QUILOMBOLAS DE SÃO ROQUE- PRAIA GRANDE/ SC NO VIÉS DA MEMÓRIA: IDENTIDADE E CULTURA DOS REMANESCENTES QUILOMBOLAS DE SÃO ROQUE- PRAIA GRANDE/ SC Giovana Cadorin Votre 1, Talita Daniel Salvaro 2, Elisandro Raupp Prestes 3 1 Aluna do 2 o ano do curso

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE EDUCAÇÃO E LINGUAGEM HISTÓRIA PARA INICIO DE ESCOLARIÇÃO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE EDUCAÇÃO E LINGUAGEM HISTÓRIA PARA INICIO DE ESCOLARIÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE EDUCAÇÃO E LINGUAGEM CURSO DE PEDAGOGIA HISTÓRIA PARA INICIO DE ESCOLARIÇÃO PLANO DE ENSINO: CULTURA AFRO-BRASILEIRA Do

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

O que é esse produto? Qual é a marca do produto? Que quantidade de produto há na embalagem? Em que país foi feito o produto?

O que é esse produto? Qual é a marca do produto? Que quantidade de produto há na embalagem? Em que país foi feito o produto? RÓTULOS Rótulo é toda e qualquer informação referente a um produto que esteja transcrita em sua embalagem. O Rótulo acaba por ser uma forma de comunicação visual, podendo conter a marca do produto e informações

Leia mais

A Cura de Naamã - O Comandante do Exército da Síria

A Cura de Naamã - O Comandante do Exército da Síria A Cura de Naamã - O Comandante do Exército da Síria Samaria: Era a Capital do Reino de Israel O Reino do Norte, era formado pelas 10 tribos de Israel, 10 filhos de Jacó. Samaria ficava a 67 KM de Jerusalém,

Leia mais

AUTO DE NATAL OUTRO NATAL

AUTO DE NATAL OUTRO NATAL AUTO DE NATAL OUTRO NATAL Escrito em conjunto com Cristina Papa para montagem pelo curso Técnico Ator 2007/2008 do SENAC Araraquara-SP, sob supervisão do professor Carlos Fonseca. PERSONAGENS: CORO / NARRADORES

Leia mais

Construindo uma aula significativa passo-a-passo.

Construindo uma aula significativa passo-a-passo. Construindo uma aula significativa passo-a-passo. www.juliofurtado.com.br SINOPSE: O As sete etapas da construção de um conceito. O Os três momentos de uma aula significativa. O A mediação de conflitos

Leia mais

2- (0,5) O acúmulo de lixo é um grave problema dos ambientes urbanos. Sobre o lixo responda: a) Quais são os principais destino do lixo?

2- (0,5) O acúmulo de lixo é um grave problema dos ambientes urbanos. Sobre o lixo responda: a) Quais são os principais destino do lixo? Data: /11/2014 Bimestre: 4 Nome: 7 ANO Nº Disciplina: Geografia Professor: Geraldo Valor da Prova / Atividade: 2,0 (DOIS) Nota: GRUPO 9 1- (0,5) Sobre o ecossistema da caatinga do sertão do Nordeste, responda.

Leia mais

Desafio para a família

Desafio para a família Desafio para a família Família é ideia de Deus, geradora de personalidade, melhor lugar para a formação do caráter, da ética, da moral e da espiritualidade. O sonho de Deus para a família é que seja um

Leia mais

8º Ano 2015 4º Bimestre Artes Prof. Juva

8º Ano 2015 4º Bimestre Artes Prof. Juva 8º Ano 2015 4º Bimestre Artes Prof. Juva Manifestações de Arte Popular No Brasil a arte popular é aquela produzida por alguém que não possui uma instrução acadêmica em arte, mas produz obras que contém

Leia mais

Uma perspectiva de ensino para as áreas de conhecimento escolar HISTÓRIA

Uma perspectiva de ensino para as áreas de conhecimento escolar HISTÓRIA Uma perspectiva de ensino para as áreas de conhecimento escolar HISTÓRIA A proposta A proposta do material didático para a área de História privilegia as novas tendências do estudo da História dando mais

Leia mais

Nome: 5º ano (4ª série): AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES DO CONTEÚDO DO GRUPO V 2º BIMESTRE PERÍODO DA TARDE

Nome: 5º ano (4ª série): AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES DO CONTEÚDO DO GRUPO V 2º BIMESTRE PERÍODO DA TARDE Vila Velha, de de 01. Nome: 5º ano (4ª série): AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES DO CONTEÚDO DO GRUPO V º BIMESTRE PERÍODO DA TARDE Eixo temático: Sabor de tradição regional Total de pontos Média Pontos obtidos

Leia mais

Lição. outros. Versículo Bíblico Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações Mateus 28:19

Lição. outros. Versículo Bíblico Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações Mateus 28:19 FRUTOS-3 Descoberta Lição 9 4-6 Anos Unidade 3: Aprendendo a Viver Como Um Amigo de Jesus Amigos de Jesus Falam de Jesus para os Outros A s crianças de quatro e seis anos irão descobrir os desafios da

Leia mais

HÁBITO DE ESTUDO: ORGANIZAÇÃO E PERSISTÊNCIA

HÁBITO DE ESTUDO: ORGANIZAÇÃO E PERSISTÊNCIA HÁBITO DE ESTUDO: ORGANIZAÇÃO E PERSISTÊNCIA Franciele Xhabiaras Grapiglia Graduada em Pedagogia Especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional frangrapiglia@yahoo.com.br Estamos sempre em processo

Leia mais

18/11/2005. Discurso do Presidente da República

18/11/2005. Discurso do Presidente da República Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de entrega de certificado para os primeiros participantes do programa Escolas-Irmãs Palácio do Planalto, 18 de novembro de 2005

Leia mais

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas 10 de Junho de 2010

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas 10 de Junho de 2010 INTERVENÇÃO DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE OEIRAS Dr. Isaltino Afonso Morais Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas 10 de Junho de 2010 LOCAL: Figueirinha, Oeiras REALIZADO

Leia mais

EIXO TEMÁTICO I: HISTÓRIAS DE VIDA, DIVERSIDADE POPULACIONAL E MIGRAÇÕES.

EIXO TEMÁTICO I: HISTÓRIAS DE VIDA, DIVERSIDADE POPULACIONAL E MIGRAÇÕES. EIXO TEMÁTICO I: HISTÓRIAS DE VIDA, DIVERSIDADE POPULACIONAL E MIGRAÇÕES. Tema 1: Histórias de vida, diversidade populacional (étnica, cultural, regional e social) e migrações locais, regionais e intercontinentais

Leia mais

01. Quais fatores justificaram a disputa por territórios na África e na Ásia pelos países europeus a partir da segunda metade do século XIX?

01. Quais fatores justificaram a disputa por territórios na África e na Ásia pelos países europeus a partir da segunda metade do século XIX? TD DE RECUPERAÇÃO FINAL DISCIPLINA: GEOGRAFIA SÉRIE: 8º ANO ALUNO(A): PROFESSOR(A): OSG: Caro(a) aluno(a), Você está recebendo o TD DE RECUPERAÇÃO 2015, que deve ser feito em casa. O TD vale de zero a

Leia mais

Material complementar para Fogueira Santa

Material complementar para Fogueira Santa Material complementar para Fogueira Santa 4 a 10 anos referência bíblica Gênesis 12.1-4; 15.1-5 alvo da lição Ensinar às crianças que quem vive na fé de Abraão é uma das estrelas que ele viu ao sair da

Leia mais

Anna Júlia Pessoni Gouvêa, aluna do 9º ano B

Anna Júlia Pessoni Gouvêa, aluna do 9º ano B DEPOIMENTOS A experiência que tive ao visitar o Centro Islâmico de Campinas foi diferente e única. É fascinante conhecer novas culturas e outras religiões, poder ver e falar com outro povo e sentir o que

Leia mais

Cultura Juvenil e as influências musicais: pensando a música afro-brasileira e a sua utilização entre os jovens na escola

Cultura Juvenil e as influências musicais: pensando a música afro-brasileira e a sua utilização entre os jovens na escola Cultura Juvenil e as influências musicais: pensando a música afro-brasileira e a sua utilização entre os jovens na escola Patrícia Cristina de Aragão Araújo 1 Thaís de Oliveira e Silva 2 A escola existe

Leia mais

Discurso de Luiz Inácio Lula da Silva Seminário do Prêmio Global de Alimentação Des Moines, Estados Unidos 14 de outubro de 2011

Discurso de Luiz Inácio Lula da Silva Seminário do Prêmio Global de Alimentação Des Moines, Estados Unidos 14 de outubro de 2011 Discurso de Luiz Inácio Lula da Silva Seminário do Prêmio Global de Alimentação Des Moines, Estados Unidos 14 de outubro de 2011 Estou muito honrado com o convite para participar deste encontro, que conta

Leia mais

Obedecer é sempre certo

Obedecer é sempre certo Obedecer é sempre certo Obedecer. Palavra fácil de entender, mas muitas vezes difícil de colocar em prática. Principalmente quando não entendemos ou concordamos com a orientação dada. Crianças recebem

Leia mais

Mão na roda. Projetos temáticos

Mão na roda. Projetos temáticos Material elaborado pelo Ético Sistema de Ensino Educação infantil Publicado em 2011 Projetos temáticos Educação Infantil Data: / / Nível: Escola: Nome: Mão na roda Justificativa A origem da invenção da

Leia mais

Dia 4. Criado para ser eterno

Dia 4. Criado para ser eterno Dia 4 Criado para ser eterno Deus tem [...] plantado a eternidade no coração humano. Eclesiastes 3.11; NLT Deus certamente não teria criado um ser como o homem para existir somente por um dia! Não, não...

Leia mais

COMUNIDADE TRANSFORMADORA UM OLHAR PARA FRENTE

COMUNIDADE TRANSFORMADORA UM OLHAR PARA FRENTE 23 3 COMUNIDADE TRANSFORMADORA UM OLHAR PARA FRENTE Por que você deve dar este estudo Nas duas semanas anteriores, conversamos sobre dois aspectos de nossa missão comunitária que envolve: (a) olhar para

Leia mais

A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil.

A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil. Matemática na Educação Infantil: é possível A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil. Nas avaliações

Leia mais

1º Período UNIDADE 1. Exercícios; A aventura de navegar

1º Período UNIDADE 1. Exercícios; A aventura de navegar 1º Período UNIDADE 1 A aventura de navegar Produtos valiosos Navegar em busca de riquezas Viagens espanholas Viagens portuguesas Ampliação O dia a dia dos marinheiros Conhecer as primeiras especiarias

Leia mais

Cozinha: um prato cheio para a ciência

Cozinha: um prato cheio para a ciência Cozinha: um prato cheio para a ciência Brincar com a ciência é o único jeito de fazer divulgação científica, defende o biólogo, jornalista e divulgador argentino Diego Golombek. Desde 2003, ele vem brincando

Leia mais

4 o ano Ensino Fundamental Data: / / Revisão de Geografia e História Nome:

4 o ano Ensino Fundamental Data: / / Revisão de Geografia e História Nome: 4 o ano Ensino Fundamental Data: / / Revisão de Geografia e História Nome: Conteúdo de Geografia Material Didático Páginas: de 19 a 59 Conteúdo de História Material Didático Páginas: de 7 a 51 1) A formação

Leia mais

Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957.

Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957. Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 IDENTIFICAÇÃO Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957. FORMAÇÃO

Leia mais

Conteúdos: Pronomes possessivos e demonstrativos

Conteúdos: Pronomes possessivos e demonstrativos Conteúdos: Pronomes possessivos e demonstrativos Habilidades: Reconhecer os pronomes demonstrativos como marca em relação à posição, ao espaço e ao tempo no texto; Habilidades: Compreender os pronomes

Leia mais

DATAS COMEMORATIVAS. CHEGADA DOS PORTUGUESES AO BRASIL 22 de abril

DATAS COMEMORATIVAS. CHEGADA DOS PORTUGUESES AO BRASIL 22 de abril CHEGADA DOS PORTUGUESES AO BRASIL 22 de abril Descobrimento do Brasil. Pintura de Aurélio de Figueiredo. Em 1500, há mais de 500 anos, Pedro Álvares Cabral e cerca de 1.500 outros portugueses chegaram

Leia mais

Volte a ter o corpo que tinha antes da gravidez em 60 dias...

Volte a ter o corpo que tinha antes da gravidez em 60 dias... Volte a ter o corpo que tinha antes da gravidez em 60 dias... Mamãe Sarada 2015 Todos os direitos reservados...com Apenas 14Min/Dia! mamaesarada.com.br Av. Eng Carlos Goulart 1015 sala 313 Belo Horizonte

Leia mais

Kabá Darebu. Texto de Daniel Munduruku e ilustrações de Maté. Projeto: leitura e produção de texto. Indicação: Fundamental 1

Kabá Darebu. Texto de Daniel Munduruku e ilustrações de Maté. Projeto: leitura e produção de texto. Indicação: Fundamental 1 Kabá Darebu Texto de Daniel Munduruku e ilustrações de Maté Projeto: leitura e produção de texto Indicação: Fundamental 1 Elaborado por: Ana Lúcia Maestrello Tema transversal: Pluralidade cultural. 1 o

Leia mais

2ª FASE Prof.ª JEANNE ARAÚJO E SILVA

2ª FASE Prof.ª JEANNE ARAÚJO E SILVA 2ª FASE Prof.ª JEANNE ARAÚJO E SILVA 4º BIMESTRE 2ª Avaliação - Área de Ciências Humanas. Aula 196 Revisão e avaliação de Ciências Humanas. 2 Hidrografia 3 A hidrografia é o ramo da geografia física que

Leia mais

Sequência Didática / EJA

Sequência Didática / EJA Sequência Didática / EJA COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa EIXOS: Oralidade, Leitura e Escrita CONTEÚDO: Interpretação Textual CICLO: EJA I Ciclo I (1º, 2º, 3º Anos) INTERDISCIPLINARIDADE: Geografia

Leia mais

Para gostar de pensar

Para gostar de pensar Rosângela Trajano Para gostar de pensar Volume III - 3º ano Para gostar de pensar (Filosofia para crianças) Volume III 3º ano Para gostar de pensar Filosofia para crianças Volume III 3º ano Projeto editorial

Leia mais

7. o ANO FUNDAMENTAL. Prof. a Andreza Xavier Prof. o Walace Vinente

7. o ANO FUNDAMENTAL. Prof. a Andreza Xavier Prof. o Walace Vinente 7. o ANO FUNDAMENTAL Prof. a Andreza Xavier Prof. o Walace Vinente CONTEÚDOS E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade I Tempo, espaço, fontes históricas e representações cartográficas

Leia mais

Cópia autorizada. II

Cópia autorizada. II II Sugestões de avaliação Português Compreensão de texto 3 o ano Unidade 1 5 Unidade 1 Compreensã de texto Nome: Data: A carta é uma forma de comunicação escrita que pode ser endereçada a uma ou a várias

Leia mais

Disciplina: Matemática Data da realização: 24/8/2015

Disciplina: Matemática Data da realização: 24/8/2015 Ficha da semana 4º ano A/B/C. Instruções: 1. Cada atividade terá uma data de realização e deverá ser entregue à professora no dia seguinte. 2. As atividades deverão ser copiadas e respondidas no caderno

Leia mais

ESTUDO 1 - ESTE É JESUS

ESTUDO 1 - ESTE É JESUS 11. Já vimos que Jesus Cristo desceu do céu, habitou entre nós, sofreu, morreu, ressuscitou e foi para a presença de Deus. Leia João 17:13 e responda: Onde está Jesus Cristo agora? Lembremo-nos que: Jesus

Leia mais

ACOLHIMENTO Incentivamos nossas crianças, jovens e adultos à descoberta de novas amizades e ao desenvolvimento de relacionamentos sadios, duradouros

ACOLHIMENTO Incentivamos nossas crianças, jovens e adultos à descoberta de novas amizades e ao desenvolvimento de relacionamentos sadios, duradouros ACOLHIMENTO Incentivamos nossas crianças, jovens e adultos à descoberta de novas amizades e ao desenvolvimento de relacionamentos sadios, duradouros e de mútuo suporte. VIDA Comunicamos os ensinamentos

Leia mais

2.6 Como ensinar às crianças a usar a Bíblia?

2.6 Como ensinar às crianças a usar a Bíblia? TREINADOR MASTER - Nível Internacional www.teachingforafrica.com 1 A igreja deseja que crianças aprendam a respeitar a Bíblia como uma autoridade que é capaz de lhes dizer como viver. Por esta razão não

Leia mais

AULA DE PORTUGUÊS: CRIAÇÃO DE POEMAS

AULA DE PORTUGUÊS: CRIAÇÃO DE POEMAS AULA DE PORTUGUÊS: CRIAÇÃO DE POEMAS Até onde vai a força da Motivação? Glorinha Aguiar glorinhaaguiar@uol.com.br Uma proposta criativa motivadora na sala de aula pode deixar o professor bem impressionado

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO II ETAPA LETIVA HISTÓRIA 3.º ANO/EF 2015

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO II ETAPA LETIVA HISTÓRIA 3.º ANO/EF 2015 SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA MANTENEDORA DA PUC Minas E DO COLÉGIO SANTA MARIA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO II ETAPA LETIVA HISTÓRIA 3.º ANO/EF 2015 Caro(a) aluno(a), É tempo de conferir os conteúdos estudados

Leia mais

Papo com a Especialista

Papo com a Especialista Papo com a Especialista Silvie Cristina (Facebook) - Que expectativas posso ter com relação à inclusão da minha filha portadora da Síndrome de Down na Educação Infantil em escola pública? Quando colocamos

Leia mais

Unidade 4: Obedeça ao Senhor Neemias e o muro

Unidade 4: Obedeça ao Senhor Neemias e o muro Histórias do Velho Testamento 3 a 6 anos Histórias de Deus:Gênesis-Apocalipse Unidade 4: Obedeça ao Senhor Neemias e o muro O Velho Testamento está cheio de histórias que Deus nos deu, espantosas e verdadeiras.

Leia mais

Manoel de Barros Menino do mato

Manoel de Barros Menino do mato Manoel de Barros Menino do mato [ 3 ] SUMÁRIO Menino do mato 7 Caderno de aprendiz 23 [ 5 ] Primeira parte MENINO DO MATO O homem seria metafisicamente grande se a criança fosse seu mestre. SÖREN KIERKEGAARD

Leia mais

Formação de PROFESSOR

Formação de PROFESSOR Formação de PROFESSOR 1 Especial Formação de Professor Por Beatriz Tavares de Souza* Apresentação Ricamente ilustrada e escrita em versos, a obra narra a história de Ubaldo, urubu descendente de uma família

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

ROTEIRO DIÁRIO (Plano de Aula)

ROTEIRO DIÁRIO (Plano de Aula) ROTEIRO DIÁRIO (Plano de Aula) Componente Curricular: Ensino Religioso / 7º ano Ano Letivo: 2014 Professor Ministrante: Lúcia Clemeci Carga Horária: 5 horas/ aula Data: 02/ 07/2014 Aula: 03 Título: Crescimento

Leia mais

COLÉGIO NOSSA SENHORA DE SION LIÇÕES DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS - 3 ano Semana de 23 a 27 de março de 2015.

COLÉGIO NOSSA SENHORA DE SION LIÇÕES DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS - 3 ano Semana de 23 a 27 de março de 2015. COLÉGIO NOSSA SENHORA DE SION LIÇÕES DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS - 3 ano Semana de 23 a 27 de março de 2015. Leia o texto a seguir para realizar as lições de Matemática da semana. Os alunos do 3º ano foram

Leia mais

Leya Leituras Projeto de Leitura

Leya Leituras Projeto de Leitura Leya Leituras Projeto de Leitura Nome do livro: JAPĨĨ E JAKÃMĨ Uma história de amizade Autor: Yaguarê Yamã Nacionalidade do autor: Brasileira Currículo do autor: Escritor, professor e artista plástico

Leia mais

De que jeito se governava a Colônia

De que jeito se governava a Colônia MÓDULO 3 De que jeito se governava a Colônia Apresentação do Módulo 3 Já conhecemos bastante sobre a sociedade escravista, especialmente em sua fase colonial. Pouco sabemos ainda sobre a organização do

Leia mais

A SEGUIR ALGUMAS DICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETO CIENTÍFICO

A SEGUIR ALGUMAS DICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETO CIENTÍFICO A SEGUIR ALGUMAS DICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETO CIENTÍFICO DESENVOLVENDO UM PROJETO 1. Pense em um tema de seu interesse ou um problema que você gostaria de resolver. 2. Obtenha um caderno

Leia mais

Cidadania. O que é Cidadania? Boa cidadania se aprende. Cidadania significa responsabilidade

Cidadania. O que é Cidadania? Boa cidadania se aprende. Cidadania significa responsabilidade Exercitando o Caráter 6 a 9 anos Cidadania O que é Cidadania? Pessoas éticas são bons cidadãos. Elas vão além de seus próprios interesses, demonstram preocupação com as necessidades dos outros e procuram

Leia mais

Reflexões e atividades sobre Ação Social para culto infantil

Reflexões e atividades sobre Ação Social para culto infantil Reflexões e atividades sobre Ação Social para culto infantil Apresentaremos 4 lições, que mostram algum personagem Bíblico, onde as ações praticadas ao longo de sua trajetória abençoaram a vida de muitas

Leia mais

Sticker Art: Uma ferramenta de inclusão e conscientização do valor da arte

Sticker Art: Uma ferramenta de inclusão e conscientização do valor da arte Sticker Art: Uma ferramenta de inclusão e conscientização do valor da arte Priscila de Macedo Pereira e Souza Resumo: Uma experiência numa escola pública de Goiânia, usando da técnica Sticker Art para

Leia mais

José e Maria partem para Belém Lucas 2

José e Maria partem para Belém Lucas 2 José e Maria partem para Belém Lucas 2 Só para você Aprendendo Para decorar Respeitando a maneira que você está acostumado a fazer com sua classe, gostaríamos de apenas dar algumas sugestões com relação

Leia mais

Colégio Visconde de Porto Seguro Unidade I 2º Ano 2011

Colégio Visconde de Porto Seguro Unidade I 2º Ano 2011 Colégio Visconde de Porto Seguro Unidade I 2º Ano 2011 Ensino Fundamental e Ensino Médio Sistema de Recuperação ATIVIDADE BLOG Nome do (a) Aluno (a): ATIVIDADE DE ESTUDO Recuperação Anual de Língua Portuguesa

Leia mais

ROTEIRO DE ESTUDO I ETAPA LETIVA GEOGRAFIA 3.º ANO/EF 2015

ROTEIRO DE ESTUDO I ETAPA LETIVA GEOGRAFIA 3.º ANO/EF 2015 SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA MANTENEDORA DA PUC Minas E DO COLÉGIO SANTA MARIA ROTEIRO DE ESTUDO I ETAPA LETIVA GEOGRAFIA 3.º ANO/EF 2015 Caro(a) aluno(a), É tempo de conferir os conteúdos estudados na

Leia mais

Água, fonte de vida. Aula 1 Água para todos. Rio 2016 Versão 1.0

Água, fonte de vida. Aula 1 Água para todos. Rio 2016 Versão 1.0 Água, fonte de vida Aula 1 Água para todos Rio 2016 Versão 1.0 Objetivos 1 Analisar a quantidade de água potável disponível em nosso planeta 2 Identificar os diferentes estados da água 3 Conhecer o ciclo

Leia mais

Estórias de Iracema. Maria Helena Magalhães. Ilustrações de Veridiana Magalhães

Estórias de Iracema. Maria Helena Magalhães. Ilustrações de Veridiana Magalhães Estórias de Iracema Maria Helena Magalhães Ilustrações de Veridiana Magalhães 2 Era domingo e o céu estava mais azul que o azul mais azul que se pode imaginar. O sol de maio deixava o dia ainda mais bonito

Leia mais

A TORRE DE BABEL Lição 06

A TORRE DE BABEL Lição 06 A TORRE DE BABEL Lição 06 1 1. Objetivos: Mostrar a tolice do orgulho e dos planos meramente humanos Quando começamos a nos orgulhar e tentamos ser importantíssimos aos próprios olhos, Deus não nos abençoa

Leia mais

Sugestão de avaliação

Sugestão de avaliação Sugestão de avaliação 6 PORTUGUÊS Professor, esta sugestão de avaliação corresponde ao segundo bimestre escolar ou às Unidades 3 e 4 do livro do Aluno. Avaliação - Língua Portuguesa NOME: TURMA: escola:

Leia mais

AS TICs NA EDUCAÇÃO DO CAMPO

AS TICs NA EDUCAÇÃO DO CAMPO GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E APOIO À EDUCAÇÃO COORDENADORIA DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS ESCOLA ESTADUAL VESPASIANO MARTINS

Leia mais

LIÇÃO 8 Respeitando as diferenças uns dos outros

LIÇÃO 8 Respeitando as diferenças uns dos outros LIÇÃO 8 Respeitando as diferenças uns dos outros VERSÍCULO BÍBLICO Filhos, obedeçam a seus pais em tudo, pois isso agrada ao Senhor. Pais, não irritem seus filhos, para que eles não se desanimem. Colossenses

Leia mais

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma.

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma. Projeto Nome Próprio http://pixabay.com/pt/cubo-de-madeira-letras-abc-cubo-491720/ Público alvo: Educação Infantil 2 e 3 anos Disciplina: Linguagem oral e escrita Duração: Aproximadamente um mês. O tempo

Leia mais

Aquecimento inespecífico: Os participantes devem andar pela sala não deixando nenhum espaço vazio, andando cada um no seu ritmo.

Aquecimento inespecífico: Os participantes devem andar pela sala não deixando nenhum espaço vazio, andando cada um no seu ritmo. DINÂMICA DO ESPELHO Embrulha o espelho com papel de presente, mas dentro o espelho deve ser embrulhado com outro papel e colado a seguinte frase: Há pessoas que querem ser bonitas pra chamar a atenção,

Leia mais

Objetivo: aumentar a clientela. Oportunidade de mercado: focar nos cabelos loiros.

Objetivo: aumentar a clientela. Oportunidade de mercado: focar nos cabelos loiros. Início: A gaúcha Flávia Machado é especialista em tingir cabelos de loiro. Depois de se mudar para Campinas, abriu um pequeno salão em casa, com ajuda do marido, Fábio Mariuzzo. Objetivo: aumentar a clientela.

Leia mais

GRUPO VI 2 o BIMESTRE PROVA A

GRUPO VI 2 o BIMESTRE PROVA A Sistema de Ensino Unidade Portugal Série: 6 o ano (5 a série) Período: MANHÃ Data: 24/6/2009 PROVA GRUPO GRUPO VI 2 o BIMESTRE PROVA A Nome: Turma: Valor da prova: 4,0 Nota: Sou água cristalina Sou água

Leia mais