RITA DE CÁSSIA LIMA RIBEIRO LEUCOSE ESPORÁDICA EM BOVINOS COM DOENÇAS NEUROLÓGICAS NO ESTADO DO PARANÁ.
|
|
- Sara de Barros Corte-Real
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 RITA DE CÁSSIA LIMA RIBEIRO LEUCOSE ESPORÁDICA EM BOVINOS COM DOENÇAS NEUROLÓGICAS NO ESTADO DO PARANÁ. Londrina 2012
2 RITA DE CÁSSIA LIMA RIBEIRO LEUCOSE ESPORÁDICA EM BOVINOS COM DOENÇAS NEUROLÓGICAS NO ESTADO DO PARANÁ. Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Ciência Animal (nível mestrado) área de concentração: Sanidade Animal da Universidade Estadual de Londrina como requisito para a obtenção do título de Mestre em Ciência Animal. Orientação: Profa. Dra. Ana Paula Frederico Rodrigues Loureiro Bracarense Londrina 2012
3 Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) R484l Ribeiro, Rita de Cássia Lima. Leucose esporádica em bovinos com doenças neurológicas no estado do Paraná / Rita de Cássia Lima Ribeiro. Londrina, f. : il. Orientador: Ana Paula Frederico Rodrigues Loureiro Bracarense. Dissertação (Mestrado em Ciência Animal) Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Inclui bibliografia. 1. Leucose Teses. 2. Linfoma bovino Teses. 3. Sistema nervoso Central Teses. I. Bracarense, Ana Paula Frederico Rodrigues Loureiro. II. Universidade Estadual de Londrina. Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal. III. Título. CDU 619:616.15
4 RITA DE CÁSSIA LIMA RIBEIRO LEUCOSE ESPORÁDICA EM BOVINOS COM DOENÇAS NEUROLÓGICAS NO ESTADO DO PARANÁ. Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Ciência Animal (nível mestrado) área de concentração: Sanidade Animal da Universidade Estadual de Londrina como requisito para a obtenção do título de Mestre em Ciência Animal. BANCA EXAMINADORA Profa. Dra. Ana Paula Frederico Rodrigues Loureiro Bracarense UEL Londrina PR Prof. Dr. Antonio Carlos Faria dos Reis UEL Londrina PR Prof. Dr. Kleber Moreno UEL Londrina PR Londrina, 12 de janeiro de 2012.
5 À Joaninha.
6 AGRADECIMENTOS Professores: Ana Paula, Giovana, Antônio Carlos, Júlio, Kleber e Karina. Amigos: Claudia, Raquel, Gislaine, Aline, Alessandra, Rogério, Juliana, Reginaldo, Elisangela, Letícia, Gustavo, Priscila, Amude, Patrícia, Rebeca, Karina, Luciana, Danilo, Laura, Rose. Família: Clodoaldo, Mãe, Pai, Caca, Rafael, tia Rudiane, tio Hélcio, Regina, Genilson, Vica, Clara, Patrícia, Daine e os pequenos Maria, João e Gabi. Aos animais: Mingau, Leon, Che, Frida, Raissa, Lenin, Leco, Bianca, Paquita e todos que já passaram em minha vida e que contribuíram para que eu ame esta que é a minha profissão.
7 O presente trabalho foi realizado no Laboratório de Patologia Animal e Setor de Grandes Animais do Hospital Veterinário nos Departamentos de Medicina Veterinária Preventiva e Clínica Veterinária do Centro de Ciências Agrárias (CCA), Universidade Estadual de Londrina (UEL), como parte do projeto de pesquisa Diagnóstico Diferencial das Doenças Neurológicas dos Bovinos no Estado do Paraná CNPq/MAPA/DAS (processo /2008-4). Os recursos financeiros para o desenvolvimento do projeto foram obtidos junto à agência e órgão de fomento à pesquisa abaixo relacionado: 1 CNPq: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
8 RIBEIRO, Rita de Cássia Lima. Leucose esporádica em bovinos com doenças neurológicas no estado do Paraná f. Dissertação (Mestrado em Ciência Animal) Universidade Estadual de Londrina, Londrina, RESUMO As enfermidades do sistema nervoso em bovinos formam um grupo importante de doenças que podem levar a perdas econômicas e problemas de saúde pública. As doenças de origem infecciosa e tóxica são as moléstias com maior prevalência no Brasil. Outras enfermidades como as neoplasias também tem sido diagnosticadas, embora ainda com dados escassos sobre a prevalência no rebanho. Entre os neoplasmas de bovinos, o complexo leucose bovina é uma enfermidade frequente e de ocorrência mundial. A maioria dos casos diagnosticados como leucose refere-se a forma enzoótica da doença que tem como agente um retrovírus. A outra forma da doença, denominada leucose esporádica, manifesta-se como linfoma e não está associada a nenhum agente etiológico. Esta forma acomete animais jovens de até dois anos de idade e possui três padrões de apresentação: juvenil, tímica e cutânea. Os objetivos deste estudo foram identificar e caracterizar morfologicamente e imunohistologicamente bovinos com manifestações neurológicas de leucose esporádica. Setenta e oito bovinos foram submetidos ao exame clínico, análise de hemograma e líquor. Fragmentos de encéfalo, medula espinhal, fígado, baço e linfonodos foram submetidos à análise histopatológica. O exame imunoistoquímico foi utilizado para determinação do tipo de linfócito (B ou T). Quatro animais tiveram o diagnóstico de linfoma (leucose esporádica). A idade dos animais variou entre 2 a 29 meses. Os sinais clínicos foram tetraplegia, paraplegia paresia de membros pélvicos e convulsões. Todos os animais apresentaram envolvimento do sistema nervoso central caracterizado por infiltração de linfócitos atípicos ou neoformação no canal medular. No exame histopatológico dois animais apresentaram linfoma de alto grau e dois de baixo grau, sendo todos caracterizados fenotipicamente como linfoma de células T. Palavras-chaves: Leucose. Linfoma bovino. Sistema nervoso central.
9 RIBEIRO, Rita de Cássia Lima. Bovine sporadic leukosis associated with neurologic diseases in Paraná state. 52 f. Dissertation (Master s degree in Animal Science) Universidade Estadual de Londrina, Londrina, ABSTRACT The nervous system diseases in cattle are an important group of diseases that can lead to economic losses and public health problems. Infectious diseases are the most frequent in Brazil, but also other diseases have been diagnosed as cancer. However, data about prevalence in Brazilian herds are scarce. Among the neoplasms of cattle, bovine leucosis complex is a common disease and occurs worldwide. Most of the cases diagnosed as enzootic leucosis concerns the form related to a retrovírus. The other form of the disease is a lymphoma with no etiologic agent known as sporadic leukosis. This form affects young animals up to two years old and has three different patterns of presentation: juvenile, thymic and cutaneous. The objective of this study was to characterize gross, histological and immunohistochemical findings in cattle with neurological manifestations in sporadic leukosis. Seventy-eight animals were subjected to clinical examination, analysis of blood count, and cerebral spinal fluid. Fragments of the brain, spinal cord, liver, spleen and lymph nodes were submitted to histopathological analysis. Immunohistochemical examination was used to determine the type of lymphocyte (B or T). Four animals were diagnosed with lymphoma (sporadic leukosis). The age of the animals ranged from 2 to 29 months. Clinical signs were tetraplegia, paraplegia, paresia of hind limbs, and convulsions. All animals showed involvement of the central nervous system characterized by infiltration of atypical lymphocytes or neoformation in the spinal cord canal. The histopathological analysis of two animals showed high-grade lymphoma and two low-grade, all characterized phenotypically as T-cell lymphoma. Key words: Leukosis. Lymphoma bovine. Central nervous system.
10 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 Captura de imagem histológica. Massa neoplásica em canal medular HE. Objetiva de 20x. Londrina Figura 2 Captura de imagem histológica. Presença de linfócitos atípicos infiltrando o fígado. Linfócitos grandes, com citoplasma escasso, núcleos hipercromáticos com nucléolos proeminentes e dispostos perifericamente (círculo). HE. Objetiva de 40x. Londrina Figura 3 Leucose esporádica bovina juvenil. Paraplegia dos membros pélvicos. Londrina, Figura 4 Leucose esporádica bovina. Neoformação no canal medular (setas) com superfície homogênea, esbranquiçada e com 7cm de comprimento. Londrina, Figura 5 Captura de imagem histológica da neoformação em canal medular, composta por linfócitos atípicos. HE. Objetiva de 20x. Londrina, Figura 6 Captura de imagem histológica da massa em canal medular.observar a marcação de linfócitos para o anticorpo policlonal anti-cd3. Linfoma de células T. Objetiva de 40x. Londrina, Figura 7 Leucose bovina esporádica em bezerro. Flacidez de língua. Londrina, Figura 8 Captura de imagem histológica. Córtex cerebral de bezerro. Presença de linfócitos atípicos no espaço perivascular. HE. Objetiva de 20x. Londrina, Figura 9 Captura de imagem histológica. Córtex cerebral de bezerro. Presença de linfócitos atípicos (círculos) e figuras de mitose (setas) no espaço perivascular no córtex frontal. HE. Objetiva de 40x. Londrina,
11 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Classificação de linfomas pelo sistema Working Formulation (adaptado) Tabela 2 Classificação e graduação dos linfomas de acordo com o sistema Kiel Modificado Tabela 3 Doenças do Sistema Nervoso Central diagnosticado em 78 casos entre março de 2009 e abril de 2011, que fazem parte do projeto pesquisa Diagnóstico Diferencial das Doenças Neurológicas dos Bovinos no Estado do Paraná. Londrina, Tabela 4 Resultados dos exames de hemograma e líquor de bovinos com leucose esporádica Tabela 5 Achados clínicos e anátomo-patológicos em bovinos com leucose esporádica com envolvimento do sistema nervoso central. Londrina
12 SUMÁRIO 1 REVISÃO DA LITERATURA: LEUCOSE ESPORÁDICA BOVINA LEUCOSE ESPORÁDICA BOVINA REFERÊNCIAS OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS DELINEAMENTO EXPERIMENTAL MANUSCRITO PARA PUBLICAÇÃO LEUCOSE ESPORÁDICA BOVINA COM ENVOLVIMENTO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL: RELATO DE CASOS Introdução Material e Métodos Relato de Casos Caso Caso Caso Caso Discussão CONCLUSÕES REFERÊNCIAS ANEXOS ANEXO A Lista de Reagentes e Produtos ANEXO B Soluções e Tampões ANEXO C Protocolo de Técnicas... 51
13 11 1 REVISÃO DA LITERATURA: LEUCOSE ESPORÁDICA BOVINA RESUMO As enfermidades do sistema nervoso em bovinos acarretam importantes perdas econômicas e podem representar também um problema de saúde pública. As doenças de origem infecciosa e tóxica são as moléstias com maior prevalência no Brasil. No entanto, as neoplasias em bovinos também contribuem com os prejuízos na cadeia produtiva. Entre os neoplasmas de bovinos, a leucose bovina, originária do tecido linfoide, é a mais frequente, acometendo principalmente bovinos leiteiros. A leucose bovina é classificada em enzoótica ou esporádica de acordo com aspectos etiológicos e epidemiológicos. A maioria dos casos refere-se a forma enzoótica que é associada à infecção por um retrovírus, afeta animais entre três a sete anos de idade e tem apresentação multicêntrica. A transmissão do vírus é principalmente horizontal, por meio de linfócitos infectados, sendo que 1 a 5% dos animais infectados desenvolverá a forma clínica. A leucose bovina esporádica não está associada a nenhum agente etiológico e não é transmissível. A ocorrência desta forma no rebanho é baixa e afeta animais jovens de até dois anos de idade. Três apresentações anatômicas são descritas: juvenil, tímica e cutânea. A forma juvenil acomete bezerros com menos de seis meses de idade, tem apresentação multicêntrica e envolvimento da medula espinhal. A forma tímica ocorre em animais de até dois anos de idade e acomete o timo. A forma cutânea afeta bovinos com menos de três anos de idade e apresenta-se como placas ou lesões crostosas cutâneas. Histologicamente a leucose bovina caracteriza-se pela proliferação de linfócitos atípicos. A imunofenotipagem classifica a leucose como de linfócitos T ou B. Há poucos relatos de leucose esporádica bovina, sendo necessários estudos adicionais em relação a aspectos epidemiológicos e ao envolvimento do sistema nervoso central. Palavras-chave: Leucose esporádica. Linfoma. Sistema nervoso central.
14 12 ABSTRACT Cattle nervous system diseases lead to important economic losses and can represent public health problems. Diseases of infectious and toxicological origin are the most prevalent in Brazil, however, neoplasias of cattle also affect the productive chain. Among the cattle neoplasms, the bovine leukosis from lymphoid tissue origin is the most frequent affecting dairy cattle. The enzootic bovine leukosis is classified as enzootic or sporadic according to etiological and epidemiological aspects. Most cases refers to the enzootic form associated with a retrovirus infection, that affects animals between three to seven years old with a multicentric presentation. Virus transmission is primarily horizontal through infected lymphocytes, and 1-5% of infected animals will develop the clinical form. The sporadic bovine leukosis is not linked to any etiolological agent and is not transmissible. The occurrence of this form in the herd is low and affects young animals up to two years of age. Three anatomical presentations are described: juvenile, thymic and cutaneous. The juvenile form affects calves less than six months old, showing a multicentric presentation and involvement of the spinal cord. Thymic form occurs in animals up to two years of age and affects the thymus. Cutaneous form affects cattle under three years old and presents as plaques or crusted skin lesions. Enzootic bovine leukosis is characterized histologically by atypical lymphocytes proliferation. Immunophenotyping classifies leukosis from T or B lymphocytes. There are few reports of sporadic bovine leukosis, additional studies are needed in relation to epidemiological aspects and the involvement of central nervous system. Key words: Sporadic leukosis. Lymphoma. Central nervous system.
15 LEUCOSE ESPORÁDICA BOVINA Os distúrbios do sistema nervoso central (SNC) em bovinos compreendem um grande grupo de doenças que causam perdas econômicas e impactos na saúde pública (LEMOS et al., 2001; SANCHES et al., 2000; GALIZA et al., 2010). Vários estudos vêm sendo realizados para determinar a prevalência destas doenças no rebanho brasileiro, sendo que as doenças de origem infecciosas e toxicológicas são consideradas as de maior prevalência. No entanto, outras enfermidades como as neoplasias também podem contribuir com as perdas econômicas na cadeia produtiva bovina (LEMOS et al., 2001; BARROS, 2007; GALIZA et al., 2010; RISSI et al., 2010). Quase não há dados sobre a epidemiologia das neoplasias que acometem o sistema nervoso central em bovinos e os neoplasmas primários deste sistema, são raramente encontrados (SANCHES et al., 2000). De modo geral os estudos sobre a prevalência de tumores em animais de produção são escassos, no entanto, considera-se que o linfoma é a neoplasia mais frequente em bovinos adultos (VERNAU; JACOBS; VALLI, 1997; RAMOS et al., 2008; MCCONNEL et al., 2009; WALDNER et al., 2009). Em um estudo retrospectivo em bovinos acometidos por neoplasias, 26,5% dos animais apresentavam tumores do sistema hematopoiético que foram diagnosticados como linfoma (RAMOS et al., 2008). Há duas formas clínicas de leucose em bovinos, a Leucose Enzoótica Bovina (LEB) e a Leucose Esporádica (LE). A LEB está associada ao vírus da leucose bovina (VLB) e apresenta duas formas clínicas: a neoplasia de linfócitos (linfoma) e a linfocitose persistente (LP) (BUEHRING; KRAMER; SCHULTZ, 1994; DOMÉNECH et al., 2000), sendo que alguns autores consideram a LP uma reação préneoplásica em bovinos naturalmente infectados (REYES; COCKERELL, 1996). Já a leucose esporádica não está associada a nenhum agente causal específico e apresenta frequência menor do que a LEB (MILLER; MAATEN, 1992). A LEB acomete mais frequentemente o gado leiteiro (MIGAKI, 1969; BRAGA; LAAN, 2006), sendo que em rebanhos infectados pelo VLB a prevalência da infecção pode alcançar taxas entre 60 a 90% (JOHNSON; KANEENE, 1992). Levantamentos epidemiológicos nos Estados Unidos e Canadá demonstraram que a prevalência nos soros testados foi de aproximadamente 24% em rebanhos leiteiros (SARGEANT et al., 1997), enquanto que na Argentina a prevalência foi de 68,5% (GHEZZI et al., 1997). Não há uma uniformidade dos dados apresentados no Brasil, porém sabe-se que a região sudeste possui percentuais de prevalência da doença entre 46,4 a 49,8%. No
16 14 entanto, a região nordeste apresenta índices menores (Acre 7 %, Alagoas 9,6% e Paraíba 8,3%) (BARROS, 2007). Já nos estados da região sul, a prevalência variou entre 9,2% (Rio Grande do Sul) e 40,8% (Paraná) (MORAIS et al., 1996). A prevalência nos bovinos de corte situa-se entre 7 a 20%, sendo que taxas maiores são observadas em rebanhos submetidos à premunição para babesiose (CARVALHO et al., 1996; BRAGA; LAAN, 2006). A leucose enzoótica bovina geralmente manifesta-se em bovinos entre três a sete anos de idade e está associada à infecção pelo VLB (BARROS, 2007). Os vírus pertencentes à subfamília Oncoviridiae, como o VLB, são os principais agentes causadores de leucemia e linfoma em muitas espécies de animais, como felinos, aves, símios e humanos (LOWER, 1999). A principal forma de transmissão do vírus é a horizontal, por meio de linfócitos infectados (LEUZZI; ALFIERI; ALFIERI, 2001). Nos bovinos jovens, embora com uma menor frequência, o vírus pode ser transmitido verticalmente, por via uterina geralmente após o primeiro trimestre gestacional, ou pela ingestão do colostro e\ou leite contendo linfócitos infectados pelo VLB. Os animais portadores de altas concentrações do vírus, mas com baixos títulos de anticorpos podem transmitir a infecção para o feto. Porém, as fêmeas com altos títulos de anticorpos e baixa carga viral, proporcionam transferência passiva de imunidade, que se perpetua por alguns meses (JACOBSEN, 1983; LIESSE et al., 1991). Em relação a leucose esporádica os dados sobre prevalência são escassos (DOIGE, 1987; HENDRICK, 2002; PEIXOTO et al., 2011), mas, sabe-se que, dificilmente há mais de um caso no mesmo rebanho. Estima-se que aproximadamente 1 bovino em animais desenvolve a leucose do tipo esporádica (ESPINOSA, 1994; BARROS, 2007). Esta forma é mais comum em bovinos com menos de dois anos de idade (REED, 1981; JACOBS; MESSICK; VALLI, 2002). A LE apresenta variações na sua manifestação clínica, sendo classificada de acordo com a idade e localização do tumor. A LE pode ter as seguintes apresentações clínicas: cutânea, tímica e multicêntrica (ou juvenil). Em outras espécies a classificação anatômica do linfoma é semelhante, sendo classificada em eqüinos nas formas multicêntrica, cutânea, alimentar e esplênica (GREEN; DONOVAN, 1977) e em caninos também na forma mediastínica e/ou tímica e extranodal. A forma extra-nodal é a menos frequente e pode ocorrer nos olhos, sistema nervoso central, coração ou rins (MILNER et al., 1996; MELLANBY; HERRTAGE; DOBSON, 2003). Nos bovinos a forma multicêntrica é encontrada em animais de até seis meses (DUNGWORTH; THEILEN; LENGYEL, 1964; JONES; HUNT; KING, 2000); a
17 15 forma tímica manifesta-se em bezerros de seis a dezoito meses (JACOBS; MESSICK; VALLI, 2002) e a cutânea, geralmente ocorre em bovinos com menos de três anos (ZWAHLEHA; TONTIS; SCHNEIDER, 1987). A leucose juvenil é um linfoma multicêntrico em que ocorre aumento generalizado dos linfonodos, frequentemente, com envolvimento do fígado e baço (HAMIR; PERKINS; JONES, 1989). Ocasionalmente ocorre o envolvimento do sistema nervoso central como parte da apresentação multicêntrica ou ainda manifestar-se como lesão primária (SMITH; ANDERSON, 1977; SWEENEY et al., 1986). Nestes casos, as neoplasias podem desenvolver-se no encéfalo, medula espinhal ou na região epidural levando a sinais clínicos relacionados à localização da neoformação como, por exemplo, paralisia dos membros posteriores e síndrome da cauda equina decorrente da compressão medular (DOIGE, 1987; KOESTNER et al., 1999). A leucose juvenil pode envolver articulações, costelas, mandíbula, coração e útero destacando assim a diversidade das manifestações da LE nesta apresentação (HAMIR; PERKINS; JONES, 1989; ESPINOSA, 1994; JACOBS et al., 1992; HENDRICK, 2002; HARBO et al., 2004). Os sinais clínicos mais freqüentes são a perda gradual de peso, depressão, fraqueza e linfonodomegalia, sendo que febre, edema e insuficiência cardíaca congestiva são alterações menos comuns (REBHUN, 1984; DIVERS et al., 1995). A doença pode ter um curso rápido para a morte. Estima-se que após o aparecimento das primeiras manifestações clínicas, o óbito pode ocorrer entre duas a oito semanas (ESPINOSA, 1994). Outros sinais menos específicos podem ser notados como edema, insuficiência cardíaca congestiva, que são observados conforme a região afetada (REBHUN, 1984; DIVERS et al., 1995). Na apresentação tímica da leucose esporádica, o linfoma manifesta-se no timo e regiões adjacentes (JONES; HUNT; KING, 2000). Os sinais clínicos mais comuns são produzidos, principalmente, pela pressão que a neoplasia faz quando se infiltra na cavidade torácica, com efeitos no sistema cardiovascular, como ingurgitamento da veia jugular e acentuado edema na região subcutânea torácica que pode se estender até região submandibular. Há possibilidade de ocorrer timpanismo discreto ou moderado, secundário à compressão da neoplasia que impede a eructação. O animal pode ainda apresentar, depressão, perda de peso, anorexia, podendo ter ou não o acometimento em linfonodos (DUNGWORTH; THEILEN; LENGYEL, 1964). A leucose esporádica tímica tem etiologia desconhecida, no entanto, a ocorrência desta forma em vários bezerros oriundos do mesmo touro, sugeriu uma possível associação hereditária (PARODI et al., 1989).
18 16 A forma cutânea apresenta-se como múltiplos nódulos na pele do pescoço, escápula, períneo e membros pélvicos. Os nódulos medem entre 2 e 3 cm de diâmetro, são salientes, firmes e frequentemente alopécicos e ulcerados. As lesões podem evoluir para escaras de coloração acinzentada com formação de crostas (OKADA et al., 1989). Outros sinais clínicos podem ser observados, como aumento de linfonodos superficiais e edema de subcutâneo (BARROS, 2007). As recidivas não são infrequentes e podem ocorrer entre um e dois anos, com reaparecimento das lesões de pele e envolvimento de linfonodos e outros órgãos como o que ocorre na apresentação multicêntrica (JACOBS et al., 1992; SMITH, 2006). Microscopicamente a neoplasia caracteriza-se como um linfoma epiteliotrópico de células T semelhante a mycosis fungoides humana (NASU et al., 1985; ZWAHLENA; TONTIS; SCHNEIDER, 1987). De uma forma geral os sinais clínicos da LE podem levar a diminuição na produção de leite, baixa fertilidade e redução no ganho de peso do animal acometido pelo linfoma (BURTON et al., 2010). A classificação histológica do linfoma na espécie humana e canina é de extrema importância para estabelecer o tratamento e prognóstico (MORENO; BRACARENSE, 2006). Existem várias classificações histológicas, sendo as mais utilizadas a Kiel modificado e a Working Formulation (National Cancer Institute). Microscopicamente o linfoma caracteriza-se como uma proliferação de linfócitos atípicos que de acordo com a Working Formulation pode ser classificado em difuso ou folicular. Em relação ao aspecto morfológico das células é graduado em baixo, intermediário e alto grau, sendo compostos por células com diferentes aspectos (Tabela 1).
19 17 Tabela 1 Classificação de linfomas pelo sistema Working Formulation (adaptado). Baixo Grau Grau Intermediário A- Difuso, pequenos linfócitos com leucemia linfocítica crônica D-Folicular, predomínio de células grandes Difuso, pequenos linfócitos-plasmocitóide Difuso, pequenos linfócitos-intermediário B- Folicular, predomínio de pequenas células clivadas E- Difuso, células pequenas e clivadas C-Folicular, misto, pequenas células clivadas e grandes células não clivadas F- Difuso, mista, células grandes e pequenas G- Difuso, células grandes e clivadas e não clivadas Alto Grau Miscelânea H- Imunoblastico. Plasmocitóide. Células claras. Células polimórficas L- Composição Mycosis fungoides Histiocitoma Plasmocitoma extra-medular I- Imunoblastico. Células enoveladas. Células não enoveladas J- Células pequenas e não clivadas Não Burkitt Burkitt Fonte: Vernau et. al. (1992). O Kiel modificado avalia a morfologia celular em centroblástico, centrocítico e imunoblástico e a classificação imunofenotípica em linfócitos T e B, sendo a graduação de malignidade determinada em dois padrões: alto e baixo grau (VALLI; GENTRY, 2007) (Tabela 2).
20 Tabela 2 Classificação e graduação dos linfomas de acordo com o esquema Kiel modificado. Células B Baixo Grau Células B Alto Grau Células T Baixo Grau Linfocítico Centroblástico Linfocítico Células T Alto Grau Células médias e grandes, pleomórficas Linfoplasmocitoide Imunoblástico Mycosis fungoides Imunoblástico Centrocítico Linfoblástico Linfoma de zona T Linfoblástico Pequenas células Grandes células Burkitt pleomórficas anaplásicas Grandes células anaplásicas Fonte: Stansfeld et al. (1988). 18 Em bovinos, um estudo com 1198 animais utilizou a classificação Working Formulation constatando que 89% dos linfomas eram de alto grau, com predomínio (65%) do tipo difuso de células grandes e clivadas. Os autores observaram que a ocorrência dos tipos de células diferiu significativamente entre os linfomas das formas enzoótica e esporádica. A forma clivada difusa de células grandes ocorreu em 38% dos casos de leucose enzoótica, enquanto que na leucose esporádica a ocorrência foi de 14%. Os índices mitóticos foram maiores nos linfomas enzoóticos do que nos esporádicos (VERNAU et al., 1992). Não foram encontrados na literatura outros relatos que classifiquem a leucose esporádica bovina segundo as classificações acima citadas, porém alguns relatos descrevem histologicamente a neoplasia. Existem algumas características morfológicas celulares que são comuns em alguns casos como predomínio de linfócitos neoplásicos grandes (DUNGWORTH; THEILEN; LENGYEL, 1964; BUNDZA et al., 1980; ZWAHLENA; TONTIS; SCHNEIDER, 1987; OKADA et al., 1989; DUBREUIL et al., 1998). Alguns trabalhos descrevem predomínio de núcleos clivados (DUNGWORTH; THEILEN; LENGYEL, 1964; DUBREUIL et al., 1998; NASIR, 2005). Não há um padrão quanto ao índice mitótico. A caracterização fenotípica dos linfócitos neoplásicos é de linfócitos T e B (ISHII; OKI, 1994; VERNAU; JACOBS; VALLI, Estudos demonstraram que os linfócitos B e T neoplásicos expressam uma mutação na proteína c-myc que está associada à regulação celular (ASAHINA et al., 1996; SHINAGAWA et al., 1997). Pouco se sabe sobre o conjunto de manifestações que podem preceder ou acompanhar a LEB ou LE (JACOBS; MESSICK; VALLI, 2002). Dentre as alterações
21 19 descritas, relata-se o aumento na captação e a utilização da glicose, resultando em excesso de produção de lactato (ELFENBEIN et al., 2008). Além do aumento da glicólise nas células neoplásicas, a disfunção hepática tem sido uma das causas da hiperlactemia, pois o principal local de metabolismo do lactato é no fígado, mas pode ocorrer em outros tecidos como músculo esquelético e rim. O lactato é convertido em piruvato para entrar no ciclo de Krebs, no fígado onde será transformado em glicose e utilizado em tecidos periféricos. A hipoglicemia e a hiperlactemia se estabelecem desta forma como uma síndrome paraneoplásica como a que ocorre em humanos (ELFENBEIN et al., 2008). Existem poucos estudos sobre a leucose esporádica bovina, sendo que a literatura refere-se em quase a sua totalidade a relatos de casos. Estudos enfocando aspectos epidemiológicos, clínicos e patológicos são necessários para o melhor entendimento desta neoplasia.
22 20 REFERÊNCIAS ASAHINA, M.; ISHIGURO, N.; WU, D.; GORYO, M.; DAVIS, W. C; OKADA, K. The proto oncogenese c-myb is expressed in sporadic bovine lymphoma, but not in enzootic bovine leukosis. Journal of Veterinary Medical Science, Tokyo, v. 58, n.12, p , BARROS, C. S. L. Leucose bovina. In: RIET CORREIA, F.; SCHILD, A. L.; LEOS, R. A. A.; ORGES, J. R. J. Doenças de ruminantes e eqüídeos. Pelotas: Varela, p BRAGA, M. M.; LAAN, V. W. C. Leucose enzoótica bovina. In: RIET CORREIA, F.; SCHILD, A. L.; LEOS, R. A. A.; ORGES, J. R. J. Doenças de ruminantes e equídeos. Pelotas: Varela, 2006, p BUEHRING, G. C.; KRAMER, P. M.; SCHULTZ, R. D. Evidence for bovine leukemia virus in mammary epithelial cells of infected cows. Laboratory Investigations, Berkeley, v. 71, n. 3, p , BUNDZA, A.; GREIG, A.S.; CHANDER, S.; DUKES, T.W. Sporadic bovine leukosis: a description of eight calves received at animal diseases research institute from Canadian Journal of Veterinary Research, Ottawa, v.21, n. 10, p , BURTON, A. J.; NYDAM, D. V.; LONG, E. D.; DIVERS, Y. J. Signalment and clinical complaints initiating hospital admission, methods of diagnostic, and pathological findings associated with bovine lymphosarcoma (112 cases). Journal of Veterinary Internal Medicine, Lawrence, n. 24, p , CARVALHO, L.; BENESI, J.; JUNIOR, B. H. E.; BIRGEL, H. E. Prevalência de anticorpos séricos anti-vírus da leucose dos bovinos em animais da raça Holandesa preta e branca e Zebuínos da raça Nelore criados no pólo regional de Londrina, Estado do Paraná. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v.17, n. 1, p , DIVERS, J. T.; JAMES, N. C.; FINLEY, M.; DELANEY, M. Sporadic multicentric lymphosarcoma in a three-year-old bull. Journal of Veterinary Diagnostic Investigation, Columbia, v.7, p , DOIGE, C. E. Bone and bone marrow necrosis associated with the calf form of sporadic bovine leukosis. Veterinary Pathology, Washington, v. 24, n. 2, p. 186, DOMÉNECH, A; GOYACHE, J; LLAMES, L; JESÚS PAYÁ, M; SUÁREZ, G; GÓMEZ- LUCÍA, E. In vitro infection of cells of the monocytic/macrophage lineage with bovine leukaemia virus. Journal of Veterinary Diagnostic Investigation, Columbia, v. 81, pt.1 p , DUBREUIL, P; LANEVSCHI,A; PERRONE,M; DESNOYERS,M. Atypical sporadic lymphosarcoma in a 7-month-old Holstein heifer. Canadian Journal of Veterinary Research, Ottawa, v. 39, n. 7, p , DUNGWORTH, D. L.; THEILEN, G. H.; LENGYEL, J. Bovine lymphosarcoma in California II: the thymic form. Veterinary Pathology, Washington, v. 1, p. 323, 1964.
DOENÇAS LINFÁTICAS NOS GRANDES ANIMAIS. Prof. Adjunto III Dr. Percilio Brasil dos Passos perciliobrasil@hotmail.com
DOENÇAS LINFÁTICAS NOS GRANDES ANIMAIS Prof. Adjunto III Dr. Percilio Brasil dos Passos perciliobrasil@hotmail.com DISTÚRBIOS LINFOPROLIFERATIVOS E MIELOPROLIFERATIVOS Prof. Adjunto III Dr. Percilio Brasil
Leia maisPUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Neoplasias de glândulas perianais em cães
PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Neoplasias de glândulas perianais em cães Ciro José Sousa de Carvalho 1, Sâmmya Roberta Barbosa 2, Francisco Assis Lima Costa 3, Silvana Maria Medeiros
Leia maisLinfomas. Claudia witzel
Linfomas Claudia witzel Pode ser definido como um grupo de diversas doenças neoplásicas : Do sistema linfático Sistema linfóide Que tem origem da proliferação de linfócitos B ou T em qualquer um de seus
Leia maisClassificação Histológica e Imunoistoquímica em Três Casos de Linfoma Canino
Revista Eletrônica Novo Enfoque, ano 2010, v. 09, n. 09, p. 32 47 Classificação Histológica e Imunoistoquímica em Três Casos de Linfoma Canino Aline Alvarenga da Rocha¹, Sara Maria de Carvalho e Suzano²,
Leia maisLEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA EM CÃO RELATO DE CASO
LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA EM CÃO RELATO DE CASO LUCIANE CAMILA HISCHING 1, FABIOLA DALMOLIN 2, JOELMA LUCIOLI 3, THIAGO NEVES BATISTA 3, JOSÉ EDUARDO BASILIO DE OLIVEIRA GNEIDING 3. 1 Discente Medicina
Leia maisIntoxicação por Ramaria flavo-brunnescens em bovinos.
Intoxicação por Ramaria flavo-brunnescens em bovinos. Doenças de bovinos Laboratório de Patologia Veterinária, Departamento de Patologia, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil. http://www.ufsm.br/lpv
Leia maisESTUDO RETROSPECTIVO DAS NEOPLASIAS CANINAS DIAGNOSTICADAS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NO PERÍODO DE 2009 A 2010
1 ESTUDO RETROSPECTIVO DAS NEOPLASIAS CANINAS DIAGNOSTICADAS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NO PERÍODO DE 2009 A 2010 CAIO FERNANDO GIMENEZ 1, TATIANE MORENO FERRARIAS 1, EDUARDO FERNANDES BONDAN 1 1 Universidade
Leia maisESTUDO RETROSPECTIVO DOS TUMORES MAMÁRIOS EM CANINOS E FELINOS ATENDIDOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA FAMED ENTRE 2003 A 2007.
REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA - ISSN 1679-7353 PUBLICAÇÃO CI ENTÍFICA DA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA DE GARÇA/FAMED ANO IV, NÚMERO, 08, JANEIRO DE 2007. PERIODICIDADE:
Leia maisMateriais e Métodos. 3. MATERIAL E MÉTODOS 3.1. Casuística
3. MATERIAL E MÉTODOS 3.1. Casuística Foram selecionadas dos arquivos da Seção de Anatomia Patológica do Instituto Lauro de Souza Lima, pertencente à Coordenadoria dos Institutos de Pesquisa da Secretaria
Leia maisLINFOMA DE GRANDES CÉLULAS NÃO CLIVADAS - RELATO DE CASO LARGE CELL LYMPHOMA NONCLEAVED CASE REPORT
LINFOMA DE GRANDES CÉLULAS NÃO CLIVADAS - RELATO DE CASO LARGE CELL LYMPHOMA NONCLEAVED CASE REPORT FERREIRA, Letícia Lemos Acadêmica do curso de Medicina Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS DE PALOTINA HOSPITAL VETERINÁRIO RELATÓRIO DE EXAME NECROSCÓPICO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS DE PALOTINA HOSPITAL VETERINÁRIO RELATÓRIO DE EXAME NECROSCÓPICO Identificação do animal Nome/número RG do HV Espécie: Raça: Idade: Sexo: Peso: Cor: Data e hora do
Leia mais42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de 2015 - Curitiba - PR 1
1 HIPERPLASIA MAMÁRIA FELINA: CASOS ATENDIDOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO DE UBERABA DE 2005 A 1015 DEBORAH VIEIRA DE SOUSA ROSIM 1, ENDRIGO GABELLINI LEONEL ALVES 1, IAN MARTIN 1 ; LARYSSA COSTA REZENDE 1
Leia maisRejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes
Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Mecanismos da rejeição de transplantes Envolve várias reações de hipersensibilidade, tanto humoral quanto celular Habilidade cirúrgica dominada para vários
Leia maisCARCINOMA MAMÁRIO COM METÁSTASE PULMONAR EM FELINO RELATO DE CASO
CARCINOMA MAMÁRIO COM METÁSTASE PULMONAR EM FELINO RELATO DE CASO HOFFMANN, Martina L. 1 ; MARTINS, Danieli B. 2 ; FETT, Rochana R. 3 Palavras-chave: Carcinoma. Felino. Quimioterápico. Introdução O tumor
Leia mais42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de 2015 - Curitiba - PR 1
1 ESTUDO RETROSPECTIVO DE NEOPLASIAS DE PELE EM CÃES, NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM-PA, NO PERÍODO DE 2013 A 2014. RENZO BRITO LOBATO¹, ADRIANA MACIEL DE CASTRO CARDOSO¹, BRENO COSTA DE MACEDO¹, KARINA
Leia maisDIAGNÓSTICO DE DERMATOPATIAS EM EQUINOS ATRAVÉS DO MÉTODO DE TRICOGRAMA
1 DIAGNÓSTICO DE DERMATOPATIAS EM EQUINOS ATRAVÉS DO MÉTODO DE TRICOGRAMA Victor Fernando Santana LIMA 1 ; Gabriela da Cruz PIEDADE 2 ; Taynar Lima BEZERRA 2 ; Anderson de Jesus SANTOS 2 ; Luana Regina
Leia maisClassificação de 86 casos de linfoma em bovinos de acordo com a Working Formulation (WF) of Non-Hodgkin s Lymphomas for Clinical Usage
Classificação de 86 casos de linfoma em bovinos de acordo com a Working Formulation (WF) of Non-Hodgkin s Lymphomas for Clinical Usage e a Revised European-American Classification of Lymphoid Neoplasms
Leia maisTÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA
TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA Augusto Schneider Carlos Castilho de Barros Faculdade de Nutrição Universidade Federal de Pelotas TÉCNICAS Citologia Histologia Imunohistoquímica Citometria Biologia molecular
Leia maisCOMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA.
COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA. CITOLOGIA CLÍNICA O exame citológico é uma das grandes ferramentas para auxiliar o médico veterinário no diagnóstico, prognóstico e na tomada de
Leia maisPatologia Geral AIDS
Patologia Geral AIDS Carlos Castilho de Barros Augusto Schneider http://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/ SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS ou SIDA) Doença causada pela infecção com o vírus
Leia maisInformação pode ser o melhor remédio. Hepatite
Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se
Leia maisPadrões hematológicos de vacas leiteiras no período de transição
1 Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec Padrões hematológicos de vacas leiteiras no período de transição João Paulo Meirelles Graduando em Medicina Veterinária Samanta
Leia maisLEVANTAMENTO DOS DADOS DOS ATENDIMENTOS ULTRASSONOGRÁFICOS DO SERVIÇO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DO HV/EVZ/UFG
LEVANTAMENTO DOS DADOS DOS ATENDIMENTOS ULTRASSONOGRÁFICOS DO SERVIÇO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DO HV/EVZ/UFG BRAGATO, Nathália. 1 ; PÁDUA, Fernanda Maria Ozelim de 1 ; COSTA, Ana Paula Araújo.; SILVA,
Leia maisCISTOS DA RETE OVARII EM CADELAS E GATAS SUBMETIDAS A CASTRAÇÃO ELETIVA CYSTS OF RETE OVARII IN DOGS AND CATS UNDERGOING ELECTIVE CASTRATION
1 CISTOS DA RETE OVARII EM CADELAS E GATAS SUBMETIDAS A CASTRAÇÃO ELETIVA CYSTS OF RETE OVARII IN DOGS AND CATS UNDERGOING ELECTIVE CASTRATION LUCIEN ROBERTA VALENTE MIRANDA DE AGUIRRA, RENZO BRITO LOBATO,
Leia maisINTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida
INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida DEFINIÇÃO: Pathos: doença Logos: estudo Estudo das alterações estruturais, bioquímicas e funcionais nas células, tecidos e órgãos visando explicar os mecanismos
Leia mais04/06/2012 INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX. Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX
INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX 1 RADIOGRAFIAS AS RADIOGRAFIAS APRESENTAM 4 DENSIDADES BÁSICAS: AR: traquéia, pulmões,
Leia maisAutópsia-Carcinoma de Reto
Autópsia-Carcinoma de Reto RESULTADO DE EXAME ANATOMOPATOLÓGICO N.º PG 163 NOME: PCQ RESID.: CIDADE: São Paulo - SP FONE: ( ) SEXO M IDADE 31 COR P PROFISSÃO: PEDIDO pelo Dr Clínica Cirúrgica TEL. ( )
Leia maisFIBROLEIOMIOMA EM UMA CADELA DA RAÇA PASTOR ALEMÃO - RELATO DE CASO FIBROLEIOMYOMAS IN ONE BITCH OF GERMAN SHEPHERD BREED CASE REPORT
1 FIBROLEIOMIOMA EM UMA CADELA DA RAÇA PASTOR ALEMÃO - RELATO DE CASO FIBROLEIOMYOMAS IN ONE BITCH OF GERMAN SHEPHERD BREED CASE REPORT ¹JÉSSICA DO ROCIO RIBAS MACHADO, ¹KELLI CRISTINA GRACIANO, ¹CAROLINA
Leia maisASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS, CLÍNICOS, ANATOMOPATOLÓGICOS E IMUNO- HISTOQUÍMICOS DO LINFOMA EM BOVINOS (1965-2014)
0 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS, CLÍNICOS, ANATOMOPATOLÓGICOS E IMUNO- HISTOQUÍMICOS DO LINFOMA
Leia maisUNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAI CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE MEDICINA - BACHARELADO
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAI CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE MEDICINA - BACHARELADO EMENTAS DISCIPLINAS MATRIZ 3 1º AO 3º PERÍODO 1 º Período C.H. Teórica: 90 C.H. Prática: 90 C.H. Total: 180 Créditos: 10
Leia maisABORDAGEM E DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PROBLEMAS NA COLUNA VERTEBRAL E MEDULA ESPINHAL
ABORDAGEM E DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PROBLEMAS NA COLUNA VERTEBRAL E MEDULA ESPINHAL Ronaldo Casimiro da Costa, MV, MSc, PhD Diplomado ACVIM Neurologia College of Veterinary Medicine The Ohio State University,
Leia maisTUMORES GIGANTES DE OVÁRIO
TUMORES GIGANTES DE OVÁRIO Os autores apresentam três casos de Tumores Gigantes de Ovário, sendo um com alto grau de malignidade (Linfoma do tipo Burkitt), dois benignos (Cisto Seroso e Teratoma), porém
Leia maisDERMATOFITOSE POR MICROSPORUM GYPSEUM EM FELINO: RELATO DE CASO FELINE DERMATOPHYTOSIS BY MICROSPORUM GYPSEUM: CASE REPORT
DERMATOFITOSE POR MICROSPORUM GYPSEUM EM FELINO: RELATO DE CASO FELINE DERMATOPHYTOSIS BY MICROSPORUM GYPSEUM: CASE REPORT BALDINI, M.C. 1 ; MOREIRA, K.C. 2 ; FERRARIAS, T.M. 3 ; ROSSI, F.Z. 4 ; BENTUBO,
Leia maisEPM Mieloencefalite Protozoária Equina (Bambeira)
Apoio: Escrito por: Faculdade de Medicina Veterinária Universidade Anhembi Morumbi. São Paulo Maio/2013 Sumário Resumo... 3 Introdução... 3 Etiologia... 3 Epidemiologia... 5 Sinais clínicos... 5 Diagnóstico...
Leia maisCAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS.
Laura S. W ard CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Nódulos da Tiróide e o Carcinoma Medular Nódulos da tiróide são um
Leia maisCOMPARAÇÃO DAS ESTIMATIVAS DE CÂNCER SNC NAS REGIÕES DO BRASIL. Av. Prof. Luís Freire, 1000, Recife/PE, 50740-540, 2
X Congreso Regional Latinoamericano IRPA de Protección y Seguridad Radiológica Radioprotección: Nuevos Desafíos para un Mundo en Evolución Buenos Aires, 12 al 17 de abril, 2015 SOCIEDAD ARGENTINA DE RADIOPROTECCIÓN
Leia maisMetástase Cutânea de Carcinoma de Células Claras Renais: Relato de Caso Aichinger, L.A. 1, Kool, R. 1, Mauro, F.H.O. 1, Preti, V.
Metástase Cutânea de Carcinoma de Células Claras Renais: Relato de Caso Aichinger, L.A. 1, Kool, R. 1, Mauro, F.H.O. 1, Preti, V. 1 1 Hospital Erasto Gaertner, Curitiba, Paraná. Introdução e Objetivo O
Leia maisSISTEMA NERVOSO. Professora: Daniela Carrogi Vianna
SISTEMA NERVOSO Professora: Daniela Carrogi Vianna SISTEMA NERVOSO O sistema Nervoso é um todo. Sua divisão em partes tem um significado exclusivamente didático, pois as várias partes estão intimamente
Leia maisEDITAL Nº 01/COREMU/UFRA/2016 ANEXO III ROTEIRO DA PROVA PRÁTICA ESPECÍFICA POR ÁREA
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM ÁREA PROFISSIONAL DE SAÚDE EM MEDICINA VETERINÁRIA EDITAL Nº 01/COREMU/UFRA/2016
Leia maisREVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA ISSN: 1679-7353. Ano IX Número 17 Julho de 2011 Periódicos Semestral
CARACTERÍSTICAS DA INTOXICAÇÃO POR RAMARIA FLAVO-RUNNESCENS NO RIO GRANDE DO SUL REVISÃO CHARACTERISTICS OF POISONING BY RAMARIA FLAVO-BRUNNESCENS IN RIO GRANDE DO SUL -REWIEW CAMPOS,Felipe Lopes Médico
Leia maisIntoxicação crônica por Pteridium aquilinum em bovinos
Intoxicação crônica por Pteridium aquilinum em bovinos Doenças de bovinos Laboratório de Patologia Veterinária, Departamento de Patologia, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil.
Leia maisO MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve:
PORTARIA Nº 486, DE 16 DE MAIO DE 2.000 O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve: Art. 1º - Expedir a edição revisada e atualizada das orientações e critérios relativos
Leia maisTUMOR VENÉREO TRANSMISSÍVEL (TVT) - REVISÃO DE LITERATURA TRANSMISSIBLE VENERAL TUMOR (TVT) REVIEW
TUMOR VENÉREO TRANSMISSÍVEL (TVT) - REVISÃO DE LITERATURA TRANSMISSIBLE VENERAL TUMOR (TVT) REVIEW SANTOS, Mariana Soares Pereira dos Acadêmica do curso de Medicina Veterinária da Faculdade de Medicina
Leia maisAcesse as lâminas digitalizadas dos casos do fórum de lâminas no site: patologiadigital.no-ip.org/casecenter User: patologiaveterinaria Senha: 12345
Acesse as lâminas digitalizadas dos casos do fórum de lâminas no site: patologiadigital.no-ip.org/casecenter User: patologiaveterinaria Senha: 12345 #Caso 1 1. Identificação do animal: ovino, fêmea, dois
Leia maisHumberto Brito R3 CCP
Humberto Brito R3 CCP ABSTRACT INTRODUÇÃO Nódulos tireoideanos são achados comuns e raramente são malignos(5-15%) Nódulos 1cm geralmente exigem investigação A principal ferramenta é a citologia (PAAF)
Leia maisIntoxicação por Baccharis coridifolia em bovinos
Intoxicação por Baccharis coridifolia em bovinos Doenças de bovinos Laboratório de Patologia Veterinária, Departamento de Patologia, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil. http://www.ufsm.br/lpv
Leia maisAbordagem diagnóstica a casos oncológicos em Répteis. Filipe Martinho, DVM
Abordagem diagnóstica a casos oncológicos em Répteis Filipe Martinho, DVM III Congresso OMV - Novembro 2012 Oncologia e Répteis Aparentemente casos oncológicos são raros; Em colecções zoológicas até 23%
Leia maisReunião de casos clínicos
Reunião de casos clínicos RM Dr Ênio Tadashi Setogutti Dr Gustavo Jardim Dalle Grave Março 2013 CASO CLINICO - 1 Paciente sexo feminino, 52 anos, HIV +, com dor intensa em região lombar, dificuldade para
Leia maisÁrea de concentração: CLÍNICA MÉDICA DE PEQUENOS ANIMAIS
Área de concentração: CLÍNICA MÉDICA DE PEQUENOS ANIMAIS 1. Terapêutica Clínica Geral: a. Equilíbrio ácido-básico e hidro-eletrolítico. b. Fluidoterapia. c. Terapêutica hematológica (transfusões). d. Utilização
Leia maisInforme Epidemiológico CHIKUNGUNYA N O 03 Atualizado em 24-11-2014, às 11h.
Informe Epidemiológico CHIKUNGUNYA N O 03 Atualizado em 24-11-2014, às 11h. Vigilância Epidemiológica de Febre Chikungunya No Brasil, a febre chikungunya é uma doença de notificação compulsória e imediata,
Leia maisServiço de Diagnóstico por Imagem serviço de ultrassonografia e radiologia
TÍTULO Serviço de Diagnóstico por Imagem serviço de ultrassonografia e radiologia AUTORES NUNES, H.R. 1 ; BRAGATO, N. 2 ; PÁDUA, F.M.O².; BORGES, N.C.³. PALAVRAS-CHAVE Diagnóstico por imagem, exame complementar,
Leia maisPerguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias
Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?
Leia maisJornal de Piracicaba, Piracicaba/SP, em 4 de Junho de 1993, página 22. Animais de companhia: O verme do coração do cão
Jornal de Piracicaba, Piracicaba/SP, em 4 de Junho de 1993, página 22 Animais de companhia: O verme do coração do cão Quando se fala em vermes, as primeiras imagens que vêm à mente das pessoas são: "lombrigas"
Leia maisActualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações
Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações 1. Introdução A evolução da epidemia causada pelo vírus da gripe pandémica (H1N1) 2009 implica que as medidas sejam adaptadas
Leia maisAspectos Clínicos da Hemobartolenose Felina
GEAC UFV Grupo de Estudos de Animais de Companhia Aspectos Clínicos da Hemobartolenose Felina Cecilia Sartori Zarif, Graduanda do 9 período de Medicina Veterinária da UFV Etiologia Anemia Infecciosa Felina
Leia mais17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br
Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br São doenças causadas pela proliferação descontrolada de células hematológicas malignas ou incapacidade da medula
Leia maisLinfomas gastrointestinais
Linfomas gastrointestinais Louise Gracielle de Melo e Costa R3 do Serviço de Patologia SAPC/HU-UFJF Introdução Linfomas extranodais: a maioria é de TGI. Ainda assim, linfomas primários gastrointestinais
Leia mais7º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax
7º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Legenda da Imagem 1: Radiografia de tórax em incidência póstero-anterior Legenda da Imagem 2: Radiografia de tórax em perfil Enunciado: Homem de 38 anos, natural
Leia maisTÍTULO: UTILIZAÇÃO DA MAMOGRAFIA PARA O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA MASCULINO
TÍTULO: UTILIZAÇÃO DA MAMOGRAFIA PARA O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA MASCULINO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE
Leia maisInfermun em parvovirose canina
em parvovirose canina Redução do tempo de recuperação em cães infectados por Parvovirus e tratados com Departamento I+D. Laboratórios Calier, S.A. INTRODUÇÃO: A Parvovirose é uma das enfermidades entéricas
Leia maisLeucemias e Linfomas LEUCEMIAS
23 Leucemias e Linfomas LEUCEMIAS A leucemia representa um grupo de neoplasias malignas derivadas das células hematopoiéticas. Esta doença inicia sempre na medula-óssea, local onde as células sangüíneas
Leia maisHemangioma capilar congênito em um bezerro Girolando 1. Trabalho de estágio extracurricular do primeiro autor com orientação do último autor.
PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Hemangioma capilar congênito em um bezerro Girolando 1 João Gustavo Pessotto Guimarães 2, Freddi Bardela Souza 3, Vitor Hugo Mion Petrillo 2, Andreza
Leia maisColaboradores Acadêmicos Selene Círio Leite Diego Lunelli Marcelle Círio Leite
3267-4303 Orientações para Colheita e Remessa de Material para Exames Laboratoriais VOLUME 1 Histopatologia Citologia Necropsia www.petimagem.com PET IMAGEM - Diagnósticos Veterinários foi criado em abril
Leia maisENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883
ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883 Renata Loretti Ribeiro 2 Introdução O câncer representa uma causa importante de morbidez e mortalidade, gerador de efeitos que
Leia maisGradação Histológica de tumores
Gradação Histológica de tumores A gradação histológica é uma avaliação morfológica da diferenciação celular de cada tumor. Baseada geralmente em 03-04 níveis de acordo com o tecido específico do tumor.
Leia maisPLANO DE ENSINO Unidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA) / EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL / UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA (UFRA).
PLANO DE ENSINO Unidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA) / EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL / UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA (UFRA). Curso: MESTRADO EM CIÊNCIA ANIMAL ( ) ESPECIALIZAÇÃO ( x ) MESTRADO
Leia maisIX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais. Tuberculose. Sumário. Patogenia da TB
IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais Tuberculose Marcus B. Conde marcusconde@hucff.ufrj.br marcusconde@fmpfase.edu.br Sumário Patogenia da TB Formas clínicas da TB miliar da TB miliar
Leia maisTRATO RESPIRATÓRIO. Prof a Dr a Naida Cristina Borges
TRATO RESPIRATÓRIO Prof a Dr a Naida Cristina Borges Trato respiratório Trato respiratório ANTERIOR TÓRAX Sinais clínicos!!! Diagnóstico Trato Respiratório Anterior Trato Respiratório Anterior Caracterização
Leia mais12º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Coluna
12º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Coluna Enunciado Paciente do sexo feminino, 34 anos, G1P1A0, hígida, está no terceiro mês pós-parto vaginal sob analgesia peridural, que transcorreu sem intercorrências.
Leia maisDegeneração Gordurosa (esteatose, lipidose):
DEGENERAÇÃO: São alterações celulares, geralmente reversíveis quando o estímulo cessa, e que podem ou não evoluir para a morte celular. O citoplasma apresenta-se lesionado, com acúmulo de substâncias exógenas
Leia mais42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de 2015 - Curitiba - PR 1
1 FREQUÊNCIA DE HEMOPARASITOSES EM CÃES NA REGIÃO SUL FLUMINENSE RJ PEDRO HENRIQUE EVANGELISTA GUEDES 1, ANA PAULA MARTINEZ DE ABREU 2, THIAGO LUIZ PEREIRA MARQUES 2, PATRÍCIA DA COSTA 1 1 Alunos de curso
Leia maisPrimeira Lei de Mendel e Heredograma
Primeira Lei de Mendel e Heredograma 1. (UFC-2006) Leia o texto a seguir. A Doença de Alzheimer (D.A.) (...) é uma afecção neurodegenerativa progressiva e irreversível, que acarreta perda de memória e
Leia maisANÁLISE COMPARATIVA DOS GRAUS HISTOLÓGICOS ENTRE TUMOR PRIMÁRIO E METÁSTASE AXILAR EM CASOS DE CÂNCER DE MAMA
ANÁLISE COMPARATIVA DOS GRAUS HISTOLÓGICOS ENTRE TUMOR PRIMÁRIO E METÁSTASE AXILAR EM CASOS DE CÂNCER DE MAMA Pinheiro, A.C ¹, Aquino, R. G. F. ¹, Pinheiro, L.G.P. ¹, Oliveira, A. L. de S. ¹, Feitosa,
Leia maisANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto
ANATOMIA HUMANA Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Tecido Nervoso Compreende basicamente dois tipos celulares Neurônios unidade estrutural e funcional
Leia maisEXERCÍCIO E DIABETES
EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,
Leia maisPatologia do sistema linfóide
Patologia do sistema linfóide timo Timo - ruminantes e suínos: lobo cervical e torácico. Lobo cervical é largo e estende-se ao longo da traquéia cervical - felinos e equinos: lobo cervical pequeno - caninos:
Leia maisTUMORES CEREBRAIS. Maria da Conceição Muniz Ribeiro
TUMORES CEREBRAIS Maria da Conceição Muniz Ribeiro Tumor Cerebral é uma lesão localizada que ocupa o espaço intracerebral e tende a acusar um aumento de PIC. Em adulto, a maior parte dos tumores se origina
Leia maisHISTÓRIA NATURAL DOS TIPOS RAROS DE CÂNCER DE MAMA
HISTÓRIA NATURAL DOS TIPOS RAROS DE CÂNCER DE MAMA Carcinomas Profª. Dra. Maria do Carmo Assunção Carcinoma tipo basal Grau 3 CK14 & CK5 = Positivo P63 pode ser positivo (mioepitelial) Triplo negativo
Leia maisRelato de caso: Hiperestrogenismo em cão decorrente de sertolioma
PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Relato de caso: Hiperestrogenismo em cão decorrente de sertolioma Amanda Furjan Rial 1 ; Scharla Walesca 1 ; Vanessa Satie Yamanaka 1 ; Lilian Helena
Leia maisRegistro Hospitalar de Câncer de São Paulo:
Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Análise dos dados e indicadores de qualidade 1. Análise dos dados (jan ( janeiro eiro/2000 a setembro/201 /2015) Apresenta-se aqui uma visão global sobre a base
Leia maisAVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA EM CÃES PORTADORES DE LINFOMA.
79 AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA EM CÃES PORTADORES DE LINFOMA. Osimar de Carvalho Sanches, Rogério Giuffrida, Liliane Giroto Pereira, Paula Keiko Anadão Tokawa, Vanessa Cristina Pereira Medicina Veterinária
Leia maisTorezani1, E.; Baptistotte1, C.; Coelho1, B. B.; Santos2, M.R.D.; Bussotti2, U.G.; Fadini2, L.S.; Thomé1, J.C.A.; Almeida1, A.P.
ABUNDÂNCIA, TAMANHO E CONDIÇÃO CORPORAL EM CHELONIA MYDAS (LINNAEUS 1758) NA ÁREA DO EFLUENTE DA CST (COMPANHIA SIDERÚRGICA DE TUBARÃO), ESPÍRITO SANTO BRASIL, 2000-2004. Torezani1, E.; Baptistotte1, C.;
Leia maisEstudoDirigido Exercícios de Fixação Doenças Vasculares TCE Hipertensão Intracraniana Hidrocefalia Meningite
EstudoDirigido Exercícios de Fixação Doenças Vasculares TCE Hipertensão Intracraniana Hidrocefalia Meningite SOMENTE SERÃO ACEITOS OS ESTUDOS DIRIGIDOS COMPLETOS, MANUSCRITOS, NA DATA DA PROVA TERÁ O VALOR
Leia maisDisplasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar
Displasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar A displasia coxofemoral (DCF) canina é uma doença ortopédica caracterizada pelo desenvolvimento inadequado da articulação coxofemoral.
Leia maisPapilomavírus Humano HPV
Papilomavírus Humano HPV -BIOLOGIA- Alunos: André Aroeira, Antonio Lopes, Carlos Eduardo Rozário, João Marcos Fagundes, João Paulo Sobral e Hélio Gastão Prof.: Fragoso 1º Ano E.M. T. 13 Agente Causador
Leia maisRESPOSTA RÁPIDA 87/2014 VITALUX na Degeneração Macular Relacionada com a Idade (DMRI) forma atrófica
RESPOSTA RÁPIDA 87/2014 VITALUX na Degeneração Macular Relacionada com a Idade (DMRI) forma atrófica SOLICITANTE Dra. Denise Canêdo Pinto Juíza de Direito da Segunda Vara Cível da Comarca de Ponte Nova
Leia maisCâncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho
Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem
Leia maisFERTILIDADE DE CAPRINOS MOCHOS. Prof. Adelmo Ferreira de Santana Caprinocultura e Ovinocultura
FERTILIDADE DE CAPRINOS MOCHOS Prof. Adelmo Ferreira de Santana Caprinocultura e Ovinocultura E-mail afs@ufba.br Departamento de Produção Animal Escola de Medicina Veterinária Universidade Federal da Bahia
Leia maisRESUMO - ARTIGO ORIGINAL - 42º CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERINÁRIA
1 RESUMO - ARTIGO ORIGINAL - 42º CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERINÁRIA FREQUÊNCIA DE ARRITMIAS E ANÁLISE DE VARIABILIDADE DE FREQUÊNCIA CARDÍACA EM CÃES COM EHRLIQUIOSE MONOCÍTICA CRÔNICA FREQUENCY
Leia maisComo controlar a mastite por Prototheca spp.?
novembro 2013 QUALIDADE DO LEITE marcos veiga dos santos Professor Associado Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP www.marcosveiga.net O diagnóstico da mastite causada por Prototheca spp.
Leia maisREVISTA CIENTÍFICA ELETÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA ISSN: 1679 7353. Ano VI Número 10 Janeiro de 2008 Periódicos Semestral
OSTEODISTROFIA FIBROSA EM EQUINOS DECORRENTE DA DEFICIENCIA NUTRICIONAL DE CALCIO E FOSFORO RELATO DE CASO FURIAN, Mariana PAES, Camila A. MENEGHETTI, Monique M. PARRA, Bruno C. AMARAL, Getulio A. Alunos
Leia maisDIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015
01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode
Leia maisAfecções Ósseas. Faculdade de Medicina Veterinária Diagnóstico por Imagens. Profª Anna Paula Balesdent Prof. Rodrigo Cruz
Afecções Ósseas Faculdade de Medicina Veterinária Diagnóstico por Imagens Profª Anna Paula Balesdent Prof. Rodrigo Cruz Definição estados patológicos que se manifestam sobre o esqueleto apendicular e axial
Leia mais13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1
13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE
Leia maisRASTREIO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS
RASTREIO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS Maria José de Camargo IFF / FIOCRUZ CERVIX www.cervixcolposcopia.com.br Gestantes Pós-menopausa Histerectomizadas Imunossuprimidas Adolescentes Mulheres sem história de
Leia maisO que é câncer de mama?
Câncer de Mama O que é câncer de mama? O câncer de mama é a doença em que as células normais da mama começam a se modificar, multiplicando-se sem controle e deixando de morrer, formando uma massa de células
Leia maisMELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO COMPLICAÇÕES EM ESVAZIAMENTO CERVICAL UBIRANEI O. SILVA INTRODUÇÃO Incidência melanoma cutâneo: 10% a 25% Comportamento
Leia mais