Análise de Desempenho Económico das Empresas do Setor Elétrico

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1 Análise de Desempenho Económico das Empresas do Setor

2 Enquadramento A ERSE define tarifas que recuperam os custos das atividades reguladas da cadeia de valor do Sistema Nacional (SEN). As atividades, cujos custos são recuperados pelas tarifas, podem ou não estar associadas a infraestruturas. Nas atividades diretamente reguladas, os custos a recuperar através das tarifas definidas pela ERSE correspondem a proveitos permitidos das empresas para a atividade em causa, definidos tendo em conta os seguintes procedimentos: A ERSE define os proveitos a recuperar anualmente pela tarifa da atividade em causa (ano t), tendo em conta a metodologia regulatória a aplicar à mesma atividade; A tarifa do ano t visa recuperar: i) os proveitos previstos para o ano a que diz respeito a tarifa; ii) o ajustamento dos proveitos permitidos considerado na tarifa aplicada um ano antes (no ano t-1) e iii) o ajustamento dos proveitos permitidos considerado na tarifa aplicada dois anos antes (no ano t-2); O ajustamento dos proveitos permitidos considerado na tarifa no ano t-2 corresponde à diferença entre os proveitos permitidos definitivos, calculados com base em dados reais e auditados e os proveitos obtidos fruto da aplicação das tarifas. ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 2

3 Enquadramento É apresentada a evolução de um conjunto de indicadores relacionados com os custos operacionais e com o nível de investimento; A análise incide sobre três períodos regulatórios (26 a 28, 29 a 211 e 212 a 214), incluindo apenas dados ocorridos e auditados. A análise integra as atividades, cujos proveitos são diretamente determinados pelas metodologias regulatórias, ou seja, as atividades de transporte (TEE), gestão global do sistema (GGS), distribuição (DEE) e comercialização de energia elétrica (CEE) no caso do Continente e aquisição de energia elétrica e gestão do sistema (AGS), distribuição (DEE) e comercialização de energia elétrica (CEE), no caso das Regiões Autónomas. Nas figuras constantes da análise, as referências a: proveitos aceites, dizem respeito aos proveitos definitivos considerados no cálculo dos ajustamentos; proveitos tarifas, dizem respeito aos proveitos previstos para o ano a que diz respeito as tarifas; proveitos reais, dizem respeito aos proveitos reais das empresas. ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 3

4 Enquadramento A estrutura empresarial das atividades reguladas é: Atividade de transporte de energia elétrica (TEE) e atividade de gestão global do sistema (GGS): REN Atividade de distribuição de energia elétrica (DEE): EDP Distribuição Atividade de comercialização de energia elétrica (CEE): EDP Serviço Universal Atividade de aquisição de energia elétrica e gestão do sistema (AGS), distribuição (DEE) e comercialização de energia elétrica (CEE) dos Açores: EDA Atividade de aquisição de energia elétrica e gestão do sistema (AGS), distribuição (DEE) e comercialização de energia elétrica (CEE) da Madeira: EEM ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 4

5 Enquadramento Principais alterações ocorridas nas metodologias regulatórias nos últimos anos: Operador da rede de transporte Na atividade de transporte de energia elétrica, até 28 (inclusive), aplicou-se uma metodologia por custos aceites tanto nos custos de exploração (OPEX), como nos custos com capital (CAPEX). A partir do período regulatório , passou-se para um modelo baseado em incentivos económicos: (I) aplicação de uma metodologia do tipo price cap nos custos de exploração; (II) incentivo ao investimento eficiente na rede de transporte, através da utilização de preços de referência na valorização dos novos equipamentos a integrar na rede, cujo maior risco é compensado por uma taxa de remuneração diferenciada; (III) incentivo ao aumento da disponibilidade dos elementos da RNT; (IV) incentivo à manutenção em exploração de equipamento em fim de vida útil. Na atividade de gestão global do sistema até 214 aplicou-se uma metodologia por custos aceites tanto nos custos de exploração (OPEX), como nos custos com capital (CAPEX). Nota: No que se refere aos proveitos permitidos, as metodologias de regulação podem ser agrupadas em regulação por incentivos (regulação que permite que as empresas aumentem a sua rentabilidade ao diminuírem o seu nível de custos) ou em regulação por custos aceites (onde o desempenho das empresas nesta matéria é neutro para a rentabilidade das empresas). ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 5

6 Enquadramento Principais alterações ocorridas nas metodologias regulatórias nos últimos anos: Operador da rede de distribuição Até 212 aplicou-se uma metodologia do tipo price cap nos custos de exploração e custos de investimento. A partir de 212 a metodologia regulatória seguida foi de price cap nos custos de exploração e custos aceites nos custos com investimento. No período regulatório diferenciou-se o tratamento dos investimentos em redes consideradas inovadoras e foi igualmente implementado um mecanismo de limitação de investimento excessivo (investimento ocorrido seja maior do que o inicialmente previsto para o período regulatório), cuja aplicação pressupõe uma redução da remuneração do ativo. São igualmente aplicados outros incentivos: (I) incentivo à melhoria da qualidade do serviço e (II) incentivo à redução das perdas. Nota: No que se refere aos proveitos permitidos, as metodologias de regulação podem ser agrupadas em regulação por incentivos (regulação que permite que as empresas aumentem a sua rentabilidade ao diminuírem o seu nível de custos) ou em regulação por custos aceites (onde o desempenho das empresas nesta matéria é neutro para a rentabilidade das empresas). ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 6

7 Enquadramento Principais alterações ocorridas nas metodologias regulatórias nos últimos anos: Comercializador de último recurso Até 214, a regulação aplicada foi do tipo price cap nos custos exploração, que incluía, igualmente, a remuneração das necessidades de capital circulante decorrentes do diferencial entre o prazo médio de pagamento e o prazo médio de recebimento. Empresas com as concessões do transporte e da distribuição de energia elétrica das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira até ao ano 28 (inclusivé), a regulação das três atividades foi efetuada por custos aceites e aplicação de uma taxa de remuneração no investimento; no período regulatório alargou-se a aplicação de uma regulação por incentivos económicos: (I) a regulação das atividades de Distribuição e Comercialização de Energia Elétrica passa a ser efetuada através de uma metodologia de apuramento de proveitos permitidos por price cap; (II) definição de custos de referência do fuelóleo consumido na produção de energia elétrica na Atividade de Aquisição de energia Elétrica e Gestão Global do Sistema. A partir de 212, retirou-se o custo com capital (CAPEX) do âmbito do price cap nas atividades de Distribuição e Comercialização de Energia Elétrica, tendo o CAPEX passado a ser remunerado por custos aceites. Nota: No que se refere aos proveitos permitidos, as metodologias de regulação podem ser agrupadas em regulação por incentivos (regulação que permite que as empresas aumentem a sua rentabilidade ao diminuírem o seu nível de custos) ou em regulação por custos aceites (onde o desempenho das empresas nesta matéria é neutro para a rentabilidade das empresas). ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 7

8 1. REN 2. EDP Distribuição 3. EDP Serviço Universal 4. EDA e EEM ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 8

9 1. REN 2. EDP Distribuição 3. EDP Serviço Universal 4. EDA e EEM ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 9

10 REN EVOLUÇÃO DOS PROVEITOS PERMITIDOS Proveitos permitidos reais 1 atividade de TEE Proveitos permitidos reais 1 atividade de GGS A entrada do mecanismo de valorização dos ativos a custos de referência, coincide com um crescimento significativo do CAPEX. Assim, em 212 verificou-se um acréscimo de cerca de 36% face ao ano anterior. Contudo, em 213 observou-se um decréscimo de 6%, justificado pela descida da taxa de remuneração dos dois tipos de ativos. A evolução do OPEX ao longo do período em análise registou um decréscimo acentuado a partir de 27 - até esse ano, o OPEX inclui os custos com serviços de sistema e a faturação do agente de mercado. A partir desse ano, o OPEX estabilizou. Nota: 1 Não inclui o efeito do ajustamento ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 1

11 REN EVOLUÇÃO DO OPEX por drivers de custo Custos unitários por energia atividade de TEE (preços constantes 215) Custos unitários por km de rede atividade de TEE (preços constantes 215) Unid: EUR/GWh Unid: EUR/km T 2 215T OPEX aceite unitário - energia ( /GWh) OPEX real/estimado unitário - energia ( /GWh) OPEX aceite unitário - compr. linhas ( /km) OPEX real/estimado unitário - compr. linhas ( /km) A partir de 21, observa-se uma inversão da tendência dos custos, passando os custos unitários reais, quer por energia transportada, quer por quilómetros de rede, a ser inferiores aos custos unitários aceites. Entre 211 e 212, assistiu-se a um aumento substancial nos outros proveitos reais que deduzidos à base de custos (custo outros proveitos) justificam a diferença observada face a um OPEX que se encontra praticamente inalterado. Período de regulação : metas de eficiência no OPEX de,5%/ano; Período de regulação : metas de eficiência no OPEX de 3,5%/ano; Em tarifas 215 verifica-se um decréscimo significativo do OPEX aceite unitário, quer por energia quer por kms de rede. ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 11

12 REN EVOLUÇÃO DO INVESTIMENTO Atividade de TEE Atividade de GGS 1 6 EUR ,4 253,9 233,3 234,8 27,9 254,5 361,7 342,9 294,3 28,8 262,3 25,9 148,3 15,3 141,5 146,5 13,8 129,1 1 6 EUR ,2 6,5 4,6 4,2 5,8 5,4 5,4 5,1 4, 3,8 4,2 4,3 4,3 4, 4,1 4,2 4, 4, 5 1 Preços correntes Preços constantes Preços correntes Preços constantes Crescimento contínuo do investimento entre 26 e 29. Decréscimo significativo de investimento a partir de 29. Em 214 o investimento atinge o ponto mais baixo do período analisado. Nota: Preços constantes 215 Desde 26, o nível de investimento tem vindo a diminuir de forma descontínua. A partir de 21 verifica-se uma estabilização em valores próximos dos 4 milhões de euros. ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 12

13 REN EVOLUÇÃO DO ATIVO BRUTO E DO ATIVO LÍQUIDO Atividade de TEE Atividade de GGS Acréscimo do imobilizado líquido em exploração (RAB) na atividade de TEE decorrente, sobretudo, dos novos investimentos valorizados a custos de referência; A tendência de alguma estabilidade no imobilizado da atividade de GGS; O valor do RAB médio do período na atividade da TEE foi de milhões de euros e na atividade de GGS foi de 41 milhões de euros. ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 13

14 1. REN 2. EDP Distribuição 3. EDP Serviço Universal 4. EDA e EEM ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 14

15 EDP Distribuição Atividade de Distribuição de energia elétrica 1 5 EVOLUÇÃO DOS PROVEITOS PERMITIDOS EUR AT/MT - OPEX AT/MT (OPEX+CAPEX) BT (OPEX+CAPEX) Rendas de concessão Incentivo à redução de perdas AT/MT - CAPEX BT - OPEX BT - CAPEX Incentivo à Melhoria da Qualidade de Serviço Custos com ambiente Com a alteração de metodologia na regulação desta atividade, só a partir de 212 é possível a desagregação do CAPEX e do OPEX por nível de tensão; Os custos diretamente relacionados com a atividade regulada (OPEX e Plano Reestruturação de Efetivos) representam mais de 35% dos proveitos totais. Planos de reestruturação de efectivos ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 15 Nota: 1 Não inclui o efeito do ajustamento

16 EDP Distribuição Atividade de Distribuição de energia elétrica OPEX UNITÁRIO POR INDUTOR DE CUSTO OPEX unitário por energia (preços constantes 215) OPEX unitário por cliente (preços constantes 215) /MWh /cliente T OPEX controlável unitário real 215T OPEX controlável unitário real OPEX controlável unitário aceite pela ERSE OPEX controlável unitário aceite pela ERSE OPEX total unitário aceite pela ERSE (sem rendas de concessão) OPEX total unitário aceite pela ERSE (sem rendas de concessão) Os custos reais têm registado um decréscimo com exceção de a quebra verificada no consumo e no número de clientes justificam a evolução crescente nestes dois indicadores; Em 213, a redução dos custos motivou a descida do OPEX unitário. ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 16

17 EDP Distribuição Atividade de Distribuição de energia elétrica EVOLUÇÃO DO INVESTIMENTO 5 45 Investimento a preços constantes de EUR Investimento a preços correntes Observa-se uma ligeira diminuição do esforço de investimento ao longo do período em análise. ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 17

18 EDP Distribuição Atividade de Distribuição de energia elétrica EVOLUÇÃO DO ATIVO BRUTO E DO ATIVO LÍQUIDO O ativo líquido a remunerar (RAB) tem-se mantido relativamente estável em torno de 3 mil milhões de euros; A diminuição do nível de investimento conduziu a uma diminuição do peso do ativo líquido face ao ativo bruto. ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 18

19 1. REN 2. EDP Distribuição 3. EDP Serviço Universal 4. EDA e EEM ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 19

20 EDP Serviço Universal Atividade de comercialização de energia elétrica EVOLUÇÃO DOS PROVEITOS PERMITIDOS euros Custos estrutura comercial - OPEX Margem de Reposição do Fundo Maneio (até 214) No período em análise, os proveitos permitidos têm registado uma tendência decrescente; A redução dos proveitos permitidos está relacionada com a introdução de uma regulação por incentivos a partir de 29 e, principalmente, pela extinção das tarifas e da consequente saída dos consumidores para o mercado. ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 2 Nota: 1 Não inclui o efeito do ajustamento

21 EDP Serviço Universal - Atividade de comercialização de energia elétrica EVOLUÇÃO DO OPEX unitário Custos unitários por cliente Preços constantes , 2, / consumidor 15, 1, 5,, 215T OPEX unitário aceite / cliente OPEX unitário real / cliente Observa-se uma aproximação dos custos unitários reais com os custos unitários implícitos em tarifas. A partir de 21 assistese mesmo a uma inversão do sinal, com a empresa a ultrapassar as metas de eficiência exigidas. ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 21

22 1. REN 2. EDP Distribuição 3. EDP Serviço Universal 4. EDA e EEM ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 22

23 EDA e EEM atividade de AGS EVOLUÇÃO DOS PROVEITOS PERMITIDOS 1 Proveitos permitidos reais - EDA Proveitos permitidos reais EEM 1 6 EUR 16, 14, 12, 1, 8, 6, 4, 2, EUR , Aquisição de enegia + fuel CAPEX OPEX Aquisição de energia + fuelóleo + Gás Natural Opex Capex O comportamento dos proveitos permitidos está, principalmente, indexado ao preço dos combustíveis e ao custo da aquisição de energia; Observa-se um incremento sistemático do CAPEX e do OPEX, exceto em 29, 213 e 214: o OPEX inclui custos que não são controláveis pela empresa e que, por isso, não são alvo de ganhos de eficiência, como sejam, entre outros, as manutenções dos grupos produtores e os custos com gasóleo e lubrificantes; o CAPEX inclui custos com capital dos centros electroprodutores pertencentes ao sistema público da Regiões Autónomas; os custos associados aos centros electroprodutores pertencentes ao sistema independente das Regiões Autónomas estão Nota: integrados nos custos de energia. 1 Não inclui o efeito do ajustamento ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 23

24 EDA e EEM atividade de AGS EVOLUÇÃO DO TOTEX UNITÁRIO TOTEX por energia emitida EDA (preços constantes 215) TOTEX por energia emitida EEM (preços constantes 215) /MWh / MWh TOTEX em /MWh Totex em ( /MWh) Assiste-se, na generalidade, a um aumento do TOTEX em termos unitários justificação advém maioritariamente da inclusão do custo da energia. Em 29, 213 e em 214, assiste-se a um decréscimo associado à redução de custos de aquisição de energia e fuelóleo; A partir de 21 assiste-se a um crescimento mais acentuado decorrente da quebra verificada no consumo (menor energia emitida). ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 24

25 EDA e EEM atividade de AGS EVOLUÇÃO DO ATIVO EDA EEM 1 6 EUR EUR Ativo Líquido em exploração (RAB) Amortização Acumulada Subsídios Líquidos Ativo líquido em exploração (RAB) Amortizações acumuladas Subsídios líquidos Verifica-se um ligeiro aumento do valor do ativo líquido em exploração; De registar que os investimentos associados à produção revelam um perfil bastante instável associado ao facto desses investimentos serem indivisíveis. ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 25

26 EDA e EEM atividade de DEE EVOLUÇÃO DOS PROVEITOS PERMITIDOS 1 Proveitos permitidos reais - EDA Proveitos permitidos reais EEM 1 6 EUR 45, 4, 35, 3, 25, 2, 15, 35 17, ,4 2,1 36,6 36,9 35, , , 24,2 1 6 EUR , 34 17,8 38 2, , , ,2 1, 5, 12,8 13,8 13, 15,7 15,3 15, ,9 16,7 17,1 19,6 18,7 18,, OPEX CAPEX OPEX + CAPEX Opex Capex Opex + Capex + Reposição do desvio de quantidades O acréscimo verificado entre 28 e 29 decorre das alterações regulamentares que se traduziram na transferência de custos, associados à comercialização de redes, da atividade de comercialização para a atividade de distribuição; Em 212 o aumento registado coincide com o início de mais um período de regulação e com o ajustamento efetuado à base de custos das empresas. Nota: 1 Não inclui o efeito do ajustamento ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 26

27 EDA e EEM atividade de DEE EVOLUÇÃO DO OPEX POR ENERGIA Custos por energia EDA (preços constantes de 215) Custos por energia EEM (preços constantes de 215) /MWh / MWh OPEX /MWh a preços constantes 215 OPEX ( /MWh) Verifica-se que os custos unitários na EDA sofrem um decréscimo em 28 mantendo-se estável até 213 inclusive. No ano de 214 existe um ligeiro acréscimo no custo unitário, devido ao aumento dos custos de exploração; No que se refere à EEM verifica-se um acréscimo até 21, estabilizando a partir desse ano. Em 214 denota-se um ligeiro decréscimo dos custos unitários devido à diminuição de custos. ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 27

28 EDA e EEM atividade de DEE EVOLUÇÃO DO ATIVO EDA EEM 1 6 EUR Ativo Líquido em exploração (RAB) Amortização Acumulada Subsídios Líquidos 1 6 EUR Ativo líquido em exploração (RAB) Amortizações acumuladas Subsídios líquidos O ativo líquido em exploração cresceu continuamente até 21, o que significa que o investimento transferido para exploração foi mais expressivo do que as amortizações; Registe-se ainda que a manutenção dos valores do RAB nos últimos anos é justificada pela contração do consumo e consequente quebra ao nível da energia fornecida. ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 28

29 EDA e EEM atividade de CEE EVOLUÇÃO DOS PROVEITOS PERMITIDOS 1 Proveitos permitidos reais - EDA Proveitos permitidos reais EEM 1 6 EUR 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 6,8 6,2 6,1 1,6 1, 1, 5,2 5,1 5,2 4,6 4,6 4,6 4,6 4,6 4,6 7, 6,9 6,7 1,,8,7 6, 6, 6,1 1 6 EUR ,7 7,7 7,8 1,9 1,6 1,8 4,7 4,8 4,7 5, 5, 5,1,6,6,5 6,1 6,1 6,8 4,7 4,8 4,7 4,4 4,5 4,5, OPEX CAPEX OPEX + CAPEX Opex Capex Opex + Capex O decréscimo verificado entre 28 e 29 decorre das alterações regulamentares que se traduziram na transferência de custos, associados à comercialização de redes, da atividade de comercialização para a atividade de distribuição; Registe-se ainda que no caso particular da EDA, o aumento verificado em 212 resulta dos proveitos permitidos de 29 a 211 não terem recuperado os custos incorridos pela empresa, o que conduziu ao ajustamento da base de custos definida para o período ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 29 Nota: 1 Não inclui o efeito do ajustamento

30 EDA e EEM atividade de CEE EVOLUÇÃO DO OPEX POR CLIENTE Custos por cliente EDA (preços constantes de 215) Custos por cliente EEM (preços constantes de 215) /Cliente / cliente OPEX EDA / nº médio de clientes OPEX EEM/ número médio clientes Na EDA, em 213 e 214 denota-se um acréscimo nos custos por cliente derivado ao aumento dos custos da empresa; Na EEM de 28 para 29 o custo unitário decresce substancialmente devido à diminuição dos custos da empresa. A partir desse ano os custos por cliente estabilizam. ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 3

31 Principais conclusões - Continente Investimento e CAPEX Até 29, o dinamismo do investimento no transporte de energia elétrica foi superior ao da distribuição. Este facto poderá refletir, entre outros aspetos, as diferentes formas de regulação aplicadas até à data nessas atividades. Após essa data, o investimento na atividade de distribuição tem estabilizado enquanto que, na atividade de Transporte apresenta uma tendência de forte desaceleração; Atividade de TEE: a regulação tem-se baseado na metodologia de custos aceites e, mais recentemente, na consideração de custos padrão para o investimento ocorrido posteriormente a 29, sendo o risco acrescido compensado por um prémio aplicado à taxa de remuneração dos ativos. De uma forma genérica, este quadro regulatório garante a recuperação da maior parte dos custos de investimento. Este dinamismo permitiu responder aos vários desafios destes últimos anos, como sejam a liberalização do mercado grossista de energia elétrica, a penetração da produção em regime especial e a criação do MIBEL. No entanto e, pese embora a diminuição no valor de investimento nos últimos dois anos, importa sublinhar que o valor dos seus ativos quase duplicaram entre 26 e 214. Atividade de DEE: aplicou-se, até 211, uma metodologia de regulação do tipo price cap sobre o conjunto dos custos regulados (operacionais e de investimento). Apesar do maior risco regulatório associado a esta metodologia ter sido compensado por um prémio sobre a taxa de remuneração dos ativos, o valor dos investimentos anuais nesta atividade diminuiu até 21, tendo-se mantido relativamente constantes desde então, coincidindo com a aplicação de ma metodologia por custos aceites a partir de 212. ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 31

32 Principais conclusões - Continente Custos operacionais Atividade de TEE e DEE: Verifica-se que até 211 a diminuição dos custos unitários observada na atividade de distribuição de energia elétrica não se manifestou de uma forma tão vincada na atividade de transporte. A partir desse ano, os custos operacionais diminuíram de forma mais vincada na atividade de TEE do que na atividade de DEE. Registe-se que a diminuição dos custos operacionais verificados na atividade de TEE teve reflexo na revisão em baixo do OPEX a recuperar por aplicação das tarifas. ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 32

33 Principais conclusões Regiões Autónomas Nas Regiões Autónomas tem sido aplicado uma regulação mista por custos aceites e por incentivos sendo que nos últimos anos, foi dada primazia à regulação por incentivos. Custos operacionais na Distribuição e na Comercialização: verifica-se de uma forma geral, a tendência de diminuição dos custos nas empresas insulares nas atividades de rede. Registe-se, no entanto, que as principais oscilações nos custos decorreram da reafectação de funções entre as atividades de distribuição e de comercialização de energia elétrica; Custo com capital na Distribuição e na Comercialização: A partir de 212 e, à semelhança do efetuado no Continente, o custo com capital foi retirado do âmbito do price cap nas atividades de Distribuição e Comercialização de Energia Elétrica; O ativo líquido em exploração cresceu continuamente até 21, o que significa que o investimento transferido para exploração foi mais expressivo do que as amortizações; Verifica-se a manutenção dos valores do RAB nos últimos anos, facto justificado pela contração do consumo e consequente quebra ao nível da energia fornecida. Atividade de AGS: não é comparável com nenhuma atividade regulada do Continente, na qual a evolução dos custos depende fortemente da evolução do custo energia primária, designadamente do preço do fuelóleo, tendo a ERSE implementado um mecanismo para aquisição eficiente de fuelóleo. ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 33

34 SIGLAS E ABREVIATURAS AGS Aquisição de Energia Elétrica e Gestão do Sistema CAPEX Capital Expenditures (despesas de capital) CEE Comercialização de Energia Elétrica GLOSSÁRIO CIEG Custos decorrentes de medidas de política energética, ambiental e de interesse económico geral Ativo Bruto - Para efeitos desta análise, o ativo bruto não inclui o capital DEE Distribuição de Energia Elétrica circulante, correspondendo assim ao imobilizado bruto EDA Eletricidade dos Açores, SA EEM Empresa de Eletricidade da Madeira GGS Gestão Global do Sistema MIBEL Mercado Ibérico de Eletricidade OPEX Operational Expenditure (despesas operacionais) RAB Regulatory asset base (Base de Ativos Regulada) TEE Transporte de Energia Elétrica Ativo Líquido = Imobilizado Bruto Amortizações Acumuladas Subsídios Líquidos CAPEX = Remuneração do RAB + Amortizações do exercício OPEX = Fornecimentos e Serviços Externos + Custos com Pessoal + Outros Custos Operacionais Líquidos de Outros Proveitos RAB = Imobilizado Bruto Amortizações Acumuladas Subsídios Líquidos Imobilizado em Curso TOTEX = OPEX + CAPEX TOTEX Operational Expenditures + Capital Expenditures WACC Weighted Average Cost Of Capital (Custo Médio Ponderado de Capital) ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 34

35 Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos Rua Dom Cristovão da Gama, n.º1 3º Lisboa Portugal ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

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