NOVO MODELO CONSTITUTIVO PARA FLUÊNCIA DE ROCHAS EVAPORÍTICAS
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- Laura Arantes Figueiroa
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1 NOVO MODELO CONSTITUTIVO PARA FLUÊNCIA DE ROCHAS EVAPORÍTICAS Gabriel Esteves Motta Micromine do Brasil Prof. Dr. Cláudio Lúcio Lopes Pinto Universidade Federal de Minas Gerais
2 Sumário Introdução Objetivos Fluência e Modelos de Fluência Proposta de um Novo Modelo Simulação em FLAC 2D Conclusões
3 Introdução Maior descoberta de petróleo dos últimos 50 anos Investimentos previstos de bilhões de dólares Intensos debates sobre a distribuição dos royalties Estabilidade dos poços como principal desafio tecnológico, devido ao comportamento de fluência dos evaporitos
4 Introdução Modelagem Geomecânica: Modelos constitutivos complexos Mudanças nas condições do sistema Impossibilidade de solução analítica
5 Objetivos Investigar as bases físicas e matemáticas de diversos modelos de fluência existentes Propor um novo modelo de fluência, capaz de abranger o fenômeno como um todo
6 Estágios da Fluência
7 Modelos de Fluência Fluência Primária Fluência Secundária Bayle-Norton Law Norton Power Law Kelvin s Substance Maxwell s Substance Cottrell, 1952 Deslizamento de Planos Griggs, 1939 Cavalgamento de Planos Lomnitz, 1956 Diffusion Strain Jeffreys, 1958 Dawson & Munson Pinto, 1995 Double Mechanism Law Burger s Substance
8 Modelos de Fluência Fluência Primária Fluência Secundária
9 Burger s Substance Modelo Reológico Deformação x tempo
10 Efeito do tempo na fluência Quando a taxa de deformação é uma função explícita do tempo, a deformação do material pode mudar drasticamente em diferentes tempos de simulação.
11 Proposta de um Novo Modelo Equação Constitutiva Equação Simplificada
12 Simulação no FLAC 2D Algoritmo de FDM/FVM: Habilidade de lidar com heterogeneidade Trabalho em meios contínuos, sem fraturas Equações não-lineares Malhas irregulares Solução local por iterações Linguagem FISH
13 Simulação no FLAC 2D Extensão = 1,08m Raio do poço = 0,108m Materiais = Halita e Taquidrita Bordas de simetria: x = 1,08 e y = 1,08 Condições de tensão = 47MPa (hidrostática)
14 Simulação no FLAC 2D O novo modelo foi capaz de reproduzir o comportamento do material em duas fases da fluência
15 Simulação em FLAC 2D O novo modelo foi capaz de reproduzir as condições de tensão do modelo proposto por Pinto (1995)
16 Simulação em FLAC 2D O novo modelo foi capaz de reproduzir as condições de tensão do modelo Norton Power Law
17 Simulação em FLAC 2D Ao contrário do esperado, a fluência não contribuiu para a redução das tensões desviatórias. Isso deve ser melhor estudado, já que muitas simulações extrapolam o tempo dos testes utilizados para definição dos modelos.
18 Simulação em FLAC 2D O efeito do tempo na taxa de deformação pode ser visualizado na figura abaixo; se a taxa de deformação fosse função explícita do tempo, as três figuras seriam iguais. Índice de Fluência (A )
19 Conclusões Nenhum dos modelos empíricos abrange mais de um estágio de fluência. Nenhum deles possui termos para variação de tensão e deformação. O modelo de Burger deve ser melhor interpretado, com relação ao significado dos parâmetros. O tempo não deve definir diretamente a taxa de deformação do material. O novo modelo foi capaz de reproduzir dois estágios de fluência. No entanto, sua calibração deve ser criteriosa e possuir dados de todas as etapas de fluência.
20 REFERÊNCIAS CRUZ, E.R. Modelagem Numérica de Escavações Subterrâneas em Evaporitos da Sub-Bacia de Taquari-Vassouras. Belo Horizonte: Escola de Engenharia da UFMG, p. (Dissertação, Mestrado, Tecnologia Mineral) FERRO, F.; TEIXEIRA, P. Os desafios do Pré-Sal. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, p. (Série cadernos de altos estudos; n. 5) GOODMAN, R.E. Introduction do Rock Mechanics. 2 ed. New York: John Wiley & Sons, p. GRAINGER, P.A.M. Numerical Analysis of the Mechanical Behavior of Cement Sheaths in Wells through Salt Formations. Rio de Janeiro: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, p. (Dissertação, Mestrado, Engenharia Civil)
21 REFERÊNCIAS ITASCA CONSULTING GROUP, INC. Fast Lagrangian Analysis of Continua in 3 Dimensions; User s Guide. 3 ed. Minneapolis, JAEGER, J.C.; COOK, N.G.W.; ZIMMERMAN, R.W. Fundamentals of Rock Mechanics. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, p. JING, L. A reviewof techniques, advances and outstanding issues in numerical modelling for rock mechanics and rock engineering. International Journal of Rock Mechanics & Mining Sciences, 40, , jan MACKAY, F.; BOTELHO, F.V.C; INOUE, N.; FOUNTOURA, S.A.B. Analyzing Geomechanical Effects while Drilling Salt Wells through Numerical Modelling. In: ABAQUS USER S CONFERENCE, 19, 2007, Paris.
22 REFERÊNCIAS PINTO, C.L.L. Longwall Mining in Boulby Potash Mining: a Numerical Study. Golden: Colorado School of Mines, p. (Thesis, Doctor of Philosophy, Mining Engineering) POIATE, E.; DA COSTA, A.M.; FALCAO, J.L. DRILLING BRAZILIAN SALT-1: Petrobras studies salt creep and well closure. OIL AND GAS JOURNAL; 104, 21; 36-45, may RICCOMINI, C.; SANT ANNA, L.G.; TASSINARI, C.C.G. Pré-Sal: Geologia e Exploração. Revista USP, São Paulo, n. 95, p , set./out./nov URAI, J. L., SCHLEDER, Z., SPIERS, C. J., & KUKLA, P. A. Flow and transport properties of salt rocks. In: LITTKE, R.; BAYER, U.; GAJEWSKI, D.; NELSKAMP, S. (Eds.). Dynamics of Complex Intracontinental Basins: The Central European Basin System. Berlin: Springer, p. YAO, H.T.; XUAN, F.Z.; WANG, Z.; TU, S.T. A review of creep analysis and design under multi-axial stress states. Nuclear Engineering and Design, : , feb
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