AVALIAÇÃO POSTURAL. Rodacki
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- Leila Cerveira Osório
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1 AVALIAÇÃO POSTURAL Rodacki
2 POSTURA IDEAL Estado de equilíbrio osteo-mio-articular o qual protege as estruturas de suporte contra lesões ou deformidades progressivas independente da posição fisica. Academy of Ortopaedics Surgeons (1947) Arranjo relativo das partes corporais para uma atividade específica, com um menor gasto energético. Lehmkuhl & Smith (1989) Postura global (segmentos em cadeia. Souchard (1991)
3 Alterações na postura são as bases de muitos síndromes de dores neuromusculares regionais; A avaliação da postura se torna importante para uma melhor orientação de medidas preventivas, possibilitando o combate dos desvios posturais. Kendall et al. (1995)
4 POSTURA ESTÁTICA OU DINÂMICA? Para se detectar curvaturas anormais na coluna vertebral, a pessoa deve permanecer em pé, na posição anatômica (Moore & Dalley, 1999) A postura deve ser avaliada em várias posições, particularmente a que o paciente se encontra mais freqüentemente (Hall, 1999)
5 Curvaturas da coluna vertebral Cervical e Lombar: côncavas posteriormente; Torácica e sacral: convexas posteriormente. Moore & Dalley (1999)
6 Cifose/Lordose ou Hipercifose/Hiperlordose? Cifose/Lordose Cifose/Lordose Lordose Lombar/Cifose Torácica Aumento da curvatura posterior Curvatura posterior Curvaturas da coluna Lehmkuhl & Smith, 1989; Stagnara et al., 1980; Propst-Proctor & Bleck, 1983; Hall, 1999; Willner & Johnson, 1983; Gray, 1985; Moore & Dalley, 1999; Ashton-Miller & Schultz, 1988; Araújo & Fazzi, 1988; Whiting & Zernicke, 1998; Watkins, 1999; Ozonoff, 1992; Anderson et al, 2000 Crhistie et al, 1995; Hipercifose/Hiperlordose Aumento da lordose Wojtys et al, 2000
7 Determinação dos ângulos da coluna no plano sagital Cervical: Platô superior de C1 e inferior de C7; Torácico: Platô superior de T1 e inferior de T12; Lombar: Platô superior de L1 e inferior de L5. Watkins (1999)
8 Padrões do ângulo torácico (1986) - Voutsinas & McEwen: 38 (1987) - Drummond: 20 a 40 ; (1995) - Gelb et al.: 48 (2000) - Boseker et al.: 20 a 50 ; (2000) - Leroux: 33 ;
9 Padrões do ângulo lombar0 (1978) - Moe et al.: 40 e 60 ; (1980) - Adams & Hutton: 52 ; (1983) - Stagnara et al.: 50 (32 a 84 ) (1983) - Propst-Proctor & Bleck: 40º (1986) - Goel et al.: 57 (38 a 75 ); (1986) - Voutsinas & McEwen: 56 (1988) - Adams et al.: 53 a 55 ; (1988) - Araújo & Fazzi: 53 (30 e 72º); (2000) - Leroux et al.: 52 ;
10 Alterações na coluna CIFOSE Aumento da curvatura torácica LORDOSE Aumento da curvatura lombar ESCOLIOSE Curvatura no plano coronal
11 CIFOSE Diminuição da mobilidade das costelas; Aumento no ângulo têm correlação negativa com a capacidade respiratória, capacidade vital, e expansão lateral do tórax. Maior carga nos músculos extensores; Knoplich, (1985) Associação com dor lombar e fatiga. Christie et al. (1995) Whiting & Zernicke (1998) Whiting & Zernicke (1998)
12 Prejudica o suprimento de metabólicos para o ânulo fibroso posterior; Adams & Hutton (1983) LORDOSE Reduz o volume do canal spinhal; Liyang et al. (1989) Aumento da carga nas articulações apofisiárias; Cailliet (1979); Adams & Hutton (1980)
13 Adams et al. (1994) LORDOSE Estresse compressivo do ânulo fibroso. - Transfere a carga do núcleo para outras estruturas menos resistentes, ocorrendo protusão dos discos e da corda espinhal ou nervos periféricos e, consequentemente DOR. Cailliet (1979); Adams & Dolan (1995 )
14 LORDOSE
15 ESCOLIOSE Desvio lateral da coluna vertebral; Pode ser em C ou em S ; Involve a região torácica e/ou lombar; Associada com doença, comprimento de pernas, desequilíbrios musculares; Curvas entre: exercícios corretivos; Colete (Milwaukee, Boston, Risser) colete se paciente não desejar cirurgia; > 60 - cirurgia. Knoplich (1985)
16 ESCOLIOSE Baixos desvios são freqüentemente assintomáticos; Curvas acima de 90, em grande parte, aumentam o risco de falha cardiorespiratória; Aumento do trabalho da respiração; Hipertensão arterial pulmonar; Reduz o movimento respiratório Whiting & Zernicke (1998)
17 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO Subjetivo Obetivos Análise Direto Indireto Duplamente clínica indireto
18 Classificação: - Leve; - Moderada; - Acentuada. dificuldade de interpretações inter e intra avaliadores SUBJETIVO Postura padrão Levemente posterior ao ápice da sutura coronal Meato auditivo externo; Corpos da maioria das vértebras cervicais; Articulação do ombro; Corpos das vértebras lombares; Levemente posterior ao eixo da articulação do quadril; Levemente anterior ao eixo da articulação do joelho; WATKINS (1999) Ligeiramente anterior ao maléolo lateral;
19 OBJETIVO DIRETO Dissecação Tº Lº
20 OBJETIVO INDIRETO Raios-x 47 Gold standart Deteminação do ângulo lombar a partir da radiografia
21 Problemas associados ao raio-x Exposição do indivíduo à radiação; Custo elevado da chapa; Diagnóstico médico. Erro aceito por medidas de raios x: ± 5 (D'Osualdo, 1997; Shea et al.1998); Erro encontrado no próprio avaliador: º
22 OBJETIVOS DUPLAMENTE INDIRETOS Sports Medicine Pneu-MAP Arcometer
23 OBJETIVOS DUPLAMENTE INDIRETOS Posturômetro Fotografia
24 Pneu-MAP Sports Medicine Descrição das curvaturas da coluna: Gráfico para pré e pós tratamento
25 Arcometer (D'Osualdo, 1997) Boa correlação com o raio-x; Quantificação da curvatura torácica
26 Quantificação da curvatura torácica e lombar; Composto por: Haste vertical e nas horizontais reguláveis; Estabilização da cabeça e tronco; Apoio para os pés; Posturógrafo (Sarraf et al., 2003)
27 Fotografia Quantificação da curvatura torácica e lombar; Outros pontos de quantificação; Composto por: Triângulos; Câmera digital; Computador; Software; Pés sobre demarcação; Christie et al, (1995) ângulo torácico 53 C 7 L 5 T ângulo lombar Flint (1963)
28 Validação do posturógrafo mediante a fotografia (Sarraf et al, 2003) TABELA 1- Ângulos encontrados no posturômetro e fotografia em indivíduos aparentemente saudáveis Posturômetro Fotografia Torácico Lombar Torácico Lombar Média Desvio padrão Média, desvio padrão expressos em graus
29 GRÁFICO 1 - Dispersão dos resultados do posturômetro e fotografia para ângulo torácico 70 Resultados Fotografia r = 0.85 Posturômetro Post: α = 0.98; erro médio = 2.0 Foto: α = 0.99; erro médio = 1.6
30 50 Resultados GRÁFICO 2 - Dispersão dos resultados do posturômetro e fotografia para ângulo lombar 40 Fotografia r = 0.79 Posturômetro Post: α = 0.98; erro médio = 1.62 Foto: α = 0.98; erro médio = 1.79
31 RAIOS X E POSTURÔMETRO
32 Resultados GRÁFICO 3 - Diferença entre medidas dos raios x e posturômetro 25 Diferença entre posturômetro e raio x Graus Ind1 Ind2 Ind3 Ind4 Ind5 Ind6 Ind7 Ind8 Ind9 Ind10
33 Discussão TABELA 2 - Medidas realizadas pelo posturômetro sem estabilização do indivíduo Torácica Lombar Alpha crhonbach Erro absoluto
34 COMO AVALIAR
35 Material Material: etiquetas auto-adesivas; Pequenas hastes; Demarcadores (meias-esferas) Fita dupla face; Máquina fotográfica.
36 Demarcação dos pontos anatômicos
37 Demarcação dos pontos anatômicos EIAS; Acrômio; C7; Processos espinhosos de Centro da patela. C7 a S2; EIPS; T12; L5. Acrômios; EIAS; Espinhas Epicôndilo ilíacas pósterosuperiores lateral do fêmur; Maléolo fibular.
38 Fotografia Demarcação dos pés; Fio de prumo; Local; Distância Linear Angular
39 Quantificação fotografia Projeção de cabeça; Protusão do ombro; Ângulo torácico; Ângulo lombar; Inclinação pélvica; Posição do joelho.
40 Projeção da cabeça e protusão do ombro Projeção da cabeça (C): meato auditivo externo e C7 com relação à horizontal; C 61 Protusão de ombro (O): C7 e acrômio com relação à horizontal. O 168
41 Projeção da cabeça e protusão do ombro Média dos valores angulares na posição estática do ombro e cabeça (n = 20) Protação Neutra Retração Posição da cabeça Posição do ombro (adaptado de Braun & Amundson, 1988)
42 Ângulo torácico e lombar Intersecção do prolongamento das três hastes. C7 47º T12 22º L5
43 Utilização dos resultados Parâmetros posturais padrão Médias, Desvios Padrão e resultados de ANOVA Lordose lombar Cifose Torácica Posição da cabeça Posição do ombro Crônica Aguda Controle 26.4* * * p valor (ANOVA) Christie et al, 1995
44 Inclinação pélvica e tilt pélvico Linha entre EIPS e EIAS; Reta perpendicular a esta; Reta entre epicôndilo lateral do fêmur e trocânter maior. Tilt: relação com a horizontal. Ângulo quadril n Média Desvio Padrão Tilt pélvico
45 Escoliose 5º C7 T4 T7 T10 T12 L2 L4 S2
46 Escoliose C7 T4 T7 T10 T12 L2 L4 S2
47 Escoliose subjetivo Teste de Adams Flexão do tronco à frente
48 Ângulo de abertura e Ângulo Q Ângulo de abertura: EIAS e centro da patela ± < genu valgum 180 > genu varum Ângulo Q : Tuberosidade da tíbia (tendão patelar) e centro da patela Ângulo de abertura Ângulo Q Ângulo > 15 contração do quadríceps exerce força lateral sobre patela aumenta
49 Ângulo de carregamento Sulco intertubercular Fossa coronoídea 11 Processo estilóide da ulna
50 POSTURA PADRÃO Ângulo de Carregamento: 5-10 graus homens; graus mulheres.
51 Posturômetro Utilização dos processos espinhosos de C7, T1, T12, L1, L5 e S1. Demarcação dos pés; Apoio para cabeça o tronco
52 Determinação do ângulo lombar a partir do T 12 L 1 C 7 T 1 posturômetro L 5 S 1 31 T 12 L 1 L 5 S 1
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