Fitopatologia Aplicada. Doenças da Soja. Prof. Dr. Antonio Augusto L. Barboza

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Fitopatologia Aplicada. Doenças da Soja. Prof. Dr. Antonio Augusto L. Barboza"

Transcrição

1 Fitopatologia Aplicada Doenças da Soja Prof. Dr. Antonio Augusto L. Barboza

2 Glycine max (L.) Merrill Anual: herbácea à sub-lenhosa. Porte: 0,30 m a 1,80 m. Folhas: unifólios e trifólios. Haste principal: ramificada ou não. Nós: inflorescências e infrutescências. Hábitos de crescimento: determinado / indeterminado. 30 a 80 vagens/pl. 60 a 240 sementes/pl. Óleo: 17 % a 22 %. Proteína: 38 % a 45 %. Carboidratos: 30 % a 35% ESALQ/USP-LPV: Gil Câmara (2013)

3 SOJA A soja (Glycine Max (L.) Merril) teve seus primeiros registros de produção na China. Sua origem ocorreu através do cruzamento de duas espécies selvagens domesticadas por cientistas chineses. Foi muito utilizada há mais de cinco mil anos no Oriente, porém esquecida no Ocidente (SEDIYAMA, 2009).

4 SOJA Migração da soja da China até o Brasil em 1882

5 SOJA A soja começou a ser cultivada no Brasil provavelmente em O primeiro registro da produção na Bahia, mas sem boa adaptação ao clima. Em 1891, novas tentativas foram realizadas em São de Paulo (Campinas), apresentando melhor desenvolvimento. No mesmo período a cultura também foi introduzida no Rio Grande do Sul. Sousa; Valle; Moreno (2000), Sediyama (2009)

6 SOJA Somente em 1960 a soja se estabeleceu como cultura economicamente importante para o Brasil. A partir da década de 1970 a soja se tornou a principal cultura do agronegócio brasileiro - produção considerável; - aumento da área cultivada, - novas tecnologias disponibilizadas. A expansão da produção foi motivada pelo suporte estatal. - oferta de crédito para a compra de máquinas e insumos. - benefícios até mesmo por políticas direcionadas a outra cultura. Campos (2010)

7 No Brasil, a região que mais produz a soja é o Centro-Oeste seguida pela região Sul. Região Centro-Oeste Região Sul, Mello (2015) Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás Distrito Federal. Paraná, Santa Catarina Rio Grande do Sul.

8 MAPA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA - SOJA

9 Comparativo de área, produtividade e produção Soja Safra 15/16 MT 9.140,0/ha Safra 15/16 MT kg/ha Safra 15/16 MT ,7 mil t Safra 15/16 PR 5.444,8/ha Safra 15/16 PR kg/ha Safra 15/16 PR ,3 mil t Fonte: CONAB - Nota: Estimativa em Julho/2016.

10 Mas nem tudo são flores!!!

11 Soja também tem doenças!!!

12 Dr. Rafael Moreira Soares (Fitopatologia) Embrapa Soja (2014)

13 Dr. Rafael Moreira Soares (Fitopatologia) Embrapa Soja (2014)

14 Dr. Rafael Moreira Soares (Fitopatologia) Embrapa Soja (2014)

15 Doenças na cultura da soja Causadas por fungos: Colletotrichum truncatum Cercospora kikuchii Cercospora sojina Diaporthe phaseolorum f.sp. meridionalis Erysiphe diffusa Fusarium spp. Septoria glycines Sclerotinia sclerotiorum Phytophthora sojae Phakopsora packyrhizi Phomopsis spp. Rhizoctonia solani Sclerotinia sclerotiorum Macrophomina phaseolina Causadas por bactérias: Xanthomonas axonopodis pv. glycines Pseudomonas syringae pv. tabaci Pseudomonas savastanoi pv. glycinea Causadas por vírus: Mosaico comum da soja Necrose da haste Queima do broto Mosaico cálico Mosqueado do feijão Causadas por nematóides: Heterodera glycines Meloydogine incógnita e M. javanica Pratylenchus spp. Rothylenchulus reniformis

16 PATOLOGIA DE SEMENTES DE SOJA Alternaria Aspergillus Botryotinia fuckeliana Botrytis Cercospora kikuchii Cercospora sojina Chaetomium Cladosporium Cochliobolus Colletotrichum truncatum Corticium rolfsii Corynespora cassiicola Curvularia Diaporthe phaseolorum f.sp. meridionalis Diaporthe phaseolorum var. sojae Drechslera Epicoccum Exserohilum Fusarium Fusarium semitectum Gibberella zeae Helminthosporium, Bipolaris, Drechslera, Exserohilum Macrophomina phaseolina Mucor Myrothecium Nematospora phaseoli Penicillium Peronospora manshurica Phialophora gregata Phoma Phomopsis spp. Pyrenophora Rhizoctonia Rhizopus Sclerotinia sclerotiorum Septoria glycines Setosphaeria Trichothecium roseum

17 DOENÇAS CAUSADA POR FUNGOS

18 Phomopsis sojae Reduz a qualidade das sementes em períodos chuvosos com altas temperaturas durante a fase de maturação. Sementes altamente infectadas podem ter sua germinação drasticamente reduzida, quando avaliada pelo teste padrão a 25 C. Phomopsis sojae: colônia sobre a semente com a presença de picnídios (A) e exudação (B) Em teste de solo ou areia a germinação não é afetada, se a qualidade fisiológica da semente for boa e as condições forem adequadas para rápidas germinação e emergência. Phomopsis sojae: colônia sobre a semente com a presença de picnídios

19 Phomopsis sojae P. sojae perde viabilidade durante a armazenagem em condição ambiente, e um aumento gradual em laboratório. Mesmo perdido sua viabilidade a germinação poderá não alcançar o padrão para a comercialização. A disseminação ocorre através das sementes, podendo ser feita por restos culturais, chuva e vento. Sementes infectadas podem apresentar: - menor volume, mais pesadas, - suscetíveis à quebra, - com rachaduras, - enrugamento do tegumento - sem brilho. Phomopsis sojae (PH): crescimento sobre as sementes no bltter test

20 Phomopsis sojae O fungo pode produzir apenas picnídios sobre a semente, sem a presença do micélio. A identificação baseada na presença dos esporos alfa e beta. α β Phomopsis sojae (PH): conídios α (esquerda) e conídios β (direita Esses dois tipos de esporos podem ser produzidos, no mesmo picnídio (característica da espécie). Os conídios alfa são hialinos, fusiformes, 5,5-10,5 x 1,3-3,5 micra. Mais comumente produzidos, os conídios beta são hilalinos e filiformes.

21 Phomopsis sojae Phomopsis sojae (SACC) - picnídios escuros, ostiolados, imersos no início, quase globosos; conidióforos simples; conídios hialinos, unicelulados, de dois tipos: ovóide para fusóide (conídio) ou filiforme, curvado (conídio). Estágio imperfeito do Diaporthe sp. (A) dois picnídios; (B) conídios a; (C ) conídios b;(d) conidióforos. Ordem: Sphaeropsidales. Fonte: Barnett & Hunter (1972); Moraes & Melchiades (1991).

22 Colletotrichum truncatum Causador da antracnose Também pode causar: - deterioração da semente, - morte de plântulas, - infecção sistêmica em plantas adultas; Colletrotrichum truncatum: lesões nos cotilédones. Disseminação através da semente Sementes infectadas apresentam manchas deprimidas de coloração castanho-escura. Aparecimento de sintomas nos cotilédones (necrose dos mesmos, logo após a emergência da plântula). Colletrotrichum truncatum: crescimento sobre a semente.

23 Colletotrichum truncatum A Colletrotrichum truncatum: presença de acérvulos sobre a semente (A); detalhe dos acérvulos sobre a semente (B) A Colletrotrichum truncatum: detalhe do acérvulo sobre semente (A); acérvulos, setas e conídios (B) B B Incidência nas sementes é baixa. Com a expansão da cultura tem-se observado, aumento considerável desse fungo nas sementes. O patógeno, introduzido por sementes sobrevive na entre safra em restos de cultura. Para a identificação do patógeno nas sementes, após incubação: - Presença de acérvulos típicos da espécie (frequentemente com abundante exudação). - Presença de inúmeras setas escuras, medindo x 3-8 micra. - Os conídios hialinos, unicelulares, curvos, medindo x 3-4,5 micra. - Os conídios geralmente produzem tubos germinativos curtos.

24 Colletotrichum truncatum Colletotrichum truncatum:. (A) acérvulo com conidióforos, conídios e setas; (B) conídios; (C) conídios germinando em água: (D) apressório se formando em água. Ordem: Melanconiales. Fonte: Barnett & Hunter (1972); Moraes & Melchiades (1991).

25 Rhizoctonia solani Fungo polífago, habitante natural do solo. Permanece no solo, por anos, na forma de escleródios e micélio em restos de cultura. Doença conhecida como tombamento, morte em reboleira e dampingoff, que pode ocorrer tanto em pré quanto em pós-emergência. A identificação em teste de sanidade de semente é feita com base na presença de micélio. Hifas jovens ramificadas em ângulos de 45º ou 90º. Os escleródios são marrons ou pretos, variáveis na forma, freqüentemente pequenos e conectados por fios de micélio. Rhizoctonia solani: hifas ramificando-se em ângulo de 45º e 90º

26 Rhizoctonia solani A planta atacada desenvolve apodrecimento seco das raízes. Estrangulamento do colo e lesões deprimidas e escuras (marromavermelhada). No hipocótilo, abaixo e ao nível do solo, resultando em murcha, tombamento ou sobrevivência temporária com emissão de raízes adventícias acima da região afetada. Estas plantas tombam, entre a préemergência e 10 a 15 dias após a emergência.

27 Cercospora sojina Doença conhecida como Mancha olho-de-rã. Ocorre em qualquer estádio da cultura. Com maiores incidências a partir do estádio R1. São observados sintomas: em toda a parte aérea (hastes, vagens, sementes e folhas). As lesões são pontos pardoavermelhados, de até 5 mm de diâmetro. As manchas são isoladas, mas podem coalescer, formando extensas áreas de tecido morto.

28 Cercospora sojina Com o tempo, a cor pardo-avermelhada enfraquece, formando um anel, delimitando verde normal da folha, sem a presença de uma zona de tecido clorótico (halo). O centro das lesões torna-se mais claro, à medida que a lesão aumenta. O tecido central passa de pardoavermelhado a cinzento e em seguida para cinza-claro. Na face inferior, as lesões tem coloração cinza e a presença de estruturas reprodutivas. As manchas (lesões) são muito numerosas, Já observado 186 lesões num folíolo.

29 Septoria glycines Doença conhecida como Manchaparda da folha (septoriose) Favorecida por períodos secos, pelo vento e pela chuva. Sob alta umidade, conídios são liberados por meio da ação da chuva, que os suspende em gotículas que são levadas pelo vento até a deposição sobre o hospedeiro. Esporulação favorecida por alta umidade e temperaturas de 15 ºC e 30 C, sendo ótima a 25 C. A incidência aumenta período de molhamento é de 6 a 36 horas.

30 Septoria glycines Os primeiros sintomas são: Lesões pequenas de cor parda, podem aparecer aos 15 dias após o surgimento das folhas (infecções nas sementes). Nas folhas verdes, surgem pontuações, de 1 mm, de cor parda que formam manchas maiores. halos amarelados e centro de contornos angulares de coloração parda na face superior e rosada na face inferior da folha. Em infecções severas, as manchas podem cobrir as superfícies superior e inferior das folhas. Causa desfolha e maturação prematura e consequente redução da produtividade.

31 Corynespora cassiicola Doença conhecida como Mancha-alvo (podridão radicular de Corynespora) Ocorre por meio do solo contaminado, pelo vento e pela chuva, sobrevivendo em restos culturais Doença associada a altas densidades populacionais, associadas a alta umidade (80%) e altas temperaturas. Períodos secos inibem as infecções foliares e radiculares. No solo, a temperatura ótima situa-se entre 15 ºC e 18 C, e as plântulas que se desenvolvem à temperatura de 15 C apresentam lesões nas raízes primárias e crescimento retardado das raízes secundárias.

32 Corynespora cassiicola Ocorrência é mais frequente na fase R1. Os sintomas observados em folhas, ramos, vagens, sementes, hipocótilo e raízes. As pequenas lesões circulares, rodeadas por halos cloróticos de cor esverdeada evoluem para cor castanho-avermelhada, com halos amarelos. Pode chegar a grandes lesões de forma arredondada de cor castanho-clara, de até 2 cm de diâmetro. Em casos de alta severidade e intensa precipitação ou umidade, as lesões podem coalescer. No final do ciclo da cultura, são observadas lesões nas folhas do terço inferior.

33 Corynespora cassiicola Escala diagramática para avaliação da severidade da mancha alvo da soja Rafael M. Soares, Cláudia V. Godoy & Maria Cristina N. de Oliveira Tropical Plant Pathology 34 (5) pg September - October 2009;

34 Peronospora manshurica Doença conhecida como Míldio da soja. Introduzido na lavoura por meio de sementes infectadas e disseminado pela ação dos ventos. Sobrevive na forma de oósporos em restos culturas, plantas hospedeiras e sementes infectadas. Esporulação é favorecida por alta umidade e temperaturas, entre 10 ºC e 25 C. A infecção sistêmica é favorecida entre 20 ºC e 22 C na fase vegetativa, paralisando na fase reprodutiva do hospedeiro. A esporulação é inibida quando a temperatura é inferior a 10 C e superior a 30 C. Os primeiros sintomas são pontuações amarelas, que posteriormente necrosam, parecidas com manchas da doença mancha olho de rã.

35 Peronospora manshurica A doença pode atingir toda a parte aérea das plantas. Na face abaxial são observadas estruturas reprodutivas de aspecto cotonoso, (esporangióforo e esporângio). Em ataques severos, as folhas tornam-se amarelas e marrons, e as bordas ficam enroladas, o que provoca a desfolha prematura. Nas vagens atacadas, as sementes apresentam deterioração ou infecção parcial. No tegumento, desenvolve uma crosta pulverulenta de coloração bege ou castanhoclara, formada de micélio e esporos.

36 Peronospora manshurica Folhas de soja com sintomas do míldio na face superior e sinais na face inferior.

37 Microsphaera diffusa Microsphaera diffusa Cke. & Pk. (sin. Erysiphe poligoni DC., E. glycines). Doença conhecida como Oídio da soja. Disseminado pelo vento a longas distâncias e se espalha por toda a lavoura de forma generalizada. A ocorrência é mais favorecida em e temperaturas entre 18 ºC e 24 C. Temperaturas superiores a 30 C inibem o desenvolvimento da doença. Precipitações intensas e frequentes podem constituir um fator inibidor ao desenvolvimento do oídio.

38 Microsphaera diffusa Microsphaera diffusa Cke. & Pk. (sin. Erysiphe poligoni DC., E. glycines). Os sintomas observados são uma massa de micélios e esporos (conídios) na forma de fina camada de cor esbranquiçada e de aspecto cotonoso, formados na superfície das folhas, dos ramos e das vagens.

39 Phakopsora pachyrhizi Doença conhecida como Ferrugem da soja. A disseminação por ventos e pela chuva. Não ocorre por meio das sementes. Maiores severidades nos períodos de molhamento foliar prolongado, associado a temperatura média diária menor do que 28 C. Para a formação da urédia, é necessário um período de incubação de nove a dez dias, e a formação dos uredósporos ocorre após três semanas.

40 Phakopsora pachyrhizi Os sintomas a partir da fase de florescimento pleno (R2) até o final de ciclo da cultura ou de desfolha natural (R8). Lesões de cor verde-acinzentada, evoluindo para marrom-escura ou marromavermelhada. No início da esporulação, as lesões podem ser confundidas com pústulas bacterianas. As pústulas ocorrem principalmente na face inferior dos folíolos e são visíveis. As lesões são angulares, delimitadas pelas nervuras foliares. O estádio de télia ocorre subepidermicamente e próximo às urédias, apresentando cor marromescura ou preta, mostrando maturidade.

41 Sclerotinia sclerotiorum Doença conhecida como Podridão branca da haste ou podridão de sclerotinia. - Disseminado por sementes, - Escleródios aderidos ou misturados, - Restos culturais infectados por escleródios, que produzirão apotécios. Localmente ocorre pela ação de ascósporos e a dispersão, pela ação dos ventos e pela chuva.

42 Sclerotinia sclerotiorum Pode sobreviver por vários anos na forma de escleródios no solo. A liberação dos ascósporos pelos apotécios quanto a infecção da planta são estimuladas com o fechamento do dossel da cultura. Os ascósporos originados dos apotécios são ejetados sob condições ambientais favoráveis, como abundância de luz e temperaturas entre 10 ºC e 25 C, e disseminados pelo vento. As temperaturas amenas, em torno de 20 C, associadas a condições de alta umidade relativa do ar são favoráveis ao desenvolvimento da doença.

43 Sclerotinia sclerotiorum Ocorrer nos estádios vegetativo e reprodutivo após a polinização das flores. Sintomas observados na forma de podridão úmida de cor parda e consistência mole, com micélio branco de aspecto cotonoso cobrindo o tecido infectado. As folhas ou caules infectados tornam-se marrons, permanecendo eretos, mesmo com a morte das plantas. Nas infecções em plantas adultas, os sintomas são observados na forma de murchamento das plantas, crestamento e amarelamento das folhas.

44 Sclerotinia sclerotiorum Potencial de danos na soja perdas / plantas por MOFO BRANCO

45 Phytophthora sojae P. megasperma f.sp. glycinea Doença conhecida como Podridão por Phytophthora; podridão da raiz e da haste. Disseminado pelo solo contaminado e por restos de cultura. Condições favoráveis: - Temperaturas iguais ou superiores a 25 C, - Água livre disponível no solo por compactação, - Períodos prolongados de saturação de umidade.

46 Phytophthora sojae P. megasperma f.sp. glycinea Os sintomas podem ser observados desde a emergência até em plantas adultas, na forma de uma podridão aquosa que se inicia na base do caule, evoluindo para os ramos que se encontram até o terço médio da haste principal. Oósporos

47 Referências Bibliográficas CAMPOS, M. de C. Expansão da soja no território nacional: o papel da demanda internacional e da demanda interna. Geografares, Vitória, n. 8, 2010, p Goulart, Augusto César Pereira Fungos em sementes de soja: detecção, importância e controle / Augusto César Pereira Goulart. ¾ Dourados: Embrapa Agropecuária Oeste, Henning, Ademir Assis. Guia prático para identificação de fungos mais frequentes em sementes de soja / Ademir Assis Henning. Brasília, DF : Embrapa, 2015 KIMATI, H.; AMORIM, L.; BERGAMIN FILHO, A.; CAMARGO, L.E.A.; REZENDE, L. (Eds.) Manual de Fitopatologia. Vol. 2. Doenças das Plantas Cultivadas. São Paulo: Ceres, pp MELLO, D. A. Avaliação econômica do cultivo da soja em rotação e sucessão de culturas: um estudo de caso no município de Ourinhos-SP. IN: Dissertação de Mestrado - Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP - Campus de Botucatu, 79p SEDIYAMA, T. Tecnologias de produção e usos da soja. Londrina: Macenas, p. SOUSA, G.; VALLE, J. L. E. do; MORENO, I.. Efeitos dos componentes da soja e seus derivados na alimentação humana. Boletim da Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimento, Campinas, v. 34, n. 2, p , jul/dez 2000.

48 Referências Bibliográficas Manual de identificação de doenças de soja /Ademir Assis Henning (...) [et al.] 4ª ed., Londrina: Embrapa Soja, p.:il. color.; 18 cm. (Documentos / Embrapa Soja, ISSN X; n. 256). Manual de identificação de doenças de soja / Ademir Assis Henning... [et al.] 5.ed. Londrina: Embrapa Soja, Alves, R. C., Del Ponte, E. M. Requeima da batata. In: Del Ponte, E. M. (Ed.) Fitopatologia.net herbário virtual. Departamento de Fitossanidade. Agronomia, UFRGS. Disponível em: php?id=101. Acesso em: 2/ago/2007. Balardin, Ricardo Silveiro. Doenças da soja / Ricardo Silveiro Balardin Santa Maria: Ed. Autor, p.: il., tabs. 1. Soja 2. Doenças da soja 3. Fitossanidade 4. Controle de doenças 5. Fitopatologia l. Título CDU: / /.4: /.4 ISBN X. Manual de fitopatologia / editado por Hiroshi Kimati (...) [et al.]. 3ª ed. São Paulo: Agronômica Ceres, v.:il. Conteúdo: v.1 Princípios e conceitos v.2 Doenças das plantas cultivadas 1. Cultura agrícola Doenças 2. Planta Doença l. Kimati, Hiroshi, ed. CDD ITO, Margarida Fumiko. principais doenças da cultura da soja e manejo integrado. 1º ENCONTRO TÉCNICO SOBRE AS CULTURAS DA SOJA E DO MILHO NO NOROESTE PAULISTA. Nucleus, Edição Especial, Campinas, SP

MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DA SOJA

MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DA SOJA MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DA SOJA GODOY, Cláudia Vieira! 1Doutora em Fitopatologia. Pesquisadora da Embrapa Soja. Email: claudia.godoy@embrapa.com.br As doenças que incidem na cultura da soja se intensificaram

Leia mais

Documentos 256. Manual de identificação de doenças de soja. 5ª edição

Documentos 256. Manual de identificação de doenças de soja. 5ª edição Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ISSN 1516-781X Abril, 2014 Documentos 256 Manual de identificação de doenças de soja 5ª edição Ademir Assis

Leia mais

Sintomatologia nas Grandes Culturas. Módulo 4

Sintomatologia nas Grandes Culturas. Módulo 4 Sintomatologia nas Grandes Culturas Módulo 4 Sintomas de doenças em soja: doenças de parte aérea - Antracnose As plantas são suscetíveis à infecção de Colletotrichum truncatum em qualquer estádio do desenvolvimento

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Soja Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Soja Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ISSN 1516-781X Janeiro, 2012 Documentos256 Manual de Identificação de Doenças de Soja Ademir Assis Henning,

Leia mais

TRATAMENTO DE SEMENTES DE SOJA COM FUNGICIDAS

TRATAMENTO DE SEMENTES DE SOJA COM FUNGICIDAS TRATAMENTO DE SEMENTES DE SOJA COM FUNGICIDAS Augusto César Pereira Goulart, Eng. Agr. M.Sc. Fitopatologia/Patologia de Sementes Embrapa Agropecuária Oeste, C.P. 661 Dourados, MS. CEP: 79.804-970 e-mail:

Leia mais

GRUPO DE DOENÇAS. Grupo de Doenças. Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim. Universidade Norte do Paraná

GRUPO DE DOENÇAS. Grupo de Doenças. Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim. Universidade Norte do Paraná Grupo de Doenças GRUPO DE DOENÇAS Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim Universidade Norte do Paraná Classificação das doenças de plantas: Baseando-se no agente causal, no hospedeiro ou nos processos

Leia mais

02/03/2017. Doenças da Soja: etiologia, sintomatologia, epidemiologia e controle Fitopatologia Aplicada. 1. Ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi)

02/03/2017. Doenças da Soja: etiologia, sintomatologia, epidemiologia e controle Fitopatologia Aplicada. 1. Ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) 1. Ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) Doenças da Soja: etiologia, sintomatologia, epidemiologia e controle Fitopatologia Aplicada Aplicação de fungicidas: Triazóis e estrobirulinas Evitar semeadura

Leia mais

Doenças da Parte Aérea

Doenças da Parte Aérea 11 Doenças da Parte Aérea Adriane Wendland Murillo Lobo Junior Aloísio Sartorato Carlos Agustín Rava Seijas (in memoriam) 288 Quais são as doenças fúngicas da parte aérea mais comuns nas lavouras de feijão

Leia mais

DOENÇAS DE PLANTAS CULTIVADAS

DOENÇAS DE PLANTAS CULTIVADAS DOENÇAS DE PLANTAS CULTIVADAS Principais doenças da Melancia CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXÍLIO COORDENADORIA DE ENGENHARIA AGRONÔMICA DOENÇAS FÚNGICAS QUE ATINGEM A MELANCIA INTRODUÇÃO Condições

Leia mais

DOENÇAS DA CULTURA DA SOJA (Glycine max) Culturas de Plantas Oleaginosas Agronomia Mercia Ikarugi Bomfim Celoto

DOENÇAS DA CULTURA DA SOJA (Glycine max) Culturas de Plantas Oleaginosas Agronomia Mercia Ikarugi Bomfim Celoto DOENÇAS DA CULTURA DA SOJA (Glycine max) Culturas de Plantas Oleaginosas Agronomia Mercia Ikarugi Bomfim Celoto Novas doenças - novas fronteiras Importância econômica variável de ano para ano e de região

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE SANITÁRIA DAS SEMENTES DE SOJA COLHIDAS NA SAFRA 2014/15. Ademir Assis Henning Embrapa Soja

DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE SANITÁRIA DAS SEMENTES DE SOJA COLHIDAS NA SAFRA 2014/15. Ademir Assis Henning Embrapa Soja DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE SANITÁRIA DAS SEMENTES DE SOJA COLHIDAS NA SAFRA 2014/15 Ademir Assis Henning Embrapa Soja OBJETIVO Determinar a qualidade sanitária da semente de soja produzida no Brasil, quanto

Leia mais

GRUPO DE DOENÇAS. Grupo de Doenças. Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim. Universidade Norte do Paraná 1 o Semestre de 2013

GRUPO DE DOENÇAS. Grupo de Doenças. Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim. Universidade Norte do Paraná 1 o Semestre de 2013 Grupo de Doenças GRUPO DE DOENÇAS Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim Universidade Norte do Paraná 1 o Semestre de 2013 Classificação das doenças de plantas: Baseando-se no agente causal, no hospedeiro

Leia mais

DOENÇAS DO QUIABEIRO

DOENÇAS DO QUIABEIRO DOENÇAS DO QUIABEIRO ÍNDICE: A Cultura do Quiabo Doenças Causada por Fungos Oídio (Erysiphe cichoraceaarum de Candolle - Oidium ambrosiae thum.) Cercosporiose (Cercospora malayensis, Cercospora hibiscina)

Leia mais

DOENÇAS DO FEIJOEIRO 08/04/2013. This page was created using Nitro PDF SDK trial software. To purchase, go to

DOENÇAS DO FEIJOEIRO 08/04/2013. This page was created using Nitro PDF SDK trial software. To purchase, go to 1- Fungos DOENÇAS DO FEIJOEIRO. Mancha-Angular - Phaeoisariopsis griseola (Sacc.) Ferraris. Antracnose Colletotrichum lidemuthianum (Sacc. & Magn.) Scrib. Mofo-branco Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de

Leia mais

Cultivo do Sorgo

Cultivo do Sorgo 1 de 9 23/5/2011 14:43 Sumário Apresentação Importância econômica Clima Ecofisiologia Solos Nutrição e Adubação Cultivares Plantio Plantas daninhas Doenças Pragas Colheita e pós-colheita Mercado e comercialização

Leia mais

Comunicado Técnico 72

Comunicado Técnico 72 Comunicado Técnico 72 ISSN 1679-0162 Novembro, 2003 Sete Lagoas, MG Doenças Foliares de Sorgo Carlos Roberto Casela 1 Alexandre da Silva Ferreira 2 Fernando T. Fernandes 3 Nicésio F. J. A. Pinto 4 A grande

Leia mais

Ambiente e Doença. Predisposição 25/3/2014. Ambiente: Disciplina: Fitopatologia Geral PREDISPOSIÇÃO:

Ambiente e Doença. Predisposição 25/3/2014. Ambiente: Disciplina: Fitopatologia Geral PREDISPOSIÇÃO: DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA Disciplina: Fitopatologia Geral Triângulo da doença Ambiente e Doença PLANTA DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA PLANTA Triângulo da doença Componente relevante nesta interação, podendo

Leia mais

PRINCIPAIS DOENÇAS DA CULTURA DA SOJA E MANEJO INTEGRADO

PRINCIPAIS DOENÇAS DA CULTURA DA SOJA E MANEJO INTEGRADO 1º ENCONTRO TÉCNICO SOBRE S CULTURS D SOJ E DO MILHO NO NOROESTE PULIST 83 PRINCIPIS DOENÇS D CULTUR D SOJ E MNEJO INTEGRDO ITO, Margarida Fumiko 1 ISSUE DOI: 10.3738/nucleus.v0i0.908 RESUMO: Muitas doenças

Leia mais

Semeadura direta muda estratégias de controle de doenças

Semeadura direta muda estratégias de controle de doenças Doenças Semeadura direta muda estratégias de controle de doenças * O sistema de semeadura direta, que se baseia na implantação de uma cultura sem o prévio revolvimento do solo com arados e grades, promoveu

Leia mais

Epidemiologia Vegetal. Etiologia é o estudo da doença, que envolve a relação ciclo patógeno-hospedeiro-ambiente

Epidemiologia Vegetal. Etiologia é o estudo da doença, que envolve a relação ciclo patógeno-hospedeiro-ambiente Epidemiologia Vegetal Etiologia é o estudo da doença, que envolve a relação ciclo patógeno-hospedeiro-ambiente Epidemia é o aumento da doença numa população de plantas em intensidade e/ou extensão, isto

Leia mais

14/05/2012. Doenças do cafeeiro. 14 de maio de Umidade. Temperatura Microclima AMBIENTE

14/05/2012. Doenças do cafeeiro. 14 de maio de Umidade. Temperatura Microclima AMBIENTE 14/05/2012 Doenças do cafeeiro Doutoranda Ana Paula Neto Prof Dr. José Laércio Favarin 14 de maio de 2012 Umidade AMBIENTE PATÓGENO Temperatura Microclima HOSPEDEIRO 1 DOENÇAS Ferrugem Hemileia vastatrix

Leia mais

GRUPO DE DOENÇAS. Grupo de Doenças. Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim. Universidade Norte do Paraná

GRUPO DE DOENÇAS. Grupo de Doenças. Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim. Universidade Norte do Paraná Grupo de Doenças GRUPO DE DOENÇAS Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim Universidade Norte do Paraná Classificação das doenças de plantas: Baseando-se no agente causal, no hospedeiro ou nos processos

Leia mais

Doenças Fúngicas na Cultura da Soja:

Doenças Fúngicas na Cultura da Soja: www.portalsyngenta.com.br Doenças Fúngicas na Cultura da Soja: Como controlar? O pesquisador Carlos Alberto Forcelini explica como a ferrugem asiática e outros fungos evoluíram no Brasil e hoje estão entre

Leia mais

GRUPO DE DOENÇAS. Grupo de Doenças. Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim. Universidade Norte do Paraná

GRUPO DE DOENÇAS. Grupo de Doenças. Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim. Universidade Norte do Paraná Grupo de Doenças GRUPO DE DOENÇAS Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim Universidade Norte do Paraná Classificação das doenças de plantas: Baseando-se no agente causal, no hospedeiro ou nos processos

Leia mais

Hora de tratar. Soja. controle das doenças da soja pode ser obtido através do desenvolvimento

Hora de tratar. Soja. controle das doenças da soja pode ser obtido através do desenvolvimento Soja Hora de tratar Com a proximidade do plantio da nova safra de soja chega o momento do produtor planejar, entre outras ações, o tratamento de sementes com fungicidas, já que o efeito principal dessa

Leia mais

Fungos em Sementes de Soja Detecção, Importância e Controle

Fungos em Sementes de Soja Detecção, Importância e Controle Fungos em Sementes de Soja Detecção, Importância e Controle 2ª edição revista e ampliada DETECÇÃO IMPORTÂNCIA CONTROLE Augusto César Pereira Goulart Fungos em Sementes de Soja Detecção, Importância e

Leia mais

PREJUÍZOS CAUSADOS POR PATÓGENOS ASSOCIADOS ÀS SEMENTES

PREJUÍZOS CAUSADOS POR PATÓGENOS ASSOCIADOS ÀS SEMENTES PREJUÍZOS CAUSADOS POR PATÓGENOS ASSOCIADOS ÀS SEMENTES LEF 5770 PATOLOGIA DE SEMENTES E MUDAS ABRIL / 2017 PROF. RESPONSÁVEL: JOSÉ OTÁVIO M. MENTEN E-mail: jomenten@usp.br M. HELOISA D. MORAES E-mail:

Leia mais

LEVANTAMENTO DA OCORRÊNCIA DE DOENÇAS DA SOJA EM MATO GROSSO DO SUL, EM QUATRO SAFRAS: 1996/1997 A 1999/2000

LEVANTAMENTO DA OCORRÊNCIA DE DOENÇAS DA SOJA EM MATO GROSSO DO SUL, EM QUATRO SAFRAS: 1996/1997 A 1999/2000 ISSN 1516-8441 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro de Pesquisa Agropecuária do Oeste Ministério da Agricultura e do Abastecimento BR 163, km 253,6 - Trecho Dourados-Caarapó km 5 Caixa Postal

Leia mais

Tombamento de mudas Caciara Gonzatto Maciel Marília Lazarotto Graziela Piveta Marlove Fátima Brião Muniz

Tombamento de mudas Caciara Gonzatto Maciel Marília Lazarotto Graziela Piveta Marlove Fátima Brião Muniz Tombamento de mudas Caciara Gonzatto Maciel Marília Lazarotto Graziela Piveta Marlove Fátima rião Muniz O tombamento de mudas pode ocorrer em pré-emergência e/ou pósemergência. No primeiro caso, o patógeno

Leia mais

Fusarium spp. Este fungo causa uma doença denominada Podridão Seca.

Fusarium spp. Este fungo causa uma doença denominada Podridão Seca. FUNGOS Fusarium spp. Este fungo causa uma doença denominada Podridão Seca. Esta doença se desenvolve em batatas sementes armazenadas. Os tubérculos infectados devem ser descartados. Fusarium spp. Fusarium

Leia mais

ANEXO VI. Requisitos Mínimos para Determinação do Valor de Cultivo e Uso de Soja (Glycine max) para Inscrição no Registro Nacional de Cultivares - RNC

ANEXO VI. Requisitos Mínimos para Determinação do Valor de Cultivo e Uso de Soja (Glycine max) para Inscrição no Registro Nacional de Cultivares - RNC ANEXO VI MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO RURAL SERVIÇO NACIONAL DE PROTEÇAO DE CULTIVARES Requisitos Mínimos para Determinação do Valor de Cultivo e Uso de Soja

Leia mais

FERRUGEM ASIÁTICA DA SOJA: Impacto da entrada da doença no Brasil. Rafael Moreira Soares Fitopatologista - EMBRAPA SOJA

FERRUGEM ASIÁTICA DA SOJA: Impacto da entrada da doença no Brasil. Rafael Moreira Soares Fitopatologista - EMBRAPA SOJA FERRUGEM ASIÁTICA DA SOJA: Impacto da entrada da doença no Brasil Rafael Moreira Soares Fitopatologista - EMBRAPA SOJA Histórico da ocorrência Perdas Controle Desafios Consórcio Anti-ferrugem Doenças no

Leia mais

ANEXO I INSTRUÇÕES PARA EXECUÇÃO DOS ENSAIOS DE DISTINGUIBILIDADE, HOMOGENEIDADE E ESTABILIDADE DE CULTIVARES DE SOJA (Glycine max (L.

ANEXO I INSTRUÇÕES PARA EXECUÇÃO DOS ENSAIOS DE DISTINGUIBILIDADE, HOMOGENEIDADE E ESTABILIDADE DE CULTIVARES DE SOJA (Glycine max (L. ANEXO I INSTRUÇÕES PARA EXECUÇÃO DOS ENSAIOS DE DISTINGUIBILIDADE, HOMOGENEIDADE E ESTABILIDADE DE CULTIVARES DE SOJA (Glycine max (L.) Merrill) I. OBJETIVO Estas instruções visam estabelecer diretrizes

Leia mais

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS CULTIVARES DE FEIJÃO COM SEMENTES DISPONÍVEIS NO MERCADO

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS CULTIVARES DE FEIJÃO COM SEMENTES DISPONÍVEIS NO MERCADO PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS CULTIVARES DE FEIJÃO COM SEMENTES DISPONÍVEIS NO MERCADO IAPAR 81 Cultivar do grupo carioca, de porte ereto, recomendada para cultivo a partir de junho de 1997. Apresenta

Leia mais

Doenças do Milho. Introdução. Introdução. Introdução. Enfezamentos. Enfezamentos 06/06/2017. Centro Universitário do Triângulo

Doenças do Milho. Introdução. Introdução. Introdução. Enfezamentos. Enfezamentos 06/06/2017. Centro Universitário do Triângulo Centro Universitário do Triângulo Doenças do Milho Introdução Milho 2ª lavoura de grãos em importância para o Brasil Produção safra 2016/2017 (projeção) 92,9 milhões de toneladas (Conab, 2017) Engenharia

Leia mais

MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA

MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA Universidade Federal de Sergipe Depto de Engenharia Agronômica MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA (Aula 2) Paulo Roberto Gagliardi prgagli@ufs.br Março de 2012 MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA Obs.: 1 - Não será permitido

Leia mais

Comunicado Técnico 60

Comunicado Técnico 60 Comunicado Técnico 60 ISSN 1679-0162 Dezembro, 2002 Sete Lagoas, MG CULTIVO DO MILHO Podridões do Colmo e das Raízes Fernando Tavares Fernandes 1 Elizabeth de Oliveira Carlos Roberto Casela Alexandre da

Leia mais

COMPLEXO DE DOENÇAS FOLIARES NA CULTURA DO AMENDOIM, NAS REGIÕES PRODUTORAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, NA SAFRA 2015/2016

COMPLEXO DE DOENÇAS FOLIARES NA CULTURA DO AMENDOIM, NAS REGIÕES PRODUTORAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, NA SAFRA 2015/2016 COMPLEXO DE DOENÇAS FOLIARES NA CULTURA DO AMENDOIM, NAS REGIÕES PRODUTORAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, NA SAFRA 2015/2016 Margarida Fumiko Ito 1, Ignácio José de Godoy 2, Andrea Rocha Almeida de Moraes 2,

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Soja Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Soja Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. ISSN 1516-781X Outubro, 2002 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Soja Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Documentos190 Patologia de Sementes: ilustração

Leia mais

Principais Doenças de Hortaliças. Prof. Harumi Hamamura UniSALESIANO Lins

Principais Doenças de Hortaliças. Prof. Harumi Hamamura UniSALESIANO Lins Principais Doenças de Hortaliças Prof. Harumi Hamamura UniSALESIANO Lins Doenças viróticas Alface (Lactuca sativa L.) Vira-cabeça Agente causal: Tospovirus, "big-vein ou engrossamento das nervuras em alface

Leia mais

bactérias Alternaria Oósporo

bactérias Alternaria Oósporo Pestalotia Colletotrichum Peronospora bactérias leveduras Bactérias Entomosporium Alternaria Oósporo Ustilago Phragmidium Physalospora Septoria Oidium 50 µm Classificação Reino Protozoa Reino Stramenopila

Leia mais

Documentos 256. Manual de identificação de doenças de soja. 5ª edição

Documentos 256. Manual de identificação de doenças de soja. 5ª edição Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Soja Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ISSN 1516-781X Abril, 2014 Documentos 256 Manual de identificação de doenças de soja 5ª edição

Leia mais

Documentos ISSN X Abril, 2014

Documentos ISSN X Abril, 2014 Documentos ISSN 1516-781X Abril, 2014 256 Manual de identificação de doenças de soja 5ª edição Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Soja Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Leia mais

Soja. Fotos Leila Costamilan. Via dupla

Soja. Fotos Leila Costamilan. Via dupla Soja Fotos Leila Costamilan Via dupla Ao mesmo tempo em que doenças como podridão radicular de fitóftora, podridão vermelha da raiz e ferrugem tendem a ter seu efeito minimizado no período de La Niña,

Leia mais

Doenças e Medidas de Controle

Doenças e Medidas de Controle Tecnologias de Produção de Soja - Região Central do Brasil 2005 185 11 Doenças e Medidas de Controle 11.1 Considerações gerais Entre os principais fatores que limitam a obtenção de altos rendimentos em

Leia mais

<!ID > Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ANEXO I

<!ID > Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ANEXO I SCS - Edifício BARACAT Sala 0 Brasília DF CEP 0.09-900 Fones/Fax: (0) -90 / -880 / -9990 e-mail: abrasem@abrasem.com.br TEMÁRIO: Ato de de abril de 00. Ministério da Agricultura, Pecuária

Leia mais

GUIA PRÁTICO PARA IDENTIFICAÇÃO DE FUNGOS MAIS FREQUENTES EM SEMENTES DE SOJA

GUIA PRÁTICO PARA IDENTIFICAÇÃO DE FUNGOS MAIS FREQUENTES EM SEMENTES DE SOJA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento GUIA PRÁTICO PARA IDENTIFICAÇÃO DE FUNGOS MAIS FREQUENTES EM SEMENTES DE SOJA Ademir Assis Henning Embrapa

Leia mais

DOENÇAS FOLIARES DO MILHO: Sintomatologia

DOENÇAS FOLIARES DO MILHO: Sintomatologia DOENÇAS FOLIARES DO MILHO: Sintomatologia Adriano Custódio, Fitopatologista Instituto Agronômico do Paraná www.iapar.br MONITORANDO EPIDEMIAS: DOENÇA DOENÇAS FOLIARES? Maior ocorrência (10) Menor ocorrência,

Leia mais

MANEJO DA MANCHA DE RAMULÁRIA E MOFO BRANCO

MANEJO DA MANCHA DE RAMULÁRIA E MOFO BRANCO MANEJO DA MANCHA DE RAMULÁRIA E MOFO BRANCO Luiz Gonzaga Chitarra Fitopatologista Embrapa Algodão Luiz.chitarra@embrapa.br ASPECTOS GERAIS MANCHA DE RAMULARIA Causada pelo fungo Ramularia areola Atk.;

Leia mais

Manchas de Phoma. Manchas de Phoma. Cercosporiose Mancha de Olho Pardo Mancha de Olho de Pomba

Manchas de Phoma. Manchas de Phoma. Cercosporiose Mancha de Olho Pardo Mancha de Olho de Pomba Centro Universitário do Triângulo Patógeno: Hemileia vastatrix Doenças do Cafeeiro Engenharia Agronômica 5º período Professor: João Eduardo Ribeiro da Silva Iniciou no Brasil da década de 70 atualmente

Leia mais

Dinâmica e manejo de doenças. Carlos A. Forcelini

Dinâmica e manejo de doenças. Carlos A. Forcelini Dinâmica e manejo de doenças Carlos A. Forcelini Campo Experimental UPF (28º10 S, 52º20 W, 687m) 6 km Manejo de doenças e rendimento de grãos Com manejo Sem manejo 2009 58 27 2010 56 33 2011 61 45 Fatores

Leia mais

Conceitos MOLÉSTIA É uma sequência de eventos numa interação entre um organismo e um agente, em que, como resultado de uma ação contínua do agente, oc

Conceitos MOLÉSTIA É uma sequência de eventos numa interação entre um organismo e um agente, em que, como resultado de uma ação contínua do agente, oc DIAGNOSE E CONTROLE DE MOLÉSTIAS DE PLANTAS ÊNFASE EM MOLÉSTIAS DA ALFAFA 1 Conceitos MOLÉSTIA É uma sequência de eventos numa interação entre um organismo e um agente, em que, como resultado de uma ação

Leia mais

Capa (Foto: Ricardo B. Pereira).

Capa (Foto: Ricardo B. Pereira). Queima-das-folhas da cenoura Ricardo Borges Pereira Pesquisador Dr. em Fitopatologia Embrapa Hortaliças, Brasília-DF Agnaldo Donizete Ferreira de Carvalho Pesquisador Dr. em Melhoramento de plantas Embrapa

Leia mais

Altitude 840 m Precipitação mm Temperatura 13 a 28 o C

Altitude 840 m Precipitação mm Temperatura 13 a 28 o C Altitude 840 m Precipitação 1.800 mm Temperatura 13 a 28 o C EQUIPE DE PESQUISA 03 Eng. Agr. Dr. 02 Eng. Agr. MS. 05 Eng. Agr. 02 Técnicos. 08 Auxiliares de Pesquisa. 20 Estagiários. CAMPO DE PROVA DA

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE SANITÁRIA DE SEMENTES DE SOJA PRODUZIDAS NO MUNICÍPIO DE FREDERICO WESTPHALEN-RS

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE SANITÁRIA DE SEMENTES DE SOJA PRODUZIDAS NO MUNICÍPIO DE FREDERICO WESTPHALEN-RS AVALIAÇÃO DA QUALIDADE SANITÁRIA DE SEMENTES DE SOJA PRODUZIDAS NO MUNICÍPIO DE FREDERICO WESTPHALEN-RS Juliano dos Santos 1, Fabiana Raquel Mühl 2, Neuri Antonio Feldmann 3, Anderson Rhoden 3 Palavras-chave:

Leia mais

20/02/2017. Herbário de doenças de plantas Fitopatologia Aplicada. 1. Diagnose tradicional de doenças de plantas

20/02/2017. Herbário de doenças de plantas Fitopatologia Aplicada. 1. Diagnose tradicional de doenças de plantas Ficha contendo o material herbarizado Disponível em www.labfito.webnode.com Herbário de doenças de plantas Fitopatologia Aplicada Daniel Diego Costa Carvalho Mestre em Fitopatologia (UFLA) Doutor em Fitopatologia

Leia mais

Doenças da Pupunha no Estado do Paraná

Doenças da Pupunha no Estado do Paraná Doenças da Pupunha no Estado do Paraná Álvaro Figueredo dos Santos Dauri José Tessmann João Batista Vida Rudimar Mafacioli A pupunha é cultura de introdução recente no Estado do Paraná e tem sido cultivada

Leia mais

Cultivo do Milheto. Sumário. Doenças. Ergot (Claviceps fusiforms Loveless)

Cultivo do Milheto. Sumário. Doenças. Ergot (Claviceps fusiforms Loveless) Sumário Apresentação Importância econômica Clima Ecofisiologia Fertilidade de solos Cultivares Plantio Plantas daninhas Doenças Pragas Colheita e pós-colheita Referências Glossário Expediente Doenças Cultivo

Leia mais

Impacto potencial das mudanças climáticas sobre as doenças do sorgo no Brasil

Impacto potencial das mudanças climáticas sobre as doenças do sorgo no Brasil Capítulo 19 Impacto potencial das mudanças climáticas sobre as doenças do sorgo no Brasil Elizabeth de Oliveira Fernando Tavares Fernandes José Avelino Santos Rodrigues Flávio Dessaune Tardin Elena Charlotte

Leia mais

CICLO DAS RELAÇÕES PATÓGENO X HOSPEDEIRO

CICLO DAS RELAÇÕES PATÓGENO X HOSPEDEIRO Ciclo de vida do patógeno: Disciplina: Fitopatologia Geral CICLO DAS RELAÇÕES PATÓGENO x HOSPEDEIRO O desenvolvimento do patógeno compreende fases ativas e inativas. As fases ativas são patogênese e saprogênese.

Leia mais

Doença de plantas é definida como qualquer alteração

Doença de plantas é definida como qualquer alteração 127 Manchas foliares de plantas de trigo Ariano M. Prestes Doença de plantas é definida como qualquer alteração fisiológica ou mau funcionamento de tecidos ou de células de um hospedeiro, resultante de

Leia mais

Eng. Agr. Ederson A. Civardi. Bonito MS 2014

Eng. Agr. Ederson A. Civardi. Bonito MS 2014 Eng. Agr. Ederson A. Civardi Bonito MS 2014 Sumário 1 - Introdução 2 - Importância Soja 3 - Importância Mofo Branco 4 - Ciclo da doença 5 - Métodos de controle 6 - Alguns resultados de experimentos 7 -

Leia mais

Genética Embrapa: INOVAÇÃO E SUPERIORIDADE NO CAMPO

Genética Embrapa: INOVAÇÃO E SUPERIORIDADE NO CAMPO Genética Embrapa: INOVAÇÃO E SUPERIORIDADE NO CAMPO Foz do Iguaçu PR 20/06/2017 Engº Agrº Ralf Udo Dengler Engº Agrº Milton Dalbosco Fundação Meridional Novos patamares de produtividade! Destaques do Melhoramento

Leia mais

AUGUSTO CÉSAR PEREIRA GOULART Eng. Agr. M.Sc. Fitopatologia/Patologia de Sementes cpao.embrapa.br Dourados, MS - Brasil

AUGUSTO CÉSAR PEREIRA GOULART Eng. Agr. M.Sc. Fitopatologia/Patologia de Sementes   cpao.embrapa.br Dourados, MS - Brasil TRATAMENTO DE SEMENTES DE SOJA COM FUNGICIDAS SOYBEAN SEED TREATMENT WITH FUNGICIDES AUGUSTO CÉSAR PEREIRA GOULART Eng. Agr. M.Sc. Fitopatologia/Patologia de Sementes email: goulart@ cpao.embrapa.br Dourados,

Leia mais

Doenças nas culturas das cucurbitáceas e da cenoura

Doenças nas culturas das cucurbitáceas e da cenoura Sakata Seed Sudamerica Ltda Depto de Suporte Técnico Doenças nas culturas das cucurbitáceas e da cenoura Dr. Kátia R. Brunelli Fitopatologista Agosto/2016 A DOENÇA AMBIENTE PATÓGENO HOSPEDEIRO O que é

Leia mais

25/05/ Conceitos em epidemiologia. Epidemiologia de doenças de plantas Patologia Florestal. Epidemiologia

25/05/ Conceitos em epidemiologia. Epidemiologia de doenças de plantas Patologia Florestal. Epidemiologia Epidemiologia 1 Conceitos em epidemiologia Epidemiologia de doenças de plantas Patologia Florestal O estudo de populações de patógenos em populações de hospedeiros e da doença resultante desta interação,

Leia mais

PATOLOGIA EM SEMENTES DE SOJA

PATOLOGIA EM SEMENTES DE SOJA PATOLOGIA EM SEMENTES DE SOJA JOSIANE MARTINS CASTANHO: Estudante de Engenharia Agronômica pela FABIO ALVES DE SOUSA: Estudante de Engenharia Agronômica pela FRANCISCO DE ASSIS OLIVEIRA: Estudante de Engenharia

Leia mais

Doenças da cenoura SINTOMAS. SEMENTE em processo de germinação: afeta os tecidos da plântula

Doenças da cenoura SINTOMAS. SEMENTE em processo de germinação: afeta os tecidos da plântula Doenças da cenoura (Daucus carota) Anotações de aula Profa. Marli F.S. Papa 1. PODRIDÃO DE PRÉ-EMERGÊNCIA E TOMBAMENTO DE PÓS-EMERGÊNCIA SINTOMAS SEMENTE em processo de germinação: afeta os tecidos da

Leia mais

QUALIDADE SANITÁRIA DE GRÃOS DE SOJA EM FUNÇÃO DA ÉPOCA DE COLHEITA

QUALIDADE SANITÁRIA DE GRÃOS DE SOJA EM FUNÇÃO DA ÉPOCA DE COLHEITA DOI: 1.18188/1983-1471/sap.v14n1p25-32 QUALIDADE SANITÁRIA DE GRÃOS DE SOJA EM FUNÇÃO DA ÉPOCA DE COLHEITA Diego Dias Venceslau¹; Solenir Ruffato 2 ; Solange Maria Bonaldo 3* SAP 1283 Data envio: 1/7/14

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE AGRONOMIA IGOR YOSHIO SATO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE AGRONOMIA IGOR YOSHIO SATO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE AGRONOMIA IGOR YOSHIO SATO EFEITO DA PULVERIZAÇÃO FOLIAR DE FUNGICIDAS DURANTE O CICLO DA CULTURA SOBRE A INCIDÊNCIA DE FUNGOS

Leia mais

Doenças do Maracujazeiro. Grupo: Carolina Colin Gabriela Venancio Luiza Soares

Doenças do Maracujazeiro. Grupo: Carolina Colin Gabriela Venancio Luiza Soares Doenças do Maracujazeiro Grupo: Carolina Colin Gabriela Venancio Luiza Soares Maracujá Passiflora sp.; Família: Passifloraceae; Algumas espécies: P. edulis e P. alata; Originário da América tropical; Planta

Leia mais

4 Agosto 07 - Soja - Doenças

4 Agosto 07 - Soja - Doenças 4 Agosto 07 - Soja - Doenças Charles Echer M ais de 40 doenças causadas por fungos, bactérias, nematóides e vírus que acometem a cultura da soja, já foram identificadas no Brasil. Esse número continua

Leia mais

Manejo de doenças em sorgo sacarino. Dagma Dionísia da Silva Pesquisadora em fitopatologia - Embrapa Milho e Sorgo

Manejo de doenças em sorgo sacarino. Dagma Dionísia da Silva Pesquisadora em fitopatologia - Embrapa Milho e Sorgo Manejo de doenças em sorgo sacarino Dagma Dionísia da Silva Pesquisadora em fitopatologia - Embrapa Milho e Sorgo Monitoramento Conhecimento Diagnose Condições climáticas Reação de cultivares Manejo depende

Leia mais

DIVISÃO ASCOMYCOTA. Gametângios diferenciados: anterídio e ascogônio. Formação dos ascos e ascósporos

DIVISÃO ASCOMYCOTA. Gametângios diferenciados: anterídio e ascogônio. Formação dos ascos e ascósporos DIVISÃO ASCOMYCOTA - grupo mais numeroso de fungos - formação de esporos sexuais do tipo ascósporos, dentro do asco - micélio septado, poros simples nos septos Gametângios diferenciados: anterídio e ascogônio

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE PLANTAS: MCNEW GRUPO III ABSORÇÃO DE ÁGUA E SAIS MINEIRAIS. Grupo III PODRIDÕES DE RAÍZ E COLO

CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE PLANTAS: MCNEW GRUPO III ABSORÇÃO DE ÁGUA E SAIS MINEIRAIS. Grupo III PODRIDÕES DE RAÍZ E COLO CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE MCNEW Processos fisiológicos vitais: Grupos de doenças: CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE PLANTAS: MCNEW GRUPO III MARGARETE CAMARGO Segundo semestre de 2013 1. Acúmulo de material

Leia mais

MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA

MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA Universidade Federal de Sergipe Depto de Engenharia Agronômica MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA (Aula 3) Paulo Roberto Gagliardi prgagli@ufs.br Março de 2012 Universidade Federal de Sergipe Departamento de Engenharia

Leia mais

Inoculação das bactérias Xanthomonas em couve

Inoculação das bactérias Xanthomonas em couve Exercício 2 Inoculação das bactérias Xanthomonas em couve -Adicionar água esterilizada - Raspar a cultura - Filtrar (gaze) Filtrado (=inóculo) Colocar em condições adequadas (câmara úmida) e esperar pelos

Leia mais

Análise crítica da dependência dos fungicidas para o manejo de doenças em soja. Carlos Forcelini

Análise crítica da dependência dos fungicidas para o manejo de doenças em soja. Carlos Forcelini Análise crítica da dependência dos fungicidas para o manejo de doenças em soja Carlos Forcelini Campo experimental UPF Foto: Laercio Hoffmann Campo Experimental UPF Campo experimental Cotripal Principais

Leia mais

DIFERENCIAÇÃO NO ATAQUE DE PHOMA E PSEUDOMONAS J.B. Matiello e S.R. de Almeida Engs Agrs Mapa e Fundação Procafé

DIFERENCIAÇÃO NO ATAQUE DE PHOMA E PSEUDOMONAS J.B. Matiello e S.R. de Almeida Engs Agrs Mapa e Fundação Procafé DIFERENCIAÇÃO NO ATAQUE DE PHOMA E PSEUDOMONAS J.B. Matiello e S.R. de Almeida Engs Agrs Mapa e A seca de ponteiros, causada pelo complexo de fungos Phoma-Ascochyta e a mancha aureolada, causada pela bactéria

Leia mais

Controle Cultural de Doenças do Algodoeiro. Alderi Emídio de Araújo Eng o Agr o, Fitopatologista, M. Sc. Pesquisador Embrapa Algodão

Controle Cultural de Doenças do Algodoeiro. Alderi Emídio de Araújo Eng o Agr o, Fitopatologista, M. Sc. Pesquisador Embrapa Algodão Controle Cultural de Doenças do Algodoeiro Alderi Emídio de Araújo Eng o Agr o, Fitopatologista, M. Sc. Pesquisador Embrapa Algodão Controle cultural o que é? Práticas agrícolas que visam erradicar ou

Leia mais

(Foto: Ricardo Borges Pereira)

(Foto: Ricardo Borges Pereira) Raiz rosada da Cebola - Pyrenochaeta terrestris Ricardo Borges Pereira Pesquisador Dr. em Fitopatologia Embrapa Hortaliças Gilvaine Ciavareli Lucas Dra. em Fitopatologia Universidade Federal de Lavras

Leia mais

MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA

MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA Universidade Federal de Sergipe Depto de Engenharia Agronômica MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA (Aula 1) Prof. Paulo Roberto Gagliardi prgagli@ufs.br Março de 2012 Grupos de doenças, segundo a classificação de

Leia mais

ANÁLISE DA FAVORABILIDADE DAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS À OCORRÊNCIA DE MÍLDIO DA VIDEIRA NO VALE DO SÃO FRANCISCO NO PERÍODO DE 2003 A 2007

ANÁLISE DA FAVORABILIDADE DAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS À OCORRÊNCIA DE MÍLDIO DA VIDEIRA NO VALE DO SÃO FRANCISCO NO PERÍODO DE 2003 A 2007 ANÁLISE DA FAVORABILIDADE DAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS À OCORRÊNCIA DE MÍLDIO DA VIDEIRA NO VALE DO SÃO FRANCISCO NO PERÍODO DE 2003 A 2007 Francislene Angelotti 1, Tamara Trindade de Carvalho Santos 1, Junior

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO IHARA

BOLETIM TÉCNICO IHARA BOLETIM TÉCNICO IHARA FUNGICIDA TODA SEMENTE PRECISA SER MUITO BEM PROTEGIDA INOVAÇÃO E QUALIDADE JAPONESAS A SERVIÇO DA AGRICULTURA BRASILEIRA Há mais de 50 anos, trabalhamos com os agricultores brasileiros

Leia mais

Fungos em Sementes de Soja. Detecção, Importância e Controle

Fungos em Sementes de Soja. Detecção, Importância e Controle Fungos em Sementes de Soja Detecção, Importância e Controle República Federativa do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva Presidente Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Roberto Rodrigues Ministro

Leia mais

XXI Reunião Nacional de Pesquisa de Girassol IX Simpósio Nacional sobre a Cultura do Girassol PRINCIPAIS DOENÇAS E ESTRATÉGIAS DE MANEJO

XXI Reunião Nacional de Pesquisa de Girassol IX Simpósio Nacional sobre a Cultura do Girassol PRINCIPAIS DOENÇAS E ESTRATÉGIAS DE MANEJO XXI Reunião Nacional de Pesquisa de Girassol IX Simpósio Nacional sobre a Cultura do Girassol PRINCIPAIS DOENÇAS E ESTRATÉGIAS DE MANEJO Eng. Agr. Valtemir J. Carlin - AGRODINÂMICA LONDRINA, PR - 28 DE

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Centro de Ciências Agrárias - CCA Curso de Agronomia. Fungos Mitospóricos. (Classe Hyphomycetes)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Centro de Ciências Agrárias - CCA Curso de Agronomia. Fungos Mitospóricos. (Classe Hyphomycetes) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Centro de Ciências Agrárias - CCA Curso de Agronomia Fungos Mitospóricos (Classe Hyphomycetes) Setembro, 2016 Reino Protozoa Reino Stramenopila Reino Fungi CLASSIFICAÇÃO

Leia mais

INFLUÊNCIA DE FATORES ABIÓTICOS NA OCORRÊNCIA DE PRAGAS E DOENÇAS. Programa da aula

INFLUÊNCIA DE FATORES ABIÓTICOS NA OCORRÊNCIA DE PRAGAS E DOENÇAS. Programa da aula INFLUÊNCIA DE FATORES ABIÓTICOS NA OCORRÊNCIA DE PRAGAS E DOENÇAS Renato Bassanezi Marcelo Miranda Programa da aula Ações de fatores abióticos sobre o hospedeiro Ações de fatores abióticos sobre as pragas

Leia mais

INFLUÊNCIA DE FATORES ABIÓTICOS NA OCORRÊNCIA DE PRAGAS E DOENÇAS. Renato Bassanezi Marcelo Miranda

INFLUÊNCIA DE FATORES ABIÓTICOS NA OCORRÊNCIA DE PRAGAS E DOENÇAS. Renato Bassanezi Marcelo Miranda INFLUÊNCIA DE FATORES ABIÓTICOS NA OCORRÊNCIA DE PRAGAS E DOENÇAS Renato Bassanezi Marcelo Miranda Programa da aula Ações de fatores abióticos sobre o hospedeiro Ações de fatores abióticos sobre as pragas

Leia mais

Cultivares de. para o Cerrado

Cultivares de. para o Cerrado Cultivares de para o Cerrado 1 Apresentação Atualmente, 63% da soja brasileira é produzida em áreas localizadas no Bioma Cerrado. Tal percentual tende a chegar a 80% dentro de poucos anos, haja vista

Leia mais

Patologia e Tratamento de Sementes de Soja. Ademir Assis Henning

Patologia e Tratamento de Sementes de Soja. Ademir Assis Henning Patologia e Tratamento de Sementes de Soja Ademir Assis Henning 31 (34) doenças fungos, bactérias, vírus e nematóides PUBLICAÇÕES PARA IDENTIFICAÇÃO DE FUNGOS EM SEMENTES DE SOJA 2015 2017 1) Teste de

Leia mais

SANIDADE DE SEMENTES E MANEJO DE DOENÇAS EM FORRAGEIRAS TROPICAIS

SANIDADE DE SEMENTES E MANEJO DE DOENÇAS EM FORRAGEIRAS TROPICAIS SANIDADE DE SEMENTES E MANEJO DE DOENÇAS EM FORRAGEIRAS TROPICAIS José da Cruz Machado UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS--MG machado@dfp.ufla.br Maria Luiza Nunes Costa UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

Leia mais

Como identificar o Cancro europeu das pomáceas

Como identificar o Cancro europeu das pomáceas Como identificar o Cancro europeu das pomáceas O cancro europeu das pomáceas, também conhecido como cancro de néctria, é uma importante doença da macieira na maioria dos países onde ela ocorre. É causada

Leia mais

FUNGOS MITOSPÓRICOS Divisão Deuteromycota

FUNGOS MITOSPÓRICOS Divisão Deuteromycota UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Centro de Ciências Agrárias Departamento de Fitotecnia Disciplina de Fitopatologia- FIT 5506 FUNGOS MITOSPÓRICOS Divisão Deuteromycota Aline Cristina Velho Abril,

Leia mais

Disciplina: Fitopatologia Agrícola CONTROLE CULTURAL DE DOENÇAS DE PLANTAS

Disciplina: Fitopatologia Agrícola CONTROLE CULTURAL DE DOENÇAS DE PLANTAS Disciplina: Fitopatologia Agrícola CONTROLE CULTURAL DE DOENÇAS DE PLANTAS Controle de doenças de plantas Introdução * Doenças de plantas; * Controle de doenças de plantas: - Prevenção dos prejuízos de

Leia mais

REDUÇÃO DO RENDIMENTO DE GRÃOS CAUSADO POR PODRIDÕES RADICULARESEM LAVOURAS DE FEIJÃO NO MUNICÍPIO DE LAGES, SANTA CATARINA, SAFRA 2013/14

REDUÇÃO DO RENDIMENTO DE GRÃOS CAUSADO POR PODRIDÕES RADICULARESEM LAVOURAS DE FEIJÃO NO MUNICÍPIO DE LAGES, SANTA CATARINA, SAFRA 2013/14 REDUÇÃO DO RENDIMENTO DE GRÃOS CAUSADO POR PODRIDÕES RADICULARESEM LAVOURAS DE FEIJÃO NO MUNICÍPIO DE LAGES, SANTA CATARINA, SAFRA 2013/14 José de Alencar Lemos Vieira Junior 1, Ricardo Trezzi Casa 2,

Leia mais

O clima e as epidemias de ferrugem da soja

O clima e as epidemias de ferrugem da soja O clima e as epidemias de ferrugem da soja Prof. Emerson Del Ponte emerson.delponte@ufrgs.br Lab. de Epidemiologia de Doenças de Plantas Depto de Fitossanidade, Fac. de Agronomia Universidade Federal do

Leia mais