GESTÃO DO CONHECIMENTO
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- Luísa Valverde Paranhos
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1 PODER JUDICIÁRIO Tribunal de Justiça do Estado do Ceará GESTÃO DO CONHECIMENTO ARNOUDO ALVES, MsC ETICE Empresa de Tecnologia da Informação do Estado / SEPLAG DAE Departamento de Arquitetura e Engenharia / SEINFRA
2 Será que é tempo que lhe falta para perceber? Será que temos esse tempo para perder? E quem quer saber? A vida é tão rara! Tão rara... LENINE in Paciência
3 Revolução Agrícola ONDAS DE TRANSFORMAÇÃO Revolução Industrial Revolução da Informação Até 1750 DC 1970 PARADIGMAS DO PODER POLÍTICO E ECONÔMICO Posse da terra/ território Capital financeiro Conhecimento
4 O CENÁRIO AMBIENTAL DA EVOLUÇÃO DOS MODELOS DE GESTÃO I -ONDAS DE TRANSFORMAÇÃO ( MACROAMBIENTE SOCIO-ECONÔMICO ) Revolução Agrícola Revolução Industrial Revolução da Informação Até 1750 DC 1970 II -ERAS EMPRESARIAIS (AMBIENTE ORGANIZACIONAL) Era da Produção em massa 1920 Era da Eficiência 1950 Era da Qualidade 1970 Era da Competitividade 1990 Era Modelos tradicionais de gestão Novos modelos de Gestão Modelos emergentes. Administração científica. Administração das relações humanas. Administração burocrática. Outros modelos tradicionais da Administração. Administração japonesa. Administração participativa. Administração empreendedora. Administração holística. Empresa virtual. Gestão do Conhecimento. Modelos biológicos/ quânticos/teoria do caos/complexidade Prof. Heitor José Pereira
5 HIERARQUIA DO CONHECIMENTO Integrado Insights Sabedoria Fragmentado Conhecimento tácito Conhecimento explícito Informação Dados Informação
6 CONCEITUAÇÕES INICIAIS DADO - INFORMAÇÃO - CONHECIMENTO DADO - Descrição exata de algo ou algum evento. É a matériaprima para geração de informação. Sozinho o dado não tem significado. INFORMAÇÃO - Dados interpretados, dotados de relevância e propósito. (Peter Drucker) CONHECIMENTO - Informação com valor adicionado pela mente humana - reflexão, síntese e contexto. Conhecimento é informação eficaz em ação, focalizada em resultados (Peter Drucker) SABEDORIA:?
7 ORIGENS DO CONHECIMENTO CRENÇAS VALORES IDÉIAS INFORMAÇÕES INTUIÇÃO GENERALIZAÇÕES ASSOCIAÇÕES EXPERIÊNCIA CONHECIMENTO EM AÇÃO Conhecimento é informação eficaz em ação focalizada em resultados. Peter Drucker
8 TIPOS DE CONHECIMENTO Tácito - Trata-se do conjunto de conhecimentos pessoais inerente à experiência de cada indivíduo (modelos mentais, crenças e percepções) Explícito - Trata-se do conhecimento sistematizado, documentado, acessível e transmissível em linguagem formal e sistemática
9 CONHECIMENTO TÁCITO E EXPLÍCITO Tácito Conhecimento pessoal incorporado à experiência Envolve fatores intangíveis sistema de valor, crenças e perspectivas Insights, Intuições, Emoções, Habilidades Conhecimento Humano Articulado na linguagem formal facilmente transmitido e sistematizado Explícito Expressões matemáticas Afirmações gramaticais Palavras, Números, Fórmulas, Princípios
10 CONVERSÃO DO CONHECIMENTO Os 4 modos de conversão: 1 - Socialização: Do Conhecimento Tácito em Conhecimento Tácito Compartilhamento de experiências Absorção através da prática (observação; imitação) Não necessariamente utiliza a linguagem 2 - Externalização: do Conhecimento Tácito em Conhecimento Explícito Articulação dos conhecimentos tácitos em conceitos explícitos Processo de criação do conhecimento perfeito
11 CONVERSÃO DO CONHECIMENTO 3 - Combinação: Do Conhecimento Explícito em Conhecimento Explícito Combinação de conjuntos diferentes de conhecimento explícito Processo de sistematização de conceitos em um sistema de conhecimento 4 - Internalização: do Conhecimento Explícito em Conhecimento Tácito Incorporação do Explícito em Tácito Assimilação do Explícito (conhecimento estruturado) como modelo mental.
12 CONVERSÃO DO CONHECIMENTO Espiral do Conhecimento 4 modos de conversão Socialização Externalização HABILIDADES TÉCNICAS KNOW HOW Compartilhamento de experiências Tácito Tácito Articulação do conhecimento tácito em conceitos explícitos Tácito Explícito DIÁLOGO REFLEXÃO COLETIVA CULTURA ORGANIZACIONAL APRENDE FAZENDO Internalização Incorporação do conhecimento explícito no conhecimento tácito Explícito Tácito Combinação Sistematização de conceitos Explícito Explícito ASSOCIAÇÃO DO CONHECIMENTO EXPLÍCITO
13 Espiral do Conhecimento Tácito Explícito PARA Socialização Externalização Conhecimento Compartilhado Conhecimento Conceitual i i Tácito i i i g i Explícito DE o g i Internalização Conhecimento Operacional i i g g o g g Combinação Conhecimento Sistêmico i: indivíduo g: grupo o: organização Fonte: Nonaka, I. & Takeuchi, H. Criação de Conhecimento na Empresa. RJ, Campus, 1997.
14 CONVERSÃO DO CONHECIMENTO Implicações e Barreiras (Dificuldades) Tácito para Tácito (Socialização): Menor Tácito para Explícito (Externalização): Maior Explícito para Explícito (Combinação): Médio Explícito para Tácito (Internalização): Menor
15 A GESTÃO DO CONHECIMENTO (GC) Algumas conceituações 1 - É uma disciplina para o desenvolvimento de métodos integrados para identificar, capturar, recuperar, compartilhar e avaliar os ativos de conhecimento de uma organização. (Gartner Group) 2 - É um processo articulado e intencional, destinado a sustentar ou a promover o desempenho global da Organização, com base no conhecimento.
16 A GESTÃO DO CONHECIMENTO (GC) 3 - Tem por objetivo capturar, analisar, interpretar, organizar, mapear e difundir a informação, para que esta seja útil e esteja disponível como conhecimento 4 - A única vantagem sustentável que uma Empresa tem é aquilo que ela coletivamente sabe, aliado à eficiência com que ela usa esse conhecimento e a aptidão com que ela o adquire Davenport e Pruzac Conhecimento Empresarial
17 A GESTÃO DO CONHECIMENTO (GC) 5 - É a arte de criar valor alavancando os ativos intangíveis Karl Sveiby 6 - É o processo sistemático de identificação, criação, renovação e aplicação dos conhecimentos que são estratégicos na vida de uma Organização. É a administração dos ativos de conhecimento desta Organização
18 A GC NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL O PROJETO DE GC 1º PASSO: Avaliar o cenário organizacional Estrutura funcional Processos Componentes estratégicos Cultura organizacional (crenças e valores) Normatização sobre Propriedade Intelectual Clima organizacional Conhecimento explicitado existente (BD, Normas, sistemas) Disponibilidades de TI 2º PASSO: Definir a estratégia de implantação De cima para baixo De baixo para cima Setorialmente
19 A GC NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL O PROJETO DE GC 3º PASSO: Definir o escopo do projeto e diagramar Mapeamento do Conhecimento/Conteúdos (Necessários X Disponibilidades Individuais) Ensino a Distância Gestão Documental EC - Educação Corporativa Banco de Talentos - Gestão de Competências Perfis adequados às necessidades Perfis das Pessoas dos times Formação de substitutos Movimentação de empregados Melhores Práticas Programas de Intercâmbio Comunidades externas Banco de Narrativas
20 A GC NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL O PROJETO DE GC 4º PASSO: Definir Políticas e Diretrizes 5º PASSO: Analisar a estrutura X processos (ou serviços ou produtos) 6º PASSO: Definir os processos (ou produtos, ou serviços) O que é mais importante para o negócio O que é mais fácil Qual a seqüência Qual o aprofundamento 7º PASSO: Desenhar a ÁRVORE DO CONHECIMENTO Definir nomenclatura (processo, sub-processo, ramo, assunto, atividade) Definir níveis
21 A GC NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL O PROJETO DE GC 8º PASSO: Definir o padrão de registro 9º PASSO: Identificar, selecionar e capacitar os especialistas Seleção individual Rede de Pessoas (Comunidades) 10º PASSO: Definir os Gestores da Árvore Gerenciais (topo) Técnicos (ponta) 11º PASSO: Identificar, avaliar e selecionar os títulos de conhecimentos prioritários O que mais importa preservar O que é mais urgente Profundidade e Amplitude
22 A GC NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL O PROJETO DE GC 12º PASSO: Captar e registrar os conhecimentos (padrão) 13º PASSO: Definir Indicadores e pontos de controle 14º PASSO: Definir Cronograma de Avaliação e Ciclo de Melhorias 15º PASSO: Lançar na Base e disponibilidade Facilidade de acesso Facilidade de navegação Usabilidade 16º PASSO: Avaliar evolução (comparação disponível X desejado)
23 A GC NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL A GESTÃO DO PROJETO DE GC Cuidados permanentes Compatibilização com o Alinhamento Estratégico Mudanças na/da alta Direção Mudanças no Negócio (funções, vendas, redirecionamento) Alinhamento político Atualização e Avaliação constante dos conteúdos (Gestão de Conteúdos - Content Management - CM) Integração e compatibilização de conteúdos/mídias Fomento à interação entre as Pessoas Sobrevivência do repositório de Conhecimento e do Conceito
24 A GC NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL A GESTÃO DO PROJETO DE GC Cuidados permanentes Avaliação da motivação dos Gestores e Usuários Reuniões com Gestores Pesquisa de Satisfação dos Usuários Manutenção da disseminação Campanha permanente Avaliação da disseminação Avaliação do nível de sensibilização Dependência com relação ao repositório de Conhecimento Volume/Qualidade das contribuições
25 A GC NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL O trabalhador do Conhecimento Alguém que analisa, cria valor e comunica a informação/conhecimento para otimizar a decisão É o facilitador do conhecimento, onde se inclui funções de Administração e Tecnologia da Informação Devem ter combinação de habilidades e atributos Hardware (conhecimento estruturado, qualificações técnicas e experiência profissional) Software (claro senso dos aspectos culturais, políticos e pessoais do Conhecimento)
26 A GC NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL Armadilhas do processo Prevalência da tecnologia (não garante a criação e o compartilhamento) Iniciativas isoladas Excesso de ambição do projeto Desprezar a formação da cultura do conhecimento
27 OS AGENTES PRINCIPAIS NA GC Profissionais do Conhecimento (detentores/geradores) Gestores de Processos, Produtos ou Serviços (validadores) Líderes ou Gerentes do Conhecimento Gestores da Base de Conhecimento (Operadores)
28 DIAGRAMA DA GC NAS ORGANIZAÇÕES PROGRAMAS DE INTERCÂMBIO MELHORES PRÁTICAS ATUALIZAÇÃO e MERCADO COMUNIDADES EXTERNAS INTERNET
29 BENEFÍCIOS DA GESTÃO DO CONHECIMENTO BENEFÍCIOS INTERNOS: Melhoria no desempenho dos profissionais Melhoria nos fluxos e processos de trabalho Melhoria no processo de tomada de decisão BENEFÍCIOS NO ATENDIMENTO: Melhoria na adequação dos serviços às necessidades do público alvo Melhoria na agilidade do atendimento Melhoria na qualidade do atendimento
30 BENEFÍCIOS EXTERNOS: Aumento da adesão do público alvo Melhoria na satisfação do público alvo Melhoria no reconhecimento do programa pelas organizações comunitárias e instituições parceiras Incluir quadros e gráficos principais dos resultados
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