A LITERATURA INFANTIL AFRO BRASILEIRA E A FORMAÇÃO LEITORA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A LITERATURA INFANTIL AFRO BRASILEIRA E A FORMAÇÃO LEITORA NO ENSINO FUNDAMENTAL"

Transcrição

1 A LITERATURA INFANTIL AFRO BRASILEIRA E A FORMAÇÃO LEITORA NO ENSINO FUNDAMENTAL RUTH CECCON BARREIROS (UNIOESTE - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ). Resumo Este trabalho apresenta reflexões acerca da educação anti racista no Ensino Fundamental. Para tanto, utiliza se como instrumento pedagógico a Literatura Infantil que apresenta o tema direta ou indiretamente. O interesse pela temática originou se de uma experiência docente com a Literatura Infantil Afro Brasileira de professores do Ensino Fundamental, em curso de extensão. Chamou nos a atenção o desconhecimento da Literatura Infantil, voltada para o tema, e, ainda, a dificuldade apresentada, por muitos professores, para elaboração de propostas de formação leitora com textos literários de modo geral e, mais acentuadamente, para aqueles que abordam a cultura negra. Este fato pareceu nos importante, considerando se que, de acordo com a Lei /03 existe a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro Brasileira e Africana na Educação Básica. Assim, procuramos conhecer as práticas docentes sobre a Literatura Infantil Afro brasileira, na qual se pode promover uma formação leitora crítica dos educandos, em relação às questões étnico raciais. Acreditamos que esta literatura, quando se faz presente no espaço escolar, de forma bem planejada, poderá suplantar pré conceitos racistas já na infância, além de possibilitar uma maior identificação das crianças afro descendentes por meio dos seus personagens. Neste estudo, buscamos saber se os professores do Ensino Fundamental utilizavam esta Literatura Infantil em sala de aula e se as bibliotecas das escolas de Ensino Fundamental, na cidade de Cascavel,PR, possuíam acervo suficiente para um trabalho efetivo de leitura sobre este tema. Os resultados mostraram bibliotecas carentes destas obras e professores que, via de regra, desconhecem esta literatura, logo não lançam mão deste recurso para uma formação leitora anti racista e com isso deixam de contribuir para a construção de uma formação cidadã que prima por uma sociedade não racista. Palavras-chave: Literatura Infantil, Formação de leitores, Dimensão étnico racial. INTRODUÇÃO A escola é um espaço cultural heterogêneo, portanto, lócus que reúne diversidade linguística, religiosa, racial, dentre outras. Dessa forma, pode-se considerá-la como um lugar especial para a promoção de reflexões acerca das inúmeras questões presentes na sociedade. Partindo-se desse princípio, procura-se refletir, neste artigo, acerca da educação antirracista no Ensino Fundamental, tendo como recurso de análise as informações trazidas pelos professores que participaram do curso de extensão Confluências históricas e culturais entre o Brasil e a África: a formação da identidade brasileira, e, em um segundo momento, as informações coletadas em algumas visitas às bibliotecas de escolas municipais na cidade de Cascavel (PR), no intuito de saber se, nelas, essa literatura se faz presente.

2 A imagem vinculada não pode ser exibida. Talvez o arquivo tenha sido movido, renomeado ou excluído. Verifique se o vínculo aponta para o arquivo e o local corretos. A imagem vinculada não pode ser exibida. Talvez o arquivo tenha sido movido, renomeado ou excluído. Verifique se o vínculo aponta para o arquivo e o local corretos. A imagem vinculada não pode ser exibida. Talvez o arquivo tenha sido movido, renomeado ou excluído. Verifique se o vínculo aponta para o arquivo e o local corretos. A imagem vinculada não pode ser exibida. Talvez o arquivo tenha sido movido, renomeado ou excluído. Verifique se o vínculo aponta para o arquivo e o local corretos. Nesse sentido, refletir sobre a escola e a diversidade étnico-racial significa reconhecer as diferenças, respeitá-las e colocá-las na pauta das nossas reivindicações, no cerne do processo educativo. No campo educacional, diversas são as políticas que estão sendo implementadas no sentido de contribuir para a construção da igualdade almejada pelos afrodescendentes, dentre as quais destacariamos: a inclusão de conteúdos afro-brasileiros nos currículos escolares; a tendência de democratização racial dos recursos e livros didáticos; a formação de educadores e especialistas dos sistemas de ensino para acompanhar, compreender e avaliar a necessidade de uma pedagogia multirracial. Para tanto, as determinações legais buscam cumprir e propor ações de combate à discriminação étnico-cultural. Conforme Santos (2005, p. 32), no início do ano de 2003, o então presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, reconhecendo a importância das lutas antirracistas dos movimentos sociais negros, reconhecendo as injustiças e discriminações raciais contra os negros no Brasil e dando prosseguimento à construção de um ensino democrático que incorporasse a história e a dignidade de todos os povos que participaram da construção do Brasil, alterou a Lei nº 9.394/96 - que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional -, sancionando a Lei nº /03. A Lei nº 9.394/96 passou a vigorar acrescida de artigos que incluem as seguintes diretrizes: Art.26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-brasileira. 1º. O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil. 2º. Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras. Art.79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como "Dia Nacional da Consciência Negra". A referida Lei propõe reflexões relevantes para a implementação de ações educacionais que busquem a superação do racismo e a valorização da população afrodescendente. Acredita-se que, uma vez alcançados os objetivos previstos nesta legislação, seus efeitos poderão repercutir em toda a sociedade, podendo transformá-la em uma sociedade mais igualitária. A LITERATURA INFANTIL NA FORMAÇÃO LEITORA Para um trabalho com leitura da Literatura Infantil que verse sobre a negritude, no Ensino Fundamental, partimos do pressuposto de que uma formação leitora proficiente pode ampliar conhecimentos na direção da superação dos preconceitos,

3 tendo em vista que a escola é a principal responsável por esta formação e, por isso, não pode estar alheia às questões sociais que envolvem o cotidiano dos alunos, dentre elas a da discriminação racial. Os estereótipos e preconceitos contra o negro, de forma sutil ou velada, implícita ou explicitamente, refletem-se na sociedade, na história e na literatura. Nessa perspectiva, tomando como dimensão de análise a Literatura Brasileira, em particular a Literatura Infantil que transita nos espaços sociais e escolares, constituindo material que passa de mão em mão pelas crianças desde as séries iniciais, constata-se, numa leitura mais atenta de alguns desses textos, a existência de um preconceito sutil ou explícito contra o negro, que poderá influenciar, de algum modo, os seus leitores. A condição do negro na produção literária infantil, na maior parte das vezes, é inferior à do branco. Colocam-no de maneira inferiorizada, depreciativa, pejorativa ou em situações humilhantes e vexatórias. Nesse sentido, o preconceito racial dentro da estrutura tradicional manifesta-se na luta do bem contra o mal: a personagem negra sempre representa o mal, e os elementos que justificam esse tratamento enaltecem, em contrapartida, as qualidades do branco vencedor. Por outro lado, é importante ressaltar que algumas produções destinadas ao público infantil procuram denunciar as injustiças sociais e resgatar os valores humanos, ao contrário daquelas que, conscientemente ou não, reforçam os preconceitos étnicoraciais, bem como os estereótipos. Nesse sentido, possibilitar o acesso do alunado às obras de literatura que possam colaborar para a formação leitora crítica e antirracista torna-se imprescindível. As recentes concepções de leitura apontam para o entendimento de que esta deve deixar de ser um instrumento de poder de letrados sobre analfabetos, devendo ser concebida como uma ferramenta que possa ser utilizada por todos, letrados e iletrados, como instrumento libertador e emancipador do homem. Ao nos referirmos a este homem, consideramo-lo enquanto ser histórico e social, ou seja, determinado pelos fatos históricos reais e resultado das relações humanas que se estabelecem no limite da materialidade. Dessa forma, pensar sobre a Literatura Infantil, considerando-se a formação de leitores, pressupõe muitas questões - inclusive a questão racial - presentes na maioria dos contextos educacionais brasileiros. Não há duvida de que o texto resulte de uma série de elementos em que a sociedade, a cultura e a ideologia se manifestam. Assim sendo, a formação em leitura pode ajudar nessa tarefa, possibilitando que muitos saiam das névoas da ignorância, geradora de muitos preconceitos. Dessa forma, parte-se do pressuposto de que as questões de formação de leitores não estão desvinculadas do processo econômico, político, social e cultural. Para que o educador possa, em meio a tantos recursos tecnológicos, despertar no alunado do Ensino Fundamental práticas de leitura, faz-se necessário encontrar alternativas que mostrem aos leitores em formação o quanto a leitura pode promover outras leituras, tanto de mundo quanto das próprias experiências. Isso, em geral, acontece num processo de desconstrução de concepções anteriormente incorporadas em suas vivências e de reconstrução de novos paradigmas sobre o ensino de leitura e formação de leitores. Quando se trata da leitura da literatura, recurso indispensável na formação leitora no Ensino Fundamental, Aguiar (1993, p. 15) comenta: "Em virtude da autonomia própria as obras literárias, mesmo que se reconheça sua gênese na vida social, a

4 formação do leitor de literatura não pode ser idêntica à do leitor genérico ou pragmático". Considera-se que a leitura implica a participação ativa do leitor na constituição dos sentidos linguísticos, não pela simples decodificação dos signos, mas, sim, pela seleção de significados que, associados ao conhecimento de mundo do leitor, possibilita diferentes leituras para diferentes leitores. Dessa forma, A fruição plena do texto literário se dá na concretização estética das significações. À medida que o sujeito lê uma obra literária, vai construindo imagens que se interligam e se completam - e também se modificam - apoiado nas pistas verbais fornecidas pelo escritor e nos conteúdos de sua consciência, não só intelectuais, mas também emocionais e volitivo, que sua experiência vital determinou. (AGUIAR, 1993, p. 17). Por esse raciocínio, é possível perceber que, para o desenvolvimento do ensinoaprendizagem de leitura e de leitura da literatura, exige-se um professor leitor proficiente em suas especificidades. Nesse sentido, apesar de a leitura apresentar-se como centro de inúmeras discussões nos últimos anos, nas áreas da educação e da cultura, entre outras, os avanços na formação do leitor têm se mostrado pouco concretos. As discussões sobre a formação do leitor apontam para a necessidade de um estudo que resgate o seu (do leitor) papel institucional, nos diversos contextos e nas diversas situações de leitura. Pesquisadores e educadores, no desejo de viver numa sociedade leitora e crítica, entendem que é necessário um esforço conjunto de todos os órgãos envolvidos no processo educacional, esforço esse que remete a considerar as questões conceituais, científicas, históricas, econômicas, ideológicas, políticas, culturais e educacionais. Nessa perspectiva, as obras de Literatura Infantil, de modo geral, contribuem para a formação leitora proficiente, e aquelas cujos temas estejam voltados para as questões étnico-raciais podem fomentar reflexões e discussões em sala de aula sobre a discriminação racial, como prevê a Lei nº /03. A leitura carrega consigo elementos do real, não só no aspecto social como no sentimental e emocional. A identificação com narrativas próximas da sua realidade e com personagens que vivem problemas e situações semelhantes as suas leva o leitor a reelaborar e se conscientizar sobre o seu papel social e contribui para a afirmação de uma identidade étnica. Pode-se afirmar que a literatura, pelo seu caráter simbólico, pode contribuir para reflexões que rompam com uma visão construída sob o fundamento da desigualdade étnico-racial e que se construa uma visão sob uma base de valorização da diversidade. A Literatura Infantil atual, diferente da Literatura Infantil em seu nascedouro, de cunho estritamente pedagógico, consegue despertar nas crianças os valores estéticos e humanos, a par da recreação, e ainda oferecer entrosamento entre recreação e aprendizagem. É de amplo conhecimento o valor educativo e terapêutico da Arte na vida da criança, seja pela literatura, pelo teatro, pela música, pelo desenho ou por qualquer expressão artística com função recreativa. Contudo, é preciso que o encaminhamento pedagógico destas leituras na escola seja realizado de forma adequada. A Literatura Infantil é, em suas variadas formas de expressão, uma importante ferramenta para o trabalho educacional com as crianças, considerandose que ela representa uma ação catalisadora no descobrimento das causas dos conflitos pessoais das crianças. Essa literatura pode ser considerada a forma de

5 recreação mais importante na vida dos pequenos: por manipular a linguagem verbal, pelo papel que desempenha no crescimento psicológico, intelectual e espiritual da criança, e pela riqueza de motivação, de sugestões e de recursos que oferece para a formação leitora e de mundo. Partindo-se desse pressuposto, acredita-se que uma formação leitora proficiente seja fundamental para a ampliação de conhecimentos e a formação cidadã, a qual contribuirá para a superação de muitos preconceitos presentes não apenas no meio escolar, mas em toda a sociedade. Entendemos que todo preconceito, via de regra, tem sempre como base a falta de conhecimento sobre o assunto. Assim, uma vez superada esta ignorância por meio da aquisição do conhecimento, tendo como mediadora a leitura, pode-se, também, superar os preconceitos. No que tange à superação de preconceitos, as questões étnico-raciais ainda são pouco discutidas no cenário escolar. Contudo, conta-se, agora, com a Lei nº /03, a qual torna obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira no currículo oficial de Ensino. Essa Lei enfatiza, no parágrafo segundo, a importância de o tema ser trabalhado especialmente nas disciplinas de Educação Artística, Literatura e História Brasileira. A FORMAÇÃO LEITORA ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA Embora a Lei nº /03 seja recente, a luta dos movimentos sociais negros contra a discriminação racial e pelo reconhecimento da importância dos negros na História do Brasil já possui pelo menos meio século, conforme pesquisadores (cf. FERNANDES, 1978). Nesse processo, dentre as reivindicações, estão o acesso à educação formal como meio de oportunizar escolarização aos negros e afrodescendentes. Em 20 de novembro de 1995, por ocasião da realização do Evento Marcha Zumbi dos Palmares Contra o Racismo, Pela Cidadania e a Vida, foi apresentado ao Estado Brasileiro um Programa de Superação do Racismo e da Desigualdade Racial, que continha várias propostas antirracistas. No que tange à educação, podemos citar: Desenvolvimento de programas permanentes de treinamento de professores e educadores que os habilite a tratar adequadamente com a diversidade racial, identificar as práticas discriminatórias presentes na escola e o impacto destas na evasão e repetência das crianças negras. (SANTOS, 2005, p. 25). Com isso, entende-se a necessidade de formação continuada para professores para que estes possam, em seu fazer pedagógico, contemplar estudos e reflexões acerca das questões da desigualdade racial e da superação das manifestações do racismo. Não se pode deixar de considerar que a Lei nº /03 é mais um caso, dentre tantos outros na história da educação brasileira, em que primeiro cria-se a lei e, depois, oferece-se aos professores as condições de conhecimento e trabalho necessárias para a sala de aula. As informações trazidas pelos professores, no curso de extensão anteriormente mencionado, revelaram um distanciamento desses profissionais em discussões que versem sobre a cultura negra. Muitos deles alegaram que somente tiveram oportunidade de conhecer o assunto de forma mais sistematizada e mais

6 aprofundada no curso de extensão oferecido pela Unioeste, embora saibamos que a Secretaria de Educação do Paraná fornece, com certa frequência, cursos e material didático que possibilitem essas reflexões. Quando indagados se tinham de memória alguma obra literária infantil que possibilitasse reflexões acerca das questões étnico-culturais, a única mencionada pela maioria dos professores foi "Menina bonita do laço de fita", de Ana Maria Machado. Isso revela que os professores não conhecem e nem dispõem de acesso às outras obras infantis, tais como "Tanto, tanto", de Trish Cooke, "O Menino Nito", de Sonia Rosa, "Bruna e a galinha d'angola", de Gercilda de Almeida, para citar apenas algumas. Há de se considerar, também, que não se trata de obras recentes, mas que estão no mercado há mais de cinco anos. No mesmo encontro, solicitaram-se informações de como os professores suscitavam as questões sobre a etnia negra em sala de aula. Em um primeiro momento, ouviu-se apenas o silêncio, e depois, um ou outro comentou que não houve, ainda, oportunidade para tratar o assunto em sala de aula. Isso leva a inferir o que muitos estudiosos já comprovaram em suas pesquisas sobre o assunto, isto é, os professores, em geral, praticam o silêncio quando são chamados a abordarem questões mais polêmicas em sala de aula. Assim, percebeu-se, nesse curso de extensão, que leituras da Literatura Infantil que tratem da cultura negra ainda não se fazem presentes no cotidiano escolar. As manifestações possibilitaram concluir que, apesar de receberem os materiais didáticos sobre o tema, muitos professores ainda apresentam dificuldades, na prática, em abordar as questões étnico-raciais. Isso mostra, entre outras evidências, que a formação de nossos professores está sendo omissa no que se refere à preparação de profissionais comprometidos com a defesa e a construção de valores democráticos e éticos numa sociedade multirracial. Nesse sentido, faltam mais cursos de formação continuada que possam capacitar o professor para o trabalho com o tema, na prática. Uma vez ofertados cursos voltados para o tema, acredita-se que os professores se sentirão preparados para a formação de leitores proficientes sobre as questões raciais, isto é, quando adquirirem conhecimentos amplos sobre a etnia negra, que vem marcada há décadas pela discriminação explícita ou velada. Sabe-se que muitos dos preconceitos presentes em nosso contexto social têm suas raízes no meio familiar e são silenciados pela escola. A questão dos preconceitos em relação à raça negra no Brasil é uma delas. Cavalleiro (2005) comenta, com dados de pesquisa, sobre as consequências do racismo na sociedade brasileira e em ambiente educacional, Foi possível comprovar que a existência do racismo, do preconceito e da discriminação racial na sociedade brasileira e, em especial, no cotidiano escolar acarretam aos indivíduos negros: auto-rejeição, desenvolvimento de baixa autoestima com ausência de reconhecimento de capacidade pessoal; rejeição ao seu outro igual racialmente; timidez, pouca ou nenhuma participação em sala de aula; ausência de reconhecimento positivo de seu pertencimento racial; dificuldades no processo de aprendizagem; recusa em ir à escola e, consequentemente, evasão escolar. (p.12). Nessa perspectiva, e entendendo-se a valorização presente em nosso contexto social da educação formal, faz-se necessário buscar alternativas de formação de professores e metodológias que visem superar a discriminação. Nesse sentido, acredita-se que uma formação leitora adequada, desde os primeiros anos escolares,

7 por meio da Literatura Infantil seja importante, tendo em vista que ela poderá figurar como mote e mediadora a professores e alunos, levando-os a adquirir conhecimentos mais profundos, suscitando reflexões acerca da história e da cultura afro-brasileira. É preciso lembrar, que em contexto educacional, não há informação neutra, despida de comprometimento ideológico, e, por isso, a formação deficitária do professor em relação ao tema pode torná-lo mero reprodutor de informações, transformando-o em um instrumento eficiente do sistema, facilitando o sufocamento de discussões sobre a questão étnico-cultural negra. A LITERATURA INFANTIL DE TEMÁTICA NEGRA NAS BIBLIOTECAS ESCOLARES As bibliotecas visitadas nas escolas da cidade de Cascavel (PR) não possuem um acervo significativo de obras da Literatura Infantil que abordem informações sobre a cultura negra. Esse fato leva a perceber que, além das dificuldades apresentadas pelos professores para o trabalho com o tema em sala de aula, as bibliotecas também não oferecem livros de Literatura Infantil voltadas para o tema em quantidade suficiente para a realização de um trabalho efetivo de formação leitora nessa direção. Partindo-se do princípio de que o meio educacional deve fazer o seu papel na formação de leitores e na desconstrução dos preconceitos, acredita-se que, para essa tarefa de formação leitora eficaz e superação dos preconceitos, a Literatura Infantil seja um importante recurso. Para isso, faz-se necessário que o professor possa contar com um acervo de livros voltados para o tema nas bibliotecas escolares. Isso atenderia ao proposto pela Lei nº /03: Tomar a promoção da igualdade étnico-racial como política pública, aos poucos ainda tímida e insuficientemente, tem tido importantes repercussões pedagógicas e vem influenciando vários segmentos, entre eles o mercado editorial. Nesse contexto social, a produção de literatura infanto-juvenil busca firmar-se com novas posturas e temáticas em relação às questões raciais. O que há de novo e de bom no mercado editorial? Como saber? Como escolher livros? Com promover a leitura de livros de literatura com temática afro-brasileira em sala de aula, que aqui estamos chamando de afro-literatura? Este é um conjunto de questionamentos que devem estar presentes nos cursos de formação de professores, em todas as modalidades, instigando o redesenho de princípios e práticas para lidar com assuntos antes silenciados ou tratados de maneira danosa ou perversa. (SOUZA, et all, 2005, p. 1). A educação, num sentido amplo, caracteriza-se como uma forma de agir dos homens que pode alterar comportamentos, atitudes, hábitos e, consequentemente, orientar o homem para um processo de transformação, seja dele próprio ou da sociedade onde está inserido. É um movimento que inclui, essencialmente, o abandono de determinadas ações, atividades, posicionamentos, opiniões e práticas. Como parte desse contexto educacional, privilegia-se a educação escolar e, nela, a formação em leitura. Entende-se que o processo de ensino-aprendizagem de leitura (e também de escrita) não pode ser dissociado das questões econômicas, políticas, sociais e culturais que permeiam o cotidiano das pessoas, como uma forma de cada indivíduo organizar o seu próprio mundo e, muitas vezes, também o daqueles que o rodeiam.

8 Nesse contexto, ser um leitor crítico na sociedade atual é condição indispensável para que se possa sair de uma situação de passividade e conformidade, para uma outra de questionamentos e ações que possam transformar a atual conjuntura sócio-político-cultural, rumo a uma maior conscientização e, consequentemente, melhor formação. Na formação leitora em torno desses livros, deve-se reconhecer e apontar abordagens, textos e imagens que possam de algum modo prejudicar a construção positiva da identidade da população negra e também identificar materiais e livros adequados, promover boas práticas de leitura, capazes de questionar e desconstruir mecanismos e práticas racistas e discriminatórias. Tratase de criar e promover espaços voltados à equidade social e étnico-racial (SOUZA et all., 2005, p. 1). Assim, e de acordo com Silva (1998, p. 26), "pela leitura crítica o sujeito abala o mundo das certezas (principalmente as da classe dominante), elabora e dinamiza conflitos, organiza sínteses, enfim combate assiduamente qualquer tipo de conformismo, qualquer tipo de escravização às ideias referidas pelos textos". CONCLUSÃO Ao analisar o tema desta exposição, cabe ressaltar que a questão da representação do negro na Literatura Infantil tem ganhado, nos últimos anos, mais espaço nas produções literárias; porém, ainda ocupa um espaço muito pequeno, pois se percebe que o número de outros títulos é muito maior do que os que fazem referência ao negro, tanto na narrativa como na ilustração. O levantamento realizado nas bibliotecas das escolas de Cascavel mostrou isso. Faz-se necessário oferecer uma melhor formação aos professores para que estes possam cumprir as exigências das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, como prevê a Lei nº /03. E, para isso, a Literatura Infantil pode se configurar em um valioso recurso pedagógico. Acredita-se que o distanciamento dos professores em relação a essa literatura se dê, também, em função do contexto social local da cidade de Cascavel, isto é, uma cidade situada em um contexto social de minoria negra, mas não ausente das salas de aula, considerando-se que a colonização da cidade foi realizada principalmente por italianos e alemães. Contudo, esse fato não pode configurar-se em desculpa para a não-abordagem do tema, pois corre-se o risco de a escola, principal lócus de educação cidadã, tornar-se omissa no que se refere a uma educação voltada para a diversidade étnico-cultural. REFERÊNCIAS AGUIAR, V. T. de; BORDINI, M. da Glória. Literatura: a formação do leitor: alternativas metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, CAVALLEIRO, Eliane dos Santos. Introdução. In: Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal nº /03. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, FERNANDES, Florestan. A integração do Negro na sociedade de classes. 3. ed. São Paulo: Ática, SANTOS, Augusto Sales. A Lei nº /03 como fruto da luta anti-racista do movimento negro. In: Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal nº

9 10.639/03. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, SILVA, Ezequiel T. Criticidade e leitura: ensaios. Campinas -SP: Mercado das Letras, 1998 SOUZA, A.L. S.; SOUSA, A. L.; PIRES, R. A. Afro-literatura brasileira: O que é? Para quê? Como trabalhar? Disponível em:. Acesso em: 19 out

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES Alexandre do Nascimento Sem a pretensão de responder questões que devem ser debatidas pelo coletivo, este texto pretende instigar

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA

A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA Moura (2001) nos traz um desafio preocupante, não só a partir do debate sobre a melhoria estrutural das escolas em comunidades quilombola, da qualificação continuada dos professores,

Leia mais

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE Kallenya Kelly Borborema do Nascimento 1 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) E-mail: kallenyakelly2@hotmail.com Patrícia Cristina

Leia mais

TRANSVERSALIDADE CULTURAL: NOTAS SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO E A TEMÁTICA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NAS SALAS DE AULA.

TRANSVERSALIDADE CULTURAL: NOTAS SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO E A TEMÁTICA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NAS SALAS DE AULA. TRANSVERSALIDADE CULTURAL: NOTAS SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO E A TEMÁTICA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NAS SALAS DE AULA. Liélia Barbosa OLIVEIRA(UEPB) lielia20@yahoo.com.br Thomas Bruno OLIVEIRA(UEPB) thomasbruno84@hotmail.com

Leia mais

Iniciando nossa conversa

Iniciando nossa conversa MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL Garantindo acesso e permanência de todos os alunos na escola Necessidades educacionais especiais dos alunos Iniciando nossa conversa Brasília 2005

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França amandi'a_07@hotmail.com Jaqueline dos Santos Costa santoscosta_jaqueline@hotmail.com Mirsa Gabriela gabiflorosa@hotmail.com

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA Rogério Santos Grisante 1 ; Ozilia Geraldini Burgo 2 RESUMO: A prática da expressão corporal na disciplina de Artes Visuais no Ensino Fundamental II pode servir

Leia mais

Ministério da Educação. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Reitoria Conselho de Graduação e Educação Profissional

Ministério da Educação. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Reitoria Conselho de Graduação e Educação Profissional Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Reitoria Conselho de Graduação e Educação Profissional Conselho de Graduação e Educação Profissional COGEP PROCESSO Nº. 038/13-COGEP Câmara

Leia mais

JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA

JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA A relevância do projeto: O negro em destaque: As representações do negro na literatura brasileira se dá a partir das análises e percepções realizadas pelo coletivo cultural,

Leia mais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Educação de Qualidade ao seu alcance EDUCAR PARA TRANSFORMAR O CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO: LICENCIATURA

Leia mais

Incentivar a comunidade escolar a construir o Projeto político Pedagógico das escolas em todos os níveis e modalidades de ensino, adequando o

Incentivar a comunidade escolar a construir o Projeto político Pedagógico das escolas em todos os níveis e modalidades de ensino, adequando o SELO DE EDUCAÇÃO PARA IGUALDADE RACIAL ANEXO 1: METAS NORTEADORAS DO PLANO NACIONAL DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA

Leia mais

Coleção Cadernos Afro-Paraibanos APRESENTAÇÃO

Coleção Cadernos Afro-Paraibanos APRESENTAÇÃO Coleção Cadernos Afro-Paraibanos APRESENTAÇÃO O racismo é um fenômeno das relações sociais do Brasil. No estado da Paraíba, onde mais de 60% da população é negra, não encontramos essa mesma proporcionalidade

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

Prefeitura Municipal de Santos

Prefeitura Municipal de Santos Prefeitura Municipal de Santos Estância Balneária SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO Seção de Suplência/ SESUPLE Parceiros do Saber Projeto de alfabetização de Jovens e Adultos Justificativa

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador

Leia mais

Orientadora: Profª Drª Telma Ferraz Leal. 1 Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPE.

Orientadora: Profª Drª Telma Ferraz Leal. 1 Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPE. A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES SOCIAIS DOS AFRO-DESCENDENTES NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E AS IMPLICAÇÕES DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA MOURA, Dayse Cabral de 1 UFPE mouradayse@yahoo.com.br

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA Bruna Tayane da Silva Lima; Eduardo Gomes Onofre 2 1 Universidade Estadual

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 (de autoria do Senador Pedro Simon)

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 (de autoria do Senador Pedro Simon) 1 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 (de autoria do Senador Pedro Simon) Acrescenta e altera dispositivos na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir no ensino fundamental e médio, e nos

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO Secretaria Municipal de Educação maele_cardoso@hotmail.com Introdução A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui se no atendimento de crianças de 0 a 5 anos de idade, em instituições

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família Faculdade Sagrada Família DISCIPLINA: Gestão Escolar 4º período de Pedagogia Prof Ms. Marislei Zaremba Martins Texto: Equipe da Área de Educação Formal - Instituto Ayrton Senna A gestão da educação precisa

Leia mais

2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL

2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL 2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL Ao conceber as instituições de Educação Infantil como espaços onde ocorre o processo educativo, processo este pelo qual os homens apropriam-se do desenvolvimento

Leia mais

DIÁLOGO, PRÁTICA E EXPERIÊNCIA NO ENSINO DE HISTÓRIA: A IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639/03 ATRAVÉS DO PROJETO MÚSICA AFRO NA ESCOLA.

DIÁLOGO, PRÁTICA E EXPERIÊNCIA NO ENSINO DE HISTÓRIA: A IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639/03 ATRAVÉS DO PROJETO MÚSICA AFRO NA ESCOLA. DIÁLOGO, PRÁTICA E EXPERIÊNCIA NO ENSINO DE HISTÓRIA: A IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639/03 ATRAVÉS DO PROJETO MÚSICA AFRO NA ESCOLA. André Gilberto Teixeira Gomes 1 Gabriela Teixeira Gomes 2 Júlio César Madeira

Leia mais

O ENSINO DA DANÇA E DO RITMO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: UM RELATO DE EXPERIENCIA NA REDE ESTADUAL

O ENSINO DA DANÇA E DO RITMO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: UM RELATO DE EXPERIENCIA NA REDE ESTADUAL O ENSINO DA DANÇA E DO RITMO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: UM RELATO DE EXPERIENCIA NA REDE ESTADUAL Márcio Henrique Laperuta 1 Rodrigo Santos2 Karina Fagundes2 Erika Rengel2 UEL- Gepef-Lapef-PIBID RESUMO

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTE 2ª COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTE 2ª COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTE 2ª COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO I ENCONTRO PARA ESTUDOS COM ORIENTADORES II ETAPA CADERNO I FORMADORA REGIONAL: Elyda Cristina

Leia mais

Perfil das profissionais pesquisadas

Perfil das profissionais pesquisadas A PRÁTICA DO PROFESSOR FRENTE AO ENSINO DE HISTORIA E CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA NAS SALAS DE AULA DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE NAZARÉ DA MATA PE. Lucicleide

Leia mais

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autor (1)Suzânia Maria Pereira de Araújo; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1)Denise Silva

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A UTILIZAÇÃO DE JOGOS CARTOGRÁFICOS COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA

REFLEXÕES SOBRE A UTILIZAÇÃO DE JOGOS CARTOGRÁFICOS COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA REFLEXÕES SOBRE A UTILIZAÇÃO DE JOGOS CARTOGRÁFICOS COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA Tais Pires de Oliveira Universidade Estadual de Maringá Departamento de Geografia tais_piresoliveira@hotmail.com

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera

Leia mais

O USO DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

O USO DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM O USO DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM Luiz Carlos Chiofi Universidade Estadual de Londrina - PDE luizquinzi@seed.pr.gov.br Marta Regina Furlan

Leia mais

Educação em Direitos Humanos Extensão

Educação em Direitos Humanos Extensão Código / Área Temática Direitos Humanos Código / Nome do Curso Etapa de ensino a que se destina Educação em Direitos Humanos Extensão QUALQUER ETAPA DE ENSINO Nível do Curso Extensão Objetivo O objetivo

Leia mais

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 AS PROPOSTAS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO APRESENTADAS NOS PROJETOS PEDAGÓGICOS DOS CURSOS DE FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE MORRONHOS FRANCO, C.

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Wanderlânyo de Lira Barboza * Emmanuel De Sousa Fernandes Falcão ** Resumo: O presente trabalho aborda reflexões

Leia mais

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA 27 a 30 de Agosto de 2014. DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA Resumo: MACHADO, Diana dos Santos 1 Ifes - Campus Cachoeiro de Itapemirim

Leia mais

O mundo lá fora oficinas de sensibilização para línguas estrangeiras

O mundo lá fora oficinas de sensibilização para línguas estrangeiras O mundo lá fora oficinas de sensibilização para línguas estrangeiras Ligia Paula Couto (Universidade Estadual de Ponta Grossa) Introdução Este artigo relatará a experiência de um grupo de alunos e professores

Leia mais

O USO DE TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO: A UTILIZAÇÃO DO CINEMA COMO FONTE HISTÓRICA Leandro Batista de Araujo* RESUMO: Atualmente constata-se a importância

O USO DE TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO: A UTILIZAÇÃO DO CINEMA COMO FONTE HISTÓRICA Leandro Batista de Araujo* RESUMO: Atualmente constata-se a importância O USO DE TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO: A UTILIZAÇÃO DO CINEMA COMO FONTE HISTÓRICA Leandro Batista de Araujo* RESUMO: Atualmente constata-se a importância e necessidade do uso de tecnologias no trabalho escolar

Leia mais

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO CARNEIRO, Trícia Oliveira / Centro Universitário Leonardo da Vinci SODRÉ, Marta Patrícia Faianca / Universidade do Estado do

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

TÍTULO: AUTISMO INFANTIL: UM ESTUDO DA LEGISLAÇÃO ACERCA DA INCLUSÃO NO ENSINO REGULAR

TÍTULO: AUTISMO INFANTIL: UM ESTUDO DA LEGISLAÇÃO ACERCA DA INCLUSÃO NO ENSINO REGULAR Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: AUTISMO INFANTIL: UM ESTUDO DA LEGISLAÇÃO ACERCA DA INCLUSÃO NO ENSINO REGULAR CATEGORIA: EM

Leia mais

ITINERÁRIOS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA

ITINERÁRIOS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA ITINERÁRIOS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA Chrystian Fernando Araújo BORGES - IME/UFG cborges@mat.grad.ufg.br; Wellington Lima CEDRO - IME/UFG

Leia mais

TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM

TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM VERDADEIRO? FALSO? TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM VERDADEIRO? FALSO? A EDUCAÇÃO PODE ME PREJUDICAR VERDADEIRO? FALSO? APRENDO SEMPRE DE FORMA CONSCIENTE ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM Podemos concordar que aprendemos

Leia mais

Guia prático do alfabetizador

Guia prático do alfabetizador Guia prático do alfabetizador Maristela Marques de Almeida Silva Graduanda Normal Superior UNIPAC E-mail: sms@ufsj.edu.br Fone: (32)3371-8331 Data de recepção: 17/11/2009 Data de aprovação:16/12/2009 Resenha

Leia mais

EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: ELEMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DE UMA PRÁTICA DE FORMAÇÃO DOCENTE

EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: ELEMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DE UMA PRÁTICA DE FORMAÇÃO DOCENTE 19 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: ELEMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DE UMA PRÁTICA DE FORMAÇÃO DOCENTE Alexandre do Nascimento - FAETEC - RJ Resumo No Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação,

Leia mais

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO.

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO. PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO. LETICIA VICENTE PINTO TEIXEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS). Resumo É sabido o quanto é grande o esforço das escolas em ensinar a leitura

Leia mais

difusão de idéias A formação do professor como ponto

difusão de idéias A formação do professor como ponto Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2008 página 1 A formação do professor como ponto fundamental Lúcia P. S. Villas Bôas: Ainda que generalizações sejam imprudentes, considerando-se as transformações

Leia mais

AS BONECAS ABAYOMI E AS NOVAS SENSIBILIDADES HISTÓRICAS: POSSIBILIDADES PARA UMA EDUCAÇÃO ANTI-RACISTA

AS BONECAS ABAYOMI E AS NOVAS SENSIBILIDADES HISTÓRICAS: POSSIBILIDADES PARA UMA EDUCAÇÃO ANTI-RACISTA AS BONECAS ABAYOMI E AS NOVAS SENSIBILIDADES HISTÓRICAS: POSSIBILIDADES PARA UMA EDUCAÇÃO ANTI-RACISTA RESUMO: Profa. Ma. Fernanda Laura Costa (fernandalaura.costa@unifan.edu.br) Patrícia de Sousa Santos

Leia mais

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP Regulamento do Curricular Supervisionado do Curso de Graduação em Pedagogia - Licenciatura Faculdade de

Leia mais

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS LICENCIATURA EM MATEMÁTICA IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS O componente curricular denominado Atividades Acadêmico-Científico- Culturais foi introduzido nos currículos

Leia mais

Autor (1); S, M, R INTRODUÇÃO

Autor (1); S, M, R INTRODUÇÃO PROJETOS EDUCATIVOS E AS RELAÇÕES ÉTNICOS-RACIAIS: DIÁLOGOS ENTRE OS SABERES PRODUZIDOS NOS ESPAÇOS EDUCATIVOS NÃO- FORMAIS E O SISTEMA DE ENSINO BÁSICO ESCOLAR INTRODUÇÃO Autor (1); S, M, R Universidade

Leia mais

ILANA FINKIELSZTEJN EILBERG

ILANA FINKIELSZTEJN EILBERG ILANA FINKIELSZTEJN EILBERG O DIREITO FUNDAMENTAL À EDUCAÇÃO E AS RELAÇÕES DE CONSUMO Dissertação de Mestrado apresentada como requisito final para obtenção do título de Mestre em Direito, no Programa

Leia mais

PEDAGOGO E A PROFISSÃO DO MOMENTO

PEDAGOGO E A PROFISSÃO DO MOMENTO PEDAGOGO E A PROFISSÃO DO MOMENTO Vivemos numa era em que o conhecimento assume novas configurações. Ele se modifica permanentemente, sendo atualizado dia-a-dia pelas descobertas das ciências e pelas inteligências

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO CONTINUADA NO CONTEXTO DE CRECHE

UMA EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO CONTINUADA NO CONTEXTO DE CRECHE UMA EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO CONTINUADA NO CONTEXTO DE CRECHE COSTA, Efigênia Maria Dias 1 NEVES, Elidiana Oliveira das 2 OLIVEIRA, Marta Luis de 3 SANTOS, Jefferson Silva de Barros 4 SILVA, Luiz Eduardo

Leia mais

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA Daricson Caldas de Araújo (IFPE) daricsoncaldas@gmail.com RESUMO Este artigo de revisão de literatura

Leia mais

A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO

A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO Vilmara Luiza Almeida Cabral UFPB/Campus IV Resumo: O presente relato aborda o trabalho desenvolvido no projeto de intervenção

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR ARNOR, Asneth Êmilly de Oliveira; DA SILVA, Ana Maria Gomes; DA SILVA, Ana Paula; DA SILVA, Tatiana Graduanda em Pedagogia -UFPB-

Leia mais

ESCOLA PROFESSOR AMÁLIO PINHEIRO ENSINO FUNDAMENTAL PROJETO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR CULTURA AFRO-DESCENDENTES

ESCOLA PROFESSOR AMÁLIO PINHEIRO ENSINO FUNDAMENTAL PROJETO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR CULTURA AFRO-DESCENDENTES ESCOLA PROFESSOR AMÁLIO PINHEIRO ENSINO FUNDAMENTAL PROJETO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR CULTURA AFRO-DESCENDENTES JUSTIFICATIVA Este projeto tem como objetivo maior: Criar mecanismos para efetivar a implementação

Leia mais

EIXO VI Justiça Social, Educação e Trabalho: Inclusão, Diversidade e Igualdade

EIXO VI Justiça Social, Educação e Trabalho: Inclusão, Diversidade e Igualdade EIXO VI Justiça Social, Educação e Trabalho: Inclusão, Diversidade e Igualdade 251 No contexto de um Sistema Nacional Articulado de Educação e no campo das políticas educacionais, as questões que envolvem

Leia mais

NOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO:

NOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO: NOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO: Andreia Winkelmann Ineiva Teresinha Kreutz Louzada INTRODUÇÃO: O tema da adoção instiga muita curiosidade e torna-se extremamente necessário à

Leia mais

II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores

II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores OFICINA DE MATERIAIS DIDÁTICOS ADAPTADOS PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS: UM ESPAÇO DE FORMAÇÃO INICIAL

Leia mais

A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO

A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO Sandra Maria Zanello de Aguiar, e-mail:szaguiar@gmail.com. Universidade Estadual do Centro-Oeste/Setor de Ciências Sociais Aplicadas.

Leia mais

Palavras-chave: Educação Física. Ensino Fundamental. Prática Pedagógica.

Palavras-chave: Educação Física. Ensino Fundamental. Prática Pedagógica. EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: ANÁLISE DAS PRÁTICAS CORPORAIS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NAS ESCOLAS PÚBLICAS MUNICIPAIS DE ALAGOA GRANDE - PARAÍBA Waldilson Duarte Cavalcante de Barros Professor

Leia mais

RESUMO. Palavras-chave: Educação matemática, Matemática financeira, Pedagogia Histórico-Crítica

RESUMO. Palavras-chave: Educação matemática, Matemática financeira, Pedagogia Histórico-Crítica POSSIBILIDADES DIDATICO-PEDAGÓGICAS NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA: UMA PROPOSTA ENTRE DOMÍNIOS DE CONHECIMENTOS NA ESCOLA ESTADUAL INDIGENA CENTRAL EDUCAÇÃO BÁSICA KĨSÊDJÊ Rosimeyre Gomes da Silva

Leia mais

Revista Filosofia Capital ISSN 1982 6613 Vol. 2, Edição 4, Ano 2007. EAD E O PROCESSO AVALIATIVO: BREVE ENSAIO SOBRE UMA PEDAGOGIA EM CONSTRUÇÃO

Revista Filosofia Capital ISSN 1982 6613 Vol. 2, Edição 4, Ano 2007. EAD E O PROCESSO AVALIATIVO: BREVE ENSAIO SOBRE UMA PEDAGOGIA EM CONSTRUÇÃO 78 EAD E O PROCESSO AVALIATIVO: BREVE ENSAIO SOBRE UMA PEDAGOGIA EM CONSTRUÇÃO Júlia de Holanda juliadeholanda@filosofiacapital.org Brasília-DF 2007 79 EAD E O PROCESSO AVALIATIVO: BREVE ENSAIO SOBRE UMA

Leia mais

Art. 1º Definir o ensino de graduação na UNIVILLE e estabelecer diretrizes e normas para o seu funcionamento. DA NATUREZA

Art. 1º Definir o ensino de graduação na UNIVILLE e estabelecer diretrizes e normas para o seu funcionamento. DA NATUREZA UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE UNIVILLE CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 07/04 Define o ensino de graduação na UNIVILLE e estabelece diretrizes e normas para seu funcionamento.

Leia mais

Universidade de São Paulo. Palavras-chave: Ciência/Tecnologia/Sociedade (CTS); Experimentação; Ensino Contextualizado; Água do Mar.

Universidade de São Paulo. Palavras-chave: Ciência/Tecnologia/Sociedade (CTS); Experimentação; Ensino Contextualizado; Água do Mar. ÁGUA DO MAR COMO FONTE DE MATÉRIAS PRIMAS E CONHECIMENTOS EM QUÍMICA ABORDANDO A INTERFACE CIÊNCIA/TECNOLOGIA/SOCIEDADE DE FORMA CONTEXTUALIZADA NO ENSINO MÉDIO Erivanildo Lopes da Silva (FM) 1 erilopes@iq.usp.br

Leia mais

Disciplina: Alfabetização

Disciplina: Alfabetização Título do artigo: As intervenções didáticas no processo de alfabetização inicial Disciplina: Alfabetização Selecionador: Beatriz Gouveia 1 Categoria: Professor 1 Coordenadora de projetos do Instituto Avisa

Leia mais

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID ESPANHOL

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID ESPANHOL PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID ESPANHOL A língua espanhola na Educação Básica A implantação da língua espanhola por meio da lei federal 11.161, que diz respeito à sua oferta

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE (Concepções de Ciência, Professores de Química, Educação Integrada)

PALAVRAS-CHAVE (Concepções de Ciência, Professores de Química, Educação Integrada) CONCEPÇÕES SOBRE CIÊNCIA DOS PROFESSORES DE QUÍMICA DO ENSINO MÉDIO DO IFG CAMPUS GOIÂNIA: IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO INTEGRADA. Layla Karoline Tito ALVES, Instituto de Química,layla.quimica@gmail.com.

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA E O ESTUDO ETNOGRÁFICO NA ESCOLA COMO INSTRUMENTO PARA A SUPERAÇÃO DA DESIGUALDADE RACIAL

A PRÁTICA PEDAGÓGICA E O ESTUDO ETNOGRÁFICO NA ESCOLA COMO INSTRUMENTO PARA A SUPERAÇÃO DA DESIGUALDADE RACIAL Universidade Federal de Santa Maria I Seminário Políticas Públicas e Ações Afirmativas Universidade Federal de Santa Maria Observatório de Ações Afirmativas 20 e 21 de outubro de 2015 A PRÁTICA PEDAGÓGICA

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO INTRODUÇÃO

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO INTRODUÇÃO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO INTRODUÇÃO Considerando o objetivo de formação de docentes em que a atividade prática de prestação de serviços especializados é relevante à sociedade, torna-se necessário

Leia mais

ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME.

ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME. ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME. Adriane Abrantes Lazarotti 1 Gisele Rogelin Prass ¹ Pedrinho Roman 2 RESUMO A educação está buscando soluções para problemas

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO MEDIADOR DE NOVOS CONHECIMENTOS 1

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO MEDIADOR DE NOVOS CONHECIMENTOS 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS PROGRAMA NACIONAL ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO MEDIADOR DE NOVOS CONHECIMENTOS

Leia mais

A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA

A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA. AÇÕES DO PIBID/CAPES UFG (SUBPROJETO: LETRAS: PORTUGUÊS) NO COLÉGIO ESTADUAL LYCEU DE GOIÂNIA Bolsistas: SILVA, Danila L.; VAZ, Paula R. de Sena.;

Leia mais

A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS

A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS Victória Junqueira Franco do Amaral -FFCLRP-USP Soraya Maria Romano Pacífico - FFCLRP-USP Para nosso trabalho foram coletadas 8 redações produzidas

Leia mais

Carla de Carvalho Macedo Silva (CMPDI UFF)

Carla de Carvalho Macedo Silva (CMPDI UFF) CONSTRUÇÃO COLETIVA DO PLANO PEDAGÓGICO INDIVIDUALIZADO: IMPACTO NO PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL EM CLASSES REGULARES. Carla de Carvalho Macedo Silva (CMPDI UFF) Manuel

Leia mais

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM Andreza Magda da Silva Dantas Escola.E.E.M.Fc. Sá Cavalcante Paulista PB andreza_magda@hotmail.com Introdução Zelga Dantas de

Leia mais

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português O TRABALHO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS-PORTUGUÊS NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS BRASILEIRAS. Resumo Autores: Sônia Aparecida Leal Vítor Romeiro Isabella Noceli de Oliveira Carla Couto de Paula Silvério

Leia mais

PROBLEMATIZANDO ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES/AS

PROBLEMATIZANDO ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES/AS IX CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS Girona, 9-12 de septiembre de 2013 COMUNICACIÓN PROBLEMATIZANDO ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES/AS

Leia mais

Por uma política pública, que garanta aos povos do campo, das florestas e das águas o direito à Educação no lugar onde vivem

Por uma política pública, que garanta aos povos do campo, das florestas e das águas o direito à Educação no lugar onde vivem CARTA DE CANDÓI/2013 Por uma política pública, que garanta aos povos do campo, das florestas e das águas o direito à Educação no lugar onde vivem No inverno de 2013, após treze anos da Carta de Porto Barreiro,

Leia mais

As contribuições do PRORROGAÇÃO na formação continuada dos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia.

As contribuições do PRORROGAÇÃO na formação continuada dos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia. As contribuições do PRORROGAÇÃO na formação continuada dos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia. FURBINO, Ana Paula Amaral 1 ; ARRUDA, Gyzely Santana de 2 ; AIRES, Vinicius 3 ; COSTA, Jonatas

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS VISUAIS COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE ENSINO - APRENDIZAGEM DE ALUNOS SURDOS.

A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS VISUAIS COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE ENSINO - APRENDIZAGEM DE ALUNOS SURDOS. A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS VISUAIS COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE ENSINO - APRENDIZAGEM DE ALUNOS SURDOS. Rosane Batista Miranda¹ Eliane Vasconcelos Soares² Introdução O presente artigo visa á

Leia mais

PROFESSORA: GISELE GELMI. LOCAL: SÍTIO BANDEIRANTES

PROFESSORA: GISELE GELMI. LOCAL: SÍTIO BANDEIRANTES EMEF ANTÔNIO ANDRADE GUIMARÃES PROJETO CONSCIÊNCIA NEGRA: EDUCAÇÃO NÃO TEM COR. PROFESSORA: GISELE GELMI. LOCAL: SÍTIO BANDEIRANTES Todo brasileiro, mesmo o alvo, de cabelo louro, traz na alma, quando

Leia mais

Composição dos PCN 1ª a 4ª

Composição dos PCN 1ª a 4ª Composição dos PCN 1ª a 4ª Compõem os Parâmetros os seguintes módulos: Volume 1 - Introdução - A elaboração dos Parâmetros curriculares Nacionais constituem o primeiro nível de concretização curricular.

Leia mais

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA Tema debatido na série Integração de tecnologias, linguagens e representações, apresentado no programa Salto para o Futuro/TV Escola, de 2 a 6 de maio de 2005 (Programa 1) INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO

Leia mais

O uso de jogos no ensino da Matemática

O uso de jogos no ensino da Matemática 607 O uso de jogos no ensino da Matemática Cyntia Luane Silva Godoy 1 Marlene Menegazzi 2 RESUMO Neste trabalho irei abordar a importância do uso de jogos no ensino da Matemática como um recurso didático

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO/ CONSELHO PLENO/DF

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO/ CONSELHO PLENO/DF CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO/ CONSELHO PLENO/DF RESOLUÇÃO Nº1, DE 17 DE junho 2004 4 Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3 3. A transversalidade da saúde Você já ouviu falar em Parâmetros Curriculares Nacionais? Já ouviu? Que bom! Não lembra? Não se preocupe, pois iremos, resumidamente, explicar o que são esses documentos.

Leia mais

PROGRAMA DE EXTENSÃO PROEX

PROGRAMA DE EXTENSÃO PROEX PROGRAMA DE EXTENSÃO PROEX INTRODUÇÃO A extensão universitária é, na realidade, uma forma de interação que deve existir permanentemente entre a universidade e os diversos setores da sociedade. Assim, a

Leia mais

DOENÇAS VIRAIS: UM DIÁLOGO SOBRE A AIDS NO PROEJA

DOENÇAS VIRAIS: UM DIÁLOGO SOBRE A AIDS NO PROEJA DOENÇAS VIRAIS: UM DIÁLOGO SOBRE A AIDS NO PROEJA Graciane Marchezan do Nascimento Lopes Instituto Federal Farroupilha Câmpus Alegrete Introdução Há um grande número de doenças transmissíveis que causam

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

LIBRAS: A INCLUSÃO DE SURDOS NA ESCOLA REGULAR

LIBRAS: A INCLUSÃO DE SURDOS NA ESCOLA REGULAR LIBRAS: A INCLUSÃO DE SURDOS NA ESCOLA REGULAR Andréa Oliveira Almeida andrea.libras@hotmail.com UniFOA Centro Universitário de Volta Redonda Maria da Conceição Vinciprova Fonseca concyvf@uol.com.br Associação

Leia mais

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br Educação Inclusiva Direito à Diversidade O Ensino comum na perspectiva inclusiva: currículo, ensino, aprendizage m, conheciment o Educação Inclusiva Direito à Diversidade Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Leia mais

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ CORRÊA, D. M. W²; SILVEIRA, J. F²; ABAID, J. L. W³ 1 Trabalho de Pesquisa_UNIFRA 2 Psicóloga, graduada no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria,

Leia mais